UFMG desenvolve vacina contra a covid-19

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Se tudo correr como previsto e houver os investimentos necessários, o Brasil terá uma vacina nacional contra o novo coronavírus (covid-19) em 2022. O primeiro imunizante nacional contra a covid-19 está sendo desenvolvido pelo Centro de Tecnologia em Vacinas (CT-Vacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto com outros estudos relevantes na mesma área de vacinas. 

A parceria firmada no dia 4 de fevereiro entre a UFMG, o governo de Minas Gerais e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) pode acelerar a produção de vacinas no estado, disse, em entrevista à Agência Brasil, a professora Ana Paula Fernandes, uma das coordenadoras do CT-Vacinas. 

Outros parceiros poderão participar do projeto, entre os quais a Fundação Ezequiel Dias (Funed), que tem uma fábrica para produção de vacinas. A professora disse que a parceria está sendo avaliada.

Testes

No ano passado, foram realizados testes em modelos animais (camundongos), quando a equipe do CT-Vacinas identificou os antígenos e a melhor composição nesse sentido. “Fizemos testes em animais, inclusive em animais transgênicos [geneticamente modificados], necessários para esse tipo de análise”, informou Ana Paula. 

A equipe está se preparando para lançar estudos clínicos, seguindo os parâmetros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para depois começar os testes em humanos.

Para definir qual vai ser a composição da vacina, serão feitos testes de toxigenicidade em outros dois modelos, que poderão ser ratos e coelhos, de modo a cumprir exigência da Anvisa. “Será preparado um lote piloto para testagem em animais, e que servirá também para humanos, e usa essa formulação para o teste clínico de segurança, inicialmente, imunogenicidade, e, depois, o teste de proteção”, disse a professora da UFMG. 

A perspectiva é que, havendo investimentos, os testes em humanos poderão ser realizados ainda este ano, disse a professora.

Independência

Na fase inicial do projeto e nas alternativas buscadas pelo CT-Vacinas, foram gastos R$ 5 milhões. Ana Paula Fernandes disse que para as fases 1 e 2 – testes em animais -, o valor dos investimentos oscila entre R$ 15 milhões e R$ 30 milhões. A etapa clínica, que envolve os testes em humanos, é bem mais cara, alcançando recursos em torno de R$ 100 milhões.

Ana Paula destacou que esse investimento, embora seja elevado, “é menor do que aquele que está sendo feito para a transferência das tecnologias de fora”. 

“Esse processo vai ser, realmente, um marco histórico, que vai poder ser replicado para outros processos, para que o Brasil tenha independência nessa área estratégica”, disse a coordenadora do CT-Vacinas. 

De acordo com Ana Paula, todos os países do grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), à exceção do Brasil, “conseguem abocanhar, digamos assim, uma fração considerável do mercado de insumos em vacinas mundialmente”, o que repercute de maneira positiva em suas balanças comerciais.

“O Brasil tem competência para fazer isso. Precisa é colocar os elos da cadeia conectados”, disse a professora. Na avaliação de Ana Paula, o projeto da UFMG tem esse vínculo. 

Ela disse que, ao contrário do Instituto Butantan ou da Biomanguinhos, que estão trazendo tecnologia de fora e produzindo no Brasil, o CT-Vacinas está construindo um processo do início ao fim. “Estamos chamando de vacina de raiz”. 

A coordenadora disse que a construção desse processo, o domínio dessas plataformas de tecnologia, são estratégicos, “e o Brasil não tem isso”. Ela lembra que todas as vacinas usadas em humanos no Brasil são de tecnologias importadas.

Ana Paulo disse que a equipe do CT-Vacinas já dominou as diferentes plataformas para produção de vacinas em vetores virais, mas que isso não significa, entretanto, que em uma única vacina serão usados todos esses vetores ou uma combinação deles. No momento, segundo a professora, mesmo a partir da produção da primeira vacina nacional, o indicativo é que serão necessárias duas doses para imunização da população. “Mas ela é uma vacina muito mais fácil de ser produzida, porque o sistema de produção dela não tem a complexidade, por exemplo, de uma Coronavac”, tratando-se de uma alternativa mais simples e mais viável.

Continuidade

Ana Paula acredita que ao longo dos próximos meses serão concluídos os estudos clínicos da fase 1 e 2, de imunogenicidade e segurança em humanos, prevendo para o segundo semestre o início da fase 3, em humanos. A nova vacina deverá estar disponível no próximo ano. 

A professora da UFMG disse que uma vacina desse tipo vai continuar sendo necessária no Brasil porque, “hoje, a cada dia que passa, a gente tem mais certeza de que vamos entrar possivelmente em uma sistemática de doses anuais para coronavírus, assim como é para Influenza”. 

Segundo Ana Paula, o vírus vai continuar circulando e variantes vão surgir, o que demandará plataformas que contornem o problema do surgimento dessas variáveis do coronavírus.

A reitora da UFMG, Sandra Almeida, não tem dúvidas que a parceria com o MCTI e o governo mineiro “será fundamental não apenas para a continuidade do desenvolvimento do imunizante contra o coronavírus, mas também para as pesquisas com vacinas a longo prazo”. 

“Necessitamos, mais do que nunca, de articulação entre as universidades e os órgãos públicos estaduais e federais para garantir investimento contínuo”.

Já o ministro Marcos Pontes disse que a vacina da UFMG, desenvolvida com tecnologia nacional, “é importantíssima para o estado [de Minas Gerais] e para o país e tem grande relevância para a ciência brasileira”.

Fonte: Agência Brasil

Mourão apresenta plano substituto à operação militar na Amazônia

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Faltando oitenta dias para o encerramento da Operação Verde Brasil 2, de combate aos crimes ambientais na Amazônia Legal, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, apresentou as linhas gerais do Plano Amazônia 21/22. A partir de 30 de abril, o plano deve substituir a operação coordenada pelo Ministério da Defesa desde maio do ano passado.

