Nesta sexta-feira, 05 de maio, acontece mais uma edição da feira de produtos orgânicos da Horta Comunitária em Irineópolis “Semeando valores, colhendo cidadania”, com venda alface (crespa e americana), couve e tempero verde cultivados pelas famílias atendidas pelo Cras.
A Feira será realizada a partir das 9h na Avenida 22 de Julho em frente ao Cras e o valor obtido com a venda de produtos será dividido entre os participantes da Horta Comunitária de São Pascoal.
O dia 4 de maio foi instituído, a partir do ano 1999, como o dia internacional do bombeiro após a validação de uma petição através de inúmeros e-mails relativos à morte trágica de cinco bombeiros num incêndio na Austrália. E também, hoje é o dia de São Floriano e por este ser considerado o padroeiro dos bombeiros, constitui um elemento simbólico muito importante neste dia internacional do bombeiro.
No século III d.C, nem bombeiros existiam ainda, ou pelo menos com este nome, São Floriano era visto como um protetor contra as inundações. Por ser um homem de águas, São Floriano foi reconhecido como protetor dos incêndios e padroeiro dos bombeiros. Na altura, conta a lenda que devido aos constantes incêndios que sempre assolaram as habitações das aldeias da sua região, São Floriano terá criado um pequeno destacamento de legionários para estarem permanentemente prontos para o combate aos incêndios. O nome deste agrupamento de homens ficou conhecido como “combatentes do fogo”.
À parte de toda esta história, hoje os Bombeiros, especialmente em Portugal, já não são mais apenas os “combatentes do fogo”. São seres humanos, sem lendas, sem heróis de revistas que enfrentam as mais diversas situações de socorro. Pois existem sempre, em todas as corporações de Bombeiros do país uma maneira, uma forma ou uma ferramenta capaz de ajudar alguém no momento de aflição.
Apelidados de “Soldados da Paz”, estes não baixam os braços durante a luta diária de combate aos desafios que a proteção civil traz.
São os legionários-modelo que um dia talvez, São Floriano, sonhou que iriam ser.
Em Portugal, com mais de 500 anos de história, ainda há quem duvide que a maior força humanitária e voluntária do país não é uma despesa mas sim um investimento.
Aqui vai a nossa homenagem a esses heróis, um abraço da equipe GGE O Iguássu
A Guarda Municipal de Caçador vai abrir turmas para cursos de pilotagem de motocicletas para a comunidade. A iniciativa veio depois de o diretor da Guarda, Alessandro Gonçalves, e o agente Ezequiel Colaço, terem participado de preparação específica na área.
“Realizamos este treinamento, com o objetivo de aprimorar as técnicas de pilotagem defensiva, controle da motocicleta, curvas, aceleração, posturas de reta, meia curva, saída de curva, entre outros. Aprendemos com quem entende para depois transmitir e replicar esse conhecimento”, explicou Gonçalves.
Segundo ele, primeiramente as técnicas serão repassadas para todos os integrantes da Guarda Municipal. “Depois disso, vamos abrir turmas pra comunidade que desejar participar”, completou.
O que é Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes?
É uma violação dos direitos sexuais, que pode ocorrer pelo abuso e/ou exploração do corpo e da sexualidade de crianças e adolescentes – seja pela força, persuasão ou ameaça – ao envolver meninas e meninos em atividades sexuais, as quais são impróprias para a sua idade cronológica ou para seu desenvolvimento físico, psicológico e social.
De acordo com as leis brasileiras, configura violência sexual atos praticados com pessoas de idade inferior a 14 anos. A alegação de consentimento por parte da criança ou do adolescente em atividades sexuais, pela lei deve sempre ser questionada, uma vez que crianças e adolescentes são considerados seres humanos em condição peculiar de desenvolvimento, cuja capacidade de autonomia para consentir ou não está ainda em processo de construção.
A violência sexual contra crianças e adolescente pode ocorrer de duas formas: pelo abusoe pela exploração sexual.
A diferença está no fato de que na exploração sexual, além do abuso está presente também a utilização sexual de crianças e adolescentes com fins comerciais e lucrativos.
O Abuso Sexual é um ato praticado por uma pessoa independente do sexo, pode ser um homem ou uma mulher, que utiliza a sexualidade de uma criança ou adolescente para a prática de qualquer ato de natureza sexual.
