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Porto União e União da Vitória- Pág 50

As notícias locais de Porto União e União da Vitória.

Política, economia, novidades, enfim, as principais notícias que envolvem as duas cidades. Apesar de estarem em estados diferentes, formam um grande núcleo populacional com quase 100 mil habitantes.

Cidasc certifica primeira propriedade em Porto União como livre de brucelose e tuberculose

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O Departamento Regional de Canoinhas da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc) entregou pela primeira vez um certificado de Propriedade Livre de Brucelose e Tuberculose no município de Porto União. A entrega aconteceu no dia 21, na propriedade de Ademir Carrer, na localidade de Rio da Areia, no distrito de Santa Cruz do Timbó.

Isto significa que o leite oriundo desta produção, agora certificada, tem o status sanitário verificado, trazendo mais segurança para o consumidor.

Todo o processo da certificação e exames foi acompanhado pelo pelos médicos veterinários da Cidasc, Fernando Roberto Leite Braga e Thaisa Radin. A gestora do Departamento Regional de Canoinhas, Maritza Martins, avalia que ter uma primeira propriedade certificada no município é um pontapé inicial para que as demais sigam o mesmo caminho.

“A certificação envolve não só a qualidade do produto final, mas também a manutenção da saúde de toda a família envolvida no processo. É uma questão de saúde pública.”, afirma Maritza. Já existem outras propriedades familiares sendo avaliadas pela Cidasc com esta finalidade e a regional da Cidasc também está atuando junto aos laticínios para estimular a certificação.

O primeiro certificado do município foi entregue ao senhor Ademir Carrer em uma pequena solenidade com a presença dos familiares, da equipe da Cidasc e de algumas autoridades. 

Processo de certificação e diagnóstico

A brucelose e a tuberculose são zoonoses que podem contagiar seres humanos quando o leite ou queijo não são submetidos aos processos de pasteurização (expor o subproduto a temperaturas de quase ebulição e logo após, resfriar de forma súbita) que garantem a eliminação desses agentes. Sendo assim, a Cidasc, em conjunto com o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), estabelecem processos padronizados para a garantia dos produtores da erradicação dessas doenças em suas propriedades.

O estado de Santa Catarina, em grande parte graças ao trabalho efetuado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC, mantém seu status de estado de menor prevalência de focos de brucelose e tuberculose no Brasil, na casa dos 2%, recebendo a classificação de “Classe A”.

O processo para Certificação de Propriedade Livre de Brucelose e Tuberculose exige que todos os animais da propriedade sejam brincados e listados no sistema da Cidasc. Todos os animais do plantel são testados pela Unidade Veterinária Local (UVL) duas vezes, sendo o segundo teste realizado seis meses após o primeiro. Se após esta dupla testagem nenhuma animal for reagente positivo, a propriedade recebe o certificado de propriedade livre, seguindo todas as normas preestabelecidas vigentes.

Para incluir novos animais no rebanho, estes devem ser também testados duas vezes, exceto se os animais vierem de uma propriedade já certificada. Para o certificado ser mantido, é necessário a renovação anual dos exames antes de exceder a data prefixada da certificação.

Explicação sobre o Selo Arte na Câmara de Vereadores

A 27ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Porto União, comandada pelo seu presidente, Gildo Masselai (PSDB), contou com as presenças da Gestora Regional da Cidasc, Maritza Martins Mansani e do médico veterinário, Claudio Machado Moreira. Os representantes da Cidasc fizeram uso da tribuna para esclarecer assuntos relacionados à Inspeção de produtos animais e da ação citada acima e também falaram sobre o selo ARTE, que permite que produtos como queijos, embutidos, pescados e mel possam ser vendidos livremente em qualquer parte do território nacional, eliminando entraves burocráticos. Para os consumidores, é uma garantia de qualidade, com a segurança de que a produção é artesanal e respeita as boas práticas agropecuárias e sanitárias.

“O meio rural conta com várias agroindústrias que processam alimentos e tem todos os tipos não só de produção animal como de origem vegetal. E é uma cadeia importante do movimento econômico em Porto União. Eu sempre pensei comigo e falei aqui na tribuna na legislatura passada, o “João” em Porto União pode comer um produto artesanal do município, mas o Pedro ali de outro município não pode comer um produto de Porto União, então é esse selo Arte vem de repente dar uma melhorada ainda mais nesse produto para que ele saia daqui do município e que todos possam adquirir e consumir”, destacou o Presidente Gildo.

O selo Arte é a realização de um antigo sonho de produtores artesanais de todo o Brasil. Ele vai permitir que produtos como queijos, embutidos, pescados e mel possam ser vendidos livremente em qualquer parte do território nacional, eliminando entraves burocráticos. Para os consumidores, será uma garantia de qualidade, com a segurança de que a produção é artesanal e respeita as boas práticas agropecuárias e sanitárias.

A estimativa é que somente na produção de queijos artesanais cerca de 170 mil deles sejam beneficiados. Muitas delícias hoje restritas a regiões do país passarão a ser encontradas em lojas e mercados de muitos estados.

A Lei n° 13.680, de 14 de junho de 2018, determina que os produtos sejam submetidos à inspeção dos órgãos sanitários dos estados e do Distrito Federal. O produto artesanal será identificado, em todo o país, por um selo único com a indicação ARTE.

“Nós fazemos uma fiscalização diferenciada dos outros estados. Nós fizemos o credenciamento de empresas ou através dos convênios de inspeção com as prefeituras municipais, inclusive um convênio com a Prefeitura de Porto União, que nos cede esse profissional para trabalhar principalmente no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos (Sisb) que é uma das exigências do Ministério da Agricultura para a concessão do serviço de inspeção a nível Federal que possibilita o estabelecimento registrados no serviço possa vender para todos os Estados da Federação”, explica Moreira.

