Doze locais tiveram queda na produção industrial em 2020, diz IBGE

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A produção industrial fechou o ano de 2020 com queda em 12 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de acordo com dados divulgados hoje (9). Os principais recuos foram registrados no Espírito Santo (-13,9%), Ceará (-6,1%) e São Paulo (-5,7%).

Na média nacional, segundo dados do instituto divulgados na semana passada, a indústria teve queda de 4,5%.

Outros locais que tiveram redução da produção acima da média nacional foram Amazonas (-5,5%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Bahia (-5,3%) e Mato Grosso (-5,2%). 

Também recuaram no ano passado, porém abaixo da média nacional, os seguintes locais: Santa Catarina (-4,4%), Minas Gerais (-3,2%), Região Nordeste (-3%), Paraná (-2,6%) e Pará (-0,1%).

Três estados fecharam o ano com resultado positivo: Pernambuco (3,7%), Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%).

Dezembro

Na comparação de dezembro de 2020 com o mês anterior, houve alta em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (5,4%) e Ceará (4,7%). Quatro locais tiveram queda, sendo as maiores delas observadas na Bahia (-4%) e no Amazonas (-3,7%).

Na comparação anual, de dezembro do ano passado com dezembro de 2019, 13 dos 15 locais tiveram aumento na produção. Os destaques foram Rio Grande do Sul (19,7%), Paraná (18,9%), Santa Catarina (18,7%) e Minas Gerais (18,4%). Dois locais tiveram queda: Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,5%). 

Fonte: Agência Brasil

Mais 302 casos de dengue são registrados em municípios paranaenses

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O boletim semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (9) pela Secretaria Estadual da Saúde confirma 302 novos casos no Paraná. O Estado totaliza agora 2.572 casos da doença no período epidemiológico que teve início em agosto de 2020.

 As confirmações ocorreram em 339 municípios, abrangendo áreas das 22 Regionais de Saúde do Estado. Seis municípios registram casos de dengue grave e 14 apresentam casos de dengue com sinais de alarme. Até o momento são 26.925 notificações para a dengue no Paraná.

O boletim traz um novo caso autóctone de Chikungunya em Foz do Iguaçu. O período soma 4 casos da doença e 104 notificações.

 “A dengue continua sendo uma das grandes preocupações do Governo do Estado, pois é uma doença grave, que pode matar e deixar sequelas graves”, diz o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Apesar da redução de casos em relação ao mesmo período do ano passado, quando registramos cerca de 15 mil confirmações, seguimos atentos e apoiando os municípios nas ações de enfrentamento às arboviroses provocadas pelo mosquito Aedes aegypti”, afirma.

CRIADOUROS

Nesta semana a Secretaria da Saúde deslocou equipes técnicas da Vigilância Ambiental para orientar o trabalho de remoção e eliminação de criadouros do mosquito nos municípios de Serranópolis do Iguaçu, na área da 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, e de Kaloré, na área da 16ª Regional de Saúde de Apucarana.

A Secretaria da Saúde acompanha, ainda, as ações que os municípios de Jacarezinho e de Sengés estão realizando para combater a dengue. “Apesar da redução no número de casos, a situação é crítica devido aos elevados índices de infestação do mosquito nos municípios e pode se agravar pois estamos em pleno verão, época propícia para a proliferação do mosquito devido às chuvas”, afirma a coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria, Ivana Belmonte.

Ela reforçou a orientação para que a população ajude neste combate, verificando minuciosamente os ambientes internos e externos das residências e eliminando pontos que possam acumular água parada. “É preciso tampar caixas d’água, os reservatórios, os tanques, pois 90% dos criadouros do mosquito da dengue estão nas residências e contamos com o apoio da comunidade para a remoção destes focos”.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Construção civil tem maior taxa de inflação em 8 anos, diz IBGE

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou inflação de 1,99% em janeiro deste ano. Essa é a maior taxa mensal do indicador desde o início da série histórica, em 2013. Em dezembro de 2020, a taxa havia ficado em 1,94%. 

Com o resultado, o indicador acumula taxa de 12,01% em 12 meses. O custo nacional da construção, por metro quadrado, ficou em janeiro em R$ 1.301,84.

O metro quadrado dos materiais de construção teve alta de 2,96% em janeiro e passou a custar R$ 731,37. 

A mão de obra subiu 0,78% e passou a custar R$ 570,47 por metro quadrado. 

Fonte: Agência Brasil

OMS diz ser improvável que vírus tenha escapado de laboratório

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Um especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse hoje (9) que é improvável que o novo coronavírus tenha escapado de um laboratório chinês, defendendo a possibilidade de ter sido transmitido por um animal.

O especialista em segurança alimentar e doenças animais da OMS Peter Ben Embarek fez um resumo da investigação que está sendo feita por uma equipe de cientistas chineses e da OMS sobre as possíveis origens do novo coronavírus em Wuhan, a cidade chinesa onde os primeiros casos de covid-19 foram diagnosticados.

