UMA NOVA LOTERIA – ESTADUAL

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O Governo do Estado regulamentou esta semana os novos termos para a volta da Loteria do Estado do Paraná (Lotepar). O texto cria as modalidades de jogos e permite a exploração de apostas de quota fixa (quando o valor do prêmio é fixado), esportivas, numéricas (acertar os números apostados), instantânea (raspadinha) e passiva (bilhete físico ou virtual numerado).
A autarquia estadual poderá executar diretamente os jogos ou delegar, mediante permissão, concessão ou outra modalidade prevista na legislação que rege as contratações públicas as atividades operacionais inerentes à exploração do jogo lotérico. Somente será permitida a exploração de modalidade expressamente autorizada pelo Estado.

MAIS POSTOS
O programa de inovação aberta Copel Volt está ampliando a eletromobilidade ao longo da BR-376 e da BR-101, em circuito que vai até perto de Londrina, no Norte do Paraná, e Joinville, em Santa Catarina, interligando os dois estados.
Lá eles ganham posto para carregar veículos elétricos, aqui nem uma reforma decente nas nossas estradas conseguimos.

O NOVO CÓDIGO
A reunião que aconteceu na última segunda-feira, 25, no Clube 25 de Julho em Porto União para tratar das mudanças no código ambiental de Santa Catarina acabou por reunir empresários e a classe política local.
O presidente do IMA (Instituto do Meio Ambiente/SC), Daniel Vinicius Neto fez a apresentação dos principais pontos de mudança e as melhorias implementadas no novo código que foi aprovado em dezembro passado. Muitas das mudanças ainda stão sendo implementadas, mas criam um novo padrão no relacionamento entre os órgãos ambientais e a sociedade em geral, através das licenças ambientais por compromisso, aonde a licença é emitida sem a necessidade de fiscalziação prévia por parte do IMA, prevendo que o proprietário do empreendimento cumprirá todas as normas necessárias.
O coordenador regional do IMA, Christian Martins destacou que isso dará agilidade para a instalação de novos empreendimentos, mas que a nova lei não tira a responsabilidade dos proprietários sobre a questão ambiental.
Na reunião, além de muitos empresários, a presença do prefeito Eliseu Mibach e do presidente do SINDUSCON, Álvaro Schwegler, demonstrou a importância que o tema tem para a nossa região.

OI, OLHEM ISSO!!!
– Não dá para achar que está tudo bem enquanto as redes sociais não forem responsabilizadas pelo conteúdo que publicam.

Agrotóxico aumenta casos de câncer de mama em mulheres expostas aos venenos, diz pesquisadora

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A convite do presidente da Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Goura (PDT), a bioquímica e professora da Unioeste, campus de Francisco Beltrão, Carolina Panis, usou o grande expediente da sessão plenária desta segunda-feira, 25, para falar sobre sua pesquisa relacionando o uso de agrotóxico com o câncer de mama em mulheres ocupacionalmente expostas e esse tipo de veneno.

O estudo, que investigou a agressividade do câncer de mama em mulheres que trabalham na agricultura familiar e que tem contato direto com agrotóxicos, seja por meio da manipulação, da aplicação ou mesmo pelo contato com roupas e equipamentos contaminados, foi realizado no Sudoeste do Paraná, região que mais consome agrotóxico e berço da agricultura familiar no estado.

Segundo dados apresentados pela pesquisadora, as mulheres da região Sudoeste ocupacionalmente expostas ao agrotóxico tem risco 59% superior de contrair a doenças do que mulheres que vivem nas cidades. O percentual foi apresentado após uma pesquisa realizada por 8 anos e que agora começa a apresentar os dados analisados.

“Hoje os dados são bastantes concreto e alarmantes sobre o impacto do uso de agrotóxico na população paranaense não só no Sudoeste do Paraná. Seis vezes maior do que o consumo per capta da população brasileira. O Sudoeste é uma região extremamente agrícola, particularmente da agricultura familiar. Região que sofre exposição severa onde as mulheres fazem parte desse contexto de exposição”, disse. A pesquisa abrande a 8ª regional do estado do Paraná, que abrange 27 municípios. Em alguns casos, segundo Carolina, o índice de “consumo” é 10 vezes maior do que a média nacional.