De acordo com o médico veterinário o programa tem o objetivo de possibilitar que os estabelecimentos menores possam comercializar seus produtos com característica artesanias para todo o Brasil. Assim facilitou quem tivesse produtos diferenciados fazer essa comercialização. “Começou essa ação com os produtos lácteos, agora estamos com os produtos derivados da carne, pescado e de mel que podem receber o Selo Arte. Houve um equívoco na imprensa no início de que todo mundo poderia comercializar todo o tipo de produto, e depois infelizmente foi frustrado isso porque não era possível, mas não impossível. Nós temos o serviço de inspeção instalado no município e os produtores poderão requerer selo arte para algum produto que seja original e genuíno, que seja fabricado de forma artesanal e com segurança com a aprovação do serviço de inspeção municipal”, orientou.

Segundo ele ainda não há nenhum produto no município com pedido do Selo Arte. Ele lembra que o Selo é concedido ao produto e não ao estabelecimento.  Moreira também esclarece que para produtos de ovos não é possível o Selo Arte, já que o Ministério da Agricultura já tem uma inspeção diferenciada para esse produto.

O que é um produto de origem animal artesanal?

São todos os elaborados com predominância de matérias-primas de origem animal, a partir de técnicas prioritariamente manuais e por quem tenha o domínio integral do processo. Os alimentos, que serão submetidos ao controle do serviço de inspeção oficial, devem ter fabricação individualizada e genuína, que mantenha a singularidade e as características tradicionais, culturais ou regionais, sendo devidamente identificados com o selo ARTE.

Características dos produtos alimentícios identificados com o selo ARTE

As matérias-primas de origem animal são produzidas na propriedade onde se localiza a unidade de processamento ou têm origem determinada

Os procedimentos de fabricação são predominantemente manuais

Boas práticas de fabricação são adotadas para garantir a produção de alimento seguro ao consumidor

Boas práticas agropecuárias são adotadas na unidade de produção de matéria-prima e nas unidades de origem, contemplando sistemas de produção sustentáveis

O produto é caracterizado pela fabricação individualizada e genuína, podendo existir variabilidade sensorial entre os lotes

 O uso de ingredientes industrializados é restrito ao mínimo indispensável por razão de segurança, não sendo permitida a adição de corantes e aromatizantes artificiais

A composição e o processamento seguem receitas e técnicas tradicionais

Diminuição da burocracia para registro e comercialização;

Inspeção e fiscalização de natureza prioritariamente orientadora;

Fácil identificação e reconhecimento por meio do selo único com a denominação ARTE.

Pré Escola volta com aulas presenciais em União da Vitória

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Inicia na segunda-feira, 27, o retorno das aulas de forma presencial para os alunos da Pré Escola de União da Vitória. O secretário da educação, Ricardo Brugnago informou que o retorno acontecerá para os alunos de todas as turmas do Infantil V neste primeiro momento.

“Os pais já podem entrar em contato com a sua escola, para que o seu filho esteja retornando as aulas no modelo presencial ou híbrido a depender do protocolo de cada instituição e os cuidados que precisam ser tomados para esse retorno”, explicou o secretário.

A decisão do retorno foi embasada nos últimos dados da Secretaria Municipal de Saúde e em reunião do Comitê Gestor do Covid-19. O retorno das demais turmas da educação infantil deverão ser informadas após uma nova reunião do comitê que avaliará os números do covid-19 no município e também como está sendo o retorno com os alunos do infantil V, para então definir datas para as próximas turmas.

“É importante salientar que todo o retorno das aulas presenciais está sendo deliberado de forma responsável para que ele aconteça de forma segura e respeitando todos os protocolos necessários para evitar a proliferação da Covid-19”, afirmou o secretário.

Foram entregues nesta segunda-feira, 20, 250 máscaras de tecido confeccionadas pelo projeto Mãos Solidárias. As máscaras de proteção foram entregues para os alunos da rede municipal de ensino em situação de vulnerabilidade social.

As máscaras foram entregues para a diretora Rosanguela Padilha Schimdt da Escola Dille Testi Capriglione e para o diretor Roberto de Oliveira Nielsen na Escola Padre Jacintho Pasin.

“O tecido para a confecção das máscaras foi doado por voluntários e um grupo de costureiras voluntárias fez a montagem e costura das máscaras. Nessa etapa a professora Sônia também nos ajudou muito com a arrecadação de tecido”, contou a coordenadora do projeto Cleu Correia.

Voltar ao ambiente escolar presencial é tema de palestra do juiz Mattioli

O juiz Carlos Mattioli em uma live no dia 20, citou a importância da volta às aulas presenciais, superando as dificuldades da pandemia para alunos e pais do Colégio Pedro Stelmachuk. Dentre outras questões abordadas, a chamada para retomar a normalidade e ter um olhar individualizado para casos específicos. Muitas situações necessitam de acolhimento.

Na fala, o magistrado que coordena o CEJUSC e responde pela Vara da Família da Comarca de União da Vitória destacou particularidades para serem tratadas individualmente. O retorno ao ambiente escolar tem sido um desafio para pais e alunos, relativos a diversas situações que tendem para a evasão escolar. Desde transporte até abrangentes das famílias.

Desde o atendimento aos irmãos menores pela ausência das aulas presenciais em Escolas Municipais e permanência em casa, falta de transporte escolar até inserção no mercado de trabalho. “Questões que precisamos solucionar e encontrar formas de resolver para manter a criança e adolescente estudando”, disse o juiz aos presentes.

Segundo ele, os alunos que não retornaram carecem de atenção especial. É necessário, conforme Carlos Mattioli, relatar o contexto que norteia cada caso com todos os dados específicos para medidas serem adotadas. “A vida é difícil mesmo estudando, imaginem se abandonar os estudos. A permanência na Escola pode mudar esse cenário”, disse.

