Paraná recebe pacientes de Manaus com covid-19 neste domingo

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O Governo do Paraná receberá 36 pacientes com Covid-19, neste domingo (31), transferidos de Manaus (AM), Região Norte do País. Serão dois voos operados pela Força Aérea Brasileira, com 18 pacientes cada. O desembarque será no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, por volta das 20h30 e, depois, na madrugada de segunda-feira (01), às 01h30.

O Estado se colocou à disposição para prestar assistência em saúde aos pacientes daquela localidade, que passa por dificuldades no enfrentamento ao coronavírus. Eles serão encaminhados para tratamento no Hospital do Rocio, em Campo Largo. O primeiro voo deverá sair da Capital do Amazonas às 15h e o segundo às 20h.

A Infraero autoriza o registro de imagens da chegada de pacientes em terminais de sua rede, desde que todos os protocolos de segurança sejam seguidos, com coordenação e alinhamento com as áreas de operações e segurança, dos aeroportos envolvidos, sendo permitido acesso a 1 representante por veículo (cinegrafista/ fotógrafo). 

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Enem digital é aplicado hoje em 104 cidades

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Estudantes de 104 cidades fazem hoje (31) as primeiras provas em formato digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). É a primeira vez que os candidatos respondem às questões direto em um computador, em vez de usarem cadernos de questões e cartões-resposta de papel. O exame deverá ser completamente digital até 2026. Ao todo, 93 mil candidatos estão inscritos. 

Neste domingo, os estudantes resolverão 90 questões objetivas de linguagens e ciências humanas. Farão também a prova de redação. Nesta edição piloto, a redação será feita à mão, por escrito e, por isso, é obrigatório, assim como no Enem impresso, levar a caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente.  

No segundo dia, que será no dia 7 de fevereiro, os candidatos farão as questões de matemática e ciências da natureza. O tempo de prova e os horários de aplicação serão os mesmos do Enem impresso, cinco horas e meia no primeiro dia e cinco horas no segundo. Os portões abrem também às 11h30 e fecham às 13h, no horário de Brasília. A prova de hoje termina às 19h. 

A diferença desta versão é que a prova será feita pelo computador. As questões objetivas serão todas marcadas na tela, e os participantes não precisarão preencher o cartão-resposta à mão. A redação, no entanto, será escrita à mão. O tema e os textos motivadores estarão na tela. A correção também será feita da mesma forma que o Enem impresso. 

No segundo dia de exame, a caneta também poderá ser usada. Os participantes receberão uma folha de rascunho para fazer os cálculos das provas de exatas à mão, caso desejem. 

Covid-19

Por causa da pandemia do novo coronavírus, o Enem terá regras especiais de biossegurança. Este ano, além do documento oficial de identificação com foto e da caneta esferográfica de tinta preta, a máscara de proteção facial passa a integrar a lista.

É recomendado que os participantes levem máscaras extras para trocar durante a prova. Eles deverão permanecer de máscara, cobrindo o nariz e a boca durante toda a aplicação do exame, exceto quando forem comer. Caso isso não seja feito, os candidatos poderão ser eliminados. Haverá álcool em gel nos locais de prova para que os estudantes higienizam as mãos, mas é permitido que os participantes levem seu próprio produto caso desejem. Os computadores serão separados por espécies de cabines, para ajudar na proteção dos participantes. 

Quem tiver com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa não deve comparecer ao local do exame. A medida é necessária para que o novo coronavírus não se espalhe e mais pessoas sejam contaminadas. Nesses casos, os candidatos poderão fazer a prova na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. Para isso, poderão fazer o pedido pela Página do Participante. A data para que os pedidos sejam feitos ainda será divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).  

O que levar 

lista do que pode ou não também é semelhante ao Enem impresso. Os participantes podem levar a própria água e/ou bebidas não alcoólicas e lanche. 

Além disso, caso necessitem comprovar que participaram do exame, os estudantes podem, na Página do Participante, imprimir a Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha. A declaração deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho. 

Vídeo explicativo

Os locais de prova estão disponíveis no cartão de confirmação de inscrição, na Página do Participante. Também está disponível um vídeo que explica em detalhes como será o exame. Para garantir a segurança, os participantes receberão, no dia da prova, um código que precisarão digitar na tela antes de começar o exame e também quando finalizarem as provas.

Os computadores só terão acesso às provas. Os candidatos não terão acesso, por exemplo, à internet ou à calculadora. Na tela, quando a prova começar, aparecerão todas as questões. Será possível clicar em qual deseja acessar. O sistema também permite que o candidato escreva na tela com o mouse e que marque as questões para depois poder voltar nelas, por exemplo. 

Enem 2020 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai divulgar os cadernos de provas do Enem digital logo após o fim das aplicações, no dia 31 e no dia 7 de fevereiro. Eles estarão disponíveis no site do Inep. Ao contrário do Enem impresso, já que a prova será no computador, os participantes não poderão levar os cadernos de prova. Os candidatos podem, no entanto, anotar as respostas na folha de rascunho. Os gabaritos oficiais serão divulgados até 10 de fevereiro. 

O Enem 2020 tem uma versão impressa, que foi aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma versão digital, Cerca de 2,5 milhões de estudantes fizeram as provas do Enem impresso, o que corresponde a menos da metade. 

O exame, tanto o impresso quanto o digital, foi suspenso no estado do Amazonas e o impresso foi suspenso em Rolim de Moura (RO) e em Espigão D’Oeste (RO), devido aos impactos da pandemia nessas localidades. Esses estudantes poderão fazer as provas também na reaplicação.

Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais, em todo o país, contrárias à realização do exame.

Número de endividados no país chega a maior patamar em 11 anos

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O percentual de endividados no país fechou 2020 em 66,5%, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o maior patamar de endividamento familiar em 11 anos. Em 2019, por exemplo, os endividados eram 63,6% das famílias brasileiras.

As famílias inadimplentes, ou seja, com contas ou dívidas em atraso, chegaram a 25,5% no ano passado, acima dos 24% de 2019. Já as famílias sem condições de pagar as dívidas em atraso somaram 11% em 2020, percentual também superior ao ano anterior, de 9,6%.

O percentual de pessoas que se disseram muito endividadas subiu de 13,3% em 2019 para 14,9% em 2020. As principais fontes de dívidas são cartão de crédito (78,7%), carnê (16,8%), financiamento de carro (10,7%), financiamento de casa (9,5%) e crédito pessoal (8,5%).

O tempo médio de comprometimento das famílias com dívidas no ano passado chegou a 7,2 meses, acima dos 6,9 meses no ano anterior.

