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Santa Catarina começa a receber doses da vacina bivalente contra a Covid-19

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As doses da vacina bivalente contra a Covid-19 começaram a chegar a Santa Catarina no início desta semana. A previsão é que o estado receba, neste primeiro momento, um total de 671.118 doses entre os dias 7 e 27 de fevereiro. A distribuição para as regionais de saúde começa no dia 22 de fevereiro e, seguindo orientação do Ministério da Saúde (MS), o reforço com a bivalente começa a ser aplicado na população dos grupos prioritários no dia 27 de fevereiro.

A dose de reforço com a vacina bivalente está recomendada para pessoas com 12 anos ou mais, de forma escalonada, que façam parte de um dos grupos prioritários elencados abaixo, conforme recomendação do MS.

Fase 1: pessoas 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores; imunocomprometidos; comunidades indígenas e quilombolas;

Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;

Fase 3: Gestantes e puérperas;

Fase 4: Trabalhadores da saúde;

Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.

O público-alvo dos grupos prioritários em SC é de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas. É importante que a população fique atenta às informações divulgadas pelas secretarias de saúde de cada município sobre os locais e horários de vacinação.

A gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), Arieli Schiessl Fialho, explica que entre os pré-requisitos para que a pessoa esteja apta a tomar a dose de reforço com a vacina bivalente estão: ter mais de 12 anos, estar em um dos grupos prioritários e ter finalizado o esquema primário com a vacina monovalente contra a Covid-19.

“O reforço com a vacina bivalente só vai ser aplicado naquelas pessoas que cumprirem esses pré-requisitos, lembrando que quem finalizou o esquema primário e tomou uma ou duas doses de reforço com a vacina monovalente e faz parte de um dos grupos prioritários também deve tomar o reforço com a bivalente”, afirma a gerente.

O intervalo de aplicação da dose de reforço com a vacina bivalente deve ser de, pelo menos, quatro meses após a finalização do esquema primário da vacina monovalente ou aplicação da última dose de reforço da monovalente.

As vacinas Comirnaty bivalentes produzidas pela Pfizer foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no dia 22 de novembro de 2022. Elas oferecem proteção contra a variante original do coronavírus e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron.

 

A Secretaria da Saúde de Santa Catarina (SES) reforça que as pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários para a aplicação da vacina bivalente devem seguir o esquema de vacinação divulgado anteriormente, com a aplicação das doses do esquema primário e doses de reforço monovalentes, de acordo com a faixa etária.

Crianças devem tomar reforço com vacinas monovalentes

Crianças de 5 a 11 anos vacinadas com duas doses da vacina Pfizer pediátrica ou Coronavac devem tomar uma dose de reforço quatro meses após a aplicação da segunda dose. A vacina utilizada deve ser a Pfizer pediátrica, com a tampa laranja.

O esquema primário da Pfizer pediátrica é de duas doses, com intervalo de oito semanas entre a primeira e a segunda dose; e da Coronavac também de duas doses, com intervalo de quatro semanas entre as doses.

Para crianças de 3 e 4 anos vacinadas com Coronavac também há a indicação da aplicação de uma dose de reforço, preferencialmente com a vacina Pfizer baby (tampa vinho) em um intervalo de quatro meses após a segunda dose do esquema primário.

Para crianças e bebês de 6 meses a 2 anos vacinados no esquema de três doses com a vacina Pfizer baby (tampa vinho) não há indicação de aplicação de dose de reforço.

Para a vacinação de bebês e crianças contra a Covid-19, o estado recebeu no dia 1º de fevereiro uma remessa de 50 mil doses da Pfizer pediátrica e 42 mil doses da Pfizer baby. Essas doses já estão sendo distribuídas para os municípios.

“Mais uma vez a gente reforça a importância da vacinação contra a Covid-19 em todas as faixas etárias para evitar hospitalizações e mortes pela doença. Em caso de dúvida, procure uma unidade de saúde para verificar o esquema vacinal. A vacinação é uma forte aliada para evitarmos a evolução da Covid-19 para casos graves”, finaliza a gerente de imunização.

 

Ministério da Saúde recomenda

Ministério da Saúde recomenda a aplicação de uma dose de reforço contra a Covid-19 para crianças de 3 e 4 anos de idade que receberam a vacina Coronavac no esquema primário, ou seja, primeira e segunda dose. A orientação consta na Nota Técnica nº 22/2023-CGPNI/DEIDT/SVS/MS.

Ainda de acordo com o documento, a dose de reforço deve ser aplicada, no mínimo, quatro meses após a segunda dose do esquema primário, preferencialmente com a vacina da Pfizer. Caso haja indisponibilidade, a Coronavac pode ser usada como reforço neste público.

Dentre os critérios analisados para a recomendação da dose de reforço nessa faixa etária, foram observadas a eficácia demonstrada pela vacina Covid-19 em estudos que envolveram crianças menores de 5 anos de idade e a segurança apresentada pelo imunizante em crianças nos diversos países onde vem sendo utilizada.

 

A Nota Técnica destaca que a vacinação com doses de reforço evita infecções graves pela doença, hospitalizações, síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e óbitos, além de complicações e condições pós Covid-19.

Mesmo quem perdeu o prazo recomendado, deve procurar um posto de vacinação. O Ministério da Saúde também recomenda a administração simultânea de vacinas Covid-19 com os outros imunizantes do calendário vacinal para proteger as crianças contra outras doenças.

Governo de Santa Catarina lança programa para zerar fila de cirurgias ainda em 2023

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O governador Jorginho Mello e a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, apresentaram nesta segunda-feira, 6, o Programa Estadual de Cirurgias Eletivas, com a meta de zerar, em até seis meses, a lista de espera por procedimentos cirúrgicos na rede pública de saúde do Estado.

O orçamento previsto é de R$ 235 milhões para o Fila Zero apenas para este ano. Estão incluídas no Programa também as pessoas que aguardam por consultas cirúrgicas, exames e diagnósticos, assegurando atendimento prioritário aos pacientes oncológicos. Mais de 225 mil catarinenses serão diretamente beneficiados.

“Não há nada mais importante nem mais urgente que atender quem sente dor e quem luta pela vida. Temos condições, temos vontade política e vamos fazer já, vamos tirar as pessoas do sofrimento, esse é o papel do Estado”, disse o governador Jorginho.

Durante a apresentação a dirigentes de organizações de saúde do estado e à imprensa, a secretária apontou a situação atual, objetivos, diretrizes, prioridades, ações em andamento e as fontes de recursos do Programa.

O Programa

Sob a coordenação da Secretaria de Estado da Saúde, o Grupo de Trabalho, criado no dia 13 de janeiro com a participação do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde; rede hospitalar credenciada de prestadores de serviços, vinculada ao SUS (Ahesc, Fehosc e Fehoesc), além do colegiado de Consórcios Públicos de Santa Catarina, identificou os principais gargalos na lista de espera do sistema de regulação, levantou a capacidade contratualizada nos hospitais sob gestão estadual e a média de procedimentos dos últimos meses e identificou as fontes de recursos. Com isso, foi possível estabelecer as prioridades e as diretrizes do Plano, que já começou a ser executado pelos envolvidos.

Diagnóstico – cenário atual

Pacientes em fila de espera para cirurgias eletivas: 105 mil

Pacientes em fila de espera para cirurgias oftalmológicas ambulatoriais: 4,7 mil

Pacientes aguardando consultas com a especialidade cirúrgica: 117 mil

Média de cirurgias eletivas (dez/2021 a nov/2022): 8,7 mil/mês.

