União da Vitória fará Campanha de Multivacinação neste sábado, 11
Serão aplicadas as vacinas contra a Covid-19, Influenza e Sarampo
A Secretaria de Saúde de União da Vitória realizará neste sábado, 11, a Campanha de Multivacinação, com aplicação das vacinas contra a Covid-19, Influenza e Sarampo exclusivamente nas Unidades de Saúde Josmar Babi, Cristo Rei, Rocio, Salete e São Braz.
A vacina contra a Covid-19 estará sendo aplicada para todos os públicos alvos desde a 1ª dose para crianças até a 2ª dose de reforço (R2) para pessoas acima de 50 anos e profissionais da saúde.
A vacina contra o Sarampo, estará sendo aplicada para as crianças de 6 meses até 5 anos e profissionais da saúde e a vacina da Influenza, estará sendo aplicada para toda a população acima de 6 meses de idade.
O horário de atendimento das UBS´s será das 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00 e para receber a vacina deverá ser apresentada a carteirinha de vacinação, documento com foto e CPF.
Ingressos da Maratona Cultural podem ser retirados até amanhã, 10
Os ingressos para a Maratona Cultural que acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de Junho em União da Vitória, poderão ser retirados até as 18h da sexta-feira, 10, nos pontos de retiradas (veja a baixo).
A Maratona Cultural irá reunir três espetáculos diferentes, com entrada gratuita, no palco do Cine Luz. Essa é a primeira vez nos últimos anos que União da Vitória recebe três espetáculos diferentes em um mesmo final de semana.
As atrações fazem parte do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura do Paraná (Profice) que juntamente com o apoio da Copel percorrem cidades do Paraná em apresentações gratuitas. Para a retirada dos ingressos é sugerida a doação de 1kg de alimento não perecível.
Mais sobre as atrações:
Sopros, Tambores e Arlequins
Sexta-feira, 10, às 19h
O espetáculo para crianças e adultos conta a história de Marcelita Colombina Flores, uma jovem colombina cheia de talentos e sonhos, mas com pouco ou nenhum espaço para trazê-los a público e expressá-los. O show proporciona ao público um mergulho no universo instrumental e lúdico com inserções teatrais e circenses de Fábio Salgueiro e Marina Prado.
Os ingressos podem ser retirados na Casa Vila Maria
Ballet de Londrina em “Oração pelo fim do mundo”
Sábado, 11, às 19h
O espetáculo “Oração pelo fim do mundo”, lança um olhar sobre a via crucis do homem em sua trajetória individual e coletiva. O espetáculo pode ser considerado um grito de descrença, mas principalmente um grito de força e esperança para a evolução diante dos caminhos trilhamos até agora pela humanidade.
A classificação indicativa para esse espetáculo é de 16 anos
Os ingressos podem ser retirados no Museu e Biblioteca Aniz Domingos
Show Brava!
Domingo, 12, às 19h30
De volta ao Brasil, após uma residência artística na Itália, Helena Sofia traz o show “BRAVA!”. MPB, reggaeton, drum & bass, programações eletrônicas e projeções audiovisuais embalam o público em um repertório que tem 10 canções inéditas que foram compostas em Palermo e dão o tom leve, com histórias curiosas, assim como passagens mais melancólicas. O propósito é unir a diversidade cultural brasileira e siciliana em uma produção inspirada por raízes multiculturais, fruto da miscigenação de ambos os povos.
Os ingressos podem ser retirados na Casa Vila Maria
União da Vitória terá caminhada em alusão ao Dia Mundial de Combate à Violência Contra a Pessoa Idosa
Acontecerá no dia 15 de junho, às 14 horas, a caminhada alusiva ao Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa. Organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, a caminhada tem a objetivo de alertar sobre os tipos de violência contra a pessoa idosa e como elas podem ser prevenidas.
A caminhada sairá da Praça Coronel Amazonas, seguindo pela Rua: Visconde de Guarapuava, após Avenida Manoel Ribas, em seguida com passagem para a nossa cidade vizinha, Porto União, acessando a Rua: Prudente de Morais, Rua 7 de Setembro, com chegada e encerramento na Praça Hercílio Luz.
