PREFEITO EMPREENDEDOR

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Prefeito Bachir Abbas recebeu do SEBRAE durante o XI Prêmio Prefeito Empreendedor Sebrae 2022 o título de Prefeito Empreendedor. A premiação reconhece os prefeitos e administradores regionais que implantaram projetos com resultados comprovados e que tenham foco no desenvolvimento dos pequenos negócios do município e na modernização da gestão pública.

GAECO PARA TODO LADO
O GAECO que é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público, pelas Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e Penal, pela Receita Estadual e pelo Corpo de Bombeiros Militar e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas foi notícia esta semana na nossa região.
Na terça o grupo deflagrou uma operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão em Caçador, Porto União e Porto Vitória para apura a ocorrência de possíveis crimes contra a Administração Pública praticados pelos investigados em procedimentos licitatórios do Município de Concórdia. A investigação tramita em sigilo então o burburinho na cidade é grande.
E ontem uma nova operação do GAECO, desta vez iniciativa do lado paranaense, estava na região fazendo investigações, tanto que o Delegado Douglas Possebon emitiu nota esclarecendo que nenhum policial civil da 4ª SDP em União da Vitória e Mallet, estava sendo investigado.

DESDE QUE ASSUMIU
Desde que assumiu a gerência regional do IMA (SC) em Canoinhas, o ex-vereador Cristhian Martins vem ampliando o debate e o acesso à informações com o setor privado e também outros órgãos governamentais para melhorar os processos e também esclarecer as mudanças que estão por vir com o novo Código Florestal do estado.
Exemplo disso foi a reunião que aconteceu na Amplanorte em Canoinhas aonde foram debatidos temas referentes a supressão de árvores nativas em situação de eminente risco à vida e/ou a propriedade, envolvendo o pessoal da defesa civil. Porto União, por meio de seu coordenador, Carlos Santos, apresentou os procedimentos adotados no município que, de pronto foram acatados como modelo a serem adotados pelos demais.

Um ano após conquista sanitária, Paraná reúne mais condições para crescer, diz governador

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O Paraná celebra seu primeiro ano como área livre de febre aftosa sem vacinação com todas as condições reunidas para ampliar a competitividade no mercado internacional de proteína animal. A afirmação foi feita na terça-feira, 31, pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior durante uma cerimônia, no Palácio Iguaçu, que marcou um ano da certificação concedida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), em 27 de maio de 2021.

“Foi a maior conquista do agronegócio paranaense nos últimos 100 anos. Desde 1958 o Paraná buscava essa certificação, um selo de qualidade e sanidade animal que permite acessar países, principalmente na Ásia, que não compravam a carne do Estado por causa da vacinação”, disse Ratinho Junior. “Mais do que um grande produtor de alimentos, queremos ser o supermercado do mundo para industrializar tudo o que produzimos. Fazer com que a matéria-prima passe pela indústria e chegue ao exterior embalada e congelada”.

Além do status sanitário, conquistado com a ampliação da vigilância e defesa sanitária, principalmente após a criação da Agência e Defesa Sanitária do Paraná (Adapar), outros fatores tornam pecuária paranaense cada vez mais competitiva. O Estado é o maior produtor de proteína animal do País, com a produção de 6,213 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de frango no ano passado.

Mais de 2 milhões de toneladas de produtos de origem animal foram exportadas pelo Paraná em 2021, incluindo lácteos e pescados, o que somou US$ 3,4 bilhões (R$ 16,2 bilhões na cotação atual) na balança comercial, de acordo com as estatísticas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

“Isso é fruto de um trabalho estratégico que vem do passado, mas que também inclui muito o olhar do nosso governo para consolidar o Paraná no mercado internacional de alimentação”, salientou o governador. “Essa conquista, que atende todo o agronegócio do Paraná, abre um mercado gigantesco, de bilhões de dólares, que reflete na geração de emprego e na atração de investimentos de agroindústrias que querem se instalar no Paraná”.

