Confira as manchetes dos principais jornais do país desta terça-feira, 29: Governo decide mudar texto sobre reserva amazônica.
Notícias dos jornais O Globo, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo.
O Globo
Manchete: Temer muda decreto, mas reserva fica extinta
Após fortes críticas de ambientalistas e uma campanha de artistas nas redes sociais, o governo Temer mudou o decreto que liberou a exploração mineral em área de 47 mil quilômetros quadrados na Amazônia. A reserva, no Amapá, continua extinta. Mas, agora, um novo decreto detalha como será feita a exploração mineral e explicita que as áreas de preservação ambiental e indígena dentro da reserva seguirão protegidas. Segundo analistas, na prática a medida foi uma tentativa de dar resposta à opinião pública, mas nada mudou de fato.
Janot apoia Fux, e Maia reage
O procurador Rodrigo Janot concordou com o ministro Luiz Fux e disse que iniciativas do Congresso, após a Lava-Jato, “geraram perplexidade”. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia reagiu.
Serra se torna alvo de inquérito
A ministra Rosa Weber, do Supremo, determinou a abertura de inquérito para investigar o senador José Serra (PSDB-SP) por caixa 2.
O Estado de S. Paulo
Manchete: Banco do Brasil vai liberar R$ 50 bi para infraestrutura
Uma semana após o anúncio do programa de privatizações do governo, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse a Murilo Rodrigues Alves e Adriana Fernandes que a instituição analisa a liberação de até R$ 50 bilhões em crédito para 18 projetos de infraestrutura. A avaliação é de que esse setor será o principal indutor de uma retomada mais sólida do crescimento econômico. O Banco do Brasil liderou um desenho de financiamentos para as concessões que agrada mais ao mercado, diferentemente do adotado na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, quando houve forte concentração no BNDES. Como o banco de fomento não honrou empréstimos de longo prazo, muitos projetos naufragaram. Agora, na opinião de Caffarelli, setor deve ter novo impulso.
Míssil norte-coreano sobrevoa o Japão e eleva risco de guerra na Ásia
A Coreia do Norte aumentou o tom das provocações militares e lançou um míssil que sobrevoou o território japonês, ampliando a tensão no leste da Ásia. O sistema de alertas antimísseis do Japão, que avisa a população, foi acionado. O governo japonês preferiu não abater o projétil de médio alcance, mas disse tratar-se de uma “ameaça sem precedentes”. O míssil passou sobre a Ilha de Hokkaido e se desmanchou em três partes antes de cair no Oceano Pacífico. Em rápido pronunciamento à imprensa, o premiê Shinzo Abe prometeu “os maiores esforços para proteger” seus cidadãos. Ele pediu à ONU que aumente a pressão sobre Pyongyang.
Governo refaz decreto de reserva na Amazônia
Após repercussão negativa, o governo federal revogou o decreto para a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), na Amazônia. Em novo texto, foi mantida a extinção da área de proteção, mas está prevista a restrição a pesquisa e lavra.
Folha de S. Paulo
Manchete : Temer atua para agradar à base antes de denúncia
Às vésperas da apresentação de nova denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) pela Procuradoria-Geral da República, o Planalto redistribui mais de cem cargos no governo para punir deputados infiéis e conter uma rebelião na base aliada. Ao longo do mês, foram demitidos aliados de quem votou pela seqüência da acusação de corrupção passiva contra Temer no caso JBS. Os cargos vão para os que rejeitaram a denúncia de Rodrigo Janot e se comprometem a manter a posição.
Míssil lançado pela Coreia do Norte sobrevoa o Japão
A Coreia do Norte disparou um míssil que sobrevoou o norte do Japão no início desta terça (noite de segunda no Brasil). Foi o primeiro caso desde 2009. Segundo a imprensa local, não houve danos. O premiê japonês, Shinzo Abe, pediu à ONU que aumente a pressão sobre os norte-coreanos.
Governo decide mudar texto sobre reserva amazônica
O governo de Michel Temer revogou decreto da semana passada sobre a Renca (reserva mineral na Amazônia) e publicou uma nova versão. A extinção da área está mantida, mas o texto proíbe a exploração em terras indígenas demarcadas e unidades de conservação.