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Porto União e União da Vitória- Pág 55

As notícias locais de Porto União e União da Vitória.

Política, economia, novidades, enfim, as principais notícias que envolvem as duas cidades. Apesar de estarem em estados diferentes, formam um grande núcleo populacional com quase 100 mil habitantes.

Porto União terá parques eólicos

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O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) emitiu a Licença Ambiental Prévia (LAP) do Complexo Eólico Calmon, com investimentos estimados em aproximadamente R$ 1 bilhão. O empreendimento é projetado para instalação nos municípios catarinenses de Calmon, Caçador, Timbó Grande e Porto União, sendo composto por 11 parques eólicos. 

De responsabilidade da empresa Eólicas de Calmon LTDA, a implantação do Complexo pretende concentrar vários aerogeradores destinados à transformação de energia eólica em energia elétrica. O empreendimento deve gerar quase dois mil empregos diretos e indiretos na fase de instalação e 146 empregos fixos na etapa de operação.

O Complexo Eólico de Calmon foi projetado com área total de aproximadamente 9,6 mil hectares e potência total de 256,5 MW com 95 aerogeradores de 2,7 MW cada. A localização das instalações dos aerogeradores foi definida de forma preliminar, considerando os dados de vento, topografia do terreno, dados meteorológicos, rugosidade do terreno e a curva de potência. O modelo e o posicionamento definitivo dos aerogeradores serão estabelecidos no Projeto Executivo do empreendimento, a ser elaborado na fase de instalação.

A LAP é a primeira de três licenças ambientais (Prévia, de Instalação e de Operação) que são necessárias para o início do funcionamento do empreendimento. O tempo estimado para a instalação do Complexo Eólico de Calmon é de 34 meses. A reportagem entrou em contato com a empresa e com o Ima para mais informações sobre o projeto, mas obteve reposta até o fechamento desta edição.

A empresa que fará o projeto é RDS Energias Renováveis Ltda, uma desenvolvedora de projetos de energia, cujo objetivo fundamental é produzir energia proveniente das fontes renováveis. A RDS posicionando-a de forma estratégica para a captação de novos potenciais renováveis desde a fase “zero” (greenfield). A especialidades da RDS é energia eólica.

A RDS Energia é um dos mais importantes players no setor eólico nacional, sobretudo no sul do país. A empresa quer procura desenvolvimento de projetos de energia eólica no Sul do Brasil e agregar experiência na construção e operação de usinas geradoras de energia eólica e solar.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o Brasil tem um potencial de geração de energia eólica estimado em cerca de 500 gigawatts (GM), o suficiente para atender o triplo da demanda atual de energia do país. Este número é mais de três vezes superior à produção de energia elétrica provinda de outras fontes, como a hidrelétrica, biomassa, gás natural, óleo, carvão e nuclear. A energia gerada com a força dos ventos ocupa o quarto lugar na matriz de energia elétrica nacional.

Cidades, estados e países em todo o mundo estão se comprometendo com economias baseadas em energia limpa de grande escala – até mesmo 100% de energia renovável. Só no estado de Nova Iorque, 4 emendas diferentes apresentam metas de 50% a 100% de fontes renováveis até 2040 ou antes.

Sua geração final de energia depende tanto do clima quanto de ciclos diários e sazonais. Mas estas fontes precisam ser “firmes” – ou seja, capazes de suprir energia de acordo com a demanda – para conseguirem substituir os recursos fósseis.

Associação Brasileira de Energia Eólica

A Associação Brasileira de Energia Eólica publicou, em seu site, o estudo “Impactos Socioeconômicos e Ambientais da Geração de Energia Eólica no Brasil”, realizado pela consultoria GO Associados que quantifica os já conhecidos impactos positivos da energia eólica. O trabalho analisa, por exemplo, os efeitos multiplicadores dos investimentos realizados pelas empresas, assim como o impacto dos valores pagos para arrendamentos de terras para colocação de aerogeradores. O estudo também fez uma comparação entre um grupo de municípios que recebeu parques eólicos e outro que não tem energia eólica, para avaliar o impacto da chegada dos parques no Índice de Desenvolvimento Humano – IDHM e no PIB municipal.

“No que se refere ao IDHM e PIB Municipal, os municípios que têm parques eólicos tiveram uma performance 20,19% e 21,15% melhor, respectivamente, para estes dois indicadores. Este é um resultado que mostra que não há dúvidas: a energia eólica chega e seus efeitos positivos multiplicadores impactam nos indicadores do município”, avalia Elbia Gannoum, Presidente da ABEEólica.

O estudo também estimou os efeitos multiplicadores do pagamento de arrendamento. “Este é um ponto importantíssimo do estudo, porque os arrendamentos são uma injeção de renda direta na região. Importante explicar que quando um pequeno proprietário arrenda um pedaço da sua terra para colocação de um aerogerador, ele pode continuar com suas plantações ou criação de gado. O pagamento de arrendamento se torna, então, um valor fixo para os proprietários que podem investir em sua própria terra e ampliar sua produção”, explica Elbia. (Com informações da Agência Estado e Associação Brasileira de Energia Eólica)

Energia eólica

Os ventos geram energia cinética no rotor da turbina eólica que a transforma em energia elétrica. A energia eólica pode ser produzida de maneira centralizada, os denominados Parques Eólicos, ou pode ser produzida de forma distribuída, para o suprimento de energia local ao consumidor residencial ou industrial.

A energia eólica é a solução sustentável de energia para um planeta em depreciação, é a preferência brasileira para o suprimento da demanda de energia, enquanto as usinas hidroelétricas se esgotam ou são ambientalmente inviáveis. Isto dá ao nosso país a segurança de um futuro energético limpo.

O nascimento da eólica no Brasil

Em 1992, no arquipélago de Fernando de Noronha, entrou em operação o primeiro aerogerador instalado no Brasil, resultado de uma parceria entre o Centro Brasileiro de Energia Eólica (CBEE) e a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), com financiamento do instituto de pesquisas dinamarquês Folkecenter. Durante os dez anos seguintes, a energia eólica pouco cresceu, em parte pela falta de políticas, mas principalmente pelo alto custo da tecnologia.

Durante a crise energética de 2001, houve a tentativa de incentivar a contratação de empreendimentos de geração de energia eólica no país. Criou-se então, o Programa Emergencial de Energia Eólica (PROEÓLICA). Esse programa tinha como objetivo a contratação de 1.050 MW de projetos de energia eólica até dezembro de 2003. Já se falava, então, da complementaridade sazonal do regime de ventos com os fluxos hidrológicos nos reservatórios hidrelétricos. Esse programa, no entanto, não obteve resultados e foi substituído pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, o PROINFA. Além de incentivar o desenvolvimento das fontes renováveis na matriz energética, o PROINFA abriu caminho para a fixação da indústria de componentes e turbinas eólicas no Brasil com exigências de conteúdo nacional para os aerogeradores fruto desse programa.

No nascimento do PROINFA, a tecnologia de geração de energia eólica ainda era muito cara e o desenvolvimento em leilões competitivos só viria mais tarde. No final de 2009, ocorreu o primeiro leilão de comercialização de energia voltado exclusivamente para a fonte eólica. Este leilão, denominado Leilão de Energia de Reserva (LER), foi um sucesso com a contratação de 1,8 GW e abriu portas para novos leilões que ocorreram nos anos seguintes. O 2º LER ocorreu em dezembro de 2009 e contratou usinas eólicas com início do suprimento em 2012 e cujo prazo dos contratos era de 20 anos.

Na curva de desenvolvimento e instalação da fonte eólica ao longo dos anos, é possível visualizar a trajetória supracitada e como a fonte eólica começa seu efetivo crescimento a partir do leilão ocorrido em 2009, sendo que as instalações começaram a se intensificar a partir de 2011. Esse gráfico denominado “Evolução da Capacidade Instalada” é encontrado no InfoVento, o infográfico da ABEEólica que reúne as principais informações atualizadas do setor.

Fatos Policiais

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Deu zebra: Nos dias 19 e 20 de fevereiro, foram registradas duas ocorrências na região de Jogo do Bicho. Em um estabelecimento comercial, foi apreendido o material usado para fazer a aposta do Jogo. Já em outro bar e mercearia, a equipe da polícia militar constatou que o Jogo estava ocorrendo durante uma fiscalização.

Perseguição Implacável: Em Paula Freitas, foi avistado um indivíduo portando uma bicicleta furtada, no perímetro rural em direção à União da Vitória. A polícia realizou buscas pelas proximidades, e foi constatado através de testemunhas que ele adentrou em um matagal com a bicicleta. O indivíduo foi localizado saindo da área do matagal, sem camisa e com diversos arranhões pelo corpo, ele informou à polícia que abandonou a bicicleta no meio do matagal, mas não sabia aonde.

Quem discute com um bêbado, insulta um sóbrio: Polícia de São Mateus do Sul foi acionada em um estabelecimento comercial por motivo de rixa, e ao chegar no local, inúmeras pessoas que estavam nas proximidades fugiram, entrando em carros ou correndo. Os indivíduos que estavam envolvidos na briga informaram para os policiais que ocorreu um desentendimento no interior do local.

Porto União faz mutirão contra dengue

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Porto União realiza entre os dias 20 a 24 um mutirão contra a Dengue, mas não recolherá tudo ou qualquer tipo de entulho e resíduos. Segundo informou em sua página nas redes sociais, serão recolhidos os resíduos que foram separados pelos moradores: Madeira e resíduos de poda; madeira da construção civil; tábuas; forro de madeira; placas de MDF; galhos; folhas entre outras. Reciclável: plástico (garrafas, embalagens, forro de PVC, baldes, bacias e isopor); papel (caixas de papelão e de leite); vidro; metal; eletroeletrônicos e eletrodomésticos em geral. Construção civil: Telhas; tijolos; blocos de concreto; pré-moldados; tubos entre outros. Volumosos: sofás, móveis entre outros. Tecidos: roupas; resíduos recicláveis muito sujos; resíduos contaminados e outros

O que não adianta descartar que não será recolhido: telhas de amianto (eternit); gesso; lâmpadas fluorescentes; pilhas; baterias; tubos de imagem; latas de tinta com resíduos; embalagens de óleo com resíduos e colchões.

Segundo o último boletim divulgado em Santa Catarina no período de 03 a 30 de janeiro de 2021, foram identificados 6.963 focos do mosquito Aedes aegypti em 144 municípios. Comparando ao mesmo período de 2020, quando foram identificados 3.494 focos em 124 municípios, observa-se um aumento de 99,3% no número de focos detectados. Porto União continua sendo uma área de infestação de mosquito da dengue. São 106 municípios considerados infestados, o que representa um incremento de 7,1% em relação ao mesmo período de 2020, que registrou 99 municípios nessa condição.  A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

O boletim epidemiológico da DIVE utiliza as informações dos casos suspeitos notificados pelos municípios no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN On-line). Esses dados estão disponíveis para os municípios, Secretarias Estaduais de Saúde e Ministério da Saúde. Diferente do Ministério da Saúde, que divulga os casos prováveis (todos os casos notificados, excluindo-se os descartados), a DIVE divulga os casos confirmados, suspeitos e descartados, por entender que dentre os casos prováveis, muitos estão aguardando resultados laboratoriais e investigação epidemiológica. A divulgação dos casos confirmados e descartados é feita após encerramento da investigação pelo município no SINAN On-line.

No período de 03 a 30 de janeiro de 2021, foram notificados 485 casos de dengue em Santa Catarina. Desses, 14 (3%) foram confirmados (todos pelo critério laboratorial), 175 (36%) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 296 (61%) estão sob investigação pelos municípios.

Do total de casos confirmados até o momento, sete (07) são autóctones (transmissão dentro do estado) com Local Provável de Infecção (LPI) em Joinville, dois (02) casos são importados (transmissão fora do estado), quatro (04) casos estão em investigação de LPI e um (01) é indeterminado, pois não foi possível definir o LPI.

