Veja como foi a 32ª Sessão Virtual com efeito de ordinária
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Fonte: Câmara de Porto União
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Depois de temporal e tornado, região deve sofrer com frio extremo e possibilidade de neve
No final de semana foi registra chuva de granizo em União da Vitória e Porto União, sendo em que alguns pontos e bairros a chuva foi mais extensa que em outros pontos.
A Defesa Civil de União da Vitória, informou que foram atendidos todos os pedidos de auxílio, principalmente as famílias em especial do bairro Limeira, na região sul do município, com a entrega de lona, local mais atingindo.
A chuva forte com granizo ocorreu por volta das 16h10, e o bairro mais atingido segundo a Defesa Civil, foi o Limeira, onde já ocorre a entrega de lona para as famílias realizarem a cobertura das moradias até que o morador tenha a possibilidade de fazer a troca dos telhados. A equipe da Defesa Civil, também está dando apoio para uma família do bairro Limeira, que infelizmente veio a perder sua casa devido a um incêndio no final da tarde desta sexta-feira.
A população que ainda precisar de ajuda pode ligar para a central do Corpo de Bombeiros de União da Vitória, no telefone de emergência 193 ou no telefone da Defesa Civil (42) 3524 20 69.
Em Irineópolis foi confirmado o tornado que atingiu as localidades de Rio Vermelho, Rio Branco e Boa Vista, no interior do município na sexta-feira,14, e deixou 19 famílias desalojadas. Elas tiveram seus imóveis destruídos com a força do vento e agora permanecem abrigadas em alojamento temporário ou residência de parentes.
Equipes da Defesa Civil, Epagri, Bombeiros, assistência social, infraestrutura e urbanismo estiveram no sábado, 15, realizando o levantamento dos danos e prestando atendimentos às famílias atingidas pelo fenômeno. Além da destruição de casas, também houve destelhamento de estufas, galpões e algumas residências. Houve queda de árvores em terrenos e vias públicas, que já foram desobstruídas pelas equipes da prefeitura. De acordo com a defesa civil, 80 famílias registraram algum tipo de prejuízo material após a passagem do tornado.
Foi iniciado nos meios sociais uma vaquinha para auxiliar as mais de 50 famílias que estão desabrigadas ou perderam bens no tornado. Doações de eletrodomésticos também foram solicitados para as famílias.
O evento climático atingiu um total de 26 municípios no estado de Santa Catarina, a maioria no Meio Oeste do Estado.
O Governo do Estado, através das equipes de defesa civil, continua os trabalhos para atender os municípios atingidos pelos tornados e pelas tempestades. Uma avaliação mais detalhada em campo concluiu que o sistema provocou dois tornados no Estado.
Segundo o Laboratório de Clima da Defesa Civil de Santa Catarina, o primeiro tornado fez um traçado nos municípios de Água Doce, Ibicaré e Tangará. Já o segundo tornado afetou o município de Irineópolis. O Sistema também provocou micro explosões e chuva de granizo intensa, como registrado no município de Vargem Bonita, onde 80% dos telhados de residências foram danificados.
A Defesa Civil (DCSC) está prestando suporte técnico e encaminhando itens de assistência humanitária conforme a chegada de solicitações dos municípios. Foram entregues até o momento 74 rolos de lona, 550 colchões, kits de acomodação e 70 cestas básicas. Da mesma forma, foi acionada a Ata de Registro de Preços da DCSC para a entrega de 13.230 telhas.
“O Governo do Estado não está medindo esforços para dar todo o suporte necessário às famílias atingidas”, comentou o chefe da DCSC, João Batista Cordeiro Jr. Neste domingo, 16, Cordeiro permaneceu na região e manteve contato com os prefeitos para agilizar o atendimento às vítimas. “Nosso objetivo é dar celeridade ao processo, pois a maior preocupação do Governo do Estado é com o bem-estar dos catarinenses”, finalizou.
Até o momento foram registrados 16 feridos, 830 pessoas desabrigadas e 197 desalojados. As defesas civis municipais abriram abrigos para dar suporte aos atingidos. Um exemplo é em Vargem Bonita onde o abrigo foi montado no salão paroquial. “Estamos enfrentando uma situação complicada, mas, juntos e com o apoio da Defesa Civil estamos ajudando as famílias”, comentou a prefeita de Vargem Bonita, Melânia Romam Meneguini. Ela afirmou que o esforço do Governo do Estado está sendo importante. “Vamos reerguer e reconstruir nossa cidade ao lado da população”, completou.
Prejuízos econômicos
Os tornados também trouxeram prejuízos econômicos com a destruição de empresas e indústrias na região. A situação mais complicada está sendo registrada na cidade de Tangará, onde indústrias de grande porte tiveram as instalações destruídas, afetando a vida de milhares de trabalhadores. “Além de dar suporte para a população, também visitamos estas empresas. O Governo do Estado vai buscar alternativas, como possíveis financiamentos para normalizar a produção e assim assegurar os postos de trabalho”, reforçou João Batista.
A prefeitura de Tangará informou que o tornado atingiu 80% das empresas do município. “Estamos solicitando o apoio para que os empresários retomem a produção e não ocorram demissões”, declarou o prefeito de Tangará, Nadir Baú da Silva.
Confirmação do evento climático
O monitoramento meteorológico da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) confirmou o registro de tornados nos municípios de Água Doce e Irineópolis, sendo que a distância entre as cidades é de 100 km. O deslocamento da supercélula, com características tornádicas, foi registrado pelo radar meteorológico Oeste entre às 15h30min e 15h35min sobre o município de Água Doce
Informações preliminares apontam que, em Água Doce, 700 casas foram destelhadas e 25 totalmente destruídas, 700 pessoas foram desabrigadas e 25 desalojadas. No município, 11 pessoas foram feridas, sendo duas de forma mais grave. Em Catanduvas, 235 residências tiveram os telhados danificados e duas foram destruídas. No município de Ibicaré foram registrados danos em três comunidades de interior, duas igrejas e dois pavilhões.