Para isso, destacou Ratinho Junior, o Estado investe em áreas estratégicas para a produção do campo, com forte destaque para a infraestrutura e na agilidade dos processos de licenciamento ambiental em propriedades rurais, por meio do programa Descomplica Rural.

Na melhoria da infraestrutura rural estão programas como o Paraná Trifásico, da Copel, que está instalando 25 mil quilômetros de redes trifásicas no campo, beneficiando agroindústrias, granjas e outros empreendimentos que precisam de um reforço no sistema. O Governo do Estado também investe R$ 304 milhões para a pavimentação de 1.000 quilômetros de estradas rurais em 202 municípios.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, afirmou que com a quantidade de produção, qualidade e sanidade reconhecidas, o Estado busca agora exercitar a habilidade comercial para fincar a bandeira paranaense no mercado mundial.

“Este último ano foi de construção de oportunidades. Todo o esforço feito pela sociedade paranaense ao longo de décadas foi para obter uma perninha para o nosso processo de internacionalização da nossa produção”, disse.

“O nosso desafio era mostrar uma cara limpa para o mundo, mostrar que o ambiente de produção está resolvido para peste suína clássica e para aftosa. Isso é um baita passaporte para o mundo”, ressaltou. “Esse reconhecimento beneficia a exportação do frango, peixe congelado e outros produtos, como os lácteos, com vista aos mercados mexicano, sul-coreano, japonês e tantos outros do Leste Asiático”.

A manutenção do status sanitário depende de uma atenção constante no sistema de vigilância dos rebanhos, trabalho feito pela Adapar através do monitoramento de animais, mas que conta com a participação também dos produtos, com a atualização cadastral dos plantéis.

Para reforçar essa estrutura, o Governo do Estado nomeou novos profissionais para trabalhar na agência e também anunciou a abertura de um processo seletivo para a contratação de técnicos agrícolas.

“Deixamos o amuleto da vacina e passamos a ter a vigilância com ponto focal. Teremos mais profissionais cuidando de nossas fronteiras e grandes investimentos na agroindústria, especialmente na área da suinocultura”, afirmou o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. “Isso mostra que esse selo não é só para pôr na parede, mas para vender os produtos do Paraná para o mundo. E fazendo constantemente a vigilância, vamos ter oportunidade de vender melhor”.

Segundo ele, a fiscalização inclui tanto o trânsito interestaduais de animais, como o monitoramento das áreas de fronteira. “Estamos neste momento com uma operação na fronteira, que é a área mais vulnerável hoje pelos estudos da epidemiologia, para a não entrada de animais irregulares”, explicou Martins. “Temos todos os postos de fiscalização do chamado Arco Norte, entre o Mato Grosso do Sul e São Paulo, dois estados que ainda vacinam os rebanhos, para que não entrem animais vacinados no Paraná”.

Em Santa Catarina Alesc celebra 15 anos da conquista de SC como zona livre de aftosa sem vacinação

O governador Carlos Moisés participou, na semana passada da sessão especial em comemoração dos 15 anos da emissão a Santa Catarina do Certificado de Zona Livre de Aftosa sem Vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). O status sanitário diferenciado foi fundamental para que o estado se tornasse o maior produtor e exportador de carne suína do país, além de abrir as portas para os mercados mais exigentes e competitivos do mundo.

Em seu pronunciamento, o governador falou que a certificação é uma conquista que ajuda a levar mais longe o trabalho de excelência dos produtores, técnicos e todos os demais envolvidos com o desenvolvimento do agronegócio catarinense. “A produção de Santa Catarina é uma grife para o mundo, prova disso é a presença em mercados internacionais exigentes. O status sanitário reconhecido pela OIE confirma este padrão e resulta do esforço daqueles que trabalham no campo, das equipes que acompanham, fiscalizam e ajudam a manter essa conquista, que, há 15 anos vem gerando valor à balança comercial do estado, mais qualidade e eficiência na atividade do campo”, frisou Carlos Moisés.

