Desde o início da semana os caminhoneiros e a população em geral aderiu a greve dos caminhoneiros. Na quinta-feira, 24, um acordo entre o governo e representantes da classe grevista foi divulgado, entretanto, não atende aos caminhoneiros da forma que eles exigem. Neste sábado a greve chega ao seu 6º dia e com isso, os reflexos da paralisação começam a aparecer.
A crise por falta de combustível fez com que a população abastecesse seus carros, causando filas nos postos durante dois dias. Na manhã desta sexta-feira, 25, nenhum posto na área urbana da cidade possuía combustível para venda.
No início desta madrugada de sexta-feira, o Corpo de Bombeiros de Porto União transportou uma paciente para o hospital São Braz. A paciente havia acionado a ambulância do SUS, mas pela falta de combustível, o atendimento passou para o Corpo de Bombeiros.
As Faculdades do Vale do Vale do Iguaçu, por meio de nota oficial divulgada na quinta-feira, 24, suspenderam as aulas até a próxima segunda-feira. Caso a greve continue na próxima semana, este período de suspensão será prolongado.
Na manhã de sexta-feira, outros pontos registraram interdição. É o caso da PR-170 em Bituruna, onde agricultores, caminhoneiros e a população se unem para reivindicar. Na BR-280, em Canoinhas, três pontos de bloqueio nos acessos à cidade pelos trevos. Há bloqueio, também, na localidade de São Pascoal, em Irineópolis.
Na BR-116/SC – km 7 em Mafra/SC: ambos os sentidos liberados para veículos leves, ônibus, veículos de emergência e caminhões com carga viva, sem registro de lentidão. Há paralisação de caminhões e carretas em acostamentos por aproximadamente 3 km em cada sentido;