Covid-19: portaria altera regras para afastamento do trabalho

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O Ministério da Saúde publicou na semana passada portaria diminuindo de 15 para dez dias o prazo de afastamento dos trabalhadores com casos confirmados do novo coronavírus, suspeitos ou que tiveram contato com casos suspeitos. O texto, assinado em conjunto com o Ministério do Trabalho e Previdência, diz ainda que o período de afastamento pode ser reduzido para sete dias, caso o funcionário apresente resultado negativo em teste por método molecular (RT-PCR ou RT-LAMP) ou teste de antígeno a partir do quinto dia após o contato.

A redução para sete dias também vale para os casos suspeitos desde que o trabalhador esteja sem apresentar febre há 24 horas, sem tomar remédios antitérmico e com a melhora dos sintomas respiratórios.

As novas regras alteram uma portaria de junho de 2020, que trouxe regras para a adoção prioritária do regime de teletrabalho, entre outros pontos. O documento atual diz que, na ocorrência de casos suspeitos ou confirmados da covid-19, o empregador pode adotar, a seu critério, o teletrabalho com uma das medidas para evitar aglomerações.

No caso dos trabalhadores com 60 anos ou mais ou que apresentem condições clínicas de risco para desenvolvimento de complicações da covid-19, o texto diz que eles devem receber atenção especial e também coloca a adoção do trabalho remoto como uma medida alternativa para evitar a contaminação, a critério do empregador. Antes, a indicação do governo era de que o trabalho remoto deveria ser priorizado.

Pela portaria, as empresas devem prestar informações sobre formas de prevenção da doença, como o distanciamento social, e reforçar a necessidade de procedimentos de higienização correta e frequente das mãos com utilização de água e sabonete ou, caso não seja possível a lavagem das mãos, com sanitizante adequado como álcool a 70%.

As empresas também devem disponibilizar recursos para a higienização das mãos próximos aos locais de trabalho, incluído água, sabonete líquido, toalha de papel descartável e lixeira, cuja abertura não demande contato manual, ou sanitizante adequado para as mãos, como álcool a 70%.

O texto diz que as empresas devem adotar medidas para evitar aglomerações nos ambientes de trabalho, como a manutenção da distância mínima de um metro entre os trabalhadores e entre os trabalhadores e o público e o uso de máscara.

A portaria determina ainda que as empresas devem manter registro atualizado à disposição dos órgãos de fiscalização das medidas tomadas para a adequação dos ambientes de trabalho para a prevenção da covid-19 e também dos casos suspeitos; casos confirmados; trabalhadores que tiveram contato com casos confirmados no ambiente de trabalho.

Nessa última situação, os trabalhadores que tiveram contato próximo de caso suspeito da covid-19 “devem ser informados sobre o caso e orientados a relatar imediatamente à organização o surgimento de qualquer sinal ou sintoma relacionado à doença”.

 

Gestantes

O Plenário do Senado aprovou no final de dezembro projeto que garante o pagamento de salário-maternidade às trabalhadoras grávidas que não puderem fazer trabalho a distância. O texto retorna à Câmara dos Deputados.

O PL 2.058/2021 disciplina o trabalho das gestantes não imunizadas contra o coronavírus, quando a atividade não puder ser feita a distância, situação que atinge, entre outras categorias, as empregadas domésticas e não era abarcada pela Lei 14.151, de 2021.

A autoria é do deputado federal Tiago Dimas (Solidariedade-TO). O relator foi Luis Carlos Heinze (PP-RS), que defendeu o pagamento do salário-maternidade, por considerar que os empregadores podem deixar de contratar mulheres jovens, temendo que fiquem grávidas.

O texto afirma que a gravidez será considerada de risco até a imunização e a gestante terá direito ao salário-maternidade, pago pela Previdência, do início do afastamento até 120 dias após o parto. O empregador fica dispensado de pagar o salário. Se a trabalhadora retornar ao trabalho presencial antes do fim da gravidez, o empregador voltará a pagar o salário.

