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Após sete anos sem realização de concurso, a Prefeitura de União da Vitória oferta ao todo 167 vagas em diversas áreas como: educação, saúde e administração

 

A Prefeitura de União da Vitória lançou nesta segunda-feira, 10, o edital de um dos maiores concursos públicos já realizados. Serão 167 vagas para preenchimento do quadro de funcionários da Administração Municipal com salários que variam de R$2.062,23 para nível médio a R$13.168,34 para o cargo de médico de Saúde da Família.

“Temos o exemplo do nosso quadro de magistério, onde os professores eram contratados por PSS e quando eles criavam os laços com a comunidade escolar o contrato se encerrava. Agora esses professores serão contratados por concurso, serão efetivos no Município e isso também se refletirá na qualidade da educação”, afirmou o prefeito Bachir Abbas.

Além da Educação, que terá um total de 111 vagas, também estão abertas vagas para a área da Saúde, Administração, Assistência Social e demais secretarias municipais em níveis médio e superior.

As inscrições vão do dia 10 de outubro até o dia 11 de novembro, todas as informações sobre o concurso estão disponíveis no site da Prefeitura de União da Vitória, através do link: www.uniaodavitoria.pr.gov.br e as inscrições podem ser feitas diretamente no site SC TREINAMENTOS no link: https://portal.sctreinamentos.selecao.site/edital/ver/529. O valor das inscrições é de R$ 90,00 para nível médio e R$ 120,00 para nível superior.  A prova objetiva será realizada na data provável de 27 de novembro.

Veja as vagas ofertadas

 

NÍVEL MÉDIO

CUIDADOR (2)

TÉCNICO DE ENFERMAGEM (8)

TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF (2)

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO (1)

 

CARGO NÍVEL MÉDIO COM PROVA PRÁTICA

MOTORISTA (3)

 

 

NÍVEL SUPERIOR

AGENTE DE TRÂNSITO, VIGILÂNCIA E FISCALIZAÇÃO (1)

ARQUITETO (1)

ASSISTENTE SOCIAL (1)

ASSISTENTE DE CONTABILIDADE (1)

CIRURGIÃO DENTISTA-ESF (1)

EDUCADOR FÍSICO (3)

ENFERMEIRO (CR)

ENGENHEIRO CIVIL (1)

FISCAL DE OBRAS (1)

FISCAL DE TRIBUTOS E POSTURAS (1)

FONOAUDIÓLOGO (1)

INSPETOR SANITÁRIO (1)

MÉDICO GINECOLOGISTA/OBSTETRA (2)

MÉDICO PEDIATRA (2)

MÉDICO VETERINÁRIO (1)

MÉDICO DE SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF (8)

PSICÓLOGO I (1)

TÉCNICO ADMINISTRATIVO (18)

 

CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR COM PROVA DE TÍTULOS

INSTRUTOR DE MÚSICA-INSTRUMENTISTA (1)

PROFESSOR (111)

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA (3

Pólio voltou a preocupar o país

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Em pouco menos de um ano, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) completa meia década de existência. Considerado uma das políticas públicas em saúde mais bem-sucedidas do país, o programa, em seus quase 50 anos, foi marcado pela erradicação de doenças como a poliomielite, a rubéola, o tétano materno e neonatal e a varíola. Ao longo dos últimos anos, entretanto, algumas doenças voltaram a assustar o país em meio a baixas taxas de vacinação.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma das que mais preocupam as autoridades sanitárias. Trata-se de uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, e que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes e secreções eliminadas pela boca de pacientes. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

Diante das taxas de cobertura vacinal em queda, o Ministério da Saúde realizou, entre 8 de agosto e 30 de setembro, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. A campanha chegou a ser prorrogada por causa da baixa adesão. A meta é vacinar 95% de um universo de 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos no Brasil. Atualmente, a taxa de cobertura vacinal contra a pólio está em torno de 60%.

Transmissão

A transmissão ocorre pelo contato direto com uma pessoa infectada, pela via fecal-oral (objetos, alimentos e água contaminados com fezes de pacientes) ou pela via oral-oral (gotículas de secreção ao falar, tossir ou espirrar. A falta de saneamento, as más condições habitacionais e hábitos de higiene pessoal precários são fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.

Sintomas

De acordo com o ministério, os sintomas mais frequentes da doença são febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e dor no corpo, além de vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves, instala-se a flacidez muscular que afeta, em regra, membros inferiores.

Tratamento

Segundo a pasta, não existe tratamento específico para a pólio. Todos as pessoas infectadas devem ser hospitalizadas e recebem tratamento para os sintomas manifestados, de acordo com o quadro clínico do paciente.