“Diferentemente do que se vê na população mundial, quando detectado precocemente o câncer tem taxa de cura elevada. No Sudoeste a gente observa que são registrados 40% mais diagnósticos do que no resto do Brasil, com 15% mais mortalidade do que no resto do Brasil”, alertou. “A junção desses fatores nos fez pensar qual o risco de uma mulher ocupacionalmente exposta ao agrotóxico ao câncer de mama?”, questionou.

A partir deste questionamento foi aí dado o início à pesquisa, há oito anos, com 700 mulheres atendidas no projeto, analisando o perfil clínico, dados de biopsia e questão ocupacional ou não. “Existe sim o risco aumentado de ocorrência de câncer de mama às mulheres expostas. O risco é 59% maior se comparado com a mulher que vive na cidade”, reforçou. “O agravante é que é um câncer extremamente agressivo”, completou.

Segundo Carolina, a partir desta pesquisa, identificou-se que, mulheres nessas condições apresentam falhas em alguns mecanismos que são importantes para defesa contra tumores.

E entre as consequências desta exposição estão o aumento no número de casos de câncer de mama, a diminuição da faixa etária em que essas mulheres apresentam a doença, a agressividade dos tumores, bem como o aumento da taxa de mortalidade.

É importante destacar que nesse contexto, a mulher tem um papel muito importante. É ela que prepara o agrotóxico, muitas vezes ajuda na pulverização e é ela que lava a roupa que o marido usa. Então o contato com o veneno é direto.

Outro dado importantíssimo é que 94% das mulheres responderam não usar nenhum tipo de luva, máscara ou qualquer outro equipamento de proteção para manipular esses produtos.

A pesquisadora finalizou alertando que a contaminação por agrotóxico se estende aos familiares, pois foi detectado contaminação por pesticida no sangue e urina e também no leite materno, e pediu o apoio dos deputados para que um núcleo de análise seja criado na Unioeste. “Precisamos avançar nesse tópico. Hoje somos vistos no estado como referência. Mas é preciso fazer um monitoramento da população exposta, para que vocês, que fomentam as políticas públicas, possam tomar as medidas devidas. Para avançar a gente precisa criar um núcleo para fazer essas análises. Temos capacidade operacional e técnica e precisamos de estrutura física para virar referência no estado do Paraná”.

O deputado Goura frisou que o tema é de extrema importância e deve estar presente no debate político e na pauta da Casa. “Este é um assunto que tem movido grande parte das ações e dos esforços do nosso mandato, que é a defesa de uma Curitiba e RMC livre de agrotóxicos, a defesa de políticas públicas que fomentem e incentivem agroecologia, e a definição de regras que garantam uma pulverização área sem riscos para a saúde da população, da fauna e do meio ambiente em geral”, observou. “Os resultados apresentados são realmente assustadores. É um assunto gravíssimo que precisa ser olhado com toda atenção e urgência pelo poder público e pelos órgãos de saúde”, finalizou Goura.

Após a fala no grande expediente, Carolina Panis recebeu uma menção honrosa, proposta pelo deputado Goura, em razão da sua pesquisa.

 

CÂNCER MAMA

Umas das formas de diagnosticar o câncer de mama, a mamografia é oferecida gratuitamente pelo SUS. É indicada para mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos. Mulheres com idade acima de 35 anos e com fatores de risco também devem fazer o exame. O ideal é que as mamografias sejam feitas a cada dois anos.

Para chamar a atenção sobre os cuidados, o Estado realiza há três anos o Paraná Rosa. A campanha estadual faz parte das ações desenvolvidas dentro do Outubro Rosa, voltada para a promoção de programas de prevenção do câncer de mama e do colo do útero, e também de outras doenças que colocam em risco a saúde das mulheres. Em 2021 foi abordado o tema “Cuide-se, ame-se, previna-se”

 

Perfil

A pesquisa rendeu à professora Carolina o 34º Prêmio de Ciência de Tecnologia do Paraná, considerada a maior honraria que um cientista pode receber no Estado.