Ajuste

Foi acolhida, como ajuste de redação, alteração constante de emenda da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), lida em Plenário pela senadora Nilda Gondim (MDB-PB) e defendida ao longo da tramitação por outras integrantes da bancada feminina. Pela emenda, o retorno das lactantes ao trabalho observará critérios e condições definidos pelo Ministério da Saúde, ouvido o Ministério da Previdência Social e do Trabalho. O texto original da emenda mencionava como órgão a ser ouvido o Conselho Nacional de Saúde, indevidamente, segundo o relator Heinze.

Pronunciando-se remotamente, o senador Paulo Paim (PT-RS) elogiou o acolhimento da emenda: “Da forma como estava [o texto original], temíamos prejuízo às mulheres gestantes”, explicou.

 

O projeto

De autoria do deputado Tiago Dimas (Solidariedade-TO), o texto muda a Lei 14.151/21, que garantiu o afastamento da gestante do trabalho presencial com remuneração integral durante a emergência de saúde pública do novo coronavírus.

O projeto foi aprovado na forma do substitutivo da relatora, deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), e garante o afastamento apenas se a gestante não tenha ainda sido totalmente imunizada (15 dias após a segunda dose). Hoje, não há esse critério.

Exceto se o empregador optar por manter a trabalhadora em teletrabalho com a remuneração integral, a empregada gestante deverá retornar à atividade presencial nas hipóteses de:

– encerramento do estado de emergência;

– após sua vacinação, a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa a imunização;

– se ela se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus, com termo de responsabilidade; ou

– se houver aborto espontâneo com recebimento da salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela CLT.

Para a relatora, o texto garante o afastamento enquanto não há a proteção da imunização e também resolve o problema do setor produtivo. “Hoje, 100% está sendo pago pelo setor produtivo e, muitas vezes, o microempresário não tem condições de fazer esse pagamento. Várias mulheres querem retornar ao trabalho, pois muitas vezes elas têm uma perda salarial porque ganham comissão, hora extra”, disse Paula Belmonte.

O autor destacou as vantagens da solução encontrada. “O projeto assegura a saúde das gestantes e o afastamento dos casos necessários com sua renda integral, mas temos que tomar uma medida porque o empresário que está lá na ponta, tendo que garantir o salário do afastamento da gestante e contratando a substituta, não aguenta continuar pagando por isso”, ponderou Tiago Dimas.

Gravidez de risco

Caso as atividades presenciais da trabalhadora não possam ser exercidas por meio de teletrabalho ou outra forma de trabalho a distância, mesmo com a alteração de suas funções e respeitadas suas competências e condições pessoais, a situação será considerada como gravidez de risco até ela completar a imunização, quando deverá retornar ao trabalho presencial.

Esse período será considerado como gravidez de risco e ela receberá o salário-maternidade desde o início do afastamento até 120 dias após o parto ou, se a empresa fizer parte do programa Empresa Cidadã de extensão da licença, por 180 dias. Entretanto, não poderá haver pagamento retroativo à data de publicação da futura lei.

Antes do parto, a gestante continuará a ter de retornar ao trabalho presencial nas hipóteses listadas no projeto (imunização, por exemplo), quando o empregador não optar por manter as atividades remotas.

Prefeito Eliseu Mibach deve assinar o Contrato de Adesão ao Plano 1000

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Na noite de ontem o prefeito Eliseu Mibach recebeu o convite formal para a oficialização da assinatura do Contrato de Adesão ao Programa Plano 1000.
O programa vai destinar mil reais por morador para cada município catarinense. Por isso o nome Plano 1.000 e, dessa forma, Porto União prevê recursos na casa dos 35 milhões. A intenção é descentralizar os investimentos de grande vulto que geralmente ficam nas grandes cidades.
Os recursos serão pagos em cinco anos e a primeira parcela de pouco mais de sete milhões já está nos planos para aquisição de uma nova área industrial para o município, contemplando a instalação de novas indústrias para gerar mais crescimento local.
O evento com o Governador Carlos Moisés, que terá público restrito devido à Pandemia, será realizado no dia 03 de fevereiro às 16h30min, na Casa da Agronômica, na capital Florianópolis.
Além de Porto União, participam do evento os prefeitos das cidades de Araranguá, Biguaçu, Canoinhas, Curitibanos, Florianópolis, Ituporanga, Joinville, Maravilha, Pinhalzinho, São Bento do Sul, São Miguel do Oeste e Tubarão.