Taxa de não comparecimento em consultas cirúrgicas: 33,13%

Capacidade dos hospitais sob gestão estadual (91 contratos): 21 mil cirurgias eletivas/mês.

As demandas mais reprimidas estão relacionadas a ortopedia, cirurgia geral e geniturinário: joelho, quadril, ombro e coluna; aparelho digestivo: vesícula e vias biliares, hérnias, gastroplastias; histerectomias, vasectomias, laqueaduras e cálculos renais; varizes, angioplastias e ablações.

Prioridade e ações em andamento

A política e o protocolo de atendimento aos pacientes oncológicos estão sendo revisados: as cirurgias de câncer serão inseridas no sistema de regulação quando for oportuno o tratamento cirúrgico. “Quem tem câncer tem pressa. Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, as chances de cura serão maiores. Como secretária da Saúde, estou trabalhando para que as leis federais, de minha autoria, que garantem mais agilidade no diagnóstico e tratamento contra o câncer sejam cumpridas”, ressalta Carmen Zanotto.

Entre as prioridades apontadas no diagnóstico do Programa, está a ampliação da oferta de procedimentos cirúrgicos do sistema digestivo, vias aéreas superiores e geniturinário (rede própria ou conveniada) para agilizar o atendimento.

Está em andamento também a revisão do plano para a reorganização da Rede Estadual de Atenção em Alta Complexidade na Cardiologia, que vai promover a habilitação estadual de novos serviços em Alta Complexidade Cardiovascular, seguindo os critérios do Ministério da Saúde, para a realização de procedimentos executados apenas no centro de referência, como CDI (Cardioversor/desfibrilador) e cirurgias de válvula.

Diante do grande volume de pacientes que lideram a lista de espera (21,7%) a Rede Estadual de Atenção em Alta Complexidade em Ortopedia promoverá a habilitação estadual, por meio de edital, de novos serviços hospitalares, seguindo os critérios do Ministério da Saúde.

 

Será autorizado o processamento das autorizações de internação hospitalar cirúrgicas eletivas represadas para pagamento, respeitando os prazos de faturamento. É considerada prioridade a conclusão de salas cirúrgicas e centrais de materiais esterilizados, ampliando a oferta dos procedimentos e também a ampliação da capacidade da rede própria e conveniada na atenção ambulatorial e procedimentos diagnósticos.

Fontes de financiamento

Fundo Estadual de Saúde e Fundo dos Hospitais Filantrópicos: R$ 135 milhões

Recursos Extras do Fundo Nacional de Saúde: R$ 70 milhões

Recursos Fundos Municipais: R$ 30 milhões (MAC/PPI)

Execução

A Secretaria de Estado da Saúde é autora da Política e estão envolvidos na execução o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde, a rede hospital e o colegiado de Consórcios Públicos de Santa Catarina.

 

 

Chuva volta a atingir Santa Catarina e situação de rodovias se agrava no Vale do Itajaí

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A forte chuva que atingiu a região no Vale do Itajaí na madrugada desta segunda-feira, 5, agravou a situação da rodovia SC-477, nos municípios de Doutor Pedrinho, Benedito Novo e Rodeio. No km 159 da rodovia, entre Bendito Novo e Doutor Pedrinho, a via se rompeu e o tráfego de veículos está bloqueado.

A recomendação do secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira, é para que as pessoas evitem pegar a estrada.

“As chuvas comprometeram em muitos locais nossas rodovias. Estamos trabalhando nos trechos afetados para garantir a trafegabilidade e a segurança, mas com a chuva insistente novos incidentes acabam ocorrendo. Voltamos a pedir aos catarinenses que evitem as estradas neste momento”.

Serra Dona Francisca

As filas para acessar a SC-418, Serra Dona Francisca, no Norte de Santa Catarina, já alcançam mais de 20 quilômetros no sentido BR-101. A orientação é que os motoristas evitem o percurso.

A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) está controlando os veículos que sobem a Serra. No momento o trânsito está ocorrendo no sistema Siga e Pare. De acordo com a PMRv a movimentação é bastante lenta devido ao grande fluxo de veículos.

:: Confira a situação das SCs afetadas pelas chuvas

Norte

SC 477, Papanduva
Queda de Barreira – Km 58 e 54
Trânsito em meia pista

SC-418, Serra Dona Francisca, no Norte de SC
Tráfego com pontos em meia pista, mas liberado (em esquema de comboio) durante o dia. Interrompido a partir das 20h, durante a noite
Houve quedas de barreiras, rachaduras e rompimento de pista

Grande Florianópolis

SC-108 Angelina/Major Gercino
Trânsito interrompido
Queda de ponte

SC-108, Angelina/Rancho Queimado
Trânsito em meia pista
Deslizamento no KM 220

SC-108, Angelina
Tráfego permitido apenas para carros pequenos
Queda de encosta no KM 187, limpeza em andamento

SC-281, entre São José e São Pedro de Alcântara
Tráfego em meia pista
Rota não é recomendada a veículos pesados. Com caminhões passando pelo trecho em função do fechamento da BR-282, ponte no KM 34 está deteriorada pelo sobrepeso
Situação é monitorada e, se for necessário, ponte será interditada
Rota alternativa: SC-407, município de Antônio Carlos

SC-281 trecho não pavimentado entre São Pedro de Alcântara a Angelina
Escorregamento na pista – Tráfego permitido somente para veículos pequenos

Sul

SC-108, comunidade de Taipa, em São Ludgero
Trânsito em meia-pista
Perda de pista no KM 343

SC-370, localidade de Aiurê, Grão-Pará
Trânsito em meia pista
Trincas na rodovia sendo monitoradas no KM 108

SC-436, São Martinho
Interditada
Queda de ponte no KM 22,3
Desvio pela SC-435 e Rua Alfredo Hulse

Rodovia Ivane Fretta, Tubarão
Interditada nos dois sentidos
Alagamento

SC-108, Rio Fortuna
Deslizamento Km 291
Trânsito em meia pista

Vale

SC-477, Doutor Pedrinho e Benedito Novo
Km 159 – Interrupção total do tráfego de veículos.

SC-477, Timbó – Benedito Novo
Alagamento da pista
Tráfego bloqueado

SC-477, Timbó – Rodeio
Alagamento da pista
Tráfego bloqueado

Atualizado às 10h do dia 5 de dezembro – Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade

Chuva em SC: Repasse de recursos para municípios atingidos pelas chuvas é discutido em reunião na Defesa Civil

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Equipes da Defesa Civil e representantes dos municípios afetados pelas chuvas das últimas semanas  participaram de reunião de trabalho nesta terça-feira, 6, em Florianópolis, com o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves e representantes do Ministério de Desenvolvimento Regional. O encontro teve o objetivo de reunir esforços de todas as instituições para acelerar o repasse de recursos federais aos municípios.

“Estamos repassando todas as informações à Defesa Civil Nacional para a gestão documental das decretações. Assim todos os reconhecimentos de emergência são realizados e a liberação de recursos ocorre com a maior celeridade possível”, afirmou o secretário chefe da Defesa Civil, David Busarello.

Chuvas em SC: Atualização 

De acordo com o relatório divulgado pelo Grupo de Ações Coordenadas da Defesa Civil (Grac-DCSC) divulgado às 10h30, desta terça, o número de óbitos subiu para sete em decorrência das chuvas. Uma pessoa segue desaparecida.

Os dados repassados pelos municípios apontam para duas mortes em Palhoça e duas em Brusque. Os outros dois óbitos foram registrados em Gravatal, Navegantes e São Joaquim. Permanecem as buscas por um homem em São Ludgero que caiu em um córrego ao atravessar uma ponte.

