TRÊS GATOS, DOIS CÃES E UM FILHO
Esta é a nova família que estamos vivenciando nestes tempos, onde o lar de humanos está sendo cada vez mais ocupado por cães e gatos. Está havendo uma inversão de valores, onde a prioridade dos casais está sendo a adoção de animais do que a geração de filhos.
Se os cachorrinhos e os gatinhos são realmente os melhores amigos dentro das famílias, não sabemos, mas é inquestionável que os bichinhos de estimação estão ocupando cada vez mais o espaço na maioria delas. Será que isso torna-os parte da família? Será que podem ser chamados de filhos? É normal dormirem na mesma cama?
Estudos apontam que, com o passar do tempo, os animais irão substituindo os filhos por uma série de questões que não teríamos espaço aqui para comentá-las. Inclusive, já existem processos de divórcio em que se discute a guarda e o direito de visitas e o pagamento de pensão para os animais de estimação?
Nas famílias brasileiras estão esvaziando os berços das crianças enquanto cresce a presença de animais de estimação. Segundo o IBGE/13, de cada 100 famílias, 54 criam, por exemplo, cachorros, e só 36 têm crianças até 12 anos de idade. Contando os gatos e outros animais, o número sobe para 100 milhões. Segundo o IBGE, as famílias brasileiras cuidam de 62 milhões de cães contra 45 milhões de crianças. Estou curioso para a atualização destes dados, pois acredito que tenha crescido ainda mais. E a tendência indica que haverá cada vez mais espaço nas casas para os animais e menos para os filhos.
Respeito toda e qualquer decisão que alguém queira dar mais espaços em suas famílias aos animais do que aos filhos. Pois é comum encontrarmos lares onde existem três gatos, dois cães e apenas um filho que divide o espaço com os animais que são dóceis e amáveis, porém não deixam de ser bichos e jamais poderiam ocupar espaços humanos.
Sei que é um assunto polêmico, mas entendo que estamos invertendo as posições. A questão é saber onde a sociedade está errando? Que rumos estamos tomando? Qual vai ser o fim de tudo isso? Sem dúvidas, podemos ter muitas as respostas à notícia de que as famílias brasileiras amam um número maior de animais do que de filhos. Algumas dessas respostas poderiam ser questionáveis ou de difícil interpretação. Um tema para refletirmos durante esta semana.
Até a próxima!
Procon de União da Vitória notifica postos de combustíveis
O Procon de União da Vitória informa que notificou na tarde de quarta-feira, 06, os doze postos de combustíveis que operam no município, referente a Recomendação Administrativa nº 04/2022, expedida em parceria com o Procon Estadual, para que apresentem aos consumidores de forma clara, objetiva e diária, as informações sobre os preços praticados na venda de todos os combustíveis, após a entrada em vigor das Leis Complementares 192 e 194/2022.
“De acordo com esta medida, os postos de combustíveis em União da Vitória devem apresentar diariamente, em local de fácil e imediato acesso aos consumidores, as informações sobre os preços de todos os combustíveis colocados à venda, de forma a demonstrar a evolução do repasse efetivo da redução da carga tributária no preço final destes produtos. Assim, a população terá assegurado o seu direito a informação, tendo condições de comparar os preços praticados anteriormente e ampliar a visibilidade do impacto desta medida de redução da alíquota do ICMS da gasolina, que no Paraná era de 29% e passou para 18%. Também reforçamos a orientação para que os consumidores solicitem sempre a emissão de nota fiscal da compra de qualquer um dos combustíveis”, destacou Micheli Oaniéski Viganó, coordenadora do Procon Municipal.
O descumprimento desta medida pelos postos acarretará a instauração de procedimento administrativo com a adoção de medidas cabíveis juntamente com o Ministério Público Estadual.
Outra determinação que também entrou em vigor na data de 07/07/2022, por meio de publicação no Diário Oficial da União, foi o Decreto Federal nº 11.121, que também obriga os postos de combustíveis a divulgar, de forma correta, clara, precisa, ostensiva e legível, os preços dos combustíveis que eram cobrados, no dia 22 de junho de 2022, de modo que se possa comparar com os preços praticados no momento da compra. Este decreto terá vigência até 31 de dezembro de 2022.
