União da Vitória está próxima da criação do Conselho Municipal de Inovação

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Aconteceu nesta terça-feira, 02, no auditório do SESC/SENAC o Workshop de Sensibilização e Planejamento para a criação do Conselho Municipal de Inovação de União da Vitória.

A abertura da reunião teve a presença do prefeito, Bachir Abbas, que explanou sobre a importância da criação do Conselho que será fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas e privadas que vão beneficiar o futuro de União da Vitória.

Durante o Workshop, que teve a participação do secretário executivo do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos – SEPARTEC, José Maurino, as lideranças municipais puderam discutir, planejar e alinhar decisões que serão implementadas para a instalação do Conselho que foi aprovado por Lei Municipal.

O Conselho Municipal de Inovação terá como principal função desenvolver ações políticas públicas que objetivem a política de inovação em União da Vitória, incentivando a pesquisa e desenvolvimento tecnológico e inovador, incentivando a criação de empregos e geração de renda em diversas atividades econômicas.

O trabalho foi apenas a primeira etapa de uma série de outras que serão conduzidas pelo SEBRAE e teve a participação de todas as Instituições de Ensino Superior, entidades da Classe Empresarial, Secretários e membros da Prefeitura e todo o Sistema S (SEBRAE, SENAC, SESC, SENAI.

A criação do Conselho faz parte das ações prioritárias do Plano de Retomada União que Transforma lançado em setembro de 2021 no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Na época foram apresentados ainda as ações e planos nas frentes Empresarial e Turismo.

Os planos de ação são resultado da integração de esforços entre Prefeitura, ACEUV, CDL, SEBRAE-PR, SESC, SENAC, Território do Iguaçu, Conselho da Mulher Executiva, Câmara Municipal, Atema – Associação de Turismo e Meio Ambiente e Sul do Paraná em uma planificação que estabelecerá o foco das ações transformadoras para o território.

Todos os planos foram elaborados buscando possibilidades e formas de ampliar o desenvolvimento e a retomada da economia do município, baseados em estudos feitos por líderes que fazem parte do Grupo de Inovação do Plano de Retomada.

Eixo Inovação

Em inovação as propostas base são:  Diversificar as áreas de exploração econômica com base nos ativos tecnológicos e educacionais novos e fortalecer os existentes; promover a cultura da inovação e da pesquisa na comunidade em parceria com as instituições de ensino, assim como, dar sustentação a empreendedores e investidores e fomentar o surgimento, a fixação e o desenvolvimento de empresas de base tecnológica e Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação no município para a retenção de talentos, criação de novos empregos e geração de renda.

Segundo Wilson Petisco, que trabalha na articulação, via Município, no Eixo Inovação deverá ser incentivada a  implementação da Lei de Inovação, incluindo o Conselho de Inovação e a Incubadora Municipal  (Lei aprovada em 2020); será proposto as  instituições de ensino a implantação do processo de pré-incubação, tornando possível levar projetos para a incubadora municipal; haverá articulação pela criação do Fundo de Inovação com o objetivo de fomentar e subsidiar os novos empreendedores na área de tecnologia, conforme Lei Municipal; a organização de  rodadas de negócios entre o setor público, empresarial e instituições de ensino; a realização de um levantamento das vocações tecnológicas com o objetivo de identificar novos potenciais vocacionais tecnológicos para o município; a visita ao Ecossistema do Sudoeste estava planificada e foi realizada dias atrás; e a aplicação do Radar da Maturidade do Ecossistema que, poderá nortear o foco de ações a ajustes estratégicos necessários na trajetória evolutiva de tal eixo.

Inovação e Empreendedorismo foram o tema do VI Entec do IFPR Campus União da Vitória

Com foco na inovação e no empreendedorismo, a 6ª edição do Encontro de Tecnologia da Informação do Campus União da Vitória – Entec, aconteceu no final do mês de julho.

A abertura do evento contou com duas apresentações de dança realizadas pelos estudantes dos terceiros anos do Ensino Médio, da unidade. O tema escolhido para as apresentações foi jogos virtuais; a primeira dança, realizada pelos estudantes do curso Técnico em Informática, foi baseada no jogo Fifa, já a segunda, dos alunos do curso Técnico em Meio Ambiente, no jogo Clash Royale.

O primeiro dia ainda ofertou a palestra Inovação, Cultura e Transformação, ministrada pelo professor e especialista em Transformação Digital, Hector Felipe Cabral, que falou sobre o empreendedorismo e a importância de tirar do papel ideias que, embora possam não parecer relevantes, têm potencial inovador. Nos dias seguintes ainda teve uma oficina de empreendedorismo do Ideathon ofertada em parceria com o Sebrae.

O Ideathon leva esse nome pois tem como foco ideias, e conduz as equipes a buscar problemas e propor ideias inovadoras como solução, procurando uma forma de monetizar isso e consequentemente transformar em um modelo de negócios, tal qual uma Startup. A intenção é que essas ideias sejam apresentadas, posteriormente, em um Hackathon ou evento do tipo, para que sejam transformadas em um modelo de negócios

Ainda ocorreu a apresentação e publicação de trabalhos científicos submetidos ao evento, e iniciou com duas apresentações de alunos pesquisadores do Campus Corumbá da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

Para um dos organizadores do evento e professor do Campus União da Vitória, Alex Porn, o Entec alcançou os objetivos esperados para essa edição. “O Entec é um evento que tem como foco proporcionar conhecimentos inovadores através da integração entre aos participantes. Por isso, a diversidade de atividades que o evento proporciona a cada edição. Deste modo, neste ano pudemos despertar o espírito empreendedor dos nossos alunos e comunidade externa que prestigiou o evento”, avaliou Porn.

 

O QUE É SEPARTEC

O Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná, tem a missão de elaborar uma política pública para a implantação de parques tecnológicos. Entre as funções do conselho estão as de mapear as iniciativas existentes nessa área, apontar segmentos prioritários, aprovar e acompanhar a implantação dos parques além de buscar fontes de recursos para os projetos. Presidido pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior, o Separtec conta com a participação de secretarias de Estado, universidades, entidades representativas de classe e institutos de pesquisas.

