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Estou endividado, o que devo fazer para mudar minha realidade?

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Há algumas semanas, aguardando o meu voo em uma sala de espera, conheci um rapaz que ocupa um cargo de gestão em uma grande empresa no Brasil, certamente sua remuneração não é baixa. Após um bom tempo de conversa, após lhe responder com o que trabalho – citando assim meus livros, ele acabou me confidenciando seu endividamento. Não demorou muito para ele me fazer a pergunta que escuto com uma certa frequência; Estou endividado, o que devo fazer para mudar minha realidade?

Dado ao número de vezes que já me fizeram este mesmo questionamento, tentei democratizar o máximo da minha resposta, na tentativa das informações serem efetivamente consideradas e aplicadas, gerando assim o resultado esperado. Dito isso, também é preciso considerar que não existe mágicas, é preciso sim fazer sacrifícios, fazendo o dever de casa bem feito.

Como discorro todos detalhes e miúças deste caminho em meu livro “Rico Pobre – A Diferença Não é o Dinheiro”, vou apresentar aqui algumas ações que deverão ser fundamentalmente realizadas e aplicadas nesta primeira etapa;

Toda família deverá estar envolvida nesta causa, do contrário certamente não haverá resultados reais. É preciso mapear, registrar, relacionar toda e qualquer dívida, despesa, conta, também registrar todos os ganhos; salários, dinheiro que entra na família ou para família. Se você não quiser fazer isso em um aplicativo de celular, não há impedimento para fazer estes registros em um caderno, podendo dividir em colunas. Colunas de ganhos e colunas de despesas. À partir desta etapa, lembre-se de registrar sempre todos os gastos.

Caso a família esteja endividada, é preciso identificar as contas com as maiores incidências de juros, aquelas contas com maiores juros. São estas contas que você precisará eliminar ou negociar o mais breve possível. Nesta ordem de juros – do maior para o menor, inicie as negociações para pagamento, considerando também o grau de importância de cada uma delas.

Após liquidar suas dívidas, é necessário fazer um orçamento familiar. Como? Pegando a somatória dos ganhos da família e dividindo por cada categoria de gastos, exemplos; qual valor será destinado ao financiamento (seja de um carro ou outro bem), mercado, luz, água, gasolina, lazer, etc. Uma regra seria algo em torno de 70% para despesas mensais, 20% lazer e 10% guardar (aplicar).

Sim, eu sei, você vai me dizer que a conta não fecha já na divisão do orçamento para cada fim! O que fazer? Mudar seu padrão de vida. Mas isso geralmente é o que a maioria não se submete, dado à isso que a maioria encontrasse endividada.

É preciso sacrifícios, sem isso, não haverá resultados. É preciso mudar crenças e hábitos. Em meu livro digo que ser rico é mais sobre ser do que sobre ter. Ser mais determinado, disciplinado, ser mais comprometido, pontual, organizado, focado. E assim, consequentemente você terá mais…

Após organizarmos nossas contas, compreendermos o nosso custo mensal de vida e iniciarmos um orçamento familiar com objetivo de limitar e seguir o determinado, precisamos juntar o equivalente a um ano de despesa mensal. Somente após esta fase, será possível seguirmos para as próximas etapas que nos guiarão para a real riqueza. Todo este passo à passo detalho em meu livro.

CarlosAir
É Autor do best-seller “Rico Pobre A Diferença Não é o Dinheiro”. Obra doada para as escolas púb
Autor da obra; “Empreender – Não é Sobre Quem Tem Mais Talento, é Sobre Quem Tem Mais Fome”. Livro doado para a Secretaria de Educação e Secretaria de Indústria e Comércio de Paranaguá/PR, para distribuição gratuita, assim contribuindo para o desenvolvimento sócio econômico da região. E autor da mais recente obra; “Para Conquistar o SIM, Elimine o Não – O Game da Barganha”. É também Colunista de Finanças Pessoais e Empreendedorismo doAmigos do HC – no programa CEDIVIDA.

 

 

CBF E ROTARY CLUBS DO BRASIL UNIDOS NO COMBATE À PARALISIA INFANTIL

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se uniu ao Rotary, junto com clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, em uma importante iniciativa para combater a paralisia infantil e promover a vacinação de crianças. Este esforço faz parte do movimento global do Rotary “End Polio Now”, que visa erradicar a poliomielite e garantir que todas as crianças estejam protegidas.
Durante a 31º Rodada, na programação do jogo entre Flamengo x Juventude, no Maracanã, no Rio de Janeiro, os associados dos Rotary e Rotaract Clubs exibiram uma faixa de apoio à campanha no início da partida. Nos dias de jogos da rodada, foram exibidas mensagens de incentivo à vacinação infantil nos painéis de LED dos estádios, ampliando ainda mais a conscientização entre os torcedores. A campanha também está sendo promovida nas mídias sociais, alcançando um público ainda maior.

“A CBF acredita que o futebol é uma plataforma poderosa e vai sempre apoiar causas como esta”, declarou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

Importância da Vacinação

A vacina contra a poliomielite é essencial na prevenção dessa doença que afeta as crianças. Ela está disponível gratuitamente nos postos de saúde da Rede SUS para crianças com até 4 anos, 11 meses e 29 dias. É fundamental que os pais procurem uma unidade de saúde mais próxima. Os clubes do Rotary e Rotaract locais estão à disposição para mais informações.
Henrique Vasconcelos, diretor do Rotary no Brasil, enfatiza: “não vamos parar até erradicarmos completamente a poliomielite no mundo. No Brasil, estamos todos unidos na campanha “Juntos contra a pólio”, promovendo ações por todo o país para incentivar a vacinação. Uma campanha que a partir de agora toma dimensões para abranger toda a América Latina.”

CBF E ROTARY CLUBS DO BRASIL UNIDOS NO COMBATE À PARALISIA INFANTIL
Créditos: revista rotary

Lucas S. Campos, coordenador da campanha entre o Rotary e a CBF destaca: “A união entre o futebol e o Rotary representa um passo significativo na luta pela saúde infantil, mostrando que juntos podemos fazer a diferença na vida das futuras gerações.
Como parceiro fundador da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI, na sigla em inglês), o Rotary faz parte de um esforço conjunto que levou à redução dos casos de pólio no mundo em 99,9%.