Segundo o último boletim da secretaria estadual de saúde, nas cidades que pertencem a 6ª Regional de Saúde em União da Vitória, apenas a cidade de General Carneiro tem caso (1) confirmado.

No Paraná, 205 municípios têm casos da doença,15 apresentam casos de dengue com sinais de alarme e seis têm casos de dengue grave. A diferença nas classificações está nos sintomas apresentados que podem ser considerados desde inaparentes e subclínicos até levar ao choque e ao óbito.

A dengue se manifesta com febre, de início abrupto, associada a dores de cabeça, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos e o surgimento de exantemas (vermelhidão pelo corpo). Neste caso, no período de até sete dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem.

Os sinais de alerta apontando evolução para quadros mais graves associam dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, sangramentos, queda no número de plaquetas, hipotensão, entre outros. Na dengue grave podem surgir sangramentos severos, inclusive hemorragia digestiva, choques e formas de comprometimento neurológico, hepático e cardíaco.

O médico Enéas Cordeiro de Souza Filho, da Vigilância Ambiental da secretaria estadual da Saúde, ressalta que, dado ao momento da pandemia, compete ao médico o diagnóstico diferencial com a dengue, lembrando que sintomas respiratórios estão predominantemente relacionados à Covid-19.

 “O Estado segue em alerta para a dengue e nossa principal recomendação é para que a população mantenha ambientes internos e externos das residências livres de recipientes que possam acumular água parada. A proliferação do mosquito da dengue, o Aedes aegypti, acontece nestes recipientes”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

“O Paraná tem hoje 44 municípios que apresentam incidência proporcional acima de 50 casos por 100 mil habitantes”, complementa o secretário.

A secretaria da Saúde tem deslocado equipes da Vigilância Ambiental para orientação junto aos municípios que estão com incidência elevada, como é o caso de Serranópolis do Iguaçu, na região de Foz do Iguaçu, com 4.010,64 casos por 100 mil habitantes, e Kaloré, na região de Apucarana, com 1.685,12 casos por 100 mil habitantes. Além da orientação, as equipes coordenam ações de busca e remoção dos criadouros do mosquito.

O boletim divulgado nesta terça-feira aponta 28.463 notificações para a dengue distribuídas por 342 municípios.

Dengue

É uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada. Os sintomas da dengue são: febre, cefaleia, mialgias, artralgias, dor retro-orbital. Podem ocorrer, também, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Em algumas pessoas, a doença pode evoluir para formas graves, apresentando manifestações hemorrágicas.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

      evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;

      guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

      mantenha lixeiras tampadas;

      deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

      plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

      trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

      mantenha ralos fechados e desentupidos;

      lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

      retire a água acumulada em lajes;

      dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;

      mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

      evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;

      denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;

      caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

Pessoas que estiveram, nos últimos 14 dias, numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para avaliação.

Tincar Tintas oferece tintas automotivas, imobiliárias e industriais de alta qualidade

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A loja que existe há mais de duas décadas tem compromisso em prover material premium com alta durabilidade

Um dos fatores mais importantes de qualquer decoração, seja de um escritório, residência ou mesmo em ambientes externos, é a pintura. É por isso que a Tincar oferece tintas automotivas, imobiliárias e industriais de alta qualidade e com taxas de durabilidade elevadas. Fundada em 1994 na região do Vale do Iguaçu, a empresa conta com mais de 20 anos de história e já dominou o mercado das tintas local, além de também operar através de uma filial, na cidade de Caçador.

Para entender sobre a importância de comprar tintas de qualidade para realizar uma reforma, conversamos com o proprietário da Tincar Tintas, WalterWiltner. Para ele, “A tinta de qualidade tem 5 requisitos básicos. Rendimento, cobertura, lavabilidade, fácil aplicação e não pode descolorar com o tempo. Tudo isso deve estar unido em uma tinta só”, explicou. Segundo ele, existem órgãos responsáveis por qualificar as tintas fabricadas no país, “De duas mil fábricas no Brasil, apenas 30 estão dentro dos requisitos do órgão. Nós trabalhamos com a LuksColor, que supera em além de 30% as normas necessárias para ser uma tinta Premium. Tinta Premium é a primeira linha, Standard a segunda, e Econômica é a terceira linha. A LuksColor só tem Premium, e nas nossas outras linhas, também trabalhamos apenas com produtos Premium. O rendimento deles faz com que eles sejam mais em conta que outras tintas”, disse.

Walter ressaltou que a Tincar já se encontra no mercado há 28 anos, “Conseguimos ter muitos clientes justamente pelo motivo da qualidade dos nossos produtos”. Também afirmou que 60% das vendas são de tintas residenciais, “Hoje, 60% do faturamento da empresa vem do setor de tintas imobiliárias. Prédios, casas, reformas, obras em geral. Também atendemos a tinta automotiva, industrial e Moveleira”.

Além de trabalhar com as tintas Premium da LuksColor, Walter também afirmou que a Tincar vende outros produtos de alto nível. No setor automotivo, comercializam tintas da marca PPG e Sherwin Williams. A linha de moveleiras conta com tintas da marca Farben, e a loja também vende produtos exclusivos na região, como vernizes para assoalho de alta qualidade. A Tincar também oferece o serviço de simulação, para mostrar ao cliente qual será o resultado da pintura, antes mesmo que ela comece, além de  “Entregas na cidade e na região. Também acompanhamos obras, o andamento, indicamos os produtos, não só na linha imobiliária, como na industrial. Na linha automotiva, fazemos o acerto de cores também. Parcelamos em até 10 vezes no cartão”, disse Walter.

Por fim, ele afirmou que não só a qualidade dos produtos é importante para a Tincar, como a qualidade do atendimento ao consumidor, “O que nós mais prezamos, além dos produtos que apresentamos, é a qualidade do atendimento ao cliente”. Walter afirmou que os funcionários da loja têm um grande conhecimento técnico dos produtos, para que possam informar todos os clientes da melhor escolha para cada situação, realizando uma compra segura. A Tincar também se preocupa com a natureza, após a realização de obras, os resíduos são sempre coletados e descartados corretamente, para evitar danos ao meio ambiente.

Pintura também é decoração

A maneira mais simples de mudar o visual de uma casa, é realizar uma pintura e mudar as cores das paredes. Além de ser uma solução rápida o custo é baixo e pode ser feita sem ajuda profissional. Outra grande vantagem de investir na pintura criativa na casa é a possibilidade de mudar outras vezes, já que não é uma mudança definitiva. É possível fazer degradês, pinturas com formas geométricas, delimitadora com duas cores, combinar cores diferentes em paredes opostas, usar texturas, papéis de parede e muito mais.

Quantas demãos são necessárias para uma boa cobertura?

Caso seja uma parede nova serão necessárias, no mínimo, duas demãos de tinta. Se for uma reforma, irá depender do estado da parede, quando existem muitas manchas são necessárias 3 demãos. Também é necessário seguir as orientações do fabricante para diluir corretamente a tinta. Caso se use mais água do que o indicado, a tinta pode ficar aguada e não se obterá o resultado esperado.

Pintura automotiva

Uma das vantagens de fazer um trabalho de pintura automotiva no seu veículo é que ele fica mais bonito. Especialmente depois de alguns anos de uso constante na cidade, pois é normal que com o tempo a pintura do carro vá se desgastando, perdendo o brilho e a beleza. Atualmente, o sistema de pintura automotiva conta com várias técnicas que ajudam a recuperar o brilho e a beleza da pintura automotiva. Técnicas como a cristalização ou espelhamento ajudam o carro a ficar mais bonito e recuperam o brilho que o automóvel perdeu com o seu uso, contato com a chuva ou exposição ao sol.

Contato da Tincar TIntas

Rua Matos Costa, 230 – Centro – Porto União

(42) 3523-1425

(42) 99919-9117

Aumento de casos preocupa órgãos de saúde dos municípios

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União da Vitória e Porto União nos últimos dias tiveram um aumento de casos e de óbitos do Covid-19. Esse aumento preocupa as secretarias de saúde do município. O início da vacinação dos profissionais da linha de frente e idosos não significa que o vírus está sob controle, pelo contrário, essa falsa sensação pode ser um dos motivos do aumento dos casos.

A médica infectologista da secretaria de saúde de Porto União, Suzanne Pereira, alertou a população das cidades para continuar com os cuidados contra o Covid-19. “A curva de contágio continua subindo e os óbitos mais que dobraram do início de dezembro para cá. A população não tem seguido as medidas de prevenção. E temos de lembrar que a vacina não é para todos de uma só vez. Em Porto União até o dia 02/12/2020 tínhamos 6 óbitos em 10/02/2021 estes números foram para 15 chegando a ter dois óbitos na mesma semana”, explica.

Segundo ela informou em um vídeo nas redes sociais nesta terça-feira, 16, de 100 casos suspeitos em um dia, 54 deram positivos em porto União. Segundo dados repassados pela Dra. Suzzane na semana passada toda foram registrados 60 casos positivos.

“Nós estamos fazendo todos os esforços para monitorar essas pessoas, mas nós pedimos a população que faça ainda a prevenção. Por favor, não façam aglomerações, façam distanciamento social, usem máscara, lavem as mãos. Porque nós estamos correndo um risco de haverem mais mortes. Esperamos que a vacina chegue para todos nós, porém a vacina chega de pouco em pouco. E nós vamos vacinando aquilo que a lei manda. Além disso, a vacina ela é feita de vírus atenuado. Então, precisa de tempo para que o organismo fabrique os anticorpos. Então, se você se vacinar hoje, você tem que esperar pelo menos três semanas que o seu organismo então fabrique os anticorpos contra o coronavírus”, completa.

União da Vitória no boletim divulgado na manhã desta quarta-feira, 17, mostra 18 novos, 13 Recuperados e 22 óbitos. Totalizando 76 casos ativos e 121 suspeitos. Até o momento já foram contaminados pelo Covid no município, 1889 pessoas. Em Porto União o último boletim divulgado mostra 49 casos novos e 4 pacientes recuperados e 16 óbitos. Foram confirmados até o momento 1.017 casos, desses 143 estão ativos e 24 suspeitos.

Vacinas

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina quer vacinar contra a Covid-19, em 2021, um total de 2.898.763 pessoas, considerando apenas os grupos prioritários. A informação está disponível na segunda edição do Plano para Operacionalização da Campanha de Vacinação contra a Covid-19 em Santa Catarina divulgado na terça, 16.

De acordo com o Plano, a vacinação, como já ocorre atualmente, seguirá de forma gradual e escalonada nos grupos prioritários, de acordo com o recebimento de novas doses vindas do Ministério da Saúde (MS). Em longo prazo, a expectativa é ampliar a estratégia de vacinação para toda a população acima de 18 anos.

O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, esclarece que a vontade do estado é de imunizar toda a população adulta. “Assim que houver uma maior oferta de doses no país, queremos ampliar a estratégia de vacinação. No entanto, enquanto isso não acontece, nossa prioridade é imunizar os grupos com maior risco de infecção e aqueles com mais chances de evoluir para as formas graves da doença e, até mesmo, de morrer”, conclui.

O Paraná vacinou 257.305 pessoas contra a Covid-19, conforme dados divulgados na segunda-feira, 15. As informações mais recentes ainda não foram ainda atualizadas no sistema. Ao todo, o Estado recebeu 538.900 doses do Governo Federal até o momento.

