ESTAMOS NO MAPA DO TURISMO BRASILEIRO OUTRA VEZ

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O Mapa do Turismo é um Instrumento que orienta a atuação do Ministério do Turismo no desenvolvimento do turismo de forma regionalizada e descentralizada, e define a área – o recorte territorial. Esta conquista foi alcançada pelo segundo ano seguido com 100% dos municípios da região Sul do Paraná através do trabalho conjunto entre os departamentos de Turismo das Prefeituras Municipais, Conselhos Municipais de Turismo e a ATEMA – Associação de Turismo e Meio Ambiente do Vale do Iguaçu, todos os municípios que integram a Região Turística Sul do Paraná estão inseridos no Mapa do Turismo Brasileiro.
A ATEMA, presidida por Daniane Scolaro, é a Instância de governança Regional, foi a responsável em inserir todas as informações no sistema do Ministério do Turismo, assim como assessorar os municípios para cumprimento dos critérios. Municípios da Região Sul do Paraná: Antônio Olinto, Bituruna, Cruz Machado, General Carneiro, Paula Freitas, Pinhão, Paulo Frontin, Porto Vitória, São Mateus do Sul e União da Vitória.

CASTRAPET
O Governo do Estado do Paraná fechou mais uma agenda para o Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos – CastraPet Paraná. Em maio, mais nove municípios serão contemplados: Arapoti, Siqueira Campos, Andirá, Cambé, Rolândia, Marechal Cândido Rondon, Medianeira, Foz do Iguaçu e União da Vitória. Está prevista a castração de mais 2071 animais, entre cães e gatos, machos e fêmeas.

QUER TENTAR A SORTE?
O sorteio das seis dezenas do concurso 2.584 que foi realizado na noite dessa quarta-feira (19), no Espaço da Sorte, em São Paulo, não teve ganhadores na faixa principal. O prêmio para o próximo concurso, no sábado (22), está estimado em R$ 42 milhões. Vale a pena tentar uma ´fézinha´.
E no Paraná o consórcio Pay Brokers Paraná foi escolhido através de licitação para disponibilizar e operacionalizar a plataforma de gestão do serviço de loterias do Estado. A Loteria do Estado do Paraná foi criada no final de 2021

OI, OLHEM ISSO!!!
– A troca dos contadores de luz pela Copel para os novos contadores está assustando os moradores de União da Vitória São diversos casos aonde a conta, após a troca ser feita, duplicou, triplicou… A questão tem que ser avaliada de perto pelos órgãos fiscalizadores competentes. Senão muitas pessoas mais inocentes poderão ser lesadas.

 

Descobrimento do Brasil

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O Dia do Descobrimento do Brasil é comemorado em 22 de abril, e não é um feriado nacional. Esta data marca a chegada dos navegadores portugueses ao território brasileiro no ano de 1500.

Embora não seja feriado nacional, o descobrimento do Brasil, devido ao seu valor histórico, faz parte do nosso calendário e é abordado principalmente nas escolas.

Oficialmente, o descobridor do Brasil foi Pedro Álvares Cabral, pois era o chefe da expedição que chegou às terras brasileiras. Entretanto, o termo é usado apenas como referência, já que quando os portugueses chegaram o país era habitado por várias comunidades indígenas. Estima-se que existiam no Brasil aproximadamente cinco milhões de índios naquela época.

Resumo da chegada dos portugueses ao Brasil

Segundo relatos históricos, os portugueses chegaram ao Brasil em suas embarcações onde conhecemos hoje como a cidade de Porto Seguro na Bahia. Eles partiram de Lisboa, em Portugal, no dia 09 de março de 1500 pelo rio Tejo com dois objetivos principais: realizar tratados comerciais com a Índia e explorar as terras da América.

Nesse período, Portugal promovia as Grandes Navegações que exploravam as possibilidades pelo oceano Atlântico e o descobrimento do Brasil faz parte de uma dessas expedições.

Sob o comando de Pedro Alvares Cabral, com 13 embarcações e cerca de 1500 homens, em 22 de abril de 1500 foi avistado o Monte Pascoal pertencente ao território brasileiro.

No dia seguinte, ao explorar o litoral, houve o encontro entre os portugueses e os índios, o que foi um verdadeiro choque cultural. Eles ficaram curiosos com objetos, animais, metais e com roupas trazidos por aquele povo.

No início, o objetivo dos portugueses era catequizar os índios, mas depois iniciou-se o processo de colonização do Brasil e extração das matérias-primas do país, como o pau-brasil, por exemplo, fazendo com que a comunidade indígena fosse fortemente escravizada.

Expedição de Cabral e a carta de Pêro Vaz de Caminha

O rei de Portugal na época, D. Manoel I, foi informado da descoberta através da carta escrita por Pero Vaz de Caminha.

Pêro Vaz de Caminha era o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral e sua carta contava à Corte Portuguesa sobre as belezas da Terra de Vera Cruz, o nome que inicialmente deram ao Brasil.

