Caminhada na Natureza Trilhos do Iguaçu
Procon-PR orienta sobre exigência do código 0303 para ligações de telemarketing a partir desta terça
O Procon-PR, vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), orienta os consumidores sobre a obrigatoriedade, a partir desta terça-feira, 10 de maio, de uso do código 0303 por empresas de telemarketing que oferecem produtos e serviços, nas chamadas telefônicas originarias de celular. Já o prazo limite para as ligações a partir de telefones fixos é 10 de junho.
O objetivo da determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é que o consumidor identifique tratar-se de ligação de telemarketing e, então, decida por atendê-la ou não.
Para Rogério Carboni, secretário da Justiça, Família e Trabalho, a medida corresponde aos anseios das pessoas que se sentem incomodadas com inúmeras ligações, de dia e também à noite, sem conhecer sua origem.
“É desagradável. Quem ainda não foi alvo desse tipo de abordagem que, muitas vezes, atrapalha atividades de trabalho e também pessoais? A medida da Anatel, como órgão regulador dos serviços de comunicação, é necessária. Agora, o Procon-PR se soma a esse esforço em defesa do direito do consumidor paranaense de decidir se atende ou não às chamadas dos serviços de telemarketing”, afirma.
Quem quiser evitar as ligações pode se cadastrar no Sistema de Bloqueio de Telemarketing do Procon-PR ou no site naomeperturbe.com.br. Após o cadastramento, há prazo de 30 dias para o bloqueio, o que vale para chamadas com uso do código 0303 ou não.
“O usuário que receber ligações após os 30 dias da data do ingresso no cadastro deverá registrar ocorrência junto ao Procon-PR, informando o dia, horário, nome do atendente e da empresa prestadora do serviço, a fim de que sejam tomadas as medidas cabíveis”, explica Claudia Silvano, diretora do Procon-PR.
De acordo com ela, as empresas que não cumprirem a determinação da Anatel estarão sujeitas a sanções, inclusive de bloqueio do número indevidamente utilizado. “Além disso, o consumidor deverá ser orientado, caso queira, a ingressar no Juizado Especial Cível com um pedido de indenização por danos morais”, explica.
SEM EXPECTATIVAS
Vejo as eleições deste ano se aproximarem sem muita expectativa em relação à grandes projetos. A impressão que fiquei é que os grandes projetos já foram feito, tanto do lado paranaense, bem como no lado catarinense. Mas não é bem por aí. Temos muitos projetos que estão nas gavetas de deputados e outros políticos e que não vão para frente, nem para trás. Ficam lá abandonados, num limbo que se projeta de quatro em quatro anos.
Sei que o prefeito Eliseu em Porto União está correndo atrás do projeto do contorno da BR-280/153 com o dinheiro que o Governador Carlos Moiséis prometeu no Plano 1000, mas não vejo os deputados que representam nossa região lutando por muita coisa.
O ex-prefeito Santin Roveda vem acompanhando de perto os estudos da privatização e duplicação do BR-153 e 476 até a Lapa, mas precisa ser eleito deputado federal para que possa realmente brigar por nós.
E assim vamos indo, como sempre, sem expectativas de grandes projetos, sem receber muita importância, recebendo umas migalhas aqui, outras ali e achando que está tudo bem.
Repito aqui, é preciso mais empenho dos prefeitos da região para se unirem em torno de grandes projetos, é preciso que os vereadores de toda a região entendam que seu papel é maior quando apresentam deputados de fora para receber votos aqui. Não queremos ‘subvençõeszinhas…’
CRESCEU
O comércio paranaense cresceu 1,2% no Paraná em março deste ano segundo o IBGE. O crescimento na comparação com fevereiro é no volume de vendas do comércio varejista ampliado, que engloba todos os setores, inclusive construção civil e de veículos. O crescimento no Brasil, nesse mesmo recorte, foi de 0,7%. Os dados consolidados do ano constam na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10).
