O mundo é movido por questionamentos e tentativas, onde o resultado e a soma dos apegos terrenos se sobrepõem a vida e o universo. Já parou para pensar o quão vago e irrelevante, perante o universo, é a sua imaginária importância e posição social? Já tentou visualizar a pequena escala do nosso minúsculo planeta terra, dentre sua imensurável arena cósmica?
Nós, seres humanos, temos a eterna mania de enxergar o mundo pela totalidade de nossos olhos. Aprisionados, estamos olhando para o fundo de uma caverna global; gastamos uma vida para entender não quem somos, mas sim onde estamos. E o mais complexo para onde vamos. Nós estamos aqui: no minúsculo planeta terra.
Estamos no século XXI, e você acha admissível pensar que, em grande maioria, os humanos seguem olhando para seu fantasioso pequeno mundo terreno, ignorando completamente o resto do universo. A imensurável visão do universo em sua incapacidade de conseguir medir e entender. Nunca vai conseguir!
O vídeo “Pálido ponto azul” nos relata uma preocupação em que pessoas seguem fazendo projetos para si próprias e para seus negócios, com metas ao prazo com projeções de curto prazo onde a base foca o desenvolvimento rápido de um planeta desajustado com seu clima e suas bases sociais totalmente fora do eixo universal.
Você já parou para se preocupar, ao menos, com o seu próprio minúsculo planeta? Não, isso não é exagero. Devemos rever nossos conceitos, pensar em projetos sustentáveis e conscientes, em uma política a ser desenvolvida em longo prazo, em novas ideologias, novos líderes – ou nenhum, por que não?
Foi-nos dado um pequeno palco diante do universo e depende de nós o desenvolvimento deste teatro da vida. Alguns acham mais sensato deixar a peça seguir seu curso acontecendo desgovernadamente, onde o resultado previsível é um desastre, enquanto uma minoria insiste na consciência urbana e sustentável, uma peça ainda sem fim previsto, mas com metas a longo prazo, deixando o palco limpo para futuras gerações. “Talvez não haja melhor demonstração da tolice das vaidades humanas do que a imagem distante do nosso pequeno mundo”.
Até a próxima!