A violência contra o idoso muitas vezes é silenciosa, mas é mais presente do que se imagina em toda a sociedade. As violências mais comuns são a física, psicologia, financeira, a negligência e o abandono, sendo que a negligência é que a mais ocorre.
É obrigação de todos os cidadãos, que suspeitem de qualquer tipo de violência contra a pessoa idosa fazer a denúncia, que pode ser feita pelo Disque 100, diretamente da Polícia Militar pelo 190.
União da Vitória agora passa a ter Lei de Defesa Animal
Encaminhado pela Secretaria de Meio Ambiente de União da Vitória em fevereiro de 2022, foi aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores na noite desta segunda-feira, 06, o Projeto de Lei nº 04/2022, que institui diversas políticas públicas em defesa dos animais de grande e pequeno porte no Município.
O projeto já tinha sido enviado em 2020 para o Poder Legislativo e voltou para a administração municipal para passar por adequações, que foram estudadas e adaptadas dentro das possibilidades locais, retornando então para apreciação dos vereadores.
Entre as disposições que constam na agora lei, estão instituídas políticas públicas de permanência de animais de grande porte no perímetro urbano, controle de populações animais, educação em bem estar animal, tutela responsável e prevenção e controle de zoonoses.
“Esse projeto vem de encontro com uma série de ações que já estão sendo realizadas no Município em prol da Defesa Animal, como a castração de animais da população de baixa renda e a identificação desses animais através de chipagem”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Antonio Nhoatto.
O secretario ainda destacou entre os itens aprovados no projeto a tutela responsável, a proibição de animais soltos em vias ou locais públicos e sanções para quem praticar maus tratos aos animais, “essas são todas ações que ajudaram efetivamente a proteção animal a curto e longo prazo em União da Vitória”, finalizou Nhoatto.
Paraná lança um Manual de Planejamento de Rotas Cicloturísticas
O Governo do Estado do Paraná lançou na semana passada um Manual de Planejamento de Rotas Cicloturísticas, elaborado pela Paraná Projetos e o Programa Paranaense de Ciclomobilidade (Cicloparaná). A ideia é fomentar o cicloturismo no Estado e ajudar os municípios no processo de planejamento. O lançamento ocorreu no I Encontro Paranaense sobre Rotas Cicloturísticas, em Curitiba, em alusão ao Dia Mundial da Bicicleta.
De acordo com levantamento feito em 2020 pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, 50 municípios paranaenses contam com algum caminho que une turismo, bicicleta e meio ambiente. O Estado possui algumas rotas bem consolidadas, como o Circuito Pé Vermelho, na região de Londrina; a rota da Caiçara, que será oficializada como rota cicloturística; e a Estrada da Graciosa, que ainda não foi sinalizada, mas já é utilizada em passeios. Ou seja, há margem para crescer ainda mais.
“Esse manual é destinado a prefeituras, técnicos municipais, estudantes, cicloativistas e a todos que atuarão no planejamento de uma rota cicloturística, servindo tanto para o setor público como para o setor privado”, destaca Marta Takahashi, gerente de Planejamento da Paraná Projetos.
Segundo o Ministério do Turismo, o cicloturismo é reconhecido como uma atividade que faz parte do turismo de aventura em vias convencionais e não convencionais. Em 2014, último dado disponível, era a principal motivação de viagem de 450 mil estrangeiros que visitaram o Brasil. De acordo com o manual, diante desse quadro, o cicloturismo é fundamental para contribuir com a geração de novos fluxos de visitantes, motivados pela temática da proposta, pelos aspectos culturais e ambientais do território, mas também pela infraestrutura ofertada.
O perfil geral do cicloturista leva em consideração uma média de 4 e 7 dias de viagem, pedalando entre 50 a 75 km por dia. Quase 50% gasta até R$ 250 por dia e mais de 90% organiza a sua rotina de forma autônoma.
De acordo com o diretor-geral do Detran e presidente do Conselho Paranaense de Ciclomobilidade (Conciclo), Adriano Furtado, o Estado tem ajudado a liderar o debate de trânsito com os municípios para a implementação de educação no trânsito e formas sustentáveis de deslocamento e integração dos modais, o que necessariamente passa pela bicicleta.