Carolina é professora no curso de Medicina e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde; pós-doutora em Oncologia pelo Instituto Nacional do Câncer do Rio de Janeiro, mestre e doutora em Patologia, pela Universidade Estadual de Londrina. Atualmente, também é pesquisadora visitante no Departamento de Saúde Ambiental da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

ESTRUTURAR

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Ficamos anos sem receber investimentos consistentes na infra-estrutura da nossa região. E isto está mudando. Nos últimos anos recebemos melhorias consideráveis em alguns setores. A BR-153 recebeu uma quantia grande de recursos que possibilitaram a melhoria nos trevos de acessos das cidades que passam por ela e também no trevo do Mallon. Depois veio a ponte José Richa, ligando o bairro São Cristóvão ao centro de União da Vitória e a reurbanização do centro do Distrito de São Cristóvão. O Aeroporto municipal foi teve sua pista reformada (apesar da diminuição da extensão da mesma). Mas outro aeroporto (particular) foi construído e vem recebendo constantes melhorias. Quem sabe não será este o aeroporto regional que irá cria um HUB de vôos entre nossa região e Curitiba, Florianópolis, nos colocando no mapa com fácil acesso.
Só que é preciso mais, como falou o ex-vereador Élio Weber. Mais infra-estrutura para conseguirmos recuperar o tempo perdido. Melhorias como o contorno de Porto União é uma destas obras. Prefeito Eliseu está focado em deixar o projeto do contorno pronto para que assim que apareça uma oportunidade, ele possa sair do papel.
A melhoria da BR-280 entre Jaraguá do Sul e Porto União é outra destas obras prioritárias. A FACISC já assumiu o papel de instituição que cobra a urgência nesta obra, com melhoria e implantação de mais de 50 km de terceiras faixas. Mas nossa classe política tem que alinhar o discurso, tem que cobrar também, fazer reuniões, cobrar dos deputados…
No lado do Paraná, a concessão com o projeto de duplicação das BRS 476 entre União da Vitória e Lapa e da BR-153 entre União da Vitória a divisa entre SC/RS é outra obra fundamental. Governador Ratinho Jr. tem que garantir que não ficaremos isolados aqui no sul do estado do Paraná, já que ficamos de fora do anel de integração pela segunda vez. A próxima mudança é só daqui a 30 anos…
O discurso tem que ser uníssono: ‘É preciso mais’, inclusive com mais infra-estrutura decorrente de investimentos da iniciativa privada. Sim, os empresários da nossa região também precisam investir mais. O aeroporto em Porto União é um exemplo de investimento da iniciativa privada.
Tudo isso irá gerar mais facilidade para que nossa indústria cresça, diminuindo custos que hoje afetam diretamente nossa competitividade.

OI, OLHEM ISSO!!!
– A história das postagens que divulgavam os ataques nas escolas de nossas cidades é o sinal de que é preciso mais controle sobre as redes sociais. Alguém que publica um absurdo desse tipo tem que responder criminalmente. Não há como aceitarmos em nossa sociedade que ameaças como essa, trotes como este, não sejam tratados com seriedade. Quantos pais ficaram preocupados, alguns chegaram ao ponto de ficarem apavorados e não mandarem seus filhos para escola. Isso não é admissível…

Fuga de presos da cadeia pública de União da Vitória/PR.

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Na última sexta-feira, dia 22/04/2022 nos deparamos com a notícia de mais uma fuga de presos da cadeia pública de União da Vitória/PR.
As fugas têm sido frequentes em nossas cidades, infelizmente são uma realidade, e isso ocorre por diversos fatores, dentre eles:
a superlotação e as más condições em que se encontram o interior das celas, não há camas suficientes, tão pouco condições mínimas para a higiene pessoal.
A Subseção da OAB de União da Vitória, através da Comissão de Direitos Humanos e Prisionais, vem manifestar-se novamente sobre a necessidade da construção de um presídio em nosso município, tema que já foi muito debatido, mas que por diversos motivos não teve prosseguimento.
Entendemos os anseios da população quanto a temas entendidos como mais importantes, como saúde, educação, no entanto, não há como fugirmos dos números, e esses apontam para a necessidade de atenção à segurança pública.
A sociedade em geral, se mostra resistente a construção de uma unidade penitenciária, mas precisamos entender que estamos diante de uma necessidade para assegurar a segurança da própria população.
At, Omar Cador Ramos Eddine
Presidente da Subseção de União da Vitória.

Dom Walter Jorge celebra 3 anos de sua Posse na Diocese, com missa na Catedral

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Nesta quarta-feira, 27, a Diocese de União da Vitória se alegra pela data celebrativa de três anos da Posse de seu atual bispo diocesano, Dom Walter Jorge Pinto, que tomou Posse na Diocese no dia 27 de abril de 2019.

Uma missa, nesta quarta-feira, às 19h, presidia por Dom Walter Jorge, será celebrada na intenção da data comemorativa de nosso bispo diocesano e de toda a Diocese. Fiéis poderão acompanhar também pelo Facebook da Catedral e da Diocese.

