Boletim Epidemiológico 27/01/2021

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Segue em anexo, a atualização diária do boletim epidemiológico da cidade de General Carneiro-PR, do dia 27/01/2021.

 

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Fonte: Prefeitura de General Carneiro

Contas externas têm saldo negativo de US$ 12,5 bi em 2020

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As contas externas registraram saldo negativo de US$ 12,517 bilhões em 2020, ou 0,87% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), o melhor resultado desde 2007, quando houve um pequeno superávit anual de US$ 408 milhões. Em 2019, o déficit havia sido de US$ 50,697 bilhões (2,70% do PIB) nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países.

“Este recuo deveu-se, principalmente, às reduções dos déficits em renda primária, US$ 19,1 bilhões, e em serviços, US$ 15,1 bilhões. Adicionalmente, o superávit comercial de bens cresceu US$ 2,8 bilhões, e o superávit em renda secundária aumentou US$ 1,2 bilhão”, informou o Banco Central (BC), em relatório divulgado hoje (27), em Brasília.

Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, os resultados do ano são bastante diretos e foram impactados pela pandemia de covid-19. “A pandemia global causou uma recessão no país, na demanda por bens e serviços importados, e gerou redução no déficit de transações correntes, principalmente em serviços e renda, com a redução em viagens internacionais e em lucros e dividendos, nesse último caso, por causa do impacto na atividade comercial”, disse.

Os dados foram apresentados junto com as estatísticas do setor externo de dezembro de 2020. De acordo com o BC, após oito meses consecutivos de superávit, as transações correntes foram deficitárias em US$ 5,393 bilhões no mês passado, ante déficit de US$ 4,653 bilhões em dezembro de 2019.

Balança comercial

As exportações de bens totalizaram US$ 210,669 bilhões em 2020, com recuo de 6,7% em relação a 2019. As importações somaram US$ 167,439 bilhões, queda de 9,7% na comparação com o ano passado. Com esses resultados, a balança comercial teve superávit de US$ 43,230 bilhões no ano passado.

O déficit na conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de investimentos, entre outros) atingiu US$ 19,923 bilhões em 2020, redução de 43,2% em relação do déficit de US$ 35,066 bilhões em 2019.

No caso das viagens internacionais, as receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil chegaram a US$ 3,044 bilhões, enquanto as despesas de brasileiros no exterior ficaram em US$ 5,394 bilhões. Com isso, a conta de viagens fechou o ano com déficit de US$ 2,350 bilhões, o menor déficit desde 2006, quando foi de US$ 1,4 bilhão.

“Desde abril do ano passado, a redução em viagens ficou na faixa de 80% a 90%. Os voos internacionais foram um dos setores mais afetados pela pandemia e até agora estamos tendo notícias de restrições”, disse Rocha. “Também contribui para isso [resultado da balança comercial] a desvalorização cambial. Isso torna os gastos de residentes no Brasil, os gastos que fazem no exterior, mais caros”, completou.

Rendas

Em 2020, o déficit em renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) chegou a US$ 38,181 bilhões, 33,3% inferior aos US$ 57,272 bilhões em 2019.

A conta de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) teve resultado positivo de US$ 2,358 bilhões contra US$ 1,168 bilhão em 2019.

Investimentos

Os ingressos líquidos em investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 34,167 bilhões (2,38% do PIB) no ano passado, ante US$ 69,174 bilhões (3,68% do PIB) em 2019. De acordo com Rocha, da mesma forma que a pandemia impactou as transações correntes, com a melhora na balança comercial e redução do déficit de serviços, também a mesma causa reduziu os investimentos diretos.

Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo.

Apesar de os investimentos estarem menores, no acumulado do ano, o IDP supera o déficit nas contas externas, que também se reduziu por conta da crise gerada pela pandemia.

Em 2020, houve saída líquida de investimento em carteira no mercado doméstico no total de US$ 8,499 bilhões contra US$ 6,693 bilhões de saída líquida em 2019. No caso das ações e fundos de investimento, houve saída de US$ 8,541 bilhões. Já os investimentos em títulos de dívida tiveram entrada líquida de US$ 41 milhões.

O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 355,620 bilhões em dezembro de 2020, redução de US$ 1,6 bilhão em comparação a dezembro de 2019.

Para o mês de janeiro de 2021, a estimativa do Banco Central para o resultado em transações correntes é de déficit de US$ 8 bilhões, enquanto a de IDP é de ingressos líquidos de US$ 2,8 bilhões

Fonte: Agência Brasil

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Paraná Pay vai beneficiar contribuintes e fomentar o turismo regional

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O Governo do Estado lança um novo programa que vai beneficiar todos os consumidores cadastrados no Nota Paraná e ainda fomentar o turismo regional, incentivando o consumo em milhares de estabelecimentos paranaenses. 

Desenvolvido pela Secretaria da Fazenda, o Paraná Pay terá sorteios exclusivos mensais e proporcionará uma nova opção para utilização de créditos do Programa Nota Paraná: o pagamento direto para aquisição de serviços ou produtos de empresas cadastradas ligadas ao setor turístico, como hotéis, restaurantes, pousadas, empresas de transporte e parques.

“A intenção é ajudar a fomentar os setores de comércio e serviços de turismo, contribuindo para a retomada do segmento e movimentando também a economia dos municípios paranaenses”, explica o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.

PRÊMIOS MENSAIS – Além dos sorteios do Nota Paraná, os contribuintes cadastrados no Paraná Pay concorrerão também a sorteios mensais de créditos para uso exclusivo nos estabelecimentos credenciados. A cada mês serão distribuídos 8 mil prêmios de R$ 100, totalizando R$ 800 mil. O primeiro sorteio será em março.

“O contribuinte continua concorrendo normalmente nos sorteios do Nota Paraná e pode até mesmo ser premiado nos dois sorteios”, complementa o diretor da Escola Fazendária e Gestor do Nota Paraná, Mario Brito.

A forma de sorteio é semelhante à do Nota: ao solicitar o CPF na nota fiscal o contribuinte ganha um bilhete eletrônico pela primeira compra do mês. Depois, cada R$ 200 em notas fiscais dá o direito a um novo bilhete.

