Confira perguntas e respostas sobre o novo decreto do uso de máscaras no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta quarta-feira (16) a lei que derrubou a obrigatoriedade do uso de máscaras no Paraná. Logo após a sanção, o Governo do Estado publicou um decreto com detalhes sobre os locais onde o uso pode ser flexibilizado e as situações em que ainda é necessário utilizar o equipamento de proteção. Segundo o texto, o uso em espaços ao ar livre será opcional, enquanto em locais fechados (eventos, transporte público, trabalho ou comércio) será obrigatório.

A liberação também vale para crianças menores de 12 anos, a critério dos pais, em espaços abertos ou fechados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) não impõe a obrigação nessa faixa de idade, mas recomenda o uso. A Secretaria de Estado da Saúde vai emitir algumas resoluções para regulamentar as regras de uso em alguns espaços públicos.

Para esclarecer alguns tópicos, a Agência Estadual de Notícias preparou um guia com perguntas e respostas.

Havia uma lei que obrigava o uso de máscaras no Paraná?

O uso de máscaras era obrigatório no Estado desde 28 de abril de 2020. Na ocasião, o Paraná registrava 1.186 casos confirmados e 75 óbitos por Covid-19. O texto, proposto por deputados estaduais, determinava que a população usasse máscaras em espaços abertos ao público ou de uso coletivo, como ruas, parques e praças, estabelecimentos comerciais, industriais e bancários, repartições públicas, assim como no transporte público de passageiros (ônibus, trens, aviões, taxis e aplicativos de transporte) e onde houvesse aglomeração de pessoas.

O que mudou agora?

A lei que instituía a obrigatoriedade perdeu a validade. A partir de agora, as decisões acerca do uso de máscaras serão do Poder Executivo, sob orientação da Secretaria de Estado da Saúde, o que torna as regras mais dinâmicas, de acordo com os cenários que se apresentarem.

Por que mudou?

Dois anos após o início da pandemia o cenário é outro. No Paraná, quase 80% da população está com a cobertura vacinal completa e mais de 3,7 milhões de pessoas receberam a dose de reforço. Mais de 50% das crianças de 5 a 11 anos também já receberam a primeira dose. Houve, ainda, redução no número de mortes e de casos mais graves da doença após o pico da Ômicron, no começo do ano. A média móvel de casos caiu 58% em relação há duas semanas e a média de mortes diminuiu 51% no mesmo período. A ocupação nas UTIs está em 36% e a taxa de transmissão é de 0,92, abaixo de 1, com tendência de queda. A decisão também acompanha a determinação de outros estados e países.

O que diz esse novo decreto?

O uso de máscaras em espaços ao ar livre é opcional, enquanto em locais fechados (eventos, transporte público, trabalho ou comércio) o uso será obrigatório. Essa decisão é própria de cada indivíduo.

A liberação também vale para crianças menores de 12 anos, a critério dos pais ou responsáveis, em espaços abertos ou fechados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) não impõe a obrigação nessa faixa de idade, mas recomenda o uso.

Haverá outras regras?

Sim. Segundo o Decreto, a Secretaria de Estado da Saúde emitirá uma Resolução ainda nesta semana para embasar o comportamento sobre o uso de máscaras em locais fechados, além de disposições gerais sobre o novo cenário da pandemia.

A ideia é especificar detalhadamente como deve ser tratada a circulação de pessoas em espaços fechados, como comércios, escolas, unidades de saúde e templos religiosos.

O texto vai deixar mais claro o que é ambiente interno ou externo; abordará o regramento para unidades de saúde; e recomendará o uso de máscaras em espaços abertos com muitas pessoas, como shows e jogos de futebol, e para imunossuprimidos (incluídos os idosos) – nesse caso, a opção também será individual.

Como essa regra será aplicada nas cidades diante de outros decretos e leis municipais?

O Decreto do Estado tem validade em todo o território do Paraná, é a nova “norma geral”. No entanto, se algum município tiver lei que impõe o uso de máscaras, essa é a orientação que deve ser seguida naquele local. Os municípios também podem ter decretos mais restritivos que o do Governo do Estado, com algumas alterações, e eles devem ser respeitados pela população daquela cidade. Desde o começo da pandemia, a orientação geral é que deve ser seguida a norma mais restritiva, enquadradas as realidades locais.

Por que as máscaras são importantes?

