Pandemia: Carnaval sem folga esse ano

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Apesar da vacina contra o Covid-19 estar sendo aplicadas nos profissionais de saúde e da linha de frente ao combate ao vírus, a população em geral deve ser vacinada até o final do ano e assim todos ficarem imunizados. Enquanto não há essa imunização alguns eventos estão sendo cancelados. É o caso do Carnaval, símbolo do País, onde há a frase onde diz que o ano só começa no Brasil após o carnaval. E esse ano de 2021 não teremos o carnaval no País e nem os famosos desfiles de escolas de sambas, mais conhecidos nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

Sem carnaval, a folga que para muitos começavam na sexta-feira e ia até a quarta-feira de cinzas também não vai ter. Os governos dos estados e municipais cancelaram os pontos facultativos e decretaram dias de trabalhos normais.

Foi o caso de Santa Catarina e Paraná onde os governadores anunciaram essa semana a suspensão dos decretos de feriados de carnaval.  O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, determinou a suspensão do ponto facultativo no período de Carnaval. Com a medida, todos os serviços da administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo estadual serão mantidos.

“Não é momento para pararmos. Os catarinenses precisam de todo o apoio e assistência do Governo do Estado. Apesar de só valer para os servidores estaduais, a intenção também é desestimular aglomerações e festas clandestinas de uma forma geral em Santa Catarina. Afinal, ainda estamos enfrentando a pandemia e precisamos evitar o contágio pelo vírus no Estado”, afirmou o governador.

A decisão foi publicada no Diário Oficial (DOE) de sexta-feira, 29, por meio do Decreto nº 1.124/2021. Até então, estavam previstos pontos facultativos para os dias 15 e 16 e até as 14h do dia 17 de fevereiro. Apenas os serviços essenciais continuariam funcionando.

Com o mesmo objetivo de evitar o contágio pelo novo coronavírus, o governador Carlos Moisés já havia cancelado o ponto facultativo em outra ocasião. Em dezembro do ano passado, determinou a não interrupção das atividades do Governo do Estado entre o Natal e o Réveillon. Ele lembra que os municípios e o Governo Federal estabelecem seus próprios calendários.

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, confirmou também que o Governo do Paraná vai cancelar o ponto facultativo do Carnaval deste ano para todo o Poder Executivo.

A decisão foi tomada como forma de conter o avanço do coronavírus no Estado. De acordo com o governador, o objetivo é desestimular viagens e eventos que possam causar aglomeração, comuns durante o período de Carnaval.

O Governo vai oficializar a decisão com a publicação de um novo decreto. O texto alterará o Decreto 6.554, publicado em 17 de dezembro, que definiu o calendário de feriados e estabeleceu os dias de recesso e pontos facultativos de 2021.

Com a decisão, todos os órgãos da administração pública estadual direta e indireta terão expediente normal nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro.

Segundo informou a administração municipal em Porto União também não haverá feriado de carnaval e o expediente no município será normal nos dias que seriam o carnaval. União da Vitória ainda não se manifestou sobre o assunto e a assessoria de comunicação não informou se haveria feriado ou não.

O primeiro estado a cancelar o feriado do carnaval foi São Paulo, que tem ao lado do Rio de Janeiro e da Bahia um dos maiores carnavais do mundo. Assim como os outros estados, a justificativa é para impedir o avanço do novo coronavírus. 

Com isso, os trabalhadores de repartições e dos serviços públicos de São Paulo vão ter expediente normal e regular nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. 

O carnaval é uma data que varia de cidade a cidade do país: em alguns locais é feriado. Em outros, como no estado e na cidade de São Paulo, a data é ponto facultativo.

Cada um dos 645 prefeitos de São Paulo tem a prerrogativa de decidir se vai ou não dar o ponto facultativo no Carnaval. A prefeitura de São Paulo, por sua vez, ainda não definiu se vai ou não conceder o ponto facultativo, mas já havia anunciado, no ano passado, que não haveria festejos nessa data e que adiaria a festa para controle da pandemia . A nova data para o Carnaval na cidade de São Paulo ainda não foi definida.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além do carnaval em fevereiro também decidiu suspender o carnaval fora de época que havia sido planejado para julho. A criação de um carnaval anual no início do segundo semestre foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e sancionada pelo governador em exercício, Claudio Castro.

A decisão da Prefeitura do Rio de Janeiro foi anunciada no perfil de Eduardo Paes no Twitter. Paes explicou que o carnaval exige uma grande preparação por parte dos órgãos públicos e das agremiações e instituições ligadas ao samba, o que ele não considera possível fazer nesse momento.  “Dessa forma, gostaria de informar que não teremos carnaval no meio do ano em 2021″, disse o prefeito, que completou: “certamente em 2022 poderemos (todos devidamente vacinados) celebrar a vida e nossa cultura com toda a intensidade que merecemos”.

O projeto que prevê a realização anual de um carnaval fora de época em julho foi sancionado na semana passada pelo governo do estado, que ainda não definiu a data da celebração. Na época, o governo esclareceu que a lei visa a estimular o turismo, o lazer e a economia, mas apenas possibilita que o evento seja realizado, o que irá depender das recomendações das autoridades sanitárias.

A celebração foi batizada de CarnaRio e, segundo a lei, a organização deve ser discutida entre a Secretaria de Estado de Cultura, as ligas de Escolas de Samba, agremiações e blocos carnavalescos.

Antes da aprovação da lei, o adiamento do carnaval para julho já havia sido anunciado pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e por grupos que representam blocos de carnaval tradicionais da cidade. As escolas de samba do grupo especial já haviam sorteado a ordem dos desfiles, que estavam previstos para ocorrer nos dias 11 (domingo) e 12 (segunda) de julho. Apesar disso, o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, havia reiterado, em dezembro, que a vacinação da população contra a covid-19 seria fundamental para a realização do evento.

A Associação de Blocos de Rua do Rio (Sebastiana) divulgou uma nota de apoio à medida, em que afirma “receber com alívio” a decisão do prefeito. A associação representa parte dos blocos tradicionais da zona sul e do centro do Rio, como o Escravos da Mauá, o Carmelitas e o Simpatia é Quase Amor.