Apoio aos municípios

Os municípios que já reportaram danos causados pelas chuvas da última semana é de 34.

A Defesa Civil de Santa Catarina está entregando itens de ajuda humanitária aos municípios castigados. Os colchões e kits de roupa de cama, higiene, limpeza e cesta básica já foram distribuídos para 24 municípios e chegam a R$ 2,9 milhões. Foram entregues kits de água potável (R$ 55.788,22), cesta básica de alimentos para 7 dias (R$ 556.957,05), colchões de casal (R$ 535.673,60), colchões de solteiro (R$ 743.001,70), kit complementar de acomodação para casal (R$ 209.014,40), kit de acomodação para solteiro (R$ 387.324,60), kit para higiene pessoal (R$ 94.001,60) e kit para limpeza doméstica (R$ 387.721,38).

Previsão do tempo

De acordo com o meteorologista chefe da DCSC, Murilo Fretta, a combinação do calor com a disponibilidade de umidade e a formação de uma área de baixa pressão no oceano favorecem a formação de áreas de instabilidade que ocasionam pancadas de chuva, que podem vir acompanhadas de temporais isolados entre a tarde e noite desta terça-feira.

A chuva é mal distribuída, ou seja, chove em uma cidade (ou parte dela) e na área próxima não passa de um aumento de nuvens. O risco é baixo a moderado para ocorrências relacionadas à chuva intensa em curto intervalo de tempo, raios, eventual queda de granizo e rajadas de ventos.

Para a quarta-feira, 7, a previsão é de predomínio de sol a poucas nuvens e calor em Santa Catarina. Por conta do calor há chance de pancadas de chuva bem isoladas, de rápida duração, no estado durante a tarde. A presença de uma baixa de pressão no oceano também contribui para a presença de nuvens no litoral e áreas próximas, além de deixar os ventos com direção de quadrante sul, com fraca a moderada intensidade e rajadas ocasionais.

Rodovias 

Equipes coordenadas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) seguem trabalhando intensamente na limpeza e na recuperação de trechos afetados pelas chuvas em rodovias catarinenses.

Norte

  • SC-477, Papanduva – queda de barreira – Km 54 ao 62. Trânsito em meia pista e veículos leves
  • SC-418, Serra Dona Francisca, no Norte de SC – Tráfego com pontos em meia pista, mas liberado (em esquema de comboio) durante o dia. Interrompido a partir das 20h, durante a noite. Houve quedas de barreiras, rachaduras e rompimento de pista. Tráfego bloqueado pra veículos pesados

Grande Florianópolis

  • SC-108 Angelina/Major Gercino – Trânsito interrompido por queda de ponte
  • SC-108, Angelina/Rancho Queimado – Trânsito em meia pista. Deslizamento no KM 212
  • SC-108, Angelina – Tráfego permitido apenas para carros pequenos. Queda de encosta no KM 187, limpeza em andamento
  • SC-281, entre São Pedro de Alcântara e Angelina – Tráfego em meia pista. Rota não é recomendada a veículos pesados. Com caminhões passando pelo trecho em função do fechamento da BR-282, ponte no KM 34 está deteriorada pelo sobrepeso. Situação é monitorada e, se for necessário, ponte será interditada. Rota alternativa: SC-407, município de Antônio Carlos
  • SC-281 trecho não pavimentado entre São Pedro de Alcântara a Angelina – Escorregamento na pista – Tráfego permitido somente para veículos pequenos

Sul

  • SC-108, comunidade de Taipa, em São Ludgero – Trânsito em meia-pista. Perda de pista no KM 343
  • SC-370, localidade de Aiurê, Grão-Pará. Trânsito em meia pista. Trincas na rodovia sendo monitoradas no KM 108
  • SC-436, São Martinho. Interditada por queda de ponte no KM 22,3. Desvio pela SC-435 e Rua Alfredo Hulse
  • Rodovia Ivane Fretta, Tubarão – Interditada nos dois sentidos por conta de alagamento
  • SC-108, Rio Fortuna. Deslizamento Km 291, trânsito em meia pista
  • Serra do Rio do Rastro – Tráfego bloqueado

Vale

  • SC-477, Timbó – Benedi to Novo – Alagamento da pista. tráfego bloqueado
  • SC-477, Timbó – Rodeio – Alagamento da pista, tráfego bloqueado
  • SC-410, Canelinha – São João Batista. Queda de barreira, tráfego meia pista
  • SC-477, Doutor Pedrinho e Benedito Novo – Km 159 – Interrupção total do tráfego de veículos. Escorregamento com trincas. Interrupção para tráfego pesado (km 120 ao km 140), entroncamento com a SC-112. Km 120 ao 140 – A partir das 20h somente tráfego local

* Atualizado às 10h13 do dia 6 de dezembro – Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade

Chuva continua em quase todo o Sul nesta terça-feira (18)

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A previsão do tempo para esta terça-feira (18) é de muitas nuvens com pancadas de chuva e possibilidade de trovoadas em toda a região Sul, com exceção das microrregiões rio-grandenses de Litoral Lagunar, Jaguarão, Campanhas Meridional e Central.

A temperatura mínima para o Sul fica em torno de 12ºC, e a máxima pode chegar a 28°C. A umidade relativa do ar varia entre 65% e 100%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.

Fonte: Brasil 61

São nove vagas para contratação imediata e diversas vagas para formação de cadastro reserva.

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No estado de Santa Catarina, a Prefeitura de Irineópolis anuncia a realização de dois novos Concursos Públicos, tendo como objetivo o preenchimento de nove vagas, além da formação de cadastro reserva para profissionais de níveis fundamental, médio/técnico e superior. As oportunidades são para os seguintes cargos:

·Edital nº 01/2022 Auxiliar Manutenção; Auxiliar de Serviços Gerais; Vigia; Condutor de Balsa (2); Motorista; Motorista Socorrista; Operador de Equipamentos; Pedreiro; Agente administrativo; Agente sanitário; Atendente de consultório dentário; Atendente de farmácia; Auxiliar administrativo; Agente de trânsito; Fiscal de obras; Fiscal de tributos; Orientador social; Técnico de enfermagem (1); Técnico de segurança no trabalho; Técnico agrícola; Advogado; Assistente social; Contador; Coordenador de informática; Enfermeiro; Engenheiro civil; Farmacêutico; Médico veterinário; Nutricionista; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Psicólogo; Médico ginecologista obstetra; Médico pediatra; Médico clínico geral; Professor de artes; Professor de ciências; Professor de educação física; Professor de educação infantil; Professor de geografia; Professor de história; Professor de inglês (2); Professor de matemática; Professor de português; Professor ensino fundamental; Professor especialista em educação inclusiva; Professor auxiliar de educação inclusiva; Professor de música (1); Professor de tecnologia educacional; Administrador escolar; Orientador educacional; Supervisor Escolar; Assistente técnico pedagógico; Secretário escolar; Monitor de creche; Bibliotecário (1).

·Edital nº 02/2022 – Atendente de consultório dentário; Técnico de enfermagem; Agente de combate à Dengue; Agente comunitário de saúde (2); Médico; Enfermeiro; Odontólogo.

Para concorrer a uma das chances é necessário que o candidato comprove o nível de escolaridade exigido para a função em que deseja atuar, tenha idade mínima de 18 anos, dentre outros requisitos que constam nos editais.

Ao ser admitido, o profissional deverá cumprir jornadas de 22 a 44 horas semanais e contará com remuneração mensal de R$ 1.621,53 a R$ R$ 22.360,85.