O Instituto de Virologia de Wuhan, um dos principais laboratórios de pesquisa de vírus da China, construiu um arquivo de informações genéticas sobre coronavírus em morcegos, após o surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave, que surgiu no país asiático em 2003.

Isso levou a alegações de que a covid-19 poderia ter saído daquelas instalações, hipótese sugerida pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Juntamente com cientistas do instituto, a equipe da OMS, que inclui especialistas de dez países, visitou hospitais, institutos de pesquisa e o mercado de frutos do mar onde foram diagnosticados os primeiros casos.

“As nossas descobertas iniciais sugerem que a entrada por meio de uma espécie hospedeira intermediária é o caminho mais provável, o que exigirá mais estudos e pesquisas mais específicas”, disse Embarek.

“No entanto, as descobertas sugerem que a hipótese de se tratar de um incidente em um laboratório é extremamente improvável”, acrescentou.

Os investigadores chineses anunciaram que não encontraram o animal que está na origem do novo coronavírus.

A transmissão para o ser humano a partir de um animal é provável, mas “ainda não foi identificada”, disse Liang Wannian, chefe da delegação de cientistas chineses.

Wuhan, cidade localizada no centro da China, diagnosticou os primeiros casos do novo coronavírus no final de 2019, o que as autoridades de saúde chamaram inicialmente de “pneumonia por causa desconhecida”.

Os investigadores disseram que não encontraram indícios da presença do vírus em Wuhan antes de os primeiros casos terem sido diagnosticados.

“Nos dois meses anteriores a dezembro, não há evidências de que o [vírus] estivesse circulando na cidade”, disse Liang, em em entrevista sobre os resultados da investigação.

A missão da OMS sobre as origens da transmissão do vírus é importante para prevenir a ocorrência de futuras epidemias, mas só se concretizou depois de mais de um ano de os primeiros casos terem sido diagnosticados.

Pequim continuou a negar os pedidos de uma investigação estritamente independente.

A investigação é extremamente sensível para o regime comunista, cujos órgãos oficiais têm promovido teorias que apontam que o vírus teve origem em outros países.

A visita dos especialistas ocorre depois de longas negociações com Pequim, que incluíram uma cobrança por parte da OMS, que afirmou que a China estava demorando muito para fazer os arranjos finais.

A OMS já tinha alertado que seria necessário ter paciência antes de encontrar a origem do vírus.

Fonte: Agência Brasil

Governador ratifica novo salário mínimo regional do Paraná, o maior do País

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior ratificou nesta terça-feira (9) os novos valores do salário mínimo regional do Paraná, que se mantém como o maior do País. Dividido em quatro faixas salariais, que variam de R$ 1.467,40 a R$ 1.696,20, conforme a categoria, o reajuste foi aprovado pelo Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter), vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho. O piso será aplicado já na folha de fevereiro, com valores retroativos a janeiro, e é válido até 31 de dezembro de 2021.

O piso regional garante aumento real aos trabalhadores de categorias que não têm convenção ou acordo coletivos de trabalho ou cujo piso salarial não é definido em lei federal. Ele também traz uma base para garantir patamares mínimos para as negociações das categorias com convenção coletiva. Toda a construção da política de valorização salarial é feita de forma paritária dentro do conselho, em discussões que envolvem o Governo, a classe trabalhadora e o setor patronal.

Os valores do Paraná são de 33,4% a 54,42% superiores ao Salário Mínimo Nacional, que hoje está em R$ 1.100,00. O ajuste, no Estado, usa o mesmo índice aplicado para o reajuste do Salário Mínimo Nacional para 2021, acrescido de um valor de 0,7%, o que representa 50% do resultado do PIB de 2019.

O maior piso salarial brasileiro, ressaltou o governador, está inserido em uma política trabalhista baseada na valorização e na criação de novas oportunidades para os trabalhadores paranaenses. Ele lembrou que o Paraná foi o segundo estado que mais gerou empregos no ano passado, com 52.670 postos de trabalho com carteira assinada, sendo responsável por 36,9% de todas as vagas criadas no Brasil em 2020. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, e também mostram que o Estado foi o que mais gerou vagas nos pequenos negócios.

“É importante frisar que a valorização do piso, o maior mínimo regional do País, vem em um momento importante para o Paraná na geração de empregos. Este é um dos compromissos que temos com o Estado, de atrair mais empresas e criar mais vagas para a população”, afirmou o governador.

“A política de valorização salarial, que traz ganho real a diversas categorias, é uma grande iniciativa que se preocupa em garantir um salário digno para a população. O paranaense é um povo trabalhador e muito capacitado”, disse Ratinho Junior.

Ney Leprevost, secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, destacou que o Governo mantém seu compromisso com a classe trabalhadora e com o setor produtivo do Estado. “Com união, diálogo e boa vontade, conseguimos garantir o maior salário mínimo do Brasil. Esse ganho extra faz diferença no bolso das famílias, principalmente durante a pandemia. O mínimo regional é uma referência e dá segurança aos trabalhadores e aos empresários”, afirmou.

