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A foto que você vê nesta postagem é do antigo prédio do Banco Inco, isso nos anos 50 e 60 do século passado. Era uma instituição bancária que, se não estou errado, começou em Itajaí, litoral de Santa Catarina e se espalhou por dezenas de cidades do Estado, inclusive em Porto União.

E durante muitos anos era um dos principais prédios do centro, apesar que no entorno estava aquela frequentada, principalmente aos domingos, lanchonete, muito especial na época.

E, também, do pequeno prédio que abrigava a Companhia Telefônica Catarinense (Cotesc), que atendia as duas cidades, com as condições técnicas época.

Anos mais tarde (década de 70), entendimento entre os governos de Santa Catarina e do Paraná, através de protocolo assinado pelos governadores Pedro Viriato Parigot de Souza (Paraná) e Colombo Salles (Santa Catarina), em ato realizado no Clube Concórdia, os serviços telefônicos passaram para a Telepar, ato válido para as três cidades geminadas que estão nos limites na fronteira dos dois estados: Mafra/Rio Negro, Porto União/União da Vitória e Dionísio Cerqueira/Barracão.

A postagem no Site deste texto tem um objetivo curioso com relação à realidade atual das duas principais ruas de Porto União: 7 de Setembro (em homenagem à data magna da Pátria brasileira/Independência do Brasil); e Matos Costa (em homenagem àquele capitão do Exército que morreu numa batalha durante o sangrento conflito do Contestado na região de São João dos Pobres (ou São João de Cima), atual município de Matos Costa, que até 1962 foi distrito de Porto União.

MAS, AFINAL, QUAL A CURIOSIDADE DAS DUAS RUAS?

É que a rua Matos Costa, em duas quadras, conta com cinco farmácias: Santa Terezinha, Trajano, Raia, Nissei e São João. Sem contar às que existem no entorno, que devem ser até mais de cinco.

E na rua 7 de Setembro, que em grande parte do século passado, contava com apenas uma instituição bancária que funcionava na foto postada, atualmente conta em menos de três quadras com seis instituições financeiras.

O Bradesco que comprou o Inco (demoliu o antigo prédio e construiu um moderno), Itaú (na mesma quadra) a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Sicob, a Sicredi e em instalação a Unicred.

Rua Matos Costa, a rua das Farmácias. E 7 de Setembro, a rua das instituições financeiras.

E ainda tem muita gente que diz que nossas cidades estão paralisadas. Como todas as do país e até do mundo, tem problemas. Mas dizer que estamos estagnados é uma manifestação quem não conhece nossa história e nem procura conhecer.

Tudo começou no final da década de 1960 do século passado, quando um grupo de empresários do comércio local, com apoio técnico, tomou a iniciativa de providenciar para a comunidade de União da Vitória/Porto União a captação imagens e som de televisão, que era o Canal 6, de Curitiba.

Eu, ainda com bem menos de 25 anos, como um repórter ainda com pouca experiência, acompanhei o grupo naquela corajosa e louvável iniciativa, que tinha como um de seus líderes o saudoso Arnaldo Wengerkievicz, diretor da Casa Willy, depois de muitos esforços, conseguir trazer as imagens da televisão, já permitindo, que mesmo em preto e branco, assistir, em 1970, a Copa do Mundo, com a conquista do tri-mundial do Brasil, ainda com aqueles fantásticos craques, entre os quais Pelé, Rivelino, Tostão, Gerson, Clodoaldo, Carlos Alberto, Feliz…

Mas foram ainda vários anos para que, finalmente, a televisão passou a fazer parte efetiva da vida da nossa população, com os municípios da região passando a instalar suas repetidoras.

Estou apenas fazendo um registro da televisão que chegou às nossas cidades e região através de várias torres repetidoras, ainda com os equipamentos técnicos disponíveis da época.

Aí surgiu a Rede Globo, além da Bandeirantes e a Manchete, com imagens mais fortes e até a cores.

Apesar da melhoria das repetidoras, era preciso de uma grande antena externa e as internas, curiosamente, reforçadas com ‘bombril’, aquele produto para lustrar panelas…

Mas o tempo foi passando e o progresso técnico da televisão brasileira avançou estupendamente, com a chegada das antenas parabólicas que já permitiam a captação de imagens e som através de satélites.

E, agora, as redes por assinatura, com centenas de canais do país e do exterior à nossa disposição.

Agora, podemos assistir, pelo sistema convenção, apenas com uma pequena antena interna, a cores e em alta definição (HD), inclusive as emissoras regionais do Paraná e de Santa Catarina, como a RPC/Globo Paraná (31.1); a TV Millenium (33.1/Cultura de São Paulo, com programação local); (38.1/RIC-Curitiba/TV Record); (44.1/Mercosul, com programação basicamente evangélica); (11.1/NSC/Globo de Santa Catarina); (15.1/Rede Massa/SBT); e 18.1/Rede Vida/Católica). E todas em alta definição.

Na tarde da segunda-feira, 24, os membros do Conselho de Campus da UNESPAR – Campus de União da Vitória reuniram-se para discutir a mudança de turno do 1°ano de Pedagogia do período vespertino para matutino, a deliberação do Curso de Especialização em Gestão de ambientes de aprendizagem e alguns informes gerais.

Com o objetivo de realizar o monitoramento das atividades e metas para o desenvolvimento do Ecossistema Local de Inovação e, discutir estratégias e iniciativas para fomentar o desenvolvimento tecnológico local, foi realizada a Reunião do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação – CMCTI, na quinta-feira (20), no Campus União da Vitória. O encontro reuniu representantes de diversas instituições e entidades ligadas à ciência, tecnologia e inovação do município.

Durante a reunião foram apresentadas todas as atividades e iniciativas já realizadas e também as que estão em andamento no município, como eventos de incentivo à ciência e inovação, projetos de pesquisa e extensão e ações para o fortalecimento do ecossistema de Startups.

Além disso, foram discutidas propostas para a execução de ações que possam estimular ainda mais a tecnologia no município, tais como a realização de visitas técnicas em outros ecossistemas de inovação e a implantação da incubadora de empresas.

A reunião contou com a presença de representantes do Campus União da Vitória, Sebrae/PR, Prefeitura Municipal de União da Vitória, Sesi, Sesc, Ugv, Secretaria Municipal de Educação e empresários locais.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica do Campus União da Vitória, Alex Porn, o encontro foi considerado bastante produtivo pelos participantes, que destacaram a importância do monitoramento das ações do Ecossistema Local de Inovação para o fortalecimento da ciência, tecnologia e inovação da região e a importância da integração entre as instituições e entidades para a criação de uma rede de colaboração e cooperação que possa gerar resultados mais expressivos para a sociedade.