“A decisão do prefeito Eduardo Paes vem ao encontro do posicionamento da Sebastiana anunciado anteriormente, que reitera a não realização dos desfiles dos seus blocos em 2021. O retorno dos blocos às ruas só poderá se dar quando houver vacina e imunização de toda a população, condição essa que assegure a segurança de todos”.

A Sebastiana reconhece que a decisão afeta “uma legião de trabalhadores”, mas afirma que a cidade “não tem condições de organizar e financiar a estrutura necessária para um evento do tamanho do carnaval”.

“Para nós, o mais importante nesse momento é o cuidado com as pessoas, o controle da pandemia e o respeito à vida e ao luto das famílias. Além disso, iniciar conversas com as secretarias de cultura tanto da prefeitura quanto do estado para que sejam criados editais de emergenciais de ajuda aos trabalhadores do carnaval”.

30 anos do Sambódromo do Anhembi

Em 2021 o maior local para desfile de escolas de samba do mundo está completando 30 anos, mas a comemoração vai ter que ficar para 2022. Sem carnaval este ano por causa da pandemia do novo coronavírus, o Sambódromo do Anhembi, na capital paulista, comemorou 30 anos de existência no primeiro dia de fevereiro, 1º.

Projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer às margens do Rio Tietê, o Sambódromo recebeu o nome de Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo, uma homenagem ao ator, comediante e sambista brasileiro. Inaugurado em 1991 e construído junto ao Complexo Anhembi [que engloba também o Pavilhão de Exposições e o Palácio das Convenções], ele passou desde então a receber oficialmente os desfiles das escolas de samba paulistanas, que antes eram realizados na Avenida Tiradentes.

Em dias de apresentação das escolas de samba, o espaço chega a receber mais de 50 mil pessoas, incluindo o público das arquibancadas, camarotes e dos que desfilam pela passarela.

Inicialmente, a arquibancada do Sambódromo tinha capacidade para receber 10 mil pessoas, mas sua capacidade foi aumentada para 30 mil pessoas em 1996. Só a área chamada de Monumental, no setor B, pode receber até 7,7 mil pessoas. O sambódromo tem uma área total de 100 mil metros quadrados, com uma pista de 530 metros de extensão e 14 metros de largura.

Em três décadas, a passarela do samba paulistana já foi palco também de festivais e até disputas esportivas, como o X-Games, um campeonato de esportes radicais, e etapas brasileiras da Fórmula Indy 300. No fim da década de 90, o espaço passou a receber também o tradicional desfile cívico e militar de 7 de Setembro. E sua área de concentração, chamada de Arena Anhembi, já foi palco de shows de Elton John, Kiss, Oasis, Aerosmith, Maroon 5, Bruno Mars, Ivete Sangalo, Wesley Safadão, Luan Santana, Amy Winehouse e Guns N´Roses, entre outros.

No ano passado, a São Paulo Turismo, que administra o sambódromo, transformou o local também em um espaço de lazer aberto ao público, com entrada gratuita. Essa Arena de Lazer, como foi chamada, possui pista de bicicleta, área para corrida e caminhada e até uma exposição sobre o carnaval. Durante a pandemia do novo coronavírus, a Arena de Lazer segue aberta, mas com aferição de temperatura e obrigatoriedade do uso de máscara.

Para celebrar os 30 anos, a São Paulo Turismo fez uma série de lives nas redes sociais, com depoimentos e curiosidades sobre o espaço. A ação ocorre nas redes sociais da SPTuris, AnhembiParque ou Arena Sambódromo. O aniversário também foi celebrado com uma exposição de carros antigos. O Complexo Anhembi, que inclui o sambódromo, está sendo concedido à iniciativa privada. A concessão será pelo prazo de 30 anos.

Myanmar: médicos e enfermeiros de 70 hospitais fazem greve

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Profissionais de saúde de mais de 70 hospitais em Myanmar (antiga Birmânia) fazem greve de protesto contra o golpe de Estado no país, segundo os organizadores da ação de desobediência civil.

De acordo com uma página na rede social Facebook, criada pelo Movimento de Desobediência Civil, que conta com 150 mil integrantes, médicos, dentistas, enfermeiros e trabalhadores de 74 hospitais e centros de saúde em mais de 30 cidades juntaram-se à mobilização.

A convocação foi feita um dia antes por um grupo de médicos da cidade de Mandalay, no Norte do país, defendendo que o pessoal de saúde não deveria trabalhar para um “governo golpista”.

“Vamos protestar pacificamente com uma campanha de desobediência civil a partir de 3 de fevereiro e fazemos um apelo aos médicos para que se juntem ao protesto contra o governo”, dizia o texto, assinado por funcionários de um hospital pediátrico na capital, Naypyidaw.

“Obedeceremos unicamente ao nosso governo eleito democraticamente”, escreveram os profissionais de saúde na declaração. “Deixaremos de ir trabalhar nos hospitais que se encontram agora sob uma autoridade militar ilegítima”, acrescentaram.

O Movimento de Desobediência Civil foi iniciado por um grupo de ativistas, Yangon Youth Network, “como resposta imediata” ao golpe.

A greve segue-se ao protesto de dezenas de pessoas, ao som de buzinas e panelas, em vários bairros da capital, Naypyidaw, na noite dessa terça-feira (2), durante o qual se ouviram apelos à libertação da líder de fato do país, Aung San Suu Kyi, detida pelo Exército na última segunda-feira.

Em resposta, o Ministério da Informação publicou comunicado avisando os órgãos de comunicação e os cidadãos para não difundirem “rumores nas redes sociais” ou “incitarem distúrbios”.

Os militares começaram a suspender as restrições à circulação dos 400 deputados que se encontravam em detenção domiciliar numa residência do governo, permitindo o regresso às suas casas, disse um porta-voz do partido de Aung San Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia (LND).