Há ao menos dois meses o Conselho Nacional da Amazônia Legal vem discutindo a continuidade das ações de fiscalização e combate ao desmatamento e a outros ilícitos ambientais na região que compreende a nove estados (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). No dia 28 de janeiro, a proposta foi tema de pauta da reunião preparatória que o conselho presidido por Mourão realizou em Brasília.

Hoje, durante uma nova reunião do conselho, Mourão detalhou os quatro eixos de atuação do Plano Amazônia. Entre eles, a concentração de esforços em regiões onde os crimes ambientais são mais comuns. “Levantamos que 70% do desmatamento, ou dos crimes ambientais, ocorrem em 11 municípios que elencamos como área prioritária”, declarou Mourão a jornalistas, após o fim da reunião.

O vice-presidente não informou quais são os 11 municípios, mas revelou que sete deles ficam no Pará; um em Rondônia; dois no Amazonas e um em Mato Grosso. “Concentrando nossos esforços nesta região, teremos condições de obter uma redução significativa dos crimes ambientais”, comentou Mourão, acrescentando que as 11 cidades prioritárias ficam próximas a rodovias e áreas densamente povoadas. “Já as demais áreas da Amazônia nós podemos fiscalizar com menos gente, pois elas ficam em regiões onde só se chega de barco ou avião.”

O Plano Amazônia 21/22 também prevê o aumento da efetividade da fiscalização, o que exigirá o fortalecimento de vários órgãos, como os institutos Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre outros. Isto porque, com o fim da Operação Verde Brasil 2, parte dos militares das Forças Armadas que há quase um ano vêm apoiando a ação fiscalizatória deixará de atuar no combate sistemático ao desmatamento.

De acordo com Mourão, uma das alternativas em análise para suprir esta mão de obra seria autorizar os próprios órgãos de controle ambiental e de segurança pública a contratarem pessoal temporário. “Eles atuariam na área administrativa, liberando gente capacitada [que, hoje, está fazendo serviço burocrático] para atuar na área operacional”, disse Mourão, reconhecendo que isto terá que ser aprovado pela área econômica do governo federal.

“Óbvio que estamos nos lembrando que vivemos um momento extremamente difícil na questão fiscal”, frisou Mourão, sugerindo a possibilidade de que doações financeiras de outros países ou mesmo de empresas e investidores possam ajudar a custear ações como estas. “Não temos ainda sequer o Orçamento aprovado […] Mas a questão da contratação de temporários vai ser estudada também pelos ministérios, que podem chegar à conclusão de que, com o pessoal de que já dispõe, têm condições de cumprir sua tarefa.”

Segundo Mourão, a Operação Verde Brasil já custou cerca de R$ 410 milhões aos cofres públicos – “não é uma operação extremamente cara”, disse o vice-presidente. Segundo ele, o risco de a região ficar desprotegida com a desmobilização de parte do efetivo das Forças Armadas é pequeno, já que cada ministério terá tempo para se preparar. A definição de que o prazo final seria em 30 de abril foi anunciada em meados de novembro, quando o governo federal prorrogou a participação dos militares.

Fonte: Agência Brasil

Esportes

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Esquiva Falcão treina nos EUA para enfrentar russo Artur Akavov
O próximo combate do pugilista brasileiro Esquiva Falcão está marcado para 20 de fevereiro. O adversário será o russo Artur Akavov, que tem 23 lutas na carreira (com 20 vitórias, sendo nove por nocaute). A luta, na categoria dos médios, será em Las Vegas (Estados Unidos), com todo o protocolo de segurança contra o novo coronavírus (covid-19) exigido pelas autoridades locais.

Judô brasileiro volta as atenções para o Grand Slam de Tel Aviv A seleção brasileira de judô embarca no domingo (13) para Israel, onde acontecerá o Grand Slam de Tel Aviv, entre os dias 18 e 20 de fevereiro. Foram convocados pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) 15 atletas. Nas chaves masculinas, a equipe nacional contará com dobradinhas no 60kg, 73kg e 81kg: Phelipe Pelim e Allan Kuwabara, no ligeiro; David Lima e Eduardo Katsuhiro, no leve; e João Macedo e Victor Penalber, no meio-médio. Fecham a equipe Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg) e Willian Lima (66kg).

Arthur Nory recupera medalhas furtadas após denúncia e ação da PM O ginasta Arthur Nory recuperou as 33 medalhas que haviam sido roubadas na última sexta-feria (5), durante um furto a sua residência, graças a uma denúncia feita à Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP). No final da tarde da terça-feira (9), ao averiguar a informação, agentes do 14º Batalhão Militar Metropolitano foram à Rua Teotônio Viléla, no bairro de Osasco, e encontraram numa lixeira uma caixa com as medalhas do atleta, junto a uma carta em que o ladrão disse estar arrependido.

Dupla de Bruno Soares estreia com vitória no Aberto da Austrália O mineiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray avançaram à segunda rodada do Aberto da Austrália, em Melbourne, ao derrotarem na estreia, na madrugada desta quarta-feira (10), a dupla do norte-americano Marcos Giron com o britânico Cameron Norrie, por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (6) e 6/3.  Hoje (11), Soares e Murray voltam à quadra contra o sérvio Laslo Djere que faz parceria com italiano Stefano Travaglia. O horário ainda não foi definido.

Fonte: Agência Brasil

FGV: dúvidas na recuperação econômica mundial impactam indicadores

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As dúvidas sobre a velocidade de uma possível recuperação da economia mundial no primeiro semestre de 2021 e uma grande diversidade entre as regiões provocaram, em fevereiro, uma desaceleração na alta do Barômetro Global Coincidente na comparação com janeiro e um recuo no Barômetro Global Antecedente, que se aproximou do nível de neutralidade. 

Enquanto o Barômetro Global Coincidente subiu 1,3 ponto em fevereiro e passou de 96,3 para 97,6 pontos, o Barômetro Global Antecedente registrou queda de 6,9 pontos, indo para 104,1 pontos. Os resultados foram divulgados hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Segundo a análise, no horizonte Coincidente, enquanto a região da Ásia, Pacífico&África evolui favoravelmente, áreas da Europa e Hemisfério Ocidental influenciaram negativamente o desempenho. Segundo o Ibre, no Barômetro Antecedente o Hemisfério Ocidental teve comportamento diverso das demais regiões e contribuiu ligeiramente de forma positiva para o agregado.