Mas a preocupação agora é a falta de vacinas nos estados para dar continuidade a vacinação iniciada em janeiro, já que muitas devem tomar a segunda dose nos próximos dias. A Confederação Nacional de Municípios (CNM), emitiu uma nota preocupada com os repasses das vacinas pelo governo federal aos estados. “A CNM vem a público, em nome dos gestores locais que assistem e vivem desesperadamente a angústia e o sofrimento da população que corre aos postos de saúde na busca de vacinas contra a Covid-19, manifestar sua indignação com a condução da crise sanitária pelo Ministério da Saúde e solicitar a troca de comando da pasta. A entidade tem acolhido relatos de prefeitas e prefeitos de várias partes de país, indicando a suspensão da vacinação dos grupos prioritários a partir desta semana, em consequência da interrupção da reposição das doses e da falta de previsão de novas remessas pelo Ministério. Foram várias as tentativas de diálogo com a atual gestão do Ministério, entre pedidos de agenda e de informação. A pasta tem reiteradamente ignorado os prefeitos do Brasil, com uma total inexistência de diálogo. Seu comando não acreditou na vacinação como saída para a crise e não realizou o planejamento necessário para a aquisição de vacinas. Todas as iniciativas adotadas até aqui foram realizadas apenas como reação à pressão política e social, sem qualquer cronograma de distribuição para Estados e Municípios. Com uma postura passiva, a atual gestão não atende à expectativa da Federação brasileira, a qual deveria ter liderado, frustrando assim a população do País”, diz uma parte da nota publicada no site da entidade, assinada pelo seu presidente, Glademir Aroldi.

Em contrapartida o governo federal anunciou ter garantido mais 54 milhões de doses da vacina CoronaVac contra a covid-19. A pasta acrescentou ter assinado novo contrato com o Instituto Butantan, que desenvolve o imunizante em parceria com o laboratório Sinovac.

A previsão, considerando os 46 milhões de doses já contratadas, é distribuir aos estados 100 milhões da vacina até setembro. Segundo o ministério, além da CoronaVac, o Brasil receberá mais 42,5 milhões de doses de vacinas fornecidas pelo Consórcio Covax Facility até dezembro. Também foram contratadas mais 222,4 milhões de doses de vacina contra covid-19 em produção pela Fundação Oswaldo Cruz, e parte desses imunizantes já começou a ser entregue mês passado.

A previsão do Ministério da Saúde é assinar, nos próximos dias, contratos de compra com a União Química. Entre os meses de março e maio, o laboratório deve entregar dez milhões de doses da vacina Sputnik V.  O ministério também espera contratar da Precisa Medicamentos mais 30 milhões de doses da Covaxin, também entre março a maio. (veja a programa no box).

Nova cepa

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná foi comunicada pela Fiocruz do Rio de Janeiro, no final da tarde de terça-feira, 16, da confirmação de cinco pessoas contaminadas com a variante brasileira do coronavírus (P1). Os casos são importados de Manaus, sendo que quatro pessoas passaram por atendimento em Curitiba e uma em Campo Largo.

Assim que a Secretaria da Saúde recebeu a comunicação, via Laboratório Central do Estado (Lacen), a informação foi imediatamente repassada para as secretarias municipais de saúde e instituições de saúde que participaram do atendimento para o desencadeamento de medidas preventivas, como rastreamento de possíveis novos infectados e acompanhamento da situação. Ainda na noite de terça-feira, o histórico dos casos foi apurado em conjunto pela Secretaria da Saúde, Lacen e secretarias municipais.

Já a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina por meio da sua Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), confirmou mais um caso de COVID-19 pela variante P.1 do Vírus SARS-CoV-2, circulante em Manaus/Amazonas. O caso importado de Manaus foi confirmado em um homem, de 71 anos. O paciente ficou internado no Hospital Bethesda, em Joinville, e já teve alta.

O caso foi diagnosticado pelo Lacen/SC e sequenciado pelo laboratório de referência para Santa Catarina, Fiocruz do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro.

Santa Catarina já tem outros três casos importados confirmados: um homem, de 55 anos, residente em Joinville; um homem, de 69 anos; e uma mulher, de 64 anos; ambos residentes no Amazonas. Todos já tiveram alta hospitalar.

Confira o cronograma de entregas de vacinas: 

Consórcio Covax Facility

Entregas de 42,5 milhões de doses:

Março: 2,65 milhões de doses da AstraZeneca

Até Junho: 7,95 milhões de doses da AstraZeneca 

Fundação Butantan – Corodonavac/Sinovac

Entregas de 100 milhões de doses:

Janeiro: 8,7 milhões – entregues

Fevereiro: 9,3 milhões

Março: 18,1 milhões

Abril: 15,93 milhões

Maio: 6,03 milhões

Junho: 6,03 milhões

Julho: 13,55 milhões

Agosto:13,55 milhões

Setembro: 8,8 milhões

Fundação Oswaldo Cruz – Oxford/Astrazeneca

Entregas de 222,4 milhões de doses:

Janeiro: 2 milhões – entregues

Fevereiro: 4 milhões

Março: 20,7 milhões

Abril: 27,3 milhões

Maio: 28,6 milhões

Junho: 28,6 milhões

Julho: 1,2 milhões 

União Química – Sputnik V/Instituto Gamaleya

Entrega de 10 milhões de doses (importadas da Rússia) – Previsão de assinatura de contrato esta semana. 

Março: 800 mil entregues 15 dias após a assinatura do contrato

Abril: 2 milhões entregues 45 dias após a assinatura do contrato

Maio: 7,6 milhões entregues 60 dias após a assinatura do contrato

Precisa Medicamentos – Covaxin/Bharat Biotech

Entrega de 20 milhões de doses importadas da Índia – Previsão de assinatura de contrato esta semana.

Março: 8 milhões – 4 milhões mais 4 milhões de doses entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato

Abril: 8 milhões – 4 milhões mais 4 milhões de doses entregues entre 45 e 60 dias após a assinatura do contrato

Maio: 4 milhões entregues 70 dias após a assinatura do contrato

União da Vitória terá Câmeras de Monitoramento de Segurança

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Na semana passada foi lançado em União da Vitória no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) o Programa Muralha Digital, Centro de Controle de Operações e Informações através de vídeo monitoramento. As câmeras ficarão espalhadas na entrada da cidade na área central e bairros. O centro de monitoramento ficará na sede do 27ª Batalhão da Polícia Militar.

“Começamos esse trabalho para o desenvolvimento de todo esse sistema de segurança em União da Vitória e hoje é a conclusão do programa. Agradeço ao Bachir que deu continuidade aos trabalhos iniciados juntos”, falou o ex-prefeito Santin Roveda que participou do lançamento programa.

O Prefeito Bachir Abbas, “sabemos que muitas cidades implantaram esse programa e tiveram sucesso e isso é uma conquista de toda sociedade. Na etapa inicial serão instaladas 21 câmeras, nas entradas da cidade, centro e bairros, dando mais segurança para nossa população”, afirmou.

A demanda também foi dos vereadores Valdecir Ratko e Alandra Roveda Grando, que solicitaram a destinação dos repasses da câmara para o Conselho de Segurança do Município.

O vice-prefeito Jairo Clivatti; o Presidente da Câmara de Vereadores de União da Vitória Cordovan Frederico de Melo Neto e o Major Juvêncio estiveram presentes no lançamento.

“Gostaria de parabenizar o prefeito Bachir Abbas e o vice Jairo Clivatti, pela agilidade na instalação das câmeras de monitoramento.  Sei que tudo isso é a continuidade de um trabalho realizado com muita expertise desde a Administração anterior com Santin e Bachir que sem afobação, definiram a melhor maneira para a instalação das câmeras, que foi através de locação para melhor manutenção. Entrei com requerimento na primeira seção solicitando a instalação das câmeras, devido aos vários pedidos dais instituições e associações visitadas durante todo esse mês de janeiro, como CONSEG, CDL, Polícia Militar e a População em geral. Parabéns para legislatura anterior que se empenhou para que esse projeto fosse concretizado”, completou Cordovan.

Cordovan desde dia 4 de janeiro esteve com o CONSEG, Polícia Militar e CDL solicitando agilidade na instalação das câmeras e protocolou o requerimento referente aos locais importantes para a instalação das mesmas. O Presidente da Câmara de Vereadores de União da Vitória ressaltou a importância do trabalho e repasse da legislação anterior destinado a este fim e a disponibilidade em auxiliar da mesma forma.

O Programa Muralha Digital proporcionará mais qualidade de vida e segurança para a população de União da Vitória com o uso de equipamentos de alta tecnologia adaptadas para a realidade do Município. Contando com 21 câmeras FullHD panorâmicas que possibilitam o reconhecimento de placas de veículos, além da prevenção e repressão à violência, para a segurança da população.

O Centro de Operações ficará instalado dentro do 27.o Batalhão da Polícia Militar e foi inspirado em cidades que já tem essa tecnologia como Curitiba, Chicago e Barcelona, o que deixará União da Vitória como uma das cidades mais inteligentes do Brasil.

Os principais objetivos do programa é potencializar as ações de vigilância nas comunidades; prevenir a ocorrência de crimes; auxiliar a polícia nas investigações e identificação de criminosos e veículos; contribuir para a administração do tráfego veicular local; revitalizar ambientes, aumentando a sensação de segurança.

Em Porto União programa de vídeo monitoramento existe desde 2015

O projeto Bem-Te-Vi de videomonitoramento de Santa Catarina foi implantado entre os anos de 2013 e 2015 e investiu mais de R$ 14 milhões em 115 cidades de Santa Catarina. O Estado é monitorado por 2.450 câmeras, espalhadas em 115 municípios. São 139 salas de monitoramento e 12 Centrais Regionais de Emergência, ou seja, 151 Centrais de Videomonitoramento.

Porto União recebeu 10 Câmeras de monitoramento no ano de 2015 em uma parceria entre o município, Governo do Estado e Polícia Militar.

 A câmera utilizada para o projeto é do tipo SpeedDome. Possuem campo de visão de 360º na horizontal e 90º na vertical, com magnificação ótica de 20 vezes (também denominada movimentação panorâmica, inclinada e com zoom: PTZ – Pan, Tilt, Zoom), contando com captação de imagem em alta resolução.

As câmeras foram colocadas em pontos estratégicos do município, definidos pela Polícia Militar e pela Polícia Civil de Porto União. O objetivo é oferecer mais segurança a toda população com prevenção, combate ao crime e poder de investigação mais abrangente e integrada.

No decorrer dos anos, as câmeras de monitoramento auxiliaram na solução de vários crimes, além de coibir vários outros.

União da Vitória terá Botão do Pânico no aplicativo do 190

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Aprimoramento do botão, instituído por lei da deputada Cristina Silvestri, o consolida como uma das políticas públicas mais importantes do Estado na proteção às mulheres, o botão do Pânico é expandido para versão digital

O dispositivo de segurança Botão do Pânico, instituído no Paraná a partir da lei 18.868/2016, proposta na Assembleia Legislativa do Paraná pela deputada Cristina Silvestri (CDN), foi atualizado para a versão digital e em breve deve começar a atender todo o Estado.  “Ver a expansão do Botão do Pânico, para mim, é motivo de muito orgulho. Principalmente por ter a certeza de que esta política pública efetivamente nos permite salvar vidas”, disse Cristina, que também é Procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná.

A nova versão ficou por um tempo em fase de testes dentro do App 190, da Polícia Militar e União da Vitória é uma das cidades que fará parte da implantação do botão no app. O dispositivo funcionará como uma ligação de emergência gratuita (não será́ necessário possuir créditos no telefone nem pacote de internet) e poderá ser acionado por mulheres que já́ possuem medidas protetivas urgentes.