As detenções e o golpe de Estado militar ocorreram horas antes de o Parlamento eleito iniciar a sua primeira sessão.

O Exército de Myanmar declarou, na segunda-feira, o estado de emergência e assumiu o controle do país durante um ano, após a detenção de Aung San Suu Kyi, do presidente do país, Win Myint, e de outros líderes governamentais.

Myanmar saiu há apenas dez anos de um regime militar que estava no poder há quase meio século.

Para justificar o golpe de Estado, imediatamente condenado pela comunidade internacional, os militares asseguraram que as eleições legislativas de novembro passado foram marcadas por “enormes irregularidades”, o que a Comissão Eleitoral nega.

Os militares alegaram ainda os poderes que lhes são atribuídos pela Constituição, redigida pelo Exército, permitindo-lhes assumir o controlo do país em caso de emergência nacional.

O partido de Aung San Suu Kyi, que está no poder desde as eleições de 2015, venceu por larga maioria as eleições de novembro.

A vitória eleitoral de Suu Kyi, Prémio Nobel da Paz 1991, demonstrou sua grande popularidade em Myanmar, apesar da má reputação internacional pelas políticas contra a minoria rohingya, a quem é negada a cidadania e o voto, entre outros direitos.

Fonte: Agência Brasil

Oxford afirma que sua vacina é 76% eficaz por três meses após uma dose

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A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca tem 76% de eficácia contra infecções sintomáticas durante três meses após uma única dose, e a eficácia aumenta quando a segunda dose é dada mais tarde, mostrou um estudo divulgado nesta terça-feira (2).

Segundo a Universidade de Oxford, as conclusões do estudo, que ainda não foi analisado pela comunidade científica, endossam a decisão do Reino Unido de aumentar o intervalo entre a dose inicial e a de reforço para 12 semanas.

O Reino Unido decidiu dar alguma proteção ao maior número possível de pessoas ampliando o período de tempo entre as duas doses das vacinas contra covid-19.

A AstraZeneca aprovou a medida, dizendo que a flexibilidade para aumentar o tempo entre doses é a melhor estratégia para a vacina.

Os resultados, coletados de testes no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul, indicaram que alguma proteção foi obtida depois de uma dose e que as respostas imunológicas foram reforçadas com um intervalo maior até a segunda dose entre participantes de 18 a 55 anos.

“A eficácia da vacina após uma única dose padrão da vacina entre o dia 22 e o 90º dia pós-vacinação foi de 76%, e análises modeladas indicaram que a proteção não diminuiu durante esse período inicial de três meses”, disseram acadêmicos de Oxford.

De acordo com o estudo, a eficácia da vacina foi de 82,4% com 12 semanas, ou mais, até a segunda dose – ela foi de 54,9% quando a dose de reforço foi administrada menos de seis semanas após a primeira dose.

Fonte: Agência Brasil

Itamaraty monitora situação de brasileiros em Myanmar

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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou na tarde desta terça-feira (2) que os brasileiros em Myanmar (antiga Birmânia) estão em segurança e orientou que eles permaneçam em casa. Ontem (1º), o Exército do país asiático declarou estado de emergência e assumiu o controle do país por um ano, após deter a chefe do governo, Aung San Suu Kyi.

“A embaixada em Yangon [maior cidade do país] informa que a pequena comunidade brasileira se encontra bem, em segurança, e recomenda que todos permaneçam em casa, evitem aglomerações ou deslocamentos desnecessários”, informou o Itamaraty, em nota. 

Ainda segundo a manifestação do Itamaraty, o governo brasileiro espera que o país retome a normalidade democrática. “O governo brasileiro acompanha atentamente os desdobramentos da decretação do estado de emergência em Myanmar. O Brasil tem a expectativa de um rápido retorno do país à normalidade democrática e de preservação do estado de direito”.

Em uma declaração divulgada na cadeia de televisão do Exército Myawaddy TV, militares de Myanmar acusaram a comissão eleitoral do país de não ter agido em relação ao que classificaram como “enormes irregularidades” que teriam ocorrido nas eleições legislativas de novembro, quando o partido de Aung San Suu Kyi venceu por larga maioria.

Os militares evocaram ainda os poderes que lhes são atribuídos pela Constituição, redigida pelo Exército, permitindo-lhes assumir o controle do país em caso de emergência nacional.

O Exército de Myanmar ocupou o poder de 1962 a 2011 e já prometeu organizar novas eleições quando terminar o estado de emergência de um ano. 

Fonte: Agência Brasil

Protótipo de foguete explode na aterrissagem após teste de lançamento

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Um protótipo do foguete Starship da SpaceX explodiu durante o pouso após um lançamento bem sucedido em grande altitude em Boca Chica, no Estado norte-americano do Texas, nesta terça-feira (2), em uma repetição do acidente que destruiu um outro foguete de teste anterior.

O Starship SN9 que explodiu em sua descida final, assim como o SN8 antes dele, era um protótipo para o foguete de cargas pesadas em desenvolvimento pela empresa espacial do empreendedor bilionário Elon Musk que pode levar 100 toneladas de carga e seres humanos em missões futuras para a Lua e Marte. 

O foguete autoguiado cortou o céu claro do Texas saindo de sua plataforma de lançamento no que parecia ser uma decolagem perfeita na cobertura transmitida ao vivo em streaming da NASA-SpaceX. 

Ao chegar ao pico de seu voo, a espaçonave então planou momentaneamente no ar, desligou seus motores e executou uma manobra planejada virando de barriga para baixo para descer de ponta sob controle aerodinâmico em direção à Terra. 

Os problemas parecem ter começado quando o Starpship, depois de virar apontando para cima novamente para começar sua sequência final de pouso, tentou reacender seus propulsores Raptor, e um deles não funcionou. O foguete caiu rapidamente ao chão em uma bola de fogo.

Fonte: Agência Brasil

Participantes do Enem digital com covid-19 podem pedir reaplicação

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Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital que estão com sintomas de covid-19 ou outra doença infectocontagiosa e já estão com laudo médico podem solicitar a reaplicação do exame até sábado (6). Mesmo que tenham feito a prova do primeiro dia de aplicação, no último domingo (31), esses participantes não devem comparecer aos locais do exame no segundo dia de aplicação (7) para não contaminar os demais candidatos. 