Fonte: Agência Brasil

Censo Escolar 2020 aponta redução de matrículas no ensino básico

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O Censo Escolar 2020 divulgado nesta sexta-feira (29) indica a redução de 1,2% no total de matrículas no ensino básico. Ao todo, foram registradas 47,3 milhões de matrículas no nível básico, cerca de 579 mil matrículas a menos em comparação com 2019.

s dados fazem parte da primeira etapa da pesquisa estatística, elaborados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A educação de jovens e adultos (EJA) registrou uma queda de matrículas ainda mais acentuada, de 8,3% em relação ao ano anterior. No período, foram 270 mil estudantes a menos nas salas de aula. A redução ocorreu tanto na EJA de nível fundamental (-9,7% com a redução de 187,4 mil matrículas) quanto na de nível médio (-6,2% com a redução de 83,5 mil matrículas). O levantamento indica que 1,5 milhão de estudantes de 14 a 17 anos não frequentam a escola.

“Nós temos praticamente a universalização do acesso de 6 a 14 anos [registrando] acima de 99% de frequência na escola. Mas, curiosamente, a partir dos 15 anos, começamos um declínio na frequência, chegando até 78% na população de até 17 anos. Isso acende o alerta de que algum problema acontece na trajetória dos estudantes, sobretudo porque nas faixas etárias imediatamente anteriores temos a universalização do acesso”, afirmou o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno, em entrevista coletiva.

Em 2020, a data de referência do Censo Escolar foi antecipada de maio para março em virtude da pandemia de covid-19 e consequente interrupção das atividades presenciais na maior parte das escolas. Dessa forma, a pesquisa apresenta um retrato da situação das escolas em um contexto anterior à pandemia, não refletindo, portanto, seu impacto na educação.

Escolas

O censo aponta que existem no Brasil 179.533 escolas de educação básica. A rede municipal tem o maior número de estudantes e detém 48,4% das matrículas na educação básica. A rede estadual, responsável por 32,1% das matrículas em 2020, é a segunda maior. A rede privada obtém 18,6% e a federal tem uma participação inferior a 1% do total de matrículas.

“Os grandes protagonistas da educação pública brasileira são os municípios. Eles são responsáveis por educar quase metade dos estudantes matriculados na educação básica do Brasil”, disse Moreno.

Educação infantil

Apesar do crescimento das matrículas na educação infantil nos últimos anos (8,4% de 2016 a 2019), há uma queda de 1,6% de 2019 para 2020. Essa redução foi ocasionada principalmente pela rede privada, que teve queda de 7,1% no último ano.

A etapa de ensino que tem a participação da rede privada está na faixa etária da creche, que atende crianças até 3 anos de idade. Em 2020, houve um recuo de 2,7% (6,9% na rede privada e 0,5% na rede pública). O censo aponta que 33,1% dos alunos de creche estão matriculados na rede privada e 50,9% desses alunos estão em instituições conveniadas com o poder público. Ao todo, foram identificadas 70,9 mil creches em funcionamento no país.

“Quando a gente observa anos anteriores, há um crescimento bastante linear equilibrado na evolução das matrículas em creches. Em 2020, observamos essa pequena redução da matrícula, e cabe destacar que essa redução é fundamentalmente em diminuição [das matrículas] na rede privada. Então, é provável que algumas famílias tenham optado por cancelar a matrícula, e observamos um número expressivo de escolas que afirmaram estar paralisadas em 2020. Então, é possível que haja uma influência no processo de pandemia nesses dados”, explicou Carlos Moreno.

Ensino fundamental

O ensino fundamental é a maior etapa da educação básica com 26,7 milhões de alunos. Em 2020, foram registradas 26,7 milhões de matrículas, 3,5% a menos do que em 2016 (início da série histórica).

A queda no número de matrículas foi maior nos anos iniciais (4,2%) do que nos anos finais (2,6%) dessa etapa educacional. De acordo com o censo, a rede municipal é a principal responsável pela oferta dos anos iniciais do fundamental (68,1% das matrículas) e, nos anos finais, apesar do equilíbrio entre as redes municipais (43,0%) e estaduais (41,4%), há variações em relação a esse aspecto, a depender da unidade da Federação.

Ensino médio, profissional

Foram registradas 7,6 milhões de matrículas no ensino médio em 2020: um aumento de 1,1% em relação a 2019. Esse crescimento interrompe a tendência de queda observada nos últimos anos, com uma redução de 8,2% entre 2016 e 2019. O Censo 2020 mostra que 89,2% da população de 15 a 17 anos frequenta a escola. Com 6,3 milhões de alunos, a rede estadual tem uma participação de 84,1% no total de matrículas e concentra 95,9% dos alunos da rede pública.

“Nós paramos uma sequência de queda na matrícula do ensino médio e, diferentemente das etapas anteriores, aqui nós não temos o argumento da demografia [diminuição da população] para justificar essa queda. A queda na matrícula do ensino médio decorre de múltiplos fatores, da demografia também, mas não só. Mas, sobretudo, da deficiência na trajetória dos estudantes na educação básica, anterior ao acesso ao ensino médico. Ou seja, especificamente no ensino fundamental, nas suas etapas iniciais e finais”, argumentou o diretor do Inep.

Já as matrículas da educação profissional também subiram 1,1%. Entre os cursos mais procurados estão ambiente e saúde; gestão e negócios; controle e processos industriais.

Educação especial

O número de matrículas da educação especial chegou a 1,3 milhão em 2020, um aumento de 34,7% em relação a 2016. Nesse caso, o levantamento se refere aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação em classes comuns ou em classes especiais exclusivas.

O censo escolar revela que o percentual de matrículas de alunos de 4 a 17 anos da educação especial  incluídos em classe comum também aumenta gradativamente, passando de 89,5%, em 2016, para 93,3%, em 2020.

Professores e diretores

Em 2020, foram registrados 2,2 milhões de professores e 161.183 diretores atuando nas 179,5 mil escolas de educação básica. O ensino fundamental concentra a maior parte dos professores: 1.378.812 (63%).

Do total de docentes que atuam nos anos iniciais do fundamental, 85,3% têm nível superior completo. Em todas as etapas de ensino da educação básica, as mulheres são maioria (96,4% na educação infantil, 88,1% nos anos iniciais do ensino fundamental, 66,8% nos anos finais do ensino fundamental e 57,8% no ensino médio).

Segundo o levantamento, apenas 1 em cada 10 diretores no país possui curso de formação continuada, com no mínimo 80 horas, em gestão escolar.

Recursos tecnológicos

O levantamento mostrou que na educação infantil, a internet está presente em 96,8% das escolas particulares, enquanto, na rede municipal, o percentual é de 66,2%. No ensino fundamental, esta é a que menos dispõe de recursos tecnológicos, como lousa digital (9,9%), projetor multimídia (54,4%), computador de mesa (38,3%) ou portátil (23,8%) para os alunos ou mesmo internet disponível para uso dos estudantes (23,8%).