CEJUSC de União da Vitória recebe mais uma premiação do CNJ

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O Prêmio CNJ Viviane Vieira do Amaral é um repúdio à violência doméstica contra as mulheres e, ao mesmo tempo, um meio para conferir visibilidade a projetos e ações de prevenção e enfrentamento a agressão, maus-tratos e crimes trágicos como o feminicídio, conforme avaliação do presidente do CNJ, ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux.

A Juíza Viviane do Amaral foi vítima de feminicídio no Rio de Janeiro em 2020, assassinada pelo companheiro na frente das filhas.

O agora premiado projeto “Rede de Ajuda” oferta um canal de amparo e suporte para mulheres em situação de risco por conta de violência doméstica, acolhendo-as, orientando-as, trazendo-as para ambiente seguro, auxiliando nos encaminhamentos necessários, e na reflexão sobre quais medidas e caminhos tomar em razão da violência da qual é vítima.

O Juiz coordenador do CEJUSC de União da Vitória, Carlos Mattioli, manifestou a importância do reconhecimento pelo CNJ, “uma vez que se verifica ainda um panorama trágico de violência contra a mulher na região, mostrando ser de fundamental importância a criação de políticas públicas para mudança mais acelerada dessa realidade, tendo como foco a atenção e respeito à mulher vítima”.

A “Rede de Ajuda” funciona no junto ao CEJUSC do Fórum da Vara da Família, e pode ser acionada diretamente pela vítima, por terceiros, ou órgãos do sistema de polícia, justiça, e redes de atendimento social e de saúde dos municípios, pessoalmente, ou por quaisquer dos canais de contato e redes sociais do CEJUSC e Vara da Família.

Também promove a abordagem pública contínua em ambientes coletivos, para todas as idades e públicos, buscando a socialização da temática sob o viés reflexivo, e com abertura de espaço reservado para acolhimento e socorro de mulheres vítimas.

O projeto possui dois programas de atendimento. No “Primeiro Passo” há acolhimento e orientação psicológica para as mulheres vítimas. No “Viva em Paz” há promoção de sessões coletivas psicoterápicas para homens acusados de violência doméstica.

O magistrado Carlos Mattioli destaca que “em 2021 o projeto recebeu incremento e qualificação de atuação em parceria formalizada com o Curso de Psicologia da Uniguaçu (Centro Universitário Vale do Iguaçu)”.

O prêmio Viviane Amaral do CNJ contempla projetos em todo o país que estejam contribuindo para reduzir ou eliminar a violência contra a mulher. Os trabalhos apresentados foram analisados pela Comissão Avaliadora do Prêmio, integrada por conselheiros, conselheiras e membros do CNJ a partir de critérios como qualidade, relevância, alcance social, replicabilidade, resultados, criatividade e inovação na prevenção e enfrentamento da violência contra as mulheres, e premiados em cerimônia ao final do ano judiciário de 2021.

Conforme divulgação do CNJ na categoria “Magistrados” o primeiro lugar ficou com o projeto “Borboleta” (magistrada Madgeli Frantz Machado/TJRS), seguido pelos projetos “Rede de Ajuda” (magistrado Carlos Eduardo Mattioli Kockanny/TJPR) e “Sobre Ela” (magistrado Wagner Cinelli de Paula Freitas/TJRJ).

A “Rede de Ajuda” é o segundo projeto do CEJUSC de União da Vitória a receber uma menção meritória do Conselho Nacional de Justiça, órgão central de planejamento e fiscalização da Justiça brasileira. Anteriormente o projeto de Combate à Evasão Escolar havia recebido a premiação “Prioridade Absoluta”, em primeiro lugar na categoria magistrado.