Na carta, Pêro Vaz de Caminha descreve a terra, os índios, a primeira troca de presentes entre eles, e a primeira missa celebrada em território brasileiro, em 26 de abril.

Data do descobrimento: 03 de maio ou 22 de abril?

Como o Brasil inicialmente era chamado de Terra de Vera Cruz, a sua data de descobrimento foi fixada em 3 de maio coincidindo com o feriado da Santa Cruz baseada em uma interpretação de documentos do império feita pelo historiador português Gaspar Correia.

A publicação da carta escrita por Pero Vaz de Caminha, em 1817, pelo padre Aires de Casal fez com que a data da comemoração fosse mudada para 22 de abril.

Entretanto, com a Proclamação da República em 1889, ainda se manteve a data do descobrimento como feriado nacional no dia 3 de maio.  A mudança para 22 de abril só foi realizada em 1930 no Governo de Getúlio Vargas, quando a data também deixou de ser feriado pelo decreto nº 19.488.

Quem descobriu o Brasil?

Alguns historiadores defendem que Pedro Alvares Cabral não teria sido o primeiro navegador a pôr os pés nas futuras terras brasileiras.

Supostamente, em 1498, o comandante Duarte Pacheco Pereira teria atingido o litoral brasileiro na atual região norte, explorando parte das terras que pertencem aos estados do Pará e do Maranhão.

Porém, essa descoberta teria sido guardada em segredo. Dois anos depois, em 1500, Cabral partia em direção às Índias quando foi surpreendido com o litoral daquilo que futuramente seria o estado da Bahia.

SEM PAI

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Um Projeto de Lei que tramita na Assembléia Legislativa de Santa Catarina determina que cartórios comuniquem à Defensoria Pública do Estado sobre registros de nascidos sem identificação da paternidade. A proposta é do deputado Jair Miotto (União Brasil).
O deputado apresentou o projeto depois de se deparar com os números de 1º janeiro de 2016 a 14 abril de 2023, no qual dos 716.615 mil nascimentos, 45.680 não tiveram o nome do pai registrado, o que representa 6,3% do total de nascidos.

SINDICOUNIÃO FALA
NA CÂMARA DE PORTO UNIÃO
A Câmara de Vereadores de Porto União recebeu nesta segunda-feira, 17, a presença do Presidente do Sindicato dos Contabilistas de União da Vitória (SINDICOUNIÃO), Márcio Rodrigo Iltchechen, que esclareceu as informações referentes aos mecanismos que possibilitam a captação de recursos através do Imposto de Renda.
Após a apresentação, o Presidente da Câmara, vereador Neilor Grabovski, destacou a importância deste tipo de captação de recursos para o município e destacou ainda participação do vereador Vanderlei Werle, afirmando que ele trouxe novas pautas para a Casa discutir e que isso é muito bom para o legislativo de Porto União.

OI, OLHEM ISSO!
– As câmaras de monitoramento estão sendo instaladas nas escolas municipais de União da Vitória com o objetivo de coibir os ataques às escolas. Este é apenas um primeiro passo para diminuir o risco. É preciso mais envolvimento da comunidade nesta questão. Todo mundo cobra do poder público, mas esquece que vivemos em uma comunidade.
– MDB e PSDB de Porto União devem entrar em rota de colisão, apesar de hoje estarem ‘unidos’ na prefeitura. Como sempre a palavra final ficará entre Eliseu Mibach pelo PSDB e o vice do MDB, Erico Rosenscheg.

O TEMPO E A TEMPERATURA: Quinta-feira (13) com céu encoberto em todo o Sul

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Céu encoberto em todo o Sul brasileiro nesta quinta-feira (13). Chance de chuva nas áreas do noroeste, norte central e centro oriental paranaenses. Chove forte, com possíveis trovões, no Rio Grande do Sul, exceto na parte sudeste e sudoeste do estado.

A temperatura mínima fica em torno de 14ºC e a máxima pode chegar aos 32°C. A umidade relativa do ar varia bastante, entre 20% e 95%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.

Fonte: Brasil 61

Enem 2023: aberto período de isenção da taxa de inscrição

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Os interessados devem fazer o pedido de isenção da taxa de inscrição até o dia 28 de abril

Os interessados em participar gratuitamente da próxima edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem solicitar a isenção da taxa de inscrição para o Enem 2023. No mesmo período, o Inep irá receber as justificativas de ausência do Enem 2022. Os procedimentos devem ser efetuados por meio da Página do Participante, até 28 de abril.

Como solicitar a taxa de inscrição do Enem 2023?

Para solicitar a isenção da taxa de inscrição do Enem 2023 o candidato deve informar o número de seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a sua data de nascimento.

Também é necessário informar endereço de e-mail e número de telefone válidos. O procedimento deverá ser feito na Página do Participante, no site do Inep.

Quem tem direito à isenção da taxa?

  • Estar cursando a última série do ensino médio no ano de 2023, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar;
  • Ter cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, tendo renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio;
  • Estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), desde que informe o seu Número de Identificação Social (NIS) único e válido.