As máscaras são importantes porque a Covid-19, doença causada pelo coronavírus SARS-Cov-2, é transmitida por meio do contato com pequenas gotículas que contêm o vírus e são expelidas por pessoas infectadas. Elas entram em contato com as vias aéreas. Portanto, o uso de máscaras é importante como medida de proteção individual e da comunidade. Elas funcionam como uma barreira física.

Além do uso de máscaras, algumas recomendações não perderam a validade: higienização constante das mãos, distanciamento social (quando possível), acompanhar o calendário de vacinação (inclusive com a dose de reforço) e manter os espaços internos arejados.

Paulo Frontin faz implantação de placas de localização no interior do município

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Nesta quinta-feira, dia 17 de março, iniciou a instalação das placas de localização no interior do município de Paulo Frontin. A proposta inicial foi feita pelo ex-vereador João Gavron, através de emenda impositiva no ano de 2020, porém o projeto não foi levado adiante. E no ano de 2021 o vereador Celso Kaminski também apresentou o pedido o qual está sendo efetivado agora. Os recursos investidos na obra, são recursos próprios do Município, os quais representam mais de R$ 30.000,00 (trinta mil Reais).
O vereador Celso Kaminski destacou a importância do projeto, pois muitas pessoas de fora, em especial entregadores e vendedores que procuram as localidades do interior, encontravam muita dificuldade para encontrar os locais e agora, com a instalação das placas, tudo fica mais fácil.
O prefeito Jamil também ressaltou que as emendas impositivas, conforme as equipes responsáveis conseguem encaminhar as compras e obras, elas estão sendo cumpridas e implementadas. Para ele, é importante que na indicação das emendas, os vereadores encaminhem um Plano de Trabalho, como realizou o ex-vereador João e o vereador Celso, que encaminharam o projeto de placas e locais onde instalarem. O prefeito ainda destacou que os recursos muitas vezes não inferiores aos necessários para as obras indicadas, mas sendo de importância, ele assume o compromisso de incrementar o investimento afim de não deixar as obras inacabadas.
Também outras indicações, como a distribuição de absorventes, a aquisição de parques, a construção de um campo na escola de São Roque, bem como outros pedidos, serão atendidos nos próximos dias.

Em Mallet, alunos conhecem pomar de kiwi durante atividade do Campinho Feliz

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A visita foi organizada pela Escola Municipal Divino Espírito Santo, uma das participantes do projeto desenvolvido pelo Boletim AgroRegional

O projeto Campinho Feliz segue incentivando o desenvolvimento de atividades com os alunos das escolas municipais de Mallet. A Escola Municipal Divino Espírito Santo foi mais uma a trabalhar um dos temas abordados na edição de fevereiro do jornal impresso do Boletim AgroRegional.

O objetivo do Campinho Feliz é incentivar que os alunos valorizem o local onde eles vivem.

Sob a supervisão das professoras Márcia Cichocki Ttrojan e Lidia Blocki, os estudantes visitaram uma propriedade para conhecer a produção de kiwi e de caqui.

Em uma manhã muito divertida e cheia de conhecimento, eles foram recebidos pela também professora Vanda Drewnowski.

Além de conhecerem o pomar, os alunos tiveram um lanche delicioso com produtos feitos a partir do kiwi, como suco e geleia.

Copel inicia instalação de medidores inteligentes em Bituruna e moderniza sistema

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O município de Bituruna, no Centro-Sul do Paraná, próximo a União da Vitória, começa a receber nesta semana os medidores digitais inteligentes da Copel. É uma troca tecnológica sem custo para o consumidor e sem mudanças na conta de luz.

Os novos equipamentos substituem os medidores atuais, criando uma comunicação direta e em tempo real com o Centro Integrado de Operação da Distribuição da Copel. A leitura de consumo remota facilita o controle de toda a cadeia, desde a subestação até o consumidor final, e gera autonomia para o usuário monitorar o seu consumo por meio do aplicativo da Copel para celular.

Em Bituruna, serão substituídos 6,4 mil equipamentos por medidores inteligentes. Já foram instalados mais de 280 mil aparelhos desse tipo em 71 municípios do Estado. Até a metade do ano, a expectativa é chegar a 390 mil medidores em 73 localidades das regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul do Paraná.

Os medidores digitais fazem parte do programa Rede Elétrica Inteligente (REI) da Copel, maior do gênero em execução na América Latina.

“Entre as maiores tendências na área de energia estão a digitalização e a modernização do sistema, em um modelo que amplia a qualidade do serviço a todos os tipos de consumidores, com rapidez e melhor gestão de equipes, e o Rede Elétrica Inteligente abrange todas essas premissas”, afirma o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero.