NEGOCIAÇÃO 

As definições dos índices de reajuste são feitas no âmbito do Conselho do Trabalho, Emprego e Renda, com discussões entre as bancadas que representam os trabalhadores, o setor produtivo e a administração estadual.

“Os trabalhadores do Paraná têm um ganho real, além do mínimo nacional. Para calcular esse reajuste, levamos em conta o resultado do PIB e a inflação dos anos anteriores, fazendo com que, na prática, o paranaense tenha um salário maior que o restante do País”, explicou Suellen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda na secretaria.

Para a presidente do conselho, Juliana Dias Bacarin, o diálogo foi fundamental para chegar a um valor que fosse justo para todas as partes envolvidas, já que tanto trabalhadores, como empresários, foram afetados pela pandemia. “A negociação tentou buscar o ganha-ganha, para chegar a um meio termo que beneficiasse a retomada econômica e também a valorização do emprego nos setores beneficiados”, disse.

“Todo mundo teve que fazer flexões, mas chegamos em um bom termo que garantiu o aumento real dos trabalhadores do Paraná e mantém o piso regional como o maior do País”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Paraná, Marcio Kieller, que representa a bancada dos trabalhadores no Conselho.

VALORIZAÇÃO 

Desde 2006, ano da criação, o salário mínimo regional do Paraná sempre foi estabelecido em patamares superiores aos do salário mínimo nacional. O reajuste no Estado utiliza o mesmo índice aplicado nacionalmente – baseado na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior – com aplicação adicional, a título de ganho real, da variação real do PIB nacional observada dois anos antes. 

São quatro faixas salariais, que beneficiam técnicos de nível médio; trabalhadores de serviços administrativos do setor de serviços e vendedores do comércio em lojas e mercados; trabalhadores agropecuários, florestais, da caça e pesca; da produção de bens e serviços industriais; e de manutenção e reparo.

Na categoria dos trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca, o piso sobe para R$ 1.467,40. Para o setor de serviços administrativos, serviços gerais, de reparação e manutenção e vendedores do comércio em lojas e mercados, o salário aumenta para R$ 1.524,60. Esta categoria engloba também a classe de trabalhadores domésticos.

Para os empregados na produção de bens e serviços industriais, o piso vai para R$ 1.577,40. Para o último grupo, na categoria de técnicos de nível médio, o piso passa a ser R$ 1.696,20. O mínimo regional não se aplica aos empregados que têm o piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, nem aos servidores públicos.

PRESENÇAS 

Participaram da solenidade o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o diretor de Justiça, Cidadania e Trabalho da Secretaria da Justiça, Cristiano Meneguetti Ribas; e membros do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Equipes buscam 200 desaparecidos após rompimento de geleira na Índia

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Socorristas indianos mantinham as buscas, nesta segunda-feira (8), por mais de 200 pessoas desaparecidas depois que parte de uma geleira remota do Himalaia se rompeu, destruindo pontes, rompendo represas e lançando uma torrente de água, pedras e entulho de construção pelo vale de uma montanha.

O desastre de domingo (7) logo abaixo do pico Nanda Devi, o segundo mais alto da Índia, varreu a pequena hidrelétrica de Rishiganga que estava em construção e danificou uma usina maior rio abaixo, sendo construída pela empresa estatal NTPC.

Até o momento, 18 corpos foram recuperados, disseram as autoridades.

A maioria dos desaparecidos é de pessoas que trabalhavam nos dois projetos, parte dos muitos que o governo vem construindo nas montanhas do Estado de Uttarakhand como parte de um esforço de desenvolvimento econômico.

“No momento, cerca de 203 pessoas estão desaparecidas”, disse o ministro-chefe do Estado, Trivendra Singh Rawat.

Mohd Farooq Azam, professor assistente de glaciologia e hidrologia do Instituto Indiano de Tecnologia em Indore, disse que uma geleira suspensa se rompeu.

“Nossa hipótese atual é que a água acumulada e presa nos detritos-neve abaixo da geleira foi liberada quando a massa de rocha da geleira caiu”, disse.

Vídeos nas redes sociais mostraram água passando por uma pequena barragem, levando equipamentos de construção e derrubando pequenas pontes.

“Tudo foi varrido, pessoas, gado e árvores”, disse Sangram Singh Rawat, ex-membro do conselho da vila de Raini, próxima do projeto Rishiganga.

Especialistas disseram que nevou forte na semana passada na área de Nanda Devi e é possível que parte da neve tenha começado a derreter e possa ter causado uma avalanche.

As equipes de resgate estavam concentradas na perfuração de um túnel de 2,5 quilômetros de comprimento no local do projeto hidrelétrico Tapovan Vishnugad, que a NTPC estava construindo 5 quilômetros rio abaixo, onde cerca de 30 trabalhadores estavam presos.

Fonte: Agência Brasil

Conselho recomenda vacinação de presos e servidores de presídios

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O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária publicou, no Diário Oficial da União de hoje (9), resolução que recomenda, a autoridades da saúde, dar prioridade à vacinação de servidores e pessoas privadas de liberdade, no âmbito do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra o Covid-19.