Já a indústria paranaense cresceu 0,6% em março, no comparativo com fevereiro deste ano. O montante representa o dobro da média nacional (0,3%) e é também o melhor índice da Região Sul do País – Santa Catarina (-3,8%) e Rio Grande do Sul (-0,3%) apresentaram retração no período.
FINALMENTE
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) finalmente publicou nesta segunda-feira, 09, o edital da obra para estabilização do Morro que fica na cabeceira da Ponte Manoel Ribas – Ponte dos Arcos, na entrada de União da Vitória. O trecho está há anos esperando esta obra e recebia pedidos constantes do prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas e de Hussein Bakri, que levou a solicitação ao DER depois das recentes quedas de barreiras. O investimento será de mais de R$ 4,7 milhões e prevê a adequação do maciço rochoso próximo à rodovia com a criação de talude com inclinação segura, duas plataformas horizontais e uma proteção de concreto projetado que vão ajudar na estabilização do morro, além da implantação de uma ciclovia.
Entidades médicas esperam decisão da Anvisa sobre cigarro eletrônico
Sociedades médicas brasileiras esperam que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decida ainda este ano manter proibida a importação e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. Em 2009, a agência publicou resolução proibindo os chamados Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), que agora passam por processo de discussão e atualização de informações técnicas.
A Anvisa está na fase da Tomada Pública de Subsídios, aberta a receber informações técnicas a respeito dos cigarros eletrônicos. “Esperamos que até o fim do ano tenhamos essa decisão. Mas o nosso papel agora é entregar à Anvisa todas as evidências científicas comprovando os malefícios do cigarro eletrônico”, disse Ricardo Meirelles, da Associação Médica Brasileira (AMB).
A AMB, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), têm se unido em torno da proibição do comércio dos cigarros eletrônicos. Essas entidades alertaram a Anvisa sobre os prejuízos desse aparelho e têm lutado contra a informação falsa dos fabricantes, que afirmam que o cigarro eletrônico é alternativa mais saudável ao cigarro convencional.
“Vários estudos comprovam que os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) causam danos à saúde. Eles podem causar irritação brônquica, inflamação em quem tem doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc). Essas pessoas não podem usar o cigarro eletrônico de maneira nenhuma”, afirmou Meirelles.
Aristóteles Alencar, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, explicou que esses aparelhos produzem partículas ultrafinas. Essas partículas conseguem ultrapassar a barreira dos alvéolos do pulmão e caem na corrente sanguínea, provocando inflamação. “Quando essa inflamação ocorre no endotélio, que é a camada que reveste internamente o vaso, pode dar início a eventos cardiovasculares agudos, como o infarto e a síndrome coronariana aguda, a angina do peito”.
Esse tipo de cigarro, chamado de vapers pelos fabricantes, na intenção de desassociar à figura do cigarro, contém uma série de substâncias nocivas e cancerígenas. Eles trazem, em sua composição, substâncias como nicotina, propilenoglicol e glicerol, ambos irritantes crônicos; acetona, etilenoglicol, formaldeído, entre outros produtos cancerígenas e metais pesados (níquel, chumbo, cádmio, ferro, sódio e alumínio). Para atrair consumidores, são incluídos aditivos e aromatizantes como tabaco, mentol, chocolate, café e álcool.
“O efeito protetor que se atribuía ao cigarro eletrônico não existe. Em países que liberaram esses produtos há crescente aumento de doenças cardiovasculares na população abaixo de 50 anos”, disse Alencar. “Diferente do cigarro convencional, que demora às vezes 20 ou 30 anos para manifestar doença no usuário, o cigarro eletrônico tem mostrado essa agressividade em menos tempo”, completou.
Outra substância perigosa encontrada em muitos desses cigarros é o tetrahidrocarbinol, ou THC. “É a substância que leva à dependência do usuário da maconha”, explicou Meirelles. Segundo ele, os DEFs também podem conter óleo de haxixe e outras drogas ilícitas.