A rede inteligente também tem sensores e dispositivos de controle a distância que permitem que ela se religue automaticamente. Nos casos em que eventualmente isso não ocorra, a Companhia poderá detectar e sanar eventuais problemas de desligamento a partir do Centro Integrado de Operação da Distribuição, em Curitiba.

“A Copel vai saber exatamente qual é o status da rede de energia do consumidor naquele momento, podendo detectar problemas com antecedência, mesmo antes do cliente descobrir que tem alguma falha”, comenta o gerente de Projetos Especiais da Copel, Tiago Augusto Silva Santana.

Quando houver necessidade de intervenção de técnicos, o centro saberá indicar o ponto exato que gerou a queda de energia, agilizando o tempo para o restabelecimento, ampliando a qualidade de vida nos municípios e a segurança para o agronegócio e as indústrias, além de evitar danos aos eletrodomésticos.

INSTALAÇÃO – A empresa contratada para a implantação dos medidores inteligentes em Bituruna é a SPIN, que está com mais de dez equipes instalando a nova tecnologia no município. Os consumidores devem estar atentos às identificações no veículo e no crachá dos profissionais que fazem a instalação, para conferir se são efetivamente contratados pela terceirizada. A troca do equipamento é custeada pela Copel, e não há qualquer custo para o consumidor.

FATURA DIGITAL – Com a medição de energia executada de maneira totalmente digital, a Copel trabalha para automatizar o processo de leitura do consumo, o que reduzirá as emissões de carbono e os riscos de acidente com o deslocamento dos leituristas que hoje visitam mensalmente as quase 5 milhões de unidades consumidoras da concessionária de distribuição, em todo o Paraná.

O cliente pode aderir à fatura digital da Copel, que é entregue diretamente por e-mail ou via aplicativo, evitando a impressão em papel. A adesão pode ser feita pelo site www.copel.com ou pelo aplicativo da Copel, disponível gratuitamente nas lojas virtuais Google Play e App Store.

Além disso, a cada cliente que opta pela fatura digital, a Copel doa R$ 2 para as ações de combate à Covid-19 no Paraná. Se a conta entrar para o débito automático, são mais R$ 3 doados. A ação não tem custos para o consumidor.

O cadastro de débito automático também pode ser feito pelos canais virtuais de atendimento. No Banco do Brasil, é preciso informar o número do convênio: 13896. É importante confirmar com o banco se a adesão foi concretizada e acompanhar os débitos mensalmente.

Governador sanciona lei que flexibiliza uso de máscaras; decreto libera uso em espaços abertos

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta quarta-feira (16) a lei ( 20.971/2022 ) que derrubou a obrigatoriedade do uso de máscaras no Paraná. A proposta foi encaminhada pelo Executivo à Assembleia Legislativa na semana passada e, após ser apreciada nas comissões de Constituição e Justiça e de Saúde, foi aprovada pelos deputados em dois turnos de votação.

Logo após a sanção, o Governo do Estado publicou um decreto ( 10.530/2022 ) com detalhes sobre os locais onde o uso pode ser flexibilizado e as situações em que ainda é necessário utilizar o equipamento de proteção. Segundo o texto, o uso em espaços ao ar livre será opcional a partir desta quinta-feira (17), enquanto em locais fechados (eventos, transporte público, trabalho ou comércio) o uso será obrigatório.

A liberação também vale para crianças menores de 12 anos, a critério dos pais, em espaços abertos ou fechados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) não impõe a obrigação nessa faixa de idade, mas recomenda o uso. A Secretaria de Estado da Saúde vai emitir algumas resoluções para regulamentar as regras de uso em alguns espaços públicos.

O uso de máscaras era obrigatório no Estado desde 28 de abril de 2020. A mudança conta com aprovação do comitê científico da Secretaria de Estado da Saúde e leva em consideração o controle no quadro epidemiológico, com baixo índice de ocupação dos leitos exclusivos para a Covid-19, ampla vacinação dos paranaenses e manutenção do quadro de estabilidade do cenário após o Carnaval.

“Quase dois anos após a implementação da lei podemos fazer essa mudança, deixando o uso de máscara como opcional nos espaços abertos e alterando as regras para as nossas crianças, que estão sendo imunizadas. As máscaras foram um instrumento fundamental ao longo da pandemia e a adesão no Paraná sempre foi espontânea, demos exemplo no cuidado com os outros”, disse Ratinho Junior.