“Cabe aos pais incentivar o retorno presencial, salvo quando tem situações que não conseguem resolver sozinhos, mas aqui estamos para ajudar. Inclusive na sua vida pessoal. Uma mulher que sofre violência doméstica, ou uma mãe que cria o filho sozinha e não tem pensão. Um problema de saúde, ou depressão. Para tratar destas questões podem nos procurar”, reafirmou.

A fala do magistrado foi dentro de uma reunião escolar com presença de pais e alunos, tendo também a participação do chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE), Carlos Polsin, e do Cabo Herlon, do Batalhão de Patrulha Escolar (BPEC) de União da Vitória.  (Com informações da assessoria do CEJUSC).

No Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde publicou na quinta-feira, 23, a resolução nº 860/2021, que dispõe sobre novas medidas de prevenção, monitoramento e controle da Covid-19 nas instituições de ensino públicas e privadas do Estado do Paraná.

A nova resolução altera a anterior que regulava a questão (nº 0735/2021) e prioriza o retorno presencial às atividades de ensino. A garantia da oferta da modalidade online (remota) fica mantida para os estudantes que estiverem em isolamento ou quarentena para Covid-19, bem como para aqueles com comorbidade, ou a critério médico, sem prejuízo do seu aprendizado.

A capacidade máxima dos espaços segue com a necessidade de respeitar o distanciamento físico de um metro entre as pessoas.

A adoção e o cumprimento das medidas de prevenção e controle para Covid-19 são de responsabilidade das instituições de ensino, alunos, pais, colaboradores e todos aqueles que frequentam estes locais.

A alteração ocorre na semana em que o Paraná anunciou o início da imunização em adolescentes. Nesta quinta, o Ministério da Saúde garantiu o envio de 99.450 doses da Pfizer/Comirnaty ao Paraná para a vacinação de adolescentes com comorbidades e deficiência permanente. Os imunizantes chegarão em dois voos no final da tarde desta sexta-feira (24).

O cenário da pandemia também é outro, com ocupação estável de leitos de UTI e enfermaria e queda na média móvel de casos (55%) e óbitos (45%).

REDE ESTADUAL

Com a nova resolução, a Rede Estadual de Ensino irá atender os estudantes essencialmente de forma presencial, encerrando as aulas online (por Meet), que só serão mantidas para os casos elencados na Resolução: alunos com comorbidade, a critério médico ou que estejam em isolamento.

Outra exceção que está mantida para a modalidade remota são turmas em colégios onde existe o revezamento pela necessidade do distanciamento. Ou seja, optar pelo ensino remoto não será mais uma opção dos responsáveis pelas crianças e adolescentes.

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, as escolas da rede pública vão ter uma semana para se adaptarem à nova determinação e informarem aos pais e responsáveis que ainda estão com os filhos em casa. Atualmente, mais da metade da rede de pouco mais de um milhão de alunos já frequenta presencialmente as aulas.

As demais medidas essenciais do protocolo de biossegurança continuam válidas para toda a rede, como vem acontecendo desde o retorno presencial gradual, em maio: obrigatoriedade do uso de máscaras; adoção do distanciamento físico entre pessoas; não compartilhamento de objetos e utensílios pessoais; a limpeza e desinfecção do ambiente e superfícies, entre outros.

Lideranças de União da Vitória conhecem SRI no Sudoeste

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O Grupo de Inovação da Retomada Econômica e do Comitê Territorial Sul do Paraná realizou uma visita técnica nos dias 16 e 17 de setembro, no Sudoeste Paranaense acompanhando ações desenvolvidas dentro do Sistema Regional de Inovação – SRI. A ideia foi conhecer as transformações econômicas proporcionadas pela evolução tecnológica em Pato Branco, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos.

Estiveram nas visitas; o presidente da CIAHAB, Lúcio Levi Moreira de Castilho; o vice-presidente da CIAHAB, Wilson Luis Petisco; os empresários Luilson Schwart, Cláudio José Gugelmin, Elizabete Capeleti, Maria Salette Rodrigues de Melo; o secretário municipal de Educação, Ricardo José Brugnago; a chefe de gabinete  da Uniuv-Centro Universitário de União da Vitória, Miriam Karla Kmita; a arquiteta Karina Teodoro da Silva Hobi; o secretário municipal de Planejamento, Andre Otto Hochstein; a vereadora de Porto União, Mariane Schorr Caesar, a executiva da ACEUV, Maristela Calixto dos Santos, e o consultor do Escritório do SEBRAE do território Sul do PR, Everton Batista Moreira.

O grupo foi recepcionado na sede da Regional SUL do SEBRAE PR, pelo Gerente Regional Cesar Giovani Colini Gonçalves, e posteriormente foi acompanhado nas visitas pelo Consultor do SEBRAE, Elizandro Ferreira (Kaxa).

                De acordo com Wilson Petisco durante a visita foi possível observar o estágio de amadurecimento do projeto desenvolvido no Sudoeste. “Observamos que a jornada deles envolveu acertos e erros e chamou atenção a perseverança em continuar sempre, evitando desistências, algo que serve de exemplo para replicação na nossa região”, afirmou.

Os empresários que participaram da visita, puderam além de conhecer a realidade das incubadoras desses municípios visualizar formas de implementar as mesmas ações em União da Vitória “Temos necessidade em realizar aqui algo semelhante, com um bom parque tecnológico. Eles têm uma realidade não tão diferente da nossa e, com a parceria entre empresários, gestão pública e universidades podemos gerar estruturas que auxiliem no desenvolvimento tecnológico do território. Agradecemos ao SEBRAE e a prefeitura por nos proporcionarem uma bela jornada de aprendizado que nos empolga”, afirmou Maria Salette de Melo Rodrigues.

Entre as oportunidades que foram vislumbradas está a de buscar a inovação tecnológica, através de incubadoras que possam oferecer tanto conhecimento quanto oportunidades para os jovens e para as novas gerações. “Esses municípios inspiram a inovação e o empreendedorismo através de diversas frentes como a robótica, por exemplo. É a formação dos jovens para o futuro e para novas profissões que estão aí gerando desenvolvimento pessoal e comunitário”, relatou o secretário da educação Ricardo Brugnago.