É geralmente praticado por uma pessoa com quem a criança ou o adolescente possui uma relação de confiança, e que participa de seu convívio. Essa violência pode se manifestar dentro do ambiente doméstico (dentro da família) ou fora dele (fora da família), podendo se expressar de diversas formas, com contatos físicos (tocar, beijar, acariciar)ou sem contatos físicos (propostas de relações sexuais, mostrar ou exibir os órgãos genitais, fotografar e filmar crianças e adolescentes nus ou em posturas eróticas, mostrar material pornográfico como fotos e filmes á criança e ao adolescente).
A exploração sexual é a utilização de crianças e adolescentes para fins sexuais mediada por lucro, objetos de valor ou outros elementos de troca. A exploração sexual ocorre de quatro formas:
– em contexto de prostituição,
– na pornografia,
– nas redes de tráfico e
– no turismo com motivação sexual.
Nesses casos estão cometendo o crime tanto o cliente, que paga pelos serviços ou materiais, quanto o intermediador, que liga a criança ou o adolescente explorado a seu explorador.
COMO DENUNCIAR:
ACIONE O CONSELHO TUTELAR
O Conselho Tutelar é acionado por meio de denúncias de violação de direitos de crianças e adolescentes. E atua também em ações de prevenção à violência sexual.
DISQUE 100
Denúncias anônimas podem ser feitas também pelo DISQUE 100, que funciona 24 horas – inclusive nos fins de semana e feriados.
DISQUE 190
Está presenciando ou escutando alguma situação que possa se configurar como violação dos direitos de uma criança ou de um adolescente? É possível interromper a situação naquele momento? Em caso afirmativo, acione a
Polícia Militar imediatamente pelo telefone 190!
SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
CRAS, presentes nos territórios que apresentam elevados índices de vulnerabilidades e riscos sociais na cidade. O CRAS é uma unidade pública da política de assistência social responsável por desenvolver ações que contribuam com a prevenção da ocorrência de situações de violação de direitos.
De acordo com balanço do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), da Polícia Militar do Paraná (PMPR), foram contabilizados 50 acidentes em quatro dias de operação, entre 28 de abril e 2 de maio. No ano passado, no mesmo período, houve 70
O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), da Polícia Militar do Paraná (PMPR), registrou redução de 28,5% no número de acidentes nas rodovias estaduais durante os quatro dias da operação de reforço da segurança nas estradas por conta do feriado do Dia do Trabalhador. A operação foi realizada entre 28 de abril e 2 de maio e o índice refere-se à comparação com o mesmo período de 2022.
Conforme levantamento do BPRv, no ano passado foram contabilizados 70 acidentes nas rodovias estaduais do Paraná e, neste ano, 50.
O número de feridos caiu de 96, em 2022, para 43, em 2023, uma redução de 55,2%. Por outro lado, o número de óbitos nas rodovias subiu de 15 para 19, um acréscimo de 26%.
“Foram realizadas ações de fiscalização em todas as rodovias estaduais, principalmente, nas que levam ao litoral paranaense. A operação visou a prevenção dos acidentes com a utilização de radares, etilômetros, pontos-base e patrulhamento móvel, além dos cães farejadores, possibilitando a apreensão, principalmente, de drogas”, explica o tenente Sidinei Hudach, do Batalhão de Polícia Rodoviária.
De acordo com o BPRv, foram realizados 1.085 testes do bafômetro, resultando em 23 notificações de embriaguez ao volante e duas prisões. Ao longo do feriado, os policiais rodoviários estaduais também apreenderam mais de 245 quilos de drogas.
Em relação aos veículos em excesso de velocidade nas rodovias, foram feitas 4.988 imagens de radar que constataram a infração. Houve, também, a confecção de 1.712 autos de infração por irregularidades diversas, como uso do telefone celular ao dirigir, não usar o cinto de segurança e não usar corretamente a cadeirinha para crianças.
O tenente Hudach destacou que neste mês ocorre a campanha Maio Amarelo, um movimento de conscientização para a prevenção e redução de acidentes de trânsito no Brasil e no Mundo. O objetivo principal é chamar a atenção para o alto índice de mortos e feridos em consequência de acidentes.