Todo o acompanhamento e as intervenções necessárias sobre este assunto permanecerão sendo realizadas constantemente pelo Procon e, ainda qualquer irregularidade pode e deve ser denunciada pelos cidadãos diretamente para o órgão. Fonte: Procon
Decreto Federal nº 11.121
A partir desta quinta-feira, 7, os postos de combustíveis de todo país estão obrigados a divulgar, de forma “correta, clara, precisa, ostensiva e legível”, os preços dos combustíveis que eram cobrados, em cada empresa, no dia 22 de junho de 2022, “de modo que os consumidores possam compará-los com os preços praticados no momento da compra”.
A determinação, com vigência até 31 de dezembro de 2022, consta do decreto nº 11.121, publicado no Diário Oficial da União de quinta-feira. Ao definir como essenciais esses itens, a nova lei não permite, às unidades federativas, cobrar taxas com percentual acima da alíquota do referido imposto, que varia entre 17% e 18% – percentual inferior ao cobrado para os demais itens, considerados “supérfluos”.
Com a medida, o governo pretende possibilitar ao consumidor comparar o preço atual com o que era cobrado antes de vigorar a lei que não permite às unidades federativas cobrar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com percentual acima da alíquota de 17% ou 18%, dependendo da localidade. A lei foi sancionada no dia 24 de junho.
O decreto publicado destaca, ainda, que os donos dos postos deverão informar também, em separado, o valor aproximado relativo ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); o valor relativo à Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins; e, ainda, o valor relativo à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide-combustíveis).
A medida visa diminuir o impacto de medidas recentes aprovadas pelo Congresso Nacional que reduziram a tributação da gasolina e diesel, tornando o etanol menos vantajoso para o consumidor.
PEC 1/22
Créditos para etanol: R$ 3,8 bilhões
Auxílio para estados que outorgarem créditos tributários do ICMS para produtores e distribuidores de etanol hidratado
Pagamento em parcelas mensais
Distribuído na proporção da participação de cada estado no consumo de etanol hidratado no ano de 2021
Estados renunciarão ao direito de pedir indenização por perda de arrecadação decorrente dos créditos outorgados
Valor será livre de vinculações, mas deverá ser repartido com os municípios e entrará no cálculo de receita para efeito de investimento mínimo em educação
Objetivo é reduzir a carga tributária do etanol para manter diferencial competitivo em relação à gasolina
Estados ficam autorizados a “zerar” a tributação sobre a gasolina, desde que façam o mesmo para o etanol
Mais uma viatura para a Polícia Militar de Porto União
RESPOSTAS
Durante a visita do ex-governador Raimundo Colombo à Porto União, alguém perguntou para ele porque o planalto norte catarinense sempre é esquecido pelo governo do estado. Raimundo deu quatro justificativas, mas duas delas me chamaram a atenção.
A primeira é porque temos pouca representação, não só política, mas de entidades, de associações, enfim, representantes nossos que cobrem do governo, que lembrem o governo que fica lá em Florianópolis que nós existimos e quais são as nossas demandas. Por exemplo, uma associação de Transporte de Cargas que se reúna e cobre melhorias nas nossas rodovias… Não só cobre, mas apresente projetos, que mostre soluções e que isso aconteça todos os dias, todos os momentos. Que cobre de todos, deputados, assessores, secretários, governador, que cobre. Não temos isso.
O segundo ponto que me chamou a atenção foi que temos pouca população e isso acaba nos colocando num terceiro, talvez quarto nível de prioridades quando as verbas são distribuídas.
Neste ponto quero chamar a atenção para que o papel do governo do estado é criar o condições para um desenvolvimento igualitário, regiões mais pobres devem receber mais apoio para que se desenvolvam e não o contrário, senão, criam-se ‘bolsões’ de pobreza e de vazio populacional em algumas regiões, enquanto outras regiões mais ricas acabam tendo problemas por causa da migração excessiva da população das regiões mais pobres.