Para o prefeito de Pato Branco, Robson Cantu a visita de lideranças de União da Vitória e Porto União é uma demonstração clara de que o município e a região tomam um caminho promissor e sem volta. “O investir em tecnologia é, sem dúvida, algo que transforma vidas e realidades e acreditamos nisso”, relatou o prefeito.

Cesar Colini, gerente do SEBRAE, afirmou que a visita técnica permite aos participantes um entendimento mais amplo sobre o que é apresentado como modelos de transformação conjuntural. “A integração da sociedade com empresários, município e academia juntos gera novas opções de desenvolvimento através de novos negócios que impulsionam a formação de profissionais altamente qualificados, retorno tributário aos territórios e, acima de tudo, a visão de que há muita perspectiva para um futuro promissor”, finalizou.

Para empresário e sócio proprietário do Jornal O Iguassú, Gugelmin a viagem foi muito boa para conhecer outras realidades, “Pudemos conhecer outros projetos e saber os erros e acertos que podem ser usados para alavancar o nosso desenvolvimento, mas para isso precisamos tanto do apoio do poder público como do privado. É uma evolução que precisa desses pilares para criar e produzir e dar impulso no mercado”, lembra.

Segundo ele esse conhecimento deve servir de inspiração para que as cidades possam desenvolver e trazer e criar empresas para que auxilie nesse desenvolvimento, “Precisamos de políticas públicas como isenção e do apoio do poder privado, que pode ajudar a financiar ideias que podem revolucionar a nossa região. Vimos isso nas cidades que visitamos, uma união do poder público, do setor privado e de instituições que apostaram no conhecimento para desenvolver ideias e criar empresas além de atrair outras empresas de outras regiões”, destacou. 

De acordo com ele o desafio maior nisso tudo é convencer quem tem dinheiro a apoiar estes projetos, “porque o que vi em Pato Branco, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos é que em primeiro lugar o aporte de recursos da iniciativa privada é fundamental para que projetos de inovação aconteçam. Segundo, é preciso uma política pública de apoio para estes projetos, seja por leis de isenção de impostos municipais, estaduais e até federais (o que existe lá nestas cidades e aqui não), seja para a criação de espaços físicos que estes projetos utilizem, seja para a defesa e busca de novos parceiros através das lideranças políticas, que envolvem deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores. A classe política tem que entender o projeto para que ele funcione. Nisso pelo menos vejo o prefeito Bachir apoiando o trabalho que está sendo desenvolvido”, afirma.

Gugelmin acredita que esse projeto de empreender deve começar na base, ou seja, nas como os projetos de empreendedorismo que estão sendo desenvolvidos pela Secretária Municipal de Educação de União da Vitória, dirigida pelo secretário Ricardo Brugnago.

O Plano

Em agosto foi lançado o Plano de Retomada da Economia de União da Vitória. O plano é uma parceria entre o município e o Sebrae e tem como objetivo principal fomentar a retomada da economia de toda a região, criando estratégias que busquem incentivar empresários a investir no município.

Representantes de diversas entidades participaram e continuam participando dos encontros onde são repassadas formas de como todos juntos podem ajudar nessa retomada.

O prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, afirmou que o município conta com a expertise do Sebrae para potencializar essa retomada, que será baseada em três pilares, a criação da nova área industrial, o turismo e a inovação tecnológica.

“Com esse plano estamos criando diretrizes para a retomada do crescimento, principalmente focado na geração de emprego e renda, será feito um grande estudo, toda a sociedade organizada participando. Será feito um planejamento, a curto médio e longo prazo, os caminhos que devemos tomar na geração de emprego e renda”, afirmou Bachir.

O gerente regional do Sebrae, Cesar Giovani Collini, evidenciou o trabalho de parceiros. “A pandemia fez com que fosse acelerada a adoção de tecnologias que vieram para ficar. Levamos 20 anos para entender o que é a transformação digital e que ela é inevitável. Há muito a ser feito e a inovação é um passo importante para quem buscar mudar conjunturas. Contem com o SEBRAE-PR. Precisamos que tudo isso gere transformações e proporcione a evolução dos pequenos negócios.”, ressaltou Collini.

São parceiros na iniciativa, SESC, SENAC, Território do Iguaçu, Conselho da Mulher Executiva e a Câmara Municipal.

Pesquisa

Segundo Wilson Petisco, está em andamento a pesquisa da Retomada que permitirá um entendimento dos efeitos da pandemia nos empreendimentos. Até o momento foram efetuadas cerca de 205 coletas de uma meta superior a 300. “Contamos com o apoio dos empresários em atender aos entrevistadores e responder as perguntas que serão de extrema importância para a assertividade de nossas ações futuras.”

INICIATIVAS – A Superintendência Geral de Inovação atua em diferentes frentes para minimizar os impactos da pandemia no ecossistema de inovação paranaense, dando suportes às empresas de base tecnológica e buscando soluções aos problemas enfrentados pela sociedade.

A partir de uma relação de confiança e transparência entre as IES, pesquisadores e empresas, o SRI fomenta a cultura da inovação e do empreendedorismo.

União da Vitória planta 50 mudas de árvores no Parque Ambiental em comemoração ao Dia da Árvore

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Em comemoração ao Dia da Árvore comemorado nesta terça-feira, 21, a Secretaria do Meio Ambiente plantou 50 mudas de Angico no Parque Ary Queiroz – Parque Ambiental.

O prefeito Bachir Abbas, plantou a primeira muda da árvore que é de espécie nativa da região e afirmou sobre a importância da preservação das árvores, principalmente nas áreas de mata ciliar.