Os prêmios do Paraná Pay, porém, poderão ser utilizados exclusivamente em atividades turísticas no Paraná ligadas à hospedagem, alimentação, agenciamento, transporte, recepção turística, eventos, recreação e entretenimento, entre outras utilizadas pelos turistas em seus deslocamentos. O prazo de utilização dos créditos é de 12 meses contados da data em que forem liberados pela Secretaria da Fazenda. 

As empresas turísticas que vão aceitar o pagamento em créditos do Paraná Pay serão divulgadas em breve no site e no aplicativo do Nota Paraná. Poderão participar as empresas integrantes do Cadastur, cadastro do Ministério do Turismo.

COMO PARTICIPAR – Para participar do sorteio já em março, o consumidor deve estar cadastrado no Nota Paraná e ter manifestado concordância com os termos de uso dos créditos e prêmios do Paraná Pay. Para aderir, basta acessar o perfil de usuário no site ou no aplicativo do Nota e concordar com a participação nos sorteios – o que já pode ser feito a partir desta quarta-feira (27/01). 

Importante: para usuários do aplicativo, é preciso atualizá-lo para que apareçam as informações sobre o Paraná Pay e o aceite do programa.

Retomada do turismo interno no pós-pandemia é prioridade 

Além de beneficiar os contribuintes paranaenses e propiciar a educação fiscal, incentivando a emissão de notas, o Paraná Pay tem o objetivo de estimular a retomada do turismo do Estado, visto que o setor teve impactos significativos e foi um dos mais afetados pela pandemia da Covid-19.

“O turismo é um dos segmentos que mais precisa de apoio no momento, e como boa parte das empresas são do setor de serviços a geração de renda impacta positivamente também no caixa dos municípios”, diz o presidente da Invest Paraná, José Eduardo Bekin, que colaborou no desenho e na criação do novo produto, que contou com desenvolvimento da Celepar. 

Como as empresas que aceitarão essa forma de pagamento são todas no Estado, a ideia é incentivar os paranaenses a fazerem mais viagens curtas e visitarem as atrações turísticas localizadas nas proximidades de onde vivem. Com o Paraná Pay é possível até mesmo “turistar” sem sair da própria cidade onde se mora, conhecendo, por exemplo, um restaurante novo ou passando o fim de semana em uma pousada aconchegante.

“O Paraná Pay vem ao encontro das ações previstas pela Paraná Turismo para 2021, que buscam incentivar as viagens de curta distância, uma tendência mundial após o advento da pandemia”, ressalta o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.

“A recuperação do turismo conta com o empenho do governo estadual, e esse incentivo será fundamental”, complementa o presidente da Paraná Turismo, João Jacob Mehl.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Aulas na rede municipal de ensino continuam a distância

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No presente dia 27/01/2021 (Quarta-feira), o  Prefeito Joel, juntamente com seu vice Célio, a secretária de educação, Maria Salete de Oliveira Volenkevicz e a secretária de saúde, Rosivani Terezinha Faion, participaram de uma reunião com o comitê municipal de retorno as aulas, onde foi validado o decreto emitido pelo executivo municipal que trata da manutenção da suspensão das aulas presenciais na rede MUNICIPAL de ensino, todos os representantes foram unânimes de que não é possível retornar o ensino fundamental neste momento,  segundo o decreto as aulas permaneceram a distância até o final do primeiro semestre, e não haverá transporte escolar.

Ficando a cargo da secretaria de educação e as equipes das escolas municipais  a responsabilidade de desenvolver as atividades escolares chegarem ate os alunos da rede municipal de ensino

 

 

 

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Fonte: Prefeitura de General Carneiro

MPSC arquiva caso que apurava participação do governador na compra de respiradores da Veigamed

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O Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC) concluiu que não houve participação do governador Carlos Moisés no processo de aquisição de ventiladores mecânicos realizado em 2020, quando o Estado foi lesado com a não entrega dos equipamentos. A avaliação do MPSC é idêntica à da Polícia Federal, que também já havia investigado o caso. Com isso, o inquérito foi arquivado no que diz respeito à conduta do governador.

De acordo com o MPSC, foram ouvidas 40 testemunhas e interrogados 19 investigados ao longo das apurações. “Apesar da exaustiva busca por elementos que denotassem eventual envolvimento do governador do Estado, não foi possível encontrar nenhum indício que o confirmasse, seja no material apreendido, documentos arrecadados ou dados obtidos em decorrência dos pedidos de quebra de sigilo telefônico e telemático. Tampouco a prova oral coletada registrou informação relevante nesse sentido”, concluiu a instituição, em relatório de arquivamento parcial do inquérito civil que apura o caso.

Conforme o documento, também ficou comprovado que o governador, ao ter ciência da existência de problemas na entrega dos equipamentos, determinou que os fatos fossem noticiados à Polícia Civil no mesmo dia.

O documento é assinado pelo procurador-geral de Justiça, Fernando da Silva Comin, e pelos promotores Alexandre Reynaldo de Oliveira Graziotin, Mauricio de Oliveira Medina, Marina Modesto Rebelo, Lara Peplau e Isabela Ramos Philippi.

No relatório, os representantes do MPSC ressaltam que as investigações terão prosseguimento com relação aos demais investigados.

O Governo de Santa Catarina continua colaborando com as investigações e, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), atua para a reparação integral dos R$ 33 milhões. Aproximadamente 40% do valor já foi recuperado e está depositado em juízo.


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Fonte: Governo de SC

Rondônia transfere nove pacientes com a covid-19 para Porto Alegre

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O estado de Rondônia transferiu mais nove pacientes com a covid-19 para a Região Sul do país. Os seis homens e três mulheres que estavam sendo atendidos em unidades de saúde de Porto Velho chegaram a Porto Alegre no início da madrugada de hoje (27).

Após viajarem por cerca de 6h45 a bordo de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que percorreu os mais de 3,6 mil quilômetros que separam a capital rondoniense da gaúcha, os pacientes foram levados para hospitais públicos da cidade, sendo que cinco seguiram para o Hospital Conceição, e quatro para o Hospital de Clínicas.