Por outro lado, em alguns quesitos, as escolas da rede estadual estão mais equipadas com recursos tecnológicos do que a rede privada. A disponibilidade de recursos tecnológicos nas escolas estaduais de ensino médio é maior do que nas do ensino fundamental: 80,4% das unidades têm internet banda larga e o percentual de computadores de mesa para alunos é de 79,3%.

Pandemia

De acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, a segunda etapa do Censo Escolar 2020 terá importância crucial na compreensão das consequências causadas pelo novo coronavírus na educação. Os dados serão coletados a partir do dia 22 de fevereiro e publicados na divulgação dos resultados da etapa complementar do Censo Escolar, em junho.

“Serão coletadas informações inéditas para identificar como as escolas e as redes de ensino responderam aos desafios impostos pela pandemia no ano letivo de 2020. O Inep desenvolveu um novo questionário, específico para a coleta de informações sobre as estratégias adotadas pelas escolas, a fim de continuar ensinando e avaliando os estudantes da educação básica”, explicou Lopes.

Fonte: Agência Brasil

Esportes

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Flamengo vira sobre o Grêmio no segundo tempo e vence na Arena

Em partida atrasada da 23ª rodada e com uma grande atuação no segundo tempo, o Flamengo venceu o Grêmio nesta quinta-feira (28), na Arena do Grêmio, por 4 a 2, chegou a 58 pontos, e agora é o vice-líder do Campeonato Brasileiro. O Tricolor permanece com 51 pontos, na 6ª posição.

Tênis de Mesa: Hugo Calderano decide trocar de clube após fim da atual temporada

Sexto colocado do ranking mundial de tênis de mesa, Hugo Calderano deixará seu atual clube, o Liebherr Ochsenhausen da Alemanha, ao término da atual temporada, no meio de 2021. O carioca de 24 anos abriu mão de disputar a Bundesliga para dedicar mais tempo ao calendário internacional da modalidade, completamente reformulado a partir deste ano.

Vela: Scheidt abre ano olímpico com vice-campeonato na Espanha

Na primeira competição do ano da Olimpíada de Tóquio, Robert Scheidt conquistou o vice-campeonato no Lanzarote Winter Series. A competição terminou nesta quinta-feira (28), na raia montada no litoral do arquipélago das Ilhas Canárias, na Espanha. O resultado mantém o bicampeão olímpico, de 47 anos, em bom momento. Em dezembro do ano passado, em Vilamoura, ele foi o terceiro na classe Laser do 3rd Portugal Grand Prix – round 1. 

Celtic, da Escócia, ajudou Patrick de Paula a chegar ao Palmeiras

Quando o meio-campista Patrick de Paula, do Palmeiras, entrar no gramado do Maracanã, no sábado (30), para a final da Copa Libertadores contra o Santos, o Celtic, da Escócia, poderá reivindicar para si parte do crédito. Patrick, de 21 anos, aprendeu futebol vestindo a famosa camisa verde e branca doada pelo clube de Glasgow a um projeto comunitário no bairro Mario Lombardi, em Campo Grande, zona Oeste do Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Brasil

Chefe da Casa Civil anuncia escritório de Invest Paraná em União da Vitória

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O Chefe da Casa Civil do Paraná, Guto Silva esteve na manhã de ontem, 28, em União da Vitória onde ao lado do deputado estadual e líder do governo, Hussein Bakri, se reuniu com diversas entidades da cidade e região. O encontro aconteceu no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de União da Vitória e Porto União. Lá, Guto anunciou a instalação do escritório regional do Invest Paraná, órgão do estado que auxilia na vinda de empresas para a região.

A principal fala do secretário foi a retomada da economia na região e os meios que o governo do estado está auxiliando, com diversos programas de desburocratização e incentivos a empresários e a agricultura familiar.

Entre as entidades que participou da reunião foi o Conselho Gestor da Erva Mate do Vale do Iguaçu, (Cogemate) representada pelo seu presidente, Naldo Vaz, que falou sobre o evento, “Não existe possibilidade de retomada no crescimento se não houver união entre as entidades e o governo. A felicidade é que esta parceria nunca esteve tão forte e o governo tem por objetivo dedicar boa parte dos investimentos do estado na região. Só boas notícias!”

O Juiz Carlos Mattioli coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) também participou do encontro e falou das ações.  “Pudemos citar ao Governo do Estado e liderança da Assembleia Legislativa do Paraná os projetos de cidadania do nosso CEJUSC que auxiliam a empregabilidade”, frisa o magistrado que coordena o Centro de Soluções de Conflitos e Cidadania em União da Vitória. O secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva, presente na reunião demonstrou interesse em conhecer mais ações como o Fábrica de Oportunidades, que visa a colocação de jovens menos favorecidos no contexto social e com bom aproveitamento escolar no mercado de trabalho. Da mesma forma, o líder da Assembleia, deputado Hussein Bakri, sinaliza esta agenda comum com o Poder Judiciário, via CEJUSC. “Fico grato pela oportunidade de citar este trabalho amplo, que fazemos com apoio e colaboração de diversos parceiros, e podemos sim ampliar e muito a abrangência e promover o bem-estar das pessoas. Importante que isso seja conhecido no Governo Estadual, fato que se concretizou na nossa apresentação ao secretário Guto Silva, com apoio do deputado Hussein Bakri”, ressaltou Carlos Mattioli.

“Além disso, estamos organizando uma parceria sólida, por meio da gerência regional da secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho [Sejut], via programa Cartão Futuro – projeto do Governo, e o Fábrica de Oportunidades – projeto de nosso CEJUSC, no sentido de ampliar a inserção de jovens no mercado de trabalho, com a chancela deste foco social e de cidadania”, relata sobre o planejamento em curso junto à gerente do escritório na região, Gabi Bakri. “Estamos confiantes e empenhados”, completa.

O prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas e o presidente da CDL, Artibano Nhoatto, também prestigiaram o evento com empresários e representantes de classe e da sociedade civil organizada.

O Secretário Guto Silva em entrevista aos meios de comunicações das cidades destacou o apoio do governo do estado em ações na região e a preocupação do governador Carlos Massa Ratinho Junior em fazer a retomada da economia no pós-pandemia. “Fala muito da economia, retomada da economia, economia é significado de confiança. Se o povo está acreditando que vai bem, a coisa anda. O comércio e a indústria da região têm uma potência natural e agrícola, e nós estamos aqui tentando aqui hoje, justamente organizar, para poder avançar e mostrar as oportunidades para a região. O governador sempre diz, não vamos atrapalhar, temos um programa chamado descomplica. Antes a empresa demorava três dias para abrir no Paraná, agora em quarenta minutos você consegue abrir uma empresa”, explica. Segundo ele, em média antes a demora para abrir uma empresa demorava trinta dias e hoje este programa está se estendendo para a agricultura.