“Quando se apresenta ao prefeito um manual bem estruturado, isso traz uma segurança e mostra o caminho para organizar uma rota cicloturística com o esforço para prestigiar os talentos locais e entendendo que podemos extrair um nicho de negócio importante para a economia”, comentou.
Entre os temas debatidos estiveram a viabilidade técnica e a infraestrutura necessária para desenvolver o segmento, além de informações para subsidiar futuros projetos técnicos sobre a atividade.
Outro fator levantado no evento foi a pandemia. De acordo com a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), o aumento das vendas de bicicletas no Brasil durante a emergência em saúde pública foi de 118%. A busca pelo contato com a natureza fez com que a atividade evoluísse, tanto da parte da oferta (instituições e prefeituras que priorizaram rotas cicloturísticas) quanto da demanda (turistas que começaram a voltar seus interesses ao cicloturismo).
“O cicloturismo foi um dos setores que puxaram a retomada econômica no pós-pandemia, mostrando novas tendências de destinos turísticos e potencializando cidades. Dessa forma, ele também contribui para a geração de emprego e renda”, acrescentou o diretor-presidente da Paraná Turismo, Irapuan Cortes.
O evento foi uma realização do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), Paraná Projetos/Secretaria de Estado de Planejamento e Projetos Estruturantes (SEPL), Ciclovida/Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná Turismo/Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Celepar, Câmara Técnica de Saúde e Esporte e Cicloturismo/Conciclo.
O Primeiro Circuito de Cicloturismo Interestadual do sul do Brasil
A Região de Porto União e União da Vitória está trabalhando para ter um trajeto de cicloturismo, o primeiro interestadual do sul do País.
A instalação das placas do projeto Cicloturismo foram instaladas pela Prefeitura de União da Vitória no ano passado, numa parceria com a Associação de Turismo e Meio Ambiente (Atema) que tem como objetivo fazer com que os ciclistas tenham um trajeto para ser percorrido e conhecer as belezas de União da Vitória, que passará ainda pelas cidades de Porto União; Porto Vitória; General Carneiro; Matos Costa; Bituruna e Irineópolis
Este circuito está em fase de implantação, ou seja, ainda não foram instaladas as placas de navegação ao longo do percurso. É de vital importância que o mapeamento seja feito através de GPS utilizando os mapas presentes no site.
São 378 quilômetros de lindas paisagens divididas em 7 trechos exclusivos, passando por cachoeiras, vales e locais cheios de história. Ao longo do caminho a presença de balsas, pontes e passarelas fazem com que o percurso seja ainda mais emocionante. Venha pedalar por nossas lindas paisagens, e leve pra casa momentos inesquecíveis.
A primeira placa a ser instalada ocorreu na frente da rodoviária da cidade na divisa com o município de Porto União. Os ciclistas ao fazer o percurso poderão conhecer os pontos turísticos na área central e terminando o trajeto na região do Rio dos Banhados, onde ficam as cachoeiras. Vale destacar que na região do Rio dos Banhados a empresa que venceu o processo licitatório já está fazendo o portal turístico com as devidas sinalizações para o passeio na região das cachoeiras.
Na época o prefeito de União da Vitória Bachir Abbas, falou sobre a importância das placas e lembrou de uma pessoa que sempre foi um idealizador pelo Cicloturismo nas cidades irmãs. “Importante este projeto e da boa parceria que temos junto com a Atema, Território Iguaçu e Associação Comercial em prol do turismo de União da Vitória. Sabemos que depois da pandemia o turismo regional será o forte e nós estamos trabalhando para isso. Quero aqui destacar o serviço do Cicloturismo e tenho que lembrar de uma pessoa que sempre foi um batalhador nesta área que foi o Eliéser Lourenzzetti do Senac de Porto União, que infelizmente nos deixou fazendo o que mais gostava que era o ciclismo, mas o sonho dele está virando realidade com a instalação das placas que vai fomentar o nosso turismo”, destacou Bachir Abbas.