“O atendimento para as pessoas atingidas e os feridos foram prestados pelo Corpo de Bombeiros Militar, SAMU e PMSC”, destacou o chefe da DCSC, João Batista Cordeiro Júnior. Segundo ele, a primeira resposta está em andamento e os levantamentos dos prejuízos estão sendo realizados pelas defesas civis municipais com o apoio da DCSC. “No primeiro momento realizamos a distribuição de lonas e demais itens de assistência humanitária estão sendo disponibilizados para a população”, completou.
Alertas emitidos para a população
Desde o início desta semana o monitoramento da DCSC vem divulgando informações sobre a mudança nas condições de tempo. Já na terça-feira, 11, foi emitido um boletim de tempo adverso indicando condições de tempo instável no decorrer da semana. Nos dias seguintes a previsão foi atualizada e diariamente foram emitidos Avisos Meteorológicos nos níveis de Observação e Atenção para temporais, com rajadas fortes de vento e risco para granizo.
Apenas nesta sexta-feira, 14, até as 20 horas, foram divulgados 16 alertas de curtíssimo prazo, elaborados com base nas imagens de radar e do satélite GOES 16. Entre as mensagens enviadas para a população e divulgadas no site e redes sociais da DCSC, foram emitidos oito observações, sete atenções e um alerta.
Para receber os alertas da DCSC basta encaminhar uma mensagem de texto SMS para o número 40199, contendo no texto apenas o Código de endereçamento postal do local que deseja receber as informações.
Previsão frio
Uma nova mudança climática deve atingir a região do Vale do Iguaçu. As previsões advertem para uma massa de ar polar enorme e muito intensa que vai atingir os estados do Sul do Brasil.
Segundo informou a Defesa Civil de Santa Catarina no decorrer desta semana, o tempo será marcado pela atuação de novas áreas de instabilidade, seguida de queda acentuada de temperatura em Santa Catarina. A partir de hoje, 18, há previsão de temporais isolados no estado.
As condições de tempo instável persistem amanhã, 19. O dia será marcado por bastante nebulosidade, intercalando chuva com períodos de melhoria. Não se descarta a ocorrência de alagamentos e deslizamentos pontuais, associados a persistência da precipitação.
Entre quinta, 20, e sexta-feira, 21, o avanço de uma massa de ar fria derruba as temperaturas em todo o estado, com frio abrangente e intenso, atingindo valores negativos entre as áreas serranas e metade Oeste.
Não se descarta a possibilidade de precipitação de neve nas regiões dos Planaltos e Meio Oeste entre quinta e sexta-feira, entretanto ela só pode ser prevista com mais precisão com 48 a 24 horas antes do evento.
Vias de ligação das avenidas Paula Freitas e Abilon de Souza Naves são liberadas
Vias de ligação das avenidas Paula Freitas e Abilon de Souza Naves são liberadas,
O Setor de Trânsito da Prefeitura de União da Vitória, confirmou na manhã desta sexta-feira, 14 de agosto, que as vias de ligação da avenida Paula Freitas com a avenida Abilon de Souza Naves, no distrito de São Cristóvão, foram liberadas para a passagem de veículos.
As duas novas vias de ligação fazem parte do projeto de reurbanização e mobilidade da obra da construção da nova ponte sobre o rio Iguaçu. Com a liberação das vias de ligação, outras três vias foram fechadas que ficam próximas do Macliv, Casa da Família Amazonas e via de saída da Ponte Férrea.
Com mais essa mudança os condutores como ciclistas devem ter a atenção redobrada ao fazer o uso das novas vias para evitar acidentes. Além disso em todo o percurso da avenida Paula Freitas como na Abilon de Souza Naves prossegue as obras de melhorias de reurbanização do trecho.
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Desfile de 7 de Setembro é cancelado em União da Vitória
A Administração Municipal de União da Vitória, divulgou oficialmente nesta segunda-feira, 17 de agosto, que o Desfile Cívico em comemoração à data de 7 de Setembro, está cancelada no município, devido à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
A decisão de cancelar as atividades de 7 de Setembro, seguiu a mesma linha de atuação do senhor ministro de Estado da Defesa que afirma: “Considerando a Portaria n. 2.621/GM-MD, de 05 de agosto de 2020 do Ministro de Estado da Defesa, Fernando Azavedo e Silva, onde orienta as respectivas Forças Armadas para se absterem de participar de quaisquer eventos comemorativos alusivos à celebração do Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil, evento como desfile, paradas, demonstrações ou outras que possam causar concentração de pessoas;
Considerando que é de amplo conhecimento que o País, como considerável parte do mundo, enfrenta à pandemia do “Covid-19”, não sendo recomendável pelas autoridades sanitárias a promoção de eventos que possam gerar aglomeração de público, devido ao risco de contaminação, recomendação esta que deve perdurar durante o mês de setembro”, declarou o senhor ministro.
Com o posicionamento do senhor Fernando Azavedo e Silva, a Administração Municipal de União da Vitória, fez o decreto que afirma no artigo 1º fica cancelado o Desfile Oficial do dia 7 de setembro de 2020, alusivo aos 198º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil. Artigo 2º este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. União da Vitória, 07 de agosto de 2020”.
Os impactos da pandemia na religião
A livre associação religiosa foi um direito conquistado por diversos grupos no Brasil em 1934, tendo assim o direito de se reunir em culto religioso garantido por lei. Todavia, com a pandemia do coronavírus, está sendo necessário alterar a forma convencional de celebrar a fé em conjunto, e para entendermos como os cidadãos do Vale do Iguaçu contornaram esse obstáculo, conversamos com alguns líderes religiosos.
O Padre da Catedral do Sagrado Coração de Jesus, da Diocese de União da Vitória, Silvano Surmacz, descreveu a trajetória da Igreja e como a evangelização evoluiu com os meios de comunicação, “Hoje a internet se tornou fundamental para a Igreja. Cada tempo tem suas peculiaridades, por exemplo, na origem da igreja a palavra era transmitido pelos homens, pelos evangelhos escritos. Depois, durante muitos séculos, poucos tinham acesso à palavra de Deus escrita. Com a imprensa, no ano 1454, a palavra de Deus vai se popularizar e a Igreja também vai se adaptar. Com o Vaticano II, um grande concílio ecumênico no início da década de 1960, se recomendou que todas as famílias católicas tivessem a palavra de Deus, para a estudar, compreender e viver. Nesse momento começou muito a se usar rádio e missas televisivas e também outros meios de comunicação, como jornais e revistas, que já vem antes da Primeira Guerra Mundial, e também através de boletins paroquiais. Com o advento da internet, nós nos adaptamos e a vemos como um grande instrumento de evangelização”, contou.