Jovens e propaganda
Adolescentes são alvos das fabricantes de cigarros eletrônicos. O design dos aparelhos e as essências oferecidas são pistas de que, apesar de indicarem o produto apenas a adultos, buscam chamar a atenção de jovens. A adoção de sabores mais infantis, a aplicação de cores na fumaça e até mesmo o design de alguns modelos não são atraentes ao público adulto.
“A estratégia do sabor, por exemplo. Por mais que digam que não é um produto para criança, eu não conheço um adulto que use o sabor algodão-doce. Ele é bem caracterizado com essa ideia da juventude”, afirmou Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo de Álcool e Outras Drogas (Abead).
Ela também cita a semelhança do aparelho com itens de uso diário de um estudante, como canetas ou pen drives. “O próprio formato do cigarro eletrônico se confunde com as coisas do jovem. Ele é mais moderno e muitos pais não conseguem identificar o que é caneta, o que é lápis e o que é cigarro”.
Paulo César Corrêa, coordenador da comissão de tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), destacou que esses produtos são apresentados com slogans que tratam o cigarro convencional como ultrapassado e nocivo. A ideia é afastar essa má publicidade dos cigarros eletrônicos. Segundo ele, existem evidências de que há três vezes mais chances de pessoas que nunca fumaram passarem a fumar regularmente cigarros convencionais depois de usarem esses aparelhos.
Corrêa também alertou sobre a estratégia da indústria de cigarros eletrônicos em vender uma informação de que esse tipo de produto é menos nocivo que o cigarro convencional e que, portanto, trocar para os cigarros eletrônicos seria uma alternativa mais saudável. Ele, no entanto, alerta: cigarros eletrônicos não são apenas feitos de vapor e água.
“Ainda que não tenhamos a descrição completa dos riscos epidemiológicos, as evidências já existentes permitem dizer que o produto é extremamente perigoso e danoso à saúde individual e à saúde pública”.
Cigarro eletrônico
Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led. Mas nem todos os cigarros eletrônicos vêm com luz de led.
A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.
Os cigarros eletrônicos estão em sua quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.
“Esses aparelhos expõem o usuário a emissões tóxicas, muitas das quais causam câncer”, explicou Cláudio Maierovitch, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva.
Outro tipo de DEF se parece com um pen drive. São os sais de nicotina (nicotina + ácido benzóico). Esse tipo de cigarro provoca menos irritação no usuário, facilitando a inalação de nicotina. E, assim, provoca maior dependência. Os usuários desse aparelho têm pouca resposta ao tratamento convencional da dependência da nicotina. “Usar um dispositivo desse com 3% a 5% de nicotina equivale a fumar de dez a 15 cigarros por dia. Dispositivos com 7% de nicotina equivalem a mais de 20 cigarros por dia, cerca de um maço de cigarros”, disse Meirelles.
No Paraná desde 2009 o Paraná tem uma legislação que proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas e charutos em ambientes total ou parcialmente fechados de uso coletivo. O que muitos não sabem é que a legislação também proíbe o uso de cigarros eletrônicos e narguilé nesses mesmos locais.
É o que lembra o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), um dos autores da lei aprovada na Assembleia Legislativa do Paraná e que está em vigor há 12 anos. “A nossa lei antifumo proíbe a utilização de qualquer dispositivo, como o cigarro eletrônico, que possa simular o cigarro. A fumaça que é expelida é tão cancerígena quanto a fumaça do cigarro. A lei já proíbe e é necessário que os usuários sejam coibidos dessa prática”, alertou.
De acordo com a lei Antifumo (16.239/2009), está proibido no Paraná, em ambientes de uso coletivo, total ou parcialmente fechados, públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, que produza fumaça e o uso de cigarro eletrônico.