Entre as funções do Conselho estão as de mapear as iniciativas existentes nessa área, apontar segmentos prioritários, aprovar e acompanhar a implantação dos parques além de buscar fontes de recursos para os projetos.

O Complexo de Parques Tecnológicos se caracteriza como um ambiente planejado que oferecerá serviços e infraestrutura, com o objetivo de estimular e fortalecer a competitividade, o desenvolvimento da inovação e aproximar universidades, centros de pesquisa e as empresas residentes, a fim de aumentar a competitividade empresarial.

Inspirado no modelo adotado por São Paulo, que já conta com 28 parques tecnológicos, o projeto do Paraná foi concebido em conjunto pelas secretarias estaduais de Ciência e Tecnologia e da Fazenda. Um dos objetivos é estimular a participação do pesquisador paranaense no desenvolvimento de pesquisa junto ao setor produtivo.

Deputados da ALEP aprovam projeto que atualiza lei de combate ao racismo no Paraná

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O projeto de lei 689/2021, aprovado em 1º turno, promove modernização na lei que autoriza a criação do Programa SOS – Racismo.

A Assembleia aprovou na sessão plenária desta terça-feira (02) a proposta que promove atualização na lei de combate ao racismo no estado. O projeto de lei 689/2021, que trata da divulgação informações contra a prática de ato discriminatório por motivo de raça ou cor, foi aprovado em primeiro turno de votação. Já na sessão antecipada de quarta-feira (03), também realizada nesta terça-feira, a proposição recebeu emenda de plenário e, com isso, retornou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A proposta, que tramita na forma de um substitutivo geral da CCJ, altera da Lei nº 14.938/2005, que autoriza o Poder Executivo a criar o Programa SOS – racismo no Paraná. De acordo com o texto, o programa poderá ser amplamente divulgado através de cartazes que deverão ter informações sobre a definição dos crimes de racismo e de injúria racial; o número do telefone do SOS – RACISMO (0800.642.0345) no Estado do Paraná; o e-mail sosracismo@sejuf.pr.gov.br; a palavra “DENUNCIE”; e a referência ao número desta Lei e da Lei Federal nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 – Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor.

A matéria ainda determina que a denúncia de prática de atos de discriminação racial, em estabelecimentos públicos ou privados, nos termos desta Lei, apurada no devido processo administrativo, sujeitará os responsáveis a sanções como advertência e até mesmo multa.

Em se tratando de servidor ou empregado público, diz o texto, as denúncias poderão ser encaminhadas às ouvidorias dos órgãos públicos de lotação dos servidores, para o competente processo administrativo.

Bancada Feminina

A proposta que altera os artigos do Regimento Interno da Casa e cria a Bancada Feminina no Legislativo paranaense foi aprovada em segundo e em terceiro turnos nas sessões desta terça-feira. O objetivo do projeto de resolução 5/2022, que tramita na forma de substitutivo geral da CCJ, é garantir a participação das mulheres na composição da Mesa Diretora da Assembleia, além de criar uma bancada composta por todas as parlamentares do Legislativo.

Com a criação da Bancada Feminina, a Assembleia Legislativa visa ampliar a participação e dar voz às mulheres no parlamento estadual. Para isso, a proposição garante que a líder da Bancada Feminina exercerá as mesmas prerrogativas que o Regimento Interno assegura aos líderes de partido ou bloco parlamentar.

A justificativa da proposta lembra que a única regra da eleição para a composição da Mesa é a proporcionalidade partidária. Portanto, a aprovação da iniciativa visa garantir na composição da Mesa Executiva a representatividade feminina e a representação proporcional dos partidos ou blocos parlamentares formados.

União da Vitória reafirma parceria e concessão do prédio da antiga FRICESP

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Na sexta-feira, 29, o prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, recebeu para uma reunião em seu gabinete a diretoria da Rede Iguassu de Supermercados, que tem a concessão de uso da área do Parque de Exposições Jayme Ernesto Bertaso (Fricesp).
No encontro foram tratados assuntos referentes a concessão do prédio, onde está instalado o Centro de Distribuição da Rede, que iniciou o seu funcionamento em 2021 e hoje gera dezenas de empregos diretos em União da Vitória.
Atualmente a Rede Iguassu atende aproximadamente 30 supermercados de toda a região, e o Centro de Distribuição responsável pelo armazenamento e distribuição dos produtos comprados pela Rede.

Foco de Aedes Aegypti em Irineópolis

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A vigilância epidemiológica de Irineópolis registrou mais um foco de Aedes aegypti no município. As larvas foram coletadas em uma das armadilhas localizadas no Jardim Brand e a análise feita em Florianópolis confirmou se tratar do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e Chikungunya.
“Estávamos há três meses sem registro de novo foco, mas com os dias mais quentes que fizeram nessa semana que passou ficou propício para o desenvolvimento do mosquito”, conta a agente de endemias, Evelin Mallmann. As equipes da saúde realizam nessa semana a delimitação de foco, que consiste na inspeção dos imóveis próximos ao local onde foram coletadas as larvas. Este é o décimo segundo foco do Aedes aegypti encontrado no município neste ano.
As equipes pedem mais uma vez a colaboração de toda a população para combater o mosquito. “ Verifiquem em seus quintais, pátios e jardins os possíveis criadouros do Aedes aegypti e eliminem os pneus, latas, garrafas e objetos que possam acumular água. A dengue é uma doença grave e que pode levar à morte, por isso é fundamental a colaboração de todos nas medidas de prevenção”, destaca a secretária de saúde, Giseli Kempinski.