Para a benzedeira Maria Salete Gavasso, “a maior diferença notada foi a rotina na vida de todos, já que o isolamento social afetou e cancelou varias comemorações”, relatou. Já Juarez de Lara, do Lar Espírita União, relata que a maior dificuldade foi o distanciamento, “estamos sentindo todas as limitações assim como a maioria das pessoas estão sentindo. Consideramos o Lar Espirita uma extensão da família, o contato com as pessoas faz muita falta, tanto com os voluntários das tarefas assim como o público”. Ele completou dizendo que “a falta da troca de afeto faz muita falta, pois somos seres sociais precisamos de amor e contato com os semelhantes”, segundo Juarez.
A forma adotada pela maioria dos entrevistados para dar continuidade às atividades religiosas em meio ao distanciamento foi a internet. O Pastor Daniel Carvalho da Primeira Igreja Batista de União da Vitória, que adotou as plataformas do Facebook e no YouTube para transmissão de cultos online, contou que “a internet tem sido fundamental para nossas transmissões. Dessa forma podemos transmitir cultos onde os membros podem ficar em casa, mais tranquilos”, disse. Lara destacou a eficiência do Lar Espírita ao cancelar as atividades mesmo antes do decreto, para preservar a saúde dos participantes e completou que “a internet tem auxiliado muito em substituição as tarefas presenciais do centro espírita, foram adotados os aplicativos de reuniões para continuidade de estudos, tarefas e algumas ações como de assistência e promoção social”, diz.
A transição para cultos online, apesar de difícil, foi produtiva segundos os entrevistados. O Pastor Daniel revelou que “antes da pandemia, com cultos e programação semanal alcançávamos 300 pessoas por semana. Agora alcançamos em torno de 5000 pessoas”, exemplificando o aumento do alcance proporcionado pela internet. O Padre Silvano relatou que o mesmo fenômeno aconteceu na Catedral, “normalmente, na Igreja Catedral, cabem em torno de 350, 400 pessoas no máximo, e nós chegamos a ter 1,2 mil visualizações nas transmissões que fizemos devido à pandemia”. Segundo Juarez, do Centro Espírita União, a participação diminuiu “pois o público que busca a casa, em sua grande, parte prefere as reuniões e estudos presenciais. Mas com a priorização do uso das mídias sociais temos visto grande crescimento do público”, contou.
A plataforma para transmissão mais citada pelos entrevistados é o Facebook, por ser de fácil acesso e vasta utilização, como contou o Padre Silvano Surmacz, “usamos o Facebook por ser uma plataforma mais popular”. Mauro Bedaque, diretor de parcerias de entretenimento do Facebook na América Latina, contou a revista Exame, que “Desde o lançamento do Facebook Live, já vimos mais de 8,5 bilhões de transmissões ao vivo”, e esse número ainda sofreu um aumento exponencial em meio à pandemia. Outra plataforma muito utilizada para fins de transmissões religiosas é o YouTube. Nessa plataforma, o canal da Primeira Igreja Batista de União da Vitória, que transmite lives de celebrações semanais, já conta com mais de 1,2 mil inscritos, e cerca de 143 mil visualizações em todo seu conteúdo. Canais de igrejas maiores, como o da Primeira Igreja Batista de Curitiba, contam com números ainda mais surpreendentes: 75 mil inscritos e 12 milhões de visualizações, em seus mais de 3 mil vídeos e transmissões no canal. A Catedral Sagrado Coração de Jesus registrou 7 mil visualizações e 30 mil interações em seu evento da Missa de celebração da Semana Santa transmitido pelo Facebook, exemplificando o aumento do alcance das celebrações à distância.
Em relação às expectativas para normalização, a bendezeira Salete Gavasso disse crer que “tudo voltará ao normal no tempo de Deus”, segundo ela. Já o Pastor Daniel Carvalho disse que surgirá um novo conceito do que é normal, “Será impossível voltar como era. Tudo será um novo normal. Tivemos que repensar nossa forma de encarar o mundo. Aqueles que conseguirem compreender terão uma nova visão do que realmente é importante, onde estão os verdadeiros valores: Deus e Família”, relata. O presidente do Centro Espírita União, destaca as mudanças que ocorrerão na percepção das pessoas, “as mudanças no nosso entendimento foram necessárias justamente para promover muitas reflexões em nossos modelos de vida social e com certeza algumas irão perdurar, como o maior cuidado com a saúde e também o maior uso das mídias”, afirmou. O Padre Silvano Surmacz acredita que “mudanças acontecem ao longo da história, e do meu ponto de vista, as pessoas irão procurar a Igreja com um novo modo de rezar e crer, com uma fé muito mais intensa. Agora, as pessoas perceberam que sem a espiritualidade existe um desequilíbrio. Nunca se viveu tantas mentiras, tantas fake news, nunca se negou tanto a ciência, fé, religião e Deus. Isso pode parecer negativo, mas faz as pessoas refletirem”, disse.
Na Igreja do Padre Silvano, a normalização começou a engatinhar, “Nas últimas semanas, houve uma flexibilização. Para entrarmos nas normativas da secretaria de saúde, colocamos cadeiras de plástico com 1,5m de espaçamento, fiéis que são de risco são recomendados a não participarem presencialmente, fazemos apenas uma missa por dia, sempre com uma higienização após o término, álcool em gel e máscara na entrada e na saída. Foi a forma que encontramos para voltar”, relatou.