Para o pesquisador Paulo Picchetti,  da FGV/IBRE, apesar do resultado positivo da região da Ásia, Pacífico&África, nas demais áreas o avanço da pandemia provocou o endurecimento das medidas de isolamento social e, em consequência, a desaceleração de suas contribuições para o Barômetro Coincidente. Segundo o pesquisador, entre os setores, as variações positivas de curto prazo se relacionam à baixa base de comparação, mas a indústria, que vinha recuperando em maior intensidade, voltou a registrar variação negativa na margem. 

“Todos os setores e regiões, excetuando o Hemisfério Ocidental, contribuíram negativamente para o Barômetro Antecedente, evidenciando os desafios para que o processo de imunização cumpra seu objetivo dentro do horizonte de planejamento dos próximos meses”, disse.

Regiões e setores

No Barômetro Global Coincidente de fevereiro, a região da Ásia, Pacífico&África contribuiu com 2,1 pontos para a alta, mas o Hemisfério Ocidental e a Europa agiram ao contrário em 0,5 e 0,3 ponto, respectivamente. 

Conforme a análise, as dificuldades enfrentadas pelas campanhas de vacinação junto com a chegada de mutações ainda mais infecciosas da covid-19 podem ter influenciado no resultado dessas duas últimas regiões.

Os setores do comércio, serviços e o conjunto de variáveis que refletem a evolução das economias em nível agregado (Desenvolvimento Econômico Geral) contribuíram positivamente para o resultado entre os cinco segmentos da pesquisa. Já os demais setores caminharam em sentido inverso, sendo que o comércio foi a maior contribuição positiva e a indústria o maior peso negativo.

Ainda de acordo com a pesquisa, a região da Ásia, Pacífico&África foi responsável por 70% da queda do agregado do Barômetro Antecedente Global em fevereiro. 

O indicador antecipa os ciclos das taxas de crescimento mundial de três a seis meses. Na sequência, ficou a Europa, que provocou impacto negativo com 2,2 pontos, ou 32%. “Os resultados refletem as incertezas sobre a velocidade de recuperação dos países frente ao desafio da imunização global e controle da pandemia. O Hemisfério Ocidental contribui em sentido oposto ao das demais regiões, agora de forma ligeiramente positiva no mês”, informou o Ibre.

Também em fevereiro houve recuo em todos os Barômetros Antecedentes Setoriais. Os mais otimistas, no entanto, continuaram sendo o conjunto de variáveis que refletem a evolução das economias em nível agregado (Desenvolvimento Econômico Geral) e a indústria, com 111,1 e 110,0 pontos, respectivamente, ainda que o último tenha registrado a maior queda entre os setores no mês. 

A segunda maior retração entre os Barômetros Setoriais foi do setor de serviços, que ainda não conseguiu recuperar as perdas causadas pela pandemia.

Funções dos barômetros

Os barômetros econômicos globais são um sistema de indicadores que permite analisar o desenvolvimento econômico global, sendo, ainda, uma colaboração do Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique, na Suíça, e da Fundação Getulio Vargas (FGV). Enquanto o Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica, o Barômetro Antecedente emite um sinal cíclico cerca de seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais. Esses indicadores se baseiam nos resultados de pesquisas de tendências econômicas realizadas em mais de 50 países. A intenção é ter a cobertura global mais ampla possível.

Fonte: Agência Brasil

Esportes

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Esquiva Falcão treina nos EUA para enfrentar russo Artur Akavov O próximo combate do pugilista brasileiro Esquiva Falcão está marcado para 20 de fevereiro. O adversário será o russo Artur Akavov, que tem 23 lutas na carreira (com 20 vitórias, sendo nove por nocaute). A luta, na categoria dos médios, será em Las Vegas (Estados Unidos), com todo o protocolo de segurança contra o novo coronavírus (covid-19) exigido pelas autoridades locais.

Judô brasileiro volta as atenções para o Grand Slam de Tel Aviv A seleção brasileira de judô embarca no domingo (13) para Israel, onde acontecerá o Grand Slam de Tel Aviv, entre os dias 18 e 20 de fevereiro. Foram convocados pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) 15 atletas. Nas chaves masculinas, a equipe nacional contará com dobradinhas no 60kg, 73kg e 81kg: Phelipe Pelim e Allan Kuwabara, no ligeiro; David Lima e Eduardo Katsuhiro, no leve; e João Macedo e Victor Penalber, no meio-médio. Fecham a equipe Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg) e Willian Lima (66kg).

Arthur Nory recupera medalhas furtadas após denúncia e ação da PM O ginasta Arthur Nory recuperou as 33 medalhas que haviam sido roubadas na última sexta-feria (5), durante um furto a sua residência, graças a uma denúncia feita à Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP). No final da tarde da terça-feira (9), ao averiguar a informação, agentes do 14º Batalhão Militar Metropolitano foram à Rua Teotônio Viléla, no bairro de Osasco, e encontraram numa lixeira uma caixa com as medalhas do atleta, junto a uma carta em que o ladrão disse estar arrependido.

Dupla de Bruno Soares estreia com vitória no Aberto da Austrália O mineiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray avançaram à segunda rodada do Aberto da Austrália, em Melbourne, ao derrotarem na estreia, na madrugada desta quarta-feira (10), a dupla do norte-americano Marcos Giron com o britânico Cameron Norrie, por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (6) e 6/3.  Hoje (11), Soares e Murray voltam à quadra contra o sérvio Laslo Djere que faz parceria com italiano Stefano Travaglia. O horário ainda não foi definido.