APRENDENDO A DIZER “NÃO”

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Como gostaria de voltar 10 anos atrás e dizer NÃO para muitas coisas que deveria de ter dito e não disse.
– Poderia ter dito NÃO àquela mal fadada reunião política.
– Poderia ter dito NÃO àquele encontro de negócios corriqueiros.
– Poderia ter dito NÃO àquela faculdade que cursei sem gostar.
– Poderia ter dito NÃO ao jantar da Associação Comercial.
– Poderia ter dito NÃO àquelas visitas interesseiras nas comunidades do bairro.
– Poderia ter dito NÃO àquele convite indesejado de representar alguém.
– Poderia ter dito NÃO àquelas horas a mais que fiquei no escritório à noite.
– Poderia ter dito NÃO àquela viagem sem vontade, que acabei indo.
– Poderia ter dito NÃO àquela reunião, justamente no dia do meu aniversário.
E assim eu poderia ter dito muitos NÃOS, porém, não disse, sempre pensando em agradar aos outros, em agradar às autoridades, aos superiores, aos clientes, aos políticos, etc.
Às vezes, precisamos sentir, na própria carne, alguns fatos para que aconteça a mudança.
Já se passaram 10 anos e, recém-agora, aprendi que o equilíbrio é:
– Saber dizer SIM para sair do escritório mais cedo e ir dar uma caminhada.
– Saber dizer SIM para a reunião da escola de meus filhos, que nunca fui.
– Saber dizer SIM para a ida ao campinho da esquina torcer pelo time de meu filho.
– Saber dizer SIM para o jantar que minha esposa convidou tantas vezes, e nunca dava.
– Saber dizer SIM para faltar um dia ao trabalho e fazer algo que gosto de fazer.
– Saber dizer SIM para festejar o aniversário dos meus familiares e, inclusive, o meu.
– Saber dizer SIM para algumas verdades que tinha vontade de dizer e, por educação, não disse.
A chave do bem-estar e do sucesso pessoal e profissional é você ser sempre você mesmo e jamais ser o que os outros pensam e querem que você seja.
Diga o que quer dizer e seja autêntico. Não se preocupe com os outros. Aprenda a dizer NÃO para determinadas coisas que somarão muito pouco a você, e diga SIM àquelas coisas que vão valer muito e ajudar você.
Esta mensagem é dirigida a todos aqueles que estão neste ritmo maluco de vencer e vencer. Vencer é lindo, mais lindo ainda é vencer sabendo dizer NÃO e aprendendo a dizer SIM ao estritamente essencial e necessário. O resto é balela.
Sua família vai lhe agradecer muito por isso.

Até a próxima.

Benefícios do aleitamento materno são lembrados no Agosto Dourado

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Fundamental para o desenvolvimento e a nutrição nos primeiros meses de vida de um bebê, o leite materno é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o “alimento de ouro” e para conscientizar a população sobre a importância da amamentação, o Agosto Dourado, marca a campanha que destaca os benefícios da amamentação.

Em União da Vitória, a Secretaria Municipal de Saúde atua incentivando a amamentação desde o acompanhamento pré-natal, quando a gestante recebe as orientações e o incentivo para o aleitamento materno, e segue durante o acompanhamento de puericultura que é realizado com as crianças até dois anos de idade.

“Durante o pré-natal a gestante já conhece os benefícios do aleitamento materno, o que contribui de forma positiva para a decisão da mãe pelo início e duração do aleitamento materno”, afirmou o secretário de Saúde, Diego Train.

Após o nascimento, a mãe e o bebê passam a ser atendidos pela equipe multiprofissional, que faz ao acompanhamento do desenvolvimento da criança. Atualmente, União da Vitória possui 14 equipes de Saúde da Família e uma equipe de Atenção Primária, que fazem o acompanhamento da mãe e do bebê, sempre oferecendo apoio e incentivo ao aleitamento materno.

Campanha

Com o tema “apoiar a amamentação é cuidar do futuro”, o Ministério da Saúde lançou na segunda-feira, 1º, em Brasília/DF, a Campanha Nacional de Amamentação 2022, em alusão à Semana Mundial da Amamentação. O mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado por simbolizar o incentivo ao aleitamento materno – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite humano.

A iniciativa tem como objetivo fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e sua continuidade até os dois anos ou mais, além dar suporte a mulheres e redes de apoio quanto a amamentação segura e seus benefícios. A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde é de aumentar em 50% a taxa de aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida até 2025.

Os percentuais referentes ao aleitamento materno no Brasil são positivos, segundo Janini Ginani, coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. “Dados recentes mostram que a prevalência de aleitamento materno na primeira hora de vida é de 62%. Esse primeiro contato é extremamente benéfico”, explica. “Temos ainda uma prevalência de aleitamento materno de mais de 60% para crianças menores de dois anos”, acrescenta Janini.

Atualmente, no Brasil, a amamentação exclusiva alcança 45,8% dos bebês com até seis meses. Para as mulheres, amamentar reduz o risco de desenvolvimento do câncer de útero e câncer de mama. Para o bebê, fortalece o sistema imunológico, reduz os riscos de obesidade, desenvolvimento de diabetes, casos de diarreia, infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, além de reduzir a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos.

 

O depoimento de Raquel Gomes Ferreira, mãe da Lara Nakamura, de 5 meses de idade, ressaltou a importância do aleitamento materno. “Eu reforço para todas as mães e até mesmo para as mulheres que querem ser mães um dia, que o aleitamento é a mais linda forma de amor e respeito com os nossos filhos. Enquanto ela quiser e eu puder, vou amamentar”, declarou.

De 2013 a 2021, mais de 60 mil profissionais da Atenção Primária à Saúde foram capacitados na Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil. A portaria nº 13/2022 instituiu a Câmara Técnica de Aleitamento Materno. Em maio, a portaria 1.124 repassou R$ 2,7 milhões para o apoio às ações de aleitamento materno no âmbito da Atenção Primária.

Referência

Reconhecido há anos como uma referência mundial em termos de estímulos ao aleitamento materno, o Brasil busca avançar para garantir que as mães, principalmente aquelas que trabalham fora de casa, tenham condições para amamentar seus filhos pelo máximo de tempo possível.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade. E que, mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos, sigam sendo amamentados até, pelo menos, os 2 anos de idade.

