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Projeto do Codesul para alavancar comércio internacional é retomado

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O Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), presidido pelo Paraná, retomou nesta semana o desenvolvimento do Projeto 3C3C-Três Cidades, Três Continentes (Dongguan/China, Maringá/Brasil e Barcelos/Portugal). A união tem como objetivo gerar novos negócios entre as cidades e ampliar o comércio internacional.

Criado em abril de 2019, com a participação de representantes das três cidades dos três continentes (Ásia, América do Sul e Europa), o Projeto 3C3C conta também com a participação de associações de classe das três regiões. Entre elas estão a ACIB em Barcelos, a DYEA e Six Alliance em Dongguan, e Associação Comercial de Maringá e o Codesul, representando a Região Sul do Brasil.

“Em 2019 tivemos um encontro muito produtivo com os representantes das cidades e avançamos no estabelecimento de diretrizes para as parcerias. Porém, com a chegada da Covid-19, tivemos uma paralisação. Estamos novamente retomando os contatos necessários para colocar em prática as ações já planejadas”, explicou o secretário executivo do Codesul, Wilson Quinteiro.

O primeiro encontro definiu as bases de atuação e o grupo já se reuniu algumas vezes desde então, sendo a principal delas em junho de 2019, com o Seminário 3C3C de Negócios e Investimentos, realizado em Barcelos. O evento contou com a presença de 16 representantes chineses, quatro membros da delegação brasileira e cerca de 30 empresários portugueses.

De acordo com Quinteiro, mesmo nesse período de atividades restritivas, houve evolução nas tratativas. “Temos como exemplo o projeto desenvolvido em Dongguan para atender uma rede de lojas de conveniência com 4.800 filiais. A Sapiens Global participou da definição de criação de um quiosque com produtos brasileiros, de baixos teores de açúcar, para projeto experimental em cinco lojas da rede. O lançamento seria em abril de 2020 e foi suspenso devido à pandemia, mas há expectativa de efetivar a ideia neste ano”, afirmou.

O projeto também prevê apoio internacional às ações da Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), além da comercialização de refrescos de frutas com baixos teores de açúcar e ações de limpeza do meio-ambiente devido a agentes poluidores no solo. “Nossa expectativa é de evoluirmos rapidamente neste ano, principalmente no período pós-pandemia. São projetos de altíssimo potencial que trarão muitos benefícios para todo o Sul do País”, finalizou Quinteiro.

CODESUL – O governador Carlos Massa Ratinho Junior assumiu a presidência do Codesul em janeiro deste ano. Ele substitui Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, que presidiu o órgão por dois anos. A transição ocorreu de forma online, respeitando todas as medidas sanitárias exigidas.

O Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul foi criado em 1961 por meio de convênio entre os três estados do Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina). Em 1992, o Mato Grosso do Sul passou a integrar o conselho. O principal objetivo do órgão é buscar alternativas aos desequilíbrios regionais e potencializar questões comuns aos estados-membros, sobretudo em questões essenciais como desenvolvimento econômico e social.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Saúde registra morte de macaco por febre amarela na RMC

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O boletim quinzenal da febre amarela divulgado nesta quarta-feira (17) pela Secretaria de Estado da Saúde confirma a morte de um macaco (epizootia) contaminado pelo vírus da doença na área da 2ª Regional de Saúde Metropolitana. O caso foi registrado no município de Piraquara, em região próxima à divisa com a 1ª regional de Saúde de Paranaguá.

“A epizootia sinaliza que o vírus está circulando”, alertou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “A secretaria já orientou as duas Regionais de Saúde para medidas preventivas, como busca ativa de pessoas não vacinadas contra a febre amarela, lembrando que em 2018 o Paraná registrou um óbito provocado pela doença, na região do Litoral, em pessoa não vacinada”.

Ele também reforçou a importância da vacinação. “Neste momento, em que imunizamos também contra a Covid-19, destacamos que é preciso um intervalo de 15 dias entre as doses das vacinas, mas que todas são necessárias e devem ser recebidas de acordo com protocolos de faixa etária”, ressaltou Beto Preto.

MONITORAMENTO –O atual período de monitoramento da febre amarela no Paraná teve início em julho de 2020 e segue até junho deste ano. O Estado registra até o momento 120 notificações de epizootias em 30 municípios, com 17 confirmações. Outras oito notificações seguem em investigação.

Em relação à febre amarela em humanos, o período não apresenta casos confirmados. Até agora foram 20 notificações, 18 já descartadas e 2 seguem em investigação.

MACACOS –A Secretaria da Saúde reforça que os macacos não transmitem a febre amarela. Da mesma forma que os humanos eles são contaminados pelo vírus por meio do mosquito transmissor da doença, adoecem e podem morrer vítimas da infecção.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

73,1% dos municípios do Paraná tiveram saldo positivo de empregos em janeiro

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Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (16), mostram que 292 municípios paranaenses tiveram saldo positivo de contratações em janeiro de 2021, ou seja, 73,1% tiveram geração de emprego no Estado. O número é consideravelmente superior a dezembro de 2020, que teve 139 municípios (34,8%) com resultados positivos.

Outros 18 municípios empataram as contratações e demissões e permaneceram zerados no primeiro mês do ano. Na contramão da média estadual, 89 cidades (22%) fecharam janeiro com estoque negativo de emprego, mas 61 delas perderam até dez vagas, o que indica variação sazonal, com boas chances de reversão em curto prazo.

Os 15 municípios que mais geraram empregos em janeiro foram Curitiba (5.624), Londrina (1.333), Cascavel (1.289), Maringá (1.139), Ponta Grossa (742), Araucária (562), Pinhais (532), Pato Branco (525), Apucarana (519), Toledo (510), Colombo (433), São José dos Pinhais (433), Fazenda Rio Grande (427), Foz do Iguaçu (415) e Guarapuava (401).

Os dados municipalizados de janeiro de 2021 do Caged também mostram um salto na comparação com janeiro de 2020. No mesmo mês do ano passado, 231 cidades (57,8%) apresentaram saldo positivo, 12 permaneceram zeradas e 156 perderam postos de carteira assinada. As cinco campeãs na ocasião foram Curitiba, Cascavel, Toledo, Colombo e Maringá.

“O Paraná mostrou em janeiro deste ano capacidade de recuperação dos empregos formais perdidos em dezembro de 2020. Também houve um avanço significativo sobre janeiro do ano passado. Essa evolução está acontecendo em todas as regiões e mostra que os municípios têm conseguido dar boas respostas à crise”, disse Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.

12 MESES – O Caged destaca, ainda, que 297 municípios registraram saldo positivo de empregos nos últimos 12 meses, o que representa 74,4% do total. Nessa conta, os maiores empregadores são Ponta Grossa (5.825), Cascavel (2.616), Toledo (1.884), Rolândia (1.840), Umuarama (1.803), Arapongas (1.775), Ortigueira (1.655), Matelândia (1.632), Guarapuava (1.487), Curitiba (1.439), Palmas (1.203), Palotina (1.195), Cambé (1.148), Sarandi (1.130) e Imbituva (1.127).