“Esse é um mês em que BPRv se volta para as campanhas de conscientização dos motoristas e pedestres sobre a responsabilidade e o dever de cada um no trânsito a fim de que possamos reduzir cada vez mais os índices de acidentes e preservar vidas”, finalizou.
Foi aprovado na última semana pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal o Projeto de Lei 1039/2020, que dá a Irineópolis o título de Capital Nacional do Trator. A proposta foi apresentada pelo senador Esperidião Amin e relatada pela senadora Ivete da Silveira. Se não houver recurso para votação em Plenário, o texto seguirá para a Câmara dos Deputados.
Em defesa da matéria, Amin afirma que, com a consolidação da festa do trator de Irineópolis, a imagem do município passou a ser associada ao veículo, que se tornou um dos símbolos da cidade. A festa é um evento tradicional, atraindo pessoas de toda a região, em especial agricultores, argumenta o senador.
“A tramitação do projeto de Lei no Senado Federal que dá para Irineópolis o título de Capital Nacional do Trator nos enche de orgulho e de felicidade. Isso é um reconhecimento a força da nossa agricultura, do nosso agricultor e principalmente a força da Festa do Trator, que reconhece todo esse trabalho do nosso povo para engrandecer esse município que é muito pujante e que depende muito da nossa agricultura”, destaca o prefeito Lademir Arcari.
Para o secretário de administração e coordenador da Festa do Trator, Rodrigo Jurck, o sucesso do evento é resultado de diversos fatores, entre eles a participação do público. “Principalmente da população local, que traz os seus tratores para a festa e participa do desfile. O comércio local que enfeita suas vitrines, que comercializa os produtos da festa do trator e a população que de forma geral também participa do evento, compra esses produtos e ajuda a divulgar cada vez mais a festa do trator. A festa é um evento totalmente familiar aqui em Irineópolis, que valoriza a agricultura no município, em Santa Cataria e em todo o Brasil”, avalia o secretário.
Recorde Nacional
Em 2022 Irineópolis bateu o próprio recorde e entrou mais uma vez para o Rank Brasil com o maior desfile de tratores do país. O título pertencia ao município desde 2015, quando foram reunidas 910 máquinas. No ano passado, durante a sétima edição da Festa do Trator, 974 tratores desfilaram pela Avenida 22 de Julho, demonstrando a força do agronegócio no município.
Música boa que não vai faltar!
Aniversário Stabulu’s Beer dias 12, 13 e 14 de maio, na Estação União. Estaremos esperando vocês! vem brindar com a gente!
O Maio Amarelo é uma campanha de conscientização para a redução de acidentes de trânsito, que acontece todos os anos durante o mês de maio.
A Campanha é um movimento global que surgiu em 2014 com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da segurança no trânsito.
Desde então, vem sendo realizada em diversos países do mundo, mobilizando governos, empresas, organizações não governamentais e a população em geral para a adoção de comportamentos mais seguros no trânsito.
Além disso, a segurança no trânsito é um tema importante também para a segurança do trabalho. Saiba tudo sobre o assunto a seguir.
Qual o objetivo da Campanha Maio Amarelo 2023?
O principal objetivo da Campanha Maio Amarelo 2023 é conscientizar a sociedade sobre a importância da segurança no trânsito, alertando para os riscos e consequências de comportamentos imprudentes nas vias públicas.
A ideia é sensibilizar as pessoas para a adoção de atitudes mais responsáveis e seguras no trânsito, visando à redução do número de acidentes e mortes.
Saiba mais: Ideias criativas para o Setembro Amarelo na empresa
Qual a importância do Maio Amarelo?
A importância do Maio Amarelo está relacionada à necessidade de conscientização da população sobre a segurança no trânsito.
O trânsito é um ambiente complexo e perigoso, onde diversos fatores podem contribuir para a ocorrência de acidentes e mortes. Por isso, é fundamental que todos estejam comprometidos com a segurança, adotando comportamentos mais responsáveis e respeitando as normas de trânsito.
Porque o nome Maio Amarelo?
O nome Maio Amarelo foi escolhido por ser a cor que simboliza atenção e advertência no trânsito. Além disso, o amarelo é a cor utilizada em placas de sinalização de trânsito, o que reforça a importância da sinalização na prevenção de acidentes.
Por que o símbolo do Maio Amarelo é um laço?