Há três anos, a Diocese de União da Vitória após ter ficado 11 meses Vacante (sem bispo), depois da morte de Dom Agenor Girardi em 08 de fevereiro de 2018, se alegrava com a Posse de seu novo bispo, escolhido para União da Vitória pelo Papa Francisco no dia 09 de janeiro de 2019.

Dom Walter Jorge foi Sagrado bispo no dia 30 de março de 2019, na paróquia São João Batista, na cidade de Viçosa – MG, onde atuou em seus primeiros anos como padre. Quando escolhido como bispo para União da Vitória, atuava como pároco na paróquia e Santuário São José Operário, na cidade de Barbacena – MG.

Além de sua formação para o sacerdócio, Dom Walter Jorge tem graduação em Agronomia e mestrado em Fitotecnia, pela Universidade Federal de Viçosa – MG.

Nascido na cidade de Ubá – MG, Dom Walter Jorge tem 59 anos de idade e foi ordenado padre no dia 01 de junho de 2002. Sua formação de estudos para o sacerdócio se deu na Arquidiocese de Mariana – MG.

*A Diocese de União da Vitória celebra com júbilo a data de hoje, agradecendo a Jesus Bom Pastor, por ter confiado Dom Walter Jorge como o pastor da Igreja Particular de União da Vitória. Confiamos sua vida, vocação e missão ao Deus Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – que o sustente sempre em seu Ministério de guiar a Diocese de União da Vitória ao Projeto do Reino de Deus.

Proposta que garante presença de doulas nas maternidades avança na Assembleia do Paraná

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A proposta que permite a presença de doulas durante todo o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, sempre que solicitadas pela parturiente, avançou na Assembleia Legislativa do Paraná na sessão plenária desta segunda-feira, 25.  O projeto de lei 388/2020, das deputadas Mabel Canto (PSDB) e Cristina Silvestri (CDN), e dos deputados Gilson de Souza (PL) e Goura (PDT), foi aprovado em segundo turno de votação na forma de uma subemenda substitutiva geral da Comissão de Constituição e Justiça.

O novo texto determina que a presença das doulas será autorizada após prévio cadastramento no estabelecimento onde será realizado o parto, com a apresentação dos documentos das profissionais. A matéria ainda exige um relatório com a descrição de ações de apoio e conforto que serão utilizadas no momento do trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, e com o planejamento das ações que serão desenvolvidas durante a assistência da doula.

A matéria também veda que as doulas realizem e procedimentos privativos da equipe médica e de enfermagem, conforme regulamentos do Conselho Regional de Medicina – CRM -PR e do Conselho de Enfermagem – COREN – PR. Ainda segundo a proposição, a presença das doulas não exclui a presença de acompanhante previsto a Lei Federal nº 11.108, de 7 de abril de 2005.

“Hoje, dos 399 municípios do estado apenas 17 contam com leis municipais que garantem a presença das doulas nas maternidades. É um avanço importante, uma garantia para não só as gestantes, mas também para essas profissionais, uma vez no âmbito federal a regularização da profissão”, disse a deputada Mabel Canto. “A aprovação desse projeto, que será válido em todo o estado, tem que ser compreendida e celebrada nesta luta mais ampla pela humanização do parto”, complementou Goura.

União da Vitória é uma das 17 cidades no Estado. O projeto foi aprovado em 2015, proposto pelo ex-vereador Mario Lúcio Pereira Ferreira (SD). Segundo Mario Lúcio na época, atualmente, os partos acontecem em ambiente hospitalar e rodeados por especialistas: o médico obstetra, a enfermeira, o anestesista, o pediatra, cada qual com sua especialidade e preocupação técnica pertinente. Cada vez maior, a hospitalização do parto deixou as nossas mulheres isoladas, sem nenhum apoio psicossocial. “A figura da Doula surge justamente para preencher esta lacuna, suprindo a demanda de emoção, afeto e conhecimentos empíricos neste momento de intensa importância e vulnerabilidade. É o resgate de uma prática existente antes da institucionalização e medicalização da assistência ao parto”, justificou.

Quando o projeto estava em discussão em 2015 a terapeuta e Doula, Fernanda Lenz Ravanello usou a tribuna da Câmara e falou obre o projeto. “A Doula orienta a família e traz segurança para a mulher. É uma profissional que apoia a mãe e a encoraja a ter um parto humanizado e natural, mas pode auxiliar também as cirurgias chamadas cesáreas, na condição proposta pelo projeto, lembrando que a Doula, em nenhum momento pode intervir em qualquer procedimento médico”, destacou.