Espaço aberto
Pensando na restrição ainda maior sobre o uso de cigarros, tramita na Assembleia Legislativa o projeto de lei 494/2019 que pretende estender a proibição do uso de cigarros também em espaços abertos de uso coletivo, ampliando a abrangência da lei Antifumo.
Pela proposta, que aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a proibição ao consumo do cigarro vai atingir, por exemplo, estádios de futebol, praças, parques e praias.
Projeto
O Projeto de Lei 5087/20 proíbe, em todo o território nacional, a produção, a importação, publicidade e a comercialização de cigarros eletrônicos ou outros dispositivos eletrônicos para fumar, incluindo acessórios e refis. O texto tramita na Câmara dos Deputados.
Segundo a proposta, o descumprimento da medida sujeita o infrator às penas previstas na legislação sanitária federal. Já quem vender esses dispositivos a menores de idade poderá ser punidos com detenção de 2 a 4 anos e multa – mesmo tratamento dado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) à venda de álcool e drogas a menores.
O deputado Eduardo Costa (PTB-PA), autor do projeto, explica que, desde 2009, a proibição já consta em resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas, segundo ele, o comércio online desses produtos vem ganhando espaço, contrariando a atual proibição infralegal.
Pressão de fabricantes
“Por pressão de diversos setores, inclusive da indústria tabagista, é possível que, no próximo ano, esta Autarquia edite nova resolução sobre o tema, e libere a sua comercialização”, diz o autor.
“Queremos status legal para essa proibição exatamente para proteger os brasileiros desses produtos, que podem ameaçar as enormes conquistas do Programa Nacional de Controle do Tabagismo”, completa. (Com informações de assessorias e Agência Câmara de Notícias)
Estado lança edital de obras que vão solucionar quedas de rochas em rodovia de União da Vitória
Maciço rochoso próximo à ponte Manoel Ribas passará por adequações, seguidas por nova pavimentação da rodovia no trecho, que também vai ganhar uma ciclovia. O investimento estimado é de R$ 4,7 milhões.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) publicou o edital da obra de estabilização de taludes da PRC-466 em União da Vitória, região Sul, próximo à ponte da Avenida Interventor Manoel Ribas.
O investimento estimado é de R$ 4.716.592,73 para executar todos os serviços necessários no trecho, que sofre com quedas de rochas principalmente em períodos de chuvas.
“Vamos realizar uma grande intervenção neste segmento da rodovia, conhecido pela população como um ponto de queda de barreira, com rochas que geralmente bloqueiam o tráfego totalmente, colocando condutores e pedestres em risco”, afirmou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Fernando Furiatti. “O local já conta com sinalização e bloqueios para evitar o trânsito de veículos pesados, que tendem a agravar a situação, mas com a obra teremos uma solução definitiva, e as pistas liberadas para todos”.
A obra prevê a adequação do maciço rochoso próximo à rodovia, que receberá cortes e escavações até torná-lo um talude com inclinação segura, com duas banquetas (plataformas horizontais) e uma proteção com concreto projetado sobre tela na base do talude.
A PRC-466 no segmento será deslocada em cerca de cinco metros, ficando próxima ao novo talude e ajudando em sua estabilização. Ela terá duas pistas de rolamento de 3,60 metros cada, com faixas de segurança de 1 metro nos lados externos, uma ciclovia de 2,70 metros e um gradil para proteção dos pedestres do lado esquerdo da rodovia.
Tanto para o talude quanto para a rodovia serão executadas soluções de drenagem, entre elas dreno sub-horizontal em rocha, bueiros, sarjetas de concreto, valetas e drenos longitudinais. Entre a rodovia e o Rio Iguaçu serão implantados muros de gabiões, associados a valetas de concreto e descidas d´água.
Por último será refeita a sinalização horizontal e vertical do trecho. O prazo de execução da obra é de seis meses, após concluída a licitação e assinado o contrato.