Inscrição e seleção

Os interessados poderão se inscrever de 13 de setembro de 2022 a 13 de outubro de 2022, pelo site do Ippec, com taxas de R$ 50,00 a R$ 120,00. Vale pontuar que a solicitação de isenção do valor poderá ser feita no período de 13 a 20 de setembro de 2022.

A classificação dos candidatos será feita por meio de prova escrita, prevista para ser aplicada nos dias 27 de novembro de 2022 (edital nº 01/2022) e 26 de novembro de 2022 (edital nº 02/2022), tendo como conteúdo programático questões de língua portuguesa, matemática/raciocínio lógico, conhecimentos gerais e específicos e redação (texto dissertativo). Além disso, os candidatos a alguns cargos específicos do edital nº 01/2022 deverão passar também por prova prática e de títulos, previstas para serem realizadas no dia 11 de dezembro de 2022.

Vigência

Os Concursos terão prazo de validade de dois anos, a contar da data de homologação do certame, podendo ser prorrogados por igual período.

Saúde lança curso para qualificar cuidados com a saúde mental.

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Em alusão ao Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado nesta segunda-feira, 10, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná lançou o Curso de Estratificação de Risco em Saúde Mental. O principal objetivo é qualificar o compartilhamento do cuidado entre a Atenção Primária à Saúde (APS) e a Atenção Especializada. O curso, na modalidade a distância (EaD), começou nesta terça-feira, 11, e tem a carga horária de 16 horas.

O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, participou do evento e falou sobre a importância do cuidado com a saúde mental, principalmente no pós-pandemia. “É preciso intensificar a linha de cuidado à saúde mental e entender qual o nosso papel como sistema público de Saúde. Depois da pandemia estamos diante de uma explosão de casos relacionados ao tema, e esse curso possibilita que os profissionais de saúde identifiquem de forma compartilhada um cuidado mais adequado para as pessoas que precisam de um atendimento mais humanizado”, disse.

De acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, esse é mais um instrumento de trabalho para as equipes de saúde.

“É preciso que o cuidado com a saúde mental seja compartilhado, pois nenhum ponto de atendimento, sozinho, dá conta das necessidades de saúde dos usuários do SUS. Precisamos estar cada vez mais atentos e preparados, dar devolutivas em relação às demandas das pessoas que procuram os nossos serviços no âmbito da rede de Atenção à Saúde no Paraná”, afirmou.

O curso é realizado por meio da Divisão de Saúde Mental, em parceria com a Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP) e com o apoio do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems). O público-alvo são profissionais de nível superior que atuam na APS, Centros de Atenção Psicossocial, equipes multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental e demais pontos de Atenção da Linha de Cuidado em Saúde Mental.

 

Pacientes e familiares têm longo desafio na manutenção da saúde mental

Nesses tempos de quase pós-pandemia de covid-19, a doença continua afetando a saúde mental de grande número de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pandemia criou uma crise global para a saúde mental, alimentando estresses em curto e longo prazo, e minando o bem-estar emocional de milhares de pessoas ao redor do mundo.

Nesse contexto, de acordo com especialistas, a manifestação dos efeitos da doença pode se tornar permanente tanto para pacientes e suas famílias, quanto para profissionais da área da saúde.

Para o especialista em terceira idade e saúde mental Davi Fiuza Diniz, o papel das associações de pacientes e familiares nesse processo de reabilitação é muito importante. Ele cita o trabalho da Associação em Defesa da Saúde Mental (ADSM) – organização não governamental (ONG) cearense –, que busca dar apoio aos pacientes por meio de terapias de grupo e de atendimento com familiares e cuidadores, e de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais de saúde e de outras áreas.

Diniz, que trabalha na ADMS, afirmou que muitos dos problemas mentais dos assistidos pela associação se agravaram durante a pandemia. Ele mesmo sentiu esse problema por ter na família duas pessoas com transtornos mentais. “Eu sei o que é essa dor”, afirmou. Hoje, seus parentes estão estabilizados depois de participar de terapias de grupo na ONG.

“A gente busca mostrar para pessoas e familiares que tenham alguém na família com problema emocional que, quando saírem do psiquiatra ou do psicólogo, eles têm suporte. Existe toda uma conduta para dar equilíbrio emocional. A Associação tem vários serviços com essa finalidade: dar suporte para as pessoas que apresentam algum problema e, também, para os familiares que estão acompanhando, porque também precisam de apoio”, disse Diniz.

Agravamento

Em entrevista à Agência Brasil, o psiquiatra e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) Luiz Carlos Coronel afirmou que a pandemia desencadeou algo que estava latente ou agravou o que já existia. No caso do Brasil, segundo ele, ocorreram as duas coisas, mas agravou especialmente as grandes necessidades de saúde mental da população que já existiam.

Luiz Carlos Coronel lembrou que o país, de acordo com a pesquisa Vigitel 2021 do Ministério da Saúde, é campeão na América Latina de casos de depressão, envolvendo 11,3% da população. “É campeão de transtornos de ansiedade e por aí vai”, disse. Segundo o especialista, isso ficou agravado pela pandemia, pelas restrições e por tudo que acompanhou o processo epidêmico de ameaça à vida.

Em função da restrição de circulação, aumentaram também as patologias ligadas ao consumo de substâncias psicoativas. “O pessoal passou a usar mais álcool e outras drogas e isso ocasionou também um agravamento das situações conflitivas. Então, aumentou muito o número de violência doméstica, devido à restrição de circular, de conviver com outras pessoas”.

Coronel ressaltou que como resultado de tudo isso estão os efeitos da infecção pela covid-19 que ainda vão se manifestando ao longo do tempo, inclusive formas que não são graves, mas moderadas, e que apresentam manifestações cerebrais, clínicas. “Essas viroses têm essas capacidades que a gente não conhece bem. São os efeitos a longo prazo”. Outro fator é que o Brasil cresceu muito nos últimos 30 a 40 anos em termos populacionais, e a estrutura de atendimento e assistência à saúde não acompanhou esse crescimento, afirmou o psiquiatra. “A rede de atendimento à saúde continua precária, apesar dos esforços do Ministério da Saúde. E da saúde mental é mais precária ainda”, complementou.

Covid longa

Luiz Carlos Coronel avaliou que a pandemia deixou uma “covid longa”. Ou seja, seus efeitos já estão sendo sentidos e vão continuar aparecendo por longo período. “Indefinido tempo ainda. Nenhum pesquisador tem ideia de quanto vai durar a produção desses efeitos secundários da doença, principalmente afetando a saúde mental da pessoa”.

Todo mundo ficou restrito, ficou com menos recursos de convivência, acarretando grandes índices de depressão, de ansiedade, de uso e abuso de substâncias psicoativas e de drogas. Tudo isso ficou aumentado”, disse.

 

OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que cerca de 15% dos trabalhadores adultos no mundo apresentam algum tipo de transtorno mental. A entidade, junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT), cobra ações concretas para abordar questões relacionadas à saúde mental e o mercado de trabalho.

A estimativa de ambas as organizações é que diagnósticos de depressão e ansiedade custam à economia global algo em torno de US$ 1 trilhão anualmente.

“Diretrizes globais da OMS sobre saúde mental no trabalho recomendam ações para enfrentar riscos como cargas de trabalho pesadas, comportamentos negativos e outros fatores que geram estresse no trabalho”, destacou a agência especializada em saúde.