Para solicitar isenção da taxa do Exame, bem como justificar ausência na edição anterior, o participante deve criar um cadastro e uma senha de acesso para a Página do Participante, no portal do Governo Federal (gov.br). Por meio do login único, o participante pode acompanhar a situação dos procedimentos realizados.

O Professor de Sociologia, Rodolfo Godoi (30) afirma que a preparação para o Enem é um percurso de longo e médio prazo. Ele ressalta que não existe solução mágica para quem deseja fazer uma boa prova.

“A boa preparação para a prova é a chave do sucesso, né? Quer dizer, não existe nenhuma solução mágica, não existe a possibilidade de chutar na prova e achar que vai se dar bem com isso. Então se preparar durante todo o ano, durante todo o ensino médio é fundamental para que esse aluno tenha uma boa nota, consiga uma boa nota no Enem. E essa tem que ser uma preparação de longo e médio prazo”, afirmou o professor.

Seguindo a linha de raciocínio defendida por Godoi, a moradora de Taguatinga Sul, no Distrito Federal,  Grazielle Cavalcante (18), deseja cursar Serviço Social na Universidade de Brasília (UnB). Ela conta que possui uma rotina de estudos em tempo integral e que somente aos domingos tira um tempo para descanso.

“O curso que quero não é tão concorrido, mas eu ainda tenho medo de tirar uma nota ruim e não conseguir entrar na faculdade, então eu tenho me preparado quase em período integral. Começo estudando 8h da manhã e paro às 18h, claro que tenho alguns intervalos e no domingo é a folga. Eu também priorizo as matérias que tenho mais dificuldade”, contou a vestibulanda.

Cronograma Enem 2023:

  • Inscrições: 5 a 16 de junho
  • Pedidos de isenção: 17 a 28 de abril
  • Resultado dos pedidos de isenção: 8 de maio
  • Recursos dos pedidos de isenção: 8 de maio a 12 de maio
  • Resultado final da isenção: 19 de maio
  • Aplicação das provas: 5 e 12 de novembro
  • Divulgação dos gabaritos: 24 de novembro
  • Resultado: 16 de janeiro de 2024

Fonte: Brasil 61

Agro alcança recorde de U$16bi em exportação em março e no acumulado do ano

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Os produtos de maior destaque no mês foram soja em grãos (+US$ 878,3 milhões), milho (+US$ 397,8 milhões), farelo de soja (+US$ 330,5 milhões), açúcar de cana em bruto (+US$ 215,2 milhões) e carne de frango in natura (+US$ 214 milhões)

Em março deste ano, o valor exportado pelo agronegócio brasileiro alcançou o recorde de US$ 16 bilhões. Os produtos de maior destaque no mês foram soja em grãos (+US$ 878,3 milhões), milho (+US$ 397,8 milhões), farelo de soja (+US$ 330,5 milhões), açúcar de cana em bruto (+US$ 215,2 milhões) e carne de frango in natura (+US$ 214 milhões). Ao todo, os produtos contribuíram com US$ 2 bilhões para o aumento das exportações, valor superior ao crescimento de US$ 1,6 bilhão nas vendas externas totais do setor. Em março de 2022, as exportações do agronegócio foram de US$ 14,4 bilhões.

De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, o índice de quantum das exportações brasileiras do agronegócio subiu 7,1%, e o índice de preço dos produtos exportados teve aumento de 3,5%. O estado brasileiro que mais contribuiu para esse resultado foi Mato Grosso, que é destaque nacional na produção de seja e milho. A economista Carla Beni, da FGV, explica que o atraso nas exportações e o preço do petróleo bruto são fatores que contribuíram nesse resultado positivo. “O mês de fevereiro teve alguns atrasos nos embarques, então isso foi compensado agora em março. Então no setor agropecuário o volume embarcado foi maior em março do que nos períodos anteriores. Outro ponto que ajudou a puxar a alta das exportações foi o petróleo bruto porque o volume exportado subiu mais de 100%. Mesmo com o preço do petróleo caindo, o volume aumentou. E isso é devido a retomada de plataformas que estavam em manutenção”.

O consultor da Safras e Mercados Luiz Fernando destaca os números positivos na produção e exportações de grãos e farelos que o Brasil já atingiu e ressalta que a expectativa é favorável para o Brasil no decorrer de todo este ano. “Abril, maio, junho, são os principais meses de exportação do Brasil de soja em grão, porque onde tem a maior parte do volume disponível. Para o mês de abril já temos registrado para embarque 15 milhões de toneladas. As perspectivas são ótimas. A gente tem muita produção, a gente pode exportar muito neste ano”.

No ano passado, a balança comercial registrou um superávit recorde de 62 bilhões de dólares. E para este ano há uma expectativa positiva da equipe econômica de que o Brasil alcance um saldo positivo de U$ 84 bilhões, uma alta de 36,8% em relação ao ano passado.