A solicitação deve ser feita pela Página do Participante. O Enem será reaplicado nos dias 23 e 24 de fevereiro. A reaplicação será na versão impressa para todos os candidatos, independentemente de terem se inscrito ou não para essa modalidade.

Segundo os últimos balanços divulgados pelo Inep, até o dia 24 de janeiro 18.210 candidatos do Enem impresso solicitaram a reaplicação por causa de doenças infectocontagiosas. Desses pedidos, o Inep aceitou 13.716. Até o último domingo, 174 participantes do Enem digital pediram para participar da reaplicação. Desses, 118 foram aceitos. 

Além da covid-19, podem solicitar a reaplicação participantes com coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela.

De acordo com o Inep, para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação devem constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB. 

Novo prazo

Participantes que tiverem algum sintoma até a hora da prova não devem comparecer aos locais de aplicação. O sistema será novamente aberto no dia 8 de fevereiro, quando os participantes que tiveram sintomas neste final de semana ou que obtiveram comprovantes médicos após o dia 6, poderão pedir para participar da reaplicação. O prazo para enviar os pedidos vai até dia 12. 

Além dos candidatos com doenças infectocontagiosas, poderão pedir para participar da reaplicação os candidatos que foram prejudicados por questões de logística ou de infraestrutura, como falta de luz e falhas no dispositivo eletrônico. 

No primeiro dia de aplicação do Enem digital, foi registrado problema em um servidor, o que atrasou o envio das provas para os computadores onde os participantes fariam o exame. Por causa do tempo, eles não puderam fazer as provas. Esses participantes também terão direito à reaplicação. 

Enem digital 

Esta é a primeira vez que o Enem é aplicado no formato digital, de forma piloto. A intenção é que o exame seja 100% digital até 2026. As provas começaram a ser aplicadas no último domingo (31), quando os participantes responderam as questões de linguagens, ciências humanas e fizeram a redação. No próximo domingo (7), resolverão as questões de matemática e ciências da natureza. Ao todo, quase 70% não compareceram às provas. 

A versão impressa do Enem 2020 foi aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro. Cerca de 2,5 milhões de estudantes fizeram as provas, o que corresponde a menos da metade dos inscritos. 

As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus são as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.

O exame, tanto o impresso quanto o digital, foi suspenso no estado do Amazonas e o impresso foi suspenso em Rolim de Moura (RO) e em Espigão D’Oeste (RO) devido aos impactos da pandemia nessas localidades. Esses estudantes poderão fazer as provas também na reaplicação. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais, em todo o país, contrárias à realização do exame.

Fonte: Agência Brasil

Congresso abre hoje o ano legislativo em sessão solene

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O Congresso Nacional abre hoje (3) o ano legislativo, em sessão solene prevista para começar às 16h. A sessão será comandada pelo novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que acumula a função de presidente do Congresso Nacional. Ao seu lado estará o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

A solenidade no plenário é precedida de uma cerimônia na área externa do Congresso, que começa com a chegada de militares das três Forças Armadas. São 40 militares da Marinha, 40 do Exército, e 40 da Aeronáutica. O Hino Nacional será executado enquanto são disparados 21 tiros de canhão. Em seguida, Pacheco e Lira subirão a rampa do Congresso Nacional, em direção ao plenário da Câmara.

O início da sessão será marcado pela leitura da mensagem enviada pelo Poder Executivo ao Legislativo. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, deverão comparecer à cerimônia.

A Mesa da solenidade é composta pelos presidentes do Congresso e da Câmara, pelo portador da mensagem do Poder Executivo, pelo portador da mensagem do Poder Judiciário;e por integrantes da Mesa do Congresso. Há a expectativa entre os parlamentares de que o presidente Jair Bolsonaro compareça à cerimônia. Tanto Pacheco quanto Lira foram os candidatos de sua preferência na eleição das duas Casas, ocorrida na última segunda-feira (1º).

Durante a sessão, estão previstas falas de Fux e, em seguida, do presidente da Câmara. A sessão solene é encerrada com o discurso do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Os demais parlamentares não fazem uso da palavra.

Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena deve pagar R$ 25 milhões nesta quarta-feira

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Quem acertar sozinho as seis dezenas do sorteio de hoje (3) do Concurso 2.341 da Mega-Sena deverá receber R$  25 milhões. O sorteio será realizado a partir das 20h, no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

As apostas podem ser feitas até as 19h nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias CAIXA e pelo app Loterias CAIXA, disponível para usuários das plataformas iOS e Android.

Se apenas um apostador levar o prêmio da Mega-Sena e aplicar todo o valor na caderneta de poupança, receberá R$ 28,9 mil de rendimento no primeiro mês. Se preferir aplicar em imóveis, terá dinheiro suficiente para comprar 62 casas, investindo R$ 403,2 mil em cada.

O valor de uma aposta simples na Mega-Sena, com seis dezenas, é de R$ 4,50.

Fonte: Agência Brasil

Na Assembleia, governador destaca infraestrutura, educação e modernizações

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Transformações na infraestrutura, novos programas sociais, conquistas da educação pública, luta contra a pandemia e modernização administrativa foram os principais destaques do discurso do governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta terça-feira (2) na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa. O rito atende o dispositivo constitucional que impõe ao chefe do Poder Executivo a leitura de uma mensagem aos deputados estaduais como forma de prestar contas dos rumos da administração estadual.

No documento entregue aos deputados e lido em Plenário, o governador destacou as medidas adotadas para controlar os avanços da pandemia em 2020, projetou os próximos anos e elencou programas já iniciados e que estão em andamento, como a regionalização da saúde pública, o programa de modernização da rede elétrica Paraná Trifásico, a concessão do Parque Estadual de Vila Velha, o programa de intercâmbio Ganhando o Mundo, a contratação dos estudos da Nova Ferroeste, o Descomplica e a conquista do reconhecimento nacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação.