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Boletim confirma mais 5.439 casos de Covid-19. Estado já aplicou 707.103 doses da vacina

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A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta-feira (17) mais 5.439 casos de Covid-19 e 263 mortes pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 769.966 casos e 14.087 óbitos em decorrência da doença. Há ajustes ao final do texto.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de março (5.027), fevereiro (269) e janeiro (71) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: julho (5), agosto (7), setembro (2), outubro (3), novembro (12) e dezembro (43).

IMUNIZAÇÃO – O Paraná já aplicou 707.103 doses da vacina contra a Covid-19, sendo 524.035 da primeira dose e 183.068 da segunda, até o final da manhã desta quarta-feira (17). Portanto, 524.035 pessoas já foram vacinadas no Estado.

Ao todo, o Paraná recebeu 1.260.000 de doses do Governo Federal até o momento.

INTERNADOS – Nesta quarta-feira são 2.570 pacientes internados com diagnóstico confirmado de Covid-19. Destes, 2.121 ocupam leitos SUS (915 UTI e 1.206 clínicos/enfermaria) e 449 da rede particular (234 UTI e 215 clínicos/enfermaria)

Há outros 2.765 pacientes internados, 831 em leitos UTI e 1.934 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 263 pacientes. São 116 mulheres e 147 homens com idades que variam de 25 a 99 anos. Os óbitos ocorreram entre 12 de janeiro e 17 de março de 2021.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (49), Londrina (13), Maringá (12), Almirante Tamandaré (10), Cascavel (9), Piraquara (7), Toledo (7), Foz do Iguaçu (6), São José dos Pinhais (6), Arapongas (5), Cianorte (5), Mandirituba (5), Paranaguá (4), Paranavaí (4), Pinhais (4), Ponta Grossa (4), Quedas do Iguaçu (4), Tibagi (4), Três Barras do Paraná (4), Wenceslau Braz (4), Andirá (3), Araucária (3), Atalaia (3), Guarapuava (3), Itaperuçu (3), Jandaia do Sul (3), Paiçandu (3), Campo Mourão (2), Colombo (2), Cornélio Procópio (2), Flor da Serra do Sul (2), Francisco Beltrão (2), Guaraqueçaba (2), Guaratuba (2), Ibaiti (2), Lupionópolis (2), Pato Branco (2), Quitandinha (2), Rolândia (2) e Santa Izabel do Oeste (2).

O informe registra ainda uma morte em cada um dos seguintes municípios: Adrianópolis, Antonina, Barracão, Boa Ventura de São Roque, Cambé, Campo Largo, Candói, Carambeí, Castro, Cerro Azul, Chopinzinho, Clevelândia, Colorado, Coronel Vivida, Cruz Machado, Faxinal, Florestópolis, Ibiporã, Itambé, Ivaí, Ivaiporã, Juranda, Lindoeste, Mandaguaçu, Mangueirinha, Medianeira, Morretes, Nova Esperança, Palmas, Palmeira, Paraíso do Norte, Paranacity, Paranapoema, Planalto, Pontal do Paraná, Presidente Castelo Branco, Renascença, Ribeirão do Pinhal, Rio Branco do Sul, Santa Lúcia, Santana do Itararé, São Jorge do Patrocínio, Sarandi, Sengés, Telêmaco Borba, Terra Rica, Tijucas do Sul, Tupãssi, Ubiratã e Vera Cruz do Oeste.

 FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde contabiliza 5.104 casos de pessoas que não moram no Estado – 111 foram a óbito.

AJUSTES

Exclusões: 2 casos e 2 óbitos de residentes no Paraná:

– Um caso e óbito confirmados (F,43) no dia 29/01/2021 em GUARANIAÇU foram excluídos por erro de notificação;

– Um caso e óbito confirmados (M,71) no dia 09/03/2021 em CASCAVEL foram excluídos por erro de notificação.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Paraná vai alcançar novo patamar na cadeia de carnes com reconhecimento sanitário

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O Paraná recebeu nesta semana o parecer favorável do comitê técnico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e deu mais um passo para o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação, que acontecerá em maio. Essa foi a penúltima etapa de um processo de controle sanitário iniciado há 50 anos e que permitirá um salto na produção e comercialização da cadeia de carnes.

O último foco de aftosa no Paraná foi em 2006 e, desde então, o Governo do Estado trabalha para aumentar o controle sanitário. A vacinação nos rebanhos de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa foi interrompida em 31 de outubro de 2019 e deu lugar a um amplo trabalho de cadastramento. O reconhecimento nacional como Área Livre pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aconteceu em agosto de 2020.

Nos últimos anos também foi realizado um extenso inquérito epidemiológico com coletas de amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que o vírus já não circula no Paraná. Também há um esforço redobrado de vigilância nos 33 postos da Adapar, nas barreiras comuns com Santa Catarina e nas zonas de fronteira com Paraguai e Argentina.

Esse trabalho se confunde com a própria trajetória de vida profissional do secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Nessa entrevista, ele fala sobre a nova conquista, o patamar que o Paraná pode alcançar e a necessidade de cuidados diários por parte dos agricultores. Ele também cita a chancela da OIE para que o Paraná seja uma zona livre de peste suína clássica independente.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Paraná distribui novo lote e começa a vacinar idosos com mais de 75 anos

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O Governo do Estado começou a distribuir nesta quarta-feira (10) um novo lote de vacinas contra a Covid-19. São 79.630 doses do imunizante CoronaVac, produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

A remessa é formada pela metade do lote encaminhado na terça-feira (09) pelo Governo Federal, com 74.300 aplicações, e mais um residual com 5.530 doses da remessa da semana passada.

A maior parte das vacinas saiu no início da noite do Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, em um avião que pertence à Casa Militar, com destino ao Interior do Estado. Os imunizantes servirão para abastecer 15 das 22 regionais que integram o sistema público de Saúde do Paraná.

As outras sete divisões da Secretaria de Estado da Saúde, formadas pelos municípios mais próximos da Capital, retiram as doses nesta quinta-feira (11) diretamente no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba. O transporte será feito por via terrestre.

Seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, o novo lote foi subdividido em três partes: 39.940 aplicações estão reservadas para continuar a vacinação de idosos entre 80 e 84 anos; 31.180 doses foram separadas para quem tem entre 75 e 79 anos e, por fim, outras 8.510 vacinas vão para os trabalhadores da saúde.

“Ainda não é o número suficiente de vacinas que estamos esperando, mas significa um avanço. Temos capacidade e condições para vacinar até 250 mil doses por dia assim que tivermos todas as doses”, destacou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Ele lembrou que o Governo Federal encaminhou na terça-feira (09) um conjunto de 148.600 aplicações de vacina contra o coronavírus. Com essa remessa, o Estado ultrapassa a marca de 1 milhão de doses recebidas, chegando a 1.001.600 vacinas.

“A expectativa é que até o início da próxima semana nos enviem mais uma quantidade parecida com essa, e assim sucessivamente. Devemos atingir em torno de mais um milhão de doses apenas em março, com possibilidade de novos laboratórios se integrarem ao Plano Nacional de Imunização”, disse Beto Preto.