O governador também citou que os investimentos feitos pela atual gestão ajudam a melhorar a infraestrutura no meio rural, facilitar o escoamento da produção, aumentar a produtividade e fomentar o desenvolvimento sustentável. “As escolhas e as entregas que pudermos fazer para estimular cada vez mais o agronegócio, faremos. É o papel da gestão gerar oportunidades a um setor tão pujante que faz de Santa Catarina – um estado pequeno em território – gigante em tudo o que produz”, acrescentou o governador.

Por vídeo, o ministro da Agricultura, Pesca e Abastecimento, Marcos Montes, parabenizou o Estado pelos 15 anos de certificação de área livre de aftosa sem vacinação. “Queremos agradecer e reconhecer todos os produtores, governantes e profissionais que trabalharam para garantir esta conquista. Obrigado pelo exemplo que Santa Catarina deu ao Brasil, a partir dele, queremos que mais estados também alcancem essa condição fundamental para o êxito do agro brasileiro”, expressou.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Ricardo Miotto, como a febre aftosa é uma doença com alto risco sanitário e gera impacto econômico, alguns países só compram carnes de áreas livres da doença sem vacinação – onde não existe circulação do vírus e, consequentemente, o controle sanitário é mais rígido.

“A certificação da OIE é o maior reconhecimento sanitário que um estado ou país pode alcançar e demonstra ao mundo, principalmente aos mercados internacionais, o cumprimento de vários requisitos técnicos para assegurar a saúde dos rebanhos”, aponta Miotto.

29 anos sem foco da doença

O último foco de febre aftosa em Santa Catarina ocorreu em 1993 e a partir de 2000 foi suspensa a vacinação contra a doença. Em 25 de maio de 2007 representantes do Governo do Estado compareceram à Assembleia Mundial da OIE para receber o certificado que fez do estado a única zona livre de febre aftosa sem vacinação do Brasil.

Manutenção do status sanitário

Para manter o status sanitário diferenciado, a Cidasc mantém 58 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados.

A entrada de animais ainda é condicionada ao transporte em veículos com carga lacrada pelo Serviço Veterinário Oficial do Estado de origem, podendo ingressar ao estado somente pelos postos fixos de fiscalização estabelecidos pelo Serviço Veterinário Estadual. Em Santa Catarina não é permitida a entrada de bovinos de outros estados que não tenham o reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Vagas de emprego

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01 VAGA PARA ATENDENTE DE PADARIA:  FEMININO;