Para completar a resposta de Colombo, uso um exemplo aqui de um empresário que sempre que foi convidado para participar de um Arranjo Produtivo Local, e que me respondia: ‘vou lá para ganhar o quê? A única coisa que acontece lá e o pessoal ficar vendo o que estou fazendo para copiar’.
É preciso que nossos empresários primeiro deixem de colocar tudo o que ganham aqui em investimentos em outras regiões mais ricas. Segundo tem que parar de achar que não devem dar nada em troca para a sociedade, mesmo que este dar alguma coisa, sejam ideias para os seus concorrentes. Depois disso pode ser que tenhamos alguma esperança em aumentar nossa representação e recebermos mais atenção do governo do estado.
OUTRO ITEM
A outra resposta de Colombo foi a falta de representação política. Nossos prefeitos sempre s deixaram levar pela história de que para cá não vem nada. E acabavam aceitando as migalhas que deputados de outras regiões davam. Então está na hora do planalto norte, digo aqui Canoinhas, Três Barras, Major Vieira, Papanduva, Porto União e Matos Costa terem novamente um representante na Assembleia. E a pré-candidata pelo União Brasil, Mari Schorr tem tudo para ocupar este espaço. Hoje ela está em Florianópolis no evento do lançamento das pré-candidaturas do partido.
Férias: como evitar acidentes com as crianças no período de lazer
Julho chegou e o período de férias escolares para as crianças e os adolescentes também. Aguardada pelos pequenos (e não tão pequenos) pelas numerosas possibilidades de lazer, brincadeiras e descanso, as férias alteram as rotinas o que aumenta os riscos de pequenos acidentes, quedas e traumas dentro e fora de casa. No ambiente doméstico, os responsáveis precisam cuidar de situações como queimaduras, envenenamento, afogamento, quedas, cortes, sufocação e choque elétrico.
Tanto dentro quanto fora de casa é preciso estar atento ao movimento das crianças. Os acidentes mais comuns nas emergências são pequenos ferimentos e contusões, segundo o ortopedista pediátrico, Wilson Lino Junior, coordenador da ortopedia Pediátrica do Hospital infantil Sabará de São Paulo.
“As crianças estão sempre em movimento e procurando aventuras e interação com seus semelhantes. Devemos pensar em alguns fatores que podem justificar a maior quantidade de traumas e acidentes: a coordenação das crianças está em constante desenvolvimento, a marcha normal só se assemelha a de um adulto aos 6 anos de idade, mudanças corporais ocorrem até a fase final de crescimento, próximo dos 16 anos de idade”.
Segundo o médico, a criança cresce muito ao longo de pouco tempo e a relação com o mundo que a envolve muda constantemente.
“Imagine que uma mesa tem a altura padrão de 80cm, uma criança aos 2 anos de idade pode passar por baixo da mesa sem necessitar abaixar e, em menos de um ano, precisa recalibrar seus parâmetros, pois se não abaixar irá bater a cabeça, um dos traumas mais comuns vistos nas emergências.”
Após o acidente, a orientação é observar a criança. “Desmaios e vômitos são sinais de alerta com traumas de cabeça. Deformidades, dor intensa nos membros são sinais de fratura. Ferimentos cortantes com sangramento abundante também devem levar ao pronto-socorro”, enumera o médico.
“No caso de trauma nos membros, recomenda-se imobilização provisória, nos ferimentos sangrantes deve-se envolver com toalha ou pano limpo e não fazer garrotes e torniquetes. Nunca colocar substâncias como café, óleo, pasta de dente e outros produtos de crendices que podem contaminar os ferimentos, causar infecções graves e dificultar o tratamento”, alerta o ortopedista.
Segundo Lino Junior, os acidentes mais frequentes costumam ocorrer dentro de casa, onde os pais, em geral, estão mais tranquilos por considerar um ambiente seguro.