ARMAZENAMENTO – O restante das aplicações, também com 79.630 doses, seguirá armazenadas no Cemepar para garantir a imunização por completo de quem receber a primeira dose – o intervalo entre aplicações é de 15 a 28 dias, segundo a bula do medicamento.

De acordo com o Plano Estadual de Vacinação, seguindo a ordenação por grupos prioritários, a previsão do Paraná é de vacinar cerca de 4 milhões de pessoas até maio. “O cenário é difícil. Apesar de todo o esforço do Paraná com a maior abertura de leitos da história, não temos mais equipes e equipamentos. Apelo para o bom senso dos paranaenses”, afirmou o secretário.

Confira a quantidade de doses que cada Regional de Saúde vai receber:

1ª RS – Paranaguá – 1.730 doses

2ª RS – Metropolitana – 20.260 doses

3ª RS – Ponta Grossa – 4.080 doses

4ª RS – Irati – 1.540 doses

5ª RS – Guarapuava – 2.580 doses

6ª RS – União da Vitória – 1.220 doses

7ª RS – Pato Branco – 2.230 doses

8ª RS – Francisco Beltrão – 2.610 doses

9ª RS – Foz do Iguaçu – 2.580 doses

10ª RS – Cascavel – 3.720 doses

11ª RS – Campo Mourão – 2.880 doses

12ª RS – Umuarama – 2.750 doses

13ª RS – Cianorte – 1.290 doses

14ª RS – Paranavaí – 2.640 doses

15ª RS – Maringá – 6.250 doses

16ª RS – Apucarana – 2.970 doses

17ª RS – Londrina – 7.340 doses

18ª RS – Cornélio Procópio – 2.320 doses

19ª RS – Jacarezinho – 2.490 doses

20ª RS – Toledo – 3.160 doses

21ª RS – Telêmaco Borba – 1.600 doses

22ª RS – Ivaiporã – 1.390 doses

TOTAL – 79.630 doses.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Pesquisa avalia uso de fungos na construção civil e em embalagens

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Pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná desenvolveram um material produzido a partir do crescimento de fungos em resíduos da agroindústria que pode substituir plásticos, poliestireno expandido e outros materiais danosos ao meio ambiente utilizados na indústria de embalagens e na construção civil. O projeto da equipe composta por quatro pesquisadores foi uma das iniciativas auxiliadas pelo Programa Sinapse da Inovação, promovido pelo Governo do Estado do Paraná por meio da Fundação Araucária, com o apoio do Sebrae e do Sistema Fiep. 

Chamada de tecnologia Mush, a iniciativa é pioneira no Brasil e deu nome à startup. “Nosso material utiliza cascas, bagaços, talos, serragem, entre outros, que são utilizados como fonte de nutrientes e suporte para o crescimento de um fungo. Esse crescimento é feito em moldes e o produto final adquire o formato do molde utilizado”, explica o professor de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia Eduardo Bittencourt Sydney.

Ao final do processo o fungo é inativado e o produto torna-se 100% seguro. O estudante do curso de Engenharia Química Leandro Inagaki Oshiro ressalta que além de agregar valor a resíduos do agronegócio, o material é 100% biodegradável e de baixo custo de produção.

“É altamente escalonável e resulta na produção de um material durável, leve, que apresenta resistência à chama, à umidade, resistência mecânica e faz absorção acústica”, explica.

Segundo o professor Eduardo Bittencourt Sydney, as mentorias realizadas ao longo do programa ajudaram a moldar a filosofia da empresa. “O apoio financeiro nos permitiu avançar de forma muito mais veloz para o estabelecimento de uma tecnologia de produção e desenvolvimento do produto”, afirma.

PRODUTO – Visando uma produção em larga escala, os pesquisadores criaram uma coleção de produtos voltados ao conforto acústico chamada Coleção Íris, desenvolvida em parceria com o Furf Design Studio. Os sócios esperam que a coleção seja a porta de entrada da Mush no território nacional.

“Ela combina arte, ciência e funcionalidade na criação de ambientes residenciais e corporativos mais confortáveis e sustentáveis. Estamos buscando investimento para ampliação de escala de produção para atender as demandas de mercado nesse setor”, diz o pesquisador Antônio Carlos de Francisco.

“As placas acústicas funcionam como um revestimento de parede, uma solução funcional e artística que substitui aquelas famosas espumas tradicionalmente utilizadas”, acrescenta.

Em paralelo, a equipe está desenvolvendo soluções para o mercado de embalagens e construção civil. Um dos grandes diferenciais do projeto é propor uma mudança de comportamento do consumidor em relação às embalagens. “A nossa ideia é que a nossa embalagem não seja descartada no lixo, mas que tenha um segundo uso sendo reaproveitada na forma de fertilizante em hortas. Estamos na fase de testes para obtermos esta comprovação”, explica Eduardo Bittencourt Sydney.

SINAPSE – O Programa Sinapse da Inovação faz parte do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) Startup Life. É uma ação de incentivo ao empreendedorismo inovador que tem o objetivo de transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso.

“O Sinapse permite atender dois momentos muito importantes na vida de uma startup. Primeiro na captação de ideias que possam se transformar em um produto ou serviço. Segundo, na materialização da ideia num protótipo que chamamos de MVP. Este esforço todo para que no final tenhamos geração de emprego e renda para a sociedade paranaense”, ressalta o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

Na primeira edição do programa foram apoiados 92 empresários com um investimento total de R$ 3,5 milhões.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Estado conquista chancela técnica como zona livre de peste suína clássica

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Além de avançar no reconhecimento internacional como Área Livre de Aftosa sem Vacinação, o Paraná conquistou nessa quarta-feira (10) a chancela técnica da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como zona livre de peste suína clássica independente. Essa classificação retira o Estado de um grupo formado por 14 outros estados e garante vantagens sanitárias aos produtores locais no mercado internacional.

“O nosso pleito de isolar o Paraná foi reconhecido. Somos um bloco independente. Agora estamos isolados de problemas que possam acontecer na divisa com o Norte e parte do Nordeste que não são livres. Para o Estado é uma segurança, uma garantia. Somos um pedaço independente dentro do Brasil”, afirmou o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara. “Seremos mais agressivos no comércio mundial. Abatemos mais de 10 milhões de suínos por ano e com perspectiva de chegar a 15 milhões em breve”.

O Paraná deve produzir neste ano 950 mil toneladas de suínos, se aproximando cada vez mais de Santa Catarina, maior produtor do País. “A partir desse documento teremos a chancela em maio e formaremos um bloco único. Se acontecer no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, estamos livres dessa questão. Isso nos dá um novo status sanitário. Possivelmente daqui a dois ou três anos seremos o maior produtor do País”, destacou o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

DOENÇA – A peste suína clássica é uma doença viral e está incluída na lista de notificação obrigatória pela OIE por ser de fácil difusão. Ela acomete somente suínos e não é transmitida para o ser humano. Os sinais clínicos mais comuns são transtornos circulatórios e lesões cutâneas, acompanhadas de conjuntivite em animais adultos e distúrbios neurológicos em suínos jovens. O animal também pode apresentar febre alta, paralisia nas patas traseiras e manchas avermelhadas pelo corpo.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

PM encerra festa clandestina com 70 pessoas em Curitiba

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Após denúncias de perturbação do sossego e aglomeração, policiais militares do 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM) encerraram uma festa clandestina, na noite desta quarta-feira (03), em uma casa no bairro Boqueirão, em Curitiba. Cerca de 70 pessoas foram flagradas no local, sem máscara e consumindo bebidas alcoólicas. Todos foram encaminhados para lavratura de Termo Circunstanciado. A ação faz parte da fiscalização da Polícia Militar referente ao decreto estadual nº 6.983/2021, que estabelece medidas restritivas por conta da pandemia.

