Cidades registram diminuição acentuada de casos de Covid-19

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O Paraná tem mais 1.135 diagnósticos confirmados de Covid-19 e 14 mortes em decorrência da doença, segundo informe da Secretaria de Estado da Saúde divulgado na segunda-feira (19). Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Estado soma 198.578 casos e 4.889 óbitos pela infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajuste de caso confirmado detalhado ao final do texto.

Segundo o boletim, 643 pacientes com diagnóstico de Covid-19 estão internados nesta segunda-feira. São 532 pacientes em leitos SUS (268 em UTI e 264 em enfermaria) e 111 em leitos da rede particular (38 em UTI e 73 em enfermaria).

Há outros 894 pacientes internados, 398 em leitos UTI e 496 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

Os 14 pacientes que tiveram óbito relatado neste informe estavam internados. São seis mulheres e oito homens, com idades que variam de 42 a 92 anos. Os óbitos ocorreram entre 02 e 19 de outubro.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (3), Francisco Beltrão (3), Castro (2), Foz do Iguaçu (2).  Também foi confirmado um óbito em cada um dos municípios de Almirante Tamandaré, Curiúva, Palmital e Tijucas do Sul. O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 2.090 casos de residentes de fora, sendo que 48 pessoas foram a óbito. Um caso confirmado no dia 25/09 em Londrina foi excluído por duplicidade de notificação.

Já em União da Vitória teve o seu último caso de Covid-19 confirmado segundo o boletim da prefeitura no dia 11 de outubro. Desde esse dia nenhum caso novo foi registrado, mas isso não quer dizer que não se deve mais usar máscara e ter os cuidados necessários de higienização. Porto União continuou a ter casos nesses dias, foram poucos, mas os casos não pararam. Até o último boletim divulgado nesta segunda-feira, 19, haviam apenas dois casos ativos no município, que permanece ainda na região como status de grave de contágio, o segundo maior, segundo o governo do estado. Os níveis de risco são calculados a partir da combinação de 8 indicadores em 4 dimensões de prioridade de atuação local, que são Isolamento Social, Investigação, testagem e isolamento de casos, Reorganização de fluxos assistenciais e Ampliação de leitos. Em 30/09/2020, os parâmetros da matriz foram reavaliados, e as dimensões consideradas são Evento Sentinela, Transmissibilidade, Monitoramento e a Capacidade de atenção.

Conforme o Risco Potencial para saúde de cada Região de Saúde, um conjunto de medidas é apresentado ao final. O monitoramento é semanal, e a divulgação da classificação das regiões ocorre às quartas-feiras.

O Prefeito de União da Vitória, Santin Roveda, que na oportunidade destaca a expectativa para que em breve a população tenha a sua disposição a vacina contra o Coronavírus (Covid-19). O chefe do poder executivo também fala sobre a importância de todas fazerem a sua parte contra a Covid-19, utilizando máscara, mantendo distanciamentos e evitar aglomeração e não esquecer de sempre lavar as mãos e fazer o uso do álcool em gel.

Santin, em pronunciamento pediu as pessoas que continuassem a ter os cuidados contra o Covid-19. “A expectativa é que em dezembro, se Deus quiser, que teremos a vacina e com isso possamos entrar em 2021 com o pé direito e com muita saúde, mas agora infelizmente não é o momento de relaxar. Vamos continuar nos cuidando bastante. E eu entendo que tudo mundo quer curtir os locais de nossas cidades como a praça Coronel Amazonas, uma praça nova, que agora só fica atrás do morro do cristo em visitação, mas precisamos nos manter firme nos cuidados. Precisamos olhar para frente com a cooperação de todos”, disse.  

O setor de comunicação da prefeitura informou que diariamente a Secretaria Municipal de Saúde de União da Vitória, através do Setor faz a divulgação das informações da Covid-19 no município. Se a população tiver dúvidas sobre o Coronavírus, pode ligar para o telefone (42) 3522 71 34. Em caso de suspeitas de Covid-19, o morador deve ir até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24 horas), localizada na rua Prudente de Morais, na área central de União da Vitória.