Engasgos
Além dos acidentes, há ainda outras situações inesperadas, entre elas, o engasgo, que costuma ocorrer com as crianças menores de 5 anos, de acordo com a otorrinolaringologista Saramira Bohadana, responsável pela área Aerodigestivo do Hospital infantil Sabará de São Paulo.
“A criança na fase oral, normalmente, põe tudo na boca. Se o objeto for pequeno, a criança tem risco de aspirar ou de deglutir. Os objetos que representam mais risco para a criança são as baterias. Então os pais devem tomar muito cuidado para que não tenha em casa brinquedos com baterias pequenas, porque as baterias que não são alcalinas, em contato com a mucosa tanto nasal quanto a mucosa digestiva, corroem a mucosa e provocam perfuração e destruição do tecido e isso é extremamente grave, a criança deve ser atendida o mais rápido possível”, alerta a médica.
Ela reforça que não se deve esperar para ver se o objeto sai nas fezes. “A família da criança deve sempre procurar o pronto-socorro mais próximo quando perceber que a criança se engasgou ou se ela teve algum acidente com o corpo estranho e nunca esperar para ver o que vai acontecer ou se vai eliminar nas fezes”.
Pipoca e amendoim
Difícil encontrar uma criança que não goste de pipoca, mas as menores devem ficar longe do alimento, assim como do amendoim, pelo alto risco de engasgo, acrescentou a médica
“A orientação é evitar a exposição de amendoim e de pipoca para criança de 2 a 4 anos, onde o risco de engasgo é maior. Também tirar brinquedos pequenos como legos e brinquedo com bateria nem pensar. Então é tirar todo tipo de objetos que a criança pode pôr na boca e eventualmente aspirar”.
A mãe do Luis, a bancária Janaína Vieira de Oliveira Grave e Souza, passou por um susto quando o menino, aos 2 anos, engasgou com amendoim.
“Ele estava com meus sobrinhos mais velhos e eles estavam comendo amendoim, o Luís pegou uma porçãozinha de amendoim e estava brincando com eles e acabou se engasgando. Na hora, ele perdeu o ar um pouco e a gente fez aquela manobra do engasgo, aquele desespero de pai, né? Vira de ponta cabeça, aperta a barriga, enfia o dedo na garganta, enfim, ele vomitou, voltou o ar e ficou tudo bem”, relembra.
“Mas à noite a gente acabou levando na emergência porque eu fiquei assustada, fui buscar na internet e vi vários relatos de crianças que aspiraram amendoim ou coisas parecidas. Na emergência tiraram um raio X e, aparentemente, estava tudo normal”, contou Janaína.
Durante a madrugada, entretanto, o quadro mudou. “Ele estava respirando um pouco mais ofegante. Falei com a pediatra dele e ela disse que era grave e que deveria ir em um hospital pediátrico. A médica que atendeu olhou o mesmo raio X e falou que o amendoim estava no pulmão. Ele ficou internado na UTI quatro dias e precisou fazer uma broncoscopia”, conta a mãe.
O procedimento foi rápido, mas o menino precisou ser anestesiado. “A doutora que atendeu ele, superexperiente, explicou como seria o procedimento pois poderia trazer sequelas, poderia demorar para localizar o amendoim, mas no caso dele foi tudo bem. Mas, como mãe, você fica fica desesperada na hora e se pergunta como que você deixou isso sendo que você cuida tanto”.
Hoje com 5 anos, Luís continua sem comer amendoim. E só está liberado para a pipoca quando tem adulto por perto. “Toda vez que ele come algo que eu acho que pode engasgar ou pode trazer algum risco, ele fica sob supervisão. Por exemplo, bolinha de chocolate, pipoca que ele ama, ele só come sob supervisão e a gente, às vezes, fica tirando casquinha, olhando ele comer”.
Objetos perigosos
Segundo a médica, os principais acidentes com engasgos ocorrem com pedras de roupa, bijuterias, borracha, plástico, pedaço de brinquedo e comida, especialmente pipoca. As crianças podem engasgar tanto deglutindo quanto aspirando esses objetos para via aérea.