Sobre as lições que podemos aprender em meio à situação de pandemia a benzedeira afirmou que “a pandemia nos mostrou o valor de estarmos juntos, o peso de um abraço, a vontade de estar pertinho. E quando tudo isso passar o valor de tudo isso, será ainda maior”, segundo ela. Para Lara, “este momento, segundo a doutrina espirita, é mesmo para refletirmos e tirarmos as melhores lições, como ela mesmo nos diz: nada é por acaso! Sempre vamos aprender principalmente com as dificuldades, o momento é de transição, e a confiança e esperança sempre devem estar conosco! A doutrina dos espíritos nos ensina que Deus é a causa primária de todas as coisas e que é justo e bom!”, relatou. Já o Padre Silvano disse que “as pessoas que tem fé e tentam compreender o que é praticamente incompreensível se saem mais fortes, se tornam mais sensíveis para o sofrimento, fome, pobreza e caridade. Penso que agora a humanidade começou a se voltar para os pobres, que estavam sendo esquecidos. Uma nova humanidade vai surgir, com certeza, e pessoalmente acredito que ela será melhor”, relatou. Para o Pastor Daniel, “é na força e na coletividade que podemos superar as grandes crises, como essa que enfrentamos. Isoladamente, ninguém consegue superar essa situação, há uma necessidade de juntar todas as forças para combater e superar a situação. Todos os profissionais são importantes para a manutenção de uma sociedade e para vencer uma situação difícil como essa. Precisamos manter nosso corpo, alma e espírito equilibrados para enfrentar os problemas”, afirmou.
Defesa Civil de União da Vitória presta apoio devido à chuva de granizo
Defesa Civil de União da Vitória presta apoio devido à chuva de granizo,
A Defesa Civil de União da Vitória, já está atuando em ajudar todas as famílias em especial do bairro Limeira, na região sul do município, com a entrega de lona, após a chuva com granizo que ocorreu na tarde desta sexta-feira, 14 de agosto.
A chuva forte com granizo ocorreu por volta das 16h10, e o bairro mais atingido segundo a Defesa Civil, foi o Limeira, onde já ocorre a entrega de lona para as famílias realizarem a cobertura das moradias até que o morador tenha a possibilidade de fazer a troca dos telhados. A equipe da Defesa Civil, também está dando apoio para uma família do bairro Limeira, que infelizmente veio a perder sua casa devido a um incêndio no final da tarde desta sexta-feira.
A população que precisar de ajuda pode ligar para a central do Corpo de Bombeiros de União da Vitória, no telefone de emergência 193 ou no telefone da Defesa Civil (42) 3524 20 69.
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Começa o novo período de monitoramento da dengue no Paraná
A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou nesta terça-feira, 11, o primeiro boletim do novo período sazonal da dengue no Estado. O monitoramento terá sequência até julho de 2021, com dados notificados pelos municípios, acompanhados pelas Regionais de Saúde e analisados e publicados pela Coordenadoria de Vigilância Ambiental, vinculada à Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde.
O informe inicia o período com 79 novos casos confirmados, em 29 municípios. São 484 notificações e 350 casos em investigação. A 6ª Regional de Saúde em União da Vitória, que abrange os municípios de Antônio Olinto; Bituruna; Cruz Machado; General Carneiro; Paula Freitas; Paulo Frontin; Porto Vitória e São Mateus do Sul não registrou nenhum caso, segundo o boletim divulgado.
“Mesmo diante da pandemia da Covid-19 não podemos nos descuidar da dengue, que se mantém como uma das maiores preocupações do Governo do Estado. Nossa mobilização para combater a proliferação do mosquito transmissor da doença é permanente, com apoio às ações em todos os municípios”, afirma o secretário da Saúde Beto Preto.
“O mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, se prolifera inclusive no inverno, por isso a recomendação de eliminação dos criadouros é válida para o ano todo. A dengue mata, mas pode ser evitada com a adoção sistemática da remoção dos focos”, explica o secretário.
A médica infectologista e Assessora Técnica da 6ªRegional da Saúde do Paraná, Dra. Suzanne Pereira, em sua página no facebook lembra que “mesmo sempre alerta ao COVID-19, o novo Coronavírus, não podemos esquecer das doenças que continuam acontecendo ao mesmo tempo. Temos que ter cuidados com a dengue, por exemplo. A fêmea do mosquito deposita até 100 ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água”, explica.
Ela descreve que em contato com a água, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas. Delas, surge o adulto num ciclo de, aproximadamente, 7 dias. “Por isso a importância de que cada um observe o seu ambiente ao menos uma vez por semana para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Já que estamos em casa, cuidemos dos reservatórios de água. Precisamos estar atentos as nossas doenças infecciosas além do Coronavírus. E muitas delas de fácil prevenção, como a dengue e hantavirose”, completa.
Antes do início do novo período epidemiológico, a secretaria estadual da Saúde promoveu um ciclo com sete vídeoconferências com profissionais que atuam nas 22 Regionais de Saúde, secretarias municipais e unidades de saúde, nas áreas de Vigilância e Assistência. Os encontros virtuais foram realizados com o objetivo de alinhar condutas de prevenção e de manejo de pacientes com dengue. Mais de 200 profissionais participaram da ação.
Recentemente, a pasta repassou R$ 7 milhões para a aplicação em medidas de controle e prevenção em 236 municípios. O boletim apresenta, como novidade, o canal endêmico do Estado representado graficamente. “Por meio das imagens podemos avaliar as ocorrências e observar se os números ultrapassam os limites esperados”, explica a coordenadora de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.
As cidades com maior registro de casos confirmados na primeira publicação do período são: Foz do Iguaçu (20), Londrina (14), Pérola (9), Boa Vista da Aparecida (4) e Umuarama (3).
Ivaiporã , Maringá, Indianópolis, Goioerê e São Miguel do Iguaçu tiveram 2 casos confirmados cada uma. Os municípios de Tibagi, Marechal Cândido Rondon, São Pedro do Ivaí, Apucarana, Sarandi, Mandaguaçu, Colorado, Querência do Norte, Porto Rico, Inajá, Cruzeiro do Sul, São Jorge do Patrocínio, Ubiratã, Iretama, Campina da Lagoa, Cascavel, Medianeira, Marmeleiro e Dois Vizinhos registraram uma confirmação da doença.
