Manchetes: PF encontrou mais de R$40 milhões em maior apreensão de dinheiro vivo já feita no país

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Confira as manchetes dos principais jornais do país desta quarta-feira, 06: PF encontrou mais de R$40 milhões em maior apreensão de dinheiro vivo já feita no país.

Notícias dos jornais O Globo, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo.

 

O Globo

Manchete : Janot denuncia Lula, Dilma e PT por organização criminosa
Os ex-presidentes Lula e Dilma foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República por formação de organização criminosa para desviar dinheiro da Petrobras e de outros órgãos da administração. O inquérito é chamado de “quadrilhão do PT”, por envolver alguns dos principais nomes do partido, como os ex-ministros Palocci, Mantega, Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann, entre outros. O procurador-geral, Rodrigo Janot, apontou Lula como chefe e “grande idealizador” da organização criminosa, e defendeu que ele seja condenado a pena maior que a dos outros. A suposta quadrilha do PT é acusada de receber R$ 1,48 bilhão de propina “de meados de 2002 a 12 de maio de 2016”. Somente Lula teria recebido R$ 230 milhões.
Segundo a denúncia, o esquema causou prejuízos de R$ 29 bilhões à Petrobras. A defesa de Lula disse que é perseguição a ele. Os advogados de Palocci informaram que o petista vai colaborar no processo.

A caverna baiana de Ali Babá 
Na maior apreensão de dinheiro vivo já feita no país, a PF encontrou mais de R$ 40 milhões em notas de R$ 100 e R$ 50 guardadas em malas e caixas num apartamento de Salvador. Segundo a PF, o imóvel pertence a Silvio Ferreira, que o teria cedido para que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), em prisão domiciliar, guarde pertences. Sete máquinas de contar cédulas foram usadas para somar o dinheiro.

STF reage a áudio da JBS; Temer ganha fôlego
As citações de delatores da JBS a quatro ministros do STF, sem qualquer indício de crime, provocaram forte reação no tribunal. A presidente Cármen Lúcia disse que houve agressão inédita à “dignidade institucional” do Supremo e pediu apuração imediata. Pelo menos dois ministros da Corte defenderam que a validade das provas apresentadas por Joesley Batista seja revista pelo plenário do tribunal, se comprovada omissão de informações e participação do ex-procurador Marcello Miller.
O relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin, aguardará o fim das investigações da PGR sobre o caso. Para o Planalto e governistas, com a gravação, a nova denúncia do procurador Janot contra o presidente Temer já chegará mais fraca ao Congresso. Ontem Fachin homologou a delação do doleiro Lúcio Funaro, operador do PMDB.

 

O Estado de S. Paulo

Manchete : Gravação de delatores da J&F deixa Janot sob pressão
Em áudio entregue ao Ministério Público Federal, Joesley Batista e Ricardo Saud, do Grupo J&F, afirmam que o procurador-geral Rodrigo Janot tinha ciência de seus planos de delatar o presidente Michel Temer e “falar” do STF. O diálogo entre os dois ocorreu, provavelmente, dez dias depois de Joesley ter gravado sua conversa com Temer. Caso estivesse em curso uma ação na qual o MPF orienta os colaboradores a produzir provas de crimes, a conversa com o presidente só poderia ter sido gravada com autorização do STF. Na segunda-feira, ao anunciar que abriria investigação que pode levar ao cancelamento dos benefícios dados aos delatores, Janot afirmou que a PGR não mantivera contato com os executivos da J&F. Ontem, em nota, Joesley e Saud afirmaram que o que disseram na gravação “não é verdade”. A presidente do STF, Cármen Lúcia, pediu que sejam investigadas as menções a integrantes do Supremo. Aliados de Temer deflagraram ofensiva pela anulação do acordo de delação.

Procurador denuncia Lula e Dilma por ‘quadrilha do PT’
Rodrigo Janot denunciou Lula e Dilma Rousseffpor participar de organização criminosa para desviar dinheiro da Petrobrás enquanto estiveram na Presidência. Na acusação, Janot aponta Lula como “grande idealizador” do esquema, descreve pagamentos de vantagens indevidas de R$ 230 milhões para o ex-presidente por suposto favorecimento de empresas como Odebrecht e OAS e pede pena maior para ele. 

Bunker dos milhões
A Polícia Federal encontrou R$ 51,03 milhões, em cédulas de real e dólar, em apartamento que seria usado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) em Salvador. A operação, um desdobramento da Lava Jato, investiga suposta organização criminosa que atuava na Caixa Econômica Federal quando o peemedebista ocupava a vice-presidência de Pessoa Jurídica.

 

Folha de S. Paulo

Manchete : Audio sugere que procurador atuou em delações da JBS
O diretor do grupo J&F Ricardo Saud disse em conversa com seu chefe, Joesley Batista, que o então procurador Marcello Miller ajudava a empresa a acertar acordo de delação com a Procuradoria. A declaração está em áudio entregue pela JBS ao Ministério Público Federal. Seu teor foi usado pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, para abrir apuração sobre omissão de indícios de crimes por delatores, o que pode levará anulação dos benefícios. Miller era do grupo próximo de Janot. Atuou na força-tarefa da Lava Jato e em março se transferiu para escritório de advocacia que negociou a leniência da J&F. Ainda na Procuradoria, recebeu convite para ser diretor de compliance da JBS, informa Wálter Nunes. A menção a Miller deve ter como efeito imediato o enfraquecimento de Janot, que se vê questionado no momento em que prepara nova denúncia contra Michel Temer. O ex-procurador diz ter “convicção de que não cometeu qualquer crime”. Em nota, Joesley e Saud dizem que mentiram. “Pedimos as mais sinceras desculpas por esse ato desrespeitoso e vergonhoso.”

Polícia encontra R$ 51 mi em imóvel que seria ligado a Geddel
A Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em apartamento em Salvador que seria usado por Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Temer. A apreensão ê recorde. A PF investiga a atuação de Geddel na manipulação de créditos e recursos da Caixa Econômica Federal. A defesa de Geddel não se pronunciou. Anteriormente, negou que ele tenha cometido ilicitudes.

Tesouro perdido de ex-ministro lembra dinheiro flutuante
Tesouro Perdido foi o nome escolhido para a operação que apreendeu milhões atribuídos ao ex-ministro Geddel Lima. O caso lembra outro episódio recente: em novembro, notas de R$50 e R$100 começaram a boiar na baía de Guanabara, no Rio. Desta vez, uma ligação permitiu identificar o dono do dinheiro.

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