Outro ponto crucial da região que segundo o secretário será feito investimentos para melhorar a questão empresarial é da telefonia móvel. “Tem um problema grave de telefonia. Porque nós falamos em rodovia, todo mundo falando preocupado com a rodovia, mas qual que é a infraestrutura mais importante do mundo? Nós estamos aqui online através de cabos, de telefones. Então, não adianta ter rodovia boa e não ter sinal de telefone. O representante comercial chega na cidade e não tem uma internet de 3 ou 4 G, ele não consegue trabalhar”, pontuou.

Guto Silva também falou do evento realizado nesta terça-feira, 27, na secretaria com a entrada de mais duas entidades no Comitê Permanente de Desburocratização do Governo do Paraná com a inclusão do Conselho Regional de Economia (Corecon) e o Sindicato de Habitação e Condomínios (Secovi) como membros convidados, para contribuírem com o programa de desburocratização da administração pública estadual.

Uma das ações do Programa Descomplica, que tem como foco simplificar a vida dos empreendedores, o comitê conta agora com a participação de 25 entidades do setor produtivo. O objetivo é identificar os principais gargalos que atrapalham o ambiente de negócios e a geração de empregos no Estado. “Contamos com o comitê para a construção conjunta de um roteiro de desburocratização”, afirma o chefe da Casa Civil.

Grupos técnicos formados dentro do comitê continuam se reunindo virtualmente para tratar de questões específicas de desburocratização. Uma nova reunião com todo o grupo deve acontecer em março.

Ações

O Descomplica avançou com vertentes como o Descomplica Rural, o Junta 100% Digital e o Descomplica Telecomunicações, lançados no ano passado. Entre os resultados já obtidos pelo programa está a liberação do CNPJ em menos de 24 horas, a expedição de alvará provisório imediato, com validade de 180 dias, e a emissão imediata do certificado de licenciamento do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária para empresas de baixo risco.

Outro projeto destacado pelo secretário e que União da Vitória vai sediar uma filial do escritório regional é a Invest Paraná, que segundo ele é um importante instrumento de apoio a empresas locais e novos investimentos, acompanhando todas as fases do projeto com serviços de classe mundial. Atua como ponte entre governo e iniciativa privada, auxiliando no levantamento de dados, fornecimento de informações e tomada de decisões estratégicas. Para garantir a segurança do investidor e melhorar o ambiente de negócios em cada cidade do Paraná, a Invest PR também criou o Programa Municipal de Atração de Investimentos (PMAI), que trabalha em conjunto com as prefeituras.

“O Governador falava muito isso e é verdadeiro, os números da economia do Paraná é maior que a do Paraguai, Uruguai, e da Bolívia, juntos. Nós somos o maior produtor por metro quadrado agrícola do mundo de soja; hortifrúti; granjeiros, entre outros. A pandemia freou, mas o Paraná continua robusto, nossa economia é forte, com uma indústria vigorosa e viemos aqui anunciar a abertura do escritório regional da Invest Paraná em União da Vitória”, completa.

Os objetivos do Invest Paraná

Identificação e proposição a problemas de infraestrutura que estejam, de alguma forma, dificultando o desenvolvimento das atividades econômicas das cadeias produtivas;

Articulação entre o estado e as organizações privadas, sejam nacionais ou estrangeiras, para promover oportunidades de negócios e gerar emprego e renda;

Auxílio aos municípios paranaenses no atendimento ao investidor e no desenvolvimento do seu ambiente de negócios;

 Atração de novos investimentos, nacionais ou estrangeiros, bem como a promoção;

 Estímulo à expansão das empresas já instaladas na região;

 Acompanhamento e o desenvolvimento da atividade empresarial após a instalação da empresa;

Prospecção, no Brasil e no exterior, de oportunidades de investimentos no Estado;

Disponibilização, aos agentes econômicos, de informações técnicas, científicas e estratégicas que contribuam para o desenvolvimento do Estado;

Promoção da imagem do Estado como destinatário de investimentos;

Estabelecimento e a manutenção de intercâmbios com organismos de atuação similar, agentes financiadores e de fomento e outros organismos nacionais e internacionais que concorram para os mesmos objetivos;

Sugestão de ações governamentais que visem ao desenvolvimento econômico;

Articulação com instituições de financiamento de apoio a programas de desenvolvimento;

Centralização e a elaboração de estudos estatísticos ligados à atividade econômica, valendo-se de trabalhos já desenvolvidos por outros órgãos do Estado.

Biden toma medidas duras para conter mudanças climáticas

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta quarta-feira (27) diversos decretos para combater a mudança climática. Biden disse, durante cerimônia, na Casa Branca, que, em sua visão, os EUA esperaram demais para “lidar com essa crise climática” e que agora era “hora de agir.” Ele citou como ameaças ao país a intensificação de tempestades, incêndios florestais, enchentes e secas relacionadas às mudanças climáticas, além da poluição atmosférica causada pela queima de combustíveis fósseis.

Biden apresentou uma “abordagem que envolve todo o governo” para colocar as preocupações com as mudanças climáticas no centro das políticas externas e de segurança nacional dos EUA, assim como no planejamento doméstico. Ele disse que a construção de uma moderna e resiliente infraestrutura ligada ao clima e de um futuro com energias renováveis criará milhões de empregos com bons salários.

“Esse é um caso em que consciência e conveniência se cruzam, em que lidar com essa ameaça existencial ao planeta e aumentar nosso crescimento e prosperidade econômica são a mesma coisa. Quando penso nas mudanças climáticas e nas respostas a elas, penso em empregos”, acrescentou Biden.

O presidente assinou decretos para reduzir a extrações de emissões de hidrocarbonetos e de dióxido de carbono e para a duplicação da geração de energia eólica com turbinas eólicas offshore. Ele também instruiu o Departamento do Interior a suspender novas concessões federais de petróleo e gás em terras públicas ou águas profundas e a realizar uma “revisão rigorosa” das concessões já existentes, bem como das práticas permitidas.

O governo federal se comprometeu a proteger 30% das terras e águas federais até 2030 como forma de deter a perda de biodiversidade e de desenvolver uma frota de veículos oficiais totalmente elétricos feitos por trabalhadores nos Estados Unidos.

Biden também ordenou que as agências federais redirecionassem investimentos para ajudar as comunidades em áreas economicamente ligadas aos combustíveis fósseis e afetadas pelos efeitos ambientais que eles causam, geralmente membros de minorias e de baixa renda.

Fonte: Agência Brasil

Unicef: 5,5 milhões estavam sem atividades escolares em outubro

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A pandemia de covid-19 agravou as desigualdades que afetam estudantes vulneráveis e se refletem na reprovação, distorção idade-série e abandono escolar. 