Fonte: Agência Brasil

Idosos acima de 90 anos começam a ser vacinados em União da Vitória

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Com a nova remessa de vacinas que foram distribuídas aos estados, agora além do restante dos trabalhadores de saúde, serão vacinados idosos acima dos 90 anos.  O Governo do Estado do Paraná concluiu no domingo, 07, a distribuição de mais 71.990 doses da vacina CoronaVac/Instituto Butantan contra a Covid-19. Os imunizantes são parte do quarto lote, com um total de 147.200 doses, encaminhado ao Paraná neste fim de semana pelo Ministério da Saúde. A 6ª Regional de Saúde em União da Vitória recebeu 980 doses.

Seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), parte do quantitativo atenderá a imunização das pessoas acima de 90 anos, em todas as regiões do Paraná. Serão 55.430 doses destinadas a idosos desta faixa etária e 16.560 para seguir o processo de proteção aos profissionais da saúde. “Conseguimos avançar para a imunização de um novo grupo prioritário. Idosos que estão muito suscetíveis à doença, respondendo por boa parte das internações e óbitos no Paraná”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior explicou que como o medicamento necessita de duas aplicações em um intervalo estimado pela bula entre 14 a 28 dias, a outra parte das vacinas, com 75.210 doses, seguirá acondicionada no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), garantido a imunização por completo de quem receber.

“Precisamos da segunda dose para que as pessoas tenham a completitude da imunidade. Assim, logo ali na frente, poderemos enxergar a redução dos casos graves, internamentos e dos óbitos”, afirmou. “Mas não é o momento de relaxar. Precisamos seguir com todas as orientações sanitárias de higienização e distanciamento”.

Essa é a quarta remessa de vacinas que o Paraná recebeu do Ministério da Saúde, totalizando 538.900 doses. Foram três grupos do imunizante produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, somando 452.400 doses, e 86.500 aplicações do material elaborado pela Universidade de Oxford em conjunto com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz.

A população paranaense com mais de 90 anos é estimada pelo Governo Federal em 50.889 pessoas. Segundo avaliação do próprio Ministério da Saúde, foi observado sobre risco para morte por Covid-19 relacionado à faixas etárias mais avançadas, chegando a 8,5 para hospitalização e 18,3 para óbito entre os idosos com 90 anos ou mais.

Ainda com esse quarto lote de imunizantes o Estado pretende equalizar a vacinação dos trabalhadores da Saúde, ressaltando a prioridade para aqueles profissionais que estão na linha de frente do combate ao vírus.

A Sesa reforça a orientação para que os gestores municipais agilizem o processo de aplicação das doses dentro dos grupos estabelecidos, utilizando as 1.850 salas de vacinas distribuídas em todas as cidades paranaenses, e para que não deixem vacinas estocadas.

O Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, convocou uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 08, para anunciar como será a vacinação no município. “Os idosos acima de noventa anos, a gente que tem na família idosos nessa idade sabe ansiedade para que chegasse esse momento dessa vacinação e a gente vinha sendo questionado junto com o secretário Fernando, junto com o nosso vice, professor Jairo Clivatti, quando chegaria esse momento e a gente faz essa coletiva para explicar a diretriz de como vai ser”, explica.

“Quero parabenizar o nosso setor de vigilâncias que comanda esse trabalho e não é um trabalho fácil, principalmente porque são duas doses, então é necessário fazer um trabalho muito bem planejado e o nosso setor e toda a nossa rede de saúde tem trabalhado muito bem nesse sentido para que a vacina chegue no momento certo. A questão do cadastramento dos idosos tem um curto prazo para ser feito e é claro os que não puderem fazer, vão receber a vacina, mas a gente tem que ressaltar o trabalho que vem sendo feito na vigilância epidemiológica, agradecemos todos os nossos profissionais”, completou o Prefeito.

O Secretário municipal de Saúde de União da Vitória, Fernando Ferencz, falou quantas vacinas chegaram nessa última remessa e como será feito a distribuição.  “São quatrocentos e quarenta doses, cento e sessenta destinadas para os profissionais de saúde e duzentos e oitenta doses para os idosos acima de noventa anos de idade. Nós precisamos articular isso para que aconteça o mais rápido possível, porque há uma cobrança do Governo, para que a gente tenha todos esses idosos já vacinados e cadastrados até essa sexta-feira. Então quem não tem ou tenha cadastro, faça a sua atualização no seu devido posto de saúde, levando o CPF, o RG, o comprovante de residência. Importantíssimo que isso aconteça, para que a gente possa fazer o mais rápido possível o agendamento da vacinação de todos esses idosos. Então, nós já temos uma quantidade de idosos cadastrados nos postos, mas ainda falta uma certa quantidade para alcançar todos os idosos acima de noventa anos de idade aqui na cidade. O cadastro pode ser feito pelo responsável ou um familiar, que deve ir até o posto de saúde para fazer o cadastro para que possamos entrar em contato e fazer o agendamento”, enaltece.

Segundo o secretário foram recebidos os frascos com dez doses. A partir do momento que a abre e aplica a primeira dose, há um prazo de seis horas para alcançar as dez doses. Como os idosos estão espalhados na cidade inteira e é necessário fazer uma articulação para que alcance todos os idosos, provavelmente algumas doses de vacinas serão enviadas de um posto para outro para que consiga alcançar cem por cento dos idosos.

A Prefeitura estará fazendo uma divulgação de todos os dados e também estarão colocando junto a essa divulgação um link aonde será direcionado para página da Prefeitura, onde tem os dados e todos os postos, endereço, telefone, aonde que fica o posto e o mapa, “pode clicar, entrar lá e ver se a tua casa é perto de qual posto e vai já ser direcionado para esse posto para que possa saber exatamente aonde que vocês têm que ser cadastrados”, disse Ferencz.