As mudas foram doadas pela senhora Matilde Oberdiek que há 02 anos fez a colheita das mudas que nasciam na Praça Expedicionários, e desde então cuidou para que elas crescessem e pudessem ser plantas na natureza. “Eu levei meu neto na praça um dia e vi que tinha várias mudas crescendo pelo parque e aos poucos fui pegando as mudas, no total levei para casa 100 mudas”, afirmou dona Matilde.

Neste ano ela doou as mudas para a Secretaria do Meio Ambiente que ficou responsável para fazer o plantio das árvores em diversas áreas do município.

Homenagem a Família Amazonas

Três mudas de árvores e mais nove mudas de roseiras foram plantadas em frente à Casa da Família Amazonas – Vila Maria.

O evento, em comemoração ao Dia da Árvore foi organizado pelo professor Nivaldo Oliskovicz, ex-presidente do Grupo Ecológico, que sugeriu que fossem plantadas as mudas em homenagem a família Amazonas.

“Onde está sendo plantada essa muda de jabuticabeira, havia uma outra jabuticabeira que já deu muitos frutos e foi plantada pela família Amazonas”, explicou o professor.

Além da jabuticabeira, também foram plantadas duas mudas de Camélias em homenagem as esposas do Coronel Amazonas e nove mudas de rosas que fazem menção aos nove filhos do Coronel e da sua segunda esposa, sra Julia Amazonas.

O Prefeito Bachir Abbas, juntamente com o professor Nivaldo e o aluno da rede estadual, Gustavo de Oliveira, plantaram a jabuticabeira. “A reflexão que deixamos nesse dia, plantando essas árvores, é que vocês crianças e adolescentes, saibam sobre a importância da preservação da natureza, desde cuidados simples como não jogar lixo no chão até o cuidado com os outros seres humanos. Vocês são nosso futuro e por isso é muito importante que vocês entendam a importância da preservação”, afirmou o prefeito.

Participaram do evento alunos da Rede Municipal e Estadual de Ensino, além de professores e representantes do Grupo Ecológico.

Paraná

O Paraná comemorou o Dia da Árvore com o plantio de cerca de 400 mil mudas de espécies nativas na Capital e no Interior, com a participação da população. A mobilização foi do Governo do Estado e as mudas foram distribuídas pelo Instituto Água e Terra (IAT), que possui 19 viveiros florestais e dois laboratórios de sementes de árvores nativas.

A ação fez parte do programa Paraná mais Verde, que atua para ampliar a cobertura vegetal do Paraná com foco na arborização urbana e rural. No Interior, as ações de distribuição e plantio de mudas foram organizadas pelos 21 Escritórios Regionais do IAT. Desde 2019, mais de 3,8 milhões de mudas foram distribuídas pelos viveiros florestais do Instituto.

No Parque Municipal de São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), o plantio de araucárias contou com a participação de idosos do programa Comunidade Ativa e de crianças da Escola Municipal Santa Rita.

O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, também participou, junto com a prefeita Elizabeth Nina Singer. Além do plantio de araucárias, o evento foi marcado pela soltura de 50 balões biodegradáveis com sementes de araçá-amarelo, uma referência ao Setembro Amarelo.

Márcio Nunes lembrou que o plantio de mudas nativas aconteceu simultaneamente em praticamente todos os municípios do Paraná. “Somente nesta terça estamos plantando cerca de 400 mil mudas de árvores nativas. Pelo Paraná Mais Verde, temos condições de produzir cerca de 3 milhões de mudas, de mais de 100 espécies nativas. Precisamos da ajuda dos paranaenses para que essas árvores sejam plantadas”, disse. “Quando falamos em desenvolvimento sustentável, precisamos falar em duas ações: a preservação e a recuperação da flora e da fauna como um todo”.

Os participantes receberam um folder do programa com informações sobre como fazer o plantio de maneira correta. De acordo com a prefeita, a atual crise hídrica mostra a necessidade de mais árvores. “Mais do que nunca precisamos cuidar do meio ambiente e mudar nossas atitudes. Além de plantar árvores, é importante lembrar dos pequenos gestos do dia a dia que fazem a diferença, como não jogar lixo no chão”, afirmou, dirigindo-se às crianças.

Nova parceria ajuda a promover o reflorestamento do Estado

Na solenidade do Dia da Árvore, Nunes também assinou uma Declaração de Parceria com a Sociedade Chauá, organização não governamental de Curitiba que possui um viveiro de mudas, com expertise na produção de espécies ameaçadas em extinção.

Com a parceria, o Instituto Água e Terra visa ampliar a produção de mudas de espécies ameaçadas para também fornecê-las nos seus viveiros florestais. O gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Scharnik, afirmou que a parceria resultará em troca de experiências técnicas e em cursos e capacitações que as duas instituições desenvolverão.

“A nossa expertise em produção de mudas nativas, com a expertise da Sociedade Chauá em produção de espécies nobres, ameaçadas de extinção, é uma soma de esforços para ampliar o leque de espécies a serem ofertadas para a recuperação de áreas degradadas no Paraná”, disse.

O diretor executivo da Sociedade Chauá, Pablo Melo Hoffmann, ressaltou o papel do órgão ambiental estadual na produção de mudas e na disseminação de informações para a sociedade. “É uma instituição muito importante pelo volume de produção e tecnologia que possui para a produção de mudas nativas. Quando procuramos informações sobre espécies nativas é difícil de encontrar, e o IAT produz essas informações”, destacou.

Na mesma solenidade, o secretário, o diretor-presidente do IAT, Everton Souza, e o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto, também assinaram uma Instrução Técnica que padroniza critérios e procedimentos para a coleta de sementes de espécies nativas em Unidades de Conservação.

Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa do Paraná também plantou árvores pelo dia, uma muda de araucária no jardim em frente ao edifício Tancredo Neves, prédio que abriga os gabinetes dos deputados estaduais. O plantio de mudas da flora paranaense pelo Legislativo é uma tradição em 21 de setembro, data que marca também o Dia Mundial da Paz. 