Citando dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a Resolução nº14 lembra que 42.517 presos foram contaminados pela covid-19 entre março de 2020 e janeiro de 2021. Desses, 133 presos morreram por causa da doença. Na comparação com a população brasileira, a taxa de infecção foi 47% maior, Já a de letalidade foi 87% menor.

As visitas sociais foram interrompidas em todos os presídios do país desde março de 2020. Apenas as visitas presenciais e atendimentos de advogados estão sendo retomados, mas de forma gradual em alguns estados. Em meio a esse contexto, o principal contato entre a população prisional e o mundo exterior passou a ser o de servidores dessas instituições penais.

A resolução acrescenta que “quanto maior a demora da vacinação no sistema prisional, maiores serão os gastos em 2021 com a prevenção e assistência à saúde da massa carcerária”. Além disso, lembra que o aumento de infectados na população prisional pode acabar demandando ocupação de vagas em estabelecimentos hospitalares, “sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde pública”, além de possibilitar a libertação de mais presos, conforme previsto pela Resolução 62 do Conselho Nacional de Justiça.

Diante dessa situação, a resolução publicada hoje recomenda às secretarias estaduais de Saúde que preparem planos operacionais, em parceria com as administrações penitenciarias, para viabilizar a vacinação de policiais penais e pessoas privadas de liberdade, observando as fases e o calendário previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19.

Ao Ministério da Saúde e às secretarias estaduais de Saúde, a resolução recomenda que incluam, no rol das pessoas a integrar o grupo prioritário de vacinação, “todos os demais profissionais (estagiários, terceirizados, policiais militares, etc) que atuem nas unidades de custódia de pessoas privadas de liberdade, dado o risco inerente às atribuições”.

Fonte: Agência Brasil

Hacker tenta envenenar água de cidade da Flórida

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Um hacker aumentou os níveis de hidróxido de sódio no tratamento de água da cidade de Oldsmar, no estado norte-americano da Flórida, com o objetivo de provocar um envenenamento em massa. O supervisor da central percebeu a mudança e inverteu a situação.

Sexta-feira passada ((5), o hacker conseguiu, por breve momento, aumentar a quantidade de hidróxido de sódio na água por um fator de mais 100, disse o xerife de Pinellas County, Bob Gualtieri.

O hidróxido de sódio (soda cáustica) é usado em pequenas quantidades para controlar a acidez, mas em grandes quantidades pode causar grandes problemas no abastecimento de água.Segundo o Tampa Bay Times, as autoridades locais e federais estão a investigar a situação.

O abastecimento de água à cidade de Oldsmar, que pertence ao condado de Pinellas, no estado da Flórida, não foi afetado. “É importante ressalvar que a população nunca esteve em perigo”, acrescentou Gualtieri.

Até agora ninguém foi detido, apesar de as autoridades terem algumas pistas.

Outras cidades da área foram alertadas sobre o ataque e incentivados a inspecionar a rede de tratamento de água e outras infraestruturas.

Segundo o xerife, Oldsmar fornece água diretamente a cerca de 15 mil moradores. O sistema de informática da estação de tratamento de água foi configurado de forma a que os usuários possam ter acesso remoto para solução de problemas.

Já o presidente da Câmara de Oldsmar, Eric Seidel, afirmou que se a tentativa de ataque não tivesse sido detectada rapidamente, a soda cáustica levaria mais de um dia para entrar na rede de abastecimento de água.

“Os protocolos de monitoramento que temos em vigor funcionam. Essa é a boa notícia. E mesmo que não tivessem detectado, há formas no sistema que teriam notado uma alteração no nível de PH”, disse Seidel.

Em 2007, a água de uma cidade de Massachusetts foi acidentalmente tratada com muita soda cáustica, o que causou queimaduras e irritação na pele da população.

Fonte: Agência Brasil

Senador José Maranhão morre aos 87 anos de covid-19

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O senador José Maranhão (MDB-PB), de 87 anos, morreu hoje (8) em São Paulo em decorrência de complicações da covid-19. Nesta segunda, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG),  decretou luto oficial de 24 horas pela morte do senador paraibano.

Após votar no segundo turno das eleições municipais, o senador passou mal e foi levado ao hospital para fazer exames. No dia 3 de dezembro, ele foi transferido para o Hospital Nova Star, em São Paulo, com insuficiência respiratória provocada pela covid-19, quadro que evoluiu para uma pneumonia viral.

O corpo de José Maranhão será levado para Araruna (PB), sua cidade natal, onde ele será enterrado.

José Maranhão era o senador mais velho da atual legislatura. Sua suplente, Nilda Gondim (MDB-PB), vai assumir a vaga de Maranhão no Senado. Desde janeiro, Nilda Gondim estava exercendo o cargo. O mandato da chapa vai até 2021.

Maranhão foi empresário e advogado formado pela Universidade Federal da Paraíba. Ele exerceu o mandato de deputado estadual por quatro vezes (1955-1969), foi deputado federal em três legislaturas (1983-1995), inclusive durante a Assembleia Nacional Constituinte. Atualmente, era presidente estadual do MDB.