“Os casos de aspiração de objetos para via aérea são mais raros, mas o de deglutição são os mais frequentes. Na nossa estatística 36% dos casos foram de via digestiva. Enquanto que 31% foram objetos colocados na cavidade oral e 5% dos casos foram de orofarine e 27% dos casos são objetos colocados no ouvido”, detalha a especialista.
Prevenção
Para diminuir a chance de acidentes dentro de casa, o ortopedista do Hospital Sabará enumera alguns cuidados importantes:
– Colocar protetores que evitem o fechamento repentino de portas – situação que pode causar acidentes graves, como amputação de pontas de dedos das crianças.
– Televisões e objetos mais pesados devem ser fixos, para evitar a queda.
– Deixar os brinquedos ao alcance da criança. Remédios e produtos de limpeza devem ficar sempre longe do alcance dos pequenos.
– Explicar e mostrar os riscos de um fogão ou forno enquanto estiver cozinhando.
“O mais importante é educar a criança para saber manusear objetos como copo, talheres, carregar de um jeito que ao derrubar não se machuque, usar as duas mãos, não correr enquanto carrega copos ou pratos etc. Enfim, educar é sempre melhor que impedir a criança de fazer as coisas do dia a dia. A criança gosta de colaborar e de participar de atividades, comece com atividades simples e objetos de plástico e gradualmente aumente a complexidade, ela irá aprender e realizar com destreza crescente”, aconselha o ortopedista
Emergência
O número 193, do Corpo de Bombeiros, recebe chamados para acidentes domésticos com crianças todos os dias. No período das férias escolares, entretanto, esse índice aumenta significativamente, explica a Tenente Caeth do 1º Grupamento dos Bombeiros da capital paulista.
“Os principais acidentes domésticos ocorrem envolvendo piscinas, panelas ao fogo e energia elétrica. Ocorrem por negligência do responsável, por isso, a atenção deve ser redobrada quanto a proteção do meio para a criança”, alerta.
Para evitar os acidentes, a tenente Caeth dá as seguintes orientações:
– Piscinas: as crianças devem estar sempre na companhia de um adulto e utilizar equipamentos de segurança, como boias.
– Panelas e fogão: os cabos das panelas devem estar voltados para dentro do fogão, para evitar que a criança puxe o cabo e se queime ou derrame água quente. Permanecer com o fogão desligado sempre que possível.
– Energia elétrica: Evitar o uso de eletrônicos, como celular, enquanto o aparelho carrega, para evitar descargas elétricas e explosões.
Com a finalidade de reduzir a recorrência desses e de outros acidentes a corporação tem o Programa Bombeiro na Escola (PBE) em todo o estado.
“Assuntos como esses são abordados de forma didática e lúdica para crianças em idade escolar, que aprendem não só a parte relacionada a prevenção, mas também quais atitudes tomar em caso de acidentes ou emergências”, diz a tenente.
Ela orienta ainda que, em caso de acidente, família ou cuidadores liguem de imediato, para o Corpo de Bombeiros. “Em casos como queimaduras, é necessário manter o local sob água fria corrente e não passar nenhum produto químico no ferimento. No caso de afogamentos em piscinas, enquanto ligar 193, seguir orientações via telefone, para realizar os procedimentos até a chegada da viatura”, destaca.
Como solicitar coleta de resíduos de jardinagem em Porto União?
Toda semana uma equipe composta por dez beneficiários do cadastro único se dedica ao cultivo de hortaliças em Irineópolis
Representantes do Território Sul do Paraná participam de evento promovido pelo SEBRAE Fomenta Paraná
O evento aconteceu no dia 07 de julho no município de Francisco Beltrão.
Estavam presentes representantes dos municípios de São Mateus do Sul, União da Vitória, General Carneiro e Bituruna.