A abordagem ocorreu após a PM analisar a casa situada na Rua Desembargador Antônio de Paula e, com o apoio de várias viaturas, foi feita a abordagem. O som em alto volume foi verificado antes mesmo de chegarem ao portão.

Os policiais constataram que as pessoas estavam aglomeradas e sem máscara, e havia venda e consumo de bebidas alcoólicas, ações contrárias ao decreto estadual nº 6.983/2021, que veda essas e outras práticas para frear o avanço do coronavírus no Estado. Segundo o Boletim de Ocorrência, ao verem as equipes policiais, as pessoas tentaram colocar máscara, apagaram as luzes e desligaram o som para mascarar a festa clandestina.

Participantes informaram que havia a cobrança de ingresso no valor de R$ 20,00 para homens e R$ 10,00 para mulheres, além de cardápios de bebidas alcoólicas. Os policiais militares conversaram com a responsável pelo local e encaminharam 70 pessoas para o cartório do 20º Batalhão para fazer o Termo Circunstanciado. Dois adolescentes que também estavam na festa foram abordados e liberados com a presença dos responsáveis.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Estado se reúne com fornecedores e reafirma compromisso com abastecimento de oxigênio

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A Secretaria de Estado da Saúde realizou nesta quarta-feira (03) uma reunião com fornecedores de oxigênio para reafirmar o compromisso com o abastecimento no Estado. No Paraná não houve nenhuma situação de falta do produto. Os municípios são orientados a ficarem atentos às demandas de forma constante a fim de garantir a disponibilidade a todos os pacientes que precisam.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, a pedido do governador Carlos Massa Ratinho Junior, já oficiou os municípios para que monitorem de forma permanente o abastecimento.

“Enviamos um ofício para todos os municípios para que alinhem suas expectativas de acordo com a sua realidade de distribuição nas suas estruturas de saúde que utilizam oxigênio e que estejam preparadas para o atendimento com aumento de demanda”, disse o secretário.

No último fim de semana a secretaria estadual identificou em alguns municípios certa dificuldade de logística no fornecimento, mas que foi rapidamente superada.

“Nas unidades próprias do Estado não temos desabastecimento de oxigênio. Temos orientado os municípios para que os gestores verifiquem as suas estruturas e as condições contratuais de fornecimento de forma antecipada. Estamos vigilantes neste sentido”, afirmou o secretário.  

As empresas que fornecem o produto manifestaram capacidade de atendimento no Paraná. A Secretaria de Estado da Saúde não possui estoque de oxigênio e contrata empresas que fornecem para as unidades hospitalares próprias do Paraná.

“Foi uma reunião produtiva para reafirmarmos o contexto do insumo, que foi garantido pelos fornecedores. É importante ressaltarmos que não houve falta de abastecimento em nenhuma unidade própria do Estado e nenhum paciente ficou desassistido”, destacou o diretor-geral da secretaria, Nestor Werner Júnior.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Policiais dispersam aglomerações em todo o Paraná

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Apenas na segunda-feira, 590 estabelecimentos comerciais foram fiscalizados

As forças policiais do Paraná fiscalizaram 590 estabelecimentos comerciais e realizaram 143 ações de dispersão de aglomeração nesta segunda-feira (1º), segundo balanço apresentado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. Também foram 34 novas prisões e uma apreensão de adolescente, além de duas armas de fogo, nove equipamentos eletrônicos e nove carros apreendidos/recuperados.

De acordo com o relatório, apenas uma empresa foi multada por descumprimento das medidas de proteção contra o novo coronavírus. Houve 207 denúncias e 29 se transformaram em ocorrências policiais. O trabalho foi feito em parceria com as prefeituras e guardas municipais e faz parte do reforço na fiscalização do cumprimento do Decreto 6.983/2021, publicado na sexta-feira (26).

O decreto do Governo do Paraná, adotado pela maioria das prefeituras, prevê, entre outras medidas, a suspensão do funcionamento dos serviços e atividades considerados não essenciais em todo o Estado e a ampliação na restrição de circulação das pessoas entre 20 horas e 5 horas. Também estão proibidas a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo nesse mesmo período.

Medidas restritivas no Vale do Iguaçu

Em União da Vitória e Porto União, a fiscalização segue firme. Em live realizada com a presença dos prefeitos das cidades, Bachir e Eliseu, foi reafirmado o compromisso com a saúde da população. O Prefeito Bachir disse que, apesar de prejudicar o comércio, seria necessário tomar medidas drásticas de combate à pandemia, pois “vidas humanas estão em risco”. Já Eliseu, afirmou que medidas como o lockdown se tornaram necessárias na situação da pandemia em que o Brasil se encontra. Ainda citaram a falta de médicos para UTIs e atendimento de pacientes que lutam contra o covid.

Fiscalização na região encerra “rave” com cerca de 70 pessoas no sábado

Na região próxima às Gêmeas do Iguaçu, houveram inúmeras denúncias de aglomeração. A Força–tarefa montada pela Prefeitura de Guarapuava e Policia Militar, teve muito trabalho na primeira noite de fiscalização. Uma equipe da Polícia Militar encerrou na noite de sábado (27) uma aglomeração que ocorria numa chácara, denunciada por promover uma festa “rave”.

Na operação, comandada pelo Maj. Cubas, Cmt do 16° BPM, na chácara localizada nos arredores de Guarapuava, foram presas mais de 70 pessoas, além de grande quantidade de entorpecentes. Depois de dada voz de prisão, as 70 pessoas foram encaminhadas ao distrito Policial. Foi necessário utilizar um ônibus da PMPR para conduzir todos os envolvidos até a 14º SDP.

Tanto polícia como ficais da Prefeitura tiveram muito trabalho durante toda a madrugada, onde em outras ações de fiscalização, um dos fiscais do município foi ameaçado e agredido.

Sobre o caso, o Prefeito da cidade, Celso Góes, afirmou que a sociedade deve “enfrentar junta estes dias difíceis, mas para isso cada um precisa fazer a sua parte. Notícias como essa me entristecem, porque a maioria da população está fazendo sua parte e não é justo que uma pequena parcela coloque todo o trabalho em risco”, disse. Segundo o site da Prefeitura Municipal de Guarapuava, a fiscalização seguirá rígida até o fim do decreto, fazendo valer direitos e deveres de todos: “Quem descumprir as determinações estaduais e municipais, pode ser responsabilizado criminalmente”.