A conclusão é do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Instituto Claro, que divulgaram hoje (28), no Rio de Janeiro, pesquisa com dados indicando que chega a 5,5 milhões o número de crianças e adolescentes que estavam sem atividades escolares ou fora da escola em outubro do ano passado, no Brasil. Meninos, negros, indígenas, estudantes com deficiência e moradores de áreas rurais ou do Norte e Nordeste do país são as principais vítimas do problema. 

O estudo analisa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e indica que 1,38 milhão de estudantes de 6 a 17 anos, ou 3,8% do total, não participaram de aulas presenciais ou remotas em outubro de 2020. O percentual é quase duas vezes maior que a média de 2019: 2%. 

Entre os que disseram ter frequentado as aulas, ao menos remotamente, 4,12 milhões relataram que não tiveram acesso às atividades escolares. “Assim, estima-se que mais de 5,5 milhões de crianças e adolescentes tiveram seu direito à educação negado em 2020”, afirma a pesquisa.

Disparidades

Os dados mostram grandes disparidades entre estados. Enquanto Acre (10%), Amapá (12%) e Roraima (15%) tiveram percentuais de dois dígitos para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos que não frequentavam a escola, nem remotamente em outubro, a média no país era perto de 4%. Minas Gerais e Sergipe tiveram o menor percentual: 2%. As desigualdades aparecem também quando considerada a raça dos estudantes, com desvantagem para negros e indígenas em relação a brancos e amarelos. 

O chefe de educação do Unicef no Brasil, Ítalo Dutra, apresentou o estudo hoje (28) e alertou que as crianças que deixaram de ter aulas presenciais e não participaram de atividades remotas perderam o vínculo com a escola e precisam ser trazidas de volta ao ambiente escolar.  

“Precisamos ir atrás desses 5,5 milhões de crianças e adolescentes e garantir que tenham acesso à escola já, imediatamente. E, nesse contexto, trabalhar para que a gente faça uma reabertura segura das escolas, onde as condições epidemiológicas permitirem, abrindo e fechando se houver piora ou melhora, mas a gente não pode deixar que milhões de crianças e adolescentes no país não tenham acesso à educação”, disse ele, que defendeu também um reconhecimento e enfrentamento das desigualdades. 

Cultura do fracasso escolar

A análise também caracteriza o cenário de desigualdade anterior à pandemia. Em 2019, segundo o Censo Escolar, seis milhões de estudantes estavam pelo menos dois anos atrasados na escola, o que configura a situação de distorção idade-série. Além disso, 2,1 milhões de estudantes foram reprovados no Brasil naquele ano, e mais de 620 mil abandonaram a escola.

Os números, apontam os pesquisadores, são sintomas da cultura do fracasso escolar, que torna aceitável que um perfil específico de estudantes passe pela escola sem aprender, sofrendo sucessivas reprovações até desistir. 

O estudo explica que essa naturalização se dá culpando os próprios estudantes e suas famílias, professores ou o sistema educacional, alimentando a ideia de que não há nada a ser feito. 

“É importante assumir que o abandono escolar ultrapassa as escolhas individuais, sobre as quais não se pode incidir. A reprovação e o abandono são desafios de toda a sociedade, o que inclui a escola, seus profissionais, gestores da educação, estudantes e suas famílias”, alerta a pesquisa.

Se a reprovação escolar atingiu 7,6% dos alunos matriculados em 2019, esse percentual passa de 10% se consideradas as populações preta e indígena, enquanto na população branca não chega a 6%. Os estudantes com deficiência foram ainda mais afetados, com 11,5% de reprovação em 2019.

Altas taxas de reprovação

“A persistência de altas taxas de reprovação é um desafio nacional. As reprovações em cada estado e cada município incidem mais sobre as populações preta e indígena e também sobre os meninos e sobre as pessoas com deficiência”, analisa o levantamento, que considera a reprovação um “poderoso indutor” do abandono escolar, que também está relacionado a fatores externos, como a gravidez na adolescência e a incompatibilidade das atividades escolares com a necessidade de trabalhar ou realizar afazeres domésticos, por exemplo. 

“A escola precisa acolher, ensinar e contribuir para que as(os) estudantes possam atribuir sentidos às aprendizagens, sendo parte da construção de seus projetos de vida no presente, durante a escolarização, e também na imaginação e no desejo dos planos de futuro”, disse.

Entre os mais de 620 mil alunos que abandonaram a escola em 2019, 333 mil saíram no ensino médio. No Norte do país, chega a quase 10% a taxa de abandono escolar no ensino médio, contra 5,5% na média do Brasil e 4,1% no Sudeste. 

O abandono escolar, considerando o ensino médio e o fundamental nas escolas estaduais e municipais, é mais grave entre a população indígena, em que chega a 5,3%, e atinge 5,7% se analisada apenas a população que vive em terras indígenas. Os valores representam mais que o dobro da média nacional de 2,3%. 

Pretos (2,9%) e pardos (2,6%) também apresentam números maiores que a média, enquanto brancos chegam ao percentual de 1,4%. Meninos (2,4%), estudantes com deficiência (2,7%), moradores de assentamentos (3%) e de quilombos (2,8%) são outros grupos acima da média nacional.

O resultado de sucessivas reprovações, abandonos e tentativas de retorno à escola é a distorção idade-série, que chega a 21,1% dos estudantes nas escolas públicas municipais e estaduais. A distorção afeta 46,8% dos estudantes com deficiência, 40,2% dos indígenas, 29,6% dos pretos, 26,4% dos estudantes de áreas rurais e 24,9% dos meninos. 

Transformação das relações

“Sem o reconhecimento de que a melhoria dos resultados escolares, entendidos como a permanência e o sucesso dos estudantes em suas trajetórias, passa pela transformação das relações, pela inclusão, pelo combate ao racismo, ao sexismo, ao capacitismo, ao classismo, à LGBTfobia (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), não haverá mudança nos patamares atuais”, indica o estudo.

Para a reversão da cultura do fracasso escolar, o Unicef propõe, entre outras medidas, reconhecer as diversas formas de desigualdades que afetam os estudantes, abrir mais espaço para que se engajem e sejam ouvidos pelas escolas e buscar novas soluções para a avaliar o processo de aprendizagem. 

Diretor de Pesquisa e Avaliação do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Romualdo Portela lembra que questões culturais mudam lentamente.

“As mudanças de cultura são as mais difíceis de serem processadas, porque não se muda isso pela lei ou administrativamente. Você tem que conseguir convencer as pessoas”, afirma. “A sociedade pensa que a escola boa é a escola que reprova muito, e isso tem efeitos sistêmicos”, finaliza.