Pela primeira vez, a OMS recomenda, por exemplo, treinamento gerencial para que se desenvolva a capacidade de prevenir ambientes de trabalho estressantes, além de habilitar gestores para responder a casos de trabalhadores com dificuldades no âmbito da saúde mental.

“O bullying e a violência psicológica [também conhecida como mobbing] são as principais queixas de assédio em local de trabalho com impacto negativo na saúde mental. Entretanto, discutir ou dar visibilidade à saúde mental permanece um tabu em ambientes de trabalho de todo o mundo”, alerta a instituição.

Três Barras está com um caso ativo de covid-19

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O município de Três Barras está com um caso ativo de covid-19, segundo o 674° Boletim Epidemiológico da Prefeitura.
Isso porque, entre os dias 03 e 09 de outubro, foi confirmado uma nova pessoa contaminada pelo vírus. A idosa, de 91 anos, está internada na Fundação Hospitalar da cidade. O acumulado é de 4.107 pessoas já infectadas pelo vírus no município, desde
o início da pandemia. Destas, 4.027 estão recuperadas. Há, até agora, o registro de 79 óbitos ocasionados em virtude da gravidade da covid-19. As informações foram atualizadas na segunda-feira, 10 de outubro. Novos dados da pandemia, em Três Barras, serão divulgados na manhã da próxima segunda-feira, 17.

Jornalista Rodrigo Melo – MTb/SC 01467 JP
Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Três Barras
Fones: 47 3623-0121/ 9 8805-5134

Programa Sorrindo no Campo atende mais de 280 crianças em escola de Itapema

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Dois dias de muito conhecimento transmitido de forma simples, prática e lúdica. Assim foi o Programa Sorrindo no Campo realizado, neste mês, na escola Municipal EMEB Vereador Paulo Reis, no Bairro Sertão do Trombudo, em Itapema (SC). A iniciativa foi do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), em parceria com o Sindicato Rural de Ilhota.

A ação beneficiou 286 crianças, do primeiro ao quinto ano, que receberam explicações sobre saúde bucal, técnicas de escovação, importância das visitas regulares ao dentista, bem como alimentação saudável x prejudicial. Os alunos também receberam kits de escovação com creme dental, escova e fio dental, revista informativa com conteúdos ilustrativos e joguinhos, além de um diploma para constar que a turma não só participou, mas realmente aprendeu as técnicas de escovação. Após a palestra os alunos tiveram um momento para higiene bucal com os kits e fizeram bochecho com flúor.

As atividades foram conduzidas pela dentista e instrutora do Senar/SC, Juli Grasieli Baleeiro dos Santos, que avalia de forma positiva a iniciativa. “As crianças adoraram a ação e foram muito participativas, fazendo perguntas e demonstrando interesse pelo assunto. Isso confirma que atingimos nosso objetivo de conscientizar sobre a importância da adoção de hábitos saudáveis para prevenir diversos problemas que afetam a saúde bucal”.

A técnica em formação profissional do Senar/SC, Gisele Kraieski Knabben, explica que o programa contribui significativamente para o estímulo ao cuidado adequado com a saúde bucal. “Ao demonstrarmos a maneira correta de escovar os dentes e reforçarmos a importância dos cuidados diários de higiene, de uma forma interativa, divertida e com informações de fácil compreensão, ajudamos os pais nessa missão tão importante que é conscientizar e cuidar da saúde bucal de seus filhos”.

De acordo com o superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, o Sorrindo no Campo já beneficiou centenas de crianças em Santa Catarina desde 2014. “Os Sindicatos Rurais são grandes parceiros nessa ação que vem trazendo resultados significativos em todo o Estado. Neste ano ainda temos previsto outras edições do programa e, para 2023, o objetivo é fortalecer a atuação em todo o Estado”.

O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, frisa que cuidar da saúde da população rural deve ser preocupação de todos – do Estado e das entidades de representação e defesa da família e das classes produtoras do campo. “A saúde é o pilar das pessoas e, por isso, vamos seguir investindo em ações que incentivem o autocuidado, a prevenção e a qualidade de vida das mulheres, dos homens e das crianças do meio rural”.

Pólio voltou a preocupar o país

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Em pouco menos de um ano, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) completa meia década de existência. Considerado uma das políticas públicas em saúde mais bem-sucedidas do país, o programa, em seus quase 50 anos, foi marcado pela erradicação de doenças como a poliomielite, a rubéola, o tétano materno e neonatal e a varíola. Ao longo dos últimos anos, entretanto, algumas doenças voltaram a assustar o país em meio a baixas taxas de vacinação.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma das que mais preocupam as autoridades sanitárias. Trata-se de uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, e que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes e secreções eliminadas pela boca de pacientes. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

Diante das taxas de cobertura vacinal em queda, o Ministério da Saúde realizou, entre 8 de agosto e 30 de setembro, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. A campanha chegou a ser prorrogada por causa da baixa adesão. A meta é vacinar 95% de um universo de 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos no Brasil. Atualmente, a taxa de cobertura vacinal contra a pólio está em torno de 60%.

Transmissão

A transmissão ocorre pelo contato direto com uma pessoa infectada, pela via fecal-oral (objetos, alimentos e água contaminados com fezes de pacientes) ou pela via oral-oral (gotículas de secreção ao falar, tossir ou espirrar. A falta de saneamento, as más condições habitacionais e hábitos de higiene pessoal precários são fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.

Sintomas

De acordo com o ministério, os sintomas mais frequentes da doença são febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e dor no corpo, além de vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves, instala-se a flacidez muscular que afeta, em regra, membros inferiores.

Tratamento

Segundo a pasta, não existe tratamento específico para a pólio. Todos as pessoas infectadas devem ser hospitalizadas e recebem tratamento para os sintomas manifestados, de acordo com o quadro clínico do paciente.

Sequelas

As sequelas da doença estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus. Normalmente, são sequelas motoras e que não têm cura. As principais são: problemas nas articulações; pé torto; crescimento diferente das pernas; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição; dificuldade para falar; atrofia muscular e hipersensibilidade ao toque.

Prevenção

O ministério lembra que a vacinação é a única forma de prevenção da pólio. Todas as crianças menores de 5 anos devem ser imunizadas conforme esquema de vacinação de rotina e também por meio das campanhas anuais. O esquema vacinal consiste em três doses da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses de vida) e duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, conhecida como gotinha.

Alerta

Em nota, o ministério destacou que o Brasil é referência mundial em imunização e conta com um dos maiores programas de vacinação do mundo. Anualmente, o PNI aplica cerca de 100 milhões de doses de diferentes vacinas, enquanto o Sistema Único de Saúde (SUS) tem capacidade para vacinar até 1 milhão de pessoas por dia.

“Toda a população com menos de 5 anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil”, alertou a pasta.

De acordo com o ministério, doenças já eliminadas graças à vacinação correm o risco de reintrodução no país devido às baixas coberturas vacinais, voltando a constituir um problema de saúde pública. “Levem seus filhos às salas de vacinação”, reforçou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na semana passada.

Principais fatos

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, mostram que uma em cada 200 infecções pelo poliovírus resultam em paralisia irreversível (geralmente das pernas). Entre as pessoas acometidas pela doença, de 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.

Segundo a entidade, os casos da doença diminuíram mais de 99% nos últimos anos, passando de 350 mil casos estimados em 1988 para 29 casos notificados em 2018. A maioria dos casos, atualmente, se concentra no Afeganistão e no Paquistão, onde a doença é considerada endêmica. Em 2022, dois casos foram contabilizados em Israel e nos Estados Unidos.