Além disso foi anunciado para União da Vitória a Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar, para oferecer acompanhamento preventivo periódico e garantir maior segurança às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. O anuncio foi feito pela chefe da unidade regional da Secretaria Estadual da Justiça, Família e Trabalho (SEJUF) em União da Vitória, Gabi Bakri. “Estive reunida com o secretário de Estado da SEJUF, Ney Leprevost, para tratar das demandas da região da Amsulpar, em especial União da Vitória. Na oportunidade apresentei a importância de sermos contemplados com o botão do pânico, em virtude do número de casos de violência contra a mulher em nossa região. O Secretário prontamente liberou para que União da Vitória faça parte da primeira etapa do novo Botão do Pânico, aplicativo que atende mulheres vítimas de violência, onde a PM é acionada com um simples toque na tela do celular. Estou muito feliz com esta importante conquista”, afirmou ela.

A disponibilização do novo dispositivo digital para mulheres vítimas de violência segue o mesmo padrão da versão analógica dos botões: apenas mulheres com medida protetiva e com determinação judicial terão acesso liberado. A designação dos botões, em ambas as versões, é feita de acordo com o grau de risco que as vítimas correm.

“Agradeço a Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça, ao governador Ratinho Júnior, à Polícia Militar, em nome do Comandante Péricles, e à Secretaria de Segurança Pública, em nome do Coronel Marinho, pelas longas tratativas para que essa atualização do botão fosse possível. A nossa luta contra a violência doméstica e o feminicídio ganha mais este importante aliado”, completa Cristina

Botão do Pânico

O botão foi criado para auxiliar as mulheres que já possuem medidas protetivas. O acionamento é feito a partir do aplicativo da PM, porém a Guarda Municipal, a Polícia Civil, o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, a Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos (SEJUF) e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) também são envolvidos no processo e prestam os atendimentos necessários, de acordo com a competência de cada órgão.

“Com o botão do pânico nós iremos diminuir esse agravamento. São mulheres que estão sob medida protetiva da Justiça que o receberão. Quando elas perceberem alguma situação de perigo por parte do agressor, seja perto de casa ou onde estiverem, acionam o botão e a informação vai diretamente para a polícia”, assinalou a deputada. “É uma maneira mais rápida do policial chegar até elas. Espero que com essas medidas tenhamos no Paraná a diminuição desse tipo de violência”, acrescentou. “Nós ainda temos muitas lutas pela frente e uma das principais é o combate ao ciclo da violência contra a mulher”, afirmou a deputada Cristina Silvestre, no início de março, quando falou sobre conquistas e desafios das mulheres.

A ex-deputada Claudia Pereira, que foi relatora da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e apresentou um substitutivo geral ao projeto original, e disse durante os debates do projeto acredita que esse sistema vai ajudar bastante na proteção das mulheres do Paraná. “Há todo um estudo que deve ser feito, mas é preciso dar um primeiro passo. Nós, como parlamentares, estamos buscando mecanismos para fortalecer essa rede de proteção às mulheres”, afirmou ao analisar a proposição. A emenda substitutiva ajustou o texto original para que não restasse configurado, no caso, vício de iniciativa.

Funcionamento

A mulher que sofreu violência é inserida no projeto por decisão judicial por meio de medidas protetivas. Ela é cadastrada no sistema de monitoramento da Guarda Municipal e recebe o dispositivo de segurança.

Quando a mulher se sentir ameaçada com a presença do agressor ela deve apertar o botão do pânico. O dispositivo aciona imediatamente a central de monitoramento da Guarda Municipal. Uma vibração no dispositivo confirma o acionamento na central.

Os policiais, que têm acesso à localização, aos dados da vítima e do agressor, seguem para o local mais rápido possível. No mesmo instante também inicia a transmissão do áudio ambiente, o que auxilia na identificação da ocorrência. O áudio pode ser utilizado como prova judicial.

Todas as mulheres que recebem o botão do pânico passam por uma avaliação psicossocial e são acompanhadas pela equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

Medidas Protetivas

São medidas cautelares que o juiz concede à vítima, para proteger sua integridade física. Podem ser o afastamento do agressor do lar ou local de convivência com a vítima, a fixação de limite mínimo de distância de que o agressor fica proibido de ultrapassar em relação à vítima e a suspensão da posse ou restrição do porte de armas.

Idosos acima de 90 anos começam a ser vacinados em União da Vitória

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Com a nova remessa de vacinas que foram distribuídas aos estados, agora além do restante dos trabalhadores de saúde, serão vacinados idosos acima dos 90 anos.  O Governo do Estado do Paraná concluiu no domingo, 07, a distribuição de mais 71.990 doses da vacina CoronaVac/Instituto Butantan contra a Covid-19. Os imunizantes são parte do quarto lote, com um total de 147.200 doses, encaminhado ao Paraná neste fim de semana pelo Ministério da Saúde. A 6ª Regional de Saúde em União da Vitória recebeu 980 doses.

Seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), parte do quantitativo atenderá a imunização das pessoas acima de 90 anos, em todas as regiões do Paraná. Serão 55.430 doses destinadas a idosos desta faixa etária e 16.560 para seguir o processo de proteção aos profissionais da saúde. “Conseguimos avançar para a imunização de um novo grupo prioritário. Idosos que estão muito suscetíveis à doença, respondendo por boa parte das internações e óbitos no Paraná”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior explicou que como o medicamento necessita de duas aplicações em um intervalo estimado pela bula entre 14 a 28 dias, a outra parte das vacinas, com 75.210 doses, seguirá acondicionada no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), garantido a imunização por completo de quem receber.

“Precisamos da segunda dose para que as pessoas tenham a completitude da imunidade. Assim, logo ali na frente, poderemos enxergar a redução dos casos graves, internamentos e dos óbitos”, afirmou. “Mas não é o momento de relaxar. Precisamos seguir com todas as orientações sanitárias de higienização e distanciamento”.

Essa é a quarta remessa de vacinas que o Paraná recebeu do Ministério da Saúde, totalizando 538.900 doses. Foram três grupos do imunizante produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, somando 452.400 doses, e 86.500 aplicações do material elaborado pela Universidade de Oxford em conjunto com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz.

A população paranaense com mais de 90 anos é estimada pelo Governo Federal em 50.889 pessoas. Segundo avaliação do próprio Ministério da Saúde, foi observado sobre risco para morte por Covid-19 relacionado à faixas etárias mais avançadas, chegando a 8,5 para hospitalização e 18,3 para óbito entre os idosos com 90 anos ou mais.

Ainda com esse quarto lote de imunizantes o Estado pretende equalizar a vacinação dos trabalhadores da Saúde, ressaltando a prioridade para aqueles profissionais que estão na linha de frente do combate ao vírus.

A Sesa reforça a orientação para que os gestores municipais agilizem o processo de aplicação das doses dentro dos grupos estabelecidos, utilizando as 1.850 salas de vacinas distribuídas em todas as cidades paranaenses, e para que não deixem vacinas estocadas.

O Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, convocou uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 08, para anunciar como será a vacinação no município. “Os idosos acima de noventa anos, a gente que tem na família idosos nessa idade sabe ansiedade para que chegasse esse momento dessa vacinação e a gente vinha sendo questionado junto com o secretário Fernando, junto com o nosso vice, professor Jairo Clivatti, quando chegaria esse momento e a gente faz essa coletiva para explicar a diretriz de como vai ser”, explica.

“Quero parabenizar o nosso setor de vigilâncias que comanda esse trabalho e não é um trabalho fácil, principalmente porque são duas doses, então é necessário fazer um trabalho muito bem planejado e o nosso setor e toda a nossa rede de saúde tem trabalhado muito bem nesse sentido para que a vacina chegue no momento certo. A questão do cadastramento dos idosos tem um curto prazo para ser feito e é claro os que não puderem fazer, vão receber a vacina, mas a gente tem que ressaltar o trabalho que vem sendo feito na vigilância epidemiológica, agradecemos todos os nossos profissionais”, completou o Prefeito.

O Secretário municipal de Saúde de União da Vitória, Fernando Ferencz, falou quantas vacinas chegaram nessa última remessa e como será feito a distribuição.  “São quatrocentos e quarenta doses, cento e sessenta destinadas para os profissionais de saúde e duzentos e oitenta doses para os idosos acima de noventa anos de idade. Nós precisamos articular isso para que aconteça o mais rápido possível, porque há uma cobrança do Governo, para que a gente tenha todos esses idosos já vacinados e cadastrados até essa sexta-feira. Então quem não tem ou tenha cadastro, faça a sua atualização no seu devido posto de saúde, levando o CPF, o RG, o comprovante de residência. Importantíssimo que isso aconteça, para que a gente possa fazer o mais rápido possível o agendamento da vacinação de todos esses idosos. Então, nós já temos uma quantidade de idosos cadastrados nos postos, mas ainda falta uma certa quantidade para alcançar todos os idosos acima de noventa anos de idade aqui na cidade. O cadastro pode ser feito pelo responsável ou um familiar, que deve ir até o posto de saúde para fazer o cadastro para que possamos entrar em contato e fazer o agendamento”, enaltece.

Segundo o secretário foram recebidos os frascos com dez doses. A partir do momento que a abre e aplica a primeira dose, há um prazo de seis horas para alcançar as dez doses. Como os idosos estão espalhados na cidade inteira e é necessário fazer uma articulação para que alcance todos os idosos, provavelmente algumas doses de vacinas serão enviadas de um posto para outro para que consiga alcançar cem por cento dos idosos.

A Prefeitura estará fazendo uma divulgação de todos os dados e também estarão colocando junto a essa divulgação um link aonde será direcionado para página da Prefeitura, onde tem os dados e todos os postos, endereço, telefone, aonde que fica o posto e o mapa, “pode clicar, entrar lá e ver se a tua casa é perto de qual posto e vai já ser direcionado para esse posto para que possa saber exatamente aonde que vocês têm que ser cadastrados”, disse Ferencz.

Sebastiana do Carmo Duroek, de 92 anos, moradora de União da Vitória, está desde o início da pandemia em casa, saindo apenas quando necessários como em consultas médicas. Acostumada a participar do grupo de 3ª Idade, a qual fundou em União da Vitória e comandou por décadas, quando soube essa semana que iria poder tomar a vacina contra o Covid, ficou animada. “Vai ser melhor para mim que estou com uma idade avançada. A vacina será boa e irá nós proteger. Confio na vacina, porque se não fosse boa, não estariam aplicando nas pessoas”, defende ela. Após entrar em contato com o Posto de Saúde próximo da sua residência, fez o cadastro e receberá a vacina hoje, 10, às 8h30. Com isso e após tomar a segunda dose preconizada pela saúde, pretender sair mais, com os devidos cuidados. A sua filha, Rozimeli Duroek, de 71 anos, também está na expectativa de receber a vacina logo. “A expectativa é muito grande, estou ansiosa, ainda vai demorar um pouquinho, mas estou esperando que chegue logo a etapa para eu vacinar”, completa.

Assim como o Paraná, Santa Catarina também recebeu no domingo, 7, mais doses, foram mais 85 mil. O lote é da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac. Trata-se da quarta remessa enviada ao Estado desde o dia 18 de janeiro, totalizando 298,1 mil unidades até o momento.

O governador Carlos Moisés ressalta que o repasse para as 17 unidades regionais da Dive foi realizado nesta segunda-feira, 8, com o apoio das forças de segurança, para que as doses cheguem com maior agilidade a todos os 295 municípios catarinenses. A regional de Mafra, a qual Porto União faz parte recebeu 1.108 doses de vacinas para idosos acima de 90 anos.

“Vamos repetir a fórmula de sucesso que já fizemos nas outras oportunidades, para uma distribuição rápida e eficiente. Todos os setores do Governo do Estado estão mobilizados para que a nossa campanha de vacinação contra a Covid-19 seja um sucesso. A pandemia é um desafio único para toda uma geração, mas cada chegada de um lote de vacinas nos dá esperança de que estamos mais perto de vencer este vírus”, afirma o governador.