São Mateus do Sul chega a 86 mil doses de vacinas aplicadas contra a Covid-19

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Ocorreu no sábado (29), vacinação contra a Covid-19 para adolescentes acima de 12 anos e adultos. Estavam disponíveis a 1ª, 2ª e 3ª dose dos imunizantes.
 No sábado, a Secretaria de Saúde de São Mateus do Sul também comemorou o marco de 86 mil doses aplicadas de vacina contra a Covid-19 no município.
A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, parabeniza a todos da equipe do setor de imunização que estão na linha de frente desde janeiro de 2021. Somos gratos por todo esforço, cuidado e carinho!

Teste do Olhinho é primeiro passo para identificar doenças oculares

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O Teste do Olhinho, conhecido como teste do reflexo vermelho, feito ainda na maternidade, até 72 horas de vida do bebê, é o primeiro exame que ajuda na detecção precoce de doenças oculares que podem afetar crianças. Entre essas doenças está o retinoblastoma, um tipo raro de tumor intraocular maligno primário, ou câncer no olho, de origem genética, mais comum entre as crianças de até 5 anos de idade. Ele tem origem em células da retina e pode afetar um olho (unilateral) ou os dois. A estimativa é que, por ano, cerca de 6 mil crianças no mundo sejam afetadas por essa doença.

O alerta foi dado hoje (30), em nota conjunta, assinada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP). Ontem (29), o jornalista Tiago Leifert e sua mulher Daiana Garbin anunciaram que a filha de 1 ano tem a doença e fizeram um alerta aos pais.

“Lamentamos o ocorrido e nos colocamos de forma solidária ao lado desta família para ajudar no que for preciso. No entanto, nossas entidades entendem que a discussão sobre o assunto, que cresceu nas últimas horas, deve ser pautada por conhecimento fidedigno, com validade científica e relevante. Em momentos assim, lacunas de informação podem abrir espaço para distorções que impedem acesso à compreensão sobre como o retinoblastoma se manifesta, pode ser diagnosticado e deve ser tratado”, ressaltou o presidente do CBO, Cristiano Caixeta Umbelino.

Segundo ele, pais e responsáveis devem optar pelos cuidados de médicos especializados, como oftalmologistas, uma vez que tratamentos como ‘self-healing’ (auto cura) ou prática de exercícios oculares, “não têm comprovação científica e, portanto, não servem para curar o retinoblastoma ou qualquer outra doença que afeta o aparelho da visão”, como glaucoma, catarata, doenças retinianas, entre outras. Na avaliação de Umbelino, essas abordagens podem retardar o início de tratamentos corretos, com chance de comprometerem parcial ou totalmente a visão e, inclusive, a vida do paciente, em caso de tumores.

 

Exames completos

O CBO e a SBOP recomendaram que o Teste do Olhinho deve ser repetido pelo pediatra pelo menos três vezes ao ano, nos três primeiros anos de vida da criança. Bebês de seis a 12 meses devem passar por um exame oftalmológico completo e, posteriormente, entre 3 e 5 anos de idade, devem ser submetidos a uma segunda avaliação semelhante.

A presidente da SBOP, Luísa Hopker, afirmou que os exames oftalmológicos completos são fundamentais para detecção de condições que afetam a saúde ocular das crianças.

“Em caso de suspeita, no consultório, o paciente passa por exame oftalmológico com a pupila dilatada. Se houver necessidade, é realizado outro teste, sob sedação, em centro cirúrgico. A ultrassonografia ocular deve ser realizada e pode mostrar pontos brilhantes intralesionais consistentes com cálcio. A tomografia computadorizada também pode mostrar as calcificações quando a ultrassonografia não está disponível. A ressonância de crânio é necessária para realizar o estadiamento do tumor”, explicou.

 

O tratamento para a retinoblastoma depende de vários fatores, entre os quais, a localização e o tamanho do tumor, disseminação além do olho e possibilidade de preservação da visão. Diferentes procedimentos podem ser adotados, incluindo quimioterapia (intravenosa, intra-arterial, periocular e intraocular), terapia focal e métodos cirúrgicos. Luísa informou que nas últimas décadas, as técnicas de tratamento do retinoblastoma têm apresentado avanços consideráveis, com taxas de cura superiores a 95%, uma vez adotado o tratamento adequado.