Fonte: Agência Brasil

Auschwitz faz cerimônia virtual para marcar aniversário de libertação

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Marian Turski, sobrevivente de 94 anos do campo de extermínio de Auschwitz, comemorou de forma remota o 76º aniversário de libertação pelas tropas soviéticas nesta quarta-feira (27), ciente de que talvez nunca retorne, devido à pandemia de coronavírus.

Sobreviventes e funcionários do museu disseram à Reuters que temem que a pandemia possa encerrar a era em que ex-prisioneiros de Auschwitz podem contar suas próprias histórias aos visitantes no local. A maioria dos sobreviventes de Auschwitz está na casa dos 80 a 90 anos.

“Mesmo se não houvesse pandemia, haveria menos sobreviventes a cada aniversário”, disse Turski à Reuters em entrevista virtual de sua casa em Varsóvia. “Pessoas da minha idade que já são vulneráveis a muitas outras doenças também estão na primeira linha de fogo para esse vírus.”

O Museu e Memorial de Auschwitz-Birkenau preserva o campo de extermínio de Auschwitz montado em solo polonês pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Mais de 1,1 milhão de pessoas, a maioria judeus, morreram nas câmaras de gás do campo ou de fome, frio e doenças.

A cerimônia que marcou a libertação do campo incluiu discursos de sobreviventes, do presidente da Polônia, Andrzej Duda, e diplomatas israelenses e russos, bem como um debate sobre a influência do Holocausto nas crianças.

Outras cerimônias virtuais também aconteceram para marcar o Dia em Memória do Holocausto.

O Memorial está fechado para visitantes há 161 dias por conta da pandemia. Em 2019 foi visitado por cerca de 2,3 milhões de pessoas. Em 2020, esse número caiu para cerca de 502 mil.

Fonte: Agência Brasil

Covid-19: ministro nega priorizar vacinação de pessoas com deficiência

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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ontem (27) uma liminar (decisão provisória) para obrigar o governo a considerar todos as pessoas com deficiência como grupo prioritário na vacinação contra covid-19.

O pedido foi feito pelo Podemos, numa ação de descumprimento de preceito fundamental. Entre outros argumentos, o partido havia alegado que o atendimento prioritário previsto na Lei Brasileira de Inclusão (Lei n. º 13.146/2015) abarca também, caso específico da pandemia, “o recebimento prioritário de vacinas, cuidados intensivos em salas de UTI e no uso de respiradores”.

Lewandowski considerou o pedido amplo demais para poder ser atendido. O ministro já havia negado a mesma solicitação à Federação Brasileira de Associações de Síndrome de Down (FBASD). Em ambos os casos, ele afirmou que seria necessário amplo levantamento, avaliações técnicas e estudos logísticos, o que impede a concessão de medida urgente.

“Além disso, considerada a notória escassez de imunizantes no País – a qual, aliás, está longe de ser superada -, não se pode excluir a hipótese de que a inclusão de um novo grupo de pessoas na lista de precedência, sem qualquer dúvida merecedor de proteção estatal, poderia acarretar a retirada, total ou parcial, de outros grupos já incluídos no rol daqueles que serão vacinados de forma prioritária, presumivelmente escolhidos a partir de critérios técnicos e científicos definidos pelas autoridades sanitárias”, escreveu o ministro.

Pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, integram o grupo prioritário da primeira fase de imunização apenas as pessoas com deficiência permanente e severa.

Fonte: Agência Brasil

Equipe da OMS inicia investigação sobre origem do novo coronavírus

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A equipe de 13 especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) que vai investigar a origem da pandemia de covid-19 na cidade chinesa de Wuhan terminou hoje (28) o período de quarentena. Duas semanas depois de terem chegado ao país, em 14 de janeiro, os pesquisadores podem iniciar a investigação.

O trabalho tem sofrido alguns atrasos pelas preocupações com o acesso às autoridades chinesas e as disputas entre a China e os Estados Unidos (EUA), que acusaram Pequim de esconder a extensão do surto inicial e criticaram a organização da investigação. 

A equipe ficou em quarentena num hotel, durante duas semanas, e hoje pôde, finalmente, sair do isolamento e começar a analisar a origem dos primeiros surtos do Sars-Cov-2 naquela cidade, no fim de 2019.

Mesmo em quarentena, os especialistas foram adiantando o trabalho, reunindo-se com cientistas chineses por videoconferência.

A saída do grupo do hotel foi acompanhada pela imprensa e transmitida ao vivo pelas televisões locais. O grupo é liderada por Peter Ben Embarek, o maior especialista da OMS em doenças com origem animal que afetam outras espécies, e deve permanecer na China pelo menos mais duas semanas. 

A investigação no local, que a China levou mais de um ano para autorizar, é extremamente sensível ao regime comunista, cujos órgãos oficiais têm realizado estudos que indicam a origem do vírus em outros países.

Olhar atento 

O novo coronavírus, que provoca a covid-19, foi detectado pela primeira vez em Wuhan, no fim de 2019, mas a China sugere a hipótese de não ter sido a cidade a origem do vírus. A OMS considera que as origens do Sars-Cov-2 estão altamente politizadas.

“Não há garantias de respostas”, disse o chefe de Emergência da OMS, Mike Ryan, em entrevista no início de janeiro. “É uma tarefa difícil identificar totalmente as origens e, às vezes pode levar duas, três ou quatro tentativas para ser possível fazer isso em diferentes ambientes”.

Nessa quarta-feira (27), antes de terminar o isolamento, uma das pesquisadoras da OMS que está em Wuhan, a virologista holandesa Marion Koopmans, disse que a equipe sabe que o mundo está com os olhos postos nessa investigação.

“Estamos cientes disso, não há como contornar. É por isso que realmente tentamos manter-nos focados, somos cientistas, não somos políticos, estamos tentando realmente olhar para isso do ponto de vista científico”.

Segundo a especialista, parte da investigação inclui abandonar todas as noções preconcebidas sobre como o vírus evoluiu e se propagou, para olhar o que as evidências revelam e partir daí. A equipe passou as duas últimas  semanas em videochamadas com cientistas chineses.

Não se sabe com quem os especialistas estão autorizados a falar e quais os locais que poderão visitar, a partir de agora, para dar seguimento ao trabalho. Os próprios representantes do governo chinês explicaram inicialmente que a doença teve origem num mercado em Wuhan, onde animais selvagens eram vendidos vivos, mas as dúvidas persistem.

De acordo com a imprensa internacional, as famílias das primeiras vítimas de covid-19 em Wuhan estão sendo pressionadas pelas autoridades chinesas para não entrar em contato com os especialistas da OMS.

Estados Unidos

O governo dos EUA alertou, nessa quarta-feira (27), que a investigação da OMS na China deve ser “completa e clara”.