Sobre o Rotary: 

O Rotary é uma iniciativa global que trabalha para erradicar a pólio há mais de 35 anos por meio de uma rede de 1,4 milhão de associados dedicados a enfrentar grandes desafios sociais em mais de 46 mil Rotary Clubs em 200 países. O trabalho desses voluntários melhora vidas em todo o mundo, desde ajudar pessoas que precisam em suas próprias comunidades até o combate para um mundo livre da pólio.

Acesse www.rotary.org/pt ou www.juntoscontraapolio.com.br para mais informações.

Prazo para adesão ao programa Litígio Zero termina dia 31

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Interessados em participar do Programa Litígio Zero têm até as 18h do dia 31 de outubro para acessar a página da Transação Tributária e aderir ao serviço, de forma a regularizar a situação fiscal junto à Receita Federal.
O site apresenta também informações sobre requisitos e modalidades, além de orientações sobre como fazer a adesão.
Voltado para atender pessoas físicas e jurídicas que possuem dívidas em disputa administrativa com a Receita Federal até o valor de R$ 50 milhões, o programa possibilita, via negociação, reduções de até 100% do valor dos juros, das multas e dos encargos legais para os créditos classificados como irrecuperáveis ou de difícil recuperação.

Saldo devedor

“Há a possibilidade de pagamento do saldo devedor em até 120 parcelas mensais e sucessivas, bem como uso de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de até 70% da dívida, após os descontos, entre outras vantagens”, informou o Ministério da Fazenda.
Ainda segundo o ministério, há vantagens especiais para pessoa natural, microempresa, empresa de pequeno porte, santas casas de misericórdia, cooperativas e demais organizações da sociedade civil ou instituições de ensino.
“Para esses, os limites máximos de redução previstos serão maiores, de 70% sobre o valor total de cada crédito, e o prazo máximo de quitação aumenta para até 140 meses”.

Fonte: AgÊncia Brasil

Et Pater Filium: Ex-vice-prefeito de Canoinhas é condenado a mais de 62 anos de prisão por corrupção e outros crimes

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O ex-vice-prefeito de Canoinhas Renato Jardel Gurtinski, conhecido como “Pike”, investigado na nona fase da Operação Et Pater Filum, denominada “Maus Caminhos”, foi condenado a 62 anos, oito meses e 14 dias de prisão, em regime inicial fechado, e a indenizar o Município em R$ 2 milhões. As penas foram aplicadas pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Além de Renato, outros três réus, que firmaram acordo de colaboração com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) no curso da investigação, foram condenados, cada um a 16 anos e seis meses de prisão, em regime inicial fechado; e o ex-Secretário Municipal de Planejamento, João Engelberto Linzmeirer, pelo crime de organização criminosa, a três anos e sete meses de reclusão, em regime aberto, substituída pela prestação de serviços comunitário e pelo pagamento de quatro salários-mínimos.

A ação foi ajuizada e instruída pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas, com apoio da força-tarefa da Operação Et Pater Filium, do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC).

A nona fase da Operação Et Pater Filum (Maus Caminhos) foi deflagrada em julho de 2022, com apoio do GEAC e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), na Comarca de Canoinhas, para investigar os crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro em contratos de pavimentação asfáltica no município do Planalto Norte catarinense. Foi apurado que o grupo de agentes políticos comandado pelo então vice-prefeito cobrava uma propina de 8% do empresário detentor do contrato para a pavimentação asfáltica das ruas da cidade para acelerar a medição, a liquidação e o pagamento dos serviços prestados pela empresa.

A sentença, proferida pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Canoinhas, é passível de recurso.

Relembre a Operação Et Pater Filium  

O MPSC, por meio do GEAC e da Divisão de Investigação Criminal de Canoinhas, com o auxílio do GAECO, investiga, desde 2020, organizações criminosas voltadas à prática de crimes de fraude a licitações e corrupção no Planalto Norte catarinense.

A investigação foi inicialmente coordenada pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, com apoio do GEAC e do GAECO. Da primeira até a nona fase, foi demonstrada uma ligação entre empresários e agentes públicos que direcionaram contratações em áreas como obras e transporte escolar para empresas parceiras em troca do pagamento de vantagens ilícitas, causando danos milionários aos entes públicos.

Com o decorrer da operação, prisões foram efetuadas, além de busca e apreensão de documentos e equipamentos que comprovaram o envolvimento de agentes públicos, empresários, servidores e lideranças políticas. Dentro do processo de investigação, alguns dos envolvidos firmaram acordos de colaboração premiada, confessando a prática dos crimes e entregando valores desviados e bens adquiridos com o dinheiro da corrupção.

A expressão em latim “et pater filium” remete ao primeiro fato investigado, quando estavam associados para o cometimento dos atos de corrupção duas duplas de pai e filho, referente ao município de Major Vieira: do setor público, pai prefeito e o filho servidor do município; e do setor privado, pai e filho empresários.

Desde 2020, quando a Operação Et Pater Filium foi deflagrada, foram cumpridos mais de 126 mandados de busca e apreensão e 36 de prisão deferidos pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina nos municípios de Major Vieira, Balneário Piçarras, Canoinhas, Bela Vista do Toldo, Itaiópolis, Papanduva, Monte Castelo e Porto União, em Santa Catarina, e União da Vitória e Bituruna, no Paraná.

Valores recuperados 

A Operação Et Pater Filium já recuperou aos cofres públicos, com as colaborações premiadas e devoluções dos envolvidos, aproximadamente R$ 13 milhões. Os recursos, veículos e imóveis foram adquiridos com atos de corrupção, peculato, fraudes a licitação e lavagem de dinheiro praticados por agentes políticos em seus mandatos em cidades como Major Vieira, Bela Vista do Toldo e Canoinhas.