Segundo a Secretaria estadual de Saúde, os nove pacientes que aceitaram ser transferidos apresentavam sintomas da doença entre leve e moderado. Durante o trajeto, o grupo foi acompanhado por dois médicos, um enfermeiro e três técnicos de enfermagem. Ainda de acordo com a secretaria, assistentes sociais dos hospitais gaúchos permanecerão em contato com parentes dos pacientes a fim de manter a família informada sobre a evolução do tratamento.

Na segunda-feira (25) à noite, 13 pacientes com a covid-19 foram transferidos de Rondônia para Curitiba, a mais de 3,1 mil quilômetros de distância de Porto Velho.

Outros quatro pacientes com quadros clínicos de emergência foram removidos de Porto Velho para Cuiabá, a cerca de 1,5 mil quilômetros, ao longo desta terça-feira (26). Duas mulheres, de 60 anos e 53 anos de idade, levadas até a capital mato-grossense em uma aeronave do Corpo de Bombeiros de Rondônia, foram imediatamente conduzidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o Hospital Metropolitano, onde foram encaminhadas para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), o estado já contabiliza 119.336 casos confirmados da doença até ontem a tarde. Desde que a presença do novo coronavírus (covid-19) no Brasil foi confirmada, no fim de fevereiro de 2020, 2.149 mortes em decorrência de complicações causadas pela covid-19 foram registradas em Rondônia, e ao menos 1.768 pessoas estavam aguardando pelo resultado de seus testes para saberem se estão infectadas, e 558 estavam internados até ontem a noite.

Com os hospitais lotados, o governo de Rondônia disse que a transferência de pacientes para outros estados visa aliviar a rede de saúde estadual. O governo informou ainda que ampliou o número de leitos hospitalares da rede pública de saúde, inclusive com a abertura de um hospital de campanha exclusivo para atendimento aos pacientes com a covid-19, mas que enfrenta a falta de profissionais de saúde, principalmente médicos, para poder usar toda a capacidade das unidades.

Fonte: Agência Brasil

Coronavírus em SC: Governo distribui lotes de vacina para todas as regionais de saúde

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Foto: SES/Divulgação

O Governo do Estado distribuiu mais lotes de vacinas contra Covid-19 para todas as regionais de saúde de Santa Catarina. A operação terminou na noite desta terça-feira, 26, com entrega em São Miguel do Oeste. Também foram entregues doses nas regionais de Chapecó, Concórdia e Xanxerê. Todo processo foi feito via terrestre. A partir de agora, as vacinas serão distribuídas aos municípios para a imunização deliberada pelos gestores municipais e pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) durante sessão extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite, realizada na noite da última segunda-feira, 25.

A distribuição começou a ser feita por volta das 7h30min de segunda-feira. As cargas saíram do almoxarifado da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), em São José, na Grande Florianópolis, dando início a uma força-tarefa para levar o produto para o interior.

“Apesar das chuvas que ocorreram em Santa Catarina nos últimos dias e o estado de calamidade em que algumas regiões se encontravam, conseguimos realizar com sucesso todo a distribuição desse lote que chegou no domingo na Capital”, destaca o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

Vacinas saíram do almoxarifado da Dive em São José. Foto: Julio Cavalheiro/Secom

A quantidade que cada município recebeu foi definida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O novo lote com doses da vacina de Oxford-AstraZeneca chegou no domingo, 24, ao Estado e deu sequência ao plano de vacinação em Santa Catarina.

Ao todo, o Estado já recebeu pouco mais de 212 mil doses da vacina contra a Covid-19. Na semana passada, foram entregues 144 mil doses da Coronavac, produzida em parceria com o Instituto Butantan. “Seguimos trabalhando para enviar as doses rapidamente aos municípios, assim que elas forem chegando ao Estado. Agilidade é fundamental nesta etapa importante da luta contra a Covid-19, que é a vacinação dos catarinenses”, destaca André Motta Ribeiro.


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Fabrício Escandiuzzi
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Fonte: Governo de SC

Agepar acerta ao manter suspensão de reajuste da Rodonorte, diz deputado

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O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), membro da Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná, afirma que a Agepar fez mai…
Fonte: ALEP

Mourão diz que desenvolvimento sustentável depende do setor privado

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O desenvolvimento sustentável da Amazônia só será possível com a participação do setor privado, defendeu hoje (27) o vice-presidente Hamilton Mourão, durante participação, de forma virtual, no Fórum Econômico Mundial. Mourão falou no painel Financiando a Transição da Amazônia para uma Bioeconomia Sustentável.

“O futuro sustentável da Amazônia depende da expansão da bioeconomia e isso só vai se tornar realidade com a participação do setor privado”, disse Mourão.

Segundo o vice-presidente, em um cenário pós-pandemia, os governos da região não terão condições superavitárias para realizar os investimentos necessários para o desenvolvimento da Amazônia, como as ações tecnológicas.

Mourão reconheceu, entretanto, que há problemas de infraestrutura que dificultam a chegada de investimentos à região.

O vice-presidente disse que o ano de 2020 foi o mais “desafiador” no combate às queimadas no país em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

“Apesar da escassez de recursos devido à pandemia, o Brasil trabalhou sem parar para tentar lutar contra os incêndios ilegais e desmatamentos. Foi uma causa difícil, mas não impossível de ganhar”, afirmou.

Mourão disse que as ações do governo também resultaram, em 2020, em uma redução de 17% no desmatamento na Amazônia. Ele disse ainda que, apesar da pressão internacional em relação ao aumento das queimadas, a mesma afirmação não pode ser feita sobre os investimentos.

“Mesmo que o interesse sobre o estatuto internacional da Amazônia tenha aumentado, não se pode dizer o mesmo da cooperação técnica e financeira, que está aquém do necessário”, disse.

Segundo o vice-presidente, o Brasil voltou a negociar com governos os recursos para o Fundo Amazônico, estabelecido em 2008. 