Na região de Pinhais, Polícia flagrou cassino clandestino promovendo aglomeração

A Polícia Civil flagrou nesta segunda-feira (01) um cassino clandestino em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Dezessete pessoas, a maioria idosa, estavam aglomeradas, praticando o jogo ilegal, além de descumprir as medidas preventivas. De acordo com o delegado do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil, Rodrigo Brown de Oliveira, a equipe recebeu denúncias de que o local atendia aproximadamente 50 pessoas por dia. “Na hora do almoço, os policiais civis ficaram um tempo em observação e constataram um fluxo de pessoas entrando e saindo, o qual chamava a atenção por possuir muitas câmeras de segurança, mas nenhuma indicação de atividade comercial”, disse.

1.333 estabelecimentos foram fiscalizados no primeiro fim de semana de restrições

As forças policiais do Paraná fiscalizaram 1.333 estabelecimentos comerciais e realizaram 553 ações de dispersão de aglomeração entre a meia-noite de sábado (27) e as 7 horas desta segunda-feira (1º). Foram 138 prisões e 47 adolescentes apreendidos no primeiro final de semana de reforço na fiscalização das medidas de proteção contra a Covid-19.

O balanço da Secretaria de Estado da Segurança Pública aponta que dois estabelecimentos foram interditados, 14 foram receberam sanções financeiras e 108 indivíduos receberam multas por diversas infrações, entre elas não usar a máscara de proteção. No total foram 919 denúncias – destas, 122 ocorrências confirmadas pelos policiais e incluídas no rol das fiscalizações de perigo de contágio. O trabalho foi realizado em parceria com as prefeituras e guardas municipais.

O relatório aponta, ainda, a apreensão três armas de fogo, 12 quilos de drogas, 355 drogas em unidades (porções e comprimidos) e um equipamento eletrônico, além de 33 veículos apreendidos/recuperados durante as ações.

Fontes: Agência de Notícias do Paraná e Prefeitura Municipal de Guarapuava

Paraná garante vacina para 90% dos trabalhadores da saúde

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O Paraná vai conseguir imunizar cerca de 90% dos trabalhadores da saúde com as novas doses de vacina contra a Covid-19 distribuídas nesta quinta-feira (25) pelo Governo do Estado. Foram encaminhadas 134.900 aplicações (32.400 CoronaVac e 102.500 AstraZeneca) para as 22 Regionais de Saúde, responsáveis por repassar a remessa para os 399 municípios paranaenses – a previsão é que o material esteja disponível para todas as cidades até o fim desta sexta-feira (26).

Desse total, 25.500 doses do produto elaborado pela AstraZeneca/Oxford foram separadas para atender exclusivamente os profissionais da saúde de 13 cidades que integram 10 Regionais de Saúde. A secretaria estadual selecionou os municípios de Curitiba, Londrina, Cascavel, São José dos Pinhais, Ponta Grossa, Maringá, Foz do Iguaçu, Arapongas, Umuarama, Paranavaí, Guarapuava, Campo Largo e Apucarana.

“Vamos bater na casa dos 90% dos trabalhadores da saúde cobertos pela vacinação em todo o Paraná, com a perspectiva de fechar esse grupo prioritário nos próximos dias. Já garantimos a imunização por completo de toda a comunidade indígena e também daqueles idosos que residem em instituições de longa permanência”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Estamos preparados para vacinar 1 milhão de pessoas em menos de duas semanas, mas ainda não temos as doses suficientes”.

As vacinas integram o quinto lote repassado pelo Ministério da Saúde ao Paraná, composto por 167.300 doses. O medicamento desembarcou no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na quarta-feira (24). Deste montante, 32.400 imunizantes produzidos pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan permanecerão armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), garantido a imunização por completo de quem receber a primeira dose – o intervalo entre aplicações é de 15 a 28 dias de acordo com a bula do medicamento.

Até o momento, destacou Beto Preto, o Paraná foi contemplado com 706.200 doses pelo Governo Federal, dentro do Plano Nacional de Imunização (PNI). Quantitativo que deve aumentar até o início da próxima semana. De acordo com o secretário, o Ministério da Saúde se comprometeu em reunião por videoconferência nesta quinta-feira (25) a enviar uma nova remessa de CoronaVac nos próximos dias. O órgão, porém, não informou a data e a quantidade que será disponibilizada.

“Estamos em constante discussão com o Ministério da Saúde porque achamos que há um gap, que o Paraná precisa receber um quantitativo um pouco maior quando comparamos com outros estados do País”, disse.

LOGÍSTICA – Como forma de acelerar o processo de imunização dos paranaenses, o Governo do Estado repetiu a logística de distribuição das vacinas por via terrestre e aérea. As regionais próximas à Capital (Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória e Telêmaco Borba) retiraram pela manhã no Cemepar. Para as outras 15 divisões de saúde, aquelas mais afastadas, o transporte foi feito por meio de dois aviões e um helicóptero que pertencem à Casa Militar do Paraná.

“Precisamos vacinar. Peço para os municípios que não deixem nada em estoque. Para que, se for preciso, ir até aquelas pessoas que moram em lugares mais distantes, na zona rural, para garantir a imunização dos idosos”, afirmou Beto Preto.

Em números absolutos, a 2ª Regional de Saúde, responsável pela Capital e cidades da Região Metropolitana, foi a que recebeu mais doses: 40.570 (8.690 CoronaVac e 31.880 AstraZeneca). Dessas, 29.170 são apenas para Curitiba.

VACINAÇÃO – Segundo o último boletim de vacinação, divulgado pela Secretaria da Saúde na quarta-feira (24), o Paraná aplicou 380.019 pessoas contra a Covid-19, sendo 286.837 da primeira dose e 93.182 da segunda. Portanto, 286.837 paranaenses já foram vacinados.

O balanço é preliminar e foi divulgado pela pasta a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. Por isso, pode haver diferenças entre alguns números de um dia para o outro considerando que os municípios aplicam as doses, registram e fazem ajustes dos registros.

PÚBLICO-ALVO – Essas novas doses continuarão a ser aplicadas nos públicos prioritários, de acordo com o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. Ele segue a mesma linha do PNI, ou seja, nesta primeira etapa da vacinação continuarão a ser imunizados profissionais da saúde que atuam na linha de frente de atendimento aos doentes e idosos com mais de 80 anos.

Pelo plano, seguindo a ordenação por grupos prioritários, a previsão do Paraná é de vacinar cerca de 4 milhões de pessoas até maio de 2021. A vacinação ocorrerá de acordo com o recebimento dos imunizantes, de forma gradual e escalonada. Fazem parte dos grupos prioritários, ainda, trabalhadores das forças de segurança, da educação, do transporte coletivo, portuários, caminhoneiros e idosos com mais de 60 anos.

O Paraná tem 1.850 salas de vacinação nos 399 municípios. A quantidade de locais varia em cada cidade de acordo com o tamanho da população. Os municípios são responsáveis pela gestão dos profissionais para aplicação das doses da vacina.