O enfoque é sobre sobre a nova Lei de Licitações que passa a entrar em vigor no ano que vem
Mais de 20 mil pessoas participaram da Quermesse da União
Muita dança, comida boa e diversão, assim foi o final de semana da Quermesse da União que reuniu mais de 20 mil pessoas neste sábado, 02, e domingo, 03, na praça Coronel Amazonas. A grande festa julina de União da Vitória foi o local escolhido por centenas de famílias para aproveitar o final de semana com tempo bom.
Organizada pelas Secretárias de Educação e Cultura e pela Administração Municipal, a Quermesse da União teve dezenas de apresentações de dança e artísticas, realizadas pelos alunos da Rede Municipal de Ensino, CTG e Terceira Idade e pela cantora e acordeonista Anielle Sonnenstrahl.
“Quero agradecer a todas as famílias de União da Vitória que foram até a praça, brincaram, dançaram e se divertiram na nossa Quermesse da União”, agradeceu o prefeito Bachir Abbas, que também parabenizou a todos os envolvidos na realização da festa e as entidades que foram parceiras com a venda nas barraquinhas, “Essa festa vai ficar na história da nossa cidade, graças ao empenho de todos os envolvidos”, afirmou.
Congresso derruba vetos e restaura leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2
O Congresso Nacional derrubou nesta terça-feira (5) os vetos presidenciais a duas propostas de incentivo à cultura: a Lei Aldir Blanc 2 (PL 1518/21) e a Lei Paulo Gustavo (PLP 73/21). Os vetos serão publicados como lei.
De autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e outros cinco deputados, o projeto da Lei Aldir Blanc 2 prevê repasses anuais de R$ 3 bilhões da União para estados, Distrito Federal e municípios para ações no setor cultural.
A lei beneficiará trabalhadores da cultura, entidades e pessoas físicas e jurídicas que atuem na produção, difusão, promoção, preservação e aquisição de bens, produtos ou serviços artísticos e culturais, incluindo o patrimônio cultural material e imaterial.
O texto lista 17 grupos de atividades culturais que poderão ser contempladas por meio de editais, chamadas públicas, prêmios, compra de bens e serviços, cursos e outros procedimentos.
Entre eles, incluem-se estudos e pesquisas, concessão de bolsas de estudo no Brasil ou no exterior, aquisição de imóveis tombados, manutenção de grupos, companhias e orquestras e construção e manutenção de museus, centros culturais e bibliotecas.
A política terá vigência de cinco anos, e o valor global previsto de R$ 3 bilhões deverá ser entregue no ano seguinte ao da publicação da lei.
Já a Lei Paulo Gustavo teve origem em projeto de autoria do Senado e determina o repasse de R$ 3,86 bilhões do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para fomento de atividades e produtos culturais em razão dos efeitos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19. O texto foi batizado em homenagem ao ator e comediante que morreu em maio do ano passado, vítima da Covid-19.
Mobilização
Deputados de diversos partidos celebraram o acordo que possibilitou a derrubada dos vetos. A mobilização incluiu a participação de diversos artistas, que acompanharam as negociações e a votação em Plenário. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que a presença de representantes do setor foi fundamental para o acordo.
“A presença de vocês [artistas] fez o ambiente mudar, fez com que o coração e a consciência dos parlamentares compreendessem que arte é ofício, arte é trabalho, as pessoas vivem da arte”, afirmou.
Feghali destacou que a Lei Aldir Blanc 1 demonstrou a capacidade de articulação dos gestores estaduais e municipais nos investimentos do setor e na desburocratização. Foi essa norma que inspirou a aprovação da Lei Paulo Gustavo e da Lei Aldir Blanc 2, que cria uma política pública permanente inspirada na lei de 2020.
O deputado Henrique Fontana (PT-RS) ressaltou que as propostas podem destinar R$ 6 bilhões para a cultura. “Hoje é um dia histórico de nós darmos uma demonstração de respeito a tudo que a cultura já fez e a tudo que ela fará pela identidade e pelo nosso projeto de Nação”, disse.
A líder do Psol, deputada Sâmia Bomfim (SP), afirmou que a votação é mais uma vitória do Congresso diante do Poder Executivo que, na sua avaliação, tentou desmontar as fontes de financiamento da cultura.