“É imperativo que cheguemos ao fundo das coisas, sobre o surgimento da pandemia na China”, disse a porta-voz da Casa Branca Jen Psaki, garantindo que os Estados Unidos vão apoiar “uma investigação internacional que deve ser completa e clara”.

O governo do presidente Joe Biden vê com grande preocupação as dúvidas em relação ao papel da China nesse problema, que atingiu todo o mundo. Por isso, a Casa Branca continua a pressionar a China para que colabore com a comunidade científica.

O ex-presidente Donald Trump acusou várias vezes a China de ter permitido que a pandemia se expandisse em sua fase inicial, e também a OMS de ser complacente com a agenda política de Pequim.

O novo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, vai assegurar que cientistas e políticos dos EUA estejam presentes na China para representar os interesses de Washington nessa missão, afirmou a porta-voz.

Fonte: Agência Brasil

Estudo constata infecção simultânea por duas linhagens do coronavírus

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Um estudo feito com pacientes do Rio Grande do Sul constatou que uma pessoa pode ser infectada ao mesmo tempo por diferentes linhagens do novo coronavírus, que causa a covid-19. A pesquisa foi feita pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) do Ministério de Ciência e Tecnologia, pela Universidade Feevale e pela Rede Vírus.

A constatação foi feita ao analisar amostras de 92 pacientes do Rio Grande do Sul. Pelo menos duas pessoas registraram a chamada coinfecção, ou seja, a infecção simultânea por linhagens diferentes do novo coronavírus. Segundo os pesquisadores, a coinfecção com a variante E484K não havia sido descrita até o momento.

Ainda de acordo com os pesquisadores, a coinfecção é preocupante porque mistura genomas de diferentes linhagens, permitindo recombinações que resultam na evolução do vírus. Apesar disso, os dois pacientes tiveram apenas quadro leve e moderado e estão se recuperando sem necessidade de hospitalização.

Também foi constatada a circulação de cinco linhagens diferentes do vírus no estado, entre eles uma nova, inicialmente denominada de VUI-NP13L. Neste momento, pesquisadores estão estudando essa nova linhagem, o que inclui o isolamento viral e a investigação sobre neutralização ou anticorpos presentes em pacientes infectados e recuperados.

Segundo nota divulgada pelo LNCC, o estudo gera preocupações devido à possibilidade de dispersão dessa linhagem para outros estados e países vizinhos.

Fonte: Agência Brasil

Papa vai se encontrar com grande aiatolá Sistani em visita ao Iraque

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O papa Francisco terá um encontro com o grande aiatolá Ali Sistani, a mais alta autoridade xiita do Iraque, durante sua visita ao país prevista para o início de março, anunciou hoje o cardeal iraquiano Louis Raphael Sako à AFP.

Durante o encontro privado, os dois líderes religiosos “poderão evocar uma espécie de enquadramento para condenar todos aqueles que atacam a vida”, disse o cardeal, patriarca da Igreja Católica caldeia no Iraque.

Em fevereiro de 2019, em Abu Dhabi, o papa Francisco assinou com o xeque Ahmed al-Tayeb, o grande imã da instituição do islã sunita Al-Azhar, sediada no Cairo, um “documento sobre a fraternidade humana”.

Francisco foi então o primeiro chefe da Igreja Católica a pisar o solo da Península Arábica, berço do islã.

O diálogo inter-religioso está no centro da visita do papa ao Iraque, de 5 a 8 de março, mais uma viagem sem precedentes para um bispo de Roma.

O clero cristão e xiita informou que está discutindo a questão inter-religiosa, e alguns dos seus membros alertam que um acordo pode exigir várias reuniões.

O cardeal Sako, no entanto, disse à AFP esperar que “haja uma assinatura durante a visita”.

Segundo o portal de notícias do Vaticano, as origens da Igreja Caldeia remontam ao século 13, quando alguns missionários católicos, fundamentalmente dominicanos e franciscanos, desenvolveram intenso trabalho entre os fiéis da Igreja Oriental Assíria.

A Igreja Católica caldeia, com cerca de 1 milhão de fiéis, tem o patriarcado no Iraque e circunscrições eclesiásticas no Irã, Síria, Líbano, Turquia, Egito, Estados Unidos, Canadá e Austrália.

Fonte: Agência Brasil

Desemprego chega a 14,1% entre setembro e novembro de 2020

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A taxa de desemprego alcançou 14,1% no trimestre entre setembro e novembro de 2020. É o mais alto percentual para esse trimestre móvel desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. O total de desempregados no país foi estimado em 14 milhões. 

O número é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 

Na comparação com o trimestre encerrado em agosto, quando registrou 14,4%, o cenário é de estabilidade. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o aumento é de 2,9 pontos percentuais.

O número de pessoas ocupadas aumentou 4,8% entre setembro e novembro e chegou a 85,6 milhões. Esse resultado representa 3,9 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho se comparado ao trimestre anterior. Com isso, o nível de ocupação subiu para 48,6%.

Argumentação

Adriana Beringuy, analista da pesquisa, disse que o crescimento da ocupação é explicado pelo retorno das pessoas ao mercado de trabalho após a flexibilização de medidas restritivas adotadas para o combate da pandemia da covid-19. A sazonalidade de fim de ano, especialmente no comércio, também contribuiu para o resultado.

“O crescimento da população ocupada é o maior de toda a série histórica. Isso mostra um avanço da ocupação após vários meses em que essa população esteve em queda. Essa expansão está ligada à volta das pessoas ao mercado [de trabalho] que estavam fora por causa do isolamento social e aumento do processo de contratação do próprio período do ano, quando há uma tendência natural de crescimento da ocupação”, explicou.

Segundo a pesquisa, o aumento na ocupação atingiu nove dos dez grupos de atividades. No entanto, foi mais intenso no comércio, em que mais 854 mil pessoas passaram a trabalhar no setor no trimestre encerrado em novembro. 

“O comércio, nesse trimestre, assim como no mesmo período do ano anterior, foi o setor que mais absorveu as pessoas na ocupação, causando reflexos positivos para o trabalho com carteira no setor privado que, após vários meses de queda, mostra uma reação”, disse a coordenadora.

No aumento da população ocupada houve destaques também para a indústria geral, com alta de 4,4%, ou mais 465 mil pessoas; e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais com avanço de 2,6%, ou mais 427 mil pessoas. 

Trabalho 

Para a coordenadora do estudo, os números mostram que a absorção de trabalhadores foi notada em vários setores. “Além do comércio, outras oito atividades econômicas investigadas pela pesquisa cresceram significativamente na ocupação, mostrando que esse processo de absorção de trabalhadores também avançou em outros setores, como construção (8,4%, ou mais 457 mil pessoas), transporte, armazenagem e correio (5,9%, ou mais 238 mil pessoas) e alojamento e alimentação (10,8%, ou mais 400 mil pessoas)”, afirmou.