“O plantio desta araucária tem um simbolismo da vida paranaense e brasileira, procuramos resgatar o que a natureza nos deu e que o homem destruiu ao longo dos anos”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), durante o ato. “É fundamental que incentivemos esta consciência às novas gerações que, inclusive, têm mais respeito à natureza do que as passadas”, afirmou.

Neste sentido, o Poder Legislativo colabora com projetos de lei que se transformam em políticas permanentes de preservação ambiental e conscientização ecológica. Um exemplo é a lei estadual 20.223/2020, que estabelece regras de estímulo, plantio e exploração da Araucária, proposta pelos deputados Luiz Cláudio Romanelli (PSB), primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Emerson Bacil (PSL) e Hussein Bakri (PSD).

“Plantamos esta árvore centenária, símbolo da força do estado, no entanto ameaçada de extinção por conta da exploração. Criamos uma lei que regulamenta a utilização do pinheiro do Paraná economicamente, tanto da madeira quanto dos subprodutos, a partir do plantio em reflorestamento. Para garantir ao mesmo a sobrevivência da espécie, ampliar o plantio e ter um retorno financeiro”, explicou.

O deputado Goura (PDT), presidente da Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais, participou do ato e destacou o papel do Legislativo na fiscalização do cumprimento das políticas ambientais estaduais. “Em um momento em que se discutem mudanças climáticas e a importância da preservação e desenvolvimento sustentável, é importante que a Assembleia cumpra este papel histórico e constitucional”, frisou.

“Para ajudar as Organizações Não Governamentais que atendem animais em situação de abandono, aproveitamos para demonstrar que no Dia da Árvore devemos pensar em sustentabilidade, nas questões ambientais e sociais. Precisamos envolver a comunidade e entender que cuidando das pessoas cuidamos do meio ambiente”. Neste Dia da Árvore a secretaria programou a entrega de 400 mil mudas. 

Segundo a diretora, o IAT tem em seus viveiros uma grande quantidade de mudas de árvores nativas, o que atrai interesse dos paranaenses em plantá-las. Para dar vazão às arvores, o Instituto promove durante todo o ano campanhas de troca das mudas por alimentos, roupas e brinquedos. “São ações que têm continuidade e cada regional tem autonomia para envolver a população”, disse Fabiana Campos.

Legislação ambiental

A preocupação com questões ambientais é refletida no Legislativo Estadual com a grande quantidade de projetos de lei apresentados e que são transformados em leis estaduais. Ente as iniciativas estão, por exemplo: a lei estadual 17.084/2012, que obriga a sistema de aquecimento de água por energia solar e aproveitamento de águas de chuva na construção de prédios públicos.

Outra iniciativa que partiu de proposta parlamentar é a lei 20.414/2020, que cria o selo “Empresa Consciente” para empreendimentos que priorizem o uso de materiais comestíveis, biodegradáveis, reutilizáveis ou permanentes. A lei 19.979/2019 institui a Semana Lixo Zero;

Também a lei 20.081/2020 que estabelece limites ao plantio de árvores exóticas e nativas próximas a linhas e redes de distribuição de energia e a lei 19.810/2019 institui o Plano Estadual de Florestas Plantadas. A lei 19.294/2017 que disciplina a política de retorno de embalagens recicláveis, com descarte nos pontos comerciais onde os produtos foram comprados.

Ainda, uma medida que gerou intenso debate e ganhos para o meio ambiente paranaense. É proibida no Paraná a exploração do gás do xisto pelo método fracking de fratura hidráulica. A Lei 19.878/2019 é fruto de proposta apresentada na Assembleia Legislativa que foi debatida em audiências públicas com especialistas que comprovaram o poder poluente do fracking na extração do gás por perfurações em profundidade.

Começaram as atividades da Semana Nacional de Trânsito

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Começou no dia 18, e vão até o dia 27 as atividades da Semana Nacional de Trânsito. Este ano, o tema é “No trânsito, sua responsabilidade salva vidas”. A ideia é fazer as pessoas refletirem sobre a responsabilidade de cada um para tornar o trânsito seguro para si e para os outros.

Durante a cerimônia de abertura da semana, o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, que preside o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), assinou a resolução instituindo o novo Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), cuja meta é reduzir pela metade as mortes no trânsito até 2028 e salvar 86 mil vidas. Segundo a pasta, os organizadores esperam que os meios de comunicação veiculem e amplifiquem o alcance da mensagem.

As ações estão previstas para ter início a partir de 1º de janeiro de 2022. A iniciativa é parte da estratégia formulada pelo governo federal que contempla questões relacionadas à infraestrutura viária brasileira, organização e alinhamento dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), mobilidade urbana, convivência pacífica no trânsito e outros aspectos.

Durante a semana, os Detrans de todo o país realizarão blitze educativas, com foco na divulgação da campanha. Também serão realizados debates sobre segurança de ciclistas, pedestres e condutores.

Por conta da pandemia de covid-19, algumas atividades ocorrerão virtualmente e poderão ser acompanhadas pelo canal do Ministério da Infraestrutura no YouTube.

O Chefe do Ciretran em União da Vitória, Alex Anastacio, participou da sessão da Câmara de Vereadores de União da Vitória no dia 13, e entre outros assuntos destacou a Semana Nacional de Trânsito (SNT). “A SNT 2021 traz o tema das Campanhas Educativas para este ano: “No trânsito, sua responsabilidade, salva vidas”. Sendo assim, a reflexão de que “nós somos o trânsito” instiga sobre a responsabilidade de cada um dos atores do trânsito. Pratique responsabilidade. Salve vidas”, afirmou.