Neste primeiro momento, apenas metade das doses recebidas neste domingo, um total de 42,5 mil, será encaminhada para as regionais. O repasse do restante ocorrerá dentro de duas a quatro semanas, o intervalo indicado entre a primeira e a segunda dose da Coronavac. Segundo o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, a ideia é dar início à vacinação de idosos com 90 anos ou mais, além de continuar a vacinação dos trabalhadores de saúde.

Motta Ribeiro esclarece que os trabalhadores da saúde e demais grupos continuarão sendo vacinados mesmo com o início de uma nova etapa, mas a prioridade nesse momento é a vacinação imediata de todos os idosos acima de 90.

“A recomendação é que os municípios iniciem a vacinação dos idosos imediatamente após o recebimento dessas doses e que seja dada prioridade a este público. Nosso objetivo é conseguir vacinar toda essa população, que é altamente vulnerável e que precisa ser protegida, até o fim da próxima semana”, ressaltou o secretário.

Os municípios que ainda não finalizaram a primeira etapa vão continuar vacinando, dentro do limite de doses que o Estado recebeu até o momento, até que todos os trabalhadores de saúde sejam contemplados.

Escalonamento dos públicos de vacinação deve ser rigorosamente seguido

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A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná reforça que o regramento elencado no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19 deve ser rigorosamente seguido. Como ainda há pouca quantidade de vacinas acessíveis, imunizar na sequência dos grupos é determinante para a redução de casos graves e óbitos pela Covid-19.

“Fizemos um esforço grande para organizar uma ordem que seja eficiente e eficaz para a vacinação. Mas contamos com a colaboração de toda a população para cumprir a ordem para ser imunizado”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto.

Após a vacinação dos indígenas, trabalhadores de saúde, idosos, pessoas com deficiência e as que residem em instituições de longa permanência, a imunização seguirá para outros públicos.

O grupo “trabalhadores de saúde”, detalhado no Anexo II do Plano Estadual, está conceituado como “Pessoa que exerce as atividades laborais em serviço de saúde -instituições públicas e prestadoras de serviços de internação hospitalar e instituições de serviços ambulatoriais de saúde”.

A Saúde considerou público-alvo de trabalhadores desta área o número projetado pelo Ministério, de 303.026 pessoas. A partir deste público, foram escalonados 10 subgrupos a fim de contemplar todos de forma ordenada. Segundo informou a assessoria de comunicação da Prefeitura de União da Vitória, o município irá seguir as etapas de vacinação preconizadas pelo governo do estado através da Secretaria estadual de Saúde.

A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria do Paraná, Maria Goretti Lopes, explica que é preciso fechar uma população para seguir à frente. “Elencamos pensando no bem coletivo. Por exemplo, os trabalhadores que atendem diretamente pacientes Covid-19 foram vacinados todos. Passamos então para os outros subgrupos que incluem profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial, laboratórios, serviços de urgência e emergência gerais até vacinar todos os trabalhadores e finalizar o grupo da saúde”.

A ordem de prioridade foi planejada a partir da fragilidade da vida do cidadão e ao tempo de exposição dos trabalhadores que aumenta o risco de infecção pelo novo coronavírus.

O secretário Beto Preto comenta que é uma questão ética e jurídica o cumprimento do escalonamento. “Estamos num dilema muito grande provocado pela pandemia. Todos querem a vacina e não temos ainda para todos. Então, dessa forma, precisamos seguir o que foi planejado. Eu e os diretores e equipe da Secretaria não fomos vacinados ainda, porque não chegou a nossa vez. E temos que respeitar rigorosamente as faixas”.

Ele reforça que entre os 7.700 servidores da Secretaria, alguns têm duplo vínculo e já foram imunizados com a primeira dose, mas porque atuam em algum serviço de saúde com maior prioridade. “Na saúde há pessoas que atuam na linha de frente em hospitais e tem expediente também na sede da Secretaria. Nessa situação é legítima e adequada a imunização já ter ocorrido”.

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) já está recepcionando denúncias contra pessoas que receberam vacina contra a Covid-19 sem estar nos grupos prioritários, independentemente de serem servidores públicos estaduais ou não. O relato da irregularidade pode ser feito pelos canais usuais da Coordenadoria de Ouvidoria (Ouvidoria-Geral), que os direcionará aos órgãos ou às instâncias competentes.

Os dados serão passados para a Secretaria da Saúde, que atua em parceria com o Ministério Público para coibir irregularidades. Caso a denúncia se refira a um servidor do Poder Executivo Estadual, a informação também será levada à Coordenadoria de Corregedoria, para que o denunciado responda processo administrativo e seja punido, de acordo com o que prevê o Estatuto do Servidor.

Em Santa Catarina a Secretaria de Estado da Saúde (SES) já iniciou o planejamento das demais etapas de vacinação contra o novo coronavírus. O próximo grupo prioritário a ser vacinado em todo o estado será o dos idosos, a iniciar pela população com 90 anos e mais. A nova etapa de vacinação vai começar no momento em que o estado receber uma nova remessa de doses do Ministério da Saúde (MS).

O secretário da saúde, André Motta Ribeiro, explica que assim que um novo lote de vacinas chegar ao estado, será imediatamente distribuído para as 17 unidades descentralizadas de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina que vão encaminhar aos 295 municípios catarinenses para iniciar uma nova etapa de vacinação. “Até o momento, temos conseguido fazer a distribuição das vacinas que chegam ao estado em um curto período de tempo, o que demonstra a união de Santa Catarina na imunização da nossa população”, ressalta.

Neste primeiro momento, a vacinação dos idosos será escalonada, ou seja, ela começará por aqueles com 90 anos e mais; depois será a vez do público com idade entre 85 e 89 anos; 80 e 84 anos e, por fim, 75 a 79. A estimativa é vacinar nesta etapa 287.632 pessoas. Os demais idosos, de outras faixas etárias, também serão vacinados, conforme o recebimento de novas doses.

Santa Catarina recebeu até o momento 213.140 doses de vacinas contra o novo coronavírus. As doses foram encaminhadas pelo Ministério da Saúde (MS) ao estado em três remessas que chegaram nos dias 18, 24 e 25 de janeiro. 

MAIS

O Ministério da Saúde, responsável pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), acenou a possibilidade de enviar novas doses até o fim de semana. Com a chegada de mais doses, a expectativa é finalizar o grupo saúde e iniciar a imunização de pessoas nos grupos divididos por faixa de idade.

O Paraná recebeu 391.700 doses das vacinas CoronaVac/Instituto Butantan e da Aztrazeneca/Fiocruz. Até a quarta-feira, 03, mais de 163mil foram vacinadas com a primeira dose do imunizante contra a Covid-19.

Punir o fura fila

O Projeto de Lei 25/21 que está na Câmara Federal cria três novos delitos no Código Penal com objetivo de punir as condutas de “furar fila” da vacinação e o desvio de vacinas e insumos médicos ou terapêuticos. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

Autor da proposta, o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) explica que os crimes vêm sendo observados com o início da vacinação para a Covid-19. “Impressionantemente, muitas pessoas se aproveitaram do seu poder de influência para sobrepor-se indevidamente aos hipossuficientes, ‘furando fila’ na dinâmica vacinal, o que demonstra evidente descaso com a coisa pública e – por que não dizer – completa inadequação à capacidade de convivência social”, afirma.

“Noutro vértice, noticiou-se amplamente o desvio de 60 mil doses de vacinas no estado do Amazonas, o que demonstra uma absoluta falta de limite àqueles que pretendem de alguma forma obstruir a imunização nacional”, completa.

Agravantes

Pela proposta, infringir ordem de prioridade de vacinação ou afrontar, por qualquer meio, a operacionalização de planos federais, estaduais ou municipais de imunização será punido com reclusão de dois a cinco anos e multa. A pena será aumentada de um terço se o agente falsificar atestado, declaração, certidão ou qualquer documento público ou particular.

Também terá punição maior a conduta de valer-se do cargo para, em benefício próprio ou alheio, desobedecer à ordem de prioridade de vacinação ou afrontar, por qualquer meio, a operacionalização de planos de imunização. Nesses casos, a pena será de reclusão de 2 a 12 anos e multa.

Incorrerá na mesma pena o funcionário público que, em condescendência, deixa de adotar as providências necessárias à apuração da infração. A pena será aumentada de um terço a metade se o funcionário exigir, solicitar ou receber verba de caráter pecuniário ou vantagem econômica indevida.

Desvio de vacinas

Ainda segundo o texto, desviar, confiscar ou subtrair qualquer bem ou insumo médico, terapêutico, sanitário, vacinal ou de imunização, público ou particular, de que tem a posse ou acesso em razão do cargo, em proveito próprio ou alheio terá pena de reclusão de cinco a 15 anos e multa.

Tramitação

A proposta aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois será encaminhada ao Plenário da Câmara. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

“Kiss, oito anos de impunidade”: tragédia na Boate Kiss completa oito anos sem julgamento dos réus; Relembre o caso

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Provocado por imprudência, desastre ceifou a vida de 242 pessoas

Em 27 de janeiro de 2013, o mundo todo se chocava com uma tragédia que mudaria para sempre a história das casas noturnas no País. Na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, um integrante de uma banda que tocava no local acendia um sinalizador de uso externo dentro da boate, que liberou gases tóxicos e desencadeou um incêndio. A casa noturna não seguia as diretrizes de segurança, com extintores insuficientes e vencidos, além de saídas de emergência inadequadas. Naquela noite, 242 pessoas morreram e mais de 600 foram feridas. A maioria das vítimas morreu por asfixia. Oito anos depois do caso réus ainda não foram julgados.

O impacto da tragédia

No Brasil todo, após o desastre na cidade de Santa Maria, as leis e diretrizes para funcionamento de casas noturnas se tornaram mais exigentes, para evitar que tragédias como a da Boate Kiss se repetissem. Conversamos com o comandante do Corpo de bombeiros de Porto União, Capitão Marcos Colla, que nos contou mais sobre o impacto dessa tragédia em âmbito nacional e local.

Segundo o Capitão Colla, ocorreram diversas mudanças na legislação após o desastre, “No âmbito Federal, foi promulgada a Lei Federal nº 13.425, em 30 março de 2017, mais conhecida como “Lei Kiss”, e com abrangência em todo o território nacional. O diploma legal estabeleceu diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público, e uma inovação trazida foi a exigência de que os cursos de graduação em Engenharia e Arquitetura em funcionamento no País, em universidades e organizações de ensino públicas e privadas, e os cursos de tecnologia de ensino médio correlatos, passem a incluir nas disciplinas ministradas conteúdo relativo à prevenção e ao combate a incêndio e a desastres”, explicou.

Na região, também houveram mudanças, “Na esteira da comoção nacional da fatídica tragédia ocorrida na Boate Kiss, que vitimou fatalmente 242 pessoas, na maioria jovens, gerou revolta e um clamor generalizado por mais segurança nos estabelecimentos de concentração de público, houve uma guinada legislativa que sensibilizou os poderes constituídos do Estado de Santa Catarina e foi concebida a Lei Estadual Nº 16.157, sancionada pelo Governador do Estado em 7 de novembro de 2013, e que dispõe sobre as normas e requisitos mínimos para a prevenção contra incêndio e pânico, e a regulamentação desta Lei foi promovida de forma célere pelo Poder Executivo, por meio de Decreto Estadual. Com a consolidação da referida lei e de seu decreto regulamentador, o instituto do poder de polícia passou a ser exercido em toda a sua plenitude pelo CBMSC”, disse. Ou seja, além de editar legislação em sentido amplo, analisar projetos preventivos contra incêndio, vistoriar edificações e locais de eventos e expedir atestados autorizativos, a Corporação de Bombeiros foi legalmente habilitada a aplicar sanções, desde advertências, podendo chegar até a emissão de multa, nos casos de descumprimento das normas de segurança contra incêndio e pânico vigentes.