Em Porto União o projeto foi aprovado em 2020, proposta pelo ex-vereador Elio Weber (MDB). Segundo consta na lei municipal as maternidades e todos os estabelecimentos hospitalares congêneres, das redes pública e privada, localizados no município de Porto União, ficam obrigados a permitir a presença de Doulas durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, sempre que solicitada pela parturiente.

A presença de doulas não se confunde com a presença de acompanhante instituído pela Lei Federal nº 11.108/2005 e é vedado aos estabelecimentos de saúde de que trata esta Lei realizar qualquer cobrança adicional vinculada à presença de doulas durante o período de internação da parturiente.

Segundo a lei estão autorizadas a entrar nas maternidades e em todos os estabelecimentos hospitalares congêneres, das redes pública e privada, no município de Porto União, com seus respectivos instrumentos de trabalho, condizentes com as normas de segurança e ambiente hospitalar como bola de exercício físico construído com material elástico macio e outras bolas de borracha; bolsa de água quente; óleos para massagens; banqueta auxiliar para parto; equipamentos sonoros; demais materiais utilizados no acompanhamento do período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Para a habilitação descrita na lei, as doulas deverão providenciar, com antecedência, a inscrição nos estabelecimentos hospitalares e congêneres.

 

Reconhecimento da profissão

O Senado aprovou, no mês de março deste ano, a regulamentação da profissão de doula. O projeto agora está em análise na Câmara dos deputados.

Pelo projeto, para ser considerada doula, a pessoa precisa ter diploma de formação profissional de nível médio – nacional ou estrangeiro, desde que revalidado no Brasil –, ou comprovar o exercício da profissão há mais de cinco anos.

“As doulas, de acordo com a Organização das Doulas da América do Norte, são mulheres treinadas para oferecer apoio físico, emocional e informações às gestantes, que também atuam como canal de comunicação entre a gestante e a equipe de saúde”, afirmou a relatora do projeto, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).

O relatório de Eliziane destaca que ainda existe muita informalidade na área, em que pese a realização de treinamento de doulas por instituições como Doulas do Brasil e Associação Nacional de Doulas.

“Por isso, julgamos necessário estabelecer no texto legal um parâmetro mínimo de carga horária para os cursos de formação de doulas, a fim de garantir a necessária qualidade do processo formativo e uma capacitação efetiva”, acrescentou a senadora. Segundo Eliziane, debates com entidades representativas da categoria mostram que o parâmetro mínimo para garantir formação de qualidade às doulas seria um curso com 120 horas de duração.

A senadora Eliziane Gama acatou sugestão da Federação Nacional de Doulas do Brasil para deixar claro que a presença desse tipo de profissional é assegurada em qualquer tipo de parto e para incluir as doulas nas equipes de atenção básica à saúde.

Para exercer a profissão, é preciso ter diploma de ensino médio oficial e qualificação profissional específica em doulagem. A relatora acrescentou ao texto a exigência de que os cursos tenham pelo menos 120 horas de duração. De acordo com Eliziane Gama, ainda há muita informalidade nesse ofício e debates feitos com representantes da categoria indicaram a necessidade de estabelecer esse parâmetro.

Segundo o texto original, profissionais que já exercessem a profissão há mais de cinco anos poderiam continuar. A relatora, no entanto, reduziu esse tempo para não prejudicar as profissionais em atividade. O período passa a ser de três anos, pelo texto aprovado. Segundo Eliziane, esse tempo é razoável e suficiente para consolidar as habilidades técnicas da doula.

O projeto também especifica que as doulas são proibidas de usar ou manusear equipamentos médico-assistenciais, realizar procedimentos médicos ou de enfermagem, administrar medicamentos e interferir nos procedimentos técnicos dos profissionais de saúde. Uma emenda do senador Romário (PL-RJ) aceita pela relatora adicionou ao texto a proibição de que elas façam procedimentos fisioterápicos.

 

O que é Doula?