EDITAL – A licitação é realizada na modalidade Concorrência Pública, em que o vencedor é definido pela proposta de preço mais vantajosa à administração pública e pela habilitação dos documentos exigidos em edital.
A proposta de preço e os documentos devem ser entregues em envelopes separados ao DER/PR, selados e identificados, ficando arquivados até a sessão de abertura, marcada para o dia 07 de junho, às 14 horas, no auditório da sede do departamento, em Curitiba.
Após a abertura dos envelopes de preços, com transmissão ao vivo pela internet, a comissão de julgamento do DER/PR vai avaliar as propostas e publicar o resultado em diário oficial e no portal Compras Paraná, já convocando as classificadas para abertura dos envelopes de documentação, dando início ao período para interposição de recursos quanto a este primeiro resultado.
Governo de SC publica decreto para frear aumento de casos de dengue e reforça importância da prevenção
O ano de 2022 já registra o maior número de casos de dengue em Santa Catarina. Conforme o último informe epidemiológico divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), já são 32.206 casos confirmados da doença – desses, 28.752 são autóctones, ou seja, foram contraídos dentro do estado.
Além do aumento expressivo no número de casos, também já ha o maior número de mortes por dengue: são 26 óbitos confirmados só em 2022. Durante todo o último ano, foram registrados sete óbitos por dengue e 19.133 casos da doença, sendo 18.752 autóctones.
“Santa Catarina vem passando por uma mudança no perfil entomológico relacionado à presença do Aedes aegypti, com a disseminação e manutenção do mosquito no território. Esta condição tem contribuído para a transmissão do vírus da dengue, inclusive em condição de surtos e epidemias nos últimos anos. Foram registradas nos anos de 2015, 2016, 2019, 2020, 2021 e, novamente, esse cenário vem ocorrendo em 2022 no estado”, alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE.
Diante desse cenário, é necessária a intensificação das ações de controle vetorial em Santa Catarina, com o objetivo de reduzir os índices de infestação do mosquito e, consequentemente, a curva de transmissão da doença, com ações que devem ser realizadas de formas contínua e integrada, entre a vigilância epidemiológica e vigilância sanitária dos níveis regional e municipal.
Além disso, considerando a transmissão da doença, estão sendo intensificadas as ações por parte da Secretaria de Saúde, em relação a capacitação de profissionais para a classificação de risco e manejo clínico dos pacientes com suspeita de dengue. Para a população, é necessário que na presença de sintomas, como febre, dores de cabeça, dores pelo corpo, dores atrás dos olhos, entre outros, procurar imediatamente um serviço de saúde para receber o atendimento oportuno e as orientações corretas dos profissionais.
Intensificação das ações
No final do mês de março, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) emitiu uma nota de alerta pra os serviços de saúde diante do aumento no número de casos e óbitos confirmados e suspeitos relacionados à transmissão de dengue no estado de Santa Catarina no ano de 2022. O documento pode ser acessado aqui. Além disso, foram realizadas capacitações virtuais e presenciais na região Oeste, Grande Florianópolis e Médio Vale do Itajaí com o apoio da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) para o atendimento dos casos suspeitos de dengue.
Em relação a integração das atividades da vigilância epidemiológica e da vigilância sanitária, no final de abril, uma nota técnica foi publicada e encaminhada aos municípios catarinenses orientando sobre as ações necessárias para prevenção da doença. O documento pode ser acessado aqui.
Além disso, o Governo do Estado, por meio do Decreto Número 1.897, regulamentou a Lei número 18.024, de 2020, que estabelece normas para evitar a propagação de doenças transmitidas por vetores em Santa Catarina. A norma regulamenta a obrigatoriedade de proprietários, locatários ou responsáveis legais por propriedades particulares ou estabelecimentos adotarem medidas de controle que evitem criadouros e impeçam a proliferação do Aedes aegypti, transmissor de dengue, febre chikungunya e zika vírus. Acesse aqui o documento.