MOSQUITO
O mosquito Aedes aegypti foi introduzido no País no período de colonização do Brasil, vindo da África. Os registros indicam que os primeiros relatos de dengue ocorreram em Curitiba no século 19. Porém, foi outra doença, a febre amarela, que despertou a preocupação em relação à proliferação do vetor. Nos anos 50 o Brasil erradicou o Aedes aegypti como forma de controle da febre amarela.
Aproximadamente 10 anos mais tarde, após o relaxamento das medidas de controle, o mosquito surgiu novamente em território brasileiro.
Além da dengue, o Aedes aegypti transmite zika, chikungunya e a febre amarela urbana. A transmissão das doenças se dá pela picada do mosquito fêmea infectado.
Entre as possíveis causas para o crescimento da população do mosquito estão a variedade e a quantidade de recipientes que acumulam água. “Anos atrás não tínhamos tantas embalagens plásticas, então era mais simples eliminar possíveis criadouros do mosquito. Os espaços que represavam água eram, em sua maioria, troncos de árvores, pedras e plantas”, complementa a coordenadora.
“Hoje, 90% dos criadouros estão nos quintais e ambientes internos, em garrafas, lixeiras, caixa d´água e ralos destampados, vasilhas para água de animais, vasos de plantas, coletores de água da geladeira e do ar condicionado, entre outros”, disse Ivana.
VÍRUS
Existem quatro tipos de vírus de dengue no Paraná: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Cada pessoa pode contrair a infecção provocada pelos diferentes sorotipos e a imunidade é gerada após a contaminação por cada um. A reincidência da dengue pode agravar os sintomas, podendo desenvolver a forma grave da doença.
No período epidemiológico anterior, o DEN-2 teve a maior circulação. “Como este vírus ainda não havia predominado no Estado, muitas pessoas foram contaminadas. Esta é uma das avaliações que fazemos para o registro de mais de 220 mil casos confirmados”, comenta Ivana Belmonte.
HISTÓRICO
A Sesa monitora os dados da dengue desde 1991. O primeiro boletim apresentou 161 notificações e 16 casos confirmados, sendo que todos foram importados – os pacientes foram infectados fora do Paraná. O primeiro informe não teve registro de óbitos.
O ano de 2007 marcou a primeira grande epidemia de dengue no Paraná. Foram mais de 50 mil notificados, cerca de 26 mil casos confirmados e sete pessoas morreram.
A série histórica da doença aponta que o último período, de 2019/2020, foi o de maior registro de casos, finalizado com 227.724 confirmações e 177 óbitos.
O Aedes aegypti
O mosquito transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya é o Aedes aegypti. Ele se caracteriza pelo tamanho pequeno, cor marrom médio e por nítida faixa curva branca de cada lado do toráx. Nas patas, apresenta listras brancas.
Quais os hábitos dele?
O Aedes aegypti vive de 35 a 45 dias, sendo que sua alimentação, reprodução e postura dos ovos ocorre durante o dia. A atividade do mosquito ocorre preferencialmente no início da manhã e final de tarde. Entretanto estudos tem indicado a possibilidade de que este período esteja se ampliando. As fêmeas do mosquito necessitam do sangue humano para a maturação dos ovos. Dessa forma, é nesse momento que pode ocorrer a transmissão das doenças (tanto da transmissão do vírus aos seres humanos, como a infecção do mosquito ao picar uma pessoa doente no período de viremia).
Ciclo de Reprodução
A fêmea deposita até 100 ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água. A fêmea escolhe mais de um local para realizar cada postura, o que garante maior sucesso reprodutivo, ou seja, podem nascer insetos de vários recipientes no mesmo ambiente. Nesses locais os ovos podem durar até um ano e meio. Em contato com a água, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas. Delas, surge o adulto num ciclo de, aproximadamente, 7 dias. Por isso a importância de que cada um observe o seu ambiente ao menos uma vez por semana para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Orientações gerais
Os vírus que causam a dengue, febre de chikungunya e zika vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. Elas apresentam sinais e sintomas parecidos, mas têm níveis de gravidade diferentes. Não há tratamento específico. Quanto ao zika vírus, foi identificada uma relação entre o vírus e o surgimento de malformações congênitas em gestantes que contraíram a doença. Assim, observe o ambiente em que você vive. Eliminar os criadouros do mosquito ainda é a melhor estratégia para evitar essas doenças.
Finalizada a obra da Escola do bairro São Sebastião
Finalizada a obra da Escola do bairro São Sebastião,
O secretário Municipal de Educação de União da Vitória, Ricardo Brugnago, confirmou na tarde desta quarta-feira, 12 de agosto, que a empresa responsável pela obra da nova Escola do bairro São Sebastião, no distrito de São Cristóvão, concluiu o serviço.
A construção das seis novas salas de aula é um pedido antigo da comunidade escolar, que antes mesmo da administração do prefeito Santin Roveda e do vice-prefeito Bachir Abbas, já solicitavam um espaço com mais qualidade para os alunos do bairro São Sebastião. Segundo o edital do processo de licitação a documentação teve início no ano de 2014, mas infelizmente duas empresas que assumiram os serviços, acabaram abandonando a obra.
Já em 2019, o prefeito Santin Roveda e o secretário de Educação, Ricardo Brugnago, se reuniram junto à equipe da licitação para que fosse feito um novo processo para que a comunidade tivesse a Escola em 2020, e o serviço foi concluído e assim o pedido da população foi concretizado.
“É com imensa alegria que comunicamos que a Escola do bairro São Sebastião, que em breve vai abrigar a Escola Municipal Miguelina Treuke, que atenderá mais de 200 crianças, está pronta. Portanto em breve uma nova Escola será entregue que é esperada pela comunidade há muito tempo e que hoje é uma realidade. Graças ao prefeito Santin Roveda ao vice-prefeito Bachir Abbas que não mediram esforços fizeram que a empresa tivesse a devida celeridade e hoje, está pronta para atender da melhor forma os alunos da Rede Municipal de União da Vitória”, destacou o secretário de Educação Ricardo Brugnago.