Em 1994, Maranhão foi vice-governador da Paraíba durante a gestão de Antonio Mariz e assumiu o cargo quando Mariz morreu em 1995. Foi reeleito em 1998. Em 2000, José Maranhão se elegeu para seu primeiro mandato como senador. Em 2006 voltou a concorrer ao governo estadual, mas perdeu para Cássio Cunha Lima. Com a cassação de Cunha Lima, em 2009, Maranhão voltou a ocupar o cargo de governador da Paraíba. Em 2014 foi eleito senador pela segunda vez.

José Maranhão é o segundo senador a morrer de covid-19. Em outubro de 2020, Arolde de Oliveira morreu após cerca de um mês internado.

Fonte: Agência Brasil

Paraná registra mais mortes por Febre Amarela

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O boletim da febre amarela divulgado no final do mês de janeiro pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, registrou mais três mortes de macacos infectados (epizootias) que aconteceram no município de Palmas, na área da 7ª Regional de Saúde, de Pato Branco.

Outros dois municípios apresentaram novas notificações para epizootias; Cantagalo, que faz parte da 5ª Regional de Saúde, de Guarapuava, e Dois Vizinhos, na 8ª Regional de Saúde, de Francisco Beltrão.

O período de monitoramento epidemiológico da febre amarela no Paraná teve início em julho de 2020 e segue até junho deste ano. O Estado registra até o momento 104 notificações de epizootias em 23 municípios. Foram 14 mortes de macacos confirmadas pela contaminação do vírus da febre amarela; 7 estão em investigação, 41 foram descartadas e 42 ocorreram por causas indeterminadas. Nos municípios da 6ª Regional de Saúde em União da Vitória, a cidade de Cruz Machado tem três notificações confirmadas de casos.  

Em relação à febre amarela em humanos, o período não apresenta casos confirmados. Foram 15 notificações; 11 já descartadas e 4 seguem em investigação.

“O Paraná é considerado área de circulação viral e por isso monitoramos diariamente a presença deste vírus, lembrando sempre que o macaco não é transmissor da febre amarela. Da mesma forma que os humanos, estes animais também adoecem e morrem ao serem picados pelo mosquito (Sabethes e Haemagogus) contaminado com o vírus”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.

Para que este trabalho de monitoramento seja eficaz, a Sesa promove periodicamente a capacitação e atualização dos profissionais que atuam na Vigilância Ambiental.

No final de dezembro, mês que inicia o período sazonal, época de maior proliferação do mosquito, a Sesa promoveu capacitações para técnicos das regionais de Pato Branco, Francisco Beltrão, Cascavel, Campo Mourão, Cianorte e Paranavaí. Estas áreas são consideradas prioritárias em relação a circulação viral de acordo com os corredores ecológicos traçados por pesquisas desenvolvidas pela Secretaria com apoio do Ministério da Saúde.

Os profissionais foram orientados quanto à realização de coletas e envio de amostras de epizootias para laboratório e notificações em sistemas de informações, como o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e o Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SissGeo).

“O monitoramento da morte de macacos é extremamente importante para que a Sesa possa mapear os caminhos por onde o vírus está circulando no Estado e adotar medidas de prevenção”, explicou a chefe da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores, Emanuelle Pouzato.

Em Santa Catarina a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) confirmou o primeiro caso de febre amarela em humano neste ano. A mulher, de 40 anos, é moradora da cidade de Taió, Alto Vale do Itajaí. A paciente não tinha registro de vacina contra a doença e está internada em Blumenau.

A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas de matas. Os macacos, por viverem no mesmo ambiente que esses mosquitos, são as primeiras vítimas da doença. “É por isso, que é tão importante que a população notifique a secretaria de saúde do município quando avistar um macaco morto ou doente. Eles sinalizam a presença do vírus na região e norteiam as ações de prevenção e de vigilância”, explica Renata Gatti, bióloga da DIVE/SC. No ano de 2020, 134 mortes de primatas foram confirmadas com febre amarela em SC.

Prevenção

A vacinação é a melhor forma de se proteger da doença. “A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde”, explica Lia Quaresma Coimbra, gerente de imunização da DIVE/SC.

Todos os moradores do estado com mais de nove meses devem ser imunizados. A cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde é de pelo menos 95% desse público-alvo seja imunizado. Até o momento, a cobertura vacinal do Estado está em 70,67%.

“A febre amarela é uma doença de evolução rápida. Quadro febril agudo de até 7 dias de duração acompanhado de dor de cabeça intensa, dor abdominal, manifestações hemorrágicas, icterícia e elevação das transaminases podem ser um sinal da doença. Por isso é importante solicitar os exames e seguir o fluxo de atendimento” alerta João Fuck, gerente de zoonoses da DIVE/SC.

Febre Amarela

A febre amarela silvestre é uma doença infecciosa febril aguda causada pelo vírus da febre amarela. Ela é transmitida por mosquitos do gênero Haemagogos a pessoas não vacinadas que adentram áreas rurais, matas, rios, parques, reservas ou localidades que já tem casos confirmados da doença.