O outro lado dos escorpiões: peçonha pode ajudar no avanço da ciência

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O Brasil registra cerca de 200 mil acidentes por ano envolvendo escorpiões. Apesar de representar um desafio para a saúde pública mundial, o veneno desse aracnídeo desperta o interesse da ciência, sobretudo nos estudos das doenças neurodegenerativas, a exemplo do Alzheimer. Para além da reputação negativa, Fabrício Escarlate, professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB), esclarece que os escorpiões desempenham papel relevante no controle biológico de organismos problemáticos, como baratas e lacraias.
Embora a imagem mais associada ao escorpião seja a do Tityus serrulatus, popularmente conhecido como escorpião-amarelo, o docente do CEUB explica que o grupo é diversificado, abrangendo espécies que, muitas vezes, não representam risco significativo à saúde humana.  “A picada do escorpião ocorre através do aguilhão, localizado na ponta da cauda, e a toxicidade da peçonha pode variar. Algumas espécies possuem toxinas extremamente reativas, causando lesões graves, enquanto outras não afetam os humanos.”
Escarlate explica que o aumento na oferta de recursos em áreas urbanas, como resíduos orgânicos e entulho, favorece a proliferação de escorpiões, especialmente o escorpião-amarelo, adaptado a esses ambientes. “A limpeza desses locais é essencial para evitar a presença excessiva desses aracnídeos e reduzir os riscos de acidentes”, alerta.
A peçonha de algumas espécies, como o escorpião-marrom (Tityus bahiensis), é objeto de estudo em descobertas científicas. O especialista frisa que no Brasil, pesquisas sobre a composição bioquímica dessa peçonha são recentes e instituições como o Instituto Butantan investigam o potencial farmacológico e neurológico dessas toxinas: “A peçonha tem uma neurotoxicidade que pode ser explorada para desenvolver medicamentos e tratamentos para doenças como o Alzheimer”.
Em caso de acidentes
As picadas de escorpião costumam causar dor intensa, vermelhidão, inchaço e coceira no local afetado. Em algumas pessoas, a dor pode ser insuportável, enquanto em outras é mais controlável.
Por isso, a recomendação é procurar atendimento médico imediato após o acidente. Os soros antivenenos para picadas de animais peçonhentos disponibilizados exclusivamente através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Panorama de Mercado

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Inflação em Alta: Uma Visão Geral dos Recentes Indicadores Econômicos

Os indicadores econômicos recentes apontam para um aumento nas pressões inflacionárias, tanto no Brasil quanto no cenário internacional. De ajustes nas políticas monetárias a preocupações com a dívida pública, o panorama econômico global está em transformação.

IPCA-15 de Outubro Indica Aceleração da Inflação no Brasil

O IPCA-15 de outubro, que serve como prévia da inflação mensal, registrou um aumento de 0,54% em relação a setembro. Nos últimos 12 meses, a inflação acelerou de 4,12% em setembro para 4,47% em outubro. Um fator significativo foi a ativação da bandeira vermelha nível 2 nas tarifas de energia elétrica, resultando em uma alta de 5,3% nos preços de energia entre setembro e outubro. Além disso, o índice de serviços subjacentes, que exclui os preços mais voláteis, superou as expectativas. Tendências semelhantes foram observadas nos custos de alimentação fora do domicílio, refletindo os recentes aumentos nos preços dos alimentos.

Esses dados sugerem uma possível deterioração adicional no setor de serviços nos próximos meses, impulsionada pela forte demanda interna, mercado de trabalho aquecido e expectativas de inflação acima da meta. Com a inflação no Brasil em trajetória ascendente, nossa previsão anterior de IPCA em 4,6% para 2024 pode necessitar de revisão para cima.

Autoridades do Banco Central Manifestam Preocupação com Projeções Inflacionárias

Em um recente evento organizado pelo Fundo Monetário Internacional, que reuniu líderes globais, ministros, presidentes de bancos centrais e instituições financeiras de destaque, diretores do Banco Central do Brasil expressaram suas preocupações. Paulo Picchetti destacou inquietações sobre as expectativas de inflação para 2024 e 2025 permanecerem acima da meta de 3%, indicando um possível descolamento. Ele enfatizou que as futuras decisões de política monetária dependerão dos dados disponíveis. Na mesma linha, Diogo Guilen reafirmou o compromisso do Banco Central em conduzir a inflação de volta aos patamares desejados, ressaltando a importância da análise de dados para as próximas decisões. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ecoou esses sentimentos, observando que, no cenário atual, fornecer orientações futuras sobre os passos da política monetária pode não ser vantajoso.

Prevemos que o ciclo atual de aumento de juros elevará a taxa Selic para 12,00% até janeiro de 2025. Essa taxa deve ser suficiente para manter o IPCA dentro da faixa alvo ao longo do tempo, com expectativas de inflação em torno de 3,0%. No entanto, é crucial reconhecer que o ambiente macroeconômico pode apresentar riscos que exijam uma Selic ainda mais alta.

Arrecadação Federal Forte, mas Meta Fiscal Ainda em Risco

Em setembro, a arrecadação de impostos federais alcançou R$ 203,2 bilhões, representando um aumento real de 11,6% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, as receitas tributárias cresceram 9,7% em termos reais, totalizando R$ 1,934 trilhão. Embora as medidas para aumento de receita ainda estejam surtindo efeito, a forte atividade econômica e o mercado de trabalho robusto têm apoiado significativamente a arrecadação na segunda metade do ano. Destaca-se que o crescimento das receitas foi generalizado entre as diferentes bases tributárias e setores, especialmente aqueles mais ligados à atividade econômica.
Apesar dessa tendência positiva, acreditamos que ela pode não ser suficiente para atingir a meta fiscal primária, que dependerá de receitas não tributárias, como dividendos de estatais e a apropriação de depósitos judiciais.

Cenário Internacional

Dirigentes do Fed Defendem Redução Gradual dos Juros nos EUA

Alguns membros do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, reiteraram a importância de avançar com cautela na redução das taxas de juros. Essa abordagem permite uma avaliação cuidadosa das incertezas relacionadas ao mercado de trabalho e à inflação. Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, afirmou não ter pressa em baixar os juros e enfatizou que as taxas devem permanecer restritivas para garantir o controle inflacionário. Lorie Logan, presidente do Fed de Dallas, sugeriu que as taxas cairão “gradualmente”, destacando que, embora a economia esteja “forte e estável”, persistem “incertezas significativas” nas projeções econômicas.

No mês passado, o Fed reduziu os juros em 0,5 ponto percentual—o primeiro corte em mais de quatro anos. A próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto está agendada para os dias 6 e 7 de novembro. Nossa perspectiva antecipa cortes mais moderados de 0,25 ponto percentual nas próximas reuniões. Projetamos um cenário de “pouso suave”, em que a inflação desacelera sem provocar recessão, alinhado com reduções graduais até uma taxa terminal de 3,50% em 2025.