O símbolo do Maio Amarelo é um laço amarelo que representa a união de todos os setores da sociedade em torno da causa da segurança no trânsito. O laço é um símbolo que remete à ideia de união, conscientização e prevenção, valores que estão presentes na campanha.
Quais são as principais ações desenvolvidas durante o Maio Amarelo?
Durante o Maio Amarelo, são desenvolvidas diversas ações para conscientizar a população sobre a importância da segurança no trânsito. Algumas das principais ações incluem:
Campanhas publicitárias: são realizadas campanhas publicitárias em diferentes meios de comunicação, como televisão, rádio, jornais e redes sociais, com o objetivo de sensibilizar a população sobre os riscos do trânsito e a importância da segurança. Palestras e treinamentos: são realizadas palestras e treinamentos em empresas, escolas, universidades e outros locais para conscientizar as pessoas sobre a importância da segurança no trânsito e disseminar boas práticas. Blitz educativas: são realizadas blitz educativas em ruas e estradas para alertar os motoristas sobre a importância de respeitar as leis de trânsito e adotar comportamentos mais seguros. Distribuição de materiais educativos: são distribuídos materiais educativos, como cartilhas, panfletos e adesivos, com informações sobre segurança no trânsito e dicas para evitar acidentes.
Iluminação de monumentos: alguns monumentos em diferentes cidades do país são iluminados com a cor amarela durante o Maio Amarelo, como forma de chamar a atenção para a causa da segurança no trânsito.
Em resumo, o Maio Amarelo é uma campanha fundamental para conscientizar a população sobre a importância da segurança no trânsito. Por meio de diversas ações, é possível disseminar informações, sensibilizar as pessoas e mobilizar a sociedade em torno dessa causa.
É importante que todos sejam responsáveis e adotem comportamentos seguros no trânsito, visando à redução do número de acidentes e mortes nas vias públicas.
O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) inicia na terça-feira (2) as ações da campanha Maio Amarelo 2023, que ocorre em todo o Brasil com o objetivo de debater a segurança viária e mobilizar a sociedade para a conscientização sobre redução de acidentes no trânsito. Este ano, a campanha completa 10 anos, e tem como tema “No trânsito, escolha a vida”.
Nacionalmente, a campanha é organizada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, instituição social sem fins lucrativos que desenvolve ações voltadas à redução dos elevados índices de ocorrências no trânsito brasileiro.
Na semana passada o Prefeito Eliseu Mibach esteve na localidade de *São Pedro do Timbó* acompanhado de sua equipe administrativa.
Eliseu e o Secretário de Agricultura Alceu Brasa Jung oficializaram a entrega de uma *Plantadeira Adubadeira* para a Associação de Moradores do São Pedro do Timbó, presidida por Adolfo Mário Schultz.
Outros assuntos como a abertura de uma nova estrada, pavimentação e a urbanização do centro da vila também foram discutidos.
A intenção é tornar São Pedro do Timbó ainda mais *bonito e acolhedor para os moradores e turistas*.
Os projetos elaborados pelos profissionais da Secretaria de Planejamento foram apresentados pelo secretário Ricardo Dragoni e a comunidade teve a oportunidade de tirar suas dúvidas e apontar a melhor alternativa.
Acompanharam o prefeito o vice Erico Rosenscheg, vereador Paulo Kovalski, secretários de Administração e Esportes Ruan Wolf, de Planejamento Ricardo Dragoni e de Agricultura Alceu Brasa Jung, o intendente Celso Reisdorfer e Osmar Martins- representando o Deputado Estadual Dr. Vicente Caropreso.
As investigações feitas pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que buscam descobrir as causas das mortes repentinas em colmeias e apiários e prevenir novas ocorrências, agora contam com o apoio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
O Governo do Estado reforçou as ações para combater novos casos de mortandade de abelhas nos campos do Paraná. As investigações feitas pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que buscam descobrir as causas das mortes repentinas em colmeias e apiários e prevenir novas ocorrências, agora contam com o apoio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
Com a parceria entre os dois órgãos estaduais, o Tecpar fica responsável por analisar as amostras coletadas de abelhas mortas, favos e plantas, a fim de identificar a presença de resíduos de agrotóxicos que sejam nocivos a estas espécies e prevenir novas ocorrências.