Sebastiana do Carmo Duroek, de 92 anos, moradora de União da Vitória, está desde o início da pandemia em casa, saindo apenas quando necessários como em consultas médicas. Acostumada a participar do grupo de 3ª Idade, a qual fundou em União da Vitória e comandou por décadas, quando soube essa semana que iria poder tomar a vacina contra o Covid, ficou animada. “Vai ser melhor para mim que estou com uma idade avançada. A vacina será boa e irá nós proteger. Confio na vacina, porque se não fosse boa, não estariam aplicando nas pessoas”, defende ela. Após entrar em contato com o Posto de Saúde próximo da sua residência, fez o cadastro e receberá a vacina hoje, 10, às 8h30. Com isso e após tomar a segunda dose preconizada pela saúde, pretender sair mais, com os devidos cuidados. A sua filha, Rozimeli Duroek, de 71 anos, também está na expectativa de receber a vacina logo. “A expectativa é muito grande, estou ansiosa, ainda vai demorar um pouquinho, mas estou esperando que chegue logo a etapa para eu vacinar”, completa.

Assim como o Paraná, Santa Catarina também recebeu no domingo, 7, mais doses, foram mais 85 mil. O lote é da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac. Trata-se da quarta remessa enviada ao Estado desde o dia 18 de janeiro, totalizando 298,1 mil unidades até o momento.

O governador Carlos Moisés ressalta que o repasse para as 17 unidades regionais da Dive foi realizado nesta segunda-feira, 8, com o apoio das forças de segurança, para que as doses cheguem com maior agilidade a todos os 295 municípios catarinenses. A regional de Mafra, a qual Porto União faz parte recebeu 1.108 doses de vacinas para idosos acima de 90 anos.

“Vamos repetir a fórmula de sucesso que já fizemos nas outras oportunidades, para uma distribuição rápida e eficiente. Todos os setores do Governo do Estado estão mobilizados para que a nossa campanha de vacinação contra a Covid-19 seja um sucesso. A pandemia é um desafio único para toda uma geração, mas cada chegada de um lote de vacinas nos dá esperança de que estamos mais perto de vencer este vírus”, afirma o governador.

Neste primeiro momento, apenas metade das doses recebidas neste domingo, um total de 42,5 mil, será encaminhada para as regionais. O repasse do restante ocorrerá dentro de duas a quatro semanas, o intervalo indicado entre a primeira e a segunda dose da Coronavac. Segundo o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, a ideia é dar início à vacinação de idosos com 90 anos ou mais, além de continuar a vacinação dos trabalhadores de saúde.

Motta Ribeiro esclarece que os trabalhadores da saúde e demais grupos continuarão sendo vacinados mesmo com o início de uma nova etapa, mas a prioridade nesse momento é a vacinação imediata de todos os idosos acima de 90.

“A recomendação é que os municípios iniciem a vacinação dos idosos imediatamente após o recebimento dessas doses e que seja dada prioridade a este público. Nosso objetivo é conseguir vacinar toda essa população, que é altamente vulnerável e que precisa ser protegida, até o fim da próxima semana”, ressaltou o secretário.

Os municípios que ainda não finalizaram a primeira etapa vão continuar vacinando, dentro do limite de doses que o Estado recebeu até o momento, até que todos os trabalhadores de saúde sejam contemplados.

Agência Espacial Europeia recruta astronautas para viagem à Lua

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A Agência Espacial Europeia (ESA) lança na próxima semana uma campanha de recrutamento de astronautas nos Estados-membros, para uma nova viagem à lua. O anúncio foi feito hoje (9) pela ESA, em comunicado.

Os detalhes sobre as condições de recrutamento serão conhecidos na próxima terça-feira (16), e as inscrições poderão ser feitas entre 31 de março e 28 de maio.

O processo de seleção estará dividido em seis etapas e deverá estar concluído em outubro.

Paralelamente, a agência lança um projeto piloto que prevê a escolha de um parastronauta, “o primeiro astronauta com algum nível de deficiência”, diz o documento.

O projeto dará oportunidade, de seguir uma carreira de astronauta, “a uma parte da sociedade que foi até agora excluída do voo espacial”, destacou a organização, acrescentando que é a primeira vez na história que uma agência espacial assume um projeto inclusivo como esse.

A campanha de recrutamento de astronautas faz parte de uma estratégia mais abrangente da ESA, que visa a mostrar “um número elevado de oportunidades de trabalho” dentro da organização.

O objetivo é recrutar cerca de 100 pessoas anualmente durante os próximos dez anos.

A agência afirmou que espera atrair maior número de mulheres este ano, indicando que em 2009 foram aceitas 1.430 candidatas, em um total de 8.413.

David Parker, diretor de Exploração Humana e Robótica, citado no documento da organização, defendeu que a diversidade na ESA não deve apenas abordar a origem, idade, experiência ou sexo dos astronautas, mas “talvez também deficiências físicas”.

“Graças a um forte mandato dos Estados-membros da ESA no último conselho ministerial em 2019, a Europa está ocupa o seu lugar no centro da exploração espacial”, disse a agência no comunicado. “Para ir onde nunca antes fomos, precisamos olhar mais longe do que antes”.

Fonte: Agência Brasil

Myanmar: autoridades tentam conter protestos com balas de borracha

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Canhões de água, balas de borracha e gás lacrimogêneo: a tensão continua a aumentar hoje (9) em Myanmar, no quarto dia de grandes manifestações em todo o país contra o golpe de Estado de 1º de fevereiro.

Em Naypyidaw, a capital, a polícia disparou balas de borracha contra manifestantes, de acordo com testemunhas.

Antes, a polícia tinha recorrido a canhões de água contra um pequeno grupo que se recusava a dispersar, durante um bloqueio de estrada das forças de segurança.

Em Mandalay, a polícia utilizou gás lacrimogêneo “contra manifestantes que agitavam bandeiras da Liga Nacional para a Democracia [LND]”, partido de Aung San Suu Kyi, a presidente eleita em novembro, disse um morador à agência de notícias France-Presse.

O movimento de desobediência civil em Myanmar contra a junta militar que tomou o poder prossegue hoje em todo o país, apesar da lei marcial decretada na véspera, uma tentativa dos militares de evitar protestos.

Milhares de pessoas conseguiram contornar os dispositivos e estão concentradas em zonas fortemente protegidas pela polícia.