Segundo ele o Ciretran está organizando para o dia 25 de Setembro a disponibilização para a população de serviços de entrega de documento, que devido a pandemia deve ser agendado antecipadamente “fazendo com que o sistema possa chegar mais perto das pessoas e até mesmo entregando os documentos e as credenciais que hoje é a maior procura são de pessoas portadora com deficiência e pessoa idosa. Então no dia 25 de setembro nós vamos realizar um dia diferenciado. Estamos abertos de segunda a sexta-feira das 8 horas às 14 horas para o atendimento ao público. Além disso o objetivo é conscientizar todos os envolvidos no dia a dia do trânsito, sejam eles motoristas; passageiros; motociclistas; ciclistas e pedestres.  

A Secretaria de Trânsito, Vigilância e Fiscalização (Uvtran) de União da Vitória participará junto com o Ciretran de uma blitz educativa que será realizada no sábado no município.

No Paraná

Educação, descentralização e modernização dos serviços. Com esse foco, o governador Carlos Massa Ratinho Junior lançou na segunda-feira, 20, uma série de ações para aumentar a agilidade e a eficiência do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). A cerimônia, no Palácio Iguaçu, faz parte das comemorações da Semana Nacional de Trânsito, celebrada anualmente desde a criação do Código de Trânsito Brasileiro, em 1997, e contou com a presença do secretário nacional de Trânsito, Frederico de Moura Carneiro.

O governador confirmou o lançamento de um novo portal do órgão; a parceria com autoescolas para realização de biometrias e captação de fotos; a criação do mascote Rod; e a implantação do projeto minicidade do Detran, o chamado Detranzinho – a primeira unidade começa a funcionar em dezembro, em Curitiba, na sede do departamento no bairro Tarumã.

“O Detran do Paraná é, indiscutivelmente, um dos mais modernos do País, mas seguimos sempre em busca de novas soluções para melhorar o trânsito das cidades paranaenses e também aperfeiçoar o serviço que é entregue à população. Ser mais moderno e inovador, esse é o compromisso da nossa gestão”, afirmou o governador.

“Não podemos brigar com a tecnologia. Ela está aí e precisa ser usada em busca de ações que possam diminuir a violência no trânsito e também garantir mais autonomia e capilaridade a um órgão tão procurado pela população como é o Detran-PR”, acrescentou.

Ratinho Junior destacou que uma das formas de melhorar o trânsito é ampliar a educação ainda na base. Para isso, ressaltou ele, o projeto do Detranzinho é essencial. A minicidade contará com uma estrutura de 5 mil metros quadrados de área e vai ofertar aulas práticas dentro de um protótipo de um município.

Com vias, calçadas e sinalizações imitando uma cidade real, a prática possibilitará noções de vivência de situações no trânsito às crianças, fazendo com que aprendam direitos e deveres comuns a motoristas. O investimento no programa será de aproximadamente R$ 886 mil e levará educação de trânsito inicialmente a crianças de Curitiba e região. A ferramenta educativa deve começar a funcionar em dezembro.

Além do Detranzinho em Curitiba, existem mais dois projetos no mesmo padrão para áreas de 800 metros quadrados e 1.300 metros quadrados, desenvolvidos para serem implantados nas demais cidades do Paraná – e irão funcionar nos pátios de carros do órgão que serão concedidos à iniciativa privada ainda neste ano. “Vamos trabalhar a responsabilidade no trânsito desde a base, na formação da criança”, comentou o governador.

NOVO PORTAL

O Detran também lançou, em parceria com a Celepar, um sistema integrado que traz melhorias nos serviços ofertados para o cidadão. Entre os aprimoramentos estão a criação de uma área autenticada para o usuário; novo sistema controlando todo o acesso aos serviços ofertados pelo órgão; informações personalizadas para o cidadão na área autenticada do portal; maior inteligência nos processos de serviços disponibilizados; ampliação dos serviços online; novo buscador com inteligência artificial; e novo sistema que concentra os acessos às informações e serviços advindos dos diversos meios disponíveis de atendimento do Detran-PR – entre as formas de autenticação estão o Paraná Inteligência Artificial (PIÁ), Facebook, Nota Paraná, Google e E-Protocolo.

A área personalizada voltada ao cidadão, por sua vez, possui o conceito de Detran Inteligente “Para Você”, oferecendo logo na tela inicial todas as informações do usuário referentes a serviços e processos dentro do órgão, propiciando uma navegação mais segura e intuitiva.

“Vamos entregar informações personalizadas para quem acessar o novo portal. Ao se identificar, o usuário terá tudo o que precisa para agilizar o atendimento, gastando o mínimo de tempo possível. O agendamento para a renovação da carteira de habilitação, por exemplo, vai levar menos de cinco minutos”, explicou o diretor-geral do Detran-PR, Wagner Mesquita.

Presidente da Celepar, Leandro Moura, destacou que o Detran-PR busca sempre aprimorar seus serviços para o cidadão e, pensando nisso, buscará trabalhar com fluxos simplificados e inteligentes para pessoa jurídica, facilidade de ampliação de novos serviços online e melhorar a integração com os serviços ofertados em nível nacional. “O Detran-PR é um exemplo de sucesso de como desburocratizar a máquina pública”, disse.

AUTOESCOLAS

Também como forma de facilitar a vida da população, o Estado firmou parcerias com as autoescolas para os procedimentos de captura de foto e biometria para cadastro, evitando assim a necessidade deslocamentos até uma unidade da autarquia.

Os Centros de Formação de Condutores estão autorizados a ofertar os serviços para todos os processos de habilitação que necessitem nova captura, sem custo ao candidato/condutor. Para garantir a segurança, as capturas biométricas só podem ser realizadas em autoescolas para candidatos e condutores que apresentem, no processo e no prontuário, o RG do Paraná, visto que a validação é feita na base unificada do Estado.

“No Interior, muitas vezes, o cidadão precisa percorrer alguns quilômetros para tirar uma foto. Isso, com a parceria, vai acabar”, afirmou Mesquita.

ROD

Ainda como forma de influenciar as novas gerações, o robô Rod foi lançado com o objetivo de mostrar o lado mais moderno e tecnológico do Detran. Ele é especialista em trânsito e tem uma grande base de dados sobre acidentes e informações relevantes.