A gerente do Laboratório de Química do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Alessandra Scherer Bispo, destaca que as análises feitas pelo instituto têm um papel importante na proteção da biodiversidade e no cuidado com a saúde da população.
“Temos laboratórios bem estruturados e técnicos com ampla experiência na análise de resíduos de agrotóxicos em produtos agrícolas e em amostras ambientais. Estes ensaios são muito importantes porque contribuem para evitar que os agrotóxicos sejam utilizados de forma indiscriminada, causando danos ambientais, sociais e econômicos”, afirma.
Segundo ela, as informações fornecidas pelo Tecpar vão ajudar a Adapar a identificar se a morte dos insetos foi envenenamento por produto químico, já que uma das causas apuradas é uso inadequado de defensivos agrícolas em lavouras.
INVESTIGAÇÃO – O gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Blood, explica que após o fiscal da agência visitar o local onde ocorreu a morte das abelhas e coletar amostras do material é solicitada a análise que vai identificar ou não a presença de resíduos de agrotóxicos.
A partir do laudo emitido pelo Tecpar, começa outra parte da investigação. “Caso o laudo comprove a presença de agrotóxicos, a Adapar vai analisar como aconteceu a mortandade, e identificar os responsáveis”, afirma Blood.
Ele diz que o trabalho é realizado a partir de consultas ao Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná (Siagro), visitas a propriedades vizinhas e conversas com os produtores, por exemplo. “Somente essa análise completa é capaz de responder de que maneira a contaminação das abelhas aconteceu”, acrescenta.
CAUSAS – De acordo com a Adapar, uma das principais causas da mortandade de abelhas é o mau uso de agrotóxicos. Os danos podem acontecer por meio da deriva – quando, durante a pulverização, o produto cai fora do alvo e atinge locais ou agentes fora da produção, causando danos econômico e ambiental – ou ainda por meio do uso em desacordo com a recomendação da bula.
Isso acontece principalmente pela aplicação de determinados produtos durante a fase de florada das lavouras, quando as abelhas costumam visitar outras propriedades, e acabam sendo contaminadas por agrotóxicos. “A mortalidade de abelhas é um indicador de que problemas ambientais estão acontecendo. Se o produtor identificar mortalidade massiva de abelhas, pode procurar uma unidade da Adapar no seu município”, alerta Rezende.
PREVENÇÃO – A aplicação de agrotóxicos precisa obedecer às normas legais e técnicas, para que o produto utilizado atinja o alvo correto, atue de forma efetiva na lavoura e seja evitada a ocorrência de deriva – que acontece quando o agrotóxico aplicado atinge locais indesejados, como lavouras vizinhas, parreiras de uva e colônias de abelha.
Com relação à aplicação destes produtos, a Adapar atua em várias frentes de trabalho junto aos agricultores. Uma delas é na fase de pré-aplicação, com a inspeção de pulverizadores.
Os técnicos da Adapar aproveitam o momento de pré-safra para conversar com os responsáveis técnicos que estão recomendando os produtos e também orientam os aplicadores sobre os cuidados com o equipamento de aplicação que vai fazer a pulverização. A Adapar está sempre disponível para orientar, também, sobre questões legais que envolvem a aplicação de agrotóxicos.
A olericultura e a fruticultura vêm se firmando na região de União da Vitória desde 2016, quando o IDR-Paraná, Emater à época, começou a difundir a ideia de que os agricultores locais poderiam atender a demanda regional por alimentos. Uma das estratégias é a adoção do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH).
O cultivo de hortaliças e frutas é uma alternativa para muitos produtores da região de União da Vitória, no Sul do Estado. O bom retorno financeiro, num curto período de tempo, e a alta rentabilidade por área são os atrativos da atividade. Esses fatores têm atraído especialmente os jovens que têm poucas opções de trabalho na área rural, o que os obriga a migrar para centros urbanos. Um projeto envolvendo Casas Familiares Rurais e o IDR-Paraná pretende diminuir esse êxodo. Com tecnologia e uma nova forma de produção, professores e extensionistas oferecem uma alternativa para que a população mais jovem continue no campo, trabalhando e gerando renda para realizar os seus sonhos.