Veja a quantidade de doses que cada Regional de Saúde vai receber:

1ª RS – Paranaguá – 2.430 doses (720 CoronaVac e 1.710 AstraZeneca)

2ª RS – Metropolitana – 40.570 doses (8.690 CoronaVac e 31.880 AstraZeneca)

3ª RS – Ponta Grossa – 7.100 doses (1.480 CoronaVac e 5.620 AstraZeneca)

4ª RS – Irati – 1.490 doses (440 CoronaVac e 1.050 AstraZeneca)

5ª RS – Guarapuava – 4.220 doses (1.060 CoronaVac e 3.160 AstraZeneca)

6ª RS – União da Vitória – 1.590 doses (470 CoronaVac e 1.120 AstraZeneca)

7ª RS – Pato Branco – 2.470 doses (730 CoronaVac e 1.740 AstraZeneca)

8ª RS – Francisco Beltrão – 3.760 doses (1.120 CoronaVac e 2.640 AstraZeneca)

9ª RS – Foz do Iguaçu – 4.090 doses (940 CoronaVac e 3.150 AstraZeneca)

10ª RS – Cascavel – 7.330 doses (1.470 CoronaVac e 5.860 AstraZeneca)

11ª RS – Campo Mourão – 4.050 doses (1.200 CoronaVac e 2.850 AstraZeneca)

12ª RS – Umuarama – 4.410 doses (1.110 CoronaVac e 3.300 AstraZeneca)

13ª RS – Cianorte – 1.730 doses (510 CoronaVac e 1.220 AstraZeneca)

14ª RS – Paranavaí – 4.040 doses (1.010 CoronaVac e 3.030 AstraZeneca)

15ª RS – Maringá – 10.490 doses (2.660 CoronaVac e 7.830 AstraZeneca)

16ª RS – Apucarana – 5.300 doses (1.300 CoronaVac e 4.000 AstraZeneca)

17ª RS – Londrina – 15.850 doses (3.340 CoronaVac e 12.510 AstraZeneca)

18ª RS – Cornélio Procópio – 3.110 doses (920 CoronaVac e 2.190 AstraZeneca)

19ª RS – Jacarezinho – 3.360 doses (1.000 CoronaVac e 2.360 AstraZeneca)

20ª RS – Toledo – 4.370 doses (1.300 CoronaVac e 3.070 AstraZeneca)

21ª RS – Telêmaco Borba – 1.460 doses (430 CoronaVac e 1.030 AstraZeneca)

22ª RS – Ivaiporã – 1.680 doses (500 CoronaVac e 1.180 AstraZeneca)

TOTAL – 134.900 doses (32.400 CoronaVac e 102.500 AstraZeneca)

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Comerciantes e turistas aprovam policiamento preventivo na Ilha do Mel

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A Ilha do Mel é um dos maiores e mais frequentados pontos turísticos do Litoral. As praias de areia branca, cercada de águas cristalinas, montes e construções históricas são o destino de centenas de turistas de outros estados, que querem comprovar a beleza da ilha mais famosa do Paraná. Para preservar a tranquilidade e proteger as áreas de proteção ambiental, a Polícia Militar possui duas bases no local aplicando policiamento preventivo 24 horas por dia, uma do 9º Batalhão da PM e outra do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV). O trabalho feito desde o início da temporada pelo Verão Consciente 2020/2021 chamou a atenção das pessoas, que aprovam a atuação da Corporação.

A integração dos policiais militares com a comunidade local é tão natural que as pessoas tratam os policiais como amigos. Durante um patrulhamento a pé com o sargento Cláudio Aparecido de Paula, do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV), o cabo Anderson Gonçalves Amorim do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), o cabo Herlon Cesar Siqueira do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), e os soldados Debora Dyana Montagnoli do BPEC e Luciano dos Santos Almeida do 9º Batalhão, comerciantes, moradores e crianças cumprimentavam, interagiam e conversavam sobre o movimento na Ilha, que, por conta da pandemia, teve uma redução em comparação com a temporada anterior.

Fernando Boscardin criou os filhos, e, agora, os netos. Ele tem grande proximidade com os policiais militares e elogiou o trabalho preventivo. “A segurança aqui é ótima, tanto que durmo de janela aberta e me sinto muito seguro. Parabéns ao trabalho dos policiais, pois sem a presença deles ficaria muito difícil”, disse.

Em outros tempos, quando o policiamento era menor, o medo era por conta do tráfico de drogas. Ele conta que construiu um banquinho de madeira próximo ao mar para uma vizinha dele, para poder admirar de perto as ondas. Com o tempo o local acabou se tornando um ponto de uso de drogas. “Com a intensificação da PM isso acabou e a Ilha está muito melhor e mais tranquila do que antes”, afirmou.

Outra moradora que gosta da atuação preventiva da PM é Esdras Sol, natural de Curitiba. Ela tem uma casa na Ilha e percebe a presença constante dos policiais. “A segurança aqui é muito boa, tanto que quando chegamos no desembarque vimos muitos policiais, muita segurança mesmo. Ficamos impressionados”, disse.

O Batalhão de Patrulha Escolar tem integrantes atuando em vários pontos do Litoral pelo Verão Consciente. O cabo Herlon e seu parceiro de equipe atuam na Ilha desde o início da temporada e destaca que o trabalho em conjunto com os colegas de outras unidades fortalece a segurança na região. “Para nós é uma experiência nova, além do policiamento ostensivo geral, atuar junto com os policiais da Polícia Ambiental e do 9º Batalhão. Para nós é uma dinâmica diferente e é uma honra estar prestar esse apoio aqui no local da ilha”, afirmou.

O sargento Cláudio, que trabalha no Destacamento da Polícia Ambiental de Nova Brasília, destacou que todas as ações preventivas foram ampliadas, principalmente o patrulhamento a pé e a entrega de pulseirinhas de identificação. Ele também mencionou a boa receptividade da população e dos turistas com relação aos policiais. “Nós somos bem-vindos na Ilha do Mel e temos contato com os moradores. Há vários anos estamos atuando aqui e somos bem receptivos com os nativos, filhos e todos os familiares”, afirmou.

O 9º Batalhão possui uma base na região de Encantadas e faz o policiamento em toda a Ilha, contando com o apoio do Batalhão Ambiental. “A equipe vem desempenhando um trabalho preventivo desde o desembarque dos turistas aqui no trapiche de Encantadas, onde passamos todas as orientações com respeito ao uso de máscara e do álcool em gel e também a questão das pulseirinhas das crianças, sem falar que reforçamos a importância do cumprimento das medidas sanitárias do decreto estadual”, disse o soldado Amorim.

Nos pontos turísticos da Ilha, a PM também é presente graças ao policiamento comunitário da equipe policial. Rotineiramente os profissionais fazem patrulhamento e entregam pulseirinhas de identificação para as crianças. Esses encontros fazem os policiais militares encontrarem verdadeiros fãs da Corporação, como foi o caso de Alisson Barreto da Silva, de 12 anos. 

A mãe do menino, Elisevelin Barreto da Silva, conta que desde que ele concluiu o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) na escola, sempre fala do desejo de ser um policial militar. “Eu vou apoiar, sei que é para o bem dele e que gosta muito”, disse.

O menino garante que sente uma verdadeira paixão pela PM. “Literalmente eu me apaixonei por essa profissão, às vezes minha mãe me pega vendo vídeo de policial. Quando crescer quero ajudar a proteger as pessoas, se alguém tiver em socorro eu vou fazer o máximo para salvar ela, mesmo que custar algo pior para mim, o importante é salvar ela”, afirmou.