Nessa segunda-feira (8), a junta militar impôs a lei marcial em várias cidades e distritos de Rangum, em resposta às manifestações, e proibiu aglomeração de mais de cinco pessoas. Decretou ainda o recolher obrigatório noturno, entre outras medidas.

O anúncio veio depois de os militares, por meio do canal de televisão estatal MRTV, terem ameaçado tomar medidas contra os manifestantes, que acusaram de prejudicar estabilidade, segurança e o Estado de Direito no país.

Ontem, no primeiro discurso à nação, Min Aung Hlaing apelou aos birmaneses para se manterem “unidos como um país” e olhar “para os fatos e não para as emoções”, ao mesmo tempo que justificou o golpe militar com uma alegada fraude eleitoral nas eleições de novembro.

Dezenas de milhares de pessoas ocuparam as ruas do país desde sábado (6) para protestar contra a tomada do poder pelo Exército – que já governou Myanmar com mão de ferro entre 1962 e 2011 -, e exigir a libertação dos líderes democráticos detidos, incluindo a Prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi.

Pelo menos 170 pessoas foram detidas, a grande maioria políticos e membros da LND, partido governante, e de Suu Kyi, incluindo 18 que já foram libertados.

No governo desde 2016, a LND venceu claramente as eleições gerais de novembro, mas os militares afirmaram que esses resultados foram manipulados.

Fonte: Agência Brasil

Doze locais tiveram queda na produção industrial em 2020, diz IBGE

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A produção industrial fechou o ano de 2020 com queda em 12 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de acordo com dados divulgados hoje (9). Os principais recuos foram registrados no Espírito Santo (-13,9%), Ceará (-6,1%) e São Paulo (-5,7%).

Na média nacional, segundo dados do instituto divulgados na semana passada, a indústria teve queda de 4,5%.

Outros locais que tiveram redução da produção acima da média nacional foram Amazonas (-5,5%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Bahia (-5,3%) e Mato Grosso (-5,2%). 

Também recuaram no ano passado, porém abaixo da média nacional, os seguintes locais: Santa Catarina (-4,4%), Minas Gerais (-3,2%), Região Nordeste (-3%), Paraná (-2,6%) e Pará (-0,1%).

Três estados fecharam o ano com resultado positivo: Pernambuco (3,7%), Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%).

Dezembro

Na comparação de dezembro de 2020 com o mês anterior, houve alta em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (5,4%) e Ceará (4,7%). Quatro locais tiveram queda, sendo as maiores delas observadas na Bahia (-4%) e no Amazonas (-3,7%).

Na comparação anual, de dezembro do ano passado com dezembro de 2019, 13 dos 15 locais tiveram aumento na produção. Os destaques foram Rio Grande do Sul (19,7%), Paraná (18,9%), Santa Catarina (18,7%) e Minas Gerais (18,4%). Dois locais tiveram queda: Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,5%). 

Fonte: Agência Brasil

Mais 302 casos de dengue são registrados em municípios paranaenses

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O boletim semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (9) pela Secretaria Estadual da Saúde confirma 302 novos casos no Paraná. O Estado totaliza agora 2.572 casos da doença no período epidemiológico que teve início em agosto de 2020.

 As confirmações ocorreram em 339 municípios, abrangendo áreas das 22 Regionais de Saúde do Estado. Seis municípios registram casos de dengue grave e 14 apresentam casos de dengue com sinais de alarme. Até o momento são 26.925 notificações para a dengue no Paraná.

O boletim traz um novo caso autóctone de Chikungunya em Foz do Iguaçu. O período soma 4 casos da doença e 104 notificações.

 “A dengue continua sendo uma das grandes preocupações do Governo do Estado, pois é uma doença grave, que pode matar e deixar sequelas graves”, diz o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Apesar da redução de casos em relação ao mesmo período do ano passado, quando registramos cerca de 15 mil confirmações, seguimos atentos e apoiando os municípios nas ações de enfrentamento às arboviroses provocadas pelo mosquito Aedes aegypti”, afirma.

CRIADOUROS

Nesta semana a Secretaria da Saúde deslocou equipes técnicas da Vigilância Ambiental para orientar o trabalho de remoção e eliminação de criadouros do mosquito nos municípios de Serranópolis do Iguaçu, na área da 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, e de Kaloré, na área da 16ª Regional de Saúde de Apucarana.

A Secretaria da Saúde acompanha, ainda, as ações que os municípios de Jacarezinho e de Sengés estão realizando para combater a dengue. “Apesar da redução no número de casos, a situação é crítica devido aos elevados índices de infestação do mosquito nos municípios e pode se agravar pois estamos em pleno verão, época propícia para a proliferação do mosquito devido às chuvas”, afirma a coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria, Ivana Belmonte.

Ela reforçou a orientação para que a população ajude neste combate, verificando minuciosamente os ambientes internos e externos das residências e eliminando pontos que possam acumular água parada. “É preciso tampar caixas d’água, os reservatórios, os tanques, pois 90% dos criadouros do mosquito da dengue estão nas residências e contamos com o apoio da comunidade para a remoção destes focos”.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Construção civil tem maior taxa de inflação em 8 anos, diz IBGE

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou inflação de 1,99% em janeiro deste ano. Essa é a maior taxa mensal do indicador desde o início da série histórica, em 2013. Em dezembro de 2020, a taxa havia ficado em 1,94%. 

Com o resultado, o indicador acumula taxa de 12,01% em 12 meses. O custo nacional da construção, por metro quadrado, ficou em janeiro em R$ 1.301,84.

O metro quadrado dos materiais de construção teve alta de 2,96% em janeiro e passou a custar R$ 731,37. 

A mão de obra subiu 0,78% e passou a custar R$ 570,47 por metro quadrado. 

Fonte: Agência Brasil

OMS diz ser improvável que vírus tenha escapado de laboratório

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Um especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse hoje (9) que é improvável que o novo coronavírus tenha escapado de um laboratório chinês, defendendo a possibilidade de ter sido transmitido por um animal.