 

Diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce é muito importante, na avaliação dos presidentes do CBO e da SBOP. A presidente da SBOP disse que o tratamento terapêutico é individual, adaptado a cada caso e baseado em aspectos como lateralidade, localização e tamanho do tumor primário, presença de metásteses e prognóstico visual estimado.

Os pais e responsáveis devem estar atentos para alguns sinais que podem indicar a presença do retinoblastoma, entre elas, uma alteração do reflexo vermelho dos olhos, observada em fotografias e caracterizada por um reflexo branco na pupila, chamado reflexo do olho de gato. Essa mancha esbranquiçada é denominada leucocoria e pode impedir a passagem de luz. Estrabismo também pode estar associado ao retinoblastoma.

De acordo com os especialistas, essa doença está associada a uma anormalidade genética no cromossomo número 13. Apenas 10% dos pacientes têm um membro da família com retinoblastoma e 40% manifestam uma forma genética herdada do tumor, mesmo que ninguém mais na família tenha o problema. Na maioria dos casos, em torno de 90%, o retinoblastoma aparece de repente, sem nenhum evento associado e sem aviso prévio, não estando associado a fatores externos dos pais, como fumar, beber etc.

 

Informações sobre o retinoblastoma do site da SBOP.

O QUE É O RETINOBLASTOMA?

O retinoblastoma é o tumor intraocular maligno primário mais comum em crianças. O retinoblastoma é originário das células da retina. Pode ocorrer em um olho (unilateral) ou em ambos (bilateral) e geralmente ocorre em crianças com menos de 5 anos de idade. O retinoblastoma afeta aproximadamente 6000 crianças no mundo por ano e ocorre igualmente em meninos e meninas.

 

QUAIS OS SINAIS DE RETINOBLASTOMA?

O retinoblastoma pode causar uma alteração do reflexo vermelho dos olhos observado em fotografias ou no teste do reflexo vermelho (Figura 1). Um reflexo vermelho anormal requer encaminhamento imediato a um oftalmologista. Algumas crianças com retinoblastoma podem apresentar estrabismo.

COMO SE DESENVOLVE O RETINOBLASTOMA?

O retinoblastoma se desenvolve quando há uma anormalidade genética no cromossomo número 13. Os cromossomos contêm os códigos genéticos que controlam o crescimento e o desenvolvimento das células. O gene do retinoblastoma codifica uma proteína vital para regular o crescimento celular. 90% dos casos de retinoblastoma são esporádicos e se desenvolvem “do nada” e sem aviso prévio. Apenas 10% têm um membro da família com retinoblastoma. E 40% das crianças com retinoblastoma têm uma forma genética herdada do tumor, mesmo que ninguém mais na família tenha o problema. O retinoblastoma não é causado por fatores externos, como fumar, beber etc.

 

COMO SE DIAGNOSTICA O RETINOBLASTOMA?

O retinoblastoma é confirmado através do exame oftalmológico que pode ser realizado no consultório através de exame com a pupila dilatada e eventualmente confirmado com exame sob sedação no centro cirúrgico. A ultrassonografia ocular deve ser realizada e pode mostrar pontos brilhantes intralesionais consistentes com cálcio. A tomografia computadorizada também pode mostrar as calcificações quando a ultrassonografia não está disponível. A ressonância de crânio é necessária para realizar o estadiamento do tumor.

 

QUAL O TRATAMENTO DO RETINOBLASTOMA?

O tratamento do retinoblastoma apresentou avanços enormes nas últimas décadas. As taxas de cura são superiores a 95% com tratamento adequado. O prognóstico depende da intervenção precoce, do tamanho e disseminação do tumor primário, bem como da presença e localização de possíveis lesões metastáticas.