“Mesmo com a mudança, as estratégias de testagem e monitoramento da doença seguem no mesmo ritmo. E também orientamos a procura pela vacinação”, acrescentou.

No Paraná, quase 80% da população está com a cobertura vacinal completa e mais de 3,7 milhões de pessoas receberam a dose de reforço. Também houve redução no número de mortes e de casos mais graves da doença. A média móvel de casos caiu 58% em relação há duas semanas e a média de mortes diminuiu 51% no mesmo período. A ocupação nas UTIs está em 36% e a taxa de transmissão é de 0,92, abaixo de 1, com tendência de queda.

SINTOMAS – Segundo o decreto, é obrigatório o uso de máscaras em locais abertos ou fechados para indivíduos com sintomas de Covid-19.

Arrecadação de casquinhas em Irineópolis

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A empolgação das crianças e adolescentes das escolas de Irineópolis na arrecadação de casquinhas e envolvimento da população tornará possível a produção de uma grande e linda árvore de Páscoa no município. A mobilização de familiares, amigos e de toda a comunidade escolar já está fazendo a diferença e contribuindo com a ornamentação de espaços públicos.
Somente no início da semana foram recolhidas mais de 8.000 casquinhas de ovos, que agora começaram a ser coloridas pela equipe da secretaria de urbanismo. A pintura ocorre de forma rápida, feita com uma pistola de tinta, já a secagem leva em torno de 24h para garantir o brilho de cada peça. A campanha de arrecadação de casquinhas continua até sexta-feira, 18, conforme cronograma de entrega de cada escola.
“A Osterbaum, é uma das atrações da Páscoa de Irineópolis, que deve contar ainda com rua do lazer, decoração de espaços públicos, atividades recreativas, passeios de carretinha, entre outros”, conta a secretária de esportes, cultura, turismo e juventude, Lillian Eliane Batschauer. Os trabalhos são desenvolvidos em parceria com outras secretarias, como Assistência Social, Administração, Educação e Urbanismo, além do apoio do comércio local e de toda a comunidade.
Entre as novidades deste ano, está a realização da feira de produtos feitos em Irineópolis. O espaço será uma oportunidade de produtores locais apresentarem e comercializarem peças artesanais de Páscoa e produtos que podem ser utilizados como presentes ou que resgatem tradições desta época do ano, como doces e itens com motivos de Páscoa.
Se você reside em Irineópolis e deseja expor na feira de Páscoa, preencha o cadastro pelo site www.irineopolis.sc.gov.br, informando o tipo de produto que deseja apresentar na feira. Não há custo para participar.

Pesquisa: 31% dos brasileiros acham que a dengue acabou na pandemia

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Uma pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela biofarmacêutica Takeda revelou que 31% dos brasileiros acreditam que a dengue deixou de existir durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Essa percepção, no entanto, contrasta com os dados do Ministério da Saúde, que apontou crescimento de 43,5% no número de casos de dengue, considerando-se as seis primeiras semanas deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado.

A pesquisa Dengue: o impacto da doença no Brasil, ouviu 2 mil brasileiros, por telefone, entre os dias 19 e 30 de outubro do ano passado e foi realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec).

Além dos 31% que acreditam que a dengue deixou de existir na pandemia, outros 22% disseram que o risco com a doença diminuiu. Entre as razões apontadas para as duas situações, 28% disseram não ter ouvido falar mais na doença e 22% responderam que “toda doença agora é covid-19” e não há casos de dengue.

Para os pesquisadores, o fato da população brasileira considerar que a doença deixou de existir durante a pandemia pode levar ao relaxamento das ações de controle e de prevenção, aumentando o risco de se contrair a doença.

“Essa realidade revelada pela pesquisa é preocupante. Com a urgência da pandemia da covid-19, muitas doenças infecciosas, como as arboviroses (dengue), foram colocadas em segundo plano e até esquecidas. Precisamos retomar a discussão e os cuidados com a dengue”, alertou Alberto Chebabo, médico infectologista e presidente da SBI.

Entre os brasileiros consultados, 30% afirmaram já ter tido dengue e 70% disseram conhecer alguém que já teve a doença. Entre os que já tiveram a doença, pouco mais da metade (55% do total) afirmou ter feito alguma mudança em sua casa para evitar a proliferação do mosquito, tal como aumentar a limpeza do quintal, evitar deixar água parada em vasos de plantas e aumentar o cuidado com a água parada.