A palavra Doula vem do grego e significa “mulher que serve”, sendo hoje utilizada para referir-se à mulher sem experiência técnica na área da saúde, que orienta e assiste a nova mãe no parto e nos cuidados com bebê. Seu papel é oferecer conforto, encorajamento, tranquilidade, suporte emocional, físico e informativo durante o período de intensas transformações que está vivenciando. (Com informações https://www.despertardoparto.com.br)

FORMIGUINHAS

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Vejo um movimento em nossas cidades que começou tempos antes da pandemia. O Covid nos atrapalhou, perdemos um tempo, mas mesmo assim algumas pessoas continuaram trabalhando como ‘formiguinhas’, mesmo que isso fosse quase impossível.
E é este comprometimento, este trabalho ‘formiguinha’ que está mudando o futuro das nossas cidades e da nossa região. Não vou citar nomes aqui, mas consigo identificar pelo menos 20 pessoas que deixam seus afazeres, suas famílias, muitas vezes tiram dinheiro do bolso para se dedicarem e fazerem as coisas acontecerem. Dedicam parte de seu tempo, de sua vida para que todos nós tenhamos um futuro melhor.
E sabe o que mais me inspira quando converso com estas pessoas? O que me inspira é que elas amam o que estão fazendo e lutam dia após dia cobrando da classe política, envolvendo empresários, motivando outras pessoas a fazerem o mesmo. Buscam caminhos, arrumam novos parceiros, descobrem novas oportunidades e seguem em frente. É a cada dia que passa e que me envolvo mais neste processo descubro que não é um projeto pequeno. São diversas ações, algumas pequenas sim, outras grandes e que demorarão para serem cumpridas, mas que quando colocadas juntas são extraordinárias para o nosso futuro.
Eu posso dizer aqui que estas pessoas irão mudar o futuro dos nossos filhos e um dia ainda será escrito um livro sobre o papel de cada uma delas nestas conquistas que nem sabemos que já estão acontecendo… Obrigado e continuem assim!!!

MAIS UM PROJETO
Prefeito Eliseu estava comemorando ontem a aprovação de mais um projeto importante para Porto União. Ele conseguiu garantir que o projeto de asfaltamento da estrada do Guaraú, que liga a área industrial de Porto União até a BR-280 seja licitado antes das eleições deste ano, período em que ficam proibidas as licitações de novas obras. Esta estrada é uma importante via para o desenvolvimento do município e que contempla o asfaltamento do acesso ao aeroporto privado de Porto União, que deve também, nos próximos anos se tornar um aeroporto regional, considerando os investimentos que os proprietários vem fazendo naquela estrutura.

REUNIÃO COMITÊ GESTOR

Sebrae em parceria com a Casa do Empreendedor promoveu na manhã de ontem, 26 de abril a segunda reunião do Comitê Gestor das Micro e Pequenas Empresas de União da Vitória. A reunião aconteceu no auditório da Melo Advocacia.

Novo Código Estadual de Meio Ambiente em foco

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Aconteceu na noite de ontem, no Clube 25 de Julho, um encontro informal entre empresários, lideranças políticas e interessados nas alterações do Código Estadual de Meio Ambiente.
A apresentação das alterações e explanação de conceitos acerca do tema foram conduzidos pelo Presidente do Instituto de Meio Ambiente Daniel Vinicius Neto. Também fizeram uso da palavra o Prefeito Eliseu Mibach, Deputado Estadual Valdir Cobalchini, Vice-presidente da região Centro Norte da FIESC Leonir Tesser e Presidente do SINDUSCOM e Conselheiro Consultivo do IEL Álvaro Schwegler.
Além deles, estiveram prestigiando o evento o Gerente Executivo Regional do SESI, SENAI e IEL Daniel Tenconi, a Gerente Regional do IMA para a Regional de Mafra Francine Nader, Gerente de Desenvolvimento Ambiental do IMA de Canoinhas Christian Agenor Martins, entre outros.
O prefeito de Porto União, Eliseu Mibach, em sua fala mostrou sua satisfação ao saber da destinação de mais técnicos para nossa região porque entende que a demanda é muito grande e que mais pessoal significa maior celeridade aos processos de licenças ambientais das quais a administração municipal tanto necessita para obras necessárias. Uma das demandas que o município terá em pouco tempo são as licenças ambientais para ligar as rodovias 280 e 153. Eliseu disse que entende que no poder público tudo é mais demorado, mas não é por isso que obras desse porte, que trarão muito mais desenvolvimento para nossa região, devem ser deixadas de lado. “sabemos que é difícil, mas não é impossível. Por esse motivo eventos integrativos como o desta noite são tão importantes”, salientou.
Evento foi organizado pela FIESC em parceria com o SINDUSCOM com apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Meio Ambiente representada por Carlos Santos.