O tratamento do retinoblastoma é adaptado a cada caso individual. O tipo de tratamento depende de vários fatores, incluindo lateralidade, localização do tumor primário, tamanho do tumor primário, presença de disseminação além do olho (por exemplo, metástases) e prognóstico visual estimado. O manejo do retinoblastoma é complexo e envolve quimioterapia e terapia focal ou métodos de cirúrgicos (remoção do olho quando indicado). A quimioterapia para o retinoblastoma pode envolver vários métodos diferentes, incluindo as vias intravenosa, intra-arterial, periocular e intraocular. A terapia focal pode consistir em destruição térmica, congelamento (crioterapia), laser e radiação de placa (braquiterapia). Pode ser utilizado um único tratamento ou uma combinação de tratamentos. Devido à sua complexidade, o retinoblastoma deve ser tratado apenas por um oncologista ocular treinado no tratamento de retinoblastoma. O tratamento geralmente requer uma abordagem de equipe multidisciplinar que pode envolver oftalmologistas, oncologistas, geneticistas, enfermeiros, assistentes sociais e profissionais de saúde mental.

PARA SER JUSTO

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O prefeito Bacchir Abbas também apresentou denúncia contra a SANEPAR na última quarta-feira, dia 26, junto ao Ministério Público do Estado do Paraná. A motivação são as mesmas que o prefeito Elieseu Mibach apresentou. Falta de água em bairros mais altos, não cumprimento de cláusulas contratuais, entre outros.
Eu torço mesmo é que isso acabe com a municipalização do abastecimento de água e saneamento no município. Garanto que teríamos muito mais investimentos para a melhoria dos serviços prestados e não precisaríamos ficar mendigando para que o que está no contrato fosse praticado.
Afinal, não é de agora que a SANEPAR está deixando a desejar, vale lembrar que além da falta de água em diversos bairros das duas cidades, ainda temos o problema do pinicão que foi construído no Bairro São Bernardo e que até hoje sabemos que não funciona direito, além do mal cheiro que exala. O mais ridículo é que pagávamos para tratar nosso esgoto e há diversos questionamentos se ele estava sendo mesmo tratado antes de ser jogado no Rio Iguaçu.

NÃO FOI CRIME
A Polícia Federal conclui que o presidente Jair Bolsonaro não cometeu crime no caso Covaxin, que envolvia um suposto pedido de propina para a compra da vacina pelo governo.
Em relatório final ao STF, Polícia Federal afirma que não houve crime de prevaricação. “Não há materialidade, não há crime”, destaca a instituição, em nota.
Se o Brasil fosse um país justo, todos aqueles que usaram esta matéria com acusações definitivas contra o presidente deveriam ser condenados por fake news, mas como não o Brasil não é, então está bem, só são condenados aqueles que defendem o presidente. No caso de quem ataca nosso Supremo não se importa… Ah, justiça cega!!!

VOLTANDO
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, confirmou que o comando da nova provisória do PSDB do Paraná será o ex-governador Beto Richa. A posse deverá acontecer ainda esta semana, mas Beto Richa está trabalhando como se já tivesse assumido.

UNIÃO DA VITÓRIA ENTRE AS CIDADES
QUE MAIS GERARAM EMPREGOS NO PR
União da Vitória está listada entre as 30 cidades que mais geraram empregos no Paraná em 2021. A lista é encabeçada por Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel, e São José dos Pinhais nas cinco primeiras colocações.
A lista de cidades com mais de mil empregos formais gerados, aparecem Almirante Tamandaré, Arapongas, Campo Largo, Campo Mourão, Cianorte, Fazenda Rio Grande, Francisco Beltrão, Mandaguari, Matelândia, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, Rolândia, Sarandi e União da Vitória.

Paraná lança sistema pioneiro para monitorar empresas que emitem notas fiscais falsas

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No intuito de modernizar cada vez mais as ações do fisco, a Receita Estadual do Paraná, em conjunto com a Celepar, desenvolveu um sistema pioneiro e inovador no Estado com o objetivo de monitorar a movimentação fiscal de empresas fraudulentas, conhecidas como “noteiras”, coibindo, assim, a emissão de notas fiscais eletrônicas referentes a operações fictícias, as quais são utilizadas para a prática de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e descaminho.

O sistema de Monitoramento Fiscal de Emissores – SiMFE é automatizado e inteligente. Ele foi desenvolvido para efetuar a fiscalização permanente da emissão de documentos fiscais por empresas potencialmente constituídas para a prática de fraudes fiscais.