Segundo o Ministério da Saúde, o aleitamento materno é a forma de proteção mais econômica e eficaz contra a mortalidade infantil, protegendo as crianças de diarreias, infecções respiratórias e alergias, entre outras doenças. De acordo com o ministério, em 1986, o percentual de crianças brasileiras com menos de 6 meses alimentadas exclusivamente com leite materno não passava de 3%. Em 2008, já tinha atingido os 41%. Atualmente, a amamentação exclusiva chega aos 46%. Percentual próximo aos 50% que a OMS estipulou como meta a ser atingida pelos países até 2025. Além disso, seis em cada dez (60%) crianças são amamentadas até completar 2 anos de idade.

“Para nós, o Brasil é uma referência. Pensamos que o país tem a melhor legislação do mundo, o que faz toda a diferença. E há um investimento por parte de várias organizações e do Ministério da Saúde para que essa legislação seja realmente implementada”, disse a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross.

Coordenada pelo Ministério da Saúde, a iniciativa visa a esclarecer e conscientizar a população sobre a importância da amamentação, e se insere na Semana Mundial do Aleitamento Materno, promovida pela Aliança Global pela Amamentação (Waba).

“Mães e pais sabem a importância de um profissional bem orientado abordar as dúvidas recorrentes no momento inicial da amamentação. Seja para mães de primeira viagem, seja para aquelas que já têm mais de um filho, [a orientação é importante] pois amamentar é sempre diferente. A cada [novo] filho, algo é diferente”, disse a coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Janini Selva Ginani.

Engajamento

Janini destacou a importância do engajamento dos profissionais de saúde para melhorar o índice de recém-nascidos amamentados durante a primeira hora de vida.

 

“No Brasil, nossa prevalência de aleitamento materno na primeira hora de vida é de 62%. É um dado muito superior às médias mundiais, mas que ainda precisamos melhorar, pois é importante esse estímulo, esse primeiro aleitamento durante o que chamamos de A Hora de Ouro”, ressaltou Janini.

A presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Rossiclei Pinheiro, também destacou a importância da capacitação dos profissionais da saúde e de outros agentes para promover a amamentação na primeira hora de vida.

“As dificuldades [e as dúvidas que surgem] nas primeiras horas, nos primeiros dias [após o nascimento], quando há maior risco de desmame, precisam ser acompanhadas por profissionais de saúde bem preparados”, defendeu Rossiclei. “Precisamos estimular cada vez mais a amamentação na primeira hora de vida, independentemente do parto ser normal ou cesárea, pois a ciência já demonstrou que os bebês que mamam na primeira hora conseguem ter mais sucesso [em seguir] na amamentação exclusiva até 6 meses.”

Em nota, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) manifestou apoio às iniciativas. “Enfermeiros, parteiras, técnicos e auxiliares de enfermagem já são atores-chave no manejo da amamentação e dos bancos de leito humano. Nosso esforço é garantir que tenham informação e formação humana necessárias para realizar esse papel crucial”, disse a presidente da entidade, Betânia Santos.

“Além de orientar a mãe e atuar no manejo da amamentação, é importante também envolver os familiares no apoio à amamentação. O cuidado com o bebê passa pelo cuidado com a recém-mãe”, acrescentou a conselheira federal Ivone Amazonas, na mesma nota.

Licença maternidade

Eu suas falas durante o evento, as representantes do Ministério da Saúde, Janini Selva Ginani, e da SBP, Rossiclei Pinheiro, também destacaram a necessidade de garantias legais que protejam e estimulem as trabalhadoras a amamentar seus filhos, como a concessão de licença trabalhista que permita que elas se dediquem às crianças pelo máximo de tempo possível.

“Licenças maternidade inferiores a 6 semanas aumentam em 400% a probabilidade da mulher não amamentar o seu filho ou [recorrer ao] desmame precoce”, alertou Janini, pontuando que, no Brasil, já há exemplos de boas práticas, tais como as empresas cidadãs, estimuladas a conceder 180 dias de licença às funcionárias gestantes – 60 dias além dos 120 previstos em lei. “A questão das trabalhadoras informais, contudo, é [um aspecto] no qual precisamos avançar para protegê-las.”

O secretário nacional de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, fez um alerta. “Na condição de ginecologista, peço especial atenção e carinho a aquelas mulheres que não conseguem amamentar, a fim de evitarmos discriminações. Portanto, não dá para ficar falando que toda mulher consegue amamentar, pois, por diferentes motivos, há as que não conseguem e é importante não colocá-las numa posição de que serão menos mães por causa

Benefícios do aleitamento materno

  • Maior contato entre mãe e filho;
  • Melhora a digestão e minimiza cólicas;
  • As crianças amamentadas possuem menor risco de alergias, infecções, diarreias e menores chances de desenvolver obesidade e diabetes tipo 2;
  • É o alimento mais completo para o bebê e possui tudo o que ele precisa para se desenvolver de forma saudável até os 6 meses de idade.
  • Ajuda no desenvolvimento da arcada dentária;

Assembleia do Paraná aprova projeto que garante atendimento em Libras para mulheres vítimas de violência

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A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta terça-feira, 26, a proposta que garante atendimento em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que sofrem de deficiência auditiva ou de comunicação. O projeto de lei 360/2021 foi aprovado em primeiro turno de votação durante sessão ordinária antecipada de quarta-feira, 27, que também foi realizada nesta terça-feira.

O texto, que tramita na forma de um substitutivo geral da Comissão de Constituição e Justiça, promove alterações na Lei Estadual nº 18.419, de 07 de janeiro de 2015, que Estabelece o Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná, e na Lei Estadual nº 18.746, de 06 de abril de 2016, que torna obrigatória a divulgação do serviço Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.

De acordo com as alterações propostas às legislações atuais, fica garantido no Estatuto da Pessoa com Deficiência do Estado o “efetivo atendimento das necessidades das pessoas com deficiência, inclusive nos atendimentos realizados em serviços públicos com a disponibilização de suporte em Língua Brasileira de Sinais (Libras), quando possível presencial, ou por meio telemático”.