A olericultura e a fruticultura vêm se firmando na região de União da Vitória desde 2016, quando o IDR-Paraná, Emater à época, começou a difundir a ideia de que os agricultores locais poderiam atender a demanda regional por alimentos. Além disso, os extensionistas fizeram um trabalho para criar uma identidade própria dos produtos regionais, bem como disseminaram práticas que garantiram a produção de alimentos saudáveis.
De acordo com José Eustáquio Pereira, do IDR-Paraná de União da Vitória, o esforço valeu a pena. “Analisando os dados de um ano do projeto, percebemos que 55 dos produtores que participaram desse trabalho tiveram aumento de renda, ultrapassando o rendimento das atividades tradicionais, como o plantio de soja, milho e até mesmo do tabaco”, disse.
Outra constatação dos extensionistas foi o grande número de mulheres e jovens envolvidos na atividade. A partir desse fato, o IDR-Paraná definiu um plano de trabalho a ser executado nas Casas Familiares Rurais (CFR) de União da Vitória e Cruz Machado. Ao todo 21 alunos, de 14 a 18 anos, participam do trabalho.
A professora Sandra Brixi, responsável pela área de projetos da Casa Familiar de União da Vitória, explica que o projeto tem conseguido êxito pela forma como foi estruturado. “Pelo fato de os alunos começarem com uma área pequena (600 metros quadrados), o trabalho não interfere na economia das propriedades. É uma chance de o estudante colocar em prática o que aprende na escola. Quando a família apoia o jovem, ele tem sucesso e permanece na propriedade. Assim, evitamos o êxodo da população rural e essa é uma das funções da Casa Familiar Rural”, afirmou.
JOVENS DE SUCESSO – O projeto começa com a apresentação da proposta de trabalho para os estudantes. O jovem que aceita participar é acompanhado pelos extensionistas mais de perto. Os pais do aluno são convidados para conhecer o projeto, validar e acompanhar o trabalho. Tudo o que o jovem aprende no espaço da horta escolar é aplicado na propriedade. O corpo técnico da CFR e os extensionistas fazem visitas a cada dois meses, pelo menos, para orientar os estudantes.
“Eles começam com uma área pequena, de 600 metros quadrados, que têm um custo de R$ 500 e que pode gerar até R$ 5.500 mensais para a família. Quando o jovem domina a tecnologia e o mercado, ele pode aumentar o cultivo. Como são estudantes do curso de Técnico em Agropecuária, o projeto também forma novos agentes de assistência técnica, suprindo a deficiência para o atendimento dos produtores em geral”, explicou Pereira.
Exemplos não faltam de jovens que se deram bem na atividade e estão ampliando a área na propriedade de suas famílias. Kauane Plasse, 17 anos, de Cruz Machado, ampliou a área de hortaliças para 1.000 metros quadrados com apenas oito meses de trabalho. Ela também já conquistou 63 clientes para os quais faz a entrega direta de hortaliças, semanalmente.
Os bons resultados conseguidos por Brenda Kukla, 17 anos, de União da Vitória, fizeram com que a família ampliasse a área de olericultura da jovem para 800 metros quadrados. Ela vende a produção na feira do município. No caso de Luan Spunar, 18 anos, de Cruz Machado, a maior preocupação foi conquistar mercado. Ele plantou 600 metros quadrados com hortaliças, mas prevê dobrar a área na próxima safra. O jovem vai se associar à Cooavi (Cooperativa Agroecológica de Cruz Machado) para conquistar novos consumidores.
SPDH – Uma das estratégias para que a olericultura ganhe espaço na região é a adoção do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH). “Observamos, depois de uma capacitação feita na região, que o SPDH é uma das ferramentas mais eficazes e com resultados garantidos para a produção de alimentos saudáveis. Muitos desses jovens, entre quatro ou cinco anos, poderão obter a certificação como produtores orgânicos”, disse Pereira.
Ele ainda acrescenta que o sistema permite a produção de hortaliças nas condições de clima da região, com pouco manejo do solo e manutenção da fertilidade, com o uso das áreas com plantas de cobertura. A Estação de Pesquisa do IDR-Paraná de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, fornece as sementes de adubos verdes para que os jovens possam implantar o SPDH em suas propriedades. “O restante dos insumos, como equipamentos, é adaptado com o que o produtor já tem”, destacou.