A forma urbana da doença é quando ocorre transmissão da mesma pelo Aedes aegypti e não ocorre desde 1942.

Os sintomas iniciais da febre a marela são febre alta de início súbito, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo, dor abdominal: ou seja, se confundem com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue. A febre amarela pode ter evolução rápida, em cerca de 10% dos casos, para formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa, sangramentos em sistema digestivo (vômitos ou fezes com sangue), pele ou urina e falência renal. Por isso a importância de identificar a doença precocemente para realizar os cuidados médicos necessários.

A vacina está disponível nas unidades de saúde de todo estado. Quem tem entre 9 meses de idade e 59 anos e nunca tomou uma dose deve se vacinar.

Fatos Policiais

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Mergulhando no dinheiro: Vítima de furto relata à PM que, ao chegar em casa, percebeu que seu quarto havia sido arrombado. Seus pertences estavam revirados, e diversas joias e relógios foram levados, além de R$ 1.100,00 em moedas. Com essa quantidade de moedas, o assaltante pode fazer uma piscina como a do Tio Patinhas.
Quem só tem martelo, pensa que tudo é prego: PM foi acionada por um proprietário de uma fábrica. Este relatou que ferramentas haviam sido subtraídas de sua empresa. Relata que fora constatado o furto apenas durante a manhã daquele dia, o proprietário procurou algumas oficinas para tentar localizar as ferramentas, o mesmo disse que reconheceria todas em caso de as localizar. Não obteve êxito nas buscas. Vítima fez bem em contatar os policiais, pois com a ferramenta certa, se faz qualquer serviço.
Vítima roubada, grama do ladrão cortada: A solicitante relata que deixou sua residência por volta das 8 horas da manhã e ao retornar por volta das 12 horas percebeu que arrombaram a porta de sua residência e subtrairão uma TV 43”, uma motosserra Still 381 e um botijão de gás. Relata ainda que não possui suspeita sobre a autoria do furto.

Covid-19: país teve média diária de 51 mil casos de 17 a 30 de janeiro

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Nas semanas epidemiológicas 3 e 4, entre 17 e 30 de janeiro, o Brasil registrou uma média diária de 51 mil casos e de 1.050 óbitos diários por covid-19. Nos estados do Acre, Amazonas, de Roraima, do Ceará e Paraná houve  aumento significativo do número de mortes, e nenhuma unidade da Federação mostrou tendência de queda no número de óbitos.

As informações são da nova edição do Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a publicação, o começo das campanhas de vacinação coincide com um momento crítico da pandemia no país, em que 11 estados apresentam elevadas taxas de incidência e 18, altas taxas de mortalidade. A maior parte desses estados continua com taxa de letalidade por covid-19, que é a proporção de casos que resultam em óbitos, em nível elevado – no Amazonas de 4,5% e no Rio de Janeiro, que mantém 4,9%. 

A análise mostra que as maiores taxas de incidência de covid-19 foram observadas em Rondônia, no Amazonas, em Roraima, no Amapá, em Sergipe, Minas Gerais, no Espírito Santo, Paraná, em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Já as taxas de mortalidade mais elevadas foram verificadas no Amazonas, em Roraima, no Amapá, Tocantins, Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, no Espírito Santo, Rio de Janeiro, em São Paulo, no Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Notificação

Os pesquisadores alertaram ainda para a necessidade de notificação se ocorrerem eventos adversos com a aplicação das vacinas. “No caso das novas vacinas para covid-19 que estão sendo utilizadas no Brasil é importante que todos os eventos adversos observados sejam notificados. Os estudos realizados previamente incluíram número pequeno de pessoas idosas e ainda requerem mais dados para que se conheça o perfil mais completo desses eventos nesse grupo”, destacaram.

Os dados sobre os eventos adversos são analisados por uma equipe internacional de especialistas, para identificar situações que possam gerar riscos a algum grupo populacional específico. O boletim informa que com o perfil de segurança já conhecido, o balanço entre risco e benefício das vacinas autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) é favorável à vacinação dos idosos.

Os pesquisadores avaliaram que os eventos conhecidos, relatados nos estudos realizados no Brasil e em outros países, até o momento, são todos de pequena gravidade, poucos casos de dor de cabeça, dor no local da aplicação, febre baixa, calafrio, dor articular e muscular e cansaço. Todos registram melhora em período de 24 a 48 horas.

Leitos

Segundo o boletim, as taxas de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para a covid-19, destinados a adultos, encontram-se em alerta crítico, com índice maior ou igual a 80% em sete estados na zona de alerta intermediária e menor que 80% e maior ou igual a 60,% em 14 estados e no Distrito Federal. Em oito capitais as taxas de ocupação estão em alerta crítico. Os destaques são para Porto Velho e o Rio de Janeiro, com 100% de ocupação de leitos UTI Covid-19, segundo registro feito em 1º de fevereiro. 

Variantes

Nota técnica do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) observa que as cepas variantes circulam no Amazonas desde abril do ano passado e podem ser representantes de um vírus de linhagem emergente no Brasil.