A proposição também prevê que a lei que trata da divulgação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 obrigue “estabelecimentos públicos, órgãos ou serviços do Poder Público Estadual, autarquias, agências reguladoras e concessionárias de serviço público, empresas públicas, sociedades de economista mista e similares, inclusive, se exequível, com a realização do atendimento em Libras às mulheres com deficiência auditiva ou com dificuldade de comunicação, vítimas de violência doméstica e familiar, seja por meio presencial ou eletrônico/telemático.”

A justificativa da matéria destaca que, em decorrência da falta de tais profissionais, mulheres surdas são mantidas no quadro de violência por mais tempo, até que consigam comunicar as autoridades sobre as agressões vivenciadas. “Em muitos casos, para que tais mulheres possam fazer a denúncia, precisam recorrer à mímica – o que agrava a situação de humilhação e de exposição da vítima”, diz a justificativa.

Câmara também aprovou medidas que focam na prevenção aos casos de violência doméstica

Transformado na Lei 14.310/22, o Projeto de Lei 976/19, aprovado pelo Congresso, determina o registro imediato, em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de medidas protetivas decretadas pelo juiz a favor de mulheres vítimas de violência.

Da deputada Flávia Morais (PDT-GO), o texto aprovado garante o acesso instantâneo do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de assistência social para fiscalização do cumprimento das medidas e aferição de sua efetividade.

Entre as medidas protetivas listadas pela Lei Maria da Penha, à qual a nova lei se refere, estão a suspensão da posse ou restrição do porte de armas; o afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima; e a proibição de aproximação da vítima e de seus familiares.

Valorização de policiais femininas

Com a aprovação do Projeto de Lei 1529/21, da deputada Tereza Nelma (PSD-AL) e outras sete deputadas, a Câmara dos Deputados criou a Política Nacional de Valorização das Mulheres na Área de Segurança Pública, com diretrizes relacionadas à reserva de vagas em concursos públicos e aumento da licença-maternidade. A matéria foi enviada ao Senado.

O texto foi relatado pela deputada Elcione Barbalho (MDB-PA) e define que a política deverá se guiar por diretrizes como a reserva para as mulheres de, pelo menos, 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos na área de segurança pública; a promoção do aumento da licença-maternidade para, pelo menos, 180 dias; e a promoção de equidade na ocupação dos cargos gerenciais.

Deverá ocorrer ainda promoção de estratégia para enfrentamento ao assédio e à violência contra as mulheres no âmbito do ambiente de trabalho e a inclusão obrigatória, nos cursos de formação, de conteúdos relacionados à igualdade entre homens e mulheres com ênfase no ambiente organizacional.

Auxílio-aluguel

A Câmara dos Deputados aprovou o pagamento de aluguéis como mais uma medida protetiva para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A proposta foi enviada ao Senado.

De acordo com o Projeto de Lei 4875/20, da deputada Marina Santos (Republicanos-PI) e outros, o juiz poderá decidir sobre a concessão de auxílio-aluguel por até seis meses e com valor fixado em função da situação de vulnerabilidade social e econômica da ofendida.

O texto é um substitutivo da deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que prevê uso de recursos do Sistema Único de Assistência Social (Suas) para o pagamento desse auxílio-aluguel, aproveitando dotações orçamentárias destinadas a benefícios eventuais de ajuda aos assistidos em razão de nascimento morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

Verbas do Fundo de Segurança

Segundo o Projeto de Lei 123/19 aprovado pela Câmara dos Deputados, ao menos 5% dos recursos empenhados do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) deverão ser destinados a ações de enfrentamento à violência contra a mulher. O projeto, de autoria da deputada Renata Abreu (Pode-SP), já virou lei (Lei 14.316/22).

Para receberem esses recursos, os entes federados deverão desenvolver e implementar um plano estadual ou distrital de combate à violência contra a mulher, com tratamento específico para as mulheres indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais.

Segundo o texto aprovado, da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), entre as ações que poderão ser financiadas pelo fundo estão casas-abrigos, delegacias, núcleos de defensoria pública e serviços de saúde especializados no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar.

Os recursos também poderão custear centros de educação e de reabilitação para os agressores e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar.

 

Rio Grande do Sul será primeiro estado a emitir nova identidade

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As primeiras carteiras de Identidade Nacional (CIN) serão emitidas no Rio Grande do Sul, a partir De hoje. Nos dias seguintes, será a vez dos órgãos de identificação civil no Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná iniciarem a emissão do novo documento. Segundo a Receita Federal, nos demais estados ainda não há previsão para início da emissão.

De acordo com o Decreto nº 10.977/2022, a nova carteira de identidade adotará o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral, único e válido para todo o país. Haverá validações biográficas e biométricas antes da emissão do documento.

Nesse primeiro momento, somente serão emitidas as novas identidades para cidadãos que estiverem com as informações no CPF de acordo com suas certidões atualizadas. Cidadãos que não possuírem ou estiverem com as informações incorretas no CPF poderão recorrer aos canais de atendimento à distância da Receita Federal para resolver a situação.

De acordo com a Receita, no futuro, os próprios órgãos de identificação civil farão novas inscrições e atualizações no CPF.

Como corrigir informações no CPF

A atualização de informações no CPF pode ser realizada de forma gratuita pela internet, no site da Receita Federal.

Em algumas situações, o procedimento gera um protocolo de atendimento. Nestes casos, o cidadão pode enviar seus documentos para a Receita Federal por e-mail.

Neste período, é necessário enviar os seguintes documentos para atualizar o CPF por e-mail: documento de identidade oficial com foto; certidão de nascimento ou certidão de casamento, se no documento de identidade não constar naturalidade, filiação ou data de nascimento; comprovante de endereço; foto de rosto (selfie) do cidadão (ou responsável legal, se for o caso) segurando o próprio documento de identidade;

Se o cidadão tiver 16 ou 17 anos, poderá ser solicitado o documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais). Para menores de 16 anos, tutelados ou sujeitos à guarda, será preciso: documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais, tutor, ou responsável pela guarda); além de documento que comprove a tutela ou responsabilidade pela guarda, conforme o caso, do incapaz.