FMI Mantém Projeções de Crescimento Global, mas Alerta sobre Dívida Pública

No mais recente relatório “Perspectivas da Economia Mundial”, o Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve a projeção de crescimento do PIB global em 3,2% para 2024 e 2025. Para os cinco anos subsequentes, a estimativa é de um crescimento de 3,1%, ligeiramente abaixo das tendências observadas antes da pandemia. Para 2024, o FMI ajustou para cima a projeção de crescimento dos EUA em 0,2 ponto percentual, chegando a 2,8%, principalmente devido ao consumo mais forte do que o esperado. A previsão de crescimento do Brasil também foi elevada em 0,9 ponto percentual, atingindo 3,0%, impulsionada pelo aumento do consumo privado e dos investimentos—marcando o terceiro ano consecutivo de crescimento nesse patamar. Em contrapartida, a estimativa para o crescimento da China em 2024 foi revisada para baixo em 0,2 ponto percentual, para 4,8%, atribuída em grande parte à fraqueza do setor imobiliário e à baixa confiança do consumidor.

No entanto, o FMI expressou preocupações sobre a trajetória da dívida pública global, sugerindo que a situação pode ser mais grave do que o previsto. O relatório destaca os crescentes déficits fiscais nos EUA e na China, estimando que a dívida pública mundial ultrapassará US$ 100 trilhões até o final de 2024. Até o fim da década, a relação dívida/PIB global pode atingir 100%. Os EUA e a China são responsáveis por uma parcela significativa desse aumento; excluindo esses países, a relação dívida/PIB global seria aproximadamente 20% menor, segundo o FMI.

Em relação ao Brasil, o FMI revisou suas projeções para a dívida pública bruta do país, prevendo que esta alcançará 97,6% do PIB em 2029, com superávits primários não esperados antes de 2027. É importante salientar que os métodos de cálculo do FMI diferem dos adotados pelo governo brasileiro. Os níveis de endividamento bruto são indicadores cruciais da solvência de uma nação e são monitorados de perto por analistas e investidores.

Banco Central Chinês Reduz Juros para Mínimos Históricos

O Banco Popular da China (PBoC) cortou suas taxas de juros de referência para novos patamares históricos, em um esforço para estimular uma economia em desaceleração. A Taxa Preferencial de Empréstimo (LPR) de um ano, referência para a maioria dos empréstimos corporativos e pessoais, foi reduzida em 0,25 ponto percentual, para 3,1%. Da mesma forma, a LPR de cinco anos, que influencia as taxas hipotecárias, foi diminuída em igual medida, para 3,6%.

Nos últimos meses, o PBoC e o Ministério da Habitação implementaram diversas medidas visando aliviar os encargos financeiros dos proprietários e restaurar a confiança do consumidor. Em setembro, o banco central iniciou seus esforços de estímulo mais agressivos desde a pandemia, focando em apoiar o debilitado setor imobiliário e impulsionar o consumo. Embora esperemos alguma melhoria na atividade econômica a curto prazo, a recuperação geral permanece lenta.

Otimismo no Banco Central Europeu Diante de Queda na Inflação

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), expressou otimismo em relação às recentes tendências inflacionárias na Zona do Euro. Ela indicou que a inflação está diminuindo e pode alcançar a meta de 2% mais rapidamente do que o previsto anteriormente, fortalecendo o argumento para novos cortes nos juros. “Estou absolutamente confiante de que atingiremos esse objetivo de forma sustentável ao longo de 2025”, afirmou Lagarde. Ela enfatizou que, embora a direção da política monetária esteja “clara”, o ritmo dos futuros cortes na taxa de depósito, atualmente em 3,25%, dependerá dos dados econômicos que surgirem.

O BCE iniciou a redução das taxas de juros da Zona do Euro em 0,25 ponto percentual a cada duas reuniões. No entanto, cortes consecutivos estão se tornando mais prováveis à luz de números de inflação mais fracos.

Atualização do Mercado de Ações

Nesta semana, o índice Ibovespa recuou 0,5% em reais e 0,8% em dólares, fechando aos 129.893 pontos.

No cenário global, a semana foi marcada pela temporada de resultados do terceiro trimestre. Foi um período movimentado para as empresas americanas, com 183 companhias do S&P 500 divulgando seus resultados. Destas, 76% superaram as estimativas de lucros, com uma surpresa média de 6%, segundo dados da Bloomberg.

No âmbito doméstico, declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a política fiscal e o comprometimento com a meta de inflação levaram a uma redução na percepção de risco, resultando em uma queda significativa nas taxas de juros ao longo da semana. Em relação aos dados econômicos, o destaque foi o IPCA-15 de outubro, que veio acima das expectativas, reforçando preocupações sobre a deterioração inflacionária no Brasil.

Entre os principais destaques positivos, a Usiminas (USIM5) registrou alta de 8,5% após divulgar resultados do terceiro trimestre acima do esperado. Por outro lado, a Azul (AZUL4) foi o principal destaque negativo da semana, com queda de 9,6% após ter seu preço-alvo reduzido por um banco de investimentos.

FONTE: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-semanal-da-bolsa-ibovespa-cai-em-semana-fraca-para-os-mercados-globais/
https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-fmi-eleva-projecao-do-pib-do-brasil-para-30/

 

Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
4traderinvest.com.br
41 9 9890 9119

Felicidade não é a ausência de conflitos. Mas a habilidade de lidar com eles

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A felicidade, se definida em seus verdadeiros termos, é na verdade um estado de escolha. Depende de nós mesmos se queremos trabalhar duro e alcançar nossos objetivos e, eventualmente, ajudar-nos a nos sentirmos melhores ou apenas nos deixarmos entregues ao nosso destino, na tentativa de sobrevivermos à tempestade.

Não devemos ter medo dos nossos problemas, aceitando uma vida pacífica. A realidade é muito dura e complicada daquilo que realmente entendemos que seja. É importante saber que nunca devemos estagnar o padrão de pensamento excessivo por causa de fracasso ou decepção. Os fracassos são os trampolins do sucesso. Eles não apenas nos tornam sábios, mas também nos fornecem as táticas básicas de sobrevivência. Devemos reconhecer os nossos problemas e tentar sempre descobrir como lidar com eles de forma eficaz e no menor tempo possível. Devemos também coletar informações do nosso passado e dos nossos erros. Isso nos dará uma melhor compreensão do presente e também ajudará as coisas a nos favorecerem. Diz que a tristeza não é o oposto da felicidade, mas na verdade a ausência dela. As pessoas deveriam ter coragem e fé em si mesmas…

Quanto a lidarmos com conflitos; muitos de nós aprendemos que “vencer é tudo”. Às vezes, a resposta mais inteligente para um problema é, de fato, ignorá-lo. Ou deixar a outra pessoa fazer o que quer. Se o problema não é significativo, por que considerá-lo? Você não precisa necessariamente defender sua posição (ou mesmo assumir uma) em tudo.