Para realizar a identificação dessas empresas falsas, o sistema baseia-se em uma série de regras e cruzamento de dados que identificam contradições por “malhas fiscais” para detectar indícios de fraudes, como operações fictícias ou simulações, suspendendo automaticamente a emissão de notas fiscais eletrônicas.

As empresas chamadas “noteiras” são aquelas utilizadas por um breve período de tempo para a emissão de notas fiscais eletrônicas frias. Normalmente elas não possuem movimentação financeira, movimentação de mercadorias ou local físico estabelecido.

De acordo com o coordenador da Inspetoria Geral de Fiscalização da Receita Estadual, Estêvão Ramalho de Oliveira, com a implantação do SiMFE o fisco do Paraná poderá agir de forma rápida. “É uma ação para impedir o alastramento dessas operações fraudulentas, diminuindo cada vez mais a sonegação fiscal”, disse.

RECEITA – A Receita Estadual atua de maneira ativa contra irregularidades no Paraná. Um exemplo é na operação Expresso, que investiga um esquema bilionário de sonegação fiscal no ramo de comercialização de café em grão em quatro estados: Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.

Na primeira fase foram indiciadas 58 pessoas por organização criminosa e falsidade ideológica. O valor total do prejuízo relacionado a empresas dos estados envolvidos ainda está sendo apurado, podendo ultrapassar R$ 1 bilhão devidos aos cofres públicos em impostos estaduais e federais.

Deputado Dr Vicente Caropreso recebe demandas do município

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Durante visita à Porto União, o Deputado Estadual Dr Vicente Caropreso se encontrou brevemente com o prefeito Eliseu Mibach e alguns empresários da Área Industrial.
Eliseu apresentou os projetos para fomentar ainda mais o desenvolvimento das indústrias em nossa cidade. Segundo ele, “uma cidade tem condições de se desenvolver se tiver um porto ou um aeroporto. Como nosso rio não é totalmente navegável, o recurso é investir no aeroporto”.
A intenção é, se conseguir os recursos, asfaltar o acesso à Área Industrial pela localidade do Guaraú, dando melhores condições de acesso ao aeroporto Maria Magalhães e desviando o trânsito de alguns caminhões da entrada principal da cidade.
Também para o setor turístico, pensando na retomada das atividades da Maria Fumaça, asfaltar o acesso à estação Engenheiro Mello. São projetos vultuosos e que demandam de recursos que o município não dispõe e Eliseu não pretende contrair dívidas para os próximos gestores.
Caropreso disse o quanto reconhece o trabalho e a gestão que encontra em Porto União. Em suas palavras “asfaltar 400 ruas sem financiar nenhuma, é uma coisa rara que não acontece nem em cidades maiores onde a arrecadação é muito maior, como é o caso de Itajaí”, por isso aceitou o desafio de tentar pleitear os recursos necessários.
Eliseu ainda comentou sobre a expectativa do recebimento dos valores oriundos da primeira parcela do Plano 1000 que pretende utilizar para aquisição de uma mova área industrial para atender à demanda de empresas que aguardam por um local propício para abrir ou aumentar instalações, gerando mais desenvolvimento e divisas.
Caropreso tem aberto portas de facilitado acessos além de destinar emendas para nossa cidade, porque entende que aqui os recursos são bem aplicados. Ele foi o responsável pelo envio de respiradores no início da pandemia, encabeçou as negociações com a Celesc para melhoria do fornecimento de energia elétrica para as indústrias e parte do interior, destinou ambulâncias, emendas diversas e nos visita com frequência.

Ampliação da Área Industrial

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Em Porto União o desenvolvimento não para. Estão em licitação três terrenos no Jardim Monte LÍbano. O objetivo é contemplar pequenas empresas que precisam se realocar e também novos projetos que queiram se instalar naquela área.
Também com o objetivo de trazer mais empresas para o município, estão sendo enviados à Câmara de Vereadores mais três projetos de lei pedindo autorização para licitação de terrenos na Área Industrial.
Neste caso espera-se a participação de empresas de maior porte. A expectativa é boa pois há bastante pedidos de terrenos naquele local.
Em ambos os casos, a modalidade é a Cessão Real de Uso, que é feita através de processo de licitação.
Maiores informações podem ser obtidas junto a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Município.