Fonte: Brasil 61

Especialista defende regulação do mercado de carbono no Brasil

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Propostas de regulação do mercado de carbono em tramitação no Congresso melhoram o ambiente de negócios, reduzem insegurança jurídica e estabelecem governança climática, afirma diretora da TNC Brasil

A regulação do mercado de carbono traz maior segurança jurídica e contribui com a consolidação da proteção ambiental e social. É o que afirma a diretora para Políticas Públicas e Relações Internacionais da TNC Brasil, Karen Oliveira. A especialista argumenta ainda que o Mercado Regulado de Carbono cria um ambiente de negócios mais favorável, incentiva boas práticas ambientais e permite maior competitividade ao mercado brasileiro.  “Cria um ambiente de negócio mais favorável, pois estabelece limites de emissão, o que pode evitar uma explosão do preço do crédito e ao mesmo tempo incentivar a adoção de boas práticas ambientais em toda a cadeia”, explica.

Na Câmara dos Deputados, há diversos projetos em tramitação que tratam sobre o tema. Dentre eles está o PL 528/2021, de autoria do então deputado Marcelo Ramos. O texto prevê a criação de um Sistema Nacional de Registro, com o objetivo de estabelecer uma governança climática, como explica Karen Oliveira.

“O projeto de lei 528 propõe a criação de dois sistemas: o Sistema Nacional de Registro da Compensação dos Gases do Efeito Estufa e o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões. São dois sistemas independentes com objetivos diferentes, mas que juntos estabelecem uma governança climática que permite que as alterações dos mercados de carbono sejam melhor acompanhadas, tornando mais transparente e participativa as oportunidades que o país pode identificar”, destaca.

Para o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), o projeto é importante. Ele defende a proposta de que as obrigações para o setor produtivo brasileiro sejam criadas após a regulamentação do Acordo de Paris — adotado em 2015 para reduzir a emissão de dióxido de carbono.

“O mercado de carbono é uma boa fonte de obtenção de recursos externos para o Brasil. Não acredito que a gente deveria fazer um mercado obrigatório interno, enquanto não tiver sido regulamentado  o art. 6.2 do Acordo de Paris, que permite que o Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, recebam os créditos de carbono dos países ricos. Essa é uma pauta que é para receber dinheiro de fora e não criar mais um custo para o setor produtivo do nosso país”, afirma Salles.

Já no Senado, com o mesmo objetivo, tramita o PL 3100/2022, de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE). A proposta promove um conjunto de instrumentos e instâncias de registro e governança que garantem maior compatibilidade entre o modelo proposto para o Mercado Brasileiro de Reduções de Emissões e as melhores práticas internacionais.

O que é mercado de carbono

O mercado de crédito de carbono é um sistema de compensação de emissão de carbono. Funciona assim: cada empresa tem um limite determinado para emitir gases de efeito estufa. As que emitem menos ficam com créditos, que podem ser vendidos àquelas que passaram do limite.

Os mercados de carbono passaram a ganhar mais ênfase em todo o mundo desde a assinatura, por países da Organização das Nações Unidas (ONU), do Protocolo de Kyoto, em 1997. O acordo entre as nações estabeleceu a meta de que países desenvolvidos deveriam diminuir em 5,2% suas emissões de gases que provocam o chamado efeito estufa. A redução deveria ocorrer até 2012. Já em 2015, com a assinatura do Acordo de Paris, as metas foram renovadas e passaram a contar com incentivos à iniciativa privada.

Fonte: Brasil 61

Bolsa Família: saiba como receber o pagamento hoje

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Nesta quinta-feira (20), beneficiários do número NIS de final 5 recebem o pagamento

Hoje é dia de receber o pagamento do programa Bolsa Família. Nesta quinta-feira, 20 de abril, beneficiários com o NIS final 5 podem sacar o dinheiro para colocar as contas em dia. O benefício, que tem como público-alvo famílias de baixa renda, está pagando o valor mínimo de 600 reais por família e um adicional de 150 reais por criança de até 6 anos de idade cadastrada na família beneficiária.

O pagamento do Bolsa Família é mensal, conforme calendário de pagamento. Para consultar se você já está no dia do seu pagamento é só acessar o aplicativo Bolsa Família ou CAIXA Tem no seu celular.

Para fazer o saque, é só usar o cartão de débito da conta e cartão social nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e realizar saques em Agências da CAIXA.

O responsável familiar que recebe na conta poupança social digital também pode movimentar seu benefício de forma digital pelo CAIXA Tem.

Os cartões e senhas usados para o programa Auxílio Brasil continuam válidos e podem ser usados para receber o Bolsa Família.

Vale lembrar que com a conta Poupança Social Digital, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer até PIX direto no aplicativo do celular.

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família é bem fácil, basta entrar na Play Store do seu Android ou na App Store no seu iPhone. É de graça. Não se esqueça!