“Enquanto houver uma criança infectada, crianças de todos os países correm o risco de contrair a poliomielite. Se a doença não for erradicada, podem ocorrer até 200 mil casos no mundo a cada ano, dentro do período de uma década”, informou a Opas.

O Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994. Entretanto, a Opas alerta que, até que a doença seja erradicada no mundo, há risco de casos importados e, consequentemente, de o vírus voltar a circular em território brasileiro. “Para evitar isso, é importante manter as taxas de cobertura vacinal altas e fazer vigilância constante”, acrescentou.

 

Campanha

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a pasta vai atingir a meta de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos contra a poliomielite. Atualmente, segundo o ministro, a cobertura vacinal está em torno de 60%. Ao todo, 14,3 milhões de crianças devem receber a dose.

Ao participar do seminário O futuro da indústria farmacêutica no Brasil, no Palácio Itamaraty, em Brasília, Queiroga lembrou que o último caso de pólio no país foi registrado em 1989 e que a doença foi erradicada nas Américas nos anos 90. Ele destacou os dois casos, identificados recentemente em Israel e nos Estados Unidos. “Levem seus filhos às salas de vacinação”, alertou.

 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite começou no dia 8 de agosto e foi encerrada dia 30 de setembro, depois de ser prorrogada uma vez por causa da baixa adesão. Apesar do fim da mobilização, todas as vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação seguem disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde.

A orientação da pasta é que crianças de 1 a 4 anos recebam uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema básico.

Vem aí mais uma edição do Festival das Etnias!

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Um dos eventos mais aguardados desde o início da pandemia volta a acontecer em Irineópolis. O Festival das Etnias reunirá gastronomia, com pratos das etnias alemã, italiana, polonesa e japonesa, apresentações dos grupos de dança, além de muita música e animação.   “O Festival resgata as tradições de famílias de diversas etnias que colonizaram nosso município. E faz isso por meio das coreografias apresentadas pelos grupos de dança, pelas músicas que animam o evento e também com a gastronomia. É um dia de festa e de confraternização entre os munícipes e visitantes”, avalia o prefeito Lademir Arcari.   Um dos diferenciais desta edição do festival, será a comercialização de lanches como Bratwurst, Batata Recheada, pierogi frito, pizza, entre outros. O evento é promovido pela Prefeitura de Irineópolis, terá entrada gratuita e será realizado em 22 de outubro, a partir das 11h no pavilhão da igreja Matriz, no centro do município.

A importância de vacina para prevenção da raiva

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Assim como outras doenças que foram erradicadas e dependem de altas coberturas vacinais para continuar longe dos brasileiros, entre elas a paralisia infantil, a raiva humana é enfermidade causada por vírus e controlada pela imunização, mas que requer vigilância constante para não voltar ao ambiente urbano. Na próxima quarta-feira, 28, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Raiva Humana e, para marcar a data, pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil destacam os principais pontos para se proteger dessa doença, que quase sempre leva à morte.

Criado em 1973, o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) motivou a vacinação contra a doença a cães e gatos de todo o país. O programa levou cerca de 30 anos para conseguir fazer com que a raiva deixasse de circular entre animais das cidades, reduzindo o número de mortes. Segundo o Ministério da Saúde, a raiva humana registrou 240 casos de 1986 a 1990, enquanto; de 2010 a 2022, houve 45 notificações.

Antes de a vacinação ter sucesso, era comum relacionar a raiva a animais domésticos. Cães babando ou com comportamento agressivo fazem parte do imaginário popular como os grandes transmissores da doença. A própria cadela mais famosa da literatura brasileira, Baleia, é sacrificada na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, por suspeita de raiva.

Com a vacina isso mudou, explica o presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Nélio Batista. “O ciclo silvestre da doença, envolvendo morcegos, primatas não humanos, raposas, entre outros animais, passou a ocupar lugar de destaque no cenário epidemiológico, que antes era do cão”.

Apesar disso, somente a vacinação mantém os animais domésticos protegidos da doença. O veterinário explica que em áreas próximas a matas ou rurais, é comum que cachorros tenham contato com cães do mato ou raposas, e que gatos sejam atacados por morcegos. Toda vez que animais silvestres contaminados brigam ou atacam animais domésticos sem a vacina, a doença ganha nova chance de chegar às áreas urbanas.

“Precisamos resgatar o conhecimento, a divulgação e a sensibilização da população e a participação dessa população em continuar vacinando cães e gatos. Porque, se há o vírus silvestre, há o risco de contaminar cães e gatos e reintroduzir a raiva urbana no Brasil, o que seria um desastre para todos nós”, afirma. “São cenários a que temos que estar atentos, porque foi uma conquista árdua, mas, para voltarmos à estaca zero, é apenas questão de 12 meses, 24 meses, para recrudescer um problema já vencido”.

O veterinário destaca que o equilíbrio ambiental é essencial para que a raiva e outras doenças transmitidas por animais silvestres permaneçam sob controle, já que três em cada quatro doenças emergentes no mundo atualmente passam de animais para humanos.

“Quando se degrada uma área ambiental, uma cadeia animal é afetada, e quando ela é afetada, uma determinada população diminui e outra população animal prospera intensamente. Tudo faz parte de um ciclo”, explica. “É nesse momento que os patógenos que estão latentes no ambiente silvestre tomam força, passam a infectar outras espécies e a causar doenças novas e doenças que estavam contidas apenas nesse ambiente”.

Transmissão e sintomas

O Ministério da Saúde explica que a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo passar também por meio de arranhões ou lambidas desses animais em mucosas ou feridas.

O período de incubação varia entre as espécies, mas nos seres humanos a média é de 45 dias após a contaminação, podendo ser mais curto em crianças. Alguns fatores reduzem a incubação, como a carga viral inoculada e a facilidade de o vírus chegar ao cérebro a partir do local do ferimento.

Após a incubação, o paciente passa por um período de dois a dez dias com mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, dor de cabeça, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.

Depois disso, a doença passa para um quadro mais grave, causando ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares generalizados e convulsões. Esses espasmos evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e prisão de ventre grave. Esse agravamento pode durar até sete dias, e o quadro terminal é antecedido por um período de alucinações, até que o paciente entre em coma e morra.

Doença letal

Ainda que seja uma velha conhecida da ciência, a raiva raramente tem cura, e mesmo os tratamentos mais atuais dificilmente têm sucesso. Quando a profilaxia antirrábica não ocorre em tempo oportuno e a doença se instala, o protocolo de tratamento da raiva humana inclui a indução de coma profundo, o uso de antivirais e outros medicamentos específicos, mas a letalidade permanece de quase 100%. Em toda a série histórica da doença no país, somente duas pessoas sobreviveram.

“A raiva ainda é a doença mais temida do planeta, pelo seu desenlace quase sempre fatal. Os casos de cura são raros”, alerta Nélio Batista.

De janeiro até o início de agosto de 2022, foram confirmados cinco casos de raiva humana no Brasil, e todos terminaram em morte. Quatro deles foram em uma aldeia indígena no município de Bertópolis-MG (sendo dois adolescentes de 12 anos e duas crianças de 4 e 5 anos), e um no Distrito Federal-DF (adolescente entre 15 e 19 anos). Os casos em Minas Gerais foram transmitidos por morcego, e o caso do DF, por um gato.

O veterinário alerta que, além de vacinar os animais, é importante observar comportamentos estranhos que podem ser fruto de doenças neurológicas em animais domésticos.