Às vezes, nossa resposta natural durante uma discussão é deixar que emoções como raiva e frustração assumam o controle, mas isso raramente resulta em uma resolução. Seu tom de voz é muito importante em uma conversa, por isso é importante manter a calma ao resolver um conflito. Embora possa ser difícil manter o equilíbrio durante um desentendimento, é necessário para não agravar o problema.

É uma boa ideia esperar findar e aguardar um determinado tempo da discussão inicial antes de iniciar outra conversa. No calor do momento, é fácil que suas emoções assumam o controle e digam coisas que você não quer dizer e que certamente se arrependerá. Em vez disso, reserve algum tempo para que suas emoções passem antes de pular imediatamente para a resolução do conflito. Dessa forma, você e a outra parte podem reservar um tempo para refletir sobre o desacordo e pensar criticamente sobre o que aconteceu e por quê. Você deve se sentir calmo e sereno ao entrar na resolução de conflitos e certificar-se de organizar seus pensamentos com antecedência para saber exatamente o que dizer e como dizê-lo.

 

CarlosAir
É Autor do best-seller “Rico Pobre A Diferença Não é o Dinheiro”. Obra doada para as escolas púb
Autor da obra; “Empreender – Não é Sobre Quem Tem Mais Talento, é Sobre Quem Tem Mais Fome”. Livro doado para a Secretaria de Educação e Secretaria de Indústria e Comércio de Paranaguá/PR, para distribuição gratuita, assim contribuindo para o desenvolvimento sócio econômico da região. E autor da mais recente obra; “Para Conquistar o SIM, Elimine o Não – O Game da Barganha”. É também Colunista de Finanças Pessoais e Empreendedorismo doAmigos do HC – no programa CEDIVIDA.

Quando menos é mais

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Você já parou para pensar em como os impostos afetam o nosso dia a dia? Seja no preço do pãozinho na padaria ou no valor daquele smartphone novo, os tributos estão sempre lá, muitas vezes escondidos, mas impactando diretamente o nosso bolso. Mas será que aumentar os impostos sempre significa mais dinheiro entrando nos cofres do governo? Acredite ou não, a resposta pode ser não!

É aqui que entra a famosa Curva de Laffer, um conceito econômico que pode parecer complicado à primeira vista, mas que vamos explicar de maneira bem tranquila. Imagine uma curva em forma de sino que mostra a relação entre a taxa de impostos e a arrecadação do governo. No início, ao aumentar a taxa de impostos, a arrecadação também aumenta. Até aí, tudo bem. Mas chega um ponto em que, se o governo continuar aumentando os impostos, a arrecadação começa a cair. Estranho, né?

Isso acontece porque taxas muito altas desestimulam as pessoas e empresas a trabalharem ou investirem, ou até as incentivam a buscar alternativas para pagar menos impostos, como a sonegação ou a informalidade. Ou seja, o governo acaba dando um tiro no pé: ao tentar arrecadar mais, acaba arrecadando menos.

 

Estados Unidos na era Reagan

Nos Estados Unidos, na década de 1980, o presidente Ronald Reagan implementou uma série de cortes significativos nas alíquotas de impostos, especialmente nas faixas mais altas de renda. As taxas máximas de imposto de renda caíram de 70% para 28%. A ideia era simples: reduzir os impostos para estimular a economia, aumentar a produção, o emprego e, consequentemente, a arrecadação.

E o que aconteceu? A economia americana experimentou um período de forte crescimento, conhecido como “Reaganomics”. A arrecadação total do governo federal aumentou de cerca de **517 bilhões de dólares em 1980 para mais de 1 trilhão de dólares em 1990**. No entanto, é importante notar que, apesar do aumento na arrecadação, o déficit orçamentário também cresceu significativamente devido ao aumento nos gastos públicos, especialmente em defesa.

Rússia e a taxa única de imposto

Outro caso interessante é o da Rússia. Em 2001, o país enfrentava problemas sérios de evasão fiscal e baixa arrecadação. A solução? Implementar uma taxa única de imposto de renda de 13%, simplificando o sistema tributário e reduzindo as alíquotas. Muita gente achou arriscado, mas os resultados foram surpreendentes.

A arrecadação de impostos aumentou significativamente nos anos seguintes. Em 2004, apenas três anos depois, a receita fiscal quase dobrou em relação a 2000. A simplificação do sistema e a redução das alíquotas incentivaram os contribuintes a declararem seus rendimentos corretamente, diminuindo a evasão fiscal e aumentando a base tributária.

Reino Unido e a redução de impostos

Vamos adicionar mais um exemplo à nossa lista: o Reino Unido na década de 1980, sob o governo de Margaret Thatcher. Conhecida por suas políticas econômicas liberais, Thatcher reduziu a taxa máxima de imposto de renda de 83% para 60% em 1979, e posteriormente para 40% em 1988.

Essas mudanças visavam incentivar o investimento e a produtividade. O resultado? O Reino Unido experimentou um período de crescimento econômico e a arrecadação tributária aumentou em termos reais. Além disso, houve uma queda na taxa de desemprego e uma revitalização de setores importantes da economia britânica.

E o Brasil nessa história?

Aqui no nosso querido Brasil, a carga tributária é tema constante de debates e, muitas vezes, de dor de cabeça para os cidadãos e empresas. Com uma das cargas mais altas entre os países emergentes e um sistema considerado complexo, não é raro ouvirmos falar sobre a alta informalidade e a sonegação fiscal.

Será que estamos no ponto da Curva de Laffer em que aumentar impostos não traz mais benefícios? Alguns especialistas acreditam que sim. A complexidade do sistema tributário brasileiro e as altas alíquotas podem estar desestimulando investimentos e o crescimento econômico.

Recentemente, discussões sobre reforma tributária têm ganhado força. A ideia é simplificar o sistema, talvez até reduzir algumas alíquotas, na esperança de estimular a economia e, quem sabe, aumentar a arrecadação no longo prazo. Um sistema tributário mais simples e justo pode incentivar empresas e indivíduos a cumprirem suas obrigações fiscais, reduzindo a informalidade e a evasão.