Mourão disse ainda que o governo está comprometido com a agenda ambiental e citou as metas climáticas apresentadas pelo país no Acordo de Paris, prometendo zerar, até 2060, a emissão de gases do efeito estufa.

“A nossa tarefa é enorme, mas estamos fazendo os nossos melhores esforços para encontrar meios para implementar políticas e projetos para que a Amazônia possa alcançar seu pleno potencial, para os benefícios da população mundial e brasileira, enquanto preserva seus recursos naturais”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Rondônia estende até sábado restrição à circulação de pessoas

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O governo de Rondônia prorrogou até o próximo sábado (30) as medidas de isolamento social em vigor desde o último dia 17, mantendo a proibição à circulação de pessoas entre 20h e 6h em cidades que estão nas fases 1 e 2 do Plano Todos Por Rondônia.

Publicado hoje (27), o decreto estadual nº 25.754 estende por mais quatro dias a vigência do toque de recolher e das outras medidas restritivas adotadas para conter o aumento do número de casos da covid-19, como a proibição da venda de bebidas alcoólicas entre 19h e 6h.

Também continua proibido o funcionamento de balneários, boates, casas de shows e similares e a realização de festas privadas (independentemente da fase do plano em que o município se encontre), atividades recreativas coletivas, incluindo a prática de esportes em geral e qualquer atividade em vias públicas que cause aglomeração.

Por outro lado, o novo decreto permite o transporte de passageiros por serviços de transportes por aplicativos, bem como por táxis e mototáxis autorizados, entre as 6h e as 19h, ou seja, fora do horário do toque de recolher. Os veículos só poderão transportar mais de dois passageiros, caso se trate de pessoas de uma única família, e todos deverão usar máscaras. Ônibus intermunicipais funcionarão com 50% da capacidade de passageiros, em qualquer horário.

Já as farmácias, supermercados, açougues, padarias, armazéns e estabelecimentos que vendam alimentos devem restringir o atendimento a 40% da capacidade total, que deverá estar informada na entrada, em local visível.

O decreto também estende a autorização para que, nos casos em que for possível, servidores e empregados públicos sigam trabalhando em suas casas.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) no final da tarde de ontem (26), Rondônia já contabiliza 119.336 casos confirmados da doença desde que a presença do novo coronavírus no Brasil foi confirmada, no fim de fevereiro de 2020. No mesmo período, foram registrados 2.149 mortes em decorrência de complicações causadas pela covid-19. Ao menos 1.768 pessoas aguardavam pelo resultado de testes para saberem se foram infectados e 558 estavam internados até a noite de ontem.

Fonte: Agência Brasil

Luiz Fernando Vampiro será o novo secretário da Educação de Santa Catarina

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O deputado estadual Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro, aceitou o convite feito pelo governador Carlos Moisés e assumirá o comando da Secretaria de Estado da Educação. O parlamentar já tem realizado reuniões com o atual secretário, Natalino Uggioni, e servidores da pasta para tomar conhecimento de projetos em andamento e trocar informações com as equipes. A data da posse ainda será definida.

Natural de Criciúma, o futuro secretário tem 47 anos, formação em Direito e experiência em Gestão Pública. Essa é a segunda vez que Luiz Fernando Vampiro ocupa o cargo de secretário de Estado. Entre janeiro de 2017 e março de 2018, esteve à frente da pasta de Infraestrutura. Antes, também foi secretário de Desenvolvimento Regional em Criciúma.


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Fonte: Governo de SC

União da Vitória não tem prazo para o retorno das aulas presenciais

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Em coletiva de imprensa realizada no final da tarde desta segunda-feira, 25, o Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, anunciou que as aulas municipais presenciais não irão começar enquanto não tiver segurança sanitária para alunos e professores. Participaram da coletiva o Vice-prefeito Jairo Clivatti e o secretário de educação Ricardo Brugnago.

“Estou sendo muito questionado com relação ao retorno das aulas no município. União da Vitória desde o começo da pandemia suspendeu as aulas presenciais de forma correta e se mostrou uma decisão acertada. Vimos alguns movimentos dentro do estado de municípios para a retomada das aulas presenciais. Mas cada município responde pela sua administração. O governo do Estado voltará dia 18 com às aulas, mas o município de União da Vitória de forma correta e analisando principalmente a questão de ocupação de enfermarias e UTIS que estão acima de 90 % ocupados, nesse momento a decisão correta não temos condições de voltar as aulas presenciais”, disse no começo da coletiva o Prefeito. As aulas devem continuar como eram no ano passado de forma online.

Foi criado um comitê de acompanhamento para que a cada 15 dias faça uma análise para ver a situação sobre os contágios, leitos de UTIS disponíveis e para saber se há possibilidade de retorno as aulas presenciais.  Segundo afirmou Bachir, em reunião com os prefeitos da Associação dos Municípios do Sul do Paraná (Amsulpar) a decisão de não voltar as aulas presenciais foi unanimidade as aulas on line.

“Participei dessa reunião com o prefeito e o que levamos em consideração foi a questão de saúde. Foi algo acertado a criação desse comitê para análise a cada 15 dias da situação. Voltas as aulas não pode ser uma decisão apenas da secretaria de educação, mas sim de todo o conjunto de ações que devem ser tomadas pela prefeitura perante a pandemia”, destacou o vice-prefeito.

O Secretário de educação de União da Vitória, destacou neste momento as crianças estão num ansiosas, “mas com a ajuda dos pais, conseguimos durante todo o ano passado, lograr êxito, nesse processo de ensino aprendizagem a distância. E nesse sentido, obviamente, com a mesma força de vontade, com a mesma garra toda a rede municipal tem se preocupado. Afinal de contas, o ensino não presencial, não é o ideal para os nossos alunos, mas é o que nós temos de melhor para estar oferecendo nesse momento. É necessário, trazer à tona aqui, refletir junto com vocês, porque é diferente, por exemplo, o estado, ou então, as universidades. Os nossos pequenos, graças a bendita imaturidade as crianças, por seguir um protocolo, não tenho dúvidas que as dificuldades são muito maiores do que os adultos, jovens, e os adolescentes para compreender toda aquelas regras que são necessárias e bastante rígidas, como o uso de máscara e distanciamento.  A saudade que eles estão colegas, dos seus professores, do diretor, então, imagina a dificuldade em manter esse distanciamento. Nesse sentido, obviamente, tudo isso está sendo planejado, discutido, elaborado, criamos aqui com grande serenidade, nós precisamos ter aí todas as informações para que nós tenhamos segurança ao nosso retorno, caso contrário, conforme o prefeito Bachir sempre disse, a prioridade é a vida, jamais colocaríamos em risco crianças”, explicou Brugnago.