“Se essas mutações conferem alguma vantagem seletiva para a transmissibilidade viral, devemos esperar um aumento da frequência dessas linhagens virais no Brasil e no mundo nos próximos meses. Neste novo cenário, é fundamental aumentar nossas capacidades de vigilância em saúde, incluindo a vigilância genômica e sorológica, para inclusive determinar a eficácia das vacinas existentes para a covid-19 nessas novas linhagens”, afirmam os pesquisadores.

Fonte: Agência Brasil

Pazuello diz que chegada de IFA ao país cumpre “etapa fantástica”

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que, com a chegada neste sábado com cerca de 90 litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção da vacina Oxford-AstraZeneca/Fiocruz contra a covid-19, foi cumprida “uma etapa fantástica” de um projeto iniciado há sete meses com a escolha do laboratório AstraZeneca e da Universidade de Oxford, que o ministério escolheu como parceiros.

“Nesses sete meses de trabalho estruturamos a BioManguinhos, estruturamos toda a cadeia de produção. Com a chegada hoje do IFA que veio da China, ele nos permite o início da fabricação que vai marcar a mudança na nossa gestão em vacinar”, disse.

Agora o IFA está guardado na câmara frigorífica da Fiocruz, porque precisa ser mantido em temperatura baixa. Segundo a fundação, o lote do IFA armazenado a 55ºC negativos, é suficiente para a produção de 2,8 milhões de doses. Além desse, até o fim deste mês a Fiocruz receberá mais dois lotes para ao todo poder fabricar 15 milhões de doses.

Fonte: Agência Brasil

Escalonamento dos públicos de vacinação deve ser rigorosamente seguido

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A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná reforça que o regramento elencado no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19 deve ser rigorosamente seguido. Como ainda há pouca quantidade de vacinas acessíveis, imunizar na sequência dos grupos é determinante para a redução de casos graves e óbitos pela Covid-19.

“Fizemos um esforço grande para organizar uma ordem que seja eficiente e eficaz para a vacinação. Mas contamos com a colaboração de toda a população para cumprir a ordem para ser imunizado”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto.

Após a vacinação dos indígenas, trabalhadores de saúde, idosos, pessoas com deficiência e as que residem em instituições de longa permanência, a imunização seguirá para outros públicos.

O grupo “trabalhadores de saúde”, detalhado no Anexo II do Plano Estadual, está conceituado como “Pessoa que exerce as atividades laborais em serviço de saúde -instituições públicas e prestadoras de serviços de internação hospitalar e instituições de serviços ambulatoriais de saúde”.

A Saúde considerou público-alvo de trabalhadores desta área o número projetado pelo Ministério, de 303.026 pessoas. A partir deste público, foram escalonados 10 subgrupos a fim de contemplar todos de forma ordenada. Segundo informou a assessoria de comunicação da Prefeitura de União da Vitória, o município irá seguir as etapas de vacinação preconizadas pelo governo do estado através da Secretaria estadual de Saúde.

A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria do Paraná, Maria Goretti Lopes, explica que é preciso fechar uma população para seguir à frente. “Elencamos pensando no bem coletivo. Por exemplo, os trabalhadores que atendem diretamente pacientes Covid-19 foram vacinados todos. Passamos então para os outros subgrupos que incluem profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial, laboratórios, serviços de urgência e emergência gerais até vacinar todos os trabalhadores e finalizar o grupo da saúde”.

A ordem de prioridade foi planejada a partir da fragilidade da vida do cidadão e ao tempo de exposição dos trabalhadores que aumenta o risco de infecção pelo novo coronavírus.

O secretário Beto Preto comenta que é uma questão ética e jurídica o cumprimento do escalonamento. “Estamos num dilema muito grande provocado pela pandemia. Todos querem a vacina e não temos ainda para todos. Então, dessa forma, precisamos seguir o que foi planejado. Eu e os diretores e equipe da Secretaria não fomos vacinados ainda, porque não chegou a nossa vez. E temos que respeitar rigorosamente as faixas”.

Ele reforça que entre os 7.700 servidores da Secretaria, alguns têm duplo vínculo e já foram imunizados com a primeira dose, mas porque atuam em algum serviço de saúde com maior prioridade. “Na saúde há pessoas que atuam na linha de frente em hospitais e tem expediente também na sede da Secretaria. Nessa situação é legítima e adequada a imunização já ter ocorrido”.

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) já está recepcionando denúncias contra pessoas que receberam vacina contra a Covid-19 sem estar nos grupos prioritários, independentemente de serem servidores públicos estaduais ou não. O relato da irregularidade pode ser feito pelos canais usuais da Coordenadoria de Ouvidoria (Ouvidoria-Geral), que os direcionará aos órgãos ou às instâncias competentes.

Os dados serão passados para a Secretaria da Saúde, que atua em parceria com o Ministério Público para coibir irregularidades. Caso a denúncia se refira a um servidor do Poder Executivo Estadual, a informação também será levada à Coordenadoria de Corregedoria, para que o denunciado responda processo administrativo e seja punido, de acordo com o que prevê o Estatuto do Servidor.