Sequelas

As sequelas da doença estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus. Normalmente, são sequelas motoras e que não têm cura. As principais são: problemas nas articulações; pé torto; crescimento diferente das pernas; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição; dificuldade para falar; atrofia muscular e hipersensibilidade ao toque.

Prevenção

O ministério lembra que a vacinação é a única forma de prevenção da pólio. Todas as crianças menores de 5 anos devem ser imunizadas conforme esquema de vacinação de rotina e também por meio das campanhas anuais. O esquema vacinal consiste em três doses da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses de vida) e duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, conhecida como gotinha.

Alerta

Em nota, o ministério destacou que o Brasil é referência mundial em imunização e conta com um dos maiores programas de vacinação do mundo. Anualmente, o PNI aplica cerca de 100 milhões de doses de diferentes vacinas, enquanto o Sistema Único de Saúde (SUS) tem capacidade para vacinar até 1 milhão de pessoas por dia.

“Toda a população com menos de 5 anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil”, alertou a pasta.

De acordo com o ministério, doenças já eliminadas graças à vacinação correm o risco de reintrodução no país devido às baixas coberturas vacinais, voltando a constituir um problema de saúde pública. “Levem seus filhos às salas de vacinação”, reforçou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na semana passada.

Principais fatos

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, mostram que uma em cada 200 infecções pelo poliovírus resultam em paralisia irreversível (geralmente das pernas). Entre as pessoas acometidas pela doença, de 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.

Segundo a entidade, os casos da doença diminuíram mais de 99% nos últimos anos, passando de 350 mil casos estimados em 1988 para 29 casos notificados em 2018. A maioria dos casos, atualmente, se concentra no Afeganistão e no Paquistão, onde a doença é considerada endêmica. Em 2022, dois casos foram contabilizados em Israel e nos Estados Unidos.

“Enquanto houver uma criança infectada, crianças de todos os países correm o risco de contrair a poliomielite. Se a doença não for erradicada, podem ocorrer até 200 mil casos no mundo a cada ano, dentro do período de uma década”, informou a Opas.

O Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994. Entretanto, a Opas alerta que, até que a doença seja erradicada no mundo, há risco de casos importados e, consequentemente, de o vírus voltar a circular em território brasileiro. “Para evitar isso, é importante manter as taxas de cobertura vacinal altas e fazer vigilância constante”, acrescentou.

 

Campanha

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a pasta vai atingir a meta de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos contra a poliomielite. Atualmente, segundo o ministro, a cobertura vacinal está em torno de 60%. Ao todo, 14,3 milhões de crianças devem receber a dose.

Ao participar do seminário O futuro da indústria farmacêutica no Brasil, no Palácio Itamaraty, em Brasília, Queiroga lembrou que o último caso de pólio no país foi registrado em 1989 e que a doença foi erradicada nas Américas nos anos 90. Ele destacou os dois casos, identificados recentemente em Israel e nos Estados Unidos. “Levem seus filhos às salas de vacinação”, alertou.

 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite começou no dia 8 de agosto e foi encerrada dia 30 de setembro, depois de ser prorrogada uma vez por causa da baixa adesão. Apesar do fim da mobilização, todas as vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação seguem disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde.

A orientação da pasta é que crianças de 1 a 4 anos recebam uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema básico.

Vem aí mais uma edição do Festival das Etnias!

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Um dos eventos mais aguardados desde o início da pandemia volta a acontecer em Irineópolis. O Festival das Etnias reunirá gastronomia, com pratos das etnias alemã, italiana, polonesa e japonesa, apresentações dos grupos de dança, além de muita música e animação.   “O Festival resgata as tradições de famílias de diversas etnias que colonizaram nosso município. E faz isso por meio das coreografias apresentadas pelos grupos de dança, pelas músicas que animam o evento e também com a gastronomia. É um dia de festa e de confraternização entre os munícipes e visitantes”, avalia o prefeito Lademir Arcari.   Um dos diferenciais desta edição do festival, será a comercialização de lanches como Bratwurst, Batata Recheada, pierogi frito, pizza, entre outros. O evento é promovido pela Prefeitura de Irineópolis, terá entrada gratuita e será realizado em 22 de outubro, a partir das 11h no pavilhão da igreja Matriz, no centro do município.

Leilão de bens inservíveis acontece em 18 de outubro

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A Prefeitura de Irineópolis realiza no próximo dia 18 de outubro, às 9h, o leilão de bens móveis inservíveis. Serão 42 lotes com diversos itens como máquinas, veículos, móveis, produtos de informática e sucatas. O leilão acontece de forma presencial no Centro de Uso Múltiplo e também online através do site https://www.serpaleiloes.com.br/ListagemLote.aspx?Leilao=0165.22

Os licitantes que desejarem participar do Leilão devem se cadastrar até 12 horas antes da data agendada através do site oficial da leiloeira www.serpaleiloes.com.br, onde também já é possível oferecer seus lances

Projeto que utiliza animais como terapia auxilia no tratamento de pacientes no Paraná

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Cães e gatos podem ser muito mais do que grandes companheiros, eles podem auxiliar no tratamento de muitas doenças. É disso que se trata o projeto Amigo Bicho, que leva animais a hospitais, orfanatos, associações de saúde e lares de idosos com o objetivo de melhorar respostas às terapias convencionais. O projeto também auxilia na autoestima, na saúde física, social, emocional e funções cognitivas de pacientes de todas as idades que sofrem com diversos tipos de doenças.

Criado em 2005 pela médica veterinária Letícia Séra Castanho, o Amigo Bicho é o assunto desta semana no programa Assembleia Entrevista, da TV Assembleia. “Notamos que podemos fazer alguma coisa boa usando os animais. Eles trazem sensação de bem-estar. A interação é muito melhor quando se trata deles. Iniciamos com uma visita a um lar de idosos com dois voluntários. A resposta foi tão positiva que iniciamos o projeto”, contou ela.

Durante o bate-papo, Letícia Castanho explicou que os benefícios da utilização de animas na terapia são comprovados, já que auxiliam na socialização das pessoas e em tratamentos de pacientes com necessidades especiais. Segundo a especialista, os bichos ajudam na diminuição da ansiedade de doentes e auxiliam pacientes com doenças graves, como o mal de Parkinson ou de Alzheimer. “Percebemos uma melhora na coordenação motora, pois ocorre a mudança do foco, fazendo com que o público reaja melhor. O contato com animais faz com que o corpo libere oxitocina, que é o hormônio do bem, diminuindo hormônios de estresse”, contou.

Muitos devem achar estranha a ideia de cachorros dentro de hospitais, mas uma legislação aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná colabora com o projeto. A Lei 18.918/2016, de autoria do deputado Hussein Bakri (PSD), que autoriza o ingresso de animais domésticos e de estimação nos hospitais privados, públicos, contratados, conveniados e cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS) com sede no Paraná.

Além disso, para visitar os pacientes, Letícia explicou que os bichos são avaliados tanto em seu comportamento quanto na capacidade socialização. Também precisam passar por avaliação do estado de saúde e são treinados para desempenhar a função. “O cão terapeuta precisa ser dócil. Muitos são treinados desde filhotes e qualquer raça pode participar. Os animais passam por uma triagem e treinamento, pois tanto o cão quanto o tutor voluntário precisam ter o perfil adequado. A partir disso, começamos a trabalhar”.

Atualmente, o projeto conta com 75 voluntários, beneficiando mais de seis mil pacientes por mês, de mais de 15 hospitais. Qualquer pessoa, com ou sem animal, pode se voluntariar. Já os cães precisam estar com as vacinas e a saúde em dia, além de passar por um teste de comportamento. Quem tiver interesse, basta entrar em contato por meio das redes sociais do projeto.

A entrevista completa pode ser conferida na programação da TV Assembleia e nas redes sociais do Legislativo. O Assembleia Entrevista ouve pessoas da comunidade que se destacam por trabalhos e serviços que prestam à população. A atração, que vai ao ar às quintas-feiras, às 11 horas, com reprises ao longo da semana, tem como cenário o Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná.

 

 

A Tramitação

A proposta tramitou na Alep após a apresentação de um projeto de lei de autoria do deputado Hussein Bakri (PSD) e determina que os hospitais poderão criar “normas e procedimentos próprios para organizar o tempo e o local de permanência dos animais para a visitação de pacientes internados”.

Para que o ingresso dos animais de estimação possa acontecer, deverá ser apresentado um laudo de um médico veterinário atestando a saúde do animal e também realizar um agendamento junto à administração do hospital, além de seguir as regras impostas pela instituição.

Para os efeitos da lei, são considerados animais domésticos “todos os tipos de animais que possam entrar em contato com os humanos sem lhes proporcionar perigo, além daqueles utilizados na Terapia Assistida de Animais – TAA, como cães, gatos, pássaros, coelhos, chinchilas, tartarugas e hamsters”.

Bakri, autor do projeto, defende a iniciativa que, para ele, poderá contribuir para a recuperação do paciente, principalmente crianças e idosos. “A Terapia Assistida por Animais tem um resultado muito eficaz na recuperação dos pacientes, principalmente nas crianças. Todos nós sabemos o bem que um animal faz na vida das crianças e isso é comprovado cientificamente”, defendeu.

Durante a tramitação da proposta, por diversas vezes defensores da visitação dos animais em hospitais, médicos e psicólogos estiveram na Assembleia, esclarecendo a proposta aos parlamentares. Na véspera da promulgação da lei, pela primeira vez na história do Legislativo paranaense, animais que participam de atividades terapêuticas estiveram na sessão plenária. Na ocasião, a terapeuta Andressa Chodur e a médica veterinária Letícia Castanho falaram no horário do “Grande Expediente”, sobre os benefícios das intervenções de animais em atividades terapêuticas nos hospitais e sobre a prevenção de riscos de contaminação no ambiente hospitalar.

O então presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na época, deputado Ademar Traiano (PSD), promulgou a Lei nº 18.918/2016. O projeto, aprovado pelos deputados, foi encaminhado para a análise do Poder Executivo, que vetou a proposta. Os deputados derrubaram o veto do governador, com 32 votos favoráveis à derrubada e sete contrários. Diante disso, o projeto de lei retornou ao Executivo para que o governador na época Beto Richa (PSDB) promulgasse a lei, o que, no entanto, não ocorreu. Richa devolveu a proposta ao Legislativo estadual e, conforme determina o Regimento Interno da Casa, coube ao presidente da Assembleia promulgar a nova lei.

A terapeuta Andressa Chodur e a médica veterinária Letícia Castanho, trouxeram ao Plenário pela primeira vez, animais que já participam de atividades terapêuticas especiais junto a pacientes de diferentes instituições. As profissionais falaram sobre os benefícios das intervenções de animais em atividades terapêuticas nos hospitais e sobre a prevenção de riscos de contaminação no ambiente hospitalar.

 

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A Lei

Para os efeitos desta Lei, considera-se animal doméstico e de estimação todos os tipos de animais que possam entrar em contato com os humanos sem lhes proporcionar perigo, além daqueles utilizados na Terapia Assistida de Animais – TAA como cães, gatos, pássaros, coelhos, chinchilas, tartarugas, hamsters e outras espécies que devem passar pela avaliação do médico do paciente para autorização, segundo o quadro clínico do mesmo.

Cada estabelecimento, a seu critério, criará normas e procedimentos próprios para organizar o tempo e o local de permanência dos animais para a visitação de pacientes internados. O ingresso de animais para a visitação de pacientes internados deverá: I – ser agendado junto à administração do hospital; II – respeitar os critérios estabelecidos pela instituição; e III – observar os dispositivos desta Lei.

O ingresso de animais de que trata o caput deste artigo somente poderá ocorrer quando em companhia de algum familiar do visitado ou de pessoa que esteja acostumada a manejar o animal. O transporte dos animais dentro do ambiente hospitalar deverá ser realizado em caixas específicas para este fim, de acordo com o tamanho e a espécie de cada animal visitante, ressalvado o caso de cães de grande porte.

O ingresso de animais não será permitido nos seguintes setores hospitalares: I – de isolamento; II – de quimioterapia; III – de transplante; IV – de assistência a pacientes vítimas de queimadura; V – na central de material e esterilização; VI – de Unidade de Tratamento Intensivo – UTI; VII – nas áreas de preparo de medicamentos; VIII – na farmácia hospitalar; IX – nas áreas de manipulação, processamento, preparação e armazenamento de alimentos.

O ingresso de animais também poderá ser impedido em casos especiais ou por determinação de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar dos serviços de saúde.

A permissão de entrada de animais de que trata esta Lei fica condicionada ao cumprimento das seguintes regras estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde – OMS: I – verificação da espécie animal a ser autorizada; II – existência de autorização expressa para a visitação, expedida pelo médico do paciente internado; III – apresentação de laudo veterinário atestando as condições de saúde do animal, acompanhado da carteira de vacinação atualizada, com a anotação da vacinação múltipla e antirrábica, assinada por médico veterinário com registro no órgão regulador da profissão; IV – observação das condições de higiene do animal; V – no caso de caninos, existência de equipamento de guia, composto por coleira (preferencialmente do tipo peitoral) e, quando necessário, enforcador e focinheira; VI – determinação de um local específico dentro do ambiente hospitalar para o encontro entre o paciente internado e o animal de estimação, podendo ser no próprio quarto de internação, em sala de estar específica ou, no caso de cães de grande porte, no jardim interno, se o estabelecimento dispuser deste espaço.

A autorização mencionada no inciso II do caput deste artigo será exigida apenas para a primeira visita, devendo ser renovada sempre que houver alguma alteração no quadro de saúde do paciente internado. Para o atendimento dos pacientes que desejarem usufruir do benefício ora instituído, os estabelecimentos mencionados no art. 1º desta Lei e o Poder Executivo poderão celebrar convênios com profissionais habilitados, hospitais veterinários, organizações não governamentais, e outros estabelecimentos congêneres, bem como com o Poder Público Municipal.

Outubro Rosa: União da Vitória terá dois sábados com atendimentos voltado para as mulheres

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A Secretaria de Saúde de União da Vitória realizará durante todo o mês de outubro ações direcionadas para a saúde da mulher em alusão ao Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização e à importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e câncer de colo de útero.

“Nossas equipes já fazem durante todo o ano os exames de colo de útero e mamografia de rastreamento para as pacientes que procuram as Unidades Básicas de Saúde, mas no Outubro Rosa reforçamos a importância desse cuidado que pode salvar vidas”, afirmou o secretário de Saúde, Diego Train.

Para facilitar o acesso das mulheres para esse atendimento a secretaria realizará dois dias de atendimento voltado para as mulheres. No dia 15 de outubro e no dia 05 de novembro, todas as Unidades Básicas de Saúde estarão abertas das 08h às 15h para fazer a coleta do exame preventivo e solicitação de mamografias para mulheres acima de 40 anos, além da realização de testes rápidos e orientação sobre a importância da realização do auto exame da mama. Nesses dois dias de atendimento não será necessário fazer o agendamento para o atendimento, mas a mulher deve seguir algumas orientações: Não estar menstruada; Não estar usando pomada e cremes vaginais; Não ter relação sexual dois dias antes do exame; Não realizar ducha higiênica no dia da coleta. A Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de União da Vitória e Porto União promove hoje uma caminhada de conscientização com a concentração a partir das 9 horas em frente à Casa Bebel e segue pelas principais ruas das cidades.

Com Curitiba em 1º, dez cidades do Paraná estão entre as mais inteligentes e conectadas do País e União da Vitória a 1ª em Educação

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Curitiba conquistou, mais uma vez, o título de Cidade Mais Inteligente e Conectada do Brasil. Com dez municípios presentes no ranking Connected Smart Cities 2022, incluindo a Capital, o Paraná é o primeiro da região Sul e o segundo estado brasileiro com o maior número de cidades entre as 100 mais inteligentes do País, atrás apenas de São Paulo.

Também aparecem no ranking geral, divulgado nesta terça-feira, 4, pela plataforma Connected Smart Cities e pela Urban Systems, os municípios de Maringá (20º), Londrina (24º), Foz do Iguaçu (35°), Cascavel (50º), Apucarana (51º), Ponta Grossa (60º), Pinhais (62º), Pato Branco (77º) e Guarapuava (84º).

“Nos últimos quatro anos, trabalhamos muito para tornar o Paraná um estado cada vez mais moderno, inovador e sustentável. O bom posicionamento das cidades paranaenses no ranking Connected Smart Cities demonstra que estamos no caminho correto”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O estudo do Connected Smart Cities 2022 avalia os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, abrangendo 680 cidades. O objetivo é mapear aquelas com maior potencial de desenvolvimento no Brasil.

O ranking é composto por 75 indicadores, divididos em 11 eixos: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança. Dezoito estados brasileiros e o Distrito Federal possuem cidades na lista.

Além de estar na liderança como a Cidade Mais Inteligente e Conectada do Brasil, posição que já tinha ocupado em 2018, Curitiba também ficou em primeiro lugar no recorte de Empreendedorismo, em segundo em Tecnologia e Inovação, terceiro em Urbanismo, na oitava posição em Meio Ambiente e na nona em Governança.

Segundo a avaliação, a capital paranaense colhe os frutos dos investimentos em empreendedorismo, tecnologia e inovação. Com quatro polos tecnológicos e 12 incubadoras de empresas, a cidade registrou, no período analisado, crescimento de 2,44% no número de empresas de tecnologia e de 17,3% entre as microempresas individuais.

“Voltamos ao primeiro lugar com números expressivos em empreendedorismo, urbanismo, tecnologia e inovação, setores fundamentais para o crescimento contínuo da cidade na nova economia e no novo mundo conectado ao 5G”, destacou o prefeito de Curitiba, Rafael Greca. “A cidade que abre uma empresa em seis horas, e que gera empregos ainda mais rapidamente, é sustentável, humana e inteligente”.

Em Urbanismo, o estudo destaca as revisões do Plano Diretor e da Lei de Uso e Ocupação do Solo da cidade, além do investimento de R$ 578 por habitante em Infraestrutura e Mobilidade e a disponibilização ao cidadão do cadastro imobiliário.

Os índices de saneamento na Capital, que contam com participação da Sanepar, foram os destaques no eixo de Meio Ambiente. O ranking salienta que Curitiba atingiu a universalização dos domicílios urbanos do abastecimento de água, do atendimento de esgoto sanitário e da coleta de resíduos residenciais. A cidade conta ainda com monitoramento eletrônico de áreas de risco e índice de recuperação de materiais recicláveis de 2,49%, com aumento em relação ao ano anterior.

Já na área de Inovação e Tecnologia, os destaques incluem a cobertura de 100% da tecnologia 4G, densidade de 36,05 acessos de banda larga para cada 100 habitantes, sistema de agendamento de consulta da rede pública de saúde e nota 9,6 na Escala Brasil de Transparência.

Além disso, Curitiba foi a primeira cidade do mundo a testar luminária inteligente com antena 5G integrada, que transforma as lâmpadas de iluminação pública em antenas de celular que espalham como wi-fi o sinal do 5G.

Educação

União da Vitória ficou em primeiro lugar na categoria educação – cidades de 50 a 100 mil  habitantes – seguida por Telêmaco Borba e Pato Branco e em 75ª posição no geral.

O recorte de Educação do Ranking Connected Smart Cities é composto por 12 indicadores, sendo 11 concebidos para o próprio eixo de educação e 1 para o eixo de tecnologia e inovação. A nota máxima neste recorte é de 12 pontos, composto pelos seguintes pesos 1,0 ponto para cada indicador.

Das 20 cidades mais bem posicionadas no recorte de educação, 14 estão na região Sudeste. 19 estados e o Distrito Federal contam com cidades entre as cem mais bem posicionadas do eixo de Educação

 

MEIO AMBIENTE

O Paraná conta com quatro municípios entre os 10 melhores colocados na categoria Meio Ambiente. Francisco Beltrão, no Sudoeste, ficou na quarta posição. Em sexto, sétimo e oitavo lugar estão Pato Branco (Sudoeste), Umuarama (Noroeste) e Curitiba, respectivamente.

Na avaliação do Connected Smart Cities 2022, Francisco Beltrão é a cidade mais bem posicionada entre as de menor porte, com destaque para 100% da população urbana atendida pelo sistema de abastecimento de água, 99,8% de cobertura do serviço de coleta de resíduos domiciliar e índice de 14,01% de recuperação de materiais recicláveis.

Além disso, Foz do Iguaçu, na região Oeste, ficou na sétima posição no recorte de Saúde do ranking.

O Ranking

O resultado do Ranking Connected Smart Cities 2022, estudo elaborado pela Urban Systems, em parceria com a Necta, foi apresentado durante a Cerimônia de Abertura do evento para autoridades, empresários e especialistas nacionais e internacionais, nesta terça-feira, 04.

A edição 2022 do estudo conta com 75 indicadores que atestam serviços inteligentes nas cidades, segmentado ainda em 11 eixos temáticos.

Durante 13 encontros temáticos realizados em 2022, sobre os 11 eixos do estudo (mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia), que contou com a participação de especialistas nesses indicadores, secretários de diversos setores e representantes do poder público, se entendeu a necessidade de que os indicadores (ano 2021) fossem mantidos, para que fosse possível medir o estágio de evolução dos municípios.

O resultado é apresentado em 4 frentes: posição geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional. O estudo é composto pelos 11 indicadores citados, que são eixos temáticos discutidos no evento nacional do Connected Smart Cities & Mobility.

Serviço: Para acessar todo o estudo basta acessar o link: https://www.urbansystems.com.br/rankingconnectedsmartcities

DIREITO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE!

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Você é nosso convidado para a IX Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
As inscrições podem ser feitas até o dia 07 de outubro, diretamente na Secretaria de Assistência Social ou pelo (42) 3522-9442.

Venha você também fazer parte dessa luta que é de todos nós!

Outubro Rosa: União da Vitória terá dois sábados com atendimentos voltado para as mulheres

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A Secretaria de Saúde de União da Vitória realizará durante todo o mês de outubro ações direcionadas para a saúde da mulher em alusão ao Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização e à importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e câncer de colo de útero.

“Nossas equipes já fazem durante todo o ano os exames de colo de útero e mamografia de rastreamento para as pacientes que procuram as Unidades Básicas de Saúde, mas no Outubro Rosa reforçamos a importância desse cuidado que pode salvar vidas”, afirmou o secretário de Saúde, Diego Train.

Para facilitar o acesso das mulheres para esse atendimento a secretaria realizará dois dias de atendimento voltado para as mulheres. No dia 15 de outubro e no dia 05 de novembro, todas as Unidades Básicas de Saúde estarão abertas das 08h às 15h para fazer a coleta do exame preventivo e solicitação de mamografias para mulheres acima de 40 anos, além da realização de testes rápidos e orientação sobre a importância da realização do auto exame da mama.

Nesses dois dias de atendimento não será necessário fazer o agendamento para o atendimento, mas a mulher deve seguir algumas orientações: Não estar menstruada; Não estar usando pomada e cremes vaginais; Não ter relação sexual dois dias antes do exame; Não realizar ducha higiênica no dia da coleta.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de União da Vitória e Porto União promove hoje uma caminhada de conscientização com a concentração a partir das 9 horas em frente à Casa Bebel e segue pelas principais ruas das cidades.

 

Governo do Paraná aumenta oferta de exames e reforça atenção à mulher durante o Outubro Rosa

O Governo do Estado retoma neste mês de outubro a campanha Outubro Rosa, que confirma o compromisso com a saúde da mulher, chama a atenção para a prevenção dos cânceres de mama e do colo do útero e busca conscientizar sobre a importância do tratamento precoce.

A Secretaria estadual da Saúde estima que neste ano, no Paraná, devam ser registrados mais 3.470 novos casos de câncer de mama e 990 novos diagnósticos de câncer do colo do útero. O câncer de mama é um dos mais comuns em mulheres e é causado pela multiplicação anormal de células, que formam um tumor, podendo ainda invadir outros órgãos. O de colo do útero é o terceiro tipo mais frequente (exceto o câncer de pele não melanoma) e corresponde à quarta causa de mortes pela doença no Brasil.

“Quando detectado precocemente, as chances de sucesso no tratamento aumentam. A principal estratégia recomendada é a realização da mamografia. É importante que a mulher esteja sempre atenta e procure os serviços de saúde para os exames de rotina ou caso detecte algum sinal da doença”, diz o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

A redução no número de casos pode chegar a até 30% com prevenção e bons hábitos, afirma a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes. “Dentre estes hábitos estão a alimentação saudável, prática de atividades físicas, manutenção do peso corporal adequado, amamentar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, não fumar e evitar o tabagismo passivo”, enfatiza.

Desde 2019, o governo estadual promove a campanha do Outubro Rosa, que dissemina a conscientização sobre a necessidade do controle do câncer de mama. O objetivo é motivar a prevenção, também, do câncer do colo de útero em todo o Estado, envolvendo os municípios, a fim de contribuir ainda mais com o movimento internacional que acontece ao longo do mês.

Para reforçar ainda mais os cuidados, a Secretaria da Saúde elaborou uma Nota Técnica com orientações sobre a doença e ações a serem desenvolvidas pelos municípios. O documento, direcionado aos gestores e profissionais da Rede de Atenção à Saúde, busca a mobilização, o compartilhamento de informações e rastreamento para exames periódicos das mulheres.

O documento, direcionado aos gestores e profissionais da Rede de Atenção à Saúde, busca a mobilização, o compartilhamento de informações e rastreamento para a realização de exames periódicos das mulheres. A Nota pede especial atenção para que sejam identificadas em seus territórios, mulheres negras, quilombolas, indígenas, migrantes, rurais, pescadoras, ribeirinhas, ilhéus, caiçaras, faxinalenses, privadas de liberdade, ciganas, acampadas e assentadas, em situação de rua, caminhoneiras, dentre outras, conforme a faixa etária alvo e periodicidade dos exames citados.

O Governo do Estado disponibiliza mais 1,2 milhão de exames citopatológicos do colo do útero durante o ano, realizando uma média de 100 mil exames por mês, em todo o Paraná. Durante o Outubro Rosa a oferta de exames triplica, chegando a 300 mil.

A Secretaria da Saúde promove também a busca ativa de mulheres dentro da faixa etária para que façam os exames de rastreamento e orienta os municípios para a importância da vacina do HPV, uma estratégia de proteção contra o câncer do colo do útero, além de incentivar o atendimento ampliado, em horários alternativos, durante a semana.

A recomendação é que os exames da mama ocorram a cada dois anos para mulheres entre 50 a 69 anos e o exame citopatológico do colo uterino (Papanicolau) a cada três anos em mulheres de 25 a 64 anos, se os resultados estiverem normais. Ele pode ser feito em qualquer unidade de saúde.

CÂNCER DE MAMA

De acordo com o Painel de Oncologia do Ministério da Saúde, em 2019 foram diagnosticados 3.687 casos de câncer de mama em mulheres residentes no Paraná. Em 2020 o Estado registrou 3.313 ocorrências, uma queda de 11%. Em 2021 os números voltaram a crescer, passando para 3.541, o que representa um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Em 2022 já são 1.988.

Há um aumento expressivo nos casos desde 2014. Foram 25.258 nos últimos 9 anos. Os números de 2020 podem estar associados à pandemia, com consequente subnotificação.

Dados do Sistema de Informação do Câncer (Siscan) mostram que houve 347.319 mamografias em 2019 no Paraná. Em 2020, por conta da Covid-19, o número caiu para 191.048 exames, uma redução de 45%. Com o cenário mais favorável e a vacinação da população, 2021 fechou com 239.963 mamografias, o que demonstra um aumento gradativo do número de exames. Em 2022, até setembro, foram 199.050 exames.

COLO DO ÚTERO

O câncer de colo de útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos de HPV (papilomavírus humano). Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2019 foram 1.389 casos de câncer de útero no Paraná. Em 2020 o número foi um pouco menor, com registro de 1.335 ocorrências. Já em 2021, foram 1.497 diagnósticos positivos. Os resultados de 2020 também podem ter sofrido impacto da pandemia, principalmente em relação à subnotificação.

No ano passado foram realizados 483.672 exames citopatológicos de rastreamento – 33% a mais do que em 2020, que registrou 362.728 exames.

 

Outubro Rosa é importante, mas instituições que atuam na prevenção do câncer de mama trabalham de janeiro a janeiro

O programa “Assembleia Entrevista”, da TV Assembleia do Paraná, recebeu a presidente do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social (Humsol), ONG que existe desde 2009 e atua em Curitiba, Região Metropolitana e em outras cidades paranaenses na prevenção, levando informação, orientação, conscientização e acolhimento para as pacientes em tratamento contra o câncer. “Nosso trabalho é bem abrangente e dura o ano todo, apesar de ser reforçado no período do Outubro Rosa. Doamos perucas, lenços, a chamada bolsa da autoestima, além de oferecermos assistência social, jurídica e psicológica a pacientes e familiares”, conta Simone Beck Ribeiro.

Durante a entrevista, ela disse que, de acordo com o hospital Erasto Gaetner, referência no tratamento do câncer no estado, devido à pandemia, milhares de mulheres deixaram de realizar os exames preventivos, o que contribuiu para uma alta expressiva nos números. 30% a mais de novos diagnósticos em 2022.

Autoexame, exame de mamografia e ecografia e a legislação em torno do tema estiveram no centro da conversa. “Nas palestras que faço, já oriento as mulheres. Marquem no calendário a data do preventivo, da mamografia, que são oferecidos de graça pelo SUS para mulheres entre 50 e 69 anos. É como se fosse uma data de aniversário mesmo. Já o autoexame, é necessário que seja feito uma vez por mês”, esclarece.

Simone também contou que, em casos menos frequentes, mas não raros, o câncer de mama tem acometido cada vez mais mulheres jovens, em torno de 19 a 25 anos. “Isso é preocupante e está relacionado aos hábitos de vida e à má alimentação, com o aumento no consumo de alimentos industrializados; falta de atividade física; acarretando a obesidade; e ingestão de fumo e álcool”. Outro alerta feito por ela foi para os homens. Segundo Simone, 85% das mulheres que têm câncer de mama são abandonadas por seus parceiros. Muitas, com os filhos. “Que os homens sejam parceiros de suas esposas, namoradas, noivas. Lembrando que essa é uma fase em que elas precisam muito desse apoio. E, na maioria dos casos, graças à prevenção, aos avanços da medicina e a legislação, as chances de cura são muito altas. Temos voluntárias na Humsol que tiveram câncer há dez, 20, 30 anos e se recuperaram. São vitoriosas”, reforça.

Legislação

Em conjunto com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), que congrega mais de 70 unidades, a Humsol atua ainda para melhorar e criar legislações que beneficiem os pacientes de câncer.  “Nós sugerimos projetos de lei para vereadores, prefeitos, deputados, para que os direitos dos pacientes de câncer sejam respeitados e reforçados do ponto de vista legal. Por exemplo, em caso de suspeita da doença, o prazo para que a biópsia seja feita não pode ultrapassar os 30 dias, afinal, quanto mais rápido o diagnóstico, mais chances de cura esse paciente tem. Isso só foi possível graças a leis que foram criadas”, lembra.

O próprio Outubro Rosa surgiu a partir de uma legislação. No Paraná, o mês dedicado às ações preventivas à integridade da saúde da mulher, como o câncer de mama e de colo do útero, foi criado pela lei 16.935/2011, a partir da aprovação de um projeto na Assembleia Legislativa.

Simone também falou do lema da instituição e da campanha do Outubro Rosa: “Três perguntas que salvam: Já fez seu preventivo, sua mamografia? Você tem controlado seu peso? Você tem feito atividade física?”  Mais informações sobre a entidade, em www.humsol.com.br