O Circuito Interestadual de Cicloturismo do Vale do Iguaçu, é a mais longa rota de cicloturismo e a única interestadual do sul do Brasil que passa por seis municípios: Porto Vitória, União da Vitória, Bituruna, General Carneiro cidades estra no Estado do Paraná e Porto União e Irineópolis que fica em Santa Catarina.
A Presidente da Atema, Daiane Scolaro, esteve na Câmara de Vereadores de União da Vitória em 2021 onde apresentou os projetos de turismo para a região, entre eles o cicloturismo.
“Criada em 2014 através do Conselho Municipal de Turismo devido a necessidade de ter uma entidade formalizada para realizar os trabalhos de turismo, “Não só no município como Porto União da Vitória, mas também em toda a nossa região. Atualmente ela conta com 28 associados e estamos iniciando um trabalho para ampliar esse número de associados, disse a Presidente da Atema.
“É um projeto que envolve sete municípios: são três em Santa Catarina (Porto União, Irineópolis e Matos Costa) e quatro no Paraná (General Carneiro; Bituruna; Porto Vitória e União da Vitória). Esse projeto ainda está na fase de instalação de placas de sinalização do circuito. Nós temos três municípios que já instalaram, dois que estão em fase de licitação e um que tá na fase de elaboração de projeto para licitar”, explica.
Passada essa fase de instalação das placas inicia a parte de capacitação de todas as empresas, empreendimentos e pessoas que estarão ligadas ao roteiro para poderem alimentar um site onde vai ter todas as informações desse roteiro para comercialização. “Esse é um roteiro interestadual que é para ser um dos maiores do Sul do Brasil com aproximadamente 400 km”, completa.
O Circuito de Cicloturismo Interestadual Vale do Iguaçu foi traçado com o intuito de oferecer experiências únicas, ligando a história com os dias atuais, levando a lugares singulares com segurança, satisfação e carinho por você!
Para conhecer mais sobre o Cicloturismo acesse o site: https://www.cicloturismovaledoiguacu.com.br/
DIA DO MEIO AMBIENTE
A prefeitura de Porto União realizou durante a manhã e tarde desta quarta-feira, na praça Hercílio Luz, diversas ações voltadas à comemoração do dia do Meio Ambiente.
Prefeito Eliseu estava feliz com o momento e destacou os avanços que a área do meio ambiente teve no município nos últimos anos.
O evento contou com a participação do IMA (Instituto do Meio Ambiente), capitaneado pelo ex-vereador Christian Martins, Sanepar, Grupo Hobi, secretarias municipais, SESC/SENAC, Polícia Ambiental, além de clubes de serviços, a exemplo do Rotary Club Porto União da Vitória (foto).
Além da visitação dos estudantes das escolas do município, houve o plantio simbólico de mudas de diversas espécies nativas na área onde foi construída a nova ponte em madeira na ciclovia no Bairro Bela Vista, que com certeza irá se tornar um novo ponte turístico de nossas cidades.
PERDE, GANHA, PERDE DE NOVO
Uma justiça como a do Brasil é motivo de piada no mundo inteiro. A história da cassação do deputado estadual Fernando Francischini é uma daquelas histórias, aonde a justiça é cega, burra e surda. Não há como aceitar uma coisa assim. Ainda mais considerando o motivo da cassação e os ‘pesos’ utilizados nas decisões. Mais uma vergonha nacional nas costas do STF.
OI, OLHEM ISSO!
– Três empresas apresentaram propostas na licitação para a obra que deve eliminar o problema da queda de rochas no trecho da rodovia PRC-466, no Bairro Dona Mercedes. O projeto prevê alteração do trecho com as pistas sendo deslocadas até base de talude, onde será executado muro de concreto. O prazo da obra é de seis meses.