Em Santa Catarina a Secretaria de Estado da Saúde (SES) já iniciou o planejamento das demais etapas de vacinação contra o novo coronavírus. O próximo grupo prioritário a ser vacinado em todo o estado será o dos idosos, a iniciar pela população com 90 anos e mais. A nova etapa de vacinação vai começar no momento em que o estado receber uma nova remessa de doses do Ministério da Saúde (MS).

O secretário da saúde, André Motta Ribeiro, explica que assim que um novo lote de vacinas chegar ao estado, será imediatamente distribuído para as 17 unidades descentralizadas de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina que vão encaminhar aos 295 municípios catarinenses para iniciar uma nova etapa de vacinação. “Até o momento, temos conseguido fazer a distribuição das vacinas que chegam ao estado em um curto período de tempo, o que demonstra a união de Santa Catarina na imunização da nossa população”, ressalta.

Neste primeiro momento, a vacinação dos idosos será escalonada, ou seja, ela começará por aqueles com 90 anos e mais; depois será a vez do público com idade entre 85 e 89 anos; 80 e 84 anos e, por fim, 75 a 79. A estimativa é vacinar nesta etapa 287.632 pessoas. Os demais idosos, de outras faixas etárias, também serão vacinados, conforme o recebimento de novas doses.

Santa Catarina recebeu até o momento 213.140 doses de vacinas contra o novo coronavírus. As doses foram encaminhadas pelo Ministério da Saúde (MS) ao estado em três remessas que chegaram nos dias 18, 24 e 25 de janeiro. 

MAIS

O Ministério da Saúde, responsável pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), acenou a possibilidade de enviar novas doses até o fim de semana. Com a chegada de mais doses, a expectativa é finalizar o grupo saúde e iniciar a imunização de pessoas nos grupos divididos por faixa de idade.

O Paraná recebeu 391.700 doses das vacinas CoronaVac/Instituto Butantan e da Aztrazeneca/Fiocruz. Até a quarta-feira, 03, mais de 163mil foram vacinadas com a primeira dose do imunizante contra a Covid-19.

Punir o fura fila

O Projeto de Lei 25/21 que está na Câmara Federal cria três novos delitos no Código Penal com objetivo de punir as condutas de “furar fila” da vacinação e o desvio de vacinas e insumos médicos ou terapêuticos. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

Autor da proposta, o deputado Fernando Rodolfo (PL-PE) explica que os crimes vêm sendo observados com o início da vacinação para a Covid-19. “Impressionantemente, muitas pessoas se aproveitaram do seu poder de influência para sobrepor-se indevidamente aos hipossuficientes, ‘furando fila’ na dinâmica vacinal, o que demonstra evidente descaso com a coisa pública e – por que não dizer – completa inadequação à capacidade de convivência social”, afirma.

“Noutro vértice, noticiou-se amplamente o desvio de 60 mil doses de vacinas no estado do Amazonas, o que demonstra uma absoluta falta de limite àqueles que pretendem de alguma forma obstruir a imunização nacional”, completa.

Agravantes

Pela proposta, infringir ordem de prioridade de vacinação ou afrontar, por qualquer meio, a operacionalização de planos federais, estaduais ou municipais de imunização será punido com reclusão de dois a cinco anos e multa. A pena será aumentada de um terço se o agente falsificar atestado, declaração, certidão ou qualquer documento público ou particular.

Também terá punição maior a conduta de valer-se do cargo para, em benefício próprio ou alheio, desobedecer à ordem de prioridade de vacinação ou afrontar, por qualquer meio, a operacionalização de planos de imunização. Nesses casos, a pena será de reclusão de 2 a 12 anos e multa.

Incorrerá na mesma pena o funcionário público que, em condescendência, deixa de adotar as providências necessárias à apuração da infração. A pena será aumentada de um terço a metade se o funcionário exigir, solicitar ou receber verba de caráter pecuniário ou vantagem econômica indevida.

Desvio de vacinas

Ainda segundo o texto, desviar, confiscar ou subtrair qualquer bem ou insumo médico, terapêutico, sanitário, vacinal ou de imunização, público ou particular, de que tem a posse ou acesso em razão do cargo, em proveito próprio ou alheio terá pena de reclusão de cinco a 15 anos e multa.

Tramitação

A proposta aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois será encaminhada ao Plenário da Câmara. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 7,5 milhões no próximo concurso

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Nenhuma das apostas acertou as seis dezenas do concurso 2.342 da Mega-Sena, realizado neste sábado (6), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo. Com isso, o prêmio acumulou e o sorteio da próxima quarta-feira (10) tem o prêmio estimado em R$ 7,5 milhões. 

As dezenas sorteadas foram 17 – 20 – 24 – 27 – 40 – 60. 

A Quina teve 35 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 51.441,93. A Quadra teve 2.233 apostas ganhadoras e cada uma leva R$ 1.151,85.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

Fonte: Agência Brasil