O especialista em segurança alimentar e doenças animais da OMS Peter Ben Embarek fez um resumo da investigação que está sendo feita por uma equipe de cientistas chineses e da OMS sobre as possíveis origens do novo coronavírus em Wuhan, a cidade chinesa onde os primeiros casos de covid-19 foram diagnosticados.

O Instituto de Virologia de Wuhan, um dos principais laboratórios de pesquisa de vírus da China, construiu um arquivo de informações genéticas sobre coronavírus em morcegos, após o surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave, que surgiu no país asiático em 2003.

Isso levou a alegações de que a covid-19 poderia ter saído daquelas instalações, hipótese sugerida pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Juntamente com cientistas do instituto, a equipe da OMS, que inclui especialistas de dez países, visitou hospitais, institutos de pesquisa e o mercado de frutos do mar onde foram diagnosticados os primeiros casos.

“As nossas descobertas iniciais sugerem que a entrada por meio de uma espécie hospedeira intermediária é o caminho mais provável, o que exigirá mais estudos e pesquisas mais específicas”, disse Embarek.

“No entanto, as descobertas sugerem que a hipótese de se tratar de um incidente em um laboratório é extremamente improvável”, acrescentou.

Os investigadores chineses anunciaram que não encontraram o animal que está na origem do novo coronavírus.

A transmissão para o ser humano a partir de um animal é provável, mas “ainda não foi identificada”, disse Liang Wannian, chefe da delegação de cientistas chineses.

Wuhan, cidade localizada no centro da China, diagnosticou os primeiros casos do novo coronavírus no final de 2019, o que as autoridades de saúde chamaram inicialmente de “pneumonia por causa desconhecida”.

Os investigadores disseram que não encontraram indícios da presença do vírus em Wuhan antes de os primeiros casos terem sido diagnosticados.

“Nos dois meses anteriores a dezembro, não há evidências de que o [vírus] estivesse circulando na cidade”, disse Liang, em em entrevista sobre os resultados da investigação.

A missão da OMS sobre as origens da transmissão do vírus é importante para prevenir a ocorrência de futuras epidemias, mas só se concretizou depois de mais de um ano de os primeiros casos terem sido diagnosticados.

Pequim continuou a negar os pedidos de uma investigação estritamente independente.

A investigação é extremamente sensível para o regime comunista, cujos órgãos oficiais têm promovido teorias que apontam que o vírus teve origem em outros países.

A visita dos especialistas ocorre depois de longas negociações com Pequim, que incluíram uma cobrança por parte da OMS, que afirmou que a China estava demorando muito para fazer os arranjos finais.

A OMS já tinha alertado que seria necessário ter paciência antes de encontrar a origem do vírus.

Fonte: Agência Brasil

Governador ratifica novo salário mínimo regional do Paraná, o maior do País

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior ratificou nesta terça-feira (9) os novos valores do salário mínimo regional do Paraná, que se mantém como o maior do País. Dividido em quatro faixas salariais, que variam de R$ 1.467,40 a R$ 1.696,20, conforme a categoria, o reajuste foi aprovado pelo Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter), vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho. O piso será aplicado já na folha de fevereiro, com valores retroativos a janeiro, e é válido até 31 de dezembro de 2021.

O piso regional garante aumento real aos trabalhadores de categorias que não têm convenção ou acordo coletivos de trabalho ou cujo piso salarial não é definido em lei federal. Ele também traz uma base para garantir patamares mínimos para as negociações das categorias com convenção coletiva. Toda a construção da política de valorização salarial é feita de forma paritária dentro do conselho, em discussões que envolvem o Governo, a classe trabalhadora e o setor patronal.

Os valores do Paraná são de 33,4% a 54,42% superiores ao Salário Mínimo Nacional, que hoje está em R$ 1.100,00. O ajuste, no Estado, usa o mesmo índice aplicado para o reajuste do Salário Mínimo Nacional para 2021, acrescido de um valor de 0,7%, o que representa 50% do resultado do PIB de 2019.

O maior piso salarial brasileiro, ressaltou o governador, está inserido em uma política trabalhista baseada na valorização e na criação de novas oportunidades para os trabalhadores paranaenses. Ele lembrou que o Paraná foi o segundo estado que mais gerou empregos no ano passado, com 52.670 postos de trabalho com carteira assinada, sendo responsável por 36,9% de todas as vagas criadas no Brasil em 2020. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, e também mostram que o Estado foi o que mais gerou vagas nos pequenos negócios.

“É importante frisar que a valorização do piso, o maior mínimo regional do País, vem em um momento importante para o Paraná na geração de empregos. Este é um dos compromissos que temos com o Estado, de atrair mais empresas e criar mais vagas para a população”, afirmou o governador.

“A política de valorização salarial, que traz ganho real a diversas categorias, é uma grande iniciativa que se preocupa em garantir um salário digno para a população. O paranaense é um povo trabalhador e muito capacitado”, disse Ratinho Junior.

Ney Leprevost, secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, destacou que o Governo mantém seu compromisso com a classe trabalhadora e com o setor produtivo do Estado. “Com união, diálogo e boa vontade, conseguimos garantir o maior salário mínimo do Brasil. Esse ganho extra faz diferença no bolso das famílias, principalmente durante a pandemia. O mínimo regional é uma referência e dá segurança aos trabalhadores e aos empresários”, afirmou.

NEGOCIAÇÃO 

As definições dos índices de reajuste são feitas no âmbito do Conselho do Trabalho, Emprego e Renda, com discussões entre as bancadas que representam os trabalhadores, o setor produtivo e a administração estadual.

“Os trabalhadores do Paraná têm um ganho real, além do mínimo nacional. Para calcular esse reajuste, levamos em conta o resultado do PIB e a inflação dos anos anteriores, fazendo com que, na prática, o paranaense tenha um salário maior que o restante do País”, explicou Suellen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda na secretaria.

Para a presidente do conselho, Juliana Dias Bacarin, o diálogo foi fundamental para chegar a um valor que fosse justo para todas as partes envolvidas, já que tanto trabalhadores, como empresários, foram afetados pela pandemia. “A negociação tentou buscar o ganha-ganha, para chegar a um meio termo que beneficiasse a retomada econômica e também a valorização do emprego nos setores beneficiados”, disse.