– Os brasileiros poderão reconhecer firma de forma totalmente digital em qualquer cartório do país. A plataforma online que disponibiliza o serviço, começou a funcionar nesta terça-feira. Aleluia…
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Três empresas disputam obra que vai eliminar problemas rodoviários em União da Vitória
Trecho de rodovia com risco de queda de rocha será alterado e pistas serão deslocadas até base de talude, onde será executado muro de concreto. Prazo da obra é de seis meses.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) realizou nesta terça-feira (07) a sessão de abertura de envelopes de preços da obra de estabilização de taludes da PRC-466 em União da Vitória, região Sul. Foram três participantes, com propostas variando entre R$ 4.275.416,18 a R$ 4.659.284,68.
A obra prevê a adequação do maciço rochoso próximo à rodovia, que passará por detonações, cortes e escavações até se tornar um talude com inclinação segura, com duas banquetas (plataformas horizontais) e uma proteção com concreto projetado sobre tela em sua base. O local é conhecido na região como um ponto de queda de barreira, principalmente em períodos de chuvas, e atualmente está bloqueado para o tráfego de veículos pesados.
Agora a comissão de julgamento do DER/PR vai avaliar as propostas e publicar o resultado em Diário Oficial e no portal Compras Paraná, já convocando as participantes classificadas para a próxima etapa da licitação.
Além das melhorias para prevenir a queda de rochas, o segmento da PRC-466 no local será deslocado em cerca de cinco metros, ficando próximo ao novo talude e ajudando em sua estabilização. A rodovia terá duas pistas de rolamento de 3,60 metros cada, com faixas de segurança de 1 metro nos lados externos, uma ciclovia de 2,70 metros e um gradil para proteção dos pedestres do lado esquerdo da pista.
Tanto para o talude quanto para a rodovia serão executadas soluções de drenagem, entre elas dreno sub-horizontal em rocha, bueiros, sarjetas de concreto, valetas e drenos longitudinais. Entre a rodovia e o Rio Iguaçu serão implantados muros de gabiões, associados a valetas de concreto e descidas d´água.
Por último será refeita a sinalização horizontal e vertical do trecho. O prazo de execução da obra é de seis meses, após concluída a licitação e assinado o contrato.
A licitação é realizada na modalidade Concorrência Pública, em que o vencedor é definido pela proposta de preço mais vantajosa à administração pública e pela habilitação dos documentos exigidos em edital.
DIREITO PARA TODOS
A instalação do curso de Direito na UNESPAR União da Vitória é um marco para a instituição. Com duração de cinco anos e com 40 vagas anuais o curso é o primeiro da área gratuito aqui na região. Com certeza irá atrair um número grande de alunos buscando uma vaga, se tornando com certeza o curso superior mais disputado entre os cursos locais.
Vale ressaltar o empenhos dos deputados estaduais Tadeu Veneri (PT) e Hussein Bakri (PSD), que não mediram esforços junto ao governo do estado para que o curso fosse aprovado. A solenidade contou ainda com a participação da pró-reitora de Ensino de Graduação, professora Marlete dos Anjos Silva Schaffrath; do pró-reitor de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento, professor Valderlei Garcia Sanches; do diretor do campus de União da Vitória, professor Alcemar Rodrigues Martello; da vice-diretora, professora Kellen dos Santos Junges; além de estudantes, professores e profissionais da carreira técnica administrativa.
O Campus de União da Vitória soma hoje mais de 1.300 estudantes, distribuídos em nove cursos de licenciatura, dois cursos de especialização e três cursos de mestrado.
PARA OS PEQUENOS MUNICÍPIOS
O Governo do Paraná anunciou uma verba de 2 milhões e 450 mil reais para implantação de escritórios de projetos de engenharia nas universidades estaduais do Paraná, chamados de Projetek. O objetivo é atender demandas de municípios de pequeno porte com menos de 30 mil habitantes, localizados nas regiões onde se localizam os câmpus das instituições de ensino superior, e que não dispõem de setores de projetos. O montante será aplicado na adequação de espaços físicos e aquisição de equipamentos e no custeio de bolsas para estudantes e profissionais de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo, que vão atuar nos escritórios acadêmicos.