“Somos exemplos globais de desenvolvimento econômico com preservação da natureza, de um agronegócio competitivo e sustentável e da força de trabalho colaborativa, com as nossas cooperativas”, destacou Ratinho Junior. “E podemos nos tornar protagonistas em diversas outras áreas, como educação pública e tecnologia a serviço da população, freando os ímpetos burocráticos da administração pública”.

O governador também disse que, apesar da pandemia, a economia do Paraná mostra sinais de retomada acelerada, com a criação de 52 mil empregos em 2020, recordes na produção de carnes e na exportação pelos portos paranaenses. “Queremos manter índices positivos e elevados na geração de empregos e na atração de novas empresas, o que favorece o ambiente de modernização das nossas cidades”, disse Ratinho Junior. “É tempo de discutir como melhorar e aperfeiçoar o Paraná de agora e o das próximas gerações, de transformar oportunidades em virtudes, de saber inovar”.

INFRAESTRUTURA 

Ratinho Junior destacou que o Governo do Estado pretende chegar ao final de 2022 com a maior revolução em infraestrutura já realizada na história, dentro do projeto de transformar o Paraná na Central Logística da América do Sul. Para isso, conta com investimentos próprios, parcerias com a Itaipu Binacional, financiamentos aprovados pelos deputados estaduais e novas concessões rodoviárias, de aeroportos e da malha ferroviária de 1,3 mil quilômetros que ligará Maracaju (MS) a Paranaguá.

O governador destacou que o Paraná fará a maior licitação do País no modal rodoviário em 2021, em parceria com o Governo Federal. Serão 3,3 mil quilômetros de extensão, um incremento de 834 quilômetros ao anel original, além de R$ 42 bilhões em investimentos em centenas de obras, entre elas a duplicação de 1,7 mil quilômetros. Haverá redução de até 67% nas tarifas e um diálogo aberto com a sociedade nas audiências públicas que começam já neste mês.

“Haverá uma grande discussão neste ano. O que temos de concreto é que o Governo Federal, responsável por 80% das rodovias que estarão nessa concessão, aceitou um modelo que terá ampla transparência, com leilão na Bolsa de Valores, tarifas menores e obras que precisam sair do papel”, acrescentou Ratinho Junior. Ele também citou a concessão de quatro aeroportos para a iniciativa privada, em abril deste ano, e investimentos nos portos públicos do Estado.

Foram citados, ainda, exemplos de obras em andamento, como a Ponte da Integração Brasil – Paraguai, a Rodovia dos Minérios e a Estrada Boiadeira; obras já contratadas para duplicações e aumento de capacidade nas rodovias PR-280, PR-323, PR-092 e nos perímetros urbanos de Cascavel e Guarapuava; e projetos que vão sair do papel nos próximos anos, como a revitalização da Orla de Matinhos e a Ponte de Guaratuba, no Litoral.

“Esse pacote de obras e concessões de infraestrutura foi trabalhado com muito zelo nos dois últimos anos e tem como objetivo transformar o Paraná nos anos que estão por vir. Será o nosso legado: uma teia multimodal que facilitará a atração de novas indústrias, polos tecnológicos, universidades, startups e empreendimentos comerciais”, afirmou o governador.

OUTRAS ÁREAS 

Ratinho Junior também agradeceu a parceria estabelecida com os deputados estaduais para a aprovação de projetos ligados à pandemia. Segundo ele, essa cooperação permitiu a construção de hospitais, contratação de leitos de UTI e de enfermaria, chamamento de servidores e bolsistas, aquisição de equipamentos e insumos e estruturação da rede de atendimento social para milhões de paranaenses. “Não faltaram leitos, medicamentos, atendimento e insumos nos 399 municípios”, afirmou.

O Governo do Estado, disse, fez a lição de casa com a maior reforma administrativa da história, com corte de secretarias, entrega de jatinho, transformação da Granja Canguiri em uma escola agrícola, novas regras de aposentadoria e fim das aposentadorias a ex-governadores, enxugamentos de cargos e salários, extinção das licenças-prêmio e modernizações na gestão das sete universidades públicas.

Na educação, defendeu Ratinho Junior, o Governo do Paraná alcançou o maior crescimento do Ideb, e desenvolveu a melhor plataforma de educação online do Brasil, implementou as mudanças legislativas para os 199 colégios cívico-militares, lançou o programa que levará 100 estudantes para a Nova Zelândia, ampliou o acesso às escolas em tempo integral e ao estudo de programação, e colocou educação financeira no currículo.

Na habitação, foi entregue o primeiro de 22 condomínios dos idosos, em Jaguariaíva, e o projeto já serviu de exemplo para uma política nacional na área de aluguel social. Também foram construídas 2,5 mil casas apenas em 2020, incentivada a regularização fundiária e ampliadas as parcerias com a iniciativa privada para reduzir o deficit habitacional.

“Mantivemos a política de atração de empresas privadas, fortalecemos diversas cadeias produtivas, e continuamos sendo apontados por diversas organizações e organismos internacionais como um Estado comprometido com a agenda de desenvolvimento sustentável”, destacou. “O ano iniciou com a vacinação, a esperança que buscávamos, e será marcado por ótimas notícias em todos os nossos programas, consolidando as iniciativas adotadas ao longo dos últimos dois anos e projetadas para o ano que vem”.

PARCERIA 

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano, destacou que o discurso na abertura dos trabalhos significa a oportunidade de ouvir os projetos do Governo do Estado para os próximos anos. “É um sinal de respeito ao Parlamento e que atende a um dispositivo constitucional”, destacou.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Governo paranaense faz investimento histórico de R$ 46,5 milhões no Luz Fraterna

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O Governo do Estado do PR vai fazer, em 2021, o maior investimento da história no programa Luz Fraterna, benefício estadual de subsídio de energia elétrica, que complementa o benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica. O anúncio foi feito nesta terça-feira (02) pelo secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

O orçamento total autorizado para utilização com o programa social, que é gerido pela unidade técnica do programa Nossa Gente Paraná, da Secretaria em parceria com cinco companhias elétricas, é de R$ 46,5 milhões. O recurso foi aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) para este ano.