Confira o calendário de pagamentos

Fonte: Brasil 61

Nova Lei de Licitações, que entra em vigência em dezembro, ainda preocupa gestores públicos

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O professor de Direito Tributário do Ibmec Brasília Thiago Sorrentino alertou, esta semana, para as consequências financeiras e administrativas que os municípios menores terão com a nova Lei de Licitações, que entrará em vigor em dezembro deste ano. O novo modelo deveria ser implantado em abril de 2023, mas os gestores públicos ganharam mais tempo para se adaptarem às novas regras. O governo estendeu o prazo, atendendo reivindicação dos prefeitos através da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Sorrentino destacou que milhares de prefeituras não possuem funcionários preparados. além  de condições materiais e técnicas para atender todas as exigências da nova legislação, que foi criada para substituir a antiga lei 8.666 (que disciplina as diversas formas de contratações da gestão pública).

“Muitos municípios, especialmente os que têm menos de 20 mil habitantes, são bastante suscetíveis ao regramento rigoroso da lei de licitações, em função da necessidade de cumprir e observar o modo como realizam seus contratos”, observou o especialista.

O professor recorda que o desrespeito à Lei provoca consequências financeiras e administrativas para o município: “A prefeitura pode sofrer inúmeras sanções, ser impedido de realizar alguns tipos de operação, ser condenado a ressarcimento de dinheiro que não foi bem utilizado ou que foi utilizado numa contratação irregular ou ilegal”, declarou.

Além disso, o especialista advertiu sobre as consequências penais e patrimoniais que podem pesar sobre os gestores. Independente de dolo (intenção de fazer algo ilegal), os servidores públicos em geral, inclusive prefeitos, podem sofrer pena privativa de liberdade, serem obrigados a ressarcir com o próprio patrimônio eventuais gastos e responder na esfera criminal por atos em desacordo com a legislação.

“Portanto, realmente os municípios têm razão para se preocupar e para tentar se adaptar – o mais rápido possível – à nova legislação”, ponderou.

Impactos

O novo regime licitatório moderniza a legislação e, entre outras disposições, garante maior transparência e segurança à execução dos contratos, através de “diálogo competitivo” e leilão virtual, além da adoção do pregão virtual em todas as esferas da administração pública e a criação do sistema de compras do governo federal.

O advogado Ariel Uarian Queiroz Bezerra, especialista em Direito Regulatório, Legislativo e Administrativo, explicou que a nova Lei de Licitações foi criada em 2021 e já havia concedido dois anos para que prefeitos, governadores e até a União se adaptassem ao novo modelo, antes que fosse revogada a lei 8.666.

“Na verdade, a Medida Provisória editada pelo governo Lula prorrogou a vigência da lei 8.666 – a antiga lei de licitações – para até 29 de dezembro de 2023. Com isso, os municípios vão ganhar mais tempo para se adaptar, para treinar os seus servidores e aplicar a nova lei de licitação”, esclareceu.

Marcha dos Prefeitos

A XXIV Marcha dos Prefeitos a Brasília, evento realizado no final de março passado pela CNM, concluiu com a elaboração de uma “carta” direcionada às autoridades do país – em especial à Presidência da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Pesquisa

Uma das reivindicações da Marcha foi o pedido de que a nova Lei de Licitações só entrasse em vigor a partir de 1º de abril de 2024, para que os prefeitos ganhassem um prazo “extra” para se adaptarem ao novo modelo. A extensão do prazo foi atendida, mas vai apenas até dezembro de 2023, em vez de abril de 2024.

Pesquisa divulgada recentemente pela Confederação revelou que mais de 60% dos associados da entidade ainda não se sentem seguros para instruírem procedimentos licitatórios nos ditames da nova lei. O levantamento abrangeu mais de mil municípios brasileiros.

Apoio técnico

De acordo com o presidente da CNM, Paulo Roberto Ziulkoski, o governo dará apoio técnico para que os gestores possam se adequar à lei. Além disso, segundo ele, a entidade também pretende ajudar os prefeitos: “A Confederação vai apoiar na capacitação dos servidores municipais, para a necessária adequação à nova lei de licitações”, garantiu Ziulkoski.

Fonte: Brasil 61

IBGE: dados geográficos de estados e municípios brasileiros são atualizados

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizou dados geográficos de estados e municípios brasileiros por meio de três estudos anuais de geociências: Malha Municipal Digital 2022, Atualização dos Mapas Municipais e Áreas Territoriais de Estados e Municípios.

De acordo com o IBGE, a malha municipal é uma espécie de arquivos digitais da representação de todos os municípios brasileiros e da área total do país. Por meio de nota, o instituto afirma que, na prática, não há nenhuma mudança significativa e que a atualização servirá apenas para um aperfeiçoamento de mapas e produtos cartográficos.

As fronteiras e limites permanecem os mesmos. Trata-se, apenas, de uma melhor representação do território nos mapas e produtos cartográficos. “É fruto do aperfeiçoamento das tecnologias, permitindo melhor identificação, discriminação e mensuração do território. Consequentemente, melhores mapas e produtos cartográficos.”

Atualmente, o Brasil tem 5.568 municípios, além do distrito insular de Fernando de Noronha e do Distrito Federal, totalizando uma extensão territorial de 8.510.345,540 km², o que representa um ajuste de 0,02 km² do valor publicado em 2020 (8.510.345,538 km²).