01 VAGA PARA ATENDENTE: PERÍODO NOTURNO (6241777);

01 VAGA PARA ATENDENTE (6242631);

01 VAGA PARA AÇOUGUEIRO: COM EXPERIÊNCIA (6231981);

01 VAGA PARA AUXILIAR DE COZINHA (6241622);

01 VAGA PARA AUXILIAR DE COZINHA: COM EXPERIÊNCIA, PERÍODO NOTURNO (6234980);

01 VAGA PARA AUXILIAR DE COZINHA: COM EXPERIÊNCIA (6211858);

01 VAGA PARA AUXILIAR DE INSTALADOR MARMORISTA: MASCULINO COM EXPERIÊNCIA E CNH B (6071253);

01 VAGA PARA AUXILIAR DE ELETRICISTA DE INSTALAÇÃO/MANUTENÇÃO INDUSTRIAL: COM EXPERIÊNCIA (6210959);

04 VAGAS PARA AUXILIAR DE LINHA DE PRODUÇÃO: COM EXPERIÊNCIA  (6095096);

01 VAGA PARA AUXILIAR FINANCEIRO: GRADUADO OU GRADUANDO EM ADMINISTRAÇÃO OU CONTABILIDADE;

01 VAGA PARA ASSISTENTE DE VENDAS: FEMININO, COM SUPERIOR EM ADMINISTRAÇÃO, MARKETING OU COMUNICAÇÃO SOCIAL;

01 VAGA PARA BALCONISTA DE AÇOUGUE (6214242);

01 VAGA PARA CARPINTEIRO: COM EXPERIÊNCIA, VAGA TEMPORÁRIA (6218182);

01 VAGA PARA ELETRICISTA INDUSTRIAL: COM EXPERIÊNCIA;

01 VAGA PARA INSTALADOR DE MARMORISTA:  MASCULINO COM EXPERIÊNCIA E CNH B (6071253);

01 VAGA MEDIDOR: COM EXPERIÊNCIA EM AUTOCAD, ESTAR CURSANDO ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA OU TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES, POSSUIR CNH B (6071393);

01 VAGA PARA MECÂNICO: COM EXPERIÊNCIA, ENSINO MÉDIO COMPLETO, CNH B E NOÇÕES BÁSICAS DE INFORMÁTICA;

02 VAGAS PARA MECÂNICO: ENSINO MÉDIO COMPLETO, CNH B E EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE MANUTENÇÃO MECÂNICA;

01 VAGA PARA MONTADOR DE VEÍCULOS, NA PARTE DE CHAPEAÇÃO E PINTURA: MASCULINO COM EXPERIÊNCIA (6133813);

01 VAGA DE MONTADOR DE MOTORES A DIESEL: COM EXPERIÊNCIA (6158433);

01 VAGA PARA MOTORISTA DE CAMINHÃO: COLETA E ENTREGA: COM EXPERIÊNCIA DEIXAR CURRÍCULO NA AGÊNCIA;

01 VAGA PARA ORIENTADOR DE ATIVIDADES – CORTE E COSTURA: INSCRIÇÕES PELO SITE WWW.SESCPR.COM.BR ATÉ 06/06;

02 VAGAS PARA OPERADOR DE CALDEIRA: MASCULINO COM EXPERIÊNCIA E CURSO RN13 (5876076);

01 VAGA PARA PEDREIRO: COM EXPERIÊNCIA (6239745);

01 VAGA PARA SECRETÁRIA EXECUTIVA: GRADUADO OU COM EXPERIÊNCIA EM SECRETARIADO EXECUTIVO;

01 VAGA PARA SERVIÇOS GERAIS/LINHA DE PRODUÇÃO: MASCULINO (6249829);

02 VAGAS PARA SUPERVISOR DE OPERAÇÕES NA ÁREA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO: COM EXPERIÊNCIA (6095237);

03 VAGAS PARA TÉCNICO ELÉTRICO OU TÉCNICO MECÂNICO: COM 6 MESES DE EXPERIÊNCIA, DEIXAR CURRÍCULO NA AGÊNCIA;

 

AS VAGAS ESTÃO SUJEITAS A MUDANÇAS CONFORME O PREENCHIMENTO DO

LIMITE DE ENCAMINHAMENTOS

PARA O ATENDIMENTO É INDISPENSÁVEL A APRESENTAÇÃO DA CTPS

AGÊNCIA DO TRABALHADOR DE UNIÃO DA VITÓRIA

HORÁRIO DE ATENDIMENTO DE SEGUNDA A SEXTA DAS 08:00 ÀS 14:00 HORAS

Os integrantes do Cidade Limpa e Solidária de Irineópolis receberam novos uniformes