“Devido a pandemia, este investimento é o maior desde a origem do programa e vai garantir a isenção do pagamento de energia elétrica das famílias em maior vulnerabilidade social para 2021”, diz Ney Leprevost.

O Luz Fraterna isenta do pagamento da fatura de energia elétrica as famílias beneficiadas pela Tarifa Social e que tem consumo de energia mensal igual ou inferior a 120 kWh. O limite de consumo mensal se eleva para 400 kWh para as famílias que possuem, dentre seus moradores, pessoas que utilizam equipamentos elétricos de sobrevida.

O programa está presente nos 399 municípios, sendo que as cinco companhias de energia (Copel, Cocel, Forcel, Energisa e Santa Cruz) fazem a concessão automática às famílias cadastradas na Tarifa Social e que atendem ao critério de consumo.

As companhias repassam mensalmente ao Estado a lista de famílias beneficiadas, assim como os valores a serem ressarcidos às companhias de energia elétrica.

COMO RECEBER O BENEFÍCIO 

Podem participar do programa famílias paranaenses com renda per capita de até meio salário mínimo, que estão no Cadastro Único e inscritas na Tarifa Social Baixa Renda (programa do governo federal).

Também são aceitas no Luz Fraterna famílias com portadores de doenças que utilizem equipamentos elétricos de sobrevida, desde que a renda total da família seja de até três salários mínimos.

Famílias indígenas e quilombolas inscritas no Cadastro Único e que atendam aos requisitos também têm desconto de 100% até o limite de consumo de 50 quilowatts/hora por mês.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Esportes

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Federação Argentina de Futebol muda o nome da Copa Diego Maradona

A Copa Diego Maradona, competição do futebol argentino que homenageia o ícone falecido no final de 2020, deixará de se chamar assim a partir da próxima edição por causa das disputas legais entre os herdeiros do ex-jogador, segundo reportagens.

Fluminense visita o Bahia sonhando com vaga na Copa Libertadores

A última vez que o Fluminense disputou a competição foi em 2013.  O time carioca enfrenta o Bahia, nesta quarta-feira (3), na Arena Fonte Nova, em Salvador, às 21h30 (horário de Brasília), em partida válida pela 34ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O jogo terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional, com narração de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz, e plantão de Bruno Mendes.

Basquete: São Paulo bate Quimsa e lidera grupo B da Champions League

São Paulo venceu o time argentino Quimsa por 75 a 72 na prorrogação, depois do empate em 68 a 68 no tempo regulamentar, pela segunda rodada do Grupo B da Champions League das Américas de Basquete Masculino. No ginásio do clube Obras Sanitárias, em Buenos Aires, na noite desta terça-feira (2), o jogo encerrou o primeiro dos três turnos da fase inicial do torneio.

Antes de viajar para o Mundial, Palmeiras empata com Botafogo

O Palmeiras ficou apenas no empate por 1 a 1 contra o Botafogo na tarde desta terça-feira (2). A partida, válida pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi adiada do último final de semana, quando o Alviverde conquistou o bicampeonato da Copa Libertadores da América, ao vencer o Santos por 1 a 0 no Maracanã.

Basquete: federação sorteia grupos dos torneios de Tóquio 2020 A seleção brasileira masculina ainda vai buscar a vaga em Tóquio no pré-olímpico de Split, na Croácia, entre os dias 29 de junho e 4 de julho. A seleção nacional está no Grupo B, ao lado da anfitriã e da Tunísia. No Grupo A, estão Alemanha, Rússia e México. Os dois melhores times de cada chave avançam à semifinal. Se conseguir passar pelo torneio classificatório e ficar com a única vaga à disposição, o time do técnico Aleksandar Petrović vai cair na chave B com Austrália, Nigéria e o campeão do pré-olímpico de Belgrado (que terá República Dominicana, Nova Zelândia, Sérvia, Porto Rico, Itália e Senegal).

Fonte: Agência Brasil

Laboratório informa à Anvisa temperatura de armazenamento da Sputnik V

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota na noite desta terça-feira (2) declarando que o laboratório União Química, que está à frente da produção da vacina russa Sputnik V no Brasil, informou que à Anvisa que a vacina que pretende apresentar para análise emergencial na agência terá o mesmo padrão de temperatura e conservação da que foi desenvolvida na Rússia e que teve dados publicados na revista científica The Lancet.

Segundo a The Lancet, a indicação é que a Sputnik V tenha condição de temperatura e conservação de -18°C.

A Anvisa também comentou o artigo publicado na The Lancet, considerada uma revista científica de referência. Segundo a agência, o estudo clínico publicado é uma boa notícia, mas é necessário que a Anvisa tenha acesso aos dados completos gerados nos estudos não clínicos e clínicos das fases I, II e III para poder concluir sobre a eficácia e a segurança da vacina Sputnik V.

Na nota, a agência informa que, quanto ao “status do processo de solicitação de anuência para a condução dos estudos clínicos fase III no Brasil, que é um dos pré-requisitos para se pleitear a autorização de uso emergencial da vacina no país, o processo que analisa a vacina Sputnik continua aguardando o cumprimento de exigências técnicas pela empresa.”

Fonte: Agência Brasil

Frente Parlamentar sobre Pedágios luta contra novo modelo de pedágio, proposto pelo Governo Federal

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O grupo de trabalho foi criado com a finalidade de acompanhar e fiscalizar a execução das obras em andamento

A Frente Parlamentar sobre os Pedágios da Assembleia Legislativa do Paraná, formado por 26 deputados estaduais, é coordenado pelo deputado Arilson Chiorato (PT), e vai realizar uma série de ações para tentar mudar o novo modelo de pedágio proposto pelo Governo Federal para as estradas paranaenses. Entre essas tentativas de impedir as mudanças, está a realização de uma série de audiências públicas pelo Estado para informar a população sobre o modelo híbrido, o pedido de urgência na tramitação do projeto que trata da tarifa por menor preço, anexação das matérias que tratam do tema, além da realização de campanhas alertando sobre o modelo em discussão. As atuais concessões vão até novembro de 2021.