“É preciso reforçar que a prevenção à dengue é um trabalho conjunto e continuo. Poder público e população precisam fazer a sua parte. Eliminar locais que possam se tornar criadouros do Aedes aegypti é a melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas por ele. E o Decreto 1.897 serve como mais uma ferramenta para atuação das equipes na ações de controle do mosquito”, salienta João Fuck.
Eliminar os criadouros
- Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
- Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
- Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
- Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
- Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
- Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
- Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto;
“É importante que a população e os agentes municipais tenham consciência que a eliminação dos criadouros é fundamental. E é preciso que seja feita semanalmente a conferência desses locais”, explica Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE/SC.
A DIVE esclarece que o uso de inseticidas, como o UBV, faz parte de ações complementares na prevenção da doença. “Se essa ação for realizada no seu bairro, isso não quer dizer que você pode abrir mão dos cuidados semanais. Os ovos do mosquito são muito resistentes e sobrevivem até mesmo por um ano em um local seco. Quando este local recebe água limpa, este ovo pode se desenvolver. Por isso, a importância de eliminar locais com que possam acumular água semanalmente”, orienta a gerente.
Projeto Dança Urbanizarte
PREOCUPAÇÃO
Algumas pessoas vem comentar comigo a preocupação que existe hoje em relação aos cursos universitários de nossas cidades. Sabemos que há toda uma cadeia de geração de emprego e renda que sobrevive deste setor, desde pequenos restaurantes, lanchonetes, imobiliárias, até mesmo baladas que sente que desde a pandemia os estudantes universitários diminuíram.
E quem mais está sofrendo com esta conjuntura que afastou os alunos das salas de aula são as próprias instituições, que tiveram que se adaptar para se manterem financeiramente bem. Mas nem sempre é tão fácil. Para uma instituição privada a adaptação sempre é mais fácil. Dispensa professores, levanta dinheiro junto ao sistema bancário, enfim, tem agilidade e meios de achar soluções para a crise. Para uma instituição estadual aonde não há mensalidades, o suporte financeiro do estado garante a manutenção dos cursos a exemplo da Unespar. Mas quando falamos de uma instituição municipal que depende de mensalidades para custear sua operação? A rigidez do serviço público para diminuir a folha de pagamento de um lado, dívidas do município altas do outro acabam colocando a UNIUV em uma situação bem delicada. É preciso urgentemente achar um caminho para que o nosso centro Universitário de União da Vitória não míngue. E o caminho qual é? É uma federalização para que ela se transforme em um ITF? Ou é a estadualização se unindo com a Unespar? Ou até mesmo uma privatização de toda aquela estrutura? Existem outros caminhos, mas acredito que todos seriam demasiados demorados para a Instituição.
O que penso é que a comunidade acadêmica e principalmente política e de lideranças da nossa cidade precisam parar e prestar atenção no futuro do nosso Centro Universitário. Não podemos perder mais tempo.
VOLTANDO
Vou usar uma nota que li na coluna do meu amigo e jornalista Ivo Dolinski que anunciou a volta das atividades da Academia de Letras do vale do Iguaçu depois do período de enclausuramento em consequência da pandemia da Covid-19. Como a maioria das instituições, a Academia de Letras do Vale do Iguaçu, presidida pelo acadêmico Roberto Domit de Oliveira (foto), começa a retomar suas atividades, seguindo os objetivos para as quais foi fundada em 2000.
No sábado (07), reunião presencial e virtual foi realizada, oportunidade em que foram definidas as próximas atividades da ALVI:
21 de maio: lançamento do livro da acadêmica Márcia M. Stentzler, na cidade de General Carneiro, já que sua obra literária com fundamento educacional tem forte ligação com escolas daquele município.
30 de maio: sessão solene homenagem à passagem do 22º aniversário de fundação da ALVI.