“Além de o acesso à cultura ser um direito da população, é também um setor econômico importante: são cerca de 4% do nosso PIB. Isso não pode ser irrelevante, só mesmo na mente de um governo negacionista”, criticou.
Para o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), o acordo construído chegou a um equilíbrio para fortalecer a cultura do País. “Nós tivemos um avanço muito grande com a Lei Aldir Blanc. A Lei Aldir Blanc 2 é fundamental porque os nossos fazedores de cultura estão preparados. Só no estado do Rio de Janeiro, atendeu mais de 2.500 projetos”, informou.
O deputado Marcelo Ramos (PSD-AM) destacou que deputados de diferentes correntes ideológicas conseguiram se unir em defesa do setor em duas leis que dão sustentabilidade ao setor. “É importante entendermos que essa luta em defesa da cultura não é uma luta da direita ou da esquerda, não é uma luta de liberal. A luta pelo direito à cultura equivale à luta pelo direito de comer, pelo direito de trabalhar, é uma luta por liberdade”, disse.
Lei Aldir Blanc
A Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, conta com repasses anuais de R$ 3 bilhões da União a estados e municípios para ações no setor.
Pelo texto, os R$ 3 bilhões seriam divididos entre os estados e o Distrito Federal e os municípios. Já o rateio entre esses entes deveria seguir dois critérios: 20% de acordo com os índices atuais dos fundos de participação dos estados (FPE) e municípios (FPM), conforme o caso; e 80% proporcionalmente à população. A política nacional deveria ter vigência de cinco anos.
Lei Paulo Gustavo
Projeto de Lei Complementar (PLP) 73/21, repassará R$ 3,86 bilhões do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para fomento de atividades e produtos culturais em razão dos efeitos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19.
O texto foi batizado de “Lei Paulo Gustavo”, em homenagem ao ator e comediante que morreu em maio do ano passado, vítima da Covid-19.
Do total a ser liberado pelo Poder Executivo, R$ 2,797 bilhões iriam para o setor de audiovisual. O restante (R$ 1,065 bilhão) seria repartido entre outras atividades culturais.
Residência em Inovação tem vagas remanescentes para várias categorias profissionais
São 14 vagas para Curitiba e as demais 12 para Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Paranaguá, Paranavaí, Toledo e União da Vitória.
O programa de Residência Técnica (Restec) em Gestão de Ambientes Promotores de Inovação (Gapi) publicou edital para o preenchimento de 26 vagas remanescentes. São 14 vagas para Curitiba, e as demais para Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Paranaguá, Paranavaí, Toledo e União da Vitória. As inscrições são gratuitas e seguem até este domingo (10), exclusivamente pela internet.
Os residentes receberão bolsas mensais de R$ 1.900,00 e auxílio-transporte, com dedicação de 30 horas semanais de atividades práticas nas secretarias de Estado da Fazenda (Sefa) e da Agricultura e do Abastecimento (Seab), na Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e nas universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Paraná (Unespar).
O programa contempla, ainda, um Curso de Especialização, ofertado na modalidade Educação a Distância (EAD), pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), com carga horária de 360 horas. O objetivo é desenvolver competências e habilidades estratégicas e formar gestores para atuar nos ecossistemas de inovação.
Podem participar profissionais recém-formados em Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação, Direito, Engenharia Agrícola, Engenharia da Computação, Gestão Pública, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Sistemas de Informação e Tecnologia da Informação.
SELEÇÃO – O processo seletivo terá duas etapas: prova online (peso 90) e análise de currículo (peso 10). De caráter eliminatório e classificatório, a prova terá dez questões objetivas, conforme conteúdo programático e referências constantes do edital, valendo 10 pontos cada. Na segunda fase, de carácter classificatório, a avaliação de títulos dos candidatos aprovados na prova será conduzida por uma comissão.
Serviço:
Inscrições: até 10 de julho
Aplicação da prova: 15 de julho
Resultado preliminar: 18 de julho
Resultado final: até 21 de julho
Matrículas: 22 a 28 de julho