O novo modelo

De acordo com a nova proposta, mantém-se a cobrança de taxa de outorga e se limita o desconto máximo que os concorrentes podem apresentar. No documento entregue à bancada federal do Congresso Nacional, o primeiro critério da licitação é o desconto nas tarifas. Esse desconto está fixado entre 15% a 17%, dependendo do lote. O estudo apresentado prevê a licitação de mais de 3,3 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais em seis lotes. Serão 42 praças de pedágio, 15 a mais das atualmente existentes. A previsão é de que sejam investidos R$ 42 bilhões de e que em 10 anos sejam duplicados mais de 1,8 mil quilômetros de vias.   

Opinião dos deputados

É consenso entre os parlamentares que este modelo não é o melhor para o Estado. Os deputados estaduais defendem que seja adotado uma modelagem de licitação que preveja as menores tarifas com o maior número de obras. É o que alerta o coordenador da Frente Parlamentar, deputado Arilson Chiorato (PT). “O modelo divulgado parece positivo, mas não é assim. Ele impõe um limitador de descontos e cria mais 15 novas praças de pedágio. Hoje, para se deslocar entre Maringá e Curitiba custa em torno de R$ 69. Com a proposta, vai para R$ 58. Um desconto de R$ 10 em 30 anos. Vamos juntar forças para impedir que isso aconteça”, disse.

Chiorato apresentou um cronograma das audiências públicas que devem ser organizadas pela Frente. A primeira audiência está prevista para ocorrer em Londrina no dia 4 de fevereiro. Nos dias seguintes, serão realizadas nos municípios da região. Depois o debate segue para as regiões de Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Curitiba e Região Metropolitana. Em razão da pandemia do novo Coronavírus, a forma como as audiências serão realizadas ainda será debatida.   

Discussão

Para o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), o modelo apresentado recentemente pelo Governo Federal é “uma nova cepa do outorgavírus”. A analogia é usada para criticar o que o parlamentar chama de “postura contra o interesse público do Governo Federal”, afirmou Romanelli. “Não aceitamos uma licitação viciada, baseada no interesse das empreiteiras e não no interesse público. Essa nova cepa do outorgavírus é ainda mais letal e mais grave, porque deixa metade da taxa de outorga nas mãos das concessionárias, que habilmente vão diluir os valores contabilmente e aumentar os seus lucros”, acrescentou. 

O presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, Rainer Zielasko, também criticou o modelo proposto, que classificou como desastroso para o setor produtivo. “Com esse modelo, vai ficar mais difícil escoar a produção. Vai produzir um êxodo empresarial. Defendemos a não adoção do modelo híbrido, e sim um com o maior desconto e o menor degrau tarifário”, argumentou.

Já a deputada Mabel Canto (PSC) comentou que o que vale na discussão é o interesse público. “Este é o momento em que temos a oportunidade de estabelecer tarifas justas para o povo do Paraná”. O deputado Tercílio Turini (CDN) concordou e disse que o modelo proposto traz grandes preocupações. “Não podemos errar. A população tem uma confiança na Assembleia Legislativa. Já vimos esse filme. Podemos sair de um pesadelo de 24 anos para entrar em um de 30 anos. Temos de realizar audiências públicas para pressionar”, disse Turini. “Fiquei muito preocupado com elogios de alguns deputados a esse modelo nefasto e com o silêncio da maioria dos demais parlamentares. Parece que a proposta atende aos interesses da população. E é bem ao contrário: a modelagem apresentada pelo Ministério de Infra-Estrutura representa praticamente uma continuidade das atuais concessões, que em 24 anos prejudicaram o nosso estado, enriqueceram poucos e se tornaram um pesadelo para todos nós”, diz.

Para o deputado Soldado Fruet (PROS), o povo não pode ser enganado de novo com pedágios caros. “Estão querendo passar a mão na nossa cara de novo com esses pedágios caríssimos”, relatou. “Nossa região turística de Foz do Iguaçu não consegue se desenvolver porque os visitantes têm que passar por um calhamaço de pedágios”, apontou.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Confira quais rodovias os seis lotes contemplam:

Lote 1: trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427, com extensão total de 473,01 km;

Lote 2: trechos das rodovias BR-153, BR-277, BR-369, BR-373, PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-508 e PR-855, com extensão total de 575,53 km;

Lote 3: trechos das rodovias BR-369, BR-376, PR-090, PR-170, PR-323 e PR-445, com extensão total de 561,97 km;

Lote 4: trechos das rodovias BR-272, BR-369, BR-376, PR-182, PR-272, PR-317, PR-323, PR-444, PR-862, PR-897 e PR-986, com extensão total de 627,98 km;

Lote 5: trechos das rodovias BR-158, BR-163, BR-369, BR-467 e PR-317, com extensão total de 429,85 km; e

Lote 6: trechos das rodovias BR-163, BR-277, R-158, PR-180, PR-182, PR-280 e PR-483, com extensão total de 659,33 km.

Comitiva do governo vai à Europa e Ásia para reuniões sobre 5G

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Uma comitiva do governo federal, liderada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, inicia hoje (2) viagem a cinco países da Europa e Ásia para tratar da implementação, no Brasil, da tecnologia 5G, a quinta geração de comunicação móvel. O voo está previsto para sair às 14h, com retorno no próximo dia 13.

Em pronunciamento no Palácio do Planalto, em Brasília, Faria explicou que estão marcados encontros com dirigentes de empresas de telecomunicações e reuniões governamentais na Suécia, Finlândia, Coreia do Sul, no Japão e na China. O objetivo é conhecer modelos internacionais para aprimorar o desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil.

A previsão é que o leilão das faixas de radiofrequência destinadas à conexão do 5G aconteça ainda no primeiro semestre.