COMÉRCIO – Como o policiamento foi planejado, a presença da PM é constante nas trilhas, praias, pontos turísticos e matas. Eles atendem chamados de ocorrências e casos como vias de fato, perturbação do sossego, e até mesmo ocorrências de risco à vida, independente de horário e local. No entanto, nos momentos que não estão atendendo ocorrências, tanto os policiais do Batalhão Ambiental quanto do 9º Batalhão ou vindos de outras regiões para atuarem pelo Verão Consciente fazem patrulhamentos nas imediações de residências e, principalmente, de comércios, pois muitas pessoas se reúnem nesses locais, inclusive os mal intencionados.

Graças ao policiamento preventivo feito a pé e de bicicleta, furtos e roubos são incomuns e os empresários e comerciantes têm mais tranquilidade para ousar nos atrativos aos turistas. Alan Marcelo de Almeida Fonseca é gerente de um restaurante e conta que a presença dos policiais militares faz com que todos possam curtir o lazer com mais sossego.

“Eles [policiais] ajudam bastante a gente na verdade, sempre passam para dar um apoio, para nós isso é muito importante, pois a gente se sente bastante seguro. Eles passam bastante por aqui, quando aumenta bastante o fluxo de pessoas na ilha eles passam em todos os comércios perguntando como está tudo, o que precisamos. Se chamamos é bem rápido o atendimento”, descreveu.

Quem escolhe a Ilha do Mel para ganhar um dinheiro extra também não tem o que reclamar da segurança. Wallace Bronx, que é natural de Brasília e estava com sua banda divertindo clientes de um restaurante em Encantadas, agradeceu o profissionalismo dos policiais militares. “O pessoal aqui é muito sereno, os policiais são muito firmeza, não tem o que falar. Estou tocando aqui faz três semanas e tudo está muito tranquilo. Mais do que a gente merece”, falou.

FISCALIZAÇÃO – Este Verão Consciente tem sido atípico pela pandemia do coronavírus. Sendo assim, os policiais militares passaram a fiscalizar o cumprimento das medidas sanitárias como uso de máscara, distanciamento social e não aglomeração de pessoas, em cumprimento ao decreto governamental, também na Ilha do Mel. A limitação de horário do funcionamento de estabelecimentos comerciais também está sendo fiscalizado pela PM.

BOMBEIROS – O trabalho preventivo para evitar afogamentos no mar também é feito pelos guarda-vidas nas praias da Ilha do Mel. Assim como no continente, foram instalados postos com profissionais e equipamentos necessários para salvamento, busca e resgate. Também foram entregues as pulseirinhas de identificação para as crianças, a fim de facilitar a localização caso se perdessem dos pais ou responsáveis.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Governadores do Sul alinham estratégias de enfrentamento da pandemia

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Governo de SC deve aumentar as ações contra o Covid e o número de policiais que farão frente a fiscalização

O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta terça-feira, 23, com os governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; e Carlos Moisés, de Santa Catarina, para alinhar estratégias comuns de enfrentamento do novo coronavírus e discutir cenários da pandemia diante dos aumentos de casos e de hospitalizações, comuns aos três estados.

O encontro virtual contou com as participações dos secretários de Saúde e serviu para discutir o momento da crise de saúde pública quase um ano depois da adoção das primeiras medidas restritivas e a necessidade de reforçar a aliança nas demandas levadas ao governo federal.

A principal estratégia adotada para os próximos dias é a confecção de um ofício assinado pelos governadores do Sul para o Ministério da Saúde com algumas pautas caras aos três estados, como a continuidade do financiamento de leitos hospitalares de UTI, a oferta contínua de medicamentos para entubação dos pacientes em estado grave e a necessidade de aumentar a velocidade do programa de imunização, para proteger as pessoas das formas graves da Covid-19.

Esse posicionamento será reforçado pelos secretários do Sul na reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Os governadores também discutiram formas de aumentar a troca de informações gerais sobre hospitalizações, incidência de casos, mortes e a circulação do vírus, a partir de experiências próprias no monitoramento primário e hospitalar, além da possibilidade de tomada de decisões comuns aos três estados, como regras para o transporte interestadual. Há um consenso de que a doença e a transmissão se comportam de maneira similar nos três estados e a ideia é ampliar a assertividade sobre o combate.

“Foi uma reunião de trabalho no sentido de buscar soluções em conjunto no relacionamento com o Ministério da Saúde. Os três estados precisam fazer essa defesa sobre insumos, vacinas e ter esse alinhamento estratégico. A troca de experiências é muito importante porque as atitudes positivas de um estado geram impactos em todos”, disse Ratinho Junior.

Ele também citou a criação de um grupo de trabalho para os três governadores e os três secretários estabelecerem critérios e soluções em conjunto para defender os interesses dos estados do Sul. O governador ainda disse que o toque de recolher, adotado desde o começo de dezembro no Paraná, ajudou a controlar a questão dos traumas, que podem acarretar em lotação de leitos.

“Temos realidades muito parecidas, principalmente nos últimos dez dias. Houve uma aceleração de casos e internações e o aumento do volume de jovens internados. Antes eles eram assintomáticos ou casos leves. E agora há muitos registros de casos graves em outras faixas populacionais”, afirmou Ratinho Junior. “Com a chegada da vacina também houve um relaxamento das pessoas, o que também é comum aos estados, mas a imunização requer tempo e não pode haver descuido nesse caminho”.

O governador Ratinho Junior também destacou que o Governo não descarta novas medidas para conter o avanço do novo coronavírus. Ele também citou a preocupação com a região Oeste e, principalmente, com Foz do Iguaçu. Cerca de 60% dos atendimentos naquela cidade são de cidadãos paraguaios ou brasileiros que moram no Paraguai. Esse tema será alvo de uma reunião com representantes da prefeitura nos próximos dias.

“Estamos estudando todas as medidas necessárias e a ideia é evitar qualquer tipo de prejuízo econômico para população. Trabalhamos com esse equilíbrio desde o começo da pandemia e vamos manter isso. Mas temos que ter o cuidado para não deixar o sistema colapsar. Estamos abrindo novos leitos de UTI nesta semana e estudando o que fazer para reequilibrar a situação”, destacou.

Já o governador de Santa Catarina destaca o aumento da fiscalização como estratégia fundamental de combate à Covid-19. “Estamos direcionando esta força operacional de 500 policiais militares para intensificar a fiscalização. É uma ação importante para que a gente tenha, de fato, um movimento de impacto que ajude a frear o contágio”, frisa Carlos Moisés. Segundo o governador, o foco é coibir atividades que não estejam cumprindo as regras.

Os 500 policiais estavam atuando na temporada de verão 2020/2021 e fazem parte dos mil aprovados no concurso de 2019. Durante a reunião, foram discutidos novos protocolos de enfrentamento à Covid-19. As medidas estão sendo debatidas com gestores municipais e, posteriormente, serão publicadas em decreto.

Autoridades e participantes da reunião defendem a atuação conjunta entre poderes nas esferas estadual e municipal para conter o avanço da doença em Santa Catarina. O aumento da fiscalização para combater aglomerações e festas clandestinas foi citado como uma das frentes de atuação mais importantes no atual cenário da pandemia no estado.