O recurso para a construção das seis salas de aula no bairro São Sebastião, foi destinado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) contando com contrapartida da Prefeitura de União da Vitória no valor total de R$ 645.708,82 e o processo de licitação seguiu a modalidade de menor valor global.
A comunidade escolar vai poder conhecer melhor o novo ambiente, assim que as Escolas da Rede Municipal de Ensino de União da Vitória voltarem com as atividades presenciais, pois no momento as Escolas não estão com atividades em sala de aula devido ao novo Coronavírus (Covid-19).
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Acompanhe a 31ª Sessão Virtual
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Fonte: Câmara de Porto União
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Câmara de Vereadores realiza duas sessões virtuais
Sob a presidência do vereador Sandro Calikoski (MDB), a Câmara de Vereadores de Porto União realizou duas sessões virtuais nesta segunda-feira, 10. Foram realizadas as 30ª e 31ª Sessões virtuais, sendo a primeira com efeito de ordinária e a segunda com efeito de extraordinária. Antes da sessão iniciar foi dado posse ao suplente de vereador Cesar Augusto (PSD), que assumiu após o primeiro suplente Miguel Chokailo (PSD), abrir mão dos últimos 30 dias da licença da titular Salime Farah (PSDB).
Na primeira sessão deu entrada o projeto do executivo municipal no qual autoriza o município a conceder, mediante procedimento licitatório, Direito Real de Uso de imóvel que especifica. Também deu entrada os requerimentos para a leitura de urgência simples nº029/2020 para a apreciação do projeto a cima.
Já na Sessão extra foi apreciado e aprovado em discussão única a homologação do Primeiro Termo Aditivo ao Termo de Fomento nº06/2019 – Processo Administrativo nº010/2019, celebrado entre o Município de Porto União e a Fundação Hermon – Centro Ambiental Hermon e o Primeiro Termo Aditivo ao Termo de Fomento nº010/2019 – Processo Administrativo nº09/2019, celebrado entre o Município de Porto União e o Instituto Sempre Incentivando a Música (SIM).
Em segunda discussão e votação final foi aprovado o Projeto de Lei nº011/2020, de autoria do vereador Fernando Antonio Moreira (PSDB), que obriga a disponibilização de álcool em gel antisséptico nas repartições públicas e estabelecimentos comerciais do Município de Porto União.
Também aprovado em votação final o Projeto de Lei nº033/2020, oriundo do Executivo Municipal, com a revogação da Lei Municipal nº 4.355, de 15 de julho de 2015, que trata da tentativa de realizar um consórcio Público Intermunicipal. A próxima sessão será realizada na segunda-feira, 17, às 14h com transmissão ao vivo pelo site da Câmara.
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Fonte: Câmara de Porto União
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Após uma semana sem transporte público em Porto União, região sai da classificação gravíssima para grave e transporte volta a funcionar no município. O decreto poderia ser renovado pelo governo do Estado de Santa Catarina se a região permanecesse na classificação gravíssima como ficou outras regiões do Estado. Fo o que aconteceu nas seguintes regiões de saúde: Alto Vale do Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí, Nordeste, Carbonífera, Extremo Sul, Alto Vale do Rio do Peixe e Meio Oeste.
O município através do decreto 1008/2020, de 6 de agosto, alterou algumas orientações referente a pandemia e alteração de funcionamento de estabelecimentos no município como bares e restaurante. Anteriormente o funcionamento que era até a meia noite passou para às 22h, sendo que após esse horário só é permitido o funcionamento através de delivery e drive-thru. Outra mudança foi o número de clientes permitidos nos locais, que dependendo do tipo, tem sua porcentagem permitida.
Foi determinado as normas para os velórios que são permitidos entre 7h às 18h, com duração máxima de seis horas, limitando a entrada ao local de 10 pessoas por vez.
Também foi proibido neste decreto a concentração e permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo como parques e praças no município. Porto União também criou o “disque denúncia Covid-19” através do aplicativo do whatsapp (42 9985 1691).
Com isso também ficou determinado a fiscalização diária de estabelecimentos e espaços públicos realizado por dois servidores públicos. As rondas de fiscalização iniciaram na sexta-feira, 07. As divulgações das informações de contaminados no município é divulgado às 17h e o boletim deste domingo constava 101 casos confirmados no município, sendo 18 em tratamento e 80 curados. Porto União registra 3 óbitos em decorrência do Covid-19.
Para os 133 municípios catarinense que continuam na região de gravíssimo, o texto do novo decreto estadual prevê novas regras de testagem, monitoramento e rastreabilidade de contatos em casos de coronavírus nas empresas. As normas estão sendo construídas em conjunto com as entidades representativas dos setores e serão publicadas em Portaria do Centro de Operação de Emergência em Saúde (COES).
100 mil mortos no País
O Brasil ultrapassou neste sábado, 8, a marca de 100 mil mortes em decorrência da Covid-19. O número de casos confirmados da doença no País está próximo de 3 milhões. Em respeito às vítimas e a todas as pessoas que perderam parentes e amigos durante a pandemia, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decretaram luto oficial de quatro dias. As bandeiras no Congresso foram hasteadas a meio mastro.
Maia lembrou que a “absurda marca de 100 mil mortos pela Covid-19” já havia sido prevista pelo ex-ministro Mandetta. “Estamos convivendo diariamente com a pandemia, mas não podemos ficar anestesiados e tratar com naturalidade esses números. Cada vida é única e importa. Em nome da Câmara dos Deputados, presto mais uma vez solidariedade aos familiares e amigos das vítimas desta grande tragédia”, lamentou o presidente da Câmara em suas redes sociais.
“Hoje (8/8/2020) é um dos dias mais tristes da nossa história recente. O Brasil registra 100 mil vidas perdidas para a Covid-19. O Congresso Nacional decreta luto oficial de 4 dias em solidariedade a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia”, reforçou Alcolumbre também nas redes sociais.
O número de mortos pelo novo coronavírus no Brasil já corresponde a quase 394 vezes o número de vítimas do desastre da barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG). E equivale a 33 vezes o total de mortos nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, em Nova York, quando as torres gêmeas foram derrubadas.