Além de Faria, integram a comitiva o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Vitor Menezes, o secretário de Assuntos Estratégicos do Planalto, Flávio Rocha, os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, Vital do Rêgo e Walton Alencar; além de um representante do Ministério da Defesa especialista em cyber segurança e representantes do Ministério das Relações Exteriores.

Faria explicou que, após aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o edital do leilão será analisado pelo TCU, por isso a presença dos ministros na comitiva. O tribunal tem até 150 dias para apreciar o documento. Entretanto, de acordo com Faria, diante de vários processos já adiantados, houve uma sinalização do TCU de que esse prazo pode ser reduzidos para 60 dias. “Com isso, economizaremos 90 dias para adiantarmos o processo do leilão do 5G”, disse o ministro.

Ontem (1º), a Anatel iniciou a análise da proposta de edital mas, após pedido de vista feito pelo presidente da agência, Leonardo de Morais, a decisão deve ficar para o dia 24 de fevereiro, quando o Conselho Diretor ser reunirá novamente para tratar do tema. O relator do processo é o conselheiro Carlos Manuel Baigorri.

De acordo com o Ministério das Comunicações, três dos cinco conselheiros foram favoráveis à proposta apresentada por Baigorri e houve unanimidade quanto à criação de uma rede privativa de comunicação para a administração pública federal. Na semana passada, o governo editou portaria em que constam as diretrizes do leilão, incluindo essa rede que, segundo Faria, vai abranger as comunicações de toda a administração pública e Forças Armadas e estará, também, à disposição de outros órgão do Legislativo, Judiciário e Ministério Público.

Segundo ele, a escolha do operador dessa rede privativa seguirá critérios técnicos e de preço e poderá ser a estatal Telebras ou uma empresa privada. Caso a escolhida seja uma empresa privada, o governo deverá rever o decreto da Política Nacional de Telecomunicações, que atribui à Telebras a gestão de rede privativa de governo. A estatal está incluída no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do Ministério da Economia, e em estudo para ser privatizada.

Fonte: Agência Brasil

Aumenta número de empresas abertas no país

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O número de empresas abertas em 2020 aumentou 6% em relação ao ano de 2019. É o que mostra o boletim anual do Mapa de Empresas, divulgado hoje (2) pelo Ministério da Economia. No ano passado, foram abertas 3.359.750 empresas no país e fechadas 1.044.696, o que deixou um saldo positivo de 2,3 milhões de empreendimentos ativos. O número de empresas fechadas também apresentou uma queda de 11,3% em relação ao ano anterior.

No total, o país fechou 2020 com 19.907.733 empresas ativas, o que representa crescimento de 3,2% em relação ao segundo quadrimestre (maio a agosto) de 2020. Segundo a pasta, o número reflete as medidas tomadas pelo governo para facilitar a abertura de empresas em meio à pandemia da covid-19, que levou muitas pessoas a buscarem no próprio negócio uma oportunidade para gerar renda.

São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os estados que têm mais empresas ativas, com quase 50%. O secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luís Felipe Monteiro lembrou que a maior parte dos empreendimentos está no setor terciário.

“Nessas empresas abertas há uma predominância daquelas que atuam no setor terciário da economia, especialmente comércio e prestação de serviços, que são mais de 80% de empreendimentos ativos no seguimento”, disse Monteiro.

O boletim mostra ainda que a maioria das novas empresas e de microempreendedores individuais (MEI). Foram registrados 11.262.384 MEI’s ativos no final do terceiro quadrimestre de 2020, dos quais 2.663.309 abertos em 2020. Um crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período de 2019.

De acordo com a subsecretária de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato, Antonia Tallarida, os dados dos últimos anos mostram que a abertura de MEI’s tem elevado a taxa total de empresas abertas. Com isso, a taxa de representação total dos MEI’s tem se elevado nas medições.

“Em 2019 Os micro empreendedores individuais representavam 77,6% dos negócios aberto e, em 2020, a gente atingiu a marca de que 79,3% dos negócios abertos são MEI’s”, disse.

Entre outros pontos, o boletim apura informações relativas ao tempo médio de abertura de empresas, número de aberturas e fechamentos de empreendimentos, localização e atividades desenvolvidas.

Segundo o boletim, no terceiro quadrimestre do ano passado o tempo médio para a abertura de uma empresa foi de dois dias e 13 horas o tempo médio para a abertura de empresas no terceiro quadrimestre de 2020. Em janeiro de 2019, o tempo médio era de cinco dias e nove horas.

Estados

Entre os estados, Goiás é que apresenta o menor tempo médio para a abertura de empresas, e onde é possível registrar um empreendimento em um dia e duas horas. Na sequência, aparece Sergipe, com o tempo médio de um dia e cinco horas para a abertura da empresa.

Já os estados com o maior prazo de tempo para a abertura de um empreendimento são: O Rio Grande do Sul, onde se leva em media três dias e 20 horas para abrir uma empresa e Bahia, onde se leva, em média, seis dias e 20 horas. O estado, entretanto vem apresentando uma evolução nesse prazo, diminuindo em 22 horas o prazo na comparação com o quadrimestre anterior (maio a agosto de 2020) para abrir uma empresa.

Entre as capitais, o destaque é Curitiba (PR), onde se leva, em média, 22 horas para se abrir uma empresa. Em seguida, vem Macapá (AP), com um dia e uma hora. As capitais com maior prazo são Recife (PE), onde se leva três dias e 16 horas para abrir uma empresa, e Salvador (BA), que apresenta o prazo médio de oito dias e 17 horas para finalizar o procedimento. A capital vem melhorando a cada quadrimestre, diminuindo o prazo em 24h em relação ao quadrimestre anterior.

O secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Gleisson Rubin, disse que com as medidas adotadas para diminuir a burocracia, atualmente, cerca de 45,5% das empresas conseguem ser abertas em menos de um dia.

“São as [empresas] classificadas como de baixo risco, que respondem por 60% do total de registros e para as quais não existe a necessidade de obtenção de alvarás e licenças e de serviços”, disse.

Fonte: Agência Brasil