Tecnologia inovadora de Impressão 3D já chegou no Vale do Iguaçu

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Conheça ST Print, um serviço inovador de Impressão 3D

A Impressão 3D consiste na fabricação de modelos tridimensionais, como peças, bonecos, decorações e tudo que se possa imaginar. Através dessa tecnologia, as possibilidades são infinitas, e os modelos impressos podem servir até mesmo para salvar vidas, já sendo utilizados em próteses e implantes médicos. 

A redação do Jornal O Iguassú entrevistou Delano Stacechen, da ST Print – Impressão 3D, que nos explicou mais sobre essa tecnologia inovadora.

P.: Como você começou a trabalhar com Impressão 3D?

R.: Foi no ano passado, eu sou estudante de engenharia mecânica na UTFPR [Universidade Tecnológica Federal do Paraná] então eu sempre pesquisei muito sobre tecnologia e tudo voltado a isso, e a prototipagem sempre me despertou o interesse. Impressão 3D foi o meio que encontrei para ver isso não só na parte de projetos, mas de uma maneira física. Sempre tive vontade de aprender mais sobre isso, e ano passado acabei tendo a oportunidade de adquirir uma impressora e estar vivenciando isso. 

P.: O que é e como funciona o processo da Impressão 3D?

R.: Você tem um objeto 3D, num software, onde você programa ele e coloca na impressora, para imprimir. Ela pode ser como esta, de filamento, onde ela tem um bico que vai derreter o plástico e construir o objeto camada por camada. O objeto já vai estar pronto, mas dependendo do material, você pode estar dando um acabamento com lixa, com uma pintura, ou outro tipo de acabamento necessário.

P.: Quais equipamentos e materiais são necessários para realizar a impressão?

R.: Eu utilizo ou o PLA, ou o ADS, que são dois tipos de polímero. Mas no mercado da impressão 3D, existem mais de 25 tipos de polímeros. Isso falando em filamentos, ainda temos as impressoras 3D de resinas, elas não usam o filamento como matéria prima, e sim um líquido, que faz o mesmo processo.

P.: Como a impressão 3D pode ser útil? Quais serviços você oferece?

R.: Atualmente, o que eu mais faço, são peças de prototipagem, onde alguém está desenvolvendo um produto novo, ou até mesmo uma empresa está testando um objeto novo, e precisa validar ele. Sem a impressora 3D, você precisaria levar para um centro de usinagem, ou muitas vezes, você nem teria como fazer essa validação. [Através da impressão 3d] é fácil você verificar se o objeto vai funcionar ou não, antes de você fazer um investimento para a fabricação final dele sem ter certeza do funcionamento. Então o que mais estou fazendo hoje são protótipos de produtos.

P.: Quais possibilidades novas essa tecnologia oferece?

R.: Ao meu ver, a maior possibilidade são as geometrias, você não fica preso a um objeto tradicional, e você pode trabalhar todas as dimensões dele. A impressora está evoluindo muito, então a produção em escala ainda é o grande problema da impressora 3D hoje, mas que já está tentando ser solucionado. Outro meio que ela está se desenvolvendo bastante, é a impressão 3D voltada para a área de metais. Ou seja, mudando o tipo de insumos para estar produzindo peças. A indústria puxa muito para este lado, por ter essa facilidade. Tendo uma impressora 3D dentro de uma empresa, desde uma empresa de arquitetura a uma empresa que possui produção em escala, você tendo uma ideia, é fácil de conseguir ver como um objeto físico isso, o que ajuda muitas vezes no processo.

P.: Qual o futuro da Impressão 3D? Ela tende a se difundir cada vez mais?

R.: Em alguns países, já existem impressoras 3D construindo casas, com o cimento sendo a matéria prima para a impressão 3D. Claro, isso é só um protótipo ainda, não é algo que vai ser tão simples de implantar no dia a dia. Mas com certeza, vai ser algo que vai crescer cada vez mais.

P.: Como o leitor pode entrar em contato para encomendar peças da Delano Peças 3D?

R.: Ele pode entrar em contato pelo celular, através do número (42) 9943-0782, ou pelo Instagram, em @stprint

Impressões 3D na medicina: Projeto “Pelas Mãos”

Os recursos oferecidos pela Impressão 3D também são largamente utilizados na indústria médica. O INTO, Instituto Nacional de Traumatismo e Ortopedia, recebeu através de uma doação sua primeira impressora 3D em 2017.

Com a impressora em mãos, coube aos profissionais do INTO adquirirem o conhecimento necessário para utilizarem a nova tecnologia.

Inicialmente foram impressas próteses de mão para pacientes pediátricos com má formação congênita que apresentavam movimento ativo de punho. No início de 2020, o primeiro paciente adulto com amputação transradial ingressou no projeto Pelas Mãos, recebendo uma prótese funcional de membro superior. Atualmente, participa do programa terapêutico ocupacional no INTO para adequar a sua protetização ao desempenho de suas atividades.

O projeto pretende adotar em maior escala as próteses provenientes da impressora 3D, contemplando membros superiores e inferiores sem abrir mão das próteses convencionais.

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