11 de junho, na Catedral Sagrado Coração de Jesus, cerimônia Saudade em memória ao acadêmico Dom Walter Michael Ebejer, bispo emérito da Diocese de União da Vitória, falecido em junho de 2021.
Presidente do TRE-PR se reúne com juízo eleitoral e comando militar de União da Vitória e região
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, acompanhado do doutor Valcir Mombach, diretor-geral, e do doutor Josmar Ambrus, secretário da presidência, se reuniu, na manhã da sexta-feira, 06, com juízas e juízes eleitorais e chefes de cartório de União da Vitória, Palmas, São Mateus do Sul, Mallet e São João do Triunfo para tratar de temas ligados aos preparativos das Eleições 2022.
O evento, realizado no auditório do Centro Universitário Vale do Iguaçu (Uniguaçu), que na oportunidade assinou termo de adesão ao Uniamiga, Programa Universidade Amiga da Justiça Eleitoral, contou com a presença do doutor Luís Mauro Lindenmeyer Eche, juiz da 153ª Zona Eleitoral de União da Vitória e diretor do fórum eleitoral.
Combate à desinformação
Em seu discurso de abertura, o desembargador Coimbra de Moura destacou que o “dever maior da Justiça Eleitoral é levar a informação correta e combater a desinformação”, ressaltando pesquisa do Instituto Datafolha que constatou que 82% das brasileiras e brasileiros confiam na urna eletrônica. Por fim, garantiu “que nosso sistema de votação é seguro, rápido, eficiente e transparente”.
Foram apresentados quatro painéis: no primeiro deles, o coordenador de Serviços e Ambiente, Marcos Fábio Portela, e o chefe da Seção de Gestão de Urnas, Roney César de Oliveira, falaram sobre o processo eletrônico de votação e os dispositivos de segurança da urna eletrônica. Logo depois, o coordenador de Planejamento de Estratégia e Gestão, Diogo Sguissardi Margarida, falou de temas ligados às metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da importância das audiências públicas.
Por fim, a servidora Melissa Diniz Medroni, da Coordenadoria de Comunicação Social, tratou do atendimento à imprensa e apresentou o Gralha Confere, importante ferramenta de combate à desinformação, bem como a Cartilha Cidadã e o projeto Universidade Amiga da Justiça Eleitoral, sendo seguida pelo coordenador de Segurança e Transporte, Flávio Henrique Marçal Rodrigues, que abordou as ações institucionais ligadas à área de segurança e inteligência.
Estudantes
Cerca de 40 estudantes saíram de São Mateus do Sul especialmente para participar do evento, a convite da chefe do cartório eleitoral daquele município, Ana Claudia Neumann Cabral. A turma manifestou bastante interesse no TikTok do TRE-PR. As alunas e alunos do Colégio São Mateus estavam acompanhados da diretora Telma Pelegrini Staniszewski e dos professores Fábio Marcelo Andrade Silva e Vilmar Ferreira Franco.
A participação foi um complemento ao projeto da 12ª Zona Eleitoral de incentivar o primeiro título dos estudantes da região. Cerca de 700 jovens foram até o cartório de São Mateus do Sul para se alistar antes do fechamento do cadastro eleitoral.
O evento serviu também como complemento ao Projeto Parlamento Jovem, de iniciativa da Escola Judiciária Eleitoral do Paraná (EJE-PR) em parceria com as Câmaras Municipais. Estiveram presentes o subtenente Vilmar José Macheli e a professora Marcia Terezinha Naconiecni, representantes do Colégio Estadual Cívico-Militar Bernardina Schleder, de União da Vitória; e o presidente da Câmara Municipal de União da Vitória, vereador Cordovan Frederico de Melo Neto.