O painel no seu rosto pode mudar de figura, trazendo elementos educativos de trânsito. As luzes do seu cinto, como em um semáforo, acendem de acordo com a mensagem que ele vai passar. Podendo ser uma mensagem educativa, de alerta ou um “Pare!” para atitudes proibidas no trânsito. O mascote também será usado como ferramenta educativa dentro do novo portal.

“Educação, fiscalização e segurança para o trânsito. Eventos como esse aqui no Paraná reforçam a valorização do tema para o País”, destacou o secretário nacional de Trânsito, Frederico de Moura Carneiro.

SANTA CATARINA

Na Semana Nacional do Trânsito a Polícia Militar de Santa Catarina, por intermédio da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), realizará ações de caráter educativo e também preventivo em todo o estado. A iniciativa acontece de forma simultânea no Brasil inteiro e tem o objetivo de conscientizar os envolvidos no dia a dia do trânsito, sejam eles motoristas, passageiros, motociclistas, ciclistas ou pedestres.

“Nossa intenção é conscientizar o maior número de pessoas possível. Sabemos que a maioria dos acidentes de trânsito envolve questões relacionadas ao excesso de velocidade, embriaguez ao volante e ultrapassagens indevidas. Muitas situações lamentáveis poderiam ser evitadas, com ações básicas e consciência”, apontou o comandante da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), coronel Marcelo Egídio Costa.

Ainda de acordo com o coronel, várias ações educativas serão reforçadas pelas redes sociais, devido à pandemia, mas, mesmo assim, as ações nas rodovias estaduais serão intensificadas.

O objetivo principal das ações em Santa Cataria é fazer com que os 24 postos rodoviários, de forma simultânea, realizem ações com a mesma temática, nos respectivos dias abaixo:

– 18/09: pedestres e ciclistas

– 19/09: normas gerais de circulação

– 20/09: motociclistas

– 21/09: excesso de peso

– 22/09: ultrapassagens

– 23/09: excesso de velocidade

– 24/09: dispositivos de retenção

– 25/09: embriaguez

O tipo de atividade ficará a critério dos comandantes de batalhões, companhias e postos, que poderão se valer de ações de fiscalização, educativas ou de orientação, sendo que, nestes dias, o foco geral deverá ser a temática acima estabelecida.

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

Seguindo também as recomendações contidas no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS) e considerando que os acidentes no trânsito constituem uma das maiores causas de mortes no mundo, a realização da Semana Nacional de Trânsito visa a preservar vidas, por meio de ações de conscientização voltadas para educação, engenharia e fiscalização de trânsito. As ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) devem contemplar discussões relacionadas à infraestrutura viária brasileira, organização e alinhamento dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), mobilidade urbana, convivência pacífica entre pedestres, ciclistas, motociclistas, motoristas entre outros aspectos.

Alinhada a tudo isso, em 2021, a campanha da PRF reforça orientações que permitem uma reflexão sobre o comportamento de cada um em relação ao trânsito. A abertura da SNT PRF será realizada nesta sexta-feira (17), às 14h, via transmissão ao vivo, feita pelo diretor-geral da instituição, Silvinei Vasques, no canal oficial no YouTube – o PRFBrasil.

Nas rodovias, embora as ações estejam previstas para se iniciarem de norte a sul do Brasil, será o estado de Minas Gerais palco da Abertura SNT PRF 2021.

Ao longo da semana, a PRF promoverá campanha educativa em suas redes sociais, videoconferências sobre segurança e mobilidade, além de mobilizar todo seu efetivo em operações por todo o país visando a fiscalização e orientações quantos às condutas que colocam em risco vidas no trânsito. Vale destacar ainda que a PRF irá lançar o “Atlas da Década de Ações para Segurança Viária”. Acompanhe nossos canais oficiais e fique por dentro de tudo!

A responsabilidade, a atenção e o cuidado salvam vidas! Entender quais são nossos direitos e deveres nesse lugar compartilhado é muito importante para que ele se torne cada vez mais seguro e eficiente.

Retomada do projeto HF

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Aconteceu na semana passada em Paulo Frontin, a reunião do Grupo Gestor do Projeto Hortifruticultura Vale do Iguaçu (HF) que reúne produtores rurais de toda a região da Associação dos Municípios do Sul do Paraná (Amsulpar).

Durante a reunião foi feita a avaliação de como o mercado reagiu durante a pandemia com relação aos produtos que são produzidos e vendidos pelo HF e definidas ações para a retomada do projeto em todos os municípios.

De acordo com a gestora do projeto em União da Vitória, Ângela Andrea Horbatiuk, os produtores que participaram da reunião afirmaram que não houve perda durante a pandemia, mas sim um incremento com o fornecimento dos kits de merenda fornecidos pelo Estado, e também a procura de uma alimentação mais saudável por parte da população, aumentando assim as vendas.

“Também estamos estudando ações para o incentivo e retomada do projeto, como o início da conversa com o Grupo Iguaçu, a fim de tentar um espaço para o HF dentro do Centro de Distribuição do grupo, que fica localizado na BR 153”, afirmou Ângela.

Comitê Gestor do HF e Rede Iguaçu

Membros do Comitê Gestor do Projeto HF, visitaram o Centro de Distribuição da Rede Iguaçu, que está instalada no prédio da antiga Fricesp.

A visita foi o primeiro passo de uma negociação para que os produtos cultivados pelos produtores da região, possam ser armazenados em um espaço cedido pela Rede Iguaçu, para criar a central de distribuição do HF, como forma de facilitar a comercialização dos produtos na região.

De acordo com Horbatiuk, durante a visita foi possível conhecer todo o trabalho e o processo de distribuição que é feito pela Rede Iguaçu, processo esse que se firmada a parceria também impactará positivamente na economia do município.

“Esse processo fará