No dia 11 de abril de 2018 a Escola Municipal do Campo Lauro Müller completou 35 anos de existência numa missão nobre de levar educação e ensino para as crianças da comunidade.
Localizada no Distrito de Santana, a Escola é uma referência da localidade, tanto pelo seu aspecto de formação social como também pela dedicação e empenho dos profissionais que lá atuam.
A construção do prédio teve início no ano de 1982 no terreno doado à Fundepar pelo comerciante Elvino Barczak, na época grande influente político, tendo atuado como vereador e vice-prefeito no município, vindo a falecer prematuramente aos 50 anos de idade. O término da construção se deu no início de 1983.
Sete Escolas Isoladas foram desativadas para que fosse possível a nuclearização e início de funcionamento da Escola. Foram elas: Escola Isolada Antiocho Pereira – Linha Iguaçu; Escola Isolada Tiradentes I – Linha Potingal; Escola Isolada São Marcos – Linha Potingal; Escola Isolada Linha Iguaçu – Sant’Ana; Escola Isolada Santa Cruz – Linha dos Couros; Escola Isolada Manoel Ribas – Linha Iguaçu e Escola Isolada 1° de maio – Linha Fartura.
Personagens como o Padre Daniel Niemiec (in memorian) não podem deixar de ser mencionados pela sua luta em prol da construção de um local adequado e com condições melhores de atendimento às crianças locais. Também, Reinaldo Plewka, prefeito da época e a Senhora Ruth Bocker, Inspetora Municipal de Ensino que tiveram papel importante e decisivo para que o sonho da comunidade em ter um núcleo educacional organizado se tornasse realidade.
Como foi a construção e fundação da escola
No dia 11 de abril de 1983 deu-se por inaugurada a Escola Rural Consolidada Dr. Lauro Müller Soares oferecendo um ensino de 1ª à 6ª série para aproximadamente 175 alunos. O nome foi em homenagem ao médico uniãovitoriense Lauro Müller Soares que deslocava-se constantemente até Cruz Machado para atender a população de forma voluntária e gratuita. No ano de 1984 a Escola passou a ofertar a Pré Escola, com a denominação de Pré Escola Tio Patinhas. Em 1987 foi reconhecido o curso de 1° grau da Escola. Em janeiro de 1994 foram suspensas as atividades de 5ª a 8ª séries da Escola e na mesma data foi autorizado o funcionamento da Escola Estadual Prof. Estanislau Wrublewski Ensino de 1° grau. Ambas as Escolas, então, passaram a funcionar no mesmo prédio. Em 1995 foi autorizado o funcionamento da Classe Especial (DM). Também em 95 foi implantado o 2° grau na Escola Estadual Prof. Estanislau Wrublewski.
Em razão da demanda muito grande pelas vagas ofertadas, o prédio já não comportava as duas unidades escolares juntas. Então, planejou-se a construção de um novo prédio em outro local. Em 1988 foi iniciada a construção do novo prédio num terreno doado pelo Sr. Adir Rocco, influente industrial e político (ex vereador e vice-prefeito) e, principalmente, colaborador com a Educação de Santana e do município.
Em julho de 1999, a Escola Municipal Dr. Lauro Müller Soares passou a funcionar no atual endereço espaço, cedendo o antigo prédio em definitivo para o Colégio Estadual.
Diretores da Escola ao longo dos anos: Polan Krul, Tereza Zwierzykowski, Edite Stacny, Madalena Valenga, Marlene Maron, Ana Milczuk e José Alceu Iwanczuk (atual).
A Escola hoje
Atualmente a Escola atende 350 alunos distribuídos em turmas de Infantil 4 e 5, 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental e Educação Especial (Sala de Recursos e Classe Espacial). São 47 funcionários entre professores, estagiários, merendeiras e auxiliares de serviços gerais que tem a incumbência de fazer funcionar esta importante instituição de ensino.
O espírito solidário e humano de Lauro Müller Soares em suas ações voluntárias foi assumido por todas as pessoas que passaram pela instituição, seja como funcionário, pai ou aluno e é o grande referencial para as conquistas da Escola ao longo dos anos. A preocupação com a qualidade do ensino é deveras grande, no entanto, as questões humanas e do gerenciamento das relações pessoais talvez seja o grande diferencial.
Para a comemoração dos 35 anos da Escola foram realizadas diversas atividades pedagógicas, recreativas e de comemoração de forma interna, porém, com alto grau de aprendizado. Cada um sentiu-se também parte de toda trajetória histórica da escola numa concepção coletiva e de participação. A contribuição de cada qual está fazendo com que se melhore cada vez mais as perspectivas com relação a futuro de uma sociedade que anseia por educação, que anseia por dias melhores.