Segundo informou o secretário está sendo criados protocolos, buscando parceiros com as universidades das cidades que já tiveram um retorno presencial como estão sendo feitos e seguidos os protocolos. 

Brugnago adiantou que já tem a licitação pronta para ser comprados os Equipamento de Proteção Individual (EPIs´), para fornecer segurança aos alunos e professores quando for possível o retorno.

Além da questão de educação e saúde física, administração também está pensando na saúde mental “Estamos cuidando também de toda a parte psicológica a pedido do prefeito e de toda a parte psicológica, para receber esses alunos. A gente sabe que a pandemia trouxe situações diferentes, realidades diferentes e fez com que nós tenhamos aí que trabalhar toda esse aparato psicológico, mas também pedagógico, vamos fazer sempre o nosso melhor apoio de todos“. Em Porto união alguns colégios particulares já iniciariam suas aulas presenciais, mas se o aluno quiser assistir as aulas de sua casa, também é possível. As aulas no município de Porto União, segundo informou a secretaria de educação começa no dia 8 de fevereiro de forma presencial.

Já no Paraná, as aulas estaduais, segundo anunciou o Governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Junior na semana passada que as aulas no estado irão começar em 18 de fevereiro em formato híbrido. Ou seja, com parte dos alunos assistindo às aulas de forma presencial nas escolas, enquanto o restante dos estudantes acompanha, simultaneamente, a mesma aula de maneira remota. A intenção é que haja um revezamento semanal entre os estudantes dentro do próprio sistema.

“Montamos um planejamento especial, com todos os cuidados necessários para que os alunos possam voltar às aulas presenciais de uma maneira segura. O retorno é um anseio da sociedade, pela volta da convivência no ambiente escolar”, afirmou. “É um modelo que garante qualidade e segurança para estudantes e professores”.

Assim será também nas escolas estaduais de Santa Catarina, o detalhamento do retorno das atividades presenciais em 2021 foi tema de uma reunião virtual na segunda-feira, 25, entre a equipe da Secretaria de Estado da Educação (SED), os gestores escolares e os coordenadores regionais de educação da rede estadual. Os professores da rede permanecem em período de recesso, mas devem retornar às atividades a partir da próxima semana, assim como as equipes técnicas das escolas e coordenadorias.

A reunião contou com a participação virtual de mais de 2,5 mil profissionais vinculados à gestão escolar da rede. O objetivo foi detalhar pontos relevantes sobre os modelos pedagógicos que vão orientar a ação de cada unidade escolar ao longo do ano letivo de 2021, como questões relacionadas ao retorno seguro das atividades presenciais, quadro de pessoal do magistério, transporte e alimentação escolar.

A perspectiva da SED é trabalhar com três modelos, que podem coincidir: 100% presencial, misto e 100% online. O primeiro será aplicado nas escolas que dispuserem de salas com infraestrutura adequada para realizar o distanciamento de 1,5 metro exigido entre as carteiras dos alunos. No caso de professores integrantes do grupo de risco, haverá duas possibilidades. Para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental será necessário fazer contratação de profissional ACT. Já nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Médio, a respectiva disciplina será ministrada de maneira remota.

Caso a matriz de risco da região onde a escola estiver localizada se altere para o nível Gravíssimo (cor vermelha no mapa), a unidade passa a atender no modelo misto. O mapa de risco para Covid-19 em Santa Catarina é atualizado pelo Governo do Estado toda quarta-feira e pode ser acessado neste site.

O segundo modelo, que incluirá a maioria dos alunos, funciona com a alternância dos grupos que frequentam a escola e dividido em dois momentos: o “Tempo Escola” e o “Tempo Casa”. O “Tempo Escola” consiste no atendimento presencial na unidade escolar, com turmas subdivididas em grupos. Já as atividades pedagógicas que compõem o “Tempo Casa” podem ser realizadas com ou sem a mediação por tecnologias digitais, com orientação para que as escolas criem dinâmicas para que estudantes sem acesso possam, sempre que possível, integrar-se às atividades em espaços disponibilizados na unidade. O atendimento presencial nesse modelo se dará de duas a três vezes por semana nos Anos Iniciais e semanalmente nos Anos Finais e Ensino Médio.

Nesses dois modelos, a recomendação às escolas é a organização da carga horária priorizando horários concentrados nas turmas (aulas-faixa), para evitar trocas de sala constantes. O aluno deve permanecer na sala e, se possível, a carteira deve ser marcada para que o estudante use sempre a mesma.

Já o modelo 100% online, que foi aplicado ao longo de 2020, com a suspensão das aulas presenciais, continua em 2021 para os cerca de 28 mil alunos da rede estadual que, comprovadamente, fazem parte de grupo de risco para Covid-19, assim como os professores. Essa modalidade também será ofertada quando os pais optarem por manter seus filhos em atividades remotas. Nesse caso, os responsáveis devem assinar um termo de compromisso informando o desejo de manter o estudante nesse modelo. O termo tem validade de 15 dias e pode ser suspenso por desejo dos pais ou responsáveis, desde que a escola seja formalmente informada com sete dias de antecedência.

Greve no Paraná
A APP-Sindicato, representantes dos professores estaduais do Paraná emitiu uma carta em protesto do retorno das aulas presenciais no estado. “A decisão do governador, que é compartilhada pelo secretário/empresário da Educação, Renato Feder, desconsidera o principal objetivo desse período, que é a preservação da vida e saúde da população paranaense”, diz a carta.