O IBGE também atualizou os Mapas Municipais de 342 municípios que tiveram mudanças de área e de limites entre maio de 2020 e abril de 2021. Porém, o mapa do país não se altera. A malha municipal foi ajustada, conforme os mapas da entidade.

Os maiores municípios brasileiros em extensão territorial são: Altamira (PA): 159.533,306; Barcelos (AM):122.461,08 e São Gabriel da Cachoeira (AM): 109.192,562.

O presidente do Conselho Regional de Economia do DF, César Bergo, explica que esses estudos promovidos pelo IBGE são importantes no assessoramento dos municípios, dimensionamento da sua área territorial.

“O importante é que esses estudos constituem um importante fator para ordenamento territorial, municipal e também dos padrões de ocupação do espaço urbano e a relação com as áreas não-urbanas, então é uma escala de tomada de decisão que vai permitir a autoridades municipais no longo prazo cuidar do desenvolvimento e da própria expansão urbana de cada território a partir do seu conhecimento, então isso que importa”, explicou Bergo.

O IBGE destaca ainda que essas atualizações que acontecem a partir da publicação de nova legislação, decisão judicial e relatórios/pareceres técnicos confeccionados pelos respectivos órgãos estaduais responsáveis pela divisão político-administrativa de cada estado e encaminhados ao órgão.

Fonte: Brasil 61

Produção de leite cresce em SC, enquanto diminui na maioria dos estados

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Segundo a Pesquisa Trimestral do Leite, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de leite adquirida pelas indústrias brasileiras diminuiu 5,1% no ano passado, em comparação com 2021. Por outro lado, em Santa Catarina a quantidade aumentou em cerca de 32 milhões de litros, o que representa um acréscimo de 1,1% em comparação com o ano anterior.

Conforme dados do Observatório Agro Catarinense , a produção estadual tem aumentado progressivamente, enquanto o rebanho ordenhado vem diminuindo. Ou seja, o aumento se deve a uma melhoria da produtividade.

O analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Tabajara Marcondes, explica que algumas regiões do Estado têm se destacado na expansão da produção. “A partir dos anos de 1990, o Oeste apresentou um crescimento bem mais expressivo do que o das demais regiões. Nos anos mais recentes, o Sul de Santa Catarina também tem apresentado crescimento expressivo, inclusive porque a produção do leite tem se apresentado como alternativa de renda para famílias que, até então, se dedicavam a outras atividades”, explica.

Conforme dados do Observatório, as regiões de Santa Catarina com maior produção de leite são, respectivamente, o Extremo Oeste, o Oeste e o Meio Oeste, com a região do Litoral Sul em quarto lugar.

Dados nacionais

Em 2021, pela primeira vez na história, a quantidade de leite adquirida na Região Sul superou a da Região Sudeste. Isso voltou a se repetir em 2022, quando a quantidade adquirida pelas indústrias brasileiras (23,9 bilhões de litros) decresceu 5,1% em relação a 2021. O desempenho de 2022 é considerado fraco não só em relação ao ano anterior. Tabajara explica que, nos últimos 10 anos, o volume só não foi menor do que o de 2013 (23,6 bilhões de litros) e de 2016 (23,2 bilhões de litros). Destaca, ainda, que a perspectiva é de que o ano de 2023 seja de recuperação da produção leiteira nacional.

Balança comercial 

Conforme dados do Boletim Agropecuário do mês de abril, no primeiro trimestre de 2023, as importações brasileiras de lácteos atingiram 65,6 milhões de quilos, 174% a mais que no primeiro trimestre de 2022 (23,9 milhões de quilos). Como as exportações decresceram, o déficit comercial do trimestre atingiu 58,9 milhões de quilos, um crescimento de 340% em relação ao déficit de 13,4 milhões de quilos do primeiro trimestre de 2022.

Conforme Tabajara, “a manutenção de preços internos de lácteos mais elevados do que os preços de importação provenientes da Argentina e do Uruguai, combinada com as recentes valorizações do real frente ao dólar, tende a manter as importações em patamares relativamente elevados nos próximos meses”. O analista explica que, a depender  do  comportamento  da  produção  brasileira em  2023, as  importações  podem vir  a  representar  mais  do  que  os  5,1%  da  oferta  total  de  leite  inspecionado  que  representaram  em  2022.

Segundo os dados parciais dos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio pago ao produtor pelo litro de leite em abril será superior ao de março. A estimativa provisória é de um preço médio de R$ 2,72 por litro.–

Por: Marcionize Elis Bavaresco, jornalista
Observatório Agro Catarinense

Radomo do Radar Meteorológico em Joinville é instalado

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A Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina (SDC) realizou a instalação do radomo do Radar Meteorológico do Litoral Norte, em Joinville. O equipamento terá um raio de 80km, abrangendo os municípios do Litoral Norte e alguns municípios do Baixo e Médio Vale do Itajaí. O Radar chega na região para aperfeiçoar o sistema de monitoramento e alerta relacionados aos eventos adversos.

