O Paraná tem 12 empregadores que submeteram 23 pessoas a condições análogas à de escravidão — todos no interior do Estado. O nome destes empregadores consta na Lista Suja do Trabalho Escravo, que foi atualizada na quarta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
De acordo com o cadastro, no Paraná há registro de trabalho de condições análogas à de escravidão nas cidades de Irati, Alto do Iguaçu, Nova Esperança, Coronel Vivida, Porto Vitória, Nova Santa Rosa, Tijucas do Sul, Mauá da Serra e Chopinzinho.
Em todo o Brasil, são 289 empregadores. Foram acrescentados 132 novos nomes ao documento, maior atualização registrada desde 2017, quando a lista voltou a ser publicada. entre os anos de 2018 e 2022. A divulgação é feita em abril e outubro de cada ano. A última atualização trazia 174 nomes.
O Cadastro de empregadores, popularmente conhecido como “lista suja”, é um dos principais instrumentos da política pública de combate ao trabalho escravo. A listagem, publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, amplia a transparência em relação aos casos de condenações administrativas por uso de mão de obra em condições análogas à de escravidão.
De acordo com o MTE, a inclusão do nome do infrator no cadastro ocorre após decisão administrativa final relativa ao auto de infração, lavrado em decorrência de ação fiscal, em que tenha havido a identificação de trabalhadores submetidos ao trabalho escravo. É importante destacar que a listagem de empregadores é uma ação administrativa e nada tem a ver com a esfera criminal.
(DO BLOG POLITICAMENTE).