Segundo a APP ao retornarem às escolas, educadores e estudantes estarão sujeitos a aglomerações e o trabalho se dará em ambientes fechados, o que aumenta consideravelmente o risco de contaminações. A exposição pela circulação e aglomeração de mais de 1,1 milhão de estudantes incidirá sobre o aumento de casos na sociedade como um todo. Em assembleia realizada no sábado, 23, cerca de 1.100 trabalhadores da educação participaram da assembleia estadual convocada pela APP-Sindicato e aprovaram greve geral a partir do dia 18 de fevereiro. De acordo com o Sindicato, Educadores são contrários ao modelo híbrido de Ratinho Jr., o qual não debateu com a categoria ou comunidade escolar.

Coronavírus em SC: Foram aplicadas mais de 48,7 mil doses da vacina, aponta balanço preliminar

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Foto: Cristiano Estrela / Secom

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, informa que até o final da tarde desta terça-feira, 26, Santa Catarina já aplicou 48.733 doses da vacina contra a Covid-19. O levantamento foi feito com base em informações enviadas pelos municípios entre os dias 19 a 26 de janeiro, já que o sistema para registro das doses do Ministério da Saúde (MS) apresentou instabilidade. Como não são todos os municípios que divulgaram as informações, o levantamento é preliminar e o número pode ser maior.

“O Governo do Estado está fazendo a parte que lhe compete, que é a logística de distribuição das vacinas em todo o território, além de dar apoio aos municípios. É importante mantermos um ritmo acelerado de vacinação das doses que chegam. Garantimos que as vacinas chegarão rapidamente às prefeituras assim que repassadas pelo Ministério da Saúde”, afirma o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

Na primeira remessa, o Estado recebeu um total de 144.040 doses da vacina contra a Covid-19 da empresa Sinovac/Butantan. Foram distribuídas 71.040 doses para as 17 Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVEs) de Santa Catarina, que armazenaram e distribuíram as doses a todos os 295 municípios catarinenses. As doses restantes estão armazenadas na Central Estadual de Rede de Frio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) para serem utilizadas como segunda dose. Esse envio ocorrerá a partir do dia 02 de fevereiro Para que a pessoa seja considerada imunizada, é necessária a aplicação de duas doses, com intervalo de 15 dias.

“Considero que todo o planejamento e execução da logística de distribuição das vacinas foi um sucesso. Em uma ação conjunta entre Secretaria Estadual de Saúde, órgãos de segurança, Defesa Civil e municípios, conseguimos transportar as vacinas em segurança, preservando sua qualidade. Todo esse trabalho ocorreu sem nenhuma intercorrência”, destaca Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de SC.

Foto: Ricardo Wolffenbuttel / Secom

Segundo e terceiro lote

No dia 24 de janeiro foram recebidas 47,5 mil doses da empresa Oxford/AstraZeneca. Esta vacina também deve ser utilizada no esquema vacinal de duas doses, mas o intervalo entre as doses é de 12 semanas. Assim, todo quantitativo foi encaminhado para as regionais de saúde nos dias 25 e 26 de janeiro. Com intervalo maior, existe a expectativa de que a segunda dose seja encaminhada com o início da produção nacional da vacina pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que está prevista para começar em fevereiro. No dia 25 de janeiro, foram recebidas mais 21,6 mil doses da Sinovac/Butantan.

Nesta etapa da campanha, o público-alvo é composto por pessoas acima de 60 anos e pessoas com deficiência residentes em instituições de longa permanência, povos indígenas aldeados e trabalhadores de saúde.

Grupos prioritários

Como o quantitativo de doses encaminhadas até o momento cobre um pouco mais da metade da estimativa do total de profissionais de saúde cadastrados, foram realizadas duas reuniões da Comissão Intergestora Bipartite (CIB), composta por gestores estaduais e municipais, que deliberaram critérios para priorização da vacinação dos trabalhadores de saúde.

Deverão ser priorizados os grupos de trabalhadores de saúde que prestam atendimento direto a pessoas com Covid-19, que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), emergências, hospitais, ambulatórios, unidades de coleta e diagnóstico de Covid-19 e o Atendimento Médico Pré-hospitalar móvel catarinense.

É fundamental que toda a força de trabalho em saúde envolvida diretamente com a assistência clínico-hospitalar, de urgência e emergência e de apoio diagnóstico da Covid-19 seja imunizada o quanto antes. Pois Santa Catarina precisa desses profissionais que atuam na linha de frente protegidos para continuar prestando o serviço de excelência que tem realizado nos últimos meses.

Contudo, assim que for concluída essa etapa e que um quantitativo suficiente de doses for encaminhado pelo MS, a vacinação será ampliada de forma a contemplar outros grupos, como idosos e portadores de comorbidades.


Informações adicionais para a imprensa:
Amanda Mariano
Bruna Matos
Patrícia Pozzo
NUCOM – Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive)
Secretaria de Estado da Saúde
Fone: (48) 3664-7406 | 3664-7402
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Fonte: Governo de SC

Defesa Civil emite nota sobre monitoramento hidrológico do Vale do Itajaí

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A Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) esclarece que, em conjunto com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, mantém um diálogo aberto com o Centro de Operações do Sistema de Alerta da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu (CEOPS), pertencente a Universidade Regional de Blumenau (FURB). Com o objetivo de apoiar a operação e manutenção da rede de monitoramento caso exista viabilidade financeira e operacional.

No dia 9 de dezembro de 2020 as entidades participaram de uma reunião, organizada pelo Comitê da Bacia do Rio Itajaí, para discutir as condições operacionais da rede de monitoramento e alerta do Vale do Itajaí, operada pelo CEOPS/FURB. Na oportunidade, a DCSC levantou a necessidade de avaliar o interesse e as condições técnicas do CEOPS em continuar a operar a rede.

Da mesma forma, foi solicitado que o Centro apresentasse um diagnóstico da situação e a proposta técnica e financeira para a recuperação e manutenção. Destaca-se que, até o momento, a DCSC não recebeu nenhuma comunicação oficial do CEOPS/FURB apontando o interesse de continuidade da operação da rede. Apenas foi repassado, na tarde do dia 26 de janeiro, por meio do Comitê da Bacia do Rio Itajaí,  o “possível” interesse e a cópia de uma proposta técnica financeira desatualizada elaborada em 2019.