Estados tomam medidas diferenciadas
Quando a pandemia do novo coronavírus impôs o isolamento social, para tentar conter o avanço do número de casos e mortes por covid-19, os governos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal criaram planos que definem a retomada gradual das atividades econômicas. Em boa parte dos estados, esses planos resultaram em reabertura, com regras, de diversos setores. No final de junho, foi publicado o primeiro levantamento, no início de julho, o segundo e, na terceira semana de julho, o terceiro.
O Norte e o Nordeste, em geral, aumentaram a abertura de suas economias, enquanto o Sul tomou medidas mais rígidas para conter a pandemia.
Em alguns estados, como Acre e Rondônia, os governos locais reclassificaram municípios de acordo com planos de retomada, com expansão do funcionamento demais setores, como no Amapá. Em outros casos, a retomada incluiu a abertura de novas atividades. O Amazonas, primeiro estado a sofrer com a pandemia, já marcou o cronograma de volta às aulas presenciais.
O Piauí e o Rio Grande do Norte estão com processo de retomada de diversos setores econômicos. Já o governo gaúcho vai aumentar a testagem no estado. O programa Testar RS está ampliando o número de testes diários de RT-PCR que vai saltar de mil para 8 mil testes diários.
Como é feita média móvel de casos de covid-19
No dia 1º de agosto, o estado do Rio de Janeiro registrou 1.718 novos casos de covid-19. Já no dia 2, o número de novas infecções caiu para 12. Quem olhasse esses dados isoladamente poderia comemorar que a transmissão da doença teve enorme queda. Dias depois, porém, viria um susto: o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde no dia 5 trouxe 3,7 mil novos casos.
A oscilação nos registros de novos casos se repete semanalmente, explica o pesquisador Americo Cunha, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e integrante da equipe que alimenta o portal Covid-19: Observatório Fluminense. O dia 2 de agosto, com 12 novos casos, foi um domingo, assim como o dia 26 de julho, que teve 32 casos, e o dia 12 de julho, que teve apenas nove. Já o dia 5 de agosto, com 3,7 mil, foi uma quarta-feira, mesmo dia da semana que o dia 29 de julho, quando mais de 2 mil casos foram confirmados.
Como saber, então, a velocidade com que a doença está avançando? Para conseguir entender a tendência da pandemia além dessas oscilações entre dias de semana e fins de semana, os pesquisadores calculam a média móvel de casos. Em vez de contabilizar apenas os casos registrados nas últimas 24 horas, essa forma de análise soma os dados mais recentes com os dos seis dias anteriores, dividindo o resultado por sete.
O resultado desse cálculo é uma leitura que leva em conta a influência de todos os dias da semana e pode ser atualizada diariamente, evitando análises precipitadas como a de que a pandemia pode ter freado num domingo e acelerado em uma terça-feira. Ao considerar sempre todos os dias da semana, a média móvel de casos em sete dias pondera o represamento de notificações que ocorre nos fins de semana.
“A irregularidade no processo de aquisição desses dados faz com que eles sejam muito oscilatórios, que eles desçam todo fim de semana e subam todo início de semana, independentemente se você está tendo queda ou não no número total de casos”, explica o pesquisador Americo Cunha. “A média móvel vem para suavizar isso e remover essa tendência de oscilação que atrapalha na análise. É uma ferramenta que consegue filtrar os dados para dar uma melhor visão do comportamento de tendência”.
A queda de registros nos fins de semana tem a ver com a redução de pessoal disponível para preenchê-los, seja por redução de equipes ou por fechamento de unidades de saúde ou setores responsáveis por informar os dados às autoridades sanitárias. Esses profissionais retornam na segunda-feira e atualizam as planilhas, não apenas com os casos daquele dia, mas com os que aguardavam para serem preenchidos.
Cunha aconselha que os cidadãos interessados em acompanhar os dados sobre a pandemia devem prestar atenção principalmente na média móvel do número de novas mortes. “O número de mortes é sempre mais confiável, porque a subnotificação das mortes é consideravelmente menor. A média móvel do número de mortes é o indicador mais confiável”, recomenda o pesquisador, que explica que, mesmo com atraso, o número de mortes da doença tende a ser conhecido.
“Exceto um indigente ou uma morte violenta, toda morte vai ser registrada em algum momento pela família ou pelas autoridades. Em algum momento, pode ser em dois dias ou em 90 dias, você vai saber todas as mortes que ocorreram em um dia e, pelo menos, a causa nominal delas [a que foi registrada]”, explica ele, que compara: “Com relação ao número de casos, por outro lado, tem muita gente que teve a doença, não sabe que teve e nunca vai saber, porque você não vai fazer testes retroativos em massa na população para saber todos os casos que aconteceram”.
O pesquisador alerta, no entanto, que os dados em nível nacional não são a melhor forma de entender se o momento é o de flexibilizar os cuidados ou endurecê-los. “Não tem uma epidemia no Brasil, mas centenas de epidemias em paralelo. Talvez milhares”, destaca. “Aquela média nacional não é representativa de todos os lugares, é só um compilado das realidades locais. Você tem que se preocupar muito mais com a curva da sua cidade e do seu estado do que com a curva do Brasil”.
Epidemiologista do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Diego Xavier faz parte da equipe que elabora a plataforma Monitora Covid-19, que disponibiliza dados e análises para a população. Ele destaca que a média móvel é um indicador importante por ser de fácil entendimento e permitir a divulgação diária dos dados, mantendo a população mobilizada em relação às medidas de prevenção.
“Não basta ter um modelo estatístico sofisticado se você não consegue comunicar os efeitos dele”, afirma. “A população precisa saber de forma dinâmica o que está acontecendo, senão a gente não consegue mobilizar para tomar os cuidados devidos. É o dado que vai impulsionar esse discurso. Se a gente não tem o dado, como vamos comunicar à população sobre o tamanho do problema?”
Xavier lamenta, que mesmo diante das informações disponíveis, muitas pessoas desacreditem da importância da prevenção. “No começo da pandemia havia uma sensibilização maior da população. Se formos lembrar de Brumadinho, hoje estamos tendo quatro, cinco Brumadinhos, às vezes, por dia, e isso não está mais chocando as pessoas. As pessoas estão cansadas”, lembra ele, citando a tragédia que deixou mais de 250 mortos no ano passado após o rompimento de uma barragem no município mineiro.