Segundo a pesquisa, a maior parte da alta na ocupação mais uma vez partiu do mercado informal. O número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, que cresceu 11,2%, somando agora 9,7 milhões, pode explicar o movimento. A Pnad Contínua do trimestre encerrado em novembro indicou, ainda, que a taxa de informalidade chegou a 39,1% da população ocupada, o que representa 33,5 milhões de trabalhadores informais no país. No período anterior, a taxa ficou em 38%.

Adriana Beringuy lembrou que, no começo da pandemia, os mais afetados foram os trabalhadores informais e também os que mais cedo retornaram a esse mercado. Para ela, os resultados evidenciam também a reação dos contratados com carteira de trabalho assinada. 

“A população informal neste mês de novembro corresponde a cerca de 62% do crescimento da ocupação total e, no trimestre encerrado em outubro, respondia por quase 89% da reação da ocupação. Então, a informalidade passa a ter uma participação menor em função da reação da carteira de trabalho assinada”, explicou.

Carteira assinada

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada subiu 3,1% ou 895 mil pessoas a mais. Com isso, tem-se 30 milhões de pessoas. Ainda no trimestre, a categoria dos trabalhadores domésticos subiu 5,1%, alcançando 4,8 milhões de pessoas. O contingente de trabalhadores por conta própria também cresceu 1,4 milhão e atingiu 22,9 milhões de pessoas. Apesar disso, na comparação com o mesmo período de 2019, a categoria perdeu 1,7 milhão de pessoas.

“Embora haja esse crescimento na ocupação nesse trimestre, quando a gente confronta a realidade de novembro de 2020 com o mercado de trabalho de novembro de 2019, as perdas na ocupação ainda são muito significativas”, disse, acrescentando, que atividades como alojamento e alimentação, serviços domésticos e o próprio comércio ainda acumulam perdas anuais relevantes.

Pessoas ocupadas

Na comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2019, o total de pessoas ocupadas no país recuou 9,4%. Isso significa redução de 8,8 milhões de pessoas. Adriana destacou que o avanço da ocupação é significativo, tanto em aspectos quantitativos quanto qualitativos, comprovada pelo crescimento da população com carteira assinada e a disseminação por diversas atividades, mas ainda está bem distante de um cenário pré-pandemia.

Fora da força de trabalho

Ainda conforme a pesquisa do IBGE, a população fora da força de trabalho registrou queda de 3,4%, o que representa uma diminuição de 2,7 milhões de pessoas, se comparada com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2019, o contingente cresceu 17,3%, ou 11,3 milhões de pessoas a mais.

A força de trabalho potencial, que inclui pessoas que não estavam nem ocupadas nem desocupadas, mas que possuíam potencial para se transformar em força de trabalho, também caiu. O grupo apresentou retração de 15,8% frente ao trimestre anterior. Isso significa uma redução de 2,1 milhões de pessoas.

Os desalentados, que são um subgrupo de pessoas da força de trabalho potencial, foram estimados em 5,7 milhões. O número é estável se comparado ao último trimestre, mas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve um crescimento de 22,9%. Lá, havia no país 4,7 milhões de pessoas desalentadas.

Fonte: Agência Brasil

CEJUSC e Quarentena Solidária contabilizam doações de cestas básicas na região

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Marcado por um cenário triste e desafiador para muitas famílias, o ano de 2020 também se destacou por gerar um incremento da cultura de doação e da solidariedade. Em União da Vitória 73 famílias foram beneficiadas com a doação de cestas básicas pela parceria do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), com a Quarentena Solidária.

Para o juiz Carlos Mattioli, Coordenador do CEJUSC, a prioridade é de atender à comunidade local de uma forma efetiva e com empatia, amenizando desigualdades e combatendo dificuldades socioeconômicas existentes em nosso meio social. “Isso foi possível graças à criação da Rede de Ajuda CEJUSC/Coronavírus [RAC], juntamente com apoio da Quarentena Solidária, nessa mobilização do cartorário Mário e sua esposa Joelma”, explica.

A RAC atuou em parceria com Campanha Quarentena solidária, realizada por intermédio do Oficial Titular do 2º Registro de Imóveis, Mário Sílvio Cargnin Martins Filho, e de sua esposa Joelma Martins. Segundo o agente delegado, a campanha surgiu quando a pandemia da Covid-19 se instaurou, momento em que foi formulada a ideia de angariar alimentos, materiais de limpeza e higiene. Desta forma ele e sua esposa procuraram de imediato o Centro Judiciário para a organização da entrega destas doações. 

Joelma, por sua vez, disse que após a divulgação das doações, ela foi contatada por várias amigas, as quais se voluntariaram para ajudar. Ela ressaltou que a campanha tomou uma proporção que não esperava inicialmente. “A aceitação foi tamanha que as doações puderam se estender a outras famílias necessitadas, chegando ao conhecimento de voluntários, bem como, algumas entidades de nossa cidade”, relata.

A promoção de diversas ‘lives’ – transmissões ao vivo por redes sociais – foram feitas com o intuito de aproximar as pessoas e multiplicar as arrecadações, segundo Joelma. Em números, a Quarentena Solidária foi responsável por doar cerca de 70 cestas básicas na parceria com o CEJUSC. Estas direcionadas para pessoas com necessidade extrema. Segundo o magistrado “há casos em que não é possível esperar sequer a formalização da entrega de alimentos pelo CRAS ou Assistência Social. Há falta de comida para o dia de hoje. São estes casos que priorizamos”, explica o juiz.

“A Campanha Quarentena Solidária surgiu no momento em que a pandemia do Covid-19 se instaurou. Eu e minha esposa tivemos a ideia de angariar doações de alimentos, materiais de limpeza e higiene”, relembra Mário Sílvio Cargnin Martins Filho. “Procurei o CEJUSC para que as doações fossem destinadas a famílias que ali viessem buscar o auxílio. Conseguimos, ao longo do ano de 2020, distribuir as cestas, contribuindo para amenizar a dificuldade de aproximadamente 300 pessoas”.

Apesar dos desafios decorrentes deste ano pandêmico o ano de 2020 foi bastante produtivo para o Poder Judiciário e demais colaboradores, segundo o magistrado coordenador do CEJUSC, Carlos Mattioli, foi possível colaborar com o sistema de assistência social dos municípios e com as pessoas que já tradicionalmente atuam com a caridade. O foco do CEJUSC não é o assistencialismo, mas o fomento da cidadania, para que as pessoas e a comunidade possam por meios próprios desenvolver. Contudo a pandemia agravou muito as desigualdades, o que nos levou a prestar um serviço apoio social também direto ao nosso público”, completa.