Para Colla, é de extrema importância que as diretrizes de segurança sejam seguidas por casas noturnas, “O cumprimento das normativas de segurança contra incêndio em casas noturnas garante maior segurança a todos os ocupantes do estabelecimento e resguarda o proprietário da edificação que, caso não cumpra as normativas, fica sujeito a receber notificações, multas, sanções, podendo inclusive ocasionar na interdição do imóvel”. Segundo ele, todos os dias o Corpo de Bombeiros está prevenindo acidentes e salvado vidas, “Diariamente nossas equipes estão preparadas para atuarem nas mais diversas ocorrências com o intuito de salvar vidas, tais como atendimento pré-hospitalar, combate a incêndio, resgate veicular, busca e salvamento, etc”, relatou.

“Kiss, oito anos de impunidade”

Essa é a frase estampada no novo mural que ocupa a fachada do que sobrou da Boate Kiss. Quase uma década depois, os quatro réus do caso ainda aguardam o júri popular, que não tem data para acontecer. Na melhor das hipóteses, ocorrerá em algum momento no segundo semestre deste ano. 

No processo criminal, com mais de 85 volumes, os empresários e sócios da boate Kiss, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, além do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor do grupo musical, Luciano Bonilha Leão, respondem por homicídio simples (consumado 242 vezes, por causa do número de mortos) e por 636 tentativas de homicídio, de acordo com o número de feridos.

Ao longo do ano passado, os réus travaram uma batalha judicial vitoriosa para que o julgamento pelo júri popular fosse transferido da comarca de Santa Maria para um foro na capital, Porto Alegre. Entre os argumentos para pedir o desaforamento do caso, os réus alegaram dúvida sobra a parcialidade dos jurados em Santa Maria, por causa da comoção da tragédia, e o ambiente mais distante e controlado da Justiça de Porto Alegre.

Distribuído por sorteio para a 1ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre, em dezembro do ano passado, o processo da boate Kiss agora aguarda a designação de um juiz titular para a Vara, já que a magistrada que ocupa atualmente o posto, Taís Culau de Barros, assumirá novo cargo no Tribunal de Justiça do estado (TJ-RS) a partir de fevereiro. Só depois que um novo juiz da 1ª Vara for definido é que a data e o local do julgamento serão definidos. Desde já, no entanto, a principal preocupação dos familiares das vítimas é que o júri popular não seja a portas fechadas e permita a participação deles.

Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria

“Essa situação é muito injusta. São oito anos de sofrimento e dor e, durante esses anos, a gente perdeu muitos familiares, pais de vítimas, que tiveram outras doenças, agravadas pela dor da perda, e acabaram morrendo”, lamenta Flávio Silva, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria.

Fundada cerca de dois meses após a tragédia, a entidade reúne pais e familiares das vítimas em busca de reparação. Flávio Silva perdeu a filha Andrielle, de 22 anos, no incêndio. Na ocasião, ela estava na discoteca com mais quatro amigas para celebrar seu aniversário. Todas morreram asfixiadas pela fumaça tóxica liberada pelo fogo que consumia a espuma de isolamento acústico do local. “A gente não teve tempo de curtir o luto, porque nós partimos do luto para a luta. Então, é uma questão de a gente tentar transformar a dor num ato de amor, que é esse ato de prevenção, e tentar salvar vidas”, afirma Silva.

A tragédia

A tragédia na boate Kiss ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013, na região central da cidade. Por volta das 2h30, um integrante da banda Gurizada Fandangueira, que fazia uma apresentação ao vivo, acendeu um sinalizador de uso externo dentro da casa noturna, e faíscas do artefato acabaram incendiando a espuma que fazia o isolamento acústico do local. A queima da espuma liberou gases tóxicos, como o cianeto, que é letal. Foi justamente essa fumaça tóxica que matou, por sufocamento, a maior parte das 242 vítimas. Além disso, a discoteca não contava com saídas de emergência adequadas, os extintores eram insuficientes e estavam vencidos. Parte das vítimas foi impedida por seguranças de sair da boate durante a confusão, por ordem de um dos donos, que temia que não pagassem as contas.

Livro espiritual “Nossa nova caminhada”

Alguns familiares acabaram recebendo mensagens espirituais dos entes mortos, psicografados por quatro médios. A obra que reúne psicografias de sete jovens que desencarnaram na Boate Kiss. A ideia de lançar um livro com este conteúdo, é unicamente, confortar o coração de outras mães e pais que também sofreram com a dor da perda física de um filho, destacam os familiares. A renda da venda dos livros é revertida para instituições de caridade

Pandemia: Carnaval sem folga esse ano

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Apesar da vacina contra o Covid-19 estar sendo aplicadas nos profissionais de saúde e da linha de frente ao combate ao vírus, a população em geral deve ser vacinada até o final do ano e assim todos ficarem imunizados. Enquanto não há essa imunização alguns eventos estão sendo cancelados. É o caso do Carnaval, símbolo do País, onde há a frase onde diz que o ano só começa no Brasil após o carnaval. E esse ano de 2021 não teremos o carnaval no País e nem os famosos desfiles de escolas de sambas, mais conhecidos nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

Sem carnaval, a folga que para muitos começavam na sexta-feira e ia até a quarta-feira de cinzas também não vai ter. Os governos dos estados e municipais cancelaram os pontos facultativos e decretaram dias de trabalhos normais.

Foi o caso de Santa Catarina e Paraná onde os governadores anunciaram essa semana a suspensão dos decretos de feriados de carnaval.  O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, determinou a suspensão do ponto facultativo no período de Carnaval. Com a medida, todos os serviços da administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo estadual serão mantidos.

“Não é momento para pararmos. Os catarinenses precisam de todo o apoio e assistência do Governo do Estado. Apesar de só valer para os servidores estaduais, a intenção também é desestimular aglomerações e festas clandestinas de uma forma geral em Santa Catarina. Afinal, ainda estamos enfrentando a pandemia e precisamos evitar o contágio pelo vírus no Estado”, afirmou o governador.

A decisão foi publicada no Diário Oficial (DOE) de sexta-feira, 29, por meio do Decreto nº 1.124/2021. Até então, estavam previstos pontos facultativos para os dias 15 e 16 e até as 14h do dia 17 de fevereiro. Apenas os serviços essenciais continuariam funcionando.

Com o mesmo objetivo de evitar o contágio pelo novo coronavírus, o governador Carlos Moisés já havia cancelado o ponto facultativo em outra ocasião. Em dezembro do ano passado, determinou a não interrupção das atividades do Governo do Estado entre o Natal e o Réveillon. Ele lembra que os municípios e o Governo Federal estabelecem seus próprios calendários.

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, confirmou também que o Governo do Paraná vai cancelar o ponto facultativo do Carnaval deste ano para todo o Poder Executivo.

A decisão foi tomada como forma de conter o avanço do coronavírus no Estado. De acordo com o governador, o objetivo é desestimular viagens e eventos que possam causar aglomeração, comuns durante o período de Carnaval.

O Governo vai oficializar a decisão com a publicação de um novo decreto. O texto alterará o Decreto 6.554, publicado em 17 de dezembro, que definiu o calendário de feriados e estabeleceu os dias de recesso e pontos facultativos de 2021.

Com a decisão, todos os órgãos da administração pública estadual direta e indireta terão expediente normal nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro.

Segundo informou a administração municipal em Porto União também não haverá feriado de carnaval e o expediente no município será normal nos dias que seriam o carnaval. União da Vitória ainda não se manifestou sobre o assunto e a assessoria de comunicação não informou se haveria feriado ou não.

O primeiro estado a cancelar o feriado do carnaval foi São Paulo, que tem ao lado do Rio de Janeiro e da Bahia um dos maiores carnavais do mundo. Assim como os outros estados, a justificativa é para impedir o avanço do novo coronavírus. 

Com isso, os trabalhadores de repartições e dos serviços públicos de São Paulo vão ter expediente normal e regular nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. 

O carnaval é uma data que varia de cidade a cidade do país: em alguns locais é feriado. Em outros, como no estado e na cidade de São Paulo, a data é ponto facultativo.

Cada um dos 645 prefeitos de São Paulo tem a prerrogativa de decidir se vai ou não dar o ponto facultativo no Carnaval. A prefeitura de São Paulo, por sua vez, ainda não definiu se vai ou não conceder o ponto facultativo, mas já havia anunciado, no ano passado, que não haveria festejos nessa data e que adiaria a festa para controle da pandemia . A nova data para o Carnaval na cidade de São Paulo ainda não foi definida.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além do carnaval em fevereiro também decidiu suspender o carnaval fora de época que havia sido planejado para julho. A criação de um carnaval anual no início do segundo semestre foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e sancionada pelo governador em exercício, Claudio Castro.

A decisão da Prefeitura do Rio de Janeiro foi anunciada no perfil de Eduardo Paes no Twitter. Paes explicou que o carnaval exige uma grande preparação por parte dos órgãos públicos e das agremiações e instituições ligadas ao samba, o que ele não considera possível fazer nesse momento.  “Dessa forma, gostaria de informar que não teremos carnaval no meio do ano em 2021″, disse o prefeito, que completou: “certamente em 2022 poderemos (todos devidamente vacinados) celebrar a vida e nossa cultura com toda a intensidade que merecemos”.

O projeto que prevê a realização anual de um carnaval fora de época em julho foi sancionado na semana passada pelo governo do estado, que ainda não definiu a data da celebração. Na época, o governo esclareceu que a lei visa a estimular o turismo, o lazer e a economia, mas apenas possibilita que o evento seja realizado, o que irá depender das recomendações das autoridades sanitárias.

A celebração foi batizada de CarnaRio e, segundo a lei, a organização deve ser discutida entre a Secretaria de Estado de Cultura, as ligas de Escolas de Samba, agremiações e blocos carnavalescos.

Antes da aprovação da lei, o adiamento do carnaval para julho já havia sido anunciado pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e por grupos que representam blocos de carnaval tradicionais da cidade. As escolas de samba do grupo especial já haviam sorteado a ordem dos desfiles, que estavam previstos para ocorrer nos dias 11 (domingo) e 12 (segunda) de julho. Apesar disso, o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, havia reiterado, em dezembro, que a vacinação da população contra a covid-19 seria fundamental para a realização do evento.

A Associação de Blocos de Rua do Rio (Sebastiana) divulgou uma nota de apoio à medida, em que afirma “receber com alívio” a decisão do prefeito. A associação representa parte dos blocos tradicionais da zona sul e do centro do Rio, como o Escravos da Mauá, o Carmelitas e o Simpatia é Quase Amor.

“A decisão do prefeito Eduardo Paes vem ao encontro do posicionamento da Sebastiana anunciado anteriormente, que reitera a não realização dos desfiles dos seus blocos em 2021. O retorno dos blocos às ruas só poderá se dar quando houver vacina e imunização de toda a população, condição essa que assegure a segurança de todos”.

A Sebastiana reconhece que a decisão afeta “uma legião de trabalhadores”, mas afirma que a cidade “não tem condições de organizar e financiar a estrutura necessária para um evento do tamanho do carnaval”.

“Para nós, o mais importante nesse momento é o cuidado com as pessoas, o controle da pandemia e o respeito à vida e ao luto das famílias. Além disso, iniciar conversas com as secretarias de cultura tanto da prefeitura quanto do estado para que sejam criados editais de emergenciais de ajuda aos trabalhadores do carnaval”.

30 anos do Sambódromo do Anhembi

Em 2021 o maior local para desfile de escolas de samba do mundo está completando 30 anos, mas a comemoração vai ter que ficar para 2022. Sem carnaval este ano por causa da pandemia do novo coronavírus, o Sambódromo do Anhembi, na capital paulista, comemorou 30 anos de existência no primeiro dia de fevereiro, 1º.

Projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer às margens do Rio Tietê, o Sambódromo recebeu o nome de Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo, uma homenagem ao ator, comediante e sambista brasileiro. Inaugurado em 1991 e construído junto ao Complexo Anhembi [que engloba também o Pavilhão de Exposições e o Palácio das Convenções], ele passou desde então a receber oficialmente os desfiles das escolas de samba paulistanas, que antes eram realizados na Avenida Tiradentes.

Em dias de apresentação das escolas de samba, o espaço chega a receber mais de 50 mil pessoas, incluindo o público das arquibancadas, camarotes e dos que desfilam pela passarela.

Inicialmente, a arquibancada do Sambódromo tinha capacidade para receber 10 mil pessoas, mas sua capacidade foi aumentada para 30 mil pessoas em 1996. Só a área chamada de Monumental, no setor B, pode receber até 7,7 mil pessoas. O sambódromo tem uma área total de 100 mil metros quadrados, com uma pista de 530 metros de extensão e 14 metros de largura.

Em três décadas, a passarela do samba paulistana já foi palco também de festivais e até disputas esportivas, como o X-Games, um campeonato de esportes radicais, e etapas brasileiras da Fórmula Indy 300. No fim da década de 90, o espaço passou a receber também o tradicional desfile cívico e militar de 7 de Setembro. E sua área de concentração, chamada de Arena Anhembi, já foi palco de shows de Elton John, Kiss, Oasis, Aerosmith, Maroon 5, Bruno Mars, Ivete Sangalo, Wesley Safadão, Luan Santana, Amy Winehouse e Guns N´Roses, entre outros.

No ano passado, a São Paulo Turismo, que administra o sambódromo, transformou o local também em um espaço de lazer aberto ao público, com entrada gratuita. Essa Arena de Lazer, como foi chamada, possui pista de bicicleta, área para corrida e caminhada e até uma exposição sobre o carnaval. Durante a pandemia do novo coronavírus, a Arena de Lazer segue aberta, mas com aferição de temperatura e obrigatoriedade do uso de máscara.

Para celebrar os 30 anos, a São Paulo Turismo fez uma série de lives nas redes sociais, com depoimentos e curiosidades sobre o espaço. A ação ocorre nas redes sociais da SPTuris, AnhembiParque ou Arena Sambódromo. O aniversário também foi celebrado com uma exposição de carros antigos. O Complexo Anhembi, que inclui o sambódromo, está sendo concedido à iniciativa privada. A concessão será pelo prazo de 30 anos.

Greve dos caminhoneiros começa a ganhar força no País

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Com vários sindicatos, federações e associações espalhados pelo Brasil, acabou dividindo o movimento de paralisação dos caminhoneiros no País. Mas a fala do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, com um representante da Associação dos Caminhoneiros e Condutores de Capão da Canoa deu um folego a mais a paralisação. Na mensagem de voz, o ministro afirma que não consegue atender as reivindicações da categoria e que eles deveriam “desmamar” do governo. “Enquanto vocês não desmamarem do governo, vão ver as empresas crescendo e vocês com cada vez mais dificuldades”, disse.

Nesta segunda-feira, 01, data marcada para início da paralisação, apenas houve manifestações pontuais, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Infraestrutura e pela Policia Rodoviária Federal. Todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do DNIT, têm o fluxo livre para veículos. Mas segundo algumas fontes, os motoristas que aderiram à paralisação estão parados em postos de combustíveis e locais de paradas para caminhoneiros. 

Entidades de caminhoneiros se manifestam sobre possibilidade de paralisação, umas a favor outras se mostraram contra. A Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac), presidida por José da Fonseca Lopes, junto com a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), se reuniram e se manifestaram sobre a paralisação e não reconheceram Conselho Nacional do Transporte de Cargas (CNTC), que teria convocada a paralisação.

Segundo as duas entidades, elas não reconhecem esse Conselho como representante dos caminhoneiros autônomos, e justificam que a paralisação neste momento não é o momento correto, apesar de continuarem sofrendo o descaso de governadores, políticos e empresários; com os altos preços do combustível, decorrentes de uma carga tributária abusiva e descabida, dos baixos preços dos fretes ofertados e descumprimento do Piso Mínimo de Fretes e das normas que regem o Transporte de Cargas, publicou em seu site.

Em votação a maioria dos membros das entidades são contrárias a paralisação, “acreditamos que esse não é o momento apropriado para um movimento de paralisação, em respeito a uma sociedade que não pode nesse momento arcar com o desabastecimento e outras consequências”, afirma a nota.

Na quarta-feira, 27, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo está estudando medidas para conter o aumento do preço do óleo diesel e fez um apelo para que a categoria não faça greve neste momento. “Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve porque todos nós vamos perder, todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil, estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste”, disse, após reunião no Ministério da Economia.

De acordo com o presidente, está em estudo a diminuição do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), impostos federais que incidem sobre os combustíveis. O impacto da renúncia aos cofres da União, segundo ele, é de R$ 800 milhões para cada centavo reduzido.

O empresário de transporte, editor e proprietário deste diário, Claudio José Gugelmin, em sua coluna na última edição, explica bem a situação. “Não se enganem. A greve dos caminhoneiros é justificável sim. Por mais que entendo que a Petrobrás não pode ser usada politicamente, entendo também que a estatal deve fazer sim políticas de preço diferenciadas daquelas que empresas privadas praticam, enfim, ela é uma estatal exatamente para que possamos usá-la para o desenvolvimento do País. O problema é que de tudo aquilo que foi prometido para que a greve de 2018 acabasse, praticamente nada fui levado adiante”, escreveu.

“Não há justificativa pagarmos o diesel nos patamares internacionais se parte da produção é nacional, e o custo de produção aqui é menor do que o praticado no mercado lá fora. Outras medidas como o CIOT, um documento que acabaria com os atravessadores e agenciadores de fretes, aguarda resolução para entrar em vigor. Já foi adiada mais de uma vez”, completa Gugelmin.

Para ele não há perspectiva de solução se não houver mudança na política de preço da Petrobrás, se não houver a inserção imediata do uso do CIOT, se não houver a decisão favorável da tabela do frete mínimo.

Combustível dos ônibus em SP

A Justiça de São Paulo determinou que deve ser mantido o abastecimento de combustível dos ônibus da capital paulista mesmo em caso de que ocorra uma eventual greve de caminhoneiros. A liminar da juíza Ligia Dal Colletto Bueno atende a um pedido do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo.

A magistrada estipulou ainda que em caso de descumprimento a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens) deverá pagar multa de R$ 100 mil.

A juíza justificou a decisão devido a necessidade de manter o direito de locomoção da população em meio a pandemia de coronavírus. “O período é crítico, está-se vivendo estado de calamidade pública inédito, derivado do vírus Covid-19, e período de retomada das atividades escolares presenciais, o que revela ainda mais imperiosa a concessão da medida liminar”, informa o texto da decisão.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) também apoia a luta e a pauta do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Carga (CNTRC) que defende:

Piso Mínimo de Frete do Transportador Autônomo rodoviário de cargas

CIOT para todos

PL BR do Mar

PPI Política de Preço de Paridade de Importação aplicado pela Petrobrás ao consumidor nacional

Contratação direta do transportador autônomo rodoviário de cargas;

Aposentadoria especial do transportador autônomo rodoviário de cargas;

Marco Regulatório do Transporte

Jornada de Trabalho do Trabalhador (Transporte rodoviário de cargas empregado/autônomo);

Resoluções CONTRAN 701/2020 e 499/2014

Fiscalização mais atuante da ANTT

Novo Monumento na Praça do Contestado relata história do conflito

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Projeto e execução de Lauro Ernesto Krug, obra se chama “A História do Contestado”

Nas primeiras semanas de janeiro, um novo monumento que relata a história da Guerra do Contestado foi colocado na Praça do Contestado, que já conta com uma estátua do Monge José Maria, importante líder do povo nas batalhas contra o exército, e um mural com cenas dos acontecidos. O artista responsável pela obra, Lauro Ernesto Krug, um artista plástico especialista em trabalhos com metal, foi contratado pela prefeitura de Porto União para a produzir. A obra de arte consiste em um grande livro de metal, e dentro dele uma família de colonizadores foge da região, à medida que uma locomotiva adentra o cenário.

O Jornal O Iguassú conversou com Lauro em sua casa, onde ele mostrou seu ambiente de trabalho, seu processo criativo e diversas obras de sua autoria. Ele começou relatando como teve a ideia para a escultura do livro, “Eu tive a ideia de fazer esse projeto do livro ‘do nada’, e decidi fazer um livro de ferro gigante. Eu nunca tinha feito uma escultura grande de ferro. Falei com o prefeito, e ele disse que era uma ótima ideia”, disse. Segundo ele, o Prefeito indicou que ele contatasse a Secretaria de Cultura, que pediu que Lauro apresentasse um projeto. O esboço da obra foi montado pelo filho e esposa do artista, e a Secretaria aceitou a proposta.

Incentivo a artistas locais

Para Lauro, a Secretaria de Cultura de Porto União faz sua parte no estímulo a artistas locais, “A princípio, os próprios artistas estão escondidos. Não procuram a secretaria, eu acredito. Tem muitos artistas por aí que nem sabem que podem fazer alguma coisa ser colocada, exposta. Os artistas estão escondidos, não por falta de incentivo da Secretaria de Cultura”, afirmou. Ainda lembrou que, caso artistas locais desejem expor suas obras, existe a feira dos artesões. Também afirmou que, na região, os artistas não são valorizados, “Principalmente os artesões que estão na praça”, disse.

O processo de construção da obra

Lauro afirmou que o material usado foi “aço, chapa. Tudo de ferro, a estrutura, tudo. Eu fui comprando e fui montando. Acertamos com a Secretaria em dezembro de 2019, e dei um prazo de quase um ano. (Essas obras) demoram, pois precisa de muita paciência. É tudo feito na mão. Entreguei a escultura em dezembro de 2020”, relatou.

O artista

Lauro é um artesão que trabalha por encomendas. Ele produz desde lustres, banquetas e mesas, até itens de decoração e presentes, como um tanque de guerra e um carrinho inteiramente de metal, além de decorações de natal e esculturas que retratam profissões. Suas obras já rodaram o mundo, “Já mandei peças para São Paulo, para a Alemanha, que meu filho levou. Tudo por encomenda”, contou. Ainda disse que produz “o que você pedir, o que você imaginar eu faço”, completou Lauro, que produz lustres, abajures, lanternas externas, suportes de flor, mesas e cadeiras, brinquedos, decorações de natal e tudo que seu cliente possa imaginar. O contato do artista é (42) 9103-9952.

A Praça

A Praça do Contestado foi inaugurada no dia 22 de setembro de 2012. A construção tem um papel histórico para toda a região, já que por meio dela ressalta-se a importância do fato histórico do Contestado, que coincidiu com o tratado de divisão de limites entre os dois estados: Santa Catarina e Paraná.

O projeto urbanístico foi elaborado pela arquiteta e urbanista Eliziane Capeletti e executado pela Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Porto União, em parceria com as demais secretarias de Industria, Comércio e Turismo, Obras, Finanças, Urbanismo, Iluminação Pública, Sinalização Viária e demais setores.

Já do lado de União da Vitória, a obra foi executada pela Secretaria de Planejamento da Prefeitura de União da Vitória, em parceria com as demais secretarias de Industria, Comércio e Turismo, Conselho Municipal de Turismo de União da Vitória (Codetur) , Departamento de Compras e Licitações. O valor total da Praça foi estimado em cerca de R$ 200 mil na época.

A construção é a única praça do Brasil erguida em uma divisa de municípios e divisa de estados, simbolizando a união de um povo. Na época praça foi inaugurada pelos prefeitos de União da Vitória, Carlos Alberto Jung e pelo prefeito de Porto União, Renato Stasiak.   