O CEOPS afirma que as informações precisam ser atualizadas com base em vistoria em todas as estações, mas esse trabalho está fora de cogitação. É importante levar ao público que o custo apontado pelo documento, que está desatualizado, para a reforma das estações e manutenção das atividades, repassado pelo Centro, é de R$ 652.590,00. Deste montante podemos exemplificar como custos de gestão administrativa e operacional do Projeto, por 12 meses, a quantia de R$ 130.000,00, e para compra de equipamentos novos, como computadores e notebooks, R$ 232.900,00.

Atualmente, apenas duas das 16 estações do CEOPS estão operacionais, sendo que a grande maioria dos pontos monitorados pelo Centro coincidem com a rede da Agência Nacional das Águas (ANA). Se existe uma entidade que já realiza o monitoramento destes pontos, se torna necessário avaliar a viabilidade e quais os benefícios que o repasse de recursos para o CEOPS/FURB vai trazer para o sistema de alerta de cheias no Vale do Itajaí, já que estamos tratando recursos públicos.

O CEOPS já teve uma participação importante no monitoramento de inundações do Vale do Itajaí, mas também passou por falhas em eventos críticos. Após problemas na operação durante as cheias de 2008, a SDM, antiga Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, apoiou a modernização do sistema operacional. Já nas cheias de 2011, entre agosto e setembro, quando o Vale do Itajaí, em especial o Alto Vale, foi severamente afetado por inundações, uma falha no sistema de telemetria da rede do CEOPS prejudicou o monitoramento da Bacia Hidrográfica.

 É possível afirmar que o Vale do Itajaí é uma das bacias hidrográficas do Brasil com a maior densidade de estações de monitoramento. Por ser um sistema descentralizado, monitorado por diversas agências, reduz a dependência de uma única instituição para operar e manter o sistema de monitoramento e alerta da bacia. Nos últimos anos, diversas entidades públicas, privadas, municipais, estaduais e federais investiram na implantação de redes de monitoramento. Atualmente, o Vale do Itajaí conta com 287 estações pluviométricas ativas (que medem a chuva) e 105 estações fluviométricas (que medem os níveis dos rios).

O setor elétrico possui o maior número de estações de nível (31), em seguida vem a Agência Nacional das Águas (ANA) (17), CEOPS (16), Prefeitura de Itajaí (9) e Prefeitura de Brusque (3). Um novo Plano de Operação das Barragens de Taió, Ituporanga e José Boiteux foi elaborado com base em estudos hidrológicos e hidráulicos. Para apoiar o Plano, que minimiza as cheias no Vale do Itajaí, no final de 2020 a Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) instalou outras três estações nas Barragens de Taió e Ituporanga.

A DCSC ressalta que neste ano também está sendo prevista a aquisição e instalação de mais 15 estações hidrológicas, a maioria situada no Vale do Itajaí. O resultado destas ações pode ser comprovado em dezembro de 2020 quando a operação das Barragens possibilitou que o rio fosse estabilizado em 6,89 metros em Rio do Sul. Os estudos indicam que, sem a operação das barragens, o nível do rio poderia ter atingido 8,39 metros. Desta forma o monitoramento hidrológico realizado pela DCSC e a operação das barragens reduziu prejuízos e preservou vidas.

Hoje, o Estado de Santa Catarina conta com um setor de meteorologia e hidrologia que atua 24 horas por dia e sete dias por semana para prestar um serviço dedicado de monitoramento e alerta para a população. A DCSC também implantou um Sistema de Previsão de Eventos Hidrológicos Críticos em 13 municípios do Vale do Itajaí (Taió, Ituporanga, Agronômica, Rio do Sul, José Boiteux, Rodeio, Ascurra, Benedito Novo, Rio dos Cedros, Timbó, Blumenau, Brusque e Itajaí). A instituição permanece à disposição para esclarecer qualquer dúvida.


Informações adicionais para imprensa:
Flávio Vieira Júnior
Assessoria de Imprensa 
Secretaria de Estado da Defesa Civil – DC
Fone: (48) 3664-7009 / 99185-3889 / 99651-5888
E-mail: ascom@defesacivil.sc.gov.br
Site: www.defesacivil.sc.gov.br


Fonte: Governo de SC

Perguntas e respostas: tire suas dúvidas sobre a vacinação contra a Covid-19 em SC

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Foto: Júlio Cavalheiro/Secom

O início da vacinação contra a Covid-19 em Santa Catarina gerou expectativa na população, que aguarda a sua vez para receber a dose. O processo de imunização dos catarinenses deve ocorrer ao longo de todo o ano de 2021. Na lista abaixo, respondemos algumas das principais dúvidas quanto ao trabalho de vacinação no Estado.

  1. Quem pode se vacinar nesta primeira fase?
  2. E os idosos acima de 75 anos?
  3. Por que indígenas estão no grupo prioritário?
  4. Quais os próximos grupos prioritários que serão vacinados?
  5. Como será a vacinação do restante da população?
  6. Quem não será vacinado?
  7. Após tomar a vacina, posso deixar de usar máscara? Os cuidados de prevenção estão dispensados?
  8. Estão sendo usadas dois tipos de vacina em Santa Catarina. Qual a diferença entre a Coronavac (produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan) e vacina de Oxford-AstraZeneca (em parceria com a Fiocruz)?
  9. É possível tomar duas doses de vacinas diferentes?
  10. Qual o intervalo entre a primeira e a segunda dose?
  11. Quanto tempo demora para as vacinas fazerem efeito?
  12. Se já tive Covid-19, devo me vacinar também?
  13. Quais os efeitos colaterais da vacina?
  14. A vacinação é obrigatória?
  15. Gestantes podem receber a vacina?

1. Quem pode se vacinar nesta primeira fase?

– Trabalhadores da Saúde, com preferência para aqueles que atuam na linha de frente do combate à Covid-19; – Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência com 60 anos ou mais; – Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência que moram em Residências Inclusivas; – Povos indígenas aldeados.