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O programa que é referência para Santa Catarina e também para cidades de outros estados, beneficia mais de 75 famílias de forma direta, através do fornecimento de cesta de produtos para aqueles que uma vez por semana dedicam seu tempo às atividades de limpeza e embelezamento de espaços públicos.
Dona Salete Santina Moraes de Souza atua na equipe que realiza limpeza no centro do município. Contente com o novo uniforme e com a oportunidade de fazer mais pela cidade, ela também destaca a importância do Cidade Limpa e Solidária. “Agradeço a prefeitura por esse programa que está dando um incentivo pra gente e um sustento pros nossos filhos. Eu gosto de participar e adoro quando chega segunda-feira que é o meu dia de ajudar”, comenta dona Salete.
Durante a entrega das novas camisetas, o prefeito Lademir Arcari e a vice-prefeita Circe Neppel Sfair falaram sobre as ações desenvolvidas pelas equipes e como as atividades do Cidade Limpa e Solidária contribuem para a manutenção das vias públicas no interior e para o embelezamento da cidade. Eles também salientaram a relevância do programa para o atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O chefe de gabinete e prefeito idealizador do programa, Juliano Pozzi Pereira, destacou que o Cidade Limpa e Solidária dá visibilidade aos voluntários, relatando que muitas das pessoas que passaram pelo programa conseguiram emprego após os contratantes verem o capricho e dedicação com que executavam suas tarefas nos espaços públicos.
Foram aplicados R$5.500,00 na compra de 110 camisetas manga longa com proteção UV, que bloqueia mais de 90% dos raios solares que atingiriam a pele. “É uma forma de proteção e cuidado com as equipes. Além dessa diferença no material utilizado, também escolhemos uma cor que faz com que os motoristas vejam de longe as equipes que trabalham nas vias públicas, evitando acidentes”, explica a secretária de assistência social, Vera Lúcia Piotrowski Cubas.
Também participaram da entrega das camisetas a agente administrativa do Cras, Tânia Ruckl Pereira e os diretores das equipes do Cidade Limpa e Solidária: Ana Paula Kozowski e Lindomar Senn, que coordenam as equipes da cidade; Porfírio Ferreira, da equipe da região de Rio Branco e Willian Padilha dos Santos, da equipe de São Pascoal. A equipe da Serrinha é liderada pelo coordenador Ademir Sampaio.
O programa Cidade Limpa e Solidária foi implantado em 2014 e promove o embelezamento e conservação de espaços públicos, além de valorizar os cidadãos que integram as equipes do perímetro urbano e da área rural de Irineópolis. Cada participante dedica um dia na semana para realizar as tarefas de acordo com o cronograma estabelecido pela coordenação. Ao final do mês a prefeitura fornece uma cesta de produtos para cada voluntário como forma de reconhecimento pelos serviços prestados ao município.

COMPLETANDO

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Falei ontem da ampliação da base de atuação do ex-deputado Hussein Bakri (PSD), que ocupou a função de líder do governo Ratinho Jr. na Assembleia Legislativa até abril deste ano e que agora vem correndo atrás dos louros do trabalho que fez nos últimos três anos.
Quero completar aqui que hoje Hussein Bakri tem projetos e base de apoio em mais de 80 cidades do estado e que conta com 41 prefeitos apoiando ele. Além disso, Hussein continua com portas abertas junto ao gabinete do governador, onde sempre vem sendo atendido, levando prefeitos.

UM CHORORÔ DESCABIDO
Enquanto a população em geral paga o preço dos aumentos dos custos de produção e transporte nos alimentos e no preço dos combustíveis, os governos estaduais se lambuzaram de tanto arrecadar ICMS com o aumento dos valores dos produtos, principalmente no ICMS arrecadado sobre os combustíveis.
Além disso os governadores receberam muito dinheiro (mas muito mesmo) do governo federal por causa da pandemia do COVID e junto com isso, ainda tiveram redução de gastos porque a pandemia reduziu a prestação de serviços e paralisou muitas obras que vinham sendo realizadas.
Teve governador que até aumentou a alíquota do ICMS no período de pandemia sobre a energia elétrica, sobre os combustíveis, mesmo sabendo o quanto isso estava pesando no bolso do povo. Aumentou na maior cara de pau. Literalmente mandou a população pagar.
E agora que o Congresso Nacional aprovou uma lei que limita o teto da alíquota do ICMS sobre estes produtos, combustível e energia elétrica (incluíram serviços de comunicação), os mesmos governadores estão debochando da nossa cara dizendo que não vão respeitar o teto, caso o Senado aprove o projeto.
Vamos aos fatos: o ICMS de 12% sobre a comercialização de qualquer produto já é um absurdo. E isso é só o imposto estadual, fora o resto dos impostos que pagamos. Mas pensem que tem estado cobrando 32% de ICMS sobre o combustível… É roubo povo, aonde vai este dinheiro??? Vale lembrar que o Código Tributário Nacional, impede a incidência de quota superior a 17%. Então é crime isso que estão fazendo???
E se o preço dos combustíveis dobrou, se a energia elétrica aumentou, então os estados dobraram suas arrecadações também. E cadê os serviços públicos melhores, cadê as obras de infra-estrutura tão necessárias, já que estão ganhando tanto dinheiro? No fim nos roubaram mais uma vez. Porque esta arrecadação não voltou para nós.
E considerando que a alíquota deveria ser no máximo 17%, vamos poder reaver na justiça a diferença do que pagamos acima durante todo este tempo?
É preciso que nossos governantes parem de ‘chupinzar’ as empresas e o cidadão e comecem a dar algo em troca, além de escândalos de corrupção e desrespeito.