Para celebrar o Dia da Araucária, Lei aprovada em 2020 na Alep define regras para o estímulo, plantio e exploração da araucária
A Lei estadual 18.477/2015 instituiu o dia 7 de junho como o Dia da Araucária, data que passou a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estado do Paraná. A homenagem é apenas um dos instrumentos criados pela Assembleia Legislativa do Paraná para garantir a preservação da espécie, umas das mais ameaçadas de extinção na flora brasileira. Outro destaque é a Lei 20.223/2020, que define regras para o estímulo, plantio e exploração da araucária.
De acordo com a legislação, o direito de explorar direta e indiretamente a espécie é garantindo exclusivamente àquele que plantar na modalidade “plantação de Araucaria angustifolia”, definida como povoamento com finalidade comercial. Para tanto, é preciso respeitar o espaçamento regular entre indivíduos. Além disso, as plantações devem ser realizadas fora dos remanescentes naturais nativos, das Reservas Legais, das Áreas de Preservação Permanente e demais áreas protegidas.
De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), a Araucária Angustifólia está em perigo. Já segundo um estudo da Universidade de Reading, no Reino Unido, a espécie poderia ser extinta em cerca de 50 anos. Atualmente, restam apenas de 1% a 3% da extensão original da Floresta das Araucárias, que cobria um território estimado em 20 milhões de hectares. Por isso, a Lei, de autoria do primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), do deputado Emerson Bacil (União) e do ex-deputado Hussein Bakri (PSD), é considerada tão importante.
Na época da aprovação, a matéria foi tida como um avanço para a área ambiental. “Além da madeira, a exploração vai permitir a utilização de seus subprodutos. Isso vai ser importante como atividade econômica. O Paraná vai poder plantar e explorar a araucária com segurança jurídica”, disse o deputado Romanelli.
Para o professor Flávio Zanetti, pesquisador do setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e estudioso da Araucária Angustifólia, a legislação representa um grande passo para a conservação da espécie. “A araucária agora tem uma política pública de renovação para sua perpetuação. Depois de muito tempo de prática extrativista, agora vamos plantar a araucária e depois colhê-la. Além de nos dar alimento, ela nos dá uma madeira fantástica. Este é o grande significado da Lei aprovada pela Assembleia”, destacou.
Outros projetos que ainda tramitam na Assembleia Legislativa também buscam a proteção da araucária. O projeto de lei 876/2019 institui a Política Estadual de incentivo à cultura e à cadeira produtiva do pinhão. De acordo com o proponente, deputado Rodrigo Estacho (PSD), a política vai permitir a preservação da vegetação nativa de araucárias, auxiliando o desenvolvimento aprimoramento e execução de técnicas envolvidas na cadeia produtiva do pinhão.
Já o projeto de lei 537/2019 estabelece regras de proteção, manejo sustentável e instrumentos de compensação pela preservação da Mata das Araucárias. A medida visa garantir a conservação das árvores de araucária por meio do estímulo de seu uso adequado. O projeto também quer despertar a consciência de agricultores e consumidores para assegurar um ambiente equilibrado e conservado. É o que diz o autor da proposta, o deputado Emerson Bacil, na justificativa do projeto.
O deputado Bakri concorda. “O projeto permite a exploração comercial do pinhão e da madeira a quem plantar ou já tenha plantado araucária fora dos remanescentes naturais nativos, das Reservas Legais, das Áreas de Preservação Permanente e demais áreas protegidas. Era uma reivindicação de anos”, observou.
Ele lembrou uma fala do deputado Luciano Pizzatto, já falecido, que dizia “conservar é saber usar”. “Nesse caso específico da lei, tem muito disso. As pessoas às vezes não entendem que certas culturas, como a araucária, elas degeneram e se não aproveitadas e conduzidas como prevê a lei, elas morrem com a natureza. Essa lei é para estabelecer diretrizes, fortalecer esse plantio de modo organizado e estabelecer regras. Muito orgulho de colocar em prática esse projeto que foi sancionado pelo governador”
“A proposta tem o objetivo de fomentar a atividade econômica no Paraná e se aplica apenas aos pinheiros plantados para fins comerciais. Com isso permite a exploração comercial do pinhão e da madeira a quem plantar – ou já tenha plantado. Será obrigatório cadastrar a plantação junto aos órgãos ambientais estaduais, informando tipo e idade da plantação, espaçamento e número de mudas, e produto a ser explorado. A proposta prevê ainda o incentivo à formação de cooperativas de agricultores para o plantio de araucárias e o seu uso comercial, bem como à realização de atividades educacionais com os produtores sobre a importância de preservar os remanescentes naturais da espécie”, completou Hussein.