27° BPM
O efetivo do 27°BPM teve a oportunidade de participar da palestra do Desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura,
Ele se colocou a disposição dos militares para sempre renovar essa parceria que a tempos vem dando resultados satisfatórios nos eventos eleitorais. Após o chefe da seção de gestão de urnas, Roney César de Oliveira tratou do tema “O processo eleitoral eletrônico” esclarecendo sobre todo o funcionamento do calendário de procedimentos das eleições.
O respondente pelo comando do 27°BPM, Major Sérgio do Prado Nabozny agradeceu a toda a comitiva do TRE-PR pela oportunidade disseminação de conhecimento a tropa da OPM e reforçou a importância desta parceria para garantir o direito a um pleito eleitoral seguro e tranquilo para todos os eleitores da circunscrição do 27° BPM.
Justiça Eleitoral bate recordes de atendimentos no dia do fechamento do cadastro eleitoral
A Justiça Eleitoral (JE) superou todas as marcas históricas de atendimentos nas últimas horas da data final do fechamento do cadastro eleitoral de 2022. Ao todo, foram 8.553.519 milhões de pedidos atendidos nos últimos 31 dias, sendo 4.550.465 de forma presencial nos cartórios pelo sistema Elo e 4.003.054 milhões de solicitações feitas de forma virtual pelo Título Net.
Na quarta-feira, 4, data de encerramento do prazo para o fechamento do cadastro eleitoral para as Eleições 2022, a Justiça Eleitoral somou mais de 1,3 milhão de atendimentos. Foram 830.850 mil pela internet e 512.756 mil de forma presencial.
Em todo o país, os cartórios eleitorais funcionaram durante todo o dia. Até as 18 horas, a maioria dos estados já havia finalizado o atendimento ao eleitor que compareceu ao local: PA, RS, PR, PE, AL, RN, MS, CE, GO, PB, RR, SC, MG, BA, ES e TO. O atendimento no Maranhão segue até as 22 horas desta quarta-feira. Nessas localidades, não foram registradas filas e os serviços foram prestados no tempo médio padrão.
Pelo Título Net, é possível realizar uma série de serviços, tais como: requerimento da primeira via do título de eleitor (alistamento), mudança de domicílio eleitoral (transferência), alteração de dados pessoais e local de votação para eleitores com mobilidade reduzida, além da revisão para regularização da inscrição cancelada.
Por conta do alto volume de solicitações nessa reta final do cadastro eleitoral, a JE priorizou os atendimentos no Título Net e sistema Elo. Assim, serviços como os do e-Título – que não impactam a retirada do documento nem a regularização do cadastro de eleitor – ficarão fora do ar até esta quinta-feira (5).
Recorde
Desde a segunda-feira, 2, os sistemas da JE alcançaram números expressivos, sendo batidos diversos recordes históricos dia após dia. Nesta quarta, às 13h39, foi registrado o recorde de acessos simultâneos aos sistemas do TSE: foram 345 mil pessoas conectadas ao mesmo tempo. A título de comparação, esse número é superior à população total de Vitória, capital do Espírito Santo.
Análise
Todos os eleitores e eleitoras que solicitarem a emissão, transferência ou regularização do título até as 23h59 desta quarta-feira (4) terão os pedidos analisados e decididos em tempo hábil pela Justiça Eleitoral. O andamento da solicitação pode ser acompanhado pela internet na página do TSE.
Cabe destacar, contudo, que é necessário aguardar a análise dos dados. Todos os requerimentos feitos até o dia 4 de maio serão examinados e respondidos. O prazo de resposta é de até um mês.
A partir desta quinta-feira, 5, não serão mais permitidas solicitações de emissão, transferência e mudança no cadastro eleitoral, uma vez que o banco de dados da JE será fechado para as eleições de outubro. De acordo com o calendário eleitoral, o TSE divulgará no dia 11 de julho, na internet, o quantitativo final de eleitoras e eleitores aptos a votar, por município, em 2022, bem como o detalhamento e o perfil do eleitorado brasileiro. (Fonte: TER-PR)