Entidades alertam para contaminação da água por agrotóxicos

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A contaminação por agrotóxicos da água ofertada para o consumo da população nas cidades catarinenses foi tema de audiência pública da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, realizada na noite desta segunda-feira, 30. O debate reuniu, no plenarinho do Parlamento, entidades que atuam no controle do uso de agrotóxicos em Santa Catarina, representantes do governo estadual, do Ministério Público e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O proponente da audiência foi o deputado Padre Pedro Baldissera (PT), que preside o Fórum Parlamentar para a Preservação do Aquífero Guarani e das Águas Superficiais. O parlamentar informou que o debate foi solicitado por várias entidades ligadas ao monitoramento da contaminação da água usada para o consumo, especialmente após a divulgação de estudos realizados pelo Ministério Público Estadual, constatando a presença de resíduos de agrotóxicos nas águas que chegam às torneiras de municípios catarinenses.

“A água é um elemento fundamental para a vida humana. Temos uma série de contaminação de diversos tipos e níveis na água consumida e que são prejudiciais à saúde humana e animal. A verdade é que não há um empenho do poder público em aprofundar pesquisas, avaliações e estudos para levantar com precisão o real nível de contaminação das nossas águas. Não só as superficiais, hoje temos indícios da contaminação das águas subterrâneas”, afirmou Baldissera.

O estudo do Programa Qualidade da Água, do MPSC, foi apresentado pela professora da UFSC e presidente do Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos (FCCIAT), Sônia Hess. A análise encontrou a presença de agrotóxicos em mananciais que abastecem a população em 60 municípios catarinenses, dos 175 analisados. Nas amostras coletadas, os níveis estavam bem acima do que é tolerado na União Europeia, por exemplo. Os índices, no entanto, estavam dentro do que é permitido pela legislação brasileira. Em algumas das amostras, inclusive, foi encontrada a presença das substâncias atrazina e simazina, que estão banidas desde 2004 nos países europeus, devido aos efeitos prejudiciais à saúde.

“Nós estamos morrendo envenenados. Santa Catarina está entre os estados com maiores índices de morte por câncer e por suicídio. O câncer é uma doença proveniente do envenenamento. E, em grande parte, os suicídios têm a ver sim com envenenamento. E eu estou falando de água envenenada por agrotóxico”, alertou a professora.

Representando a secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, o engenheiro agrônomo da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc), Mário Álvaro Aluísio Veríssimo, alegou que o debate é complexo. Segundo ele, o mesmo produto que é taxado como veneno, é classificado também como insumo agropecuário.

“Do ponto de vista da amplitude que esses produtos têm para a nossa economia e para as atividades do meio rural, a discussão sobre uso, regulamentação, consumo, prescrição, armazenamento e comércio desses insumos possui um arcabouço legal amplo no nosso país, desde a legislação federal, que trata do registro das moléculas e fórmulas, até normas estaduais, como a Lei 11.069/1998, que regula em Santa Catarina a produção, comércio, armazenamento e transporte desses produtos”.