“Os sinais da raiva não mudaram. O animal muda de comportamento, e o dono sabe melhor do que ninguém o comportamento do seu animal. Ele procura locais escuros, tem latido diferente do normal, dilatação pupilar muito clara e uma tendência a atacar objetos, pessoas e, inclusive, seu próprio dono”, explica Nélio Batista, que recomenda que os donos desses animais devem buscar centros de controle de zoonoses.

No caso de animais silvestres, fica mais difícil perceber esses sinais, mas o veterinário alerta que mordidas ou arranhadas de morcegos, micos, saguis, cães do mato e raposas do mato sempre devem ser tratados com seriedade. “Se for atacado por um animal silvestre, é soro e vacina imediatamente”, diz o pesquisador, que acrescenta que morcegos voando durante o dia ou caídos no chão têm grande probabilidade de estar contaminados.

Vacina eficaz

Se, por um lado, a raiva é praticamente incurável quando se instala no organismo, por outro, o protocolo pós-exposição é eficaz, gratuito e seguro. O epidemiologista José Geraldo, professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, explica que a vacina antirrábica contém o vírus morto e é capaz de salvar a vida de uma pessoa contaminada se ela buscar uma unidade de saúde nos primeiros dias depois do ferimento.

“A vacina da raiva no passado apresentava eventos adversos que não existem mais com esse produto nova. A gente lamenta muito quando ocorre algum caso de raiva humana, porque se você for atendido em um prazo adequado, a doença é plenamente prevenível”.

Em 2018, um surto deixou dez mortos na cidade de Melgaço, no Pará, sendo nove menores de idade que não foram submetidos à profilaxia antirrábica. O epidemiologista explica que, após uma mordida ou arranhadura, deve-se lavar imediatamente o ferimento com água corrente e abundante, retirando quaisquer resíduos que possam ter sido deixados pelo animal.

“Imediatamente, deve-se procurar a unidade de saúde, porque, dependendo do local da agressão e do tipo de animal que fez a agressão, existe um protocolo diferente”, afirma o médico. “Quanto mais rápido a vacina e o soro forem feitos, mais eficazes serão”.

A gravidade da contaminação por raiva responde a alguns fatores, como o risco de contaminação do animal, que é maior em morcegos, animais silvestres e outros com sintomas; ferimentos no rosto, pescoço, mãos e pés, onde há mais conexões nervosas; profundidade da dilaceração e quantidade de mordidas e arranhões. Quanto mais agravantes, maior é a chance de o protocolo incluir também o soro antirrábico, que já contém anticorpos prontos para a defesa do organismo no curto prazo, enquanto a vacina estimulará o sistema imunológico nos dias seguintes.

A procura por uma unidade de saúde é importante para que o médico avalie o ferimento e decida que ações adotar, segundo Nota Técnica do Ministério da Saúde. No caso de cães e gatos que não têm sintomas e podem ser observados pelos próximos dez dias, o protocolo prevê o acompanhamento do animal e a adoção da vacina somente se ele apresentar sintomas, morrer ou desaparecer.

Em alguns casos, o risco de exposição faz com que a vacina seja usada antes mesmo de qualquer ferimento ocorrer. É a chamada profilaxia pré-exposição, prevista no Brasil para profissionais como médicos veterinários, biólogos, profissionais de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva, estudantes de veterinária, zootecnia, biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins.

“Para esses profissionais de mais risco, o ideal é vacinar durante a formação, porque os veterinários já lidam com os animais durante o curso. O ideal é que seja feita a vacinação durante a faculdade”, diz o epidemiologista.

Todas capitais terão 5G até 28 de outubro, diz conselheiro da Anatel

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Todas as capitais brasileiras terão a tecnologia 5G até 28 de outubro, disse nesta segunda-feira, 19, durante o programa A Voz do Brasil o conselheiro da  Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Moisés Queiroz Moreira. Até agora 22 capitais receberam a tecnologia, faltando ser instalada em Macapá, Belém, Manaus, Rio Branco, Porto Velho.

O conselheiro explicou que o impacto do 5G puro está muito focado, para a população, nos celulares, em se conseguir baixar e subir dados em grande velocidade. Apesar da expectativa, grande parte dos aparelhos usados pelos brasileiros não está apto para receber o sinal do 5G puro. “Aqueles que já estão recebendo o sinal sentem essa diferença que é brutal.

Moreira acredita que o mais importante são as aplicações que surgirão com essa nova tecnologia e que serão utilizadas no cotidiano por meio de cidades inteligentes, maior segurança, carros conectados, telemedicina e também na indústria, no agronegócio. Ele diz que isso vai proporcionar um desenvolvimento do Brasil e colocar o “país na vanguarda da tecnologia de celular móvel.”

“Na telemedicina se fala muito na cirurgia a distância, com maior precisão, ou seja, não haverá latência e isso vai facilitar muito a vida, mas isso ainda é um futuro que está por vir. Em relação ao agronegócio e indústria, exitem dois tipos de 5G, as redes públicas, que são a Tim, a Vivo, a Telefônica, a Claro, que estão utilizando estas frequências públicas que nós usamos em nosso celular e a rede privada, que chamamos de SLP [Serviço Limitado Privado], onde as fazendas, as indústrias podem utilizar essas frequências específicas para o SLP de forma privada e isso vai facilitar muito o desenvolvimento da nossa indústria, onde nós queremos obter a indústria e a agricultura 4.0”, explicou.

5G em mais sete capitais

Desde segunda-feira, 19, mais sete capitais passam a contar com a faixa 3,5 gigahertz (GHz) do 5G, também conhecida como 5G puro. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou o lançamento em Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, São Luís e Teresina.

A decisão foi aprovada na quarta-feira, 14, pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3,5 GHz (Gaispi), liderado pela Anatel. Agora, 22 capitais têm acesso ao 5G puro. Apenas cinco capitais da Região Norte continuam sem a tecnologia: Porto Velho, Rio Branco, Macapá, Manaus e Belém.

O cronograma oficial da Anatel prevê a ativação do 5G puro em todas as capitais até 27 de novembro. A data, no entanto, poderá ser antecipada caso as operadoras consigam concluir a instalação de antenas e de filtros antes desse prazo, e o Gaispi autorize a liberação do sinal.

Parâmetros

Segundo a Anatel, as operadoras Claro, TIM e Vivo, que arremataram as licenças nacionais da faixa 3,5 GHz no leilão realizado no fim de 2021, precisam instalar um número mínimo de antenas 5G em cada capital. Cada operadora deve ativar pelo menos oito estações em Aracaju, cinco em Boa Vista, 11 em Campo Grande, oito em Cuiabá, 13 em Maceió, 14 em São Luís e 11 em Teresina.

Nessa etapa, o edital de licitação prevê a ativação de uma antena 5G para cada 100 mil habitantes. O número de estações subirá conforme o avanço da tecnologia. No interior do país, o sinal do 5G puro será gradualmente ativado até 2029, conforme o cronograma da Anatel.

Chamado de standalone ou SA, o 5G puro oferece velocidade dez vezes maior que o 4G, além de menor tempo de latência (atraso) na resposta a comandos dos usuários. A tecnologia já é oferecida em 15 capitais: Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa, Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Salvador, Goiânia, Rio de Janeiro, Palmas, Vitória, Florianópolis, Recife, Fortaleza e Natal.

O 5G

5G representa a quinta geração de comunicações celulares. É uma tecnologia sem fio que mudará nosso mundo mais rápido do que nunca. O 5G tornará tudo mais rápido, mais eficiente e mais acessível. Nos próximos anos, espera-se que muitos países lancem serviços 5G para aprimorar seus cidadãos e promover o crescimento econômico. No entanto, o 5G precisa ser desenvolvido rapidamente para que todos possam aproveitar seus benefícios.