Por enquanto, todos os estudantes usaram recursos próprios para implantar as áreas com hortaliças. Mas a ideia, de acordo com Pereira, é incentivar a criação de políticas públicas municipais para subsidiar a implantação de projetos de olericultura e fruticultura na região. A conversa já está adiantada em Cruz Machado e União da Vitória, onde há uma preocupação em difundir as boas práticas agrícolas. O projeto também trabalha com Unidades de Referência em União da Vitória, Paula Freitas, Cruz Machado e Porto Vitória. São todas propriedades onde o trabalho dos jovens participantes do projeto ganharam destaque e servem de modelo para outros agricultores.
Capacitar os estudantes é uma preocupação constante do projeto, por isso mesmo os jovens envolvidos nesse trabalho participam de uma outra iniciativa, o Projeto Inovar, que surgiu a partir do sucesso com o trabalho de olericultura feito com os jovens, vai envolver outras inciativas. A professora Sandra explica que as Casas Familiares fizeram uma parceria com a pesquisa do IDR-Paraná e prefeituras para capacitar estudantes na produção de olerícolas, frutas vermelhas, erva-mate e forragens.
Um grupo de jovens e produtores já participou de um curso sobre a produção de amora, na Casa Familiar Rural de União da Vitória. Wilson Schveiczrski, da Estação de Pesquisa do IDR-Paraná de Palmas, repassou informações sobre o cultivo e manejo da fruta. Em setembro, ou outubro, cada participante receberá 300 mudas de amoreira para implantar um pomar em sua propriedade. Na opinião de Pereira, é uma forma importante de difundir novas tecnologias na região.
Assim, o trabalho com jovens vai sedimentando um caminho seguro e formando uma nova geração de produtores. As Casas Familiares Rurais (CFRs) estão cadastrando os interessados em participar do projeto, mas as vagas são limitadas, para que se mantenha a qualidade de atendimento e o projeto atinja os objetivos propostos.
O Instituto de Metrologia do Governo de Santa Catarina (Imetro-SC) fiscalizou, entre os dias 24 e 28, mais de 1.500 capacetes. A segurança destes produtos foi alvo da terceira semana das ações do Plano Nacional de Vigilância de Mercado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e de seus órgãos delegados em todo o país, que teve início em 11 de abril e terá duração de 90 dias. No estado, a boa notícia é que não foram encontradas irregularidades.
“O capacete é o item mais importante para a segurança do motociclista e deve passar nos testes da certificação. Devem conter a marca do Inmetro. Ela é a garantia de que o capacete passou pelos testes e é seguro”, explica o diretor de Fiscalização da Qualidade do Imetro-SC, Maurício Marques Nazário.
Fiscais do Imetro-SC estiveram nas cidades de Caçador, Fraiburgo, Videira, São José, Itajaí e Tubarão, onde visitaram estabelecimentos que comercializam capacetes utilizados nos ciclomotores, motonetas e motocicletas, como dispositivo de segurança. Caso sejam encontradas irregularidades, os responsáveis são instruídos a corrigir os procedimentos.
“O objetivo do Imetro é a conformidade e a segurança de todos os produtos e, portanto, o fato desta operação não ter encontrado irregularidades nos capacetes comercializados em Santa Catarina demonstra que estamos no caminho certo”, salienta o presidente do Imetro-SC, Alexandre Soratto.
Cuidados que o motociclista deve ter com o seu capacete:
O capacete é um bem durável e não tem data de validade. No entanto, os fabricantes recomendam que o mesmo seja substituído em caso de choque, pois as fissuras decorrentes do impacto podem ter comprometido a estrutura e a capacidade de proteção.
Os fabricantes recomendam também a substituição a cada cinco anos, mesmo que não tenha sofrido nenhum choque, por conta do envelhecimento dos materiais e da deformação da forração.
O capacete tem duas etiquetas de identificação da certificação. A primeira é um adesivo redondo fixado por fora, na parte posterior, na região da nuca. A outra etiqueta é costurada na alça do pescoço.
Denúncias
Consumidores que desconfiarem de irregularidades devem entrar em contato pela Ouvidoria do Imetro-SC pelo e-mail ouvidoria@imetro.sc.gov.br ou pelo telefone 0800 643 5200 (segunda a sexta-feira, das 12h às 19h).