O radomo é uma cobertura aerodinâmica que protege a antena do Radar. De acordo com Frederico Rudorff, coordenador de Monitoramento e Alerta da Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil. “O radomo ajuda a proteger a antena contra danos causados pelo vento, granizo e chuva. A estrutura é projetada para ser transparente às frequências usadas pelo sistema, permitindo que o radar observe e forneça dados mais precisos sobre os objetos detectados.”

O pleno funcionamento deste Radar Meteorológico está previsto para a primeira quinzena de junho deste ano. O Radar chega para complementar a cobertura dos outros três radares do Estado: Radar de Araranguá, Radar de Lontras e Radar de Chapecó.

O investimento total do Estado no equipamento de Joinville é de R$ 5 milhões, sendo R$ 1,9 milhão de recursos do tesouro estadual e outros R$ 3,1 financiados pelo Banco do Brasil pelo PACTO BB2.

Curiosidades sobre o radomo

Na prática, o radomo deverá ser capaz de resistir a velocidade de ventos contínuos de até 200 km/h. Além disso, deverá trabalhar em situações cuja temperatura externa esteja na faixa de -25º C a 60º C. O ambiente interno do radomo é climatizado de forma a assegurar as condições ideais de temperatura e umidade para garantir o pleno funcionamento dos módulos e submódulos do conjunto antena e demais partes do radar. O radomo será capaz de trabalhar em valores de umidade de 5 até 95% e deve resistir a ocorrência de granizo com diâmetros de até 10 mm caindo a uma velocidade de até 18m/s.

Programação com relação a instalação do Radar Meteorológico em Joinville:

  • 19/04 – Içamento do pedestal/antena, fixação do pedestal, içamento do Radome e fixação do Radome.
  • 19/04 – passagem e fixação dos cabos
  • 20/04 – Energizar o radar
  • 21/04 – Calibração
  • 24 a 28/04 – Preparação para os Testes de Aceitação em Campo (SAT)
  • 02 a 05/05 – Realização dos Testes de Aceitação em Campo (SAT)
  • 08-12/05 – Treinamento em Hardware (Joinville)
  • 15 a 19/05 – Treinamento em Software (Florianópolis)
  • 15 a 29/05 – Operação Assistida de 14 dias (Florianópolis)

Captura de imagens digitais em colmeias aumenta a precisão dos dados coletados nas pesquisas da Epagri

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Pesquisadores da Epagri desenvolveram uma câmara para captura de imagens digitais dos quadros de ninhos de Apis  mellifera com o objetivo de  reduzir  o tempo  de  registro  das  informações  a campo  e  aumentar  a  precisão dos dados coletados. Esta ferramenta está sendo utilizada para avaliação do desempenho de abelhas rainhas e do desenvolvimento das colônias em propriedades rurais nos municípios de Campo Alegre (Norte Catarinense) e de Caçador (Meio Oeste).

A câmara é confeccionada com lâminas de compensado naval onde são inseridos os quadros da colônia para serem fotografados (Foto: Epagri/Divulgação)

Os dados coletados fazem parte da pesquisa “Seleção e nutrição de colônias de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) visando aumento de produção e resistência a doenças”, liderado pela pesquisadora da Estação Experimental da Epagri em Videira, Tânia Patrícia Schafaschek. “Em determinado momento da pesquisa, precisamos identificar o tamanho populacional da colônia e o seu desenvolvimento. As metodologias tradicionais usadas para essas avaliações são muitas vezes trabalhosas e invasivas para as colônias, uma vez que elas precisam ficar mais tempo abertas. Foi então que desenvolvemos essa câmara para aquisição de imagens digitais dos favos: ela diminui o tempo de trabalho do operador e  aumenta a fidelidade dos dados coletados”, esclarece Tânia.

Como funciona a câmara

A câmara é confeccionada com lâminas de compensado naval. A parte frontal possui um orifício e um suporte para fixação da câmera do celular. Essa parte também permite ser aberta para que internamente seja instalado um sistema de iluminação com lâmpadas de LED. Na parte de trás há uma abertura para inserção dos quadros da colônia.

A avaliação é feita da seguinte forma:

1 – o quadro é retirado da colmeia e todas as abelhas são retiradas;

2 – o quadro é inserido na caixa pela abertura na parte de trás;

3 – a luz de LED interna é acesa;

4 – a câmera de celular é ajustada na abertura frontal com cuidado para que a imagem fique bem focada;

5 – a captura das imagens é feita com a utilização de um acionador sem fio de curto alcance (Bluetooth);

6 – As imagens coletadas a campo são posteriormente analisadas em computador, em um aplicativo específico.

A captura das imagens é feita com a utilização de um acionador sem fio de curto alcance (Foto: Epagri/Divulgação)

Tânia explica que a câmara possibilita a padronização da iluminação, da distância e do foco das imagens, permitindo a comparação de imagens oriundas de diferentes colônias, diferentes regiões e também realizadas por diferentes operadores. Depois de capturadas, as imagens são analisadas por um aplicativo gratuito, desenvolvido por uma instituição de Portugal.