A Curva de Laffer nos mostra que, em se tratando de impostos, nem sempre mais é mais. Encontrar o equilíbrio é um desafio e tanto, mas essencial para garantir que o governo tenha recursos sem sufocar a economia. Enquanto isso, seguimos acompanhando e torcendo para que as mudanças tributárias no Brasil tragam um pouco de alívio para o nosso bolso e um impulso para o país crescer.

 

Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
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Churrasco mais caro: preços das carnes devem disparar até o final do ano

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Os preços da carne bovina no Brasil devem sofrer disparada até o final do ano em todo o país. Em setembro, o preço da proteína subiu 2,97%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi impulsionada por fatores como o clima seco, a falta de chuvas e queimadas em diversas regiões, que afetam diretamente a oferta de carne no país.

No atacado, os preços já estão pesando no bolso do consumidor, e essa pressão deverá alcançar em breve o varejo, alterando inevitavelmente os padrões de consumo da população brasileira. O contra-filé foi o corte com maior elevação no mês passado, subindo 3,79%, seguido por carne de porco, patinho e costela, que tiveram aumentos de cerca de 3%.

A arroba do boi gordo, que estava em R$ 249,65 no inicío do ano , fechou setembro em R$ 255,45, um aumento de 2,32%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A tendência de alta, observada com mais intensidade em outubro, afeta diferentes regiões do Brasil e deve continuar pressionando o mercado.

Além disso, as exportações de carne bovina in natura estão aquecidas. De janeiro a setembro, o volume exportado cresceu 30% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pelo Cepea. O cenário contribui para a manutenção da alta dos preços no mercado interno, agravado pela baixa oferta de animais prontos para o abate, uma consequência do tempo seco e da falta de pasto.

Com a virada de ciclo do boi gordo, a expectativa é de um menor abate de bovinos, o que vai resultar em uma disponibilidade reduzida de carne bovina no mercado brasileiro. Logo, os preços devem seguir em alta e com tendência de novos reajustes.

A redução na oferta de carne bovina pode fazer com que consumidores, sem outras alternativas, busquem ofertas mais acessíveis, como ovos, carne de frango e suína. Ainda assim, uma demanda maior por essas opções também pode provocar elevações nos preços dessas proteínas.

V CONGRESSO BRASILEIRO DA GUERRA DO CONTESTADO

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Com organização do #IFPRUnião e da @unesparuvoficial, será realizado, dos dias 23 a 26 de outubro, o V Congresso Brasileiro da Guerra do Contestado, com o tema “110 anos da Guerra Insepulta do Brasil – Dos “Mandamentos da Natureza” da sociedade sertanejo-cabocla, a relação espaço-tempo na Geografia”.
O evento contará com exposição artística, palestra, mesa-redonda e apresentação de trabalhos.
A abertura do congresso, marcada para às 16h da quarta-feira (23), será realizada na inauguração da exposição com fotografias e objetos da Guerra do Contestado, com o tema “Contestado: 110 anos do massacre insepulto: frações e imagens do sertão caboclo”, no #IFPRUnião

ASSEMBLEIA APROVA PROJETO DE LEI QUE PROPÕE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM FIBROMIALGIA

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A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o projeto de lei 546/2021 que propõe a criação da Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia. A medida foi aprovada em primeira discussão na sessão plenária desta quarta-feira (16) e representa um importante avanço para o reconhecimento e apoio aos portadores dessa condição de saúde.
“Defender os direitos das pessoas com fibromialgia é essencial para garantir dignidade, respeito e qualidade de vida. Os portadores dessa doença, em sua maioria mulheres de 30 a 55 anos, enfrentam desafios diários. Nosso compromisso é assegurar que essas limitações sejam reconhecidas em todas as esferas”, afirmou a deputada Cristina Silvestri (PP), que assina a proposição ao lado da deputada Marcia Huçulak (PSD) e dos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD) e Bazana (PSD). A fibromialgia, reconhecida no Catálogo Internacional de Doenças desde 2004, sob o código CID-10 M79.7, é uma doença crônica e multifatorial que causa dores generalizadas.
Se o projeto se tornar lei, as pessoas com fibromialgia terão direito a fila prioritária em órgãos públicos e privados e a vagas preferenciais de estacionamentos. A proposta também permite que o Poder Executivo crie centros de referência para tratamento multidisciplinar dos fibromiálgicos.
As diretrizes da Política Estadual ainda incluem atendimento multidisciplinar, participação da comunidade na formulação de políticas públicas, disseminação de informações relativas à doença, incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados e estímulo à inserção da pessoa com fibromialgia no mercado de trabalho. Além disso, a medida busca fomentar a pesquisa científica sobre o tema.

Panorama de Mercado

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Brasil prepara pacote de medidas para revisar despesas ainda em 2023

O governo federal está finalizando um pacote de medidas destinado à revisão de gastos públicos, com previsão de apresentação ainda neste ano. Conforme informações veiculadas na imprensa, o plano poderá incluir alterações em programas como seguro-desemprego, abono salarial, Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) e benefícios temporários da previdência social. Também está em pauta o fim dos supersalários no setor público.

Embora não haja uma data definida para o anúncio oficial, a intenção é encaminhar as medidas ao Congresso Nacional após as eleições municipais. A revisão das despesas obrigatórias é considerada essencial para manter o limite de gastos estabelecido pelo arcabouço fiscal. O crescimento acelerado dessas despesas pode reduzir o espaço para gastos discricionários de custeio e investimento, comprometendo a manutenção das regras fiscais em vigor.

Cenário Internacional

Economia dos EUA demonstra resiliência e mercado ajusta expectativas para taxa de juros

Nos Estados Unidos, as vendas no varejo registraram um aumento de 0,4% em setembro em relação a agosto, superando as expectativas e indicando a resiliência do consumo das famílias. Por outro lado, a produção industrial decepcionou ao apresentar uma contração de 0,3% na comparação mensal, resultado influenciado por questões climáticas e greves no setor aeronáutico. No mercado de trabalho, os pedidos de seguro-desemprego totalizaram 242 mil na semana passada, abaixo do esperado, após uma surpresa negativa na leitura anterior.

Diante desse conjunto de indicadores, o mercado passou a majoritariamente esperar uma manutenção ou possível aumento na taxa de juros na próxima reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), marcada para novembro, alinhando-se às projeções de diversos analistas.