“Todo mundo teve que fazer flexões, mas chegamos em um bom termo que garantiu o aumento real dos trabalhadores do Paraná e mantém o piso regional como o maior do País”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Paraná, Marcio Kieller, que representa a bancada dos trabalhadores no Conselho.

VALORIZAÇÃO 

Desde 2006, ano da criação, o salário mínimo regional do Paraná sempre foi estabelecido em patamares superiores aos do salário mínimo nacional. O reajuste no Estado utiliza o mesmo índice aplicado nacionalmente – baseado na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior – com aplicação adicional, a título de ganho real, da variação real do PIB nacional observada dois anos antes. 

São quatro faixas salariais, que beneficiam técnicos de nível médio; trabalhadores de serviços administrativos do setor de serviços e vendedores do comércio em lojas e mercados; trabalhadores agropecuários, florestais, da caça e pesca; da produção de bens e serviços industriais; e de manutenção e reparo.

Na categoria dos trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca, o piso sobe para R$ 1.467,40. Para o setor de serviços administrativos, serviços gerais, de reparação e manutenção e vendedores do comércio em lojas e mercados, o salário aumenta para R$ 1.524,60. Esta categoria engloba também a classe de trabalhadores domésticos.

Para os empregados na produção de bens e serviços industriais, o piso vai para R$ 1.577,40. Para o último grupo, na categoria de técnicos de nível médio, o piso passa a ser R$ 1.696,20. O mínimo regional não se aplica aos empregados que têm o piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, nem aos servidores públicos.

PRESENÇAS 

Participaram da solenidade o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o diretor de Justiça, Cidadania e Trabalho da Secretaria da Justiça, Cristiano Meneguetti Ribas; e membros do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Equipes buscam 200 desaparecidos após rompimento de geleira na Índia

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Socorristas indianos mantinham as buscas, nesta segunda-feira (8), por mais de 200 pessoas desaparecidas depois que parte de uma geleira remota do Himalaia se rompeu, destruindo pontes, rompendo represas e lançando uma torrente de água, pedras e entulho de construção pelo vale de uma montanha.

O desastre de domingo (7) logo abaixo do pico Nanda Devi, o segundo mais alto da Índia, varreu a pequena hidrelétrica de Rishiganga que estava em construção e danificou uma usina maior rio abaixo, sendo construída pela empresa estatal NTPC.

Até o momento, 18 corpos foram recuperados, disseram as autoridades.

A maioria dos desaparecidos é de pessoas que trabalhavam nos dois projetos, parte dos muitos que o governo vem construindo nas montanhas do Estado de Uttarakhand como parte de um esforço de desenvolvimento econômico.

“No momento, cerca de 203 pessoas estão desaparecidas”, disse o ministro-chefe do Estado, Trivendra Singh Rawat.

Mohd Farooq Azam, professor assistente de glaciologia e hidrologia do Instituto Indiano de Tecnologia em Indore, disse que uma geleira suspensa se rompeu.

“Nossa hipótese atual é que a água acumulada e presa nos detritos-neve abaixo da geleira foi liberada quando a massa de rocha da geleira caiu”, disse.

Vídeos nas redes sociais mostraram água passando por uma pequena barragem, levando equipamentos de construção e derrubando pequenas pontes.

“Tudo foi varrido, pessoas, gado e árvores”, disse Sangram Singh Rawat, ex-membro do conselho da vila de Raini, próxima do projeto Rishiganga.

Especialistas disseram que nevou forte na semana passada na área de Nanda Devi e é possível que parte da neve tenha começado a derreter e possa ter causado uma avalanche.

As equipes de resgate estavam concentradas na perfuração de um túnel de 2,5 quilômetros de comprimento no local do projeto hidrelétrico Tapovan Vishnugad, que a NTPC estava construindo 5 quilômetros rio abaixo, onde cerca de 30 trabalhadores estavam presos.

Fonte: Agência Brasil

Conselho recomenda vacinação de presos e servidores de presídios

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O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária publicou, no Diário Oficial da União de hoje (9), resolução que recomenda, a autoridades da saúde, dar prioridade à vacinação de servidores e pessoas privadas de liberdade, no âmbito do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra o Covid-19.

Citando dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a Resolução nº14 lembra que 42.517 presos foram contaminados pela covid-19 entre março de 2020 e janeiro de 2021. Desses, 133 presos morreram por causa da doença. Na comparação com a população brasileira, a taxa de infecção foi 47% maior, Já a de letalidade foi 87% menor.

As visitas sociais foram interrompidas em todos os presídios do país desde março de 2020. Apenas as visitas presenciais e atendimentos de advogados estão sendo retomados, mas de forma gradual em alguns estados. Em meio a esse contexto, o principal contato entre a população prisional e o mundo exterior passou a ser o de servidores dessas instituições penais.

A resolução acrescenta que “quanto maior a demora da vacinação no sistema prisional, maiores serão os gastos em 2021 com a prevenção e assistência à saúde da massa carcerária”. Além disso, lembra que o aumento de infectados na população prisional pode acabar demandando ocupação de vagas em estabelecimentos hospitalares, “sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde pública”, além de possibilitar a libertação de mais presos, conforme previsto pela Resolução 62 do Conselho Nacional de Justiça.

Diante dessa situação, a resolução publicada hoje recomenda às secretarias estaduais de Saúde que preparem planos operacionais, em parceria com as administrações penitenciarias, para viabilizar a vacinação de policiais penais e pessoas privadas de liberdade, observando as fases e o calendário previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19.

Ao Ministério da Saúde e às secretarias estaduais de Saúde, a resolução recomenda que incluam, no rol das pessoas a integrar o grupo prioritário de vacinação, “todos os demais profissionais (estagiários, terceirizados, policiais militares, etc) que atuem nas unidades de custódia de pessoas privadas de liberdade, dado o risco inerente às atribuições”.

Fonte: Agência Brasil