 “Esta nova tecnologia permite a avaliação de uma grande quantidade de dados. Ela possibilita a utilização de algoritmos de processamento para o reconhecimento de padrões de imagens dos favos e de comportamento das abelhas através do uso de topologia matemática, permitindo a identificação do estado geral das colônias.  A ferramenta também permite compatibilizar com técnicas de sensoriamento remoto a análise temporal da vegetação sobre a área de atuação das colmeias, além de indicar o manejo mais adequado, como período e tipo de alimentação ou substituição de rainhas, entre outras práticas relacionadas”, explica a pesquisadora.

Na parte de trás da câmara há uma abertura para inserção dos quadros da colônia (Foto: Epagri/Divulgação)

Como é o método tradicional

Atualmente as metodologias utilizadas a campo para monitorar o desenvolvimento de colônias de abelhas usam folhas de acetato transparentes sobre os quadros de cria para determinar nas folhas, com caneta adequada, as áreas de crias abertas e fechadas (operculadas) de operárias e de zangões e as áreas de alimento (pólen e mel).

Para essa análise é utilizada uma folha transparente graduada de 2 x 2cm ou de 5 x 5cm com dimensões e área iguais a de um quadro de ninho (retângulo com aproximadamente 48×23,5cm), cujos pequenos quadrados possuem áreas de 4cm² ou 25cm². Essas áreas de interesse circunscritas na folha transparente, a campo, são avaliadas no laboratório e/ou escritório posteriormente.  “Esse método, apesar de ser importante para a pesquisa, é dificultoso, demorado e invasivo”, diz Tânia.

Vantagens do uso da nova ferramenta

Tempo – Na utilização da câmara a campo verificou-se grande praticidade e eficiência, permitindo a captura das imagens de ambos os lados dos 10 quadros de ninho da colmeia em um período de tempo menor que aquele tradicional, que utiliza folhas  de acetato transparentes. O  tempo  médio  decorrido  para  cada colmeia (ou seja, dez favos da cada colmeia) foi de 12,4 minutos.

As imagens coletadas a campo são posteriormente analisadas em computador, em um aplicativo específico(Foto: Epagri/Divulgação)

Precisão – O desempenho das rainhas foi inferido com o uso de topologia matemática, identificando-se o número total de alvéolos, número de alvéolos vazios ou com cria aberta e ou fechados (ovos e larvas), com néctar, pólen, mel operculado, tamanho do favo (cm2) e percentual do caixilho construído com favo.

Custo – A construção da câmara para aquisição de imagens digitais é de complexidade mediana e de baixo custo financeiro, oferecendo uma alternativa ao método tradicional de coleta das informações com folhas transparentes e observações analógicas.

 “Sempre que melhoramos nossas metodologias de pesquisa e melhoramos também a acuracidade dos dados coletados, as nossas respostas tornam-se mais concretas e confiáveis. Além disso, eu posso extrapolar os limites da minha pesquisa para além de uma estação experimental, permitindo a realização de pesquisas participativas junto a apicultores, pois essa tecnologia pode ser facilmente aplicada pelo próprio apicultor ou extensionista local”, diz a pesquisadora.

Instituto de Cardiologia de Santa Catarina comemora muitas vidas salvas em seis décadas de história

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O Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC), em São José, comemora nesta quarta-feira, 19 de abril, 60 anos de serviços de excelência prestados aos pacientes de todo estado e muitas vidas salvas.  A unidade própria da Secretaria de Estado da Saúde (SES) é referência em Cardiologia e Vascular para todo o estado e proporciona tratamento integral aos pacientes com as especialidades clínicas, cirúrgica e ambulatorial.

Inaugurado no ano de 1963, anexo ao Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, o ICSC tem um total de 128 leitos, sendo 25 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Para atender os pacientes cardiológicos, a unidade conta com 700 funcionários e corpo clínico com 135 médicos.

No ano de 2022, o Instituto de Cardiologia realizou 11.839 atendimentos na emergência externa, 29.913 atendimentos ambulatoriais, 3.511 cirurgias e 227.339 exames e procedimentos de apoio diagnóstico e terapêutico.

Em sua estrutura, o ICSC possui emergência externa com atendimento 24 horas, unidades de internação, centro cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ambulatório especializado. Nos serviços de apoio à diagnose e terapia, a unidade dispõe de farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, psicologia, serviço social, radiologia, ultrassonografia e contrastados.

A unidade também conta com o apoio da Associação dos Amigos do Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes (AAMHOR) há quase 27 anos. Os voluntários desenvolvem ações para o bem estar dos pacientes do ICSC e do HRSJ, como a distribuição de kits de higiene e roupas, oferecem serviços de corte de cabelo e barba. No propósito de acolher ao próximo, levam palavras de carinho e conforto para os pacientes que muitas vezes ficam sozinhos e carentes de atenção de seus familiares, devido a distância. Além disso, são realizados bazares com produtos da Receita Federal (produtos apreendidos) cujo retorno é utilizado para reforma de ambientes e adquirir materiais e equipamentos utilizados pelos voluntários, visando oferecer mais conforto e benefício aos pacientes.