Diretrizes
A Lei 20.223/2020 prevê ainda que quem decidir plantar a araucária em imóveis rurais para exploração dos produtos e subprodutos madeireiros ou não, deverá realizar um cadastro da plantação no órgão ambiental estadual. A exploração deverá ser previamente declarada para fins de controle de origem, devendo a propriedade rural estar devidamente inscrita no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Para o cadastro de plantações de araucária em áreas rurais são necessárias algumas informações, entre elas “o perímetro da área da propriedade onde foi estabelecida a plantação de Araucaria angustifolia, com pontos georreferenciados”. Também são necessárias informações como “o tipo de plantio (puro ou em consórcios agroflorestais); idade ou ano da plantação; número de mudas plantadas e o tipo de produto a ser explorado”. A legislação prevê também a necessidade do cadastro das plantações ser realizado por responsável técnico habilitado em áreas de plantio superior a quatro módulos fiscais.
O texto determina que a exploração da araucária em imóveis urbanos é restrita a modalidade indireta, ficando o proprietário isento da necessidade de cadastro junto ao órgão ambiental estadual. Já o plantio para fins de exploração econômica na modalidade direta não poderá ocorrer em Áreas de Preservação Permanente (APPs), em Áreas de Reserva Legal e em áreas de remanescentes de vegetação nativa onde o desmatamento de vegetação nativa de Mata Atlântica tenha ocorrido de forma ilegal.
A Lei prevê também o incentivo à formação de cooperativas de agricultores para o plantio e exploração de plantação, assim como a educação do campo e ambiental dos agricultores sobre espécies em extinção e a importância da preservação dos remanescentes naturais. Também será incentivada a certificação florestal voluntária dos produtos madeireiros e não madeireiros gerados pela exploração.
Algumas informações são necessárias para o cadastro de plantações de araucária em áreas rurais, entre elas o perímetro da área da propriedade onde foi estabelecida a plantação de Araucária Angustifolia, com pontos georreferenciados. Também são necessárias informações sobre o plantio, como o tipo (puro ou em consórcios agroflorestais); idade ou ano da plantação; número de mudas plantadas e o tipo de produto a ser explorado. A lei prevê também a necessidade de um cadastro das plantações ser realizado por responsável técnico habilitado em áreas de plantio superior a quatro módulos fiscais.
O texto determina também que a exploração da araucária em imóveis urbanos é restrita a modalidade indireta, ficando o proprietário isento da necessidade de cadastro junto ao órgão ambiental estadual. Já o plantio para fins de exploração econômica na modalidade direta não poderá ocorrer em Áreas de Preservação Permanente (APPs), em Áreas de Reserva Legal e em áreas de remanescentes de vegetação nativa onde o desmatamento de vegetação nativa de Mata Atlântica tenha ocorrido de forma ilegal.
A Lei prevê ainda o incentivo à formação de cooperativas de agricultores para o plantio e exploração de plantação, assim como a educação do campo e ambiental dos agricultores sobre espécies em extinção e a importância da preservação dos remanescentes naturais. O objetivo também é incentivar a certificação florestal voluntária dos produtos madeireiros e não madeireiros gerados pela exploração.
Lei representa um avanço contra a extinção – Ano passado, assim que a lei foi sancionada, o professor Zanetti, ressaltou que a legislação representa um grande passo para a conservação da espécie. “Se não fosse esta Lei, em 100 anos poderíamos dar tchau para a araucária”, disse.
Ele lamenta o fato de os proprietários rurais arrancarem ou cortarem a araucária ainda pequena, para não perderem pedaço de terra produtiva, uma vez que, se a deixarem crescer, não poderão mais cortá-la. “A araucária agora tem uma política pública de renovação para sua perpetuação. Pelo menos no Paraná”, comemorou.