Homenagens

O Conjunto da obra da Praça do Contestado, inclui  uma estátua, em bronze,  do Monge João Maria , fonte luminosa, mural a Terra Nossa, monumento em homenagem ao Ferroviário , e um mosaico.

Chefe da Casa Civil anuncia escritório de Invest Paraná em União da Vitória

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O Chefe da Casa Civil do Paraná, Guto Silva esteve na manhã de ontem, 28, em União da Vitória onde ao lado do deputado estadual e líder do governo, Hussein Bakri, se reuniu com diversas entidades da cidade e região. O encontro aconteceu no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de União da Vitória e Porto União. Lá, Guto anunciou a instalação do escritório regional do Invest Paraná, órgão do estado que auxilia na vinda de empresas para a região.

A principal fala do secretário foi a retomada da economia na região e os meios que o governo do estado está auxiliando, com diversos programas de desburocratização e incentivos a empresários e a agricultura familiar.

Entre as entidades que participou da reunião foi o Conselho Gestor da Erva Mate do Vale do Iguaçu, (Cogemate) representada pelo seu presidente, Naldo Vaz, que falou sobre o evento, “Não existe possibilidade de retomada no crescimento se não houver união entre as entidades e o governo. A felicidade é que esta parceria nunca esteve tão forte e o governo tem por objetivo dedicar boa parte dos investimentos do estado na região. Só boas notícias!”

O Juiz Carlos Mattioli coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) também participou do encontro e falou das ações.  “Pudemos citar ao Governo do Estado e liderança da Assembleia Legislativa do Paraná os projetos de cidadania do nosso CEJUSC que auxiliam a empregabilidade”, frisa o magistrado que coordena o Centro de Soluções de Conflitos e Cidadania em União da Vitória. O secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva, presente na reunião demonstrou interesse em conhecer mais ações como o Fábrica de Oportunidades, que visa a colocação de jovens menos favorecidos no contexto social e com bom aproveitamento escolar no mercado de trabalho. Da mesma forma, o líder da Assembleia, deputado Hussein Bakri, sinaliza esta agenda comum com o Poder Judiciário, via CEJUSC. “Fico grato pela oportunidade de citar este trabalho amplo, que fazemos com apoio e colaboração de diversos parceiros, e podemos sim ampliar e muito a abrangência e promover o bem-estar das pessoas. Importante que isso seja conhecido no Governo Estadual, fato que se concretizou na nossa apresentação ao secretário Guto Silva, com apoio do deputado Hussein Bakri”, ressaltou Carlos Mattioli.

“Além disso, estamos organizando uma parceria sólida, por meio da gerência regional da secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho [Sejut], via programa Cartão Futuro – projeto do Governo, e o Fábrica de Oportunidades – projeto de nosso CEJUSC, no sentido de ampliar a inserção de jovens no mercado de trabalho, com a chancela deste foco social e de cidadania”, relata sobre o planejamento em curso junto à gerente do escritório na região, Gabi Bakri. “Estamos confiantes e empenhados”, completa.

O prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas e o presidente da CDL, Artibano Nhoatto, também prestigiaram o evento com empresários e representantes de classe e da sociedade civil organizada.

O Secretário Guto Silva em entrevista aos meios de comunicações das cidades destacou o apoio do governo do estado em ações na região e a preocupação do governador Carlos Massa Ratinho Junior em fazer a retomada da economia no pós-pandemia. “Fala muito da economia, retomada da economia, economia é significado de confiança. Se o povo está acreditando que vai bem, a coisa anda. O comércio e a indústria da região têm uma potência natural e agrícola, e nós estamos aqui tentando aqui hoje, justamente organizar, para poder avançar e mostrar as oportunidades para a região. O governador sempre diz, não vamos atrapalhar, temos um programa chamado descomplica. Antes a empresa demorava três dias para abrir no Paraná, agora em quarenta minutos você consegue abrir uma empresa”, explica. Segundo ele, em média antes a demora para abrir uma empresa demorava trinta dias e hoje este programa está se estendendo para a agricultura.

Outro ponto crucial da região que segundo o secretário será feito investimentos para melhorar a questão empresarial é da telefonia móvel. “Tem um problema grave de telefonia. Porque nós falamos em rodovia, todo mundo falando preocupado com a rodovia, mas qual que é a infraestrutura mais importante do mundo? Nós estamos aqui online através de cabos, de telefones. Então, não adianta ter rodovia boa e não ter sinal de telefone. O representante comercial chega na cidade e não tem uma internet de 3 ou 4 G, ele não consegue trabalhar”, pontuou.

Guto Silva também falou do evento realizado nesta terça-feira, 27, na secretaria com a entrada de mais duas entidades no Comitê Permanente de Desburocratização do Governo do Paraná com a inclusão do Conselho Regional de Economia (Corecon) e o Sindicato de Habitação e Condomínios (Secovi) como membros convidados, para contribuírem com o programa de desburocratização da administração pública estadual.

Uma das ações do Programa Descomplica, que tem como foco simplificar a vida dos empreendedores, o comitê conta agora com a participação de 25 entidades do setor produtivo. O objetivo é identificar os principais gargalos que atrapalham o ambiente de negócios e a geração de empregos no Estado. “Contamos com o comitê para a construção conjunta de um roteiro de desburocratização”, afirma o chefe da Casa Civil.

Grupos técnicos formados dentro do comitê continuam se reunindo virtualmente para tratar de questões específicas de desburocratização. Uma nova reunião com todo o grupo deve acontecer em março.

Ações

O Descomplica avançou com vertentes como o Descomplica Rural, o Junta 100% Digital e o Descomplica Telecomunicações, lançados no ano passado. Entre os resultados já obtidos pelo programa está a liberação do CNPJ em menos de 24 horas, a expedição de alvará provisório imediato, com validade de 180 dias, e a emissão imediata do certificado de licenciamento do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária para empresas de baixo risco.

Outro projeto destacado pelo secretário e que União da Vitória vai sediar uma filial do escritório regional é a Invest Paraná, que segundo ele é um importante instrumento de apoio a empresas locais e novos investimentos, acompanhando todas as fases do projeto com serviços de classe mundial. Atua como ponte entre governo e iniciativa privada, auxiliando no levantamento de dados, fornecimento de informações e tomada de decisões estratégicas. Para garantir a segurança do investidor e melhorar o ambiente de negócios em cada cidade do Paraná, a Invest PR também criou o Programa Municipal de Atração de Investimentos (PMAI), que trabalha em conjunto com as prefeituras.

“O Governador falava muito isso e é verdadeiro, os números da economia do Paraná é maior que a do Paraguai, Uruguai, e da Bolívia, juntos. Nós somos o maior produtor por metro quadrado agrícola do mundo de soja; hortifrúti; granjeiros, entre outros. A pandemia freou, mas o Paraná continua robusto, nossa economia é forte, com uma indústria vigorosa e viemos aqui anunciar a abertura do escritório regional da Invest Paraná em União da Vitória”, completa.

Os objetivos do Invest Paraná

Identificação e proposição a problemas de infraestrutura que estejam, de alguma forma, dificultando o desenvolvimento das atividades econômicas das cadeias produtivas;

Articulação entre o estado e as organizações privadas, sejam nacionais ou estrangeiras, para promover oportunidades de negócios e gerar emprego e renda;

Auxílio aos municípios paranaenses no atendimento ao investidor e no desenvolvimento do seu ambiente de negócios;

 Atração de novos investimentos, nacionais ou estrangeiros, bem como a promoção;

 Estímulo à expansão das empresas já instaladas na região;

 Acompanhamento e o desenvolvimento da atividade empresarial após a instalação da empresa;

Prospecção, no Brasil e no exterior, de oportunidades de investimentos no Estado;

Disponibilização, aos agentes econômicos, de informações técnicas, científicas e estratégicas que contribuam para o desenvolvimento do Estado;

Promoção da imagem do Estado como destinatário de investimentos;

Estabelecimento e a manutenção de intercâmbios com organismos de atuação similar, agentes financiadores e de fomento e outros organismos nacionais e internacionais que concorram para os mesmos objetivos;

Sugestão de ações governamentais que visem ao desenvolvimento econômico;

Articulação com instituições de financiamento de apoio a programas de desenvolvimento;

Centralização e a elaboração de estudos estatísticos ligados à atividade econômica, valendo-se de trabalhos já desenvolvidos por outros órgãos do Estado.

CEJUSC e Quarentena Solidária contabilizam doações de cestas básicas na região

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Marcado por um cenário triste e desafiador para muitas famílias, o ano de 2020 também se destacou por gerar um incremento da cultura de doação e da solidariedade. Em União da Vitória 73 famílias foram beneficiadas com a doação de cestas básicas pela parceria do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), com a Quarentena Solidária.

Para o juiz Carlos Mattioli, Coordenador do CEJUSC, a prioridade é de atender à comunidade local de uma forma efetiva e com empatia, amenizando desigualdades e combatendo dificuldades socioeconômicas existentes em nosso meio social. “Isso foi possível graças à criação da Rede de Ajuda CEJUSC/Coronavírus [RAC], juntamente com apoio da Quarentena Solidária, nessa mobilização do cartorário Mário e sua esposa Joelma”, explica.

A RAC atuou em parceria com Campanha Quarentena solidária, realizada por intermédio do Oficial Titular do 2º Registro de Imóveis, Mário Sílvio Cargnin Martins Filho, e de sua esposa Joelma Martins. Segundo o agente delegado, a campanha surgiu quando a pandemia da Covid-19 se instaurou, momento em que foi formulada a ideia de angariar alimentos, materiais de limpeza e higiene. Desta forma ele e sua esposa procuraram de imediato o Centro Judiciário para a organização da entrega destas doações. 

Joelma, por sua vez, disse que após a divulgação das doações, ela foi contatada por várias amigas, as quais se voluntariaram para ajudar. Ela ressaltou que a campanha tomou uma proporção que não esperava inicialmente. “A aceitação foi tamanha que as doações puderam se estender a outras famílias necessitadas, chegando ao conhecimento de voluntários, bem como, algumas entidades de nossa cidade”, relata.

A promoção de diversas ‘lives’ – transmissões ao vivo por redes sociais – foram feitas com o intuito de aproximar as pessoas e multiplicar as arrecadações, segundo Joelma. Em números, a Quarentena Solidária foi responsável por doar cerca de 70 cestas básicas na parceria com o CEJUSC. Estas direcionadas para pessoas com necessidade extrema. Segundo o magistrado “há casos em que não é possível esperar sequer a formalização da entrega de alimentos pelo CRAS ou Assistência Social. Há falta de comida para o dia de hoje. São estes casos que priorizamos”, explica o juiz.

“A Campanha Quarentena Solidária surgiu no momento em que a pandemia do Covid-19 se instaurou. Eu e minha esposa tivemos a ideia de angariar doações de alimentos, materiais de limpeza e higiene”, relembra Mário Sílvio Cargnin Martins Filho. “Procurei o CEJUSC para que as doações fossem destinadas a famílias que ali viessem buscar o auxílio. Conseguimos, ao longo do ano de 2020, distribuir as cestas, contribuindo para amenizar a dificuldade de aproximadamente 300 pessoas”.

Apesar dos desafios decorrentes deste ano pandêmico o ano de 2020 foi bastante produtivo para o Poder Judiciário e demais colaboradores, segundo o magistrado coordenador do CEJUSC, Carlos Mattioli, foi possível colaborar com o sistema de assistência social dos municípios e com as pessoas que já tradicionalmente atuam com a caridade. O foco do CEJUSC não é o assistencialismo, mas o fomento da cidadania, para que as pessoas e a comunidade possam por meios próprios desenvolver. Contudo a pandemia agravou muito as desigualdades, o que nos levou a prestar um serviço apoio social também direto ao nosso público”, completa.