O pesquisador sugere que uma boa forma de avaliar a evolução da pandemia é comparar a média móvel de novas mortes em sete dias com o mesmo dado de 14 dias antes para considerar o tempo médio de incubação da doença. Por exemplo: a média de novos óbitos calculada entre 06/08, 05/08, 04/08, 03/08, 02/08, 01/08 e 31/07 comparada com a média de casos obtida com a soma dos dias 23/07, 22/07, 21/07, 20/07, 19/07, 18/07 e 17/07, dividida por sete.
“Tudo o que a gente faz hoje demora até 14 dias para ter um resultado. Se fizer um lockdown hoje, daqui a 14 dias, em média, vai começar a haver uma redução de casos”
Terreno doado pela Prefeitura de União da Vitória será a nova sede da Unespar
O prefeito de União da Vitória, Santin Roveda e o vice-prefeito Bachir Abbas, foram recebidos na tarde de quinta-feira, 06 de agosto, pelo diretor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) campus de União da Vitória, no terreno doado pela Prefeitura de União da Vitória, para a construção da nova sede da instituição de ensino no distrito de São Cristóvão.
Na visita o diretor fez a apresentação do terreno doado pela administração como também explicou a obra em andamento no espaço. Segundo o professor Valderlei Garcias Sanches, a obra será feita em duas partes para o desenvolvimento da Educação do Nível Superior. “Recebemos a visita do prefeito e do vice-prefeito no terreno da construção do novo espaço do campus da Unespar da cidade. Neste primeiro momento será feita uma ala para a parte administrativa como também para receber todos os cursos de mestrado da Unespar do campus de União da Vitória. Já se planeja em seguida a construção dos novos espaços para em breve termos toda a estrutura da Unespar localizada no distrito de São Cristóvão. A Unespar só tem a agradecer a Prefeitura de União da Vitória, pela doação do terreno”, destacou o diretor da instituição.
O terreno repassado para a construção da nova Unespar fica próximo do Instituo Federal do Paraná (IFPR), numa região que vem se desenvolvendo e recebendo melhorias fundamentais por parte da Prefeitura de União da Vitória como do Governo do Paraná.
“Visitamos mais uma obra em União da Vitória e desta vez na área da Educação em especial fortalecendo o polo universitário, pois assim teremos mais pessoas vindo para o nosso município. Está obra é uma parceria entre a Prefeitura de União da Vitória, que fez a doação do terreno para a Unespar e tal serviço ocorre ao lado, onde já temos o Instituto Federal do Paraná. De imediato a Unespar está fazendo uma obra de 550 m² podendo em breve ser ampliada. O prefeito Santin e eu ficamos felizes em ver o desenvolvimento no distrito de São Cristóvão e fazendo União da Vitória ainda melhor como polo universitário”, destacou o vice-prefeito Bachir Abbas.
Nova empresa assume a Coleta de Lixo em União da Vitória
Nova empresa assume a Coleta de Lixo em União da Vitória,
Com a homologação do Processo Licitatório e acatadas todas as recomendações do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, União da Vitória já conta com novos contratos em andamento para a prestação dos serviços de Coleta e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos Orgânicos e Não Recicláveis, a denominada Coleta Convencional, onde teve como vencedora a empresa Coleta e Industrialização de Resíduos Ltda (CRI), bem como para execução de serviços de Operação, Manutenção e Monitoramento Ambiental do Aterro Sanitário do Município, onde a empresa vencedora foi a LimpaTur Limpeza Urbana Ltda.
Os contratos tiveram início na última quinta-feira, dia 30 de julho, quando as duas empresas iniciaram os serviços. A empresa CRI atua no ramo da Limpeza Urbana, Coleta e Destinação de Resíduos Sólidos desde 1999, executando os serviços em municípios nos três estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e no Nordeste do Brasil, no estado do Maranhão, atendendo órgãos públicos e empresas privadas. Para atender a demanda, serão utilizados três caminhões no período diurno e dois caminhões no período noturno. A LimpaTur é uma empresa instalada no município e já estava operando as atividades do aterro municipal.
Em União da Vitória, são coletadas e destinadas, em média, 820 toneladas por mês de resíduos sólidos orgânicos e não recicláveis, considerando toda a área urbana e os distritos rurais que são atendidos pela coleta. Nesse montante, muitos resíduos que poderiam ser coletados pela Coleta Seletiva de Resíduos Secos acabam sendo destinados ao aterro, devido a falta de uma melhor separação pelos geradores, e isso acaba por diminuir a vida útil do aterro. Ressaltamos a importância de se realizar a separação do material reciclável, o qual é fonte de renda para muitas famílias e ainda evita saturar o aterro municipal com este tipo de material.
Os equipamentos das duas empresas passaram por vistorias, previstas no edital de licitação, estando aptos à adequada prestação dos serviços. Os caminhões coletores compactadores são seminovos, dotados de carrocerias mais modernas e mais silenciosas, o que favorece na execução dos trabalhos do turno noturno.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente solicita a atenção dos munícipes quanto aos horários e dias da coleta convencional. No Centro e São Bernardo que são atendidos pelo serviço de segunda a sexta feira no período noturno, os resíduos somente devem ser dispostos nos logradouros após as 18 horas, evitando-se assim que sejam vasculhados por animais como cães….
Os serviços de coleta seletiva continuam sendo realizados pela Cooperativa de Trabalho dos Agentes Ecológicos (COOPERTRAGE) e os materiais recicláveis/reutilizáveis são doados pelo Município para a realização da triagem e processamento pelas duas entidades formadas por catadores de materiais recicláveis formalmente constituídas, a própria COOPERTRAGE e a Associação dos Recicladores e Coletores de Recicláveis do Vale do Iguaçu (ARCREVI).
Qualquer reclamação, sugestão ou solicitação podem ser realizadas à Ouvidoria Municipal, pelo telefone 3521 12 12.
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