Segundo o professor Zanetti, a nova regra dá tranquilidade ao produtor rural. “A lei dá segurança jurídica a quem planta a araucária poder colher. Colher não só pinhão, mas colher a madeira também. Depois de muito tempo de prática extrativista, agora vamos plantar a araucária e depois colhê-la. Além de nos dar alimento, nos dá uma madeira fantástica. Este é o grande significado da lei aprovada pela Assembleia”, destacou.
Extinção
A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) classifica a Araucária Angustifólia como “criticamente em perigo”. Dentre a lista das dez espécies ameaçadas de extinção, ela foi a mais comercializada, representando 5,2% do volume total da madeira vendida. O alto valor da madeira extraída da árvore fez com que a população de Araucária angustifólia sofresse redução populacional muito severa ao longo dos anos, cerca de 80%.
Governo autoriza curso de Direito da Unespar em União da Vitória
Ao todo, serão 40 vagas para o período matutino, ofertadas a partir do vestibular do segundo semestre deste ano. Assim como os outros cursos de Direito da Unespar, a duração será de cinco anos.
O Governo do Paraná autorizou nesta segunda-feira (6) a criação do terceiro Curso de Direito da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). A nova graduação foi anunciada pelo superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, e a reitora Salete Machado Sirino, no câmpus de União da Vitória, na região Sul do Estado, onde será implantado. O Decreto 11.308/2022 já foi publicado.
Ao todo, serão 40 vagas para o período matutino, ofertadas a partir do vestibular do segundo semestre deste ano. Assim como os outros cursos de Direito da Unespar, a duração será de cinco anos, com ênfase na formação de profissionais voltados à promoção de políticas públicas de proteção dos Direitos Humanos. O projeto pedagógico aponta como premissas o desenvolvimento humano e regional, o acesso à justiça, universalização de direitos e o combate a todas as formas de violência.
Desde a sanção da Lei 20.933/2021, denominada Lei Geral das Universidades (LGU), esse é o terceiro curso superior autorizado pelo Executivo – os outros foram os cursos de Direito da Unicentro e da Unespar em Apucarana. De forma inovadora, entre uma série de parâmetros de gestão, essa legislação definiu critérios para o custeio de novos cursos, possibilitando ampliar vagas sem aumentar despesas para o Estado.
Para Aldo Bona, a LGU possibilitou a organização institucional da educação superior sem perder de vista o pleno exercício da autonomia universitária. “Um dos objetivos da nova legislação é que as universidades possam dinamizar as ofertas por cursos, atendendo expectativas da população. Com esse novo curso, a Unespar passa a oferecer uma nova possibilidade de formação superior em uma universidade pública gratuita e de qualidade”, afirmou, destacando a recomendação do governador Carlos Massa Ratinho Junior para a interiorização da formação superior.
Segundo a reitora Salete Sirino, o novo curso é uma resposta ao anseio da comunidade local e regional. “O anúncio da autorização desse curso é um marco histórico para a Unespar, pois será o primeiro curso de bacharelado, público e gratuito, que atenderá a população de União da Vitória e mais de 20 municípios da região, incluindo cidades do Norte de Santa Catarina”, afirmou, destacando o trabalho colaborativo entre a equipe diretiva do câmpus e os docentes envolvidos na elaboração da proposta.
INSTITUIÇÃO – A Unespar oferta mais de 70 cursos de nível superior nos municípios de Curitiba, Apucarana, Campo Mourão, Paranaguá, Paranavaí e União da Vitória. São mais de 12 mil estudantes de graduação e pós-graduação. Referência na formação de professores, o Campus de União da Vitória soma 1.300 estudantes, distribuídos em nove cursos de licenciatura, dois cursos de especialização e três cursos de mestrado.
PRESENÇA – A solenidade contou com a participação da pró-reitora de Ensino de Graduação, professora Marlete dos Anjos Silva Schaffrath; do pró-reitor de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento, professor Valderlei Garcia Sanches; do diretor do campus de União da Vitória, professor Alcemar Rodrigues Martello; da vice-diretora, professora Kellen dos Santos Junges; além de estudantes, professores e profissionais da careira técnica-administrativa.