Santa Catarina

Santa Catarina registrou 236.224 pacientes com teste positivo para Covid-19, sendo que 225.280 se recuperaram e 7.968 estão em acompanhamento. O número foi divulgado nesta segunda-feira, 19. A doença respiratória causou 2.976 óbitos no estado desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,26%.

As 295 cidades catarinenses já têm casos confirmados, e 231 registraram ao menos um óbito. O local com a maior quantidade de casos é Joinville, que registra 23.650 casos. Em seguida, estão Florianópolis (16.409), Blumenau (12.787), São José (9.854), Itajaí (8.316), Criciúma (7.556), Balneário Camboriú (7.500), Chapecó (7.245), Palhoça (7.081) e Brusque (5.961).

Há 1.512 leitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 857 estão ocupados, sendo 184 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A taxa de ocupação geral é de 56,7% e há 655 leitos vagos atualmente.

Sintomas prolongados

Mais da metade dos pacientes internados com covid-19 que receberam alta hospitalar ainda tiveram sintomas como falta de ar, fadiga, ansiedade e depressão por três meses após a infecção inicial. As conclusões são de um estudo feito no Reino Unido.

A pesquisa, liderada por cientistas na Universidade de Oxford, analisou o impacto de longo prazo da covid-19 em 58 pacientes internados por causa da doença.

O estudo mostrou que alguns pacientes tiveram anormalidades em múltiplos órgãos, depois de serem infectados pelo novo coronavírus e que a inflamação persistente causou problemas para alguns por meses. O estudo não foi revisado por outros cientistas, mas foi publicado antes dessa revisão no site MedRxiv.

“Essas descobertas enfatizam a necessidade de se explorar mais os processos fisiológicos associados à covid-19 e desenvolver um modelo holístico, integrado, de atendimento clínico para nossos pacientes depois que eles têm alta do hospital”, disse Betty Raman, médica do Departamento Radcliffe de Medicina, de Oxford, que coliderou o estudo.

Um relatório inicial do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde britânico, publicado na semana passada, mostrou que doenças remanescentes após a infecção pela covid-19, algumas vezes chamada de “covid longa”, pode envolver ampla gama de sintomas que afetam todas as partes da mente e do corpo.

Os resultados do estudo de Oxford mostraram que dois a três meses após o início da covid-19, 64% dos pacientes sofreram com falta de ar persistente e 55% relataram fadiga significativa.

Exames mostraram ainda anomalias nos pulmões de 60% dos pacientes, nos rins de 29%, no coração de 26% e no fígado de 10%.

Estados Unidos pedem uso obrigatório de máscara em aviões e trens

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgou nesta segunda-feira, 19 “forte recomendação” para que passageiros e funcionários em aviões, trens, metrôs, ônibus, táxis e veículos de carona compartilhada utilizem máscaras para prevenir a propagação da covid-19.

A orientação provisória também pede a utilização das proteções faciais em hubs de transporte, como aeroportos e estações de trem.

“A utilização ampla e rotineira de máscaras nos sistemas de transportes vai proteger norte-americanos e oferecer confiança para que se possa novamente viajar com segurança mesmo durante a pandemia”, afirmou o CDC.

Companhias aéreas, o sistema de trens Amtrak e a maioria dos sistemas públicos de trens e aeroportos norte-americanos já exigem que todos os passageiros e trabalhadores cubram seus rostos, assim como as empresas Uber e Lyft.

Mas, em julho, a Casa Branca foi contrária a um projeto que tornaria obrigatório o uso de máscaras por todos os funcionários e passageiros de companhias aéreas, trens e sistemas de transporte público. A Casa Branca não comentou imediatamente a recomendação do CDC.

O gabinete de Administração e Orçamentos da Casa Branca disse na época que o projeto de lei que obrigava o uso de máscaras era “restritivo demais”, e acrescentou que essas decisões deveriam ficar com os estados, governos locais, sistemas de transporte e autoridades de saúde pública.

Segundo o CDC,  os operadores de transportes deveriam garantir que todos os passageiros e funcionários utilizassem máscaras durante toda a viagem, e que deveriam oferecer informações para pessoas que estão comprando ou reservando viagens e/ou transporte sobre a necessidade de uso de máscaras, assim como, onde fosse possível, disponibilizar essa proteção.

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