China apresenta baixa inflação e crescimento econômico moderado

Na China, a inflação ao consumidor recuou de 0,6% em agosto para 0,4% em setembro na variação acumulada em 12 meses, ligeiramente abaixo das previsões. A inflação ao produtor também diminuiu, passando de -1,8% para -2,8%, o nível mais baixo desde março.

Em relação à atividade econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no terceiro trimestre em comparação com o segundo trimestre de 2023. Na comparação com o mesmo período de 2022, a economia chinesa expandiu 4,6%, ainda abaixo da meta anual de crescimento de 5%. No entanto, os dados de setembro superaram levemente as expectativas. As vendas no varejo aumentaram 3,2% em relação a setembro de 2022 (expectativa: 2,5%), enquanto a produção industrial cresceu 5,4% (expectativa: 4,6%). No acumulado do ano até setembro, os investimentos em ativos urbanos cresceram 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de desemprego também recuou, passando de 5,3% em agosto para 5,1% em setembro. Por outro lado, conforme já antecipado pelo mercado, os investimentos imobiliários caíram mais de 10% no acumulado do ano.

Em síntese, esses resultados confirmam um cenário de demanda doméstica relativamente fraca e riscos crescentes de deflação, apesar dos esforços contínuos do governo chinês para reverter essa tendência. O mercado aguarda detalhes adicionais sobre o pacote de estímulos recentemente anunciado para ajustar suas projeções de crescimento nos próximos trimestres. A expectativa é de uma aceleração da atividade econômica no curto prazo.

Mercado de Ações

Nesta semana, o Ibovespa registrou alta de 0,4% em reais, mas caiu 0,4% em dólares, fechando aos 130.499 pontos. As atenções dos investidores permaneceram voltadas para o cenário fiscal. No início da semana, o mercado reagiu positivamente à possibilidade de uma revisão de despesas por parte do governo. Porém, os ativos sofreram pressão após a notícia de uma proposta para um novo tratamento de empresas estatais dependentes da União, o que poderia abrir espaço para o limite de gastos.

A China divulgou uma série de dados de atividade econômica que, em geral, superaram as expectativas, embora o PIB ainda esteja abaixo da meta de 5%. Nos Estados Unidos, os resultados do terceiro trimestre de 2023 têm sido sólidos até o momento. Das 72 empresas do S&P 500 que já divulgaram seus balanços, 76% superaram as estimativas de lucro por ação, com uma surpresa positiva de 6,2%, segundo dados da Bloomberg.

O principal destaque positivo da semana foi a Marfrig (MRFG3), que registrou alta de 14,6%, impulsionada por expectativas favoráveis em relação aos resultados do terceiro trimestre de 2023 para o setor de frigoríficos e após receber recomendação de compra de um banco de investimentos. No lado negativo, a PetroReconcavo (RECV3) caiu 6,0%, refletindo a queda de 7,4% no preço do petróleo Brent ao longo da semana.

FONTE: https://conteudos.xpi.com.br/acoes/relatorios/resumo-semanal-da-bolsa-ibovespa-sobe-04-na-semana-ainda-pressionado-por-preocupacoes-fiscais/ https://conteudos.xpi.com.br/economia/economia-em-destaque-estimulos-adicionais-na-china-e-corte-de-juros-na-europa/

Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
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ALANIS MORISSETTE CONFIRMA SHOW EM CURITIBA. CONFIRA QUANDO E ONDE SERÁ

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Nesta segunda (21), a cantora e compositora Alanis Morissette, sete vezes vencedora do GRAMMY®, anunciou a sua turnê mundial de 2025 e Curitiba está na rota. Esta série de shows pelo Reino Unido, Europa e América do Sul, segue a bem-sucedida Triple Moon Tour com 35 datas na América do Norte neste verão, que vendeu mais de meio milhão de ingressos e lotou todos os locais. A artista se apresenta em Curitiba, no dia 30 de março de 2025, na Pedreira Paulo Leminski.
Nesta quarta (23), clientes Santander Select e Private, portadores dos cartões Unique Infinite; Santander Unlimited Infinite; Decolar Santander Infinite; GOL Smiles Santander Infinite; American Express®️ Gold Card Santander; American Express®️ Platinum Card Santander; American Express®️ Centurion Card Santander; Santander Unique Black; Santander Unlimited Black; Santander / AAdvantage®️ Black, poderão comprar os ingressos em pré-venda exclusiva, com parcelamento em até 5 vezes sem juros. Já a pré-venda para os demais clientes do banco acontece no dia 24 de outubro. Neste caso, todos os cartões são elegíveis, exceto os de viagens e PJ.
O público geral poderá comprar a partir de 25 de outubro e parcelar com cartão em até 3 vezes sem juros ou de 4 vezes a 8 vezes com juros.
Tanto na pré-venda quanto na venda geral os ingressos estarão disponíveis a partir das 10h pelo site www.ticketmaster.com.br e a partir das 11h nas bilheterias oficiais (sem taxa de serviço). Será permitido comprar até seis ingressos por CPF, limitados a duas meias-entradas.
VIP: A turnê também oferecerá uma variedade de pacotes VIP e experiências diferentes para os fãs levarem sua experiência de show para o próximo nível. Para mais informações, visite alanis.com.
A turnê no Brasil é apresentada pelo Santander Brasil; tem Heineken como patrocinadora oficial e apoio do Esfera; A realização é da Live Nation Brasil. Para obter mais informações, visite www.livenation.lat.

Crescimento Econômico Patrocinado

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O crescimento econômico nem sempre é sinônimo de saúde fiscal ou prosperidade duradoura. Em diversas ocasiões, economias florescem rapidamente, impulsionadas por políticas públicas expansionistas, com o aumento dos gastos governamentais. Contudo, essas fases de crescimento podem ser o prenúncio de grandes crises, especialmente quando baseadas em desequilíbrios fiscais. Um exemplo clássico desse cenário foi o colapso econômico da Grécia na década de 2010, e um paralelo importante pode ser traçado com o que ocorreu no Brasil durante o governo Dilma Rousseff (2011-2016) e as políticas adotadas no cenário brasileiro atual.