Apesar de a pesquisa ter apontado que o brasileiro conhece a doença, ainda há desconhecimento sobre como ela se desenvolve e suas formas de prevenção e de transmissão. A forma de contágio, por exemplo, não é totalmente conhecida pela população: 76% acertaram, dizendo que ela decorre da picada de mosquito, mas 8% disseram não se lembrar de como ocorre a transmissão e 4% mencionaram que ela ocorre de pessoa para pessoa – o que não acontece. Além disso, seis em cada dez entrevistados (59%) não sabiam quantas vezes uma pessoa pode contrair a doença. Apenas 2% reconheciam que se pode pegar dengue até quatro vezes, já que só existem quatro subtipos de dengue: quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo.

Paraná mais uma morte

O boletim semanal da dengue publicado na terça-feira, 15, pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná confirma o primeiro óbito do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022. Trata-se de um paciente do sexo masculino, com 58 anos de idade, com comorbidade e residente no município de Nova Esperança, de abrangência da 15ª Regional de Saúde de Maringá.

Os dados do 29º Informe Epidemiológico apresentam 27.887 casos notificados da doença, com 2.811 casos confirmados, que correspondem a 10% do total. Existem 4.970 em investigação (18%).

Em relação ao informe anterior, houve um aumento de 15% das notificações e de 64% de casos confirmados. Desde o mês de fevereiro, 28 municípios têm confirmado casos de forma contínua.

Entre eles estão Ampére, Arapongas, Cafelândia, Cascavel, Catanduvas, Cianorte, Cornélio Procópio, Cruzeiro do Oeste, Dois Vizinhos, Esperança Nova, Francisco Beltrão, Iracema do Oeste, Japurá, Lobato, Londrina, Maringá, Marmeleiro, Marumbi, Matelândia, Medianeira, Nova Esperança, Nova Santa Rosa, Pérola, Pinhal de São Bento, Realeza, Salto do Lontra, São Jorge do Ivaí e Umuarama.

“A atenção está voltada para a Covid-19, mas não podemos esquecer das outras doenças, principalmente quando falamos de dengue. Infelizmente, ocorreu o primeiro óbito pela doença e por isso devemos redobrar os cuidados”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

 

A dengue

A dengue é uma doença infecciosa, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e tem quatro sorotipos diferentes. Quem pega um tipo, não fica imune aos demais. O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença, por isso, alerta o Ministério da Saúde, é importante evitar água parada porque os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano no ambiente.

No geral, a primeira manifestação da dengue é a febre alta acima de 38°C, que dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Em alguns casos, ela pode evoluir para uma forma grave.

Não existe um tratamento específico para a doença. As medidas adotadas visam o controle dos sintomas. Pacientes com suspeita de dengue devem buscar orientação médica logo que surjam os primeiros sintomas.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

– evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;

– guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

– mantenha lixeiras tampadas;

– deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

– plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

– trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

– mantenha ralos fechados e desentupidos;

– lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

– retire a água acumulada em lajes;

– dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;

– mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

– evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;

– denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;

– caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

Educação lança concurso de frases para alunos de União da Vitória

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A Secretaria de Educação de União da Vitória lançou nesta semana o concurso de frases: “A utilização do Uniforme Escolar, enquanto uma questão de cidadania e pertencimento”, em comemoração ao aniversário de 132 anos de União da Vitória.

O concurso é direcionado para todos os alunos matriculados na rede municipal de ensino que já foram orientados sobre o tema dentro de sala de aula. Para participar os pais deverão fazer uma postagem através do Facebook com a frase desenvolvida pelo aluno e uma foto do aluno utilizando o uniforme e os dados de identificação, marcando a página da Prefeitura de União da Vitória e da escola ou CMEI em que a criança está matriculada.

As frases podem ser postadas nas redes sociais entre o dia 17 e 23 de março, após esse prazo as frases passarão por uma comissão julgadora e o resultado será divulgado no dia 27 de março, em local e data a ser marcado.

O concurso será dividido em três categorias, Infantil, Fundamental A e Fundamental B, e haverá premiação para as três melhores produções de cada categoria, sendo 1º Lugar: 1 Bicicleta; 2º Lugar: 1 Kit de material escolar;  3º Lugar: Prêmio Surpresa.

Mais informações e dúvidas podem ser retiradas pelo e-mail equipepedagogica.semed@yahoo.com.br.