“Há necessidade de um esforço coletivo para a mudança de comportamento das pessoas”, avalia o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Mauro de Nadal. Segundo ele, as pessoas estão se contaminando em situações que poderiam ser evitadas, como é o caso de aglomerações clandestinas ou desnecessárias.

O presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e prefeito de Araquari, Clenilton Pereira, reforçou que a união e o esforço coletivo em todas as esferas de poder é fundamental para salvar vidas e vencer a batalha contra a Covid-19. Na região do Planalto Norte já são cinco escolas fechadas, com suspeitas de alunos e funcionários contaminados.

No encontro, o secretário estadual da Saúde do Paraná, Beto Preto, citou o cenário paranaense da pandemia, com mais de 600 mil casos e 11 mil mortes, além de mais de 1,5 milhão de testes do tipo RT-PCR já realizados, o que ajudou a desenhar a circulação do vírus. No comparativo com os demais estados, o Paraná ocupa a 14ª ocupação em incidência de casos por 100 mil habitantes e 21º em mortes por 100 mil habitantes – no segundo quesito, abaixo média nacional.

Ele também citou que houve uma diminuição no número de testes nos últimos 30 dias e um aumento expressivo de internações em leitos da rede pública ou credenciada. “Recebemos pacientes mais agravados e há um maior tempo de permanência média nas UTIs, principalmente naqueles com mais de 60 anos. Além disso chegamos perto do limite em relação a recursos humanos para atender os novos leitos e estamos vendo indicativos de novas cepas do vírus em circulação. Mudou o perfil dos internamentos”, destacou o secretário Beto Preto. Segundo ele, essa aproximação com os outros estados ajudará no controle da pandemia.

O Rio Grande do Sul tem vivenciado um crescimento de internações em leitos clínicos e de UTI, o que culminou em 11 regiões classificadas em bandeira preta. Para conter o avanço do contágio, houve uma suspensão geral de atividades das 20h às 5h, pelo menos até o dia 2 de março.

Santa Catarina tem 15 das 16 regiões em risco gravíssimo de colapso e uma em alerta máximo. “Observamos um aumento muito rápido de internamentos em leitos clínicos e UTIs nos últimos 15 dias. A média é de 95% de ocupação nos leitos exclusivos para Covid nesta terça-feira (23) e estamos com uma taxa de distanciamento social muito baixa. Estamos chegando no momento de intervenção”, disse o secretário de Saúde daquele estado, André Motta.

Eles também discutiram cenários do chamado “excesso de mortalidade”, que avalia os efeitos diretos e indiretos da pandemia. O cálculo, utilizado pelo Conass, é feito a partir dos óbitos esperados para 2020 com base nos dados do Sistema de informações sobre Mortalidade (SIM – Ministério da Saúde) entre 2015 e 2019 e os que realmente ocorreram no ano passado, com dados do Portal da Transparência do Registro Civil. Os estados do Sul registram as menores taxas de “excesso de óbitos” do Brasil.

Parque do Monge reabre para visitação neste sábado

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O Parque Estadual do Monge, situado no município da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, volta a receber visitantes neste sábado (20). O local ficou fechado para obras de melhorias a fim de atender às necessidades sanitárias impostas pela pandemia. A reabertura do acontece às 10 horas.

O Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, instalou uma nova guarita para recepcionar os turistas e a Prefeitura da Lapa reformou o Centro de Visitantes.

As novas estruturas garantem o cumprimento das normas e orientações estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Secretaria Estadual da Saúde para prevenir o contágio da Covid-19.

Outras reformas estão programadas pelo IAT, como a instalação de um circuito de cicloturismo na área interna do parque e a licitação de um novo espaço de cafeteria. De acordo com o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, os parques estaduais do Paraná se mostraram os destinos mais procurados pela população durante a pandemia.

“O turismo foi um dos setores mais impactados pela pandemia e durante esses meses trabalhamos para que ele saia fortalecido. Percebemos que o que mais vai crescer no País é o turismo dos grandes negócios da natureza, ligados ao meio ambiente, e o Paraná tem atrativos belíssimos com capacidade para receber turistas locais, nacionais e internacionais”, destacou o secretário.

De acordo com o diretor de Políticas Ambientais e do Patrimônio Natural do Instituto, Rafael Andreguetto, as adequações dos espaços das Unidades de Conservação do Estado estão dentro das políticas públicas previstas no Projeto Parques Paraná.

“O programa visa a valorização do desenvolvimento do turismo de forma sustentável nas unidades de conservação abertas à visitação do público. A ideia é valorizar o patrimônio natural do Estado e propor alternativas de desenvolvimento de turismo na sua região de entorno por meio de ações conjuntas entre os órgãos do Governo e parceiros”, disse Andreguetto.

ATRATIVOS – A Gruta do Monge, local de peregrinação religiosa, é uma das principais atrações do parque. Neste espaço viveu por algum tempo o monge João Maria D’Agostinis, que se dedicava ao estudo das plantas da região, medicava enfermos, fazia profecias e orações. Para chegar à gruta o visitante passa por uma escada em pedra que desce até uma fonte de água pura.

O parque tem também um mirante com estrutura em concreto, piso em deck de madeira ecológica e guarda-corpo metálico que proporciona ampla visão da cidade da Lapa. Os visitantes também podem admirar a Pedra Partida, originada devido ao desgaste ao longo de milhares de anos. O atrativo é considerado pelos visitantes um local onde é possível ver a imagem do monge João Maria D’Agostinis.

Quem gosta de praticar a meditação junto à natureza pode aproveitar o Espaço Monge. O parque abriga ainda espécies da fauna como cachorro-do-mato, lobo-guará, irara, furão, lontra, gato-mourisco, cutia, curicaca, garça-vaqueira, jacuaçu, saracura-do-mato, asa-branca, beija-flor-preto e martim-pescador-pequeno.

A flora é formada por erva-mate, pinheiro-do-paraná, gerivá, ipê-roxo, carvalho-brasileiro, canela, canela-branca, imbuia, cedro-branco, cambuí e outros.

REGRAS – Assim como todas as Unidades de Conservação do Estado, o Parque do Monge funcionará de acordo com as regras estabelecidas para evitar a proliferação do coronavírus. Entre elas, estão o agendamento e cadastro do visitante, uso de máscaras, de álcool em gel e o distanciamento social.

“São medidas necessárias para evitar o contágio pelo coronavírus e garantir segurança e qualidade para os turistas que desejam visitar os nossos parques estaduais. É fundamental que a população tenha essa consciência e respeite as exigências”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

Confira as medidas exigidas na Portaria nº 06/2021 e também o Informativo do IAT.

A reabertura do parque contará com a presença do diretor-presidente do IAT, Everton Souza; do diretor de Saneamento Ambiental do IAT, José Luiz Scroccaro; e do diretor de Políticas Ambientais e do Patrimônio Natural, Rafael Andreguetto.

COMO CHEGAR – O Parque Estadual do Monge está localizado a aproximadamente três quilômetrios da Prefeitura da Lapa. O acesso é pela Rodovia do Xisto (BR-476) e pela Avenida Getúlio Vargas, no perímetro urbano do município.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná