O TEMPO E A TEMPERATURA: Possibilidade de chuva em toda a região Sul nesta quinta-feira (20)

120 views
1 min leitura

A previsão do tempo para esta quinta-feira (20) é de muitas nuvens com possibilidade de chuva e trovoadas isoladas em todos os estados da região Sul.

O Instituto Nacional de Meteorologia alerta para tempestades. As instruções recomendadas são: desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia; além de não se abrigar debaixo de árvores.

A temperatura mínima para o Sul fica em torno de 13ºC, e a máxima pode chegar a 32°C. A umidade relativa do ar varia entre 70% e 100%.

As informações são do INMET.

Fonte: Brasil 61

ANESTESIA GERAL: o que acontece? quais os riscos?

106 views
5 mins leitura

Você já fez ou conhece alguém que fez cirurgia e precisou de anestesia geral? Para maioria das pessoas quando falamos anestesia geral vem e uma imagem de alguém dormindo e medo. Esse assunto costuma assustar as pessoas, talvez por não entenderem direito como ela funciona. O Dr. Eduardo Yanasse dará mais detalhes sobre o assunto.

A anestesia não é simplesmente fazer a pessoa dormir. Além dessa perda da consciência, que na medicina chamamos de hipnose, a anestesia geral pode incluir a amnésia, que é a perda temporária da memória que é exatamente para a pessoa não se lembrar do que ocorreu; analgesia que é tirar a dor e o relaxamento dos músculos para facilitar ao máximo a cirurgia.

Entendido isso, como é o passo a passo da Anestesia Geral? O que acontece com voce durante a anestesia? Eu vou dividir em algumas partes para ficar mais fácil.

  1. Checagem: Antes de iniciar o procedimento, é preciso que esteja tudo pronto para que o procedimento seja o mais seguro possível. Então, antes de começar a anestesia, você vai ser monitorizado com pressão arterial, oxímetro de pulso, eletrocardiograma, e isso vai ser mantido até o final, inclusive na sala de recuperação pós-anestésica. Depois de tudo pronto, os dados confirmados, equipamentos checados e paciente monitorizado, estamos prontos para começar.
  2. A segunda fase é chamada de Indução da anestesia. Aqui introduzimos as medicações que falei pela veia ou por meio de gases inalatórios. Ambos se distribuem pelo corpo todo através da corrente sanguínea produzindo o efeito que a gente deseja: tirar a dor e a consciência, promover a amnésia e o relaxamento muscular que falei. Uma vez dormindo, o anestesista então realiza a intubação traqueal, que nada mais é que colocar um tubo especial no interior da traqueia. E por que isso é feito? Basicamente por duas funções mais importantes:  Controlar a respiração  (Esse tubo fica conectado a um aparelho de anestesia que contém um ventilador mecânico que o anestesista controla. Assim controlamos a respiração e oxigenação do paciente e isso nos dá uma segurança muito maior)  Além desse controle da respiração o tubo na traqueia também protege o pulmão de uma aspiração. A partir desse momento é que a cirurgia propriamente dita pode começar
  3. Terceira fase: manutenção. O paciente pode ser mantido nesse plano de anestesia pelo tempo que for necessário através de infusões contínuas de anestésicos pela veia, ou então inalatórios pelo tubo orotraqueal e isso vai sendo tateado conforme a necessidade ao longo do procedimento.
  4. Quarta e última fase: Reversão ou Despertar do paciente. Tanto as medicações na veia quanto os inalatórios vão sendo reduzidas ou desligadas, e as vezes, usamos outros medicamentos que revertem os efeitos das medicações anestésicas. O tempo que leva até o paciente acordar é individual, depende do metabolismo da pessoa, do tempo de cirurgia, do procedimento que foi feito, da quantidade e tipo de anestésico utilizado, mas de uma maneira geral, uma vez desligada as medicações, em poucos minutos o paciente acorda.

Aquele tubo na traqueia é retirado assim que o paciente esteja respirando sozinho e com segurança.

Com a anestesia revertida o paciente acorda! Estando sem tubo, respirando sozinho e com segurança, o paciente será levado para a sala de recuperação pós-anestésica, onde ele vai permanecer monitorizado, e observado até recuperar a lucidez e ter condições de alta para ir para o quarto.

Fonte: Brasil 61

Como se orientar pelos números que denominam as estradas federais?

122 views
4 mins leitura

Toda estrada federal começa com a sigla BR seguida de três números determinados pelo Plano Nacional de Viação, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

O primeiro número indica a categoria da rodovia, enquanto os dois últimos definem a posição a partir da orientação geral da rodovia, referente a Brasília e aos limites Norte, Sul, Leste e Oeste do Brasil.

As vias radiais, por exemplo, são indicadas pelo número zero. São aquelas com origem em um único ponto, que é Brasília, em direção aos extremos do Brasil. Os dois números que sucedem o zero seguem a lógica de múltiplos de 5, em sentido horário. Como exemplo, temos a BR-010, que inicia o sentido horário em direção a Belém, capital que está ao Norte de Brasília, em linha reta.

As longitudinais são iniciadas pelo número um e cortam o Brasil na direção Norte-Sul. Os dois últimos algarismos são definidos da seguinte maneira: do ponto mais ao Leste de Brasília, a numeração vai de 00 a 50. A partir da Capital Federal, indo para Oeste, a numeração vai de 51 a 99. Nesse caso, temos a BR-116, que liga Fortaleza, no Ceará, a Jaguarão, no Rio Grande do Sul, passando por dez estados e algumas capitais.


Já as vias transversais começam com o número dois e cortam o Brasil na direção Leste-Oeste. Do ponto mais ao Norte de Brasília, a numeração vai de 00 até 50, quando chega à Capital Federal. Da capital até o extremo Sul, a numeração então segue de 50 a 99. A BR-230, por exemplo, conhecida como Rodovia Transamazônica, inicia-se em Cabedelo, na Paraíba, terminando em Benjamin Constant, cidade que faz fronteira com o Peru no Amazonas.


As diagonais são aquelas que cruzam o país nas direções Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste, e são iniciadas pelo número três. Números pares com início 00, no ponto mais ao Nordeste do Brasil, vão até 50 em Brasília. Da Capital Federal até o extremo Sudeste, a numeração vai de 52 a 98.

Na outra variação de rodovias diagonais, a lógica é a mesma, mas com números ímpares: de 01 a 51, a partir do ponto mais ao Noroeste do Brasil, até Brasília; e de 53 a 99, rumo ao extremo Sudoeste. Como exemplo, temos a BR-364, que se inicia na cidade de Limeira, no interior de São Paulo, e segue até Mâncio Lima, município do Acre na fronteira com o Peru.

As vias de ligação são aquelas que conectam duas rodovias ou uma rodovia federal a um ponto importante, e começam com o número quatro. Os dois restantes seguem a mesma regra das rodovias transversais: do ponto mais ao Norte de Brasília, a numeração vai de 00 até 50, quando chega à Capital Federal. Da capital até o extremo Sul, a numeração então segue de 50 a 99.

Aqui, temos a BR-401, que liga a capital de Roraima, Boa Vista, e a fronteira com a Guiana.

Fonte: Brasil 61

Procedimentos de biosseguridade e prevenção são as melhores soluções para evitar Salmonella na avicultura

81 views
7 mins leitura

A FACTA abriu nesta terça-feira (18) o Simpósio sobre Salmonella. O evento, que pode ser acompanhando de forma presencial e também on-line até esta quarta-feira, com tradução simultânea para o espanhol, tem como objetivo avaliar os fatores ambientais relacionados com a persistência de salmonelas nas granjas de frangos, os fatores que geram riscos e maior chance de falhas nos procedimentos de biosseguridade, privilegiando o importante papel da prevenção das salmoneloses.

Eva Hunka, membra do corpo técnico da FACTA, destacou na abertura a importância dos debates sobre Salmonella. “Este é um tema sempre atual. Há décadas falamos sobre ela e é sempre importante se manter atento a este patógeno”, afirmou.

A médica-veterinária e consultora, Nelva Grando, deu início aos trabalhos técnicos com o tema “Salmonela, porque o controle integrado é importante para o Food Safety”. Em uma comparação entre as políticas que temos no Brasil e Estados Unidos, ela destacou a importância da transparência sobre as informações sobre Salmonella. “A população norte-americana sabe e tem consciência. No site do USDA há grande transparência ao tratar do tema”, disse. “Antigamente tínhamos medo de falar sobre o patógeno. Ainda é um tabu no processo de criação, mas com o aumento das informações, clareza e transparência é mais fácil trabalhar para o seu controle”, destacou. “É preciso entender o porquê da contaminação e controlá-la, com cuidado e com a devida importância ao tema. “A grande dificuldade é estabelecer o grau de risco e eleger o de maior impacto na cadeia produtiva de frangos”, afirmou.

“A Salmonella é um indicador de higiene e qualidade reconhecido pela Organização Mundial de Saúde. O abatedouro não elimina a Salmonella presente na ave ou seja, reduzindo na cadeia, teremos assegurado o produto final. A indústria de alimentos é responsável por produzir alimentos seguros”, explicou Nelva Grando.

Logo após, foi a vez da zootecnista, Susana Cazerta, abordar o tema “Boas Práticas de Fabricação com destaque para Biosseguridade”. Ela abordou a segurança alimentar, perigos, as Boas Práticas de Fabricação e as Boas Práticas como ferramenta para o controle de Salmonella em fábricas de ração”. “O que define nossa linha de trabalho é a prevenção e é um pré-requisito para determinar as ações de BPF e alinhá-las com os diferentes setores das fábricas”, afirmou.

Segundo ela, o objetivo é criar barreiras sanitárias. “É preciso desenvolver um treinamento efetivo e constante. É importante que as pessoas se sintam responsáveis pela produção de alimentos seguros, entendendo de que forma elas podem afetar a segurança dos alimentos. Isto é o compromisso com o cliente, que é parte importante do processo de produção de alimentos e a liderança deve dar o exemplo”, disse.

Na sequência, a professora da Universidade Federal do Paraná, Jovanir Fernandes, destacou em sua apresentação “Salmonela e sua implicação na saúde intestinal das aves” que o intestino não é mais reconhecido apenas pela sua importante função associada aos processos de digestão e absorção, mas também pelo importante papel imunológico na defesa contra as agressões do meio externo. “A mucosa intestinal contém mais de 70% das células responsáveis pela resposta e defesa imune sistêmica. As superfícies mucosas do corpo – que compõem o sistema imune de mucosas, como as do trato respiratório e gastrointestinal, desempenham uma tarefa complexa – devem permanecer tolerante contra inócuos, fatores ambientais, nutricionais, e antígenos microbianos para garantir a função do órgão, mas também devem montar respostas imunes eficazes contra patógenos invasores”, disse.

De acordo com ela, no intestino, esse duplo papel é coordenado por uma microbiota diversificada e competitiva, um sistema estruturado e efetivo, com camada de muco enriquecida com proteínas, uma camada reativa de rápida renovação epitélio e um sistema imunológico adaptativo fortemente regulado. “Assim, a saúde intestinal contempla um conceito holístico, incluindo dieta, mucosa, microbioma e sistema imunológico”, afirmou.

Para fechar o primeiro dia, a Gerente de Treinamento e Zootecnista, Ana Paula de Lima Vilela, trouxe o debate sobre o tema “Trabalhando equipes multidisciplinares para o controle e prevenção de salmoneloses”.

Segundo ela, as empresas precisam treinar os colaboradores de forma adequada e constante. “É preciso entender como as empresas estão cuidando das pessoas. É preciso facilitar os processos e a comunicação, afinal, ela é uma chave que vai abrir para os processos”, apontou. “Faço aqui um alerta. Uma comunicação equivocada pode também ‘fechar’ o acesso a eles, que devem ser constantes e transparentes. Os gestores precisam sempre ter o hábito de olhar para as pessoas e estimulá-las a dar o seu melhor, todos os dias”, afirmou. “É importante valorizar e conhecer cada membro da equipe, onde querem ir como profissionais e até mesmo em sua vida pessoal. Assim aumentamos a chance de ter uma equipe motivada e feliz. É sobre muito mais que só trabalhar”, disse.

Sesc de União da Vitória realiza cerimônia de encerramento da Campanha do Agasalho e lançamento da Campanha do Brinquedo

233 views
2 mins leitura

A 13ª Edição da Campanha do Agasalho realizada pelo Sesc-PR durante esse ano contou com o apoio de diversos parceiros e empresas. Na manhã de terça (18), na unidade Sesc de União da Vitória, foi realizada cerimônia de encerramento da campanha, com objetivo de prestar contas e homenagear os parceiros locais. Nesse ano de 2022, a campanha contabilizou em todo estado: 1.122.241 peças arrecadadas, 203.318 pessoas beneficiadas e 579 instituições atendidas. Em União da Vitória foram 23.101 peças arrecadadas, 3.205 pessoas beneficiadas e 11 instituições atendidas.

 

*Os Parceiros e Apoiadores em União da Vitória são:*

 

2º Registro de Imóveis de União da Vitória

5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado

CEJUSC – Vara da Família, Infância e Juventude

Clínica Odontológica Leonel Mierzva Junior

Comercial Bandeirantes

Cotrasa – Veículos e Serviços Ltda

Grupo Ravanello – Rede de Postos de Combustíveis

Loja Casas Estrela

Polícia Militar de União da Vitória

Pormade – Escritório e Fábrica

Prefeitura Municipal de União da Vitória

Sindilojas de União da Vitória

Supermercado Macliv

Supermercado Superpão

Supermercado Superpão Compre Mais

Tribunal Regional Eleitoral de União da Vitória

Unifique Telecomunicações S.A

WLE Tecnologia e Automação

 

Na mesma ocasião, foi realizado o lançamento da 14ª edição da Campanha do Brinquedo que vai até o dia 23 de dezembro. Com o tema “A Felicidade de uma criança não tem preço, tem solidariedade”, a população poderá doar brinquedos novos ou usados em bom estado de conservação, em postos de coleta disponíveis em todas as unidades do Sesc-Senac PR e estabelecimentos parceiros.

 

Os itens doados serão destinados a instituições que atendem crianças em vulnerabilidade social. O intuito da iniciativa é levar alegria aos pequenos, além de um Natal mais feliz e solidário.

 

Novos títulos de eleitor poderão ser emitidos após o dia 8 de novembro

68 views
2 mins leitura

O fim do segundo turno no dia 30 de outubro não significa que não se deve mais pensar em eleições temporariamente. A partir do dia 8 de novembro, os cidadãos poderão tirar, transferir ou revisar o título de eleitor. O serviço está fora do ar desde 5 de maio, 150 dias antes das eleições. Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral, explica a importância de estar com toda a documentação em dia.

“Algumas restrições da vida civil acontecem quando o eleitor não está quite com a Justiça Eleitoral. Por exemplo, tirar passaporte ou fazer empréstimos bancários em bancos, em órgãos oficiais, órgãos públicos, fazer matrícula em universidades públicas e o funcionário público por exemplo tem que mostrar que está em dia com a justiça eleitoral para receber o próprio salário”, completa.

O que é preciso para ter o título de eleitor

Para a emissão da primeira via, é necessário:

  • Digitalizar: documento oficial de identidade com foto; um comprovante de residência recente; o comprovante de pagamento de débito com a Justiça Eleitoral, se houver; o comprovante de quitação do serviço militar, para o alistamento, em caso de requerente do sexo masculino (homens de 18 a 45 anos);
  • Tirar uma selfie segurando o documento de identificação ao lado do rosto.

Em seguida, acesse o site do Tribunal Superior Eleitoral, clique em “Eleitor e Eleições” e selecione a opção “Título de eleitor”. Depois, clique em “Tira seu título” e por fim, escolha a opção “Iniciar seu atendimento remoto”. Após esse procedimento, siga as instruções e preencha os dados pedidos.

Também pela plataforma do Título Net, é possível corrigir ou alterar dados cadastrais, como endereço residencial, número de telefone e até mesmo mudar o local de votação, dentro ou fora do país.

Fonte: Brasil 61

Setor de saneamento pode ajudar Brasil a criar R$ 1,5 milhão de empregos até 2033

44 views
2 mins leitura

Estudo divulgado pela Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon) revela que o Brasil pode gerar 1,5 milhão de postos de trabalho, caso invista R$ 893,3 bilhões no setor de saneamento, até 2033. O valor é o necessário para que a universalização do setor seja atingida.

Somente a construção civil terá 5,1% a mais de postos de trabalho até 2033. Na avaliação do diretor executivo da Abcon, Percy Soares Neto, o saneamento tem a capacidade de fazer o Brasil evoluir economicamente, com a expansão de vários setores distintos.

“Isso vai gerar um impacto positivo na saúde das pessoas, vai gerar um impacto positivo no meio ambiente, pela redução de contaminação nos corpos hídricos, e vai girar a roda da economia. O investimento em saneamento tem impacto positivo sobre o setor da construção, máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos. É um setor muito importante no impulsionamento da economia local”, destaca.

Plataforma 100% automatizada oferece crédito para agricultores familiares

Chuva e mercado externo reduzem a oferta e fazem disparar o preço de hortifrutis

Setor de serviços cresce pelo quarto mês seguido e opera acima do nível pré-pandemia

Em relação ao setor de saneamento, a expansão deve atingir 39,1%. Ao final do período, o nível total de emprego no país será 0,9% maior, caso a universalização seja alcançada.

Investimento necessário

O estudo da Abcon mostra que o Brasil precisa investir R$ 893,3 bilhões para que o país tenha 99% da população com água tratada e 90% com coleta e tratamento de esgoto, até 2033.

A projeção é de que ao menos R$ 308,1 bilhões precisem ser investidos nos próximos quatro anos, para que a meta não seja comprometida. Com isso, estima-se que, em 2026, 91% da população brasileira tenha acesso à água tratada e 71% conte com esgotamento sanitário.

Fonte: Brasil 61

Setores de biotecnologia e saúde do Paraná ganham plano de inovação

59 views
5 mins leitura

Nesta semana, o Campus da Indústria, em Curitiba, sedia o 1º Encontro de Rotas Biotecnológicas com foco em Terapias e Diagnósticos Avançados voltados ao setor da saúde. Durante a abertura do evento, nesta terça-feira (18), foi apresentado o Plano de Inovação para o setor. O evento acontece até quinta-feira (20), uma promoção do Sebrae/PR e Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), com parceria do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) , do Instituto de Pesquisa Pequeno Príncipe e Faculdades Pequeno Príncipe, do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), e apoio da Fundação Araucária e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

O consultor internacional, especialista na metodologia Foresight, Emilio Beltrami, apresentou os resultados do Plano de Inovação para os setores de Biotecnologia e Saúde, que contou com a participação de 177 atores colaborativos.

“Neste documento, nós apontamos uma matriz de possibilidade de investimentos: em que áreas investir mais recursos e/ou ofertar mais conhecimentos. Também trazemos uma visão de futuro dentro deste conglomerado de empresas que tem como objetivo final alcançar mais espaço no mercado. E também uma proposta de implementação deste plano de inovação”, resumiu o especialista.

Conforme Emílio, a elaboração do documento levou oito meses de trabalho e a previsão é de que esteja consolidado até dezembro deste ano e implantado a partir de janeiro de 2023.

Panorama 

Até quinta-feira (20), os participantes que acompanham o evento, tanto presencialmente quanto de forma on-line, terão acesso a estudos e pesquisas nas áreas de saúde e biotecnologia, e poderão trocar experiências com palestrantes de renome nacional e internacional.

Representando o Sebrae/PR na abertura do evento, a consultora Walderes Bello destacou a importância dos investimentos em ciência, pesquisa e inovação na área da saúde, que ganharam em relevância, após os eventos relacionados à pandemia da Covid-19.

Segundo Walderes, um levantamento realizado pelo Sebrae/PR, neste ano, mostrou que o setor de saúde e biotecnologia está entre os setores estratégicos, que possuem a inovação como mola propulsora.

“Vamos trabalhar apoiando os donos de micro e pequenas empresas, desde startups, para que possam trabalhar e desenvolver produtos e tecnologias em benefício da saúde da população”, completou.

O presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, ressaltou a importância dos investimentos em tecnologia para tornar as indústrias paranaenses mais inovadoras e competitivas.

“Precisamos agregar mais valor ao produto da indústria paranaense. Mais tecnologia. A Fiep tem alguns instrumentos que podem auxiliar, e muito, neste processo. Porque nossa missão é prestar serviços às indústrias do Paraná, que são o real motivo da existência desta casa”.

De acordo com o presidente da Fiep, atualmente, o Paraná é o quarto produtor industrial do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Por sua vez, o presidente do Tecpar, Jorge Augusto Callado Afonso, enfatizou a participação do Tecpar no documento Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense de Biotecnologia, com o horizonte de 2031, contando com planejamento industrial de longo prazo para o segmento e ações convergentes para o desenvolvimento da cadeia produtiva.

“Fizemos uma coordenação participativa, para que todos os integrantes pudessem gerar ideias e projetos que venham ao encontro das necessidades da sociedade. Este é um evento de alta performance, que conta com palestrantes de vários lugares do planeta”, disse Afonso.

Foto: Sebrae

Ministérios públicos divulgam nota conjunta sobre casos de tentativas de coação eleitoral

97 views
13 mins leitura

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de União da Vitória e Porto União divulgaram aos associados a Recomendação Nº 007529.2022 do Ministério Público do Trabalho – Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região – realizada em conjunto com, o Ministério Público do Estado do Paraná e o Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria Regional Eleitoral no Paraná para que estas orientem empresas e empregadores a adotar providências no sentido de coibir o assédio eleitoral, preservando a liberdade de opinião política dos trabalhadores. As recomendações dos órgãos têm como base a legislação trabalhista e diversos dispositivos da Constituição Federal, entre os quais o pluralismo político, fundamento da República Federativa do Brasil. O documento se baseia, ainda, em convenções internacionais das quais o Brasil é parte e no Código Eleitoral, que tipifica como crime o embaraço ao exercício do voto e prevê punição à interferência do poder econômico contra a liberdade de escolha do eleitor.

No documento, entre outras recomendações, aponta a proibição da realização de promessa de concessão de benefício ou vantagem, por parte das empresas, em troca do voto de seus empregados ou de pessoas que buscam emprego na organização. Da mesma forma, as empresas devem abster-se de constranger ou orientar seus empregados a votar em determinado candidato. As associações comerciais e industriais e as federações e sindicatos patronais com sede no Paraná devem encaminhar as orientações elencadas nas recomendações às empresas filiadas em um prazo máximo de 48 horas. Em caso de descumprimento das recomendações, o MPT-PR adotará as medidas administrativas e judiciais cabíveis, sem prejuízo da apuração da responsabilidade criminal pelos órgãos competentes.

Os órgãos recomenda que oriente as empresas e empregadores que adotem as seguintes providências: abster-se de conceder ou de realizar qualquer promessa de concessão de benefício ou vantagem a pessoas que buscam trabalho ou possuem relação de trabalho com sua organização (empregados, terceirizados, estagiários, aprendizes, entre outros) em troca do voto de tais pessoas, indicando o candidato que deve receber o voto; abster-se de ameaçar, constranger ou orientar pessoas que possuem relação de trabalho com sua organização (empregados, terceirizados, estagiários, aprendizes, entre outros) ou mesmo aquelas que buscam trabalho a votar em determinado candidato nas eleições;  abster-se de adotar ou permitir que seus prepostos adotem quaisquer condutas que, por meio de assédio moral, discriminação, violação da intimidade ou abuso de poder diretivo, intentem coagir, intimidar, admoestar, influenciar o voto de quaisquer de seus empregados; abster-se, imediatamente, por si ou por seus prepostos, a obrigar, exigir, impor, induzir ou pressionar trabalhadores a realizar qualquer atividade ou manifestação política em favor ou desfavor a qualquer candidato ou partido político; abster-se, imediatamente, por si ou por seus sócios e/ou prepostos, de obrigar, exigir, impor, induzir ou pressionar trabalhadores para a realização de qualquer atividade ou manifestação política em favor ou desfavor a qualquer candidato ou partido político; abster-se, imediatamente, de veicular propaganda político-partidária em comunicados dirigidos aos seus empregados no âmbito da relação de emprego, bem como em sítios da internet ou redes sociais vinculados ou mantidos pela empresa na condição de empregadora, excetuados os perfis particulares de pessoas naturais.

“O MPT adverte-se, desde já, que o não cumprimento da presente Recomendação poderá ensejar a adoção das medidas administrativas e judiciais cabíveis pelo Ministério Público do Trabalho, com vistas à defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sem prejuízo da apuração da responsabilidade criminal pelos órgãos competentes”, diz o documento.

 

Empresa de Prudentópolis faz acordo

O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) celebrou, na semana passada, um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a empresa Cerâmica Santa Inez, com sede no município de Prudentópolis/PR, para coibir o assédio eleitoral a seus empregados. O acordo foi firmado após o MPT-PR receber denúncia acerca de caso de assédio por parte da empresa.

Com a celebração do TAC, a direção da Cerâmica Santa Inez se comprometeu a não adotar qualquer conduta visando a coagir, intimidar ou influenciar o voto de seus trabalhadores. Da mesma forma, a empresa assumiu o compromisso de não pressionar seus empregados para a realização de qualquer atividade ou manifestação política, de não veicular propaganda político-partidária em comunicados dirigidos aos trabalhadores.

Além disso, a empresa comprometeu-se a publicar nota de retratação pelos atos de coação eleitoral e de ameaça de dispensa discriminatória por orientação política.

Em caso de descumprimento, será aplicada multa de 30 mil reais por cláusula descumprida, acrescida de mil reais por trabalhador prejudicado, a cada oportunidade em que se constatar o descumprimento. Ficou estabelecido, ainda, que a empresa pagará uma indenização a título de dano moral coletivo no valor de 10 mil reais, que serão destinados a entidades beneficentes ou instituições públicas para a execução de projetos sociais.

Santa Catarina

Nota pública conjunta do MPT-SC, MPSC e MPF assegura rigor na apuração de assédio eleitoral no trabalho

O Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC), o Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC) e o Ministério Público Federal (MPF-SC) assinaram também uma nota pública conjunta com o objetivo de informar à sociedade e coibir episódios de assédio eleitoral nas relações de trabalho.

O documento manifesta que o exercício do poder de direção do empregador é limitado, entre outros elementos, pelos direitos fundamentais dos empregados, o que torna ilícita qualquer prática que busque excluir ou restringir a liberdade de voto dos trabalhadores.

Alerta também que ameaças a trabalhadores para que votem ou deixem de votar em qualquer candidato(a), bem como para que participem de atividades político-partidárias, podem configurar assédio eleitoral e abuso do poder econômico, além de crimes eleitorais, sujeitando os responsáveis a responderem nas esferas trabalhista e criminal.

Além disso, a nota ressalta que não devem ser criados quaisquer impedimentos ou embaraços para que os empregados compareçam à votação nos dias e horários previstos, sob pena da configuração de crime eleitoral.

O documento foi assinado pelo Procurador-Chefe em exercício do MPT-SC, Piero Menegazzi, pelo Procurador-Geral de Justiça do MPSC, Fernando da Silva Comin, e pelo Procurador Regional Eleitoral do MPF-SC, André Stefani Bertuol.

 

Até às 17 horas do dia 11, o MPT-SC recebeu 31 denúncias relacionadas ao assédio eleitoral. Em todo o Brasil são 197 notícias de fato recebidas para apuração.

Rio Grande do Sul segue a as mesmas orientações

O Ministério Público Eleitoral do Rio Grande do Sul (composto pelo MP/RS e pelo Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria Regional Eleitoral do RS) e o Ministério Público do Trabalho no estado emitiram, nota conjunta que aponta a ilegalidade na atuação de empresas que tentam restringir a liberdade de voto dos trabalhadores.

No documento, as instituições deixam claro que ameaças a empregados(as) para votar ou não em determinado(a) candidato(a), bem como para participar de manifestações político-partidárias, podem configurar assédio eleitoral e abuso do poder econômico pelo empregador, gerando a responsabilização dos envolvidos nas esferas trabalhista e eleitoral. “O voto direto e secreto é um direito fundamental de todos os cidadãos, assim como a liberdade de convicção política. Portanto, cabe a cada eleitor(a) tomar suas próprias decisões baseado em suas convicções e preferências, sem ameaças ou pressões de terceiros”, registra a manifestação.

O MP Eleitoral e o MPT ainda informam que todas as denúncias de assédio eleitoral “serão apuradas e encaminhadas às autoridades competentes para a investigação das ilicitudes e dos crimes correlatos”.

Assinam a nota o procurador regional Eleitoral no RS, José Osmar Pumes, o promotor de Justiça e coordenador do Gabinete de Assessoramento Eleitoral do MPRS, João Pedro de Freitas Xavier, e o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no estado, Rafael Foresti Pego.

 

Canais de denúncia

O Ministério Público do Trabalho no Paraná disponibiliza em seu site um canal para denúncias sobre irregularidades trabalhistas, incluindo casos de assédio eleitoral. Para fazer denúncias, os trabalhadores podem, ainda, utilizar o aplicativo “MPT Pardal”, disponível nas principais lojas de aplicativo.

Canal de denúncia no site do MPT-PR: https://peticionamento.prt9.mpt.mp.br/denuncia

Aplicativo MPT Pardal na Play Store: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.mp.mpt.pardal.denuncias

Aplicativo MPT Pardal na Apple Store: https://apps.apple.com/br/app/mpt-pardal/id1110132740

ABONO SALARIAL: CAIXA libera lote complementar de pagamento para cerca de 1,1 milhão de trabalhadores

74 views
2 mins leitura

A CAIXA disponibilizou, nesta segunda-feira, 17 de outubro, o lote complementar de pagamentos do Abono Salarial para cerca de um milhão e cem mil trabalhadores. O pagamento abrange benefícios que foram objeto de revisão de valor, que têm origem judicial ou que não foram retirados durante os calendários já encerrados, exercícios de 2016 a 2020.

O Abono Salarial equivale ao valor de, no máximo, um salário mínimo a ser pago aos beneficiários, conforme calendário estabelecido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

O pagamento será feito diretamente na conta do cliente CAIXA ou em conta Poupança Social Digital, aberta automaticamente em seu nome, que pode ser movimentada pelo aplicativo CAIXA Tem. A vice-presidente de Governo da CAIXA, Tatiana Thomé, explica quem tem direito ao abono salarial:

“Primeiro, quem teve direito ao abono salarial no período entre 2016 e 2020 – trabalhou em empresas privadas durante esse período. São pessoas que ou não movimentaram seus valores creditados em calendários anteriores ou entraram com algum recurso, tanto administrativo como judicial, contestando valores. Então, no dia 17, foi disponibilizado recurso justamente para quem não recebeu nos calendários anteriores. Os valores médios são de R$ 450, mas podem variar entre R$ 101 e um salário mínimo, e o total liberado é de R$ 440 milhões.”

A CAIXA informa que as parcelas não creditadas em conta ficarão disponíveis para recebimento até o dia 29 de dezembro. Os trabalhadores podem acompanhar o pagamento do benefício pelos aplicativos CAIXA Tem e CAIXA Trabalhador, pelos telefones 111 ou 0800 726 0207.

Fonte: Brasil 61

Estudo aborda transmissão de varíola dos macacos por superfície

78 views
9 mins leitura

A possível infecção de trabalhadoras da saúde por contato com superfícies infectadas pelo vírus da varíola dos macacos é tema de artigo que sinaliza os cuidados adicionais a serem adotados na prevenção da doença.

O texto, intitulado Possible Occupational Infection of Healthcare Workers with Monkeypox Vírus, Brazil, será publicado na edição de dezembro da revista científica Emerging Infectius Diseases, editada pelos Centers for Disease Control and Prevention (CDC).

Além da Fiocruz Pernambuco e do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul (Cevs/SES-RS), participaram da pesquisa três universidades gaúchas (Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e Universidade Feevale) e o Bernhard Nocht Institute for Tropical Medicine – National Reference Center for Tropical Infectious Diseases, de Hamburgo (Alemanha).

O estudo traz o caso de duas enfermeiras que desenvolveram a doença, cinco dias após atender um paciente em casa para coleta de material e diagnóstico de varíola dos macacos. “Os cuidados adotados nesse atendimento são detalhadamente descritos, mostrando que elas utilizaram todo equipamento de proteção – exceto as luvas – enquanto estavam no período inicial de entrevista, no quarto do paciente. Esse item de proteção só foi colocado no momento da coleta, após elas esterilizarem as mãos”, diz o texto.

Pesquisador da Fiocruz Pernambuco, Gabriel Wallau conduziu o estudo ao lado do especialista em saúde do Cevs Richard Steiner Salvato. A conclusão dos autores é que as enfermeiras podem ter se contaminado pelo contato com superfícies infectadas da casa desse paciente, que se encontrava no pico de transmissão viral. Ou ainda, ao manusear a caixa de transporte das amostras, de início com as luvas infectadas e posteriormente sem luvas.

Segundo a Fiocruz, o estudo pode ser utilizado como referência para a adoção de melhores práticas ao lidar com pacientes infectados com o vírus monkeypox. Os autores recomendam medidas de prevenção e bloqueio dessa rota de transmissão, que envolvem treinamento específico para essa coleta, implementação de medidas de controle, higienização frequente das mãos e utilização correta de equipamentos de proteção individual (EPIs).

De acordo com os pesquisadores, o uso das luvas é recomendado durante todo o período de visita a pacientes, contato com pessoas suspeitas de estarem infectadas e com seu ambiente/objetos de uso pessoal. A higienização das superfícies com desinfetante efetivo contra outros patógenos (como norovírus, rotavírus e adenovírus) – antes e depois da interação com casos suspeitos – e a vacinação dos grupos de alto risco, incluindo os profissionais de saúde que atuam na linha de frente dessa doença, são outras medidas apontadas pelo grupo da pesquisa.

“Trazer à luz o evento de transmissão por meio de superfície é importante para aprimorar as recomendações públicas voltadas para a proteção tanto dos profissionais de saúde que lidam diretamente com esses pacientes, como dos familiares e outras pessoas envolvidas nesse cuidado”, disse, em nota, o pesquisador Gabriel Wallau.

 

Brasil recebe o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos

 

Já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a Monkeypox, doença que é mais conhecida como varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9,8 mil doses desembarcou no Aeroporto de Guarulhos (SP) no começo do mês.

Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.

 

O vírus

O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas, e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual. O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou outras partes do corpo como mãos, peito, pés e genitais. Outros sintomas associados são febre; caroço no pescoço, axila e virilhas; dor de cabeça; calafrios; e cansaço.

Para prevenir a doença, a secretaria alerta que é preciso evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que esteja com a doença; higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais; e usar máscara.

A Varíola dos Macacos é uma doença causada por vírus. A transmissão ocorre pelo contato físico com uma pessoa infectada ou por meio de objetos contaminados. Os principais sinais e sintomas são lesões na pele, febre, inchaço dos gânglios e dor de cabeça e no corpo.

Programa Força Feminina incentiva a autoestima das mulheres do campo

64 views
6 mins leitura

A autoestima da mulher foi o tema central dos seminários do Programa Força Feminina em Campo que reuniu produtoras rurais em dois recentes eventos em Santa Catarina: Canoinhas e Ituporanga. A iniciativa é do Japan Tobacco International (JTI) e, no Estado, conta com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de Santa Catarina (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc).

Ituporanga foi a primeira cidade a receber o evento que reuniu cerca de 150 mulheres no dia 4 de outubro. Em Canoinhas, a programação ocorreu no dia 6 e também foi um sucesso. As atividades foram organizadas em ambientes interativos e contemplaram diversas atrações. Além de compartilhar histórias de vida e superação de autoestima, os eventos foram marcados por atrações de humor, música, espaços volantes com exposição e oficinas sobre beleza, segurança, saúde, conhecimento e empreendedorismo.

No estande do Senar/SC as mulheres conheceram mais sobre empreendedorismo rural por meio de palestras, troca de ideias e materiais sobre os Programas Mulheres em Campo e Negócio Certo Rural (NCR). Em Ituporanga quem abordou os assuntos foram Renata dos Santos e Erica Amaral e, em Canoinhas, o tema foi apresentado por Cristiane Nizer. Outros assuntos em destaque foram o aproveitamento integral de alimentos, com Cristiane Stank (Ituporanga e Canoinhas), e Solo com Bianca Simon (Conoinhas).

O supervisor regional do Senar/SC no vale do Itajaí, Darci Aloisio Wollmann, enfatiza que o evento em Ituporanga foi fundamental para estimular a autoestima e o fortalecimento das participantes como mulheres que podem ser mais. “Nós, do Senar/SC, conversamos com todas e mostramos o quanto é importante a busca de conhecimento para a gestão do seu empreendimento e, quem sabe, para fazer com que desenvolvam novos negócios. Elas gostaram muito do evento, sentiram-se valorizadas e com muita vontade de buscar mais conhecimentos”.

Darci observou, ainda, que levou para decoração do estande peças pintadas por ele em Bauernmalerei (pintura campestre ou pintura camponesa) apresentando um artesanato que valoriza peças antigas que, muitas vezes, estão jogadas sem o devido valor. “Com isso, foi possível mostrar que é possível transformar em peças de decoração”.

A supervisora regional do Senar/SC no Norte, Carine Weiss, observa que a edição de Canoinhas também foi essencial para reforçar a importância das mulheres enquanto pessoas. “Mostramos que é fundamental que as mulheres se cuidem, se conheçam e foquem na questão de uma das expressões-chave do evento: Eu me amo. Trabalhamos aspectos relacionados à autoestima, direito da mulher, violência e qualidade de vida. Foi uma ação que confirmou o quanto elas são importantes no processo de produção, mas que precisam estar bem para que que tudo aconteça”.

De acordo com Marinês Kittel, supervisora de Projetos Sociais da JTI, o mote “Eu me amo, eu me estimo” representou um convite para as participantes medirem, sentirem, praticarem e fomentarem a sua autoestima, para assim identificá-la em todos os aspectos de sua vida. Os eventos marcaram a comemoração do Dia Internacional da Mulher Rural (15 de outubro).

Além do Senar/SC, também foram parceiros a Natura, os Sindicatos Rurais, Associação das Mezeiras, Abelhar e Pancs.

EMPREENDEDORISMO FEMININO

Além de promover ações para fortalecer o empreendedorismo feminino como o “Mulheres em Campo”, por exemplo, o Senar/SC busca ser parceiro de iniciativas que fortalecem o desenvolvimento de habilidades empreendedoras e que tragam outros benefícios a esse público em várias áreas.

A coordenadora estadual do programa Mulheres em Campo, Nayana Setubal Bittencourt, lembra que o Senar/SC já foi parceiro da JTI em outros momentos e realça a satisfação pela oportunidade de estar junto novamente. “A participação feminina nas mais diversas funções no meio rural cresce a cada dia e, para nós, é gratificante contribuirmos para que isso aconteça”.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, destaca a importância da parceria no projeto Força Feminina em Campo ao comentar que a iniciativa cumpre muito bem seu papel de proporcionar momentos de debate sobre os desafios e oportunidades no meio rural, além de possibilitar a troca de experiências entre participantes e palestrantes e por promover a valorização da mulher rural.

O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, frisa que é crescente a participação feminina nas propriedades rurais, nas empresas do agro e entidades associativistas. “Elas são organizadas, visionárias e desempenham um papel fundamental no sucesso do agronegócio familiar em Santa Catarina. Por isso, vamos continuar investindo na formação profissional e nos programas destinados ao incentivo do desenvolvimento de habilidades empreendedoras”, finaliza.

Novas técnicas cirúrgicas surgem no pós-pandemia

77 views
5 mins leitura

Uma pesquisa publicada no The Lancet Regional Health estima que, durante a pandemia, mais de 1,1 milhão de cirurgias eletivas e emergenciais deixaram de ser realizadas no Brasil. E hospitais de todo o país agora se dedicam a “recuperar o tempo perdido”. O alento é que, nos mais de dois anos que as equipes viveram em compasso de espera, esses procedimentos eletivos foram usados para pesquisas de novas técnicas cirúrgicas dentro das mais variadas especialidades. Agora, no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), a meta é aumentar em 27% o número de cirurgias, passando de 7.500 procedimentos realizados em 2021 para mais de 11 mil em 2022. E, para isso, estão sendo usadas técnicas pioneiras.

É o caso do marcapasso sem fio. Uma técnica cardíaca e pioneira em Curitiba (PR) foi realizada na primeira quinzena de setembro para implantação de um novo equipamento cardíaco, que funciona como bateria e  eletrodo, eliminando assim a necessidade de fios pelo corpo. A mudança diminui os riscos de infecção por repetição. “No caso desse paciente, ele já sofria com endocardite e a nova técnica possibilitou minimizar os riscos de rejeição e, consequentemente, novas infecções. Há oito anos, o paciente foi submetido ao primeiro procedimento, desses mais antigos, com fios. Depois, evoluiu para esse quadro recente de febre, e analisamos que a melhor opção seria retirar tudo e colocar marcapasso no coração de forma direta, sem a necessidade de bateria no peito do doente e fios que normalmente correm por dentro das veias”, explica o médico especialista em estimulação cardíaca artificial do Hospital Marcelino Champagnat, Maurício Montemezzo.

Outra técnica ainda pouca utilizada no país são as ondas sonoras para romper pedras de cálcio que obstruem artérias do coração. Essa é a função do dispositivo shockwave, aprovado recentemente pela Anvisa, e que está sendo utilizado para desobstruir artérias do coração severamente calcificadas que somente com o stent não seria possível alcançar o mesmo resultado. A técnica também foi utilizada no hospital e faz parte das cirurgias de alta complexidade no pós-pandemia.

“Nesse caso, o paciente tinha realizado uma angioplastia com implante de stent, no ano passado, mas o cálcio existente na principal artéria do coração não permitiu que essa desobstrução fosse realizada. Como ele ainda sofria com sinais de cansaço, fadiga, falta de ar e dor no peito, optamos por essa técnica em que introduzimos um cateter-balão que fica ligado a um gerador que emite ondas de pressão sonora capazes de fraturar o cálcio”, explica o cardiologista Rômulo Francisco de Almeida Torres. “A técnica é semelhante à utilizada para dissolução de cálculo renal”, complementa.

Pacientes que esperaram e agora recuperam esperança

Com a retomada dos procedimentos, mais uma técnica inovadora foi realizada, dessa vez, para corrigir a degeneração de uma prótese cardíaca. A prótese, implantada há 11 anos, começou a apresentar defeito grave durante a pandemia e foi progressivamente piorando. A disfunção biológica cirúrgica geralmente ocorre pelo tempo de uso, que é de 10 anos. Quando a degeneração é  severa, é indicada a substituição da válvula defeituosa por uma nova, pois nenhuma medicação é eficaz nesse quadro. “Pela idade do paciente, é aconselhável abordagem menos invasiva, de menor risco e eficiente. Por isso foi realizado um procedimento que consiste no implante de uma nova prótese, sem a necessidade de retirar a antiga”, explica Torres.

A robótica é mais um investimento dos hospitais para cirurgias de alta complexidade como urológicas, oncológicas e bariátricas. Com o robô Da Vinci X, só no hospital de Curitiba, 142 cirurgias de diversas especialidades foram realizadas neste ano. Outra aposta foi o Rosa Knee, utilizado em cirurgias ortopédicas, principalmente as de joelho.

Estudo revela que estímulo na medula espinhal promove alívio de dor

65 views
3 mins leitura

Um estudo publicado na revista científica internacional “Scientific Journal of Health”, revelou que o estímulo na medula espinhal promove alívio da dor.

O estudo juntou vários profissionais pelo Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH): o médico ortopedista especialista em cirurgia de coluna vertebral e medicina regenerativa, Dr. Luiz Felipe Chaves Carvalho; o PhD em Neurociências e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues; além dos autores: Jorge Taqueda Neto, médico anestesista; Gleiviane Matos do Nascimento, fisioterapeuta; Flávia Diana Santos Figueredo, também fisioterapeuta, e Marcos Masayuki, médico ortopedista especialista em cirurgia da coluna vertebral.

Pacientes com câncer estão sujeitos a sentirem dor como resultado da doença ou do tratamento multimodal (cirurgia, quimioterapia e radioterapia). A estimulação medular espinhal (EME) é uma técnica minimamente invasiva, reversível, e possivelmente exibe poucos efeitos colaterais quando em comparação com os medicamentos usados para o alívio da dor crônica e de difícil tratamento, e tem sido amplamente utilizada em pacientes não oncológicos.

Segundo os autores, o objetivo do estudo foi relatar um caso de sucesso ao implantar o sistema em um paciente que desenvolveu dor intensa e odinofagia após tratamento radioterapêutico para neoplasia da orofaringe.

“Nosso paciente desenvolveu dor crônica do tipo mista, predominantemente neuropática, de alta intensidade e constante, e identificada como sequela tardia resultante do tratamento radioterápico.”

Segundo o estudo, entre os sintomas do paciente, estavam: dor em queimação, sensação de choque, e parestesia na região da cavidade oral e auricular bilateral, além da presença de odinofagia grave.

Resultado comprovado

Segundo os autores, o alívio contínuo e sustentado da dor foi verificado, após o implante, nas reavaliações iniciais (com 2 semanas e 1 mês) e trimestrais (a partir de 2 meses), e se mantém mesmo após de 2 anos de realizado o procedimento.

De acordo com os autores, o paciente que foi analisado no estudo respondeu com sucesso ao tratamento de neuroestimulação, mantendo o alívio contínuo e redução de 100% da dor na cavidade oral, o que possibilitou a suspensão da medicação opioide, a resolução da odinofagia, a recuperação dos hábitos alimentares, o retorno às atividades diárias, melhorando a qualidade de vida.

Conheça o poder da hipnose

169 views
3 mins leitura

Alguns psicólogos ignoram o uso clínico da hipnose, e os que já ouviram falar dela, raramente usam-na. Grande parte cita Sigmund Freud fora de um contexto de análise, quando teria desencorajado seu uso. No entanto, o que parece ter faltado a Freud foi a possibilidade de compreender que a hipnose pode ser feita de outras formas que não por um processo mecânico com comandos diretos e tão limitados, sem consideração às dinâmicas emocionais e psicológicas dos pacientes.

Outras escolas de hipnose enfatizam os níveis de transe e insistem que o hipnotizador deve procurar conhecê-los bem e mover seu paciente propositalmente entre eles. Outros, como André Percia, autor da obra “O poder da hipnose” (Literare Books International) com forte influência ericksoniana, preferem “deixar acontecer”.

Nesse sentindo, o livro é fruto de um método de trabalho desenvolvido pelo autor, que estudou e aplicou de forma integrada as várias abordagens da Programação Neurolinguística (PNL). Junto à PNL, a Engenharia Mental Transformativa é uma tentativa de unificar verdadeiramente os papéis de terapeuta, programador neurolinguístico e hipnoterapeuta, em uma prática clínica integrada. Mas também em uma prática de trabalhos de treinamento, treino mental de atletas, comunicação, apresentação de conteúdo, vivências pessoais ou qualquer processo voltado para introspecção, reflexão, aprendizagem e transformação pessoal, uma vez que o livro deixa evidente a possibilidade de adaptação.

Percia ainda insere no livro que a “combinação mágica” dos estados hipnóticos com o “poder transformador de estruturas” da PNL gera mais dinamismo e empoderamento transformacional. A psicologia da PNL, ao contrário das outras psicologias, é centrada mais no trabalho com a “estrutura” do que nos “conteúdos”. Para André Percia, os padrões de PNL desconstroem essas combinações “problemáticas” (programações neolinguísticas), ajudando o paciente a ter escolhas mais saudáveis, assim como condições para criar novas programações dentro de pressupostos identificados como geradores de processos mais saudáveis para ele mesmo.

“O conhecimento dos estados hipnóticos e da linguagem hipnótica é importante para professores, coaches, palestrantes, profissionais da saúde e comunicadores em geral, pois todos esses e outros precisam convidar pessoas a mergulhar no fascinante mundo da mente inconsciente para transformar suas vidas conscientes de uma forma ou de outra”, afirma o escritor.

Por meio de uma narrativa informativa e instigante do começo ao fim, o livro auxilia ainda terapeutas, hipnoterapeutas, programadores neurolinguísticos e profissionais do desenvolvimento humano a iniciar um debate sobre infinitas possibilidades, para que pessoas possam ter uma vida de melhor qualidade.