2. Como fica o caso dos idosos acima de 75 anos?

Eles também fazem parte do primeiro grupo prioritário. Serão vacinados assim que chegarem doses suficientes para vacinar os grupos citados acima.

3. Por que indígenas estão no grupo prioritário?

A população indígena que vive em aldeias é sempre considerada grupo prioritário na prevenção de qualquer doença respiratória, seguindo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso decorre da maior vulnerabilidade biológica (vivem isolados) e também devido à escassez em seus territórios de saneamento básico. Outros fatores são infecções recorrentes, desnutrição, anemia e emergência de doenças crônicas como diabetes e hipertensão.

4. Quais os próximos grupos prioritários que serão vacinados?

De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, foram definidos como grupos alvo da campanha: pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, pessoas com deficiência institucionalizadas, população indígena que vive em terras indígenas homologadas e não homologadas, trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas; povos e comunidades tradicionais quilombolas, pessoas de 60 a 74 anos, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente grave, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, trabalhadores da educação do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA), trabalhadores da educação do ensino superior, forças de segurança e salvamento, forças armadas, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros, trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário, trabalhadores de transporte aéreo, trabalhadores transporte aquaviário, caminhoneiros, trabalhadores portuários, trabalhadores industriais.

5. Como será a vacinação do restante da população?

Ocorrerá após os grupos prioritários, conforme as doses forem repassadas pelo Ministério da Saúde.

6. Quem não será vacinado?

Crianças e adolescentes: pessoas menores de 18 anos não serão vacinadas, por enquanto. As vacinas disponíveis até o momento não foram testadas suficientemente neste grupo.

7. Após tomar a vacina, posso deixar de usar máscara? Os cuidados de prevenção estão dispensados?

Não. É imprescindível que se mantenha todas as medidas de precaução: uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos. Essas etiquetas sanitárias seguirão importantes, já que a vacina não impede a circulação do Sars-CoV-2. Mesmo protegida dos sintomas, uma pessoa imunizada ainda pode transmitir a infecção. Toda vacina implica numa redução de transmissão, mas o combate efetivo ao vírus passa pela manutenção dos cuidados básicos até que a quantidade de pessoas vacinadas seja suficientemente grande. Aglomerações também devem ser evitadas.

8. Estão sendo usadas dois tipos de vacina em Santa Catarina. Qual a diferença entre a Coronavac (produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan) e vacina de Oxford-AstraZeneca (em parceria com a Fiocruz)?

A Coronavac utiliza a tecnologia do vírus inativado, ou seja, contém o próprio vírus morto. Vacinas com essa metodologia são comuns na prevenção de diversas doenças, como a poliomielite, a hepatite A e o tétano, e estimulam o corpo a produzir defesas a partir de um contato antecipado e inofensivo com o vírus. A vacina contém um vírus inteiro, “morto” (inativado), mas com as proteínas conservadas e capazes de induzir uma resposta imune.

A vacina de Oxford-Astrazeneca utiliza a tecnologia de vetor viral. Dessa forma, a proteína do novo coronavírus (RNA) é inserida em outro vírus, modificado em laboratório, para transportá-la para o corpo humano e não se multiplicar. Uma vez que a proteína chega ao corpo, o sistema imunológico a identifica e produz estruturas capazes de impedir sua ação no futuro, quando o novo coronavírus tentar causar infecção.

9. É possível tomar duas doses de vacinas diferentes?

Não. Cada pessoa deve tomar duas doses da mesma vacina. Isso ocorre para maximizar os efeitos do plano de imunização. Vale lembrar que as vacinas serão aplicadas conforme disponibilidade das doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde. É muito importante manter o esquema vacinal de acordo com o preconizado pelo fornecedor do insumo.

10. Qual o intervalo entre a primeira e a segunda dose?

No caso da Coronavac, a segunda dose deve ser aplicada entre duas e quatro semanas depois da primeira dose. No caso da vacina de Oxford, o intervalo ideal é de 12 semanas.

11. Quanto tempo demora para as vacinas fazerem efeito?

O sistema imune demora, em média, 14 dias após a aplicação da vacina para produzir anticorpos, mas depende de cada esquema vacinal. No caso da Coronavac, o esquema vacinal é de duas doses, com intervalo de 2 a 4 semanas entre as duas doses. Assim, a proteção conferida pela vacina ocorre em média 14 dias após a segunda dose.

12. Se já tive Covid-19, devo me vacinar também?

Sim. Atualmente indica-se realizar a vacinação contra Sars-CoV-2 mesmo em quem já teve diagnóstico prévio de Covid-19. No entanto, orienta-se que essa vacina seja feita após 30 dias do diagnóstico da doença.

13. Quais os efeitos colaterais da vacina?

Até o momento, não há comprovação de nenhum efeito colateral grave por conta da vacinação contra a Covid-19. É possível haver um pouco de dor, inchaço ou vermelhidão no local da aplicação. Fadiga, febre, dor de cabeça e dores nos membros também não são incomuns nos primeiros três dias após a vacinação. Estas reações normais são geralmente suaves e diminuem após alguns dias.

14. A vacinação é obrigatória?

Embora não seja obrigatória, a vacinação contra a Covid-19 é a principal ferramenta disponível no momento para prevenir a ocorrência de casos graves, hospitalizações e óbitos por Covid-19 na população em geral, devendo ser considerada também sua capacidade de reduzir a transmissão do vírus a partir do momento que se alcance altas coberturas vacinais na população alvo. Por isso, é fundamental que os indivíduos pertencentes aos grupos prioritários busquem se vacinar, assim que foram convocados.

15. Gestantes podem receber a vacina?

Em relação a gestantes, puérperas e lactantes, também não foram concluídos estudos de segurança e eficácia das vacinas aprovadas para uso emergencial no Brasil. Para aquelas pertencentes a um dos grupos prioritários, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com a decisão compartilhada entre a mulher o seu médico prescritor.


Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação
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Fonte: Governo de SC