 Caso Grego: Crescimento Insustentável e Colapso

Nos anos 2000, a Grécia experimentou um período de crescimento econômico robusto após sua entrada na Zona do Euro. Com a adesão à moeda comum, o país teve acesso a crédito barato, facilitando a ampliação dos gastos públicos e investimentos em infraestrutura. No entanto, os desequilíbrios fiscais se agravaram, com sucessivos déficits e uma dívida pública crescente. A crise financeira global de 2008 expôs a fragilidade do modelo de crescimento grego, levando o país à beira da insolvência em 2010. Com a impossibilidade de rolar suas dívidas, a Grécia teve que recorrer a resgates internacionais, implementando políticas de austeridade que resultaram em severas contrações econômicas e sociais.

O Governo Dilma e o Crescimento Insustentável no Brasil

No Brasil, uma situação semelhante pode ser observada durante o governo Dilma Rousseff. No início de seu mandato, o país ainda colhia os frutos de uma década de crescimento econômico impulsionado pelo boom das commodities e políticas de expansão do crédito. Contudo, em resposta à desaceleração da economia mundial e ao esgotamento desse ciclo de crescimento, o governo adotou uma série de medidas intervencionistas para estimular a economia.

Essas políticas, que ficaram conhecidas como “Nova Matriz Econômica”, incluíram a ampliação dos gastos públicos, controle de preços de energia e combustíveis, desonerações fiscais e crédito subsidiado. Embora essas ações tenham mantido a atividade econômica em crescimento no curto prazo, elas ampliaram significativamente o déficit fiscal e a dívida pública. Em 2014, o crescimento econômico estagnou, e o Brasil mergulhou em uma recessão profunda a partir de 2015. A deterioração fiscal foi acompanhada pela perda do grau de investimento, inflação crescente e aumento da dívida pública.

Comparações com a Grécia e o Cenário Atual

Os paralelos entre a Grécia e o governo Dilma são evidentes. Ambos os países buscaram manter o crescimento econômico por meio do aumento dos gastos públicos e políticas de estímulo, sem considerar a sustentabilidade fiscal de longo prazo. No caso grego, o resultado foi a falência e um longo período de austeridade. No Brasil, o final do governo Dilma foi marcado pela recessão mais severa em décadas e pela necessidade de reformas urgentes para estabilizar as contas públicas.

Atualmente, o Brasil enfrenta um desafio semelhante. Após a crise provocada pela pandemia de COVID-19, o governo federal adotou políticas de estímulo econômico, como o auxílio emergencial e o aumento dos investimentos públicos. Isso ajudou a mitigar os impactos mais profundos da recessão, mas a situação fiscal permanece delicada. O déficit primário persiste, e a dívida pública já ultrapassa 75% do PIB, um nível preocupante para uma economia emergente.

Assim como ocorreu na Grécia e no governo Dilma, o risco de um “crescimento patrocinado” está novamente presente. Embora seja compreensível a necessidade de estímulos para acelerar a recuperação econômica, a falta de um plano sustentável para as contas públicas pode colocar o Brasil em uma trajetória de instabilidade. O governo atual precisa equilibrar os gastos públicos com a responsabilidade fiscal para evitar que o país entre em uma nova crise econômica.

A Necessidade de Pensar no Longo Prazo

A lição da Grécia e do governo Dilma é clara: crescimento econômico sem sustentabilidade fiscal é uma armadilha. O Brasil deve evitar os erros do passado, que focaram em resultados de curto prazo às custas da saúde fiscal de longo prazo. Isso significa promover reformas estruturais, como a reforma administrativa e tributária, e garantir que o crescimento seja impulsionado por investimentos produtivos e não por políticas de expansão fiscal que apenas postergam problemas maiores.

A recuperação econômica é importante, mas o caminho deve ser traçado com visão de longo prazo, para que o crescimento seja duradouro e não apenas uma ilusão temporária. O desafio é claro: é necessário encontrar um equilíbrio entre a retomada da economia e a preservação da responsabilidade fiscal. Caso contrário, o Brasil corre o risco de repetir a história, vivendo ciclos de crescimento seguidos por crises profundas e dolorosas.

 

Mateus H. Passero
Assessor de investimentos
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Sucesso Sempre Deixa Pistas

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Acredito que não houve outra geração tão acelerada e atacada com uma enxurrada de informações como a atual.
Se você não tiver um autocontrole, capaz o suficiente para saber o momento de parar, de guardar o celular no bolso ou na bolsa e realmente viver, você está apenas sendo mais um número capturado por um algoritmo.
Mal sabemos que a passagem por aqui é muito breve e que viver e ser feliz depende de tudo aquilo que temos feito.
Mais triste é que a maioria não vive no momento presente; planejando sempre um futuro inserto e sabotando o agora. É raro ter uma conversa genuína, sem que a outra parte ou você mesmo não esteja com o celular na mão ou atento nele…
Fazer, transformar, muitas vezes depende de tão pouco, mas talvez um pouco com muita qualidade.
Experimente chegar hoje em sua casa e procurar ouvir atentamente, captar as miúças daquilo que seu cônjuge, seus filhos ou netos estão falando. Processe tudo que foi realmente ouvido e dê a sua opinião, seu parecer à partir disso. Acredite, criando este hábito, coisas surpreendentes passarão a acontecer, e você estará transformando o mundo. Você se tornará uma pessoa mais interessada e consequentemente mais interessante, e é neste momento que você começa a contribuir efetivamente no meio em que vive, passando a se sentir mais importante, feliz e capaz.
Sucesso é fundamentalmente ter a capacidade de deixar marcas positivas por onde passa, seja pela empatia, pela cordialidade, solidariedade e principalmente fazendo aquilo que a maioria negligencia, que é estar presente, estar interessado. Se soubéssemos que depende de tão pouco para transformarmos esta nossa sutil passagem, começaríamos já…

 

CarlosAir
É Autor do best-seller “Rico Pobre A Diferença Não é o Dinheiro”. Obra doada para as escolas púb
Autor da obra; “Empreender – Não é Sobre Quem Tem Mais Talento, é Sobre Quem Tem Mais Fome”. Livro doado para a Secretaria de Educação e Secretaria de Indústria e Comércio de Paranaguá/PR, para distribuição gratuita, assim contribuindo para o desenvolvimento sócio econômico da região. E autor da mais recente obra; “Para Conquistar o SIM, Elimine o Não – O Game da Barganha”. É também Colunista de Finanças Pessoais e Empreendedorismo doAmigos do HC – no programa CEDIVIDA.