Normas mais rígidas

O Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) do MPSC, promotor de Justiça Eduardo Paladino, adiantou que a partir do segundo semestre deste ano, o órgão vai monitorar o abastecimento de água de todos os 295 municípios catarinenses. O principal desafio atualmente, segundo ele, é trabalhar uma regulamentação própria para Santa Catarina mais rígida do que é praticado hoje.

“Se levarmos em conta as circunstâncias atuais, a nossa água é considerada potável. Apenas 40 moléculas são monitoradas semestralmente, das mais de 500 que existem. Nós admitimos cinco mil vezes mais volume de glifosato na nossa água do que os países da União Europeia aceitam. Não tenho dúvidas de que precisamos avançar muito para criar uma regulamentação que evite um impacto maior dos agrotóxicos na vida das pessoas”, defendeu Paladino.

Grupo de trabalho

Como encaminhamento do debate, foi criado um grupo de trabalho composto por representantes das entidades que participaram da audiência pública com o propósito de aprofundar as demandas levantadas. A primeira reunião do grupo está marcada para a hoje, 08, na Assembleia Legislativa.

Estudo apontou que águas de Porto União estão contaminadas

O estudo apresentado no “Seminário sobre Agrotóxicos nos Alimentos, na Água e na Saúde”, realizado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em 2019, apontou a presença de agrotóxicos na água de abastecimento público de 100 municípios de Santa Catarina e identificou que 22 recebem água com resquícios de agrotóxicos. Ao todo foram analisados 204 princípios ativos de agrotóxicos. As operadoras do sistema de água pesquisam somente 27 substâncias, conforme o parâmetro indicado pelo Ministério da Saúde.

Dos 17 princípios ativos de agrotóxicos encontrados na água que chega aos municípios monitorados, sete são proibidos na União Européia devido aos efeitos negativos que podem provocar na saúde humana – atrazina, simazina, bromopropilato, metalacloro, permetrina, propargite, propiconazol. Entre os municípios está Porto União, que é abastecido pela água do Rio Iguaçu pela empresa paranaense Sanepar, assim como União da Vitória.

As amostras foram coletadas entre março e novembro de 2018, período de safras e cultivos, pelo Programa da Qualidade da Água Tratada, do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO) do MPSC, em parceria com a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris) e a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc). O monitoramento é realizado com recursos do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL).

Para a Coordenadora do CCO, Promotora de Justiça Greicia Malheiros da Rosa Souza, o resultado das análises aponta a necessidade de ampliação do monitoramento e a realização de pesquisa para identificação da origem de contaminação e adoção de medidas corretivas para diminuir os riscos ao cidadão. (Fonte: MP de Santa Catarina).

Na água em Porto União foram encontrados Atrazina (usado em plantações de milho, cana-de-açúcar, pinus e sorgo para o controle de ervas daninhas) e Diurom (usado em plantações de abacaxi, alfafa, algodão, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto, seringueira, soja, milho, trigo e uva).

No início do ano de 2000, o então vereador e agrônomo de União da Vitória Anesio da Cunha Marques questionou as informações sobre a água fornecida pela Sanepar para a população de União da Vitória e Porto União.

“Procuro ser claro que não afirmo que existe contaminação na água da Sanepar, mas sim de que as análises que a Sanepar realiza não são suficientes para garantir a qualidade da água frente aos agrotóxicos que são utilizados na bacia de captação. Assim, existe a dúvida e a grande probabilidade de possuir resíduos de agrotóxicos que não são objetos de análise pela Sanepar”, disse na época ao Jornal O Iguassú em uma das tantas entrevistas dadas por Anesio ao diário. Quase duas décadas depois o Ministério Público de Santa Catarina comprovou o questionamento de Anésio.