Para cidadão com deficiência e mais de 18 anos (solicitado por parente até 3º grau) será necessário apresentar: laudo médico atestando a deficiência; documento de identificação oficial com foto do solicitante (cônjuge, convivente, ascendente, descendente ou parente colateral até o 3º grau); e documento que comprove o parentesco.

O documento adotará o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral, único e válido para todo o país.

A nova identidade vem com um QR Code que pode ser lido por qualquer dispositivo apropriado, como um smartphone – o que permitirá a validação eletrônica de sua autenticidade, bem como saber se ele foi furtado ou extraviado.

Essa nova versão do documento de identificação servirá também de documento de viagem, devido à inclusão de um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes.

Até o momento, porém, o Brasil só tem acordos para uso do documento de identidade nos postos imigratórios com países do Mercosul. Para os demais países, o passaporte continua sendo obrigatório. Para os demais países, o passaporte continua sendo obrigatório.

O novo RG terá validade de 10 anos para pessoas com até 60 anos de idade. Para os maiores de 60 anos, o RG antigo continuará valendo por tempo indeterminado.

De acordo com o Ministério da Economia, “neste primeiro momento, somente serão emitidas as novas identidades para cidadãos que estiverem com as informações no CPF de acordo com suas certidões atualizadas. Cidadãos que não possuírem ou estiverem com as informações incorretas no CPF poderão recorrer aos canais de atendimento à distância da Receita Federal para resolver sua situação. No futuro, os próprios órgãos de identificação civil farão novas inscrições e atualizações no CPF”.

A atualização das informações no CPF pode ser feita gratuitamente pela internet, no site da Receita Federal. Dependendo da situação, pode ser necessário o envio de documentos para a Receita Federal via e-mail.

A lista de documentos necessários para a atualização do CPF foi disponibilizada no site do Ministério da Economia, bem como os e-mails da Receita, para onde os documentos devem ser enviados.

“O Brasil recebeu a classificação digital do melhor governo digital das Américas no ranking do Banco Mundial. De sétimo melhor governo digital do mundo e maior governo digital das Américas, à frente de Estados Unidos e Canadá”, destacou o ministro Paulo Guedes, ao comentar a emissão da nova CIN.

Passaporte ganha novo modelo também

O novo modelo de passaporte brasileiro também foi apresentado pelo governo. O documento mantém o brasão da República na capa e traz uma série de novidades internas, a começar pela homenagem às regiões do Brasil por meio de ícones representativos dos biomas e da cultura de cada local.

Os novos dispositivos de segurança foram idealizados em uma parceria entre a Casa da Moeda, a Polícia Federal e o Ministério das Relações Exteriores. Segundo o o governo, a Icao (International Civil Aviation Organization), instituição das Nações Unidas que padroniza documentos de viagem, recomenda que o passaporte seja trocado a cada dez anos. Os itens de segurança do brasileiro que estavam em vigor eram os mesmos desde 2006.

O novo modelo começa a ser produzido em setembro, com os mesmos procedimentos de emissão em vigor. O valor continua sendo R$ 257,25 e o passaporte tem prazo de validade de dez anos.

Parceria de Cruz Machado com o SEBRAE beneficia apicultores do município

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A gestão Cruz Machado para Todos vem trabalhando desde o início de 2021 para dar subsídios aos agricultores do município em diversos ramos de produção. Um destes incentivos é relacionado com a produção de mel, que já foi muito forte em décadas passadas, mas que foi enfraquecendo nos últimos anos.
Em meados de abril, em parceria com o SEBRAE, foi realizada uma palestra com o tema “Apicultura de alta produtividade”, para apresentar um projeto visando aumentar a produção, que reuniu mais de 30 apicultores e interessados em trabalhar com a apicultura. Posterior a isso, 13 pessoas que participaram deste encontro aderiram ao programa para receber consultorias especializadas em produção de mel.
Na última quinta-feira, 14 de julho, a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente formalizou a parceria com o SEBRAE/PR (Serviço de apoio as Micro e Pequenas Empresas do Paraná), assinando o contrato para prestação de consultoria técnica em Apicultura e Meliponicultura.
Este é um projeto totalmente gratuito aos produtores, que receberão assistência direcionada para uma melhor e maior produção de mel, o que possivelmente apresentará um maior resultado econômico.
Participaram do evento de assinatura, além dos produtores participantes, o prefeito Antonio Luis Szaykowski; secretário de Agricultura Silmar Kazenoh; consultor do SEBRAE Everton Moreira; instrutor responsável Wagner Gazziero; vereadores Luis Antonio Presznhuk e Marino Arndt; presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cruz Machado, Silvio Kazenoh; secretário de Turismo, Rodrigo de Souza; e técnico agrícola da Secretaria de Agricultura, Sidnei Milczuk.

Reunião entre prefeito de Paulo Frontin e governador Ratinho Jr. aconteceu ontem

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No dia de ontem, 18 de julho de 2022, o Prefeito Jamil Pech, juntamente com o Deputado Anibelli Neto, esteve em audiência com o Governador Ratinho Jr. em Curitiba. Nesses dezoito meses e meio de governo Jamil Pech, é a primeira vez em que o prefeito é recebido diretamente pelo Governador do Estado. A audiência foi intermediada pelo Deputado Estadual Anibelli Neto.
O prefeito Jamil levou os agradecimentos pelos recursos já repassados pelo Estado ao Município de Paulo Frontin, e recebeu a confirmação do Governador que todos os convênios firmados e comprometidos com o Estado serão cumpridos pelo Governador, independente de quem os prometeu. O Governador ressaltou a importância de o Prefeito Jamil ter participado e conversado com ele sobre os diversos assuntos relativos as obras e serviços de Paulo Frontin. Ele também garantiu que além dos R$ 3.000.000,00 (três milhões de Reais) que virão para a ampliação e reforma do hospital, serão encaminhados equipamentos para atender a população frontinense, pedido já realizado pelo Deputado Anibelli Neto, além de outras demandas que já foram encaminhadas para os diversos órgãos da administração estadual.
O Governador Ratinho Jr. foi presenteado com uma cesta de produtos frontinenses, como erva mate Meu Paraná, Tereré e Chá Zaions e embutidos Três Reis, produtos que são consumidos, não só no município ou no estado, mas em vária regiões do país. A intensão do presente é demonstrar ao Governo do Estado que o setor produtivo do município, também agrega valor aos produtos, além de ter a qualidade que a nossa gente dedica ao seu trabalho.
O Prefeito Jamil Pech agradeceu ao deputado Anibelli Neto, pela intermediação da audiência com o Governador Ratinho, pois conforme ele, desde janeiro de 2021 buscava uma conversa com o Governador, mas não conseguia agenda, até que o Deputado Anibelli Neto articulou a reunião, mas que não foi realizada em abril devido a participação do Prefeito na Marcha dos Prefeitos em Brasília no fim de abril.