Uma das maiores vantagens do 5G é que ele usa muito menos energia do que o 4G. Como resultado, o ambiente se beneficiará do 5G em um primeiro momento. No entanto, essa conservação de energia terá um efeito positivo nas mudanças climáticas globais. Além disso, a redução do consumo de energia ajudará a combater o aquecimento global e a reduzir os problemas de saúde associados às emissões de gases de efeito estufa. Além disso, os requisitos de energia mais baixos tornam os sistemas de comunicação mais portáteis e criam infinitas novas possibilidades para comunicação e compartilhamento de dados.

5G também oferece mais largura de banda e maior velocidade do que as gerações anteriores. Isso o torna perfeito para criar aplicativos de ponta para consumidores individuais e empresas. Os indivíduos poderão enviar vídeo e áudio de alta qualidade uns aos outros por meio de conexões 5G. Além disso, os países que desejam promover indústrias domésticas ou promover exportações podem usar a conectividade 5G para serviços de armazenamento e entrega. O resultado final é o aumento do crescimento em todas as áreas da vida, à medida que o governo economiza dinheiro por meio da inovação tecnológica.

No que diz respeito à promoção do crescimento econômico, o 5G também tem um potencial interessante para isso. A maioria das empresas no Brasil já possui um dispositivo 5G porque o governo o implementa há algum tempo.

 

BOX

 

Serviços de telecomunicações

Uma proposta em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná pretende facilitar o cancelamento de contratos ou a alteração de planos de serviços de telecomunicação. O projeto de lei 427/2022 determina que as concessionárias de serviços públicos de telefonia deverão disponibilizar opções de cancelamento ou alteração de planos e contratos por meio de aplicativos. O novo serviço deverá ser disponibilizado nas mesmas opções das demais formas de atendimento oferecidas atualmente.

De acordo com a matéria, o consumidor deverá ser informado dos custos adicionais ou reduzidos na alteração de planos. As concessionárias também deverão informar os serviços que deixarão de ser prestados devido ao cancelamento do contrato. Dessa forma, a proposta pretende garantir ao consumidor, em ambos os casos, o ressarcimento ou bônus de valores pagos antecipadamente.

Segundo a justificativa, o projeto é necessário para atualizar a legislação do consumidor em relação à evolução tecnológica. De acordo com o texto, o consumidor consegue fazer a contratação dos serviços com facilidade. No entanto, o mesmo não se dá para alterar ou cancelar os contratos. Com isso, o projeto visa “proporcionar ao consumidor a mesma praticidade que se encontra ao contratar e adquirir produtos e serviços das concessionárias prestadoras de serviços de telecomunicação, quando da alteração de planos, seja por serviços mais caros ou baratos, e principalmente, quando do desejo de cancelar tais serviços”, diz a justificativa.

O projeto determina ainda que o descumprimento das obrigações estabelecidas na proposta sujeita a concessionária infratora às sanções previstas na Lei do Código do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/1990). Caso a proposta seja aprovada, as empresas de telecomunicação terão o prazo de 90 dias para se adequar.

A proposição define como concessionárias de serviços públicos de telecomunicação aquelas que prestam o Serviço Telefônico Fixo Comutado, o Serviço Móvel Pessoal, o Serviço de Comunicação Multimídia e os Serviços de Televisão por Assinatura. O projeto de lei aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia para seguir a tramitação.

Eleições 2022: Número de registros de candidaturas à Alesc é recorde

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As Eleições 2022 na Assembleia Legislativa de Santa Catarina serão as maiores da história, não só em número de eleitores (quase 5,5 milhões em todo o estado), mas também de candidatas e candidatos. Com o encerramento do prazo para inscrição das candidaturas, na última segunda-feira (15), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) divulgou que 606 pessoas se inscreveram para o cargo de deputado estadual, aumento de 22,6% em relação às eleições de 2018, quando foram 469 registros, um recorde à época.

O número real de candidatos que vão disputar uma das 40 cadeiras da Assembleia Legislativa ainda poderá mudar, já que todos os pedidos de registro serão analisados e julgados pelo TRE-SC. O órgão tem até o dia 12 de setembro para emitir o parecer sobre as candidaturas, 20 dias antes do primeiro turno das eleições, marcado para 2 de outubro. As decisões, intimações e notificações poderão ser acompanhadas pelo site do TSE.

O prazo é o mesmo para eventuais pedidos de substituição para os cargos majoritários e proporcionais em hipóteses de renúncia, indeferimento, cancelamento ou cassação de registro. Somente nos casos de falecimento é que as mudanças poderão ser efetivadas após 12 de setembro.

Com relação aos partidos, 27 apresentaram pedidos de candidaturas. Sete deles estão reunidos em três federações partidárias. Diferentemente das coligações, proibidas a partir da eleição deste ano nas disputas para a Câmara dos Deputados e as assembleias, as federações permanecerão ativas mesmo após o pleito de outubro. Na prática, elas serão reconhecidas como um único partido e terão que atuar de forma conjunta nos parlamentos.

Perfil
Informações detalhadas sobre todos os candidatos e candidatas que pediram registro à Justiça Eleitoral e sobre suas contas eleitorais e as dos partidos estão reunidas no sistema DivulgaCandContas. Na página, é possível consultar o perfil completo de cada candidato, incluindo os gastos eleitorais.

Novas leis tratam da defesa da fauna e da produção artesanal em SC

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Três novas leis aprovadas pela Assembleia Legislativa já estão em vigor, após serem sancionadas pelo governador. Uma delas visa reforçar a importância do status sanitário adquirido por Santa Catarina como zona livre de febre aftosa sem vacinação; a outra inclui nova classe de aves na política estadual de gestão de pássaros nativos; e a última tem o objetivo de celebrar a produção do queijo artesanal no estado.

A Lei 18.484/2022 institui maio como mês dedicado às ações de promoção da saúde dos animais de produção em Santa Catarina, com ênfase na conscientização sobre as Doenças de Notificação Compulsória (DNC). Nessa categoria, está incluída a febre aftosa, doença viral grave e altamente contagiosa, que atinge os animais e causa prejuízo econômico aos produtores de carne e leite.

Santa Catarina foi o primeiro estado a receber, em 2007, a certificação de zona livre de febre aftosa sem vacinação. E, desde então, tem mantido o status sanitário. Como forma de comemorar essa conquista, a nova lei indica a realização, anualmente, no mês de maio, de eventos, palestras e atividades educativas sobre o tema.

Psittaciformes
De origem parlamentar, também já está valendo a Lei 18.483/2022, que insere a classe de aves Psittaciformes na política estadual de gestão de pássaros nativos da fauna brasileira e exótica. Essa ordem de aves inclui mais de 360 espécies de 80 gêneros das famílias Psittacidae, Strigopidae e Cacatuidae.

Fazem parte dessa família de aves, os papagaios, araras, periquitos, jandaias e maracanãs, espécies que costumam ser vítimas do tráfico de fauna silvestre. Ao incluir essa classe de pássaros na política estadual, eles passam a ser foco de maior proteção.

Queijo artesanal
Já a lei 18.485/2022 define 16 de janeiro como o Dia Estadual do Queijo Artesanal. O objetivo é difundir a cultura do queijo artesanal no estado e incentivar a atividade econômica.

A data escolhida, 16 de janeiro, é alusiva ao dia em que foi criada a Lei 17.486/2018, que dispõe sobre a produção e comercialização de queijos artesanais de leite cru em Santa Catarina.

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