PREOCUPAÇÃO

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Por mais que eu entenda que o mundo digital veio para ficar, vejo que o mundo real continua aqui. E nestas horas o jornal impresso acaba sendo uma referência para o futuro.
A grande questão é saber até quando o conteúdo digital será preservado.
Sei também que existem empresas especializadas neste setor, mas nada garante que num futuro próximo, as pessoas e negócios que pagam para manterem seus conteúdos em um servidor, continuarão pagando para que ele permaneça lá. Eu mesmo já perdi parte da minha história no jornal, quando uma empresa que gerenciava o site fechou. E pronto!! Uma parte do conteúdo se perdeu. O que sobrou foi o conteúdo que tenho impresso, em papel, e que está em arquivo aqui sob minha responsabilidade. E da mesma forma vejo uma quantidade imensurável de conteúdo sendo produzido na internet sem nenhum cuidado com back-ups externos. Tudo está nas mãos de uma empresa, de alguém, que não quem produziu o conteúdo.
E porque entrei neste assunto? Porque vejo que o espaço para colunas históricas está desaparecendo, até mesmo nas mídias impressas. E vale o ditado, um povo sem história ou que perde sua história, não tem futuro!!

O PARTIDO DE SANTIN
O ex-prefeito e agora pré-candidato a deputado federal pelo União Brasil no Paraná, Santin Roveda, terá que esperar até do dia cinco de agosto para confirmar sua candidatura. O União Brasil, partido do ex-juiz Sérgio Moro, Felipe Francischini e do presidenciável, Luciano Bivar, realizará a convenção estadual para referendar as chapas ao Senado Federal, a Câmara Federal e a Assembleia Legislativa do Paraná, apenas no início de agosto.
E pelas conversas, deverá apoiar a candidatura do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) ao Palácio Iguaçu. Vale lembrar que o União Brasil terá o maior tempo de propaganda na televisão e na rádio e espera eleger entre quatro a seis cadeiras na Câmara Federal e de seis a oito a Assembleia Legislativa do Paraná.

NOME BONITINHO
A varíola dos macacos ganhou um novo nome: MonkeyPox… o Paraná soma 10 diagnósticos positivos para a doença, todos registrados na Capital. Não dá mais para ir para Curitiba.

Oi, OLHEM ISSO!!!
– Teve gente que se irritou com a falta de divulgação de seu nome como responsável pela verba que comprou o novo ônibus de Porto União. Política é assim…
– O pré-candidato do União Brasil ao governo de Santa Catarina, Gean Loureiro, não pára. Cada dia está num canto do estado. Estamos esperando sua vinda a Porto União.

Santin Roveda defende incentivos para energia solar no Paraná

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A energia solar não pode ser considerada mais uma alternativa, mas sim uma realidade no desenvolvimento sustentável das cidades com um baixo custo, disse o ex-prefeito de União da Vitória, Santin Roveda (União Brasil) após visitar a Balfar Solar nesta sexta-feira, 14, em Paranavaí,

Santin Roveda, pré-candidato a deputado federal nas eleições de 2 de outubro, acompanhou a produção dos painéis fotovoltaicos e os projetos em desenvolvimento pela empresa, a primeira fábrica do Brasil e a maior da América do Sul, “No Paraná já temos uma cooperativa de usina solar, várias usinas fotovoltaicas, escolas, empresas e hotéis já produzem sua própria energia, reduzindo os custos em mais de 50%”, destacou.

“É preciso de incentivos à produção como a isenção do ICMS e abertura de linhas de créditos ao setor. Na Europa, por exemplo, vários países garantem até subsídios para a produção de energia renovável.

O diretor da Balfar Solar, Antônio Bárbara, adiantou que o setor vai crescer muito, a empresa vai se expandir nos próximos quatro anos para alcançar a produção de pelo menos 300 mil placas por mês. “Estudos apontam que atualmente cerca de 44% da energia produzida no país são de fontes renováveis. Deste índice, somente 2% é fotovoltaica e a proposta é chegar em curto prazo na faixa dos 34%”.

O setor trabalha para acelerar a expansão renovável da matriz elétrica brasileira. A geração própria de energia solar já está presente em 5.083 cidades e em todos os estados brasileiros. Com o mercado crescendo rapidamente, aumenta também a procura das empresas do setor elétrico por especialistas na área. “Há necessidade capacitar mais profissionais nas áreas de produção e planejamento e a Balfar é exemplo, modelo e referência deste trabalho”, disse.

 

Energia solar deve responder por 17% da matriz brasileira até 2031

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que até 2031, a energia solar deve ser responsável por 17% da matriz brasileira. De acordo com o ministro, atualmente as fontes fotovoltaicas correspondem a 7,7% da eletricidade gerada no país.

“No ano passado, a geração distribuída no Brasil foi a quarta em crescimento no mundo, superada apenas por países como Estados Unidos, China e Índia. Eu acho que nós estamos muito bem posicionados”, acrescentou  o ministro ao falar na abertura de um seminário promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A geração distribuída é a forma de produção de energia feita, em geral, pelos próprios consumidores, como as residências ou empresas que possuem placas para geração de energia solar.

Em relação a energia eólica, Bento Albuquerque explicou que a previsão é manter ao longo da próxima década o percentual de 11% de presença na matriz energética do pais. “A geração eólica cresceu 330% desde 2014. E é atualmente responsável por mais de 11% da nossa matriz elétrica”.

Leilão

Albuquerque confirmou que deve acontecer em junho o leilão de concessão para construção de linhas e instalações de transmissão de energia. Serão leiloados 13 lotes que abrangem 13 estados, com uma previsão de R$ 15,3 bilhões em investimentos e a instalação de 4,5 mil quilômetros em linhas de transmissão.

Matéria alterada às 15h07 para correção de informação no título. Ao contrário do informado anteriormente, a energia solar deve responder por 17% da matriz brasileira até 2031 e não até 2023.

Modernização do setor elétrico inclui energia mais barata, diz Ipea

Segundo a diretora de Programa da Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Camilla Fernandes, a indústria de energia elétrica está passando por “mudanças cada vez mais profundas” não apenas no Brasil.

“Essas mudanças são inevitáveis. Estamos falando de fontes renováveis; soluções tecnologias; novas formas de gerar energia; novos modelos de negócio; novas formas de interação com o consumidor. É algo que já está acontecendo em todo o mundo”, disse.

Ela lembrou que, no Brasil, já existem mais de 1 milhão de unidades com geração distribuída instaladas que geram quase 11 gigawatts (GW) de energia.

Geração distribuída é uma modalidade na qual a energia gerada em residências ou condomínios – a partir da energia solar coletada via placas fotovoltaicas, por exemplo – pode ser repassada a outros consumidores. Essa energia repassada ao sistema pode então compensar parte da energia consumida pela unidade que a gerou, diminuindo os gastos com a conta de luz.

“Energias renováveis descentralizadas de pequeno porte espalhadas já são uma realidade no Brasil”, destacou a secretária do MME, ao elogiar uma outra medida prevista no PL 414: a possibilidade de os consumidores escolherem de quem comprarão a energia elétrica.

Segundo ela, na forma como se encontra, o projeto tem o apoio do ministério, uma vez que “leva em conta todo trabalho que fizemos e a atualização de nossos estudos visando os avanços legais”.

“Aguardamos avanços no Legislativo. O desafio da implementação e organização do setor é, na verdade, o desafio de equilibrar consenso, porque precisamos de consenso no setor, com segurança regulatória e estabilidade jurídica, além de cumprimento dos contratos, de qualidade, porque não dá para ser amador nesse ambiente, e de tempo. São critérios que se opõem, mas mudar o normativo é realmente uma necessidade que se impõe para atender a realidade no setor”, argumentou a secretária.

Acima da inflação

Participante do encontro, o vice-presidente de Estratégia e Comunicação da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Bernardo Sicsú, apresentou um estudo segundo o qual a conta de luz residencial aumentou “mais que o dobro da inflação entre 2014 e 2021”.

“Nesse período, a conta de luz teve aumento 237% maior do que o do IPCA [índice que mede a inflação]. Nesse mesmo período, os preços do mercado livre ficaram 25% abaixo do IPCA”, disse o representante da Abraceel, ao comparar os índices cobrados nas contas de luz de pequenos consumidores (no caso, residenciais), aos cobrados de médio e grandes consumidores no mercado livre, onde há possibilidade de se escolher quem será o fornecedor de energia.

Citando pesquisas feitas em 2021 pela Abraceel, Sicsú disse que oito em cada dez brasileiros gostariam de escolher seus fornecedores de energia; e que sete em cada dez trocariam de fornecedores, se tivessem oportunidade.

Fatores

A possibilidade de pequenos consumidores adquirirem energia no mercado livre foi um dos fatores identificados pelo estudo do Ipea para entender as discrepâncias entre os indicadores brasileiros e os dos países da OCDE.

“Em todos países [da OCDE] e também no Brasil já temos a liberdade de escolha para os grandes e médios consumidores, mas só para o Brasil não temos a liberdade de escolha para os pequenos consumidores, que têm em sua grande maioria os consumidores residenciais e comerciais”, explica Nilo Saccaro.

Verticalização da cadeia

Um outro fator citado por ele é a chamada “verticalização da cadeia”, na qual um pequeno grupo de empresas domina vários elos da cadeia de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Por fim, ele cita a dificuldade para a venda de participações acionárias. “No Brasil se precisa inclusive de autorização do Congresso Nacional, o que não ocorre nos outros países pesquisados.”

Futuro da energia: nuclear, eólica e solar para diversificar matriz

Angra 1, primeira usina nuclear brasileira, entrou em operação em 1985 e Angra 2 começou a funcionar em 2001. Ao todo, a energia gerada pelas duas usinas abastece uma região com cerca de 3 milhões de pessoas, o equivalente às populações de Belo Horizonte e de Vitória juntas.

Além da retomada da construção de Angra 3, o governo federal também está investindo em outras fontes de energia, como a eólica e a solar. Segundo o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o objetivo é aumentar a diversificação da matriz energética brasileira. Atualmente, 60% da energia utilizada no país vem das hidrelétricas. Bento Albuquerque acredita que, em 2030, esta dependência vai ser reduzida para, no máximo, 49%.

“Teremos também mais usinas nucleares entrando em operação, o que é importantíssimo, porque ela gera continuamente e é uma energia limpa. E também o crescimento da geração de energia eólica e fotovoltaica. Também estão sendo desenvolvidas tecnologias para armazenar energia gerada durante o dia, por exemplo, pela energia solar ou quando está ventando, para que ela possa ser utilizada em momentos em que não há luz e não há vento e possa manter o equilíbrio do sistema”, disse o ministro.

A energia eólica é responsável por quase 11% do consumo brasileiro e deve chegar a 13,6% em 2025. Já a solar representa 2% da matriz energética do país e deve encerrar este ano perto dos 3%. O professor de planejamento energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Marcos Freitas, defende a intensificação de projetos voltados para a energia eólica.

“Com mais de 20 gigas, a energia eólica já se mostra como uma realidade. O Nordeste passou a virar um exportador de energia em função da eólica e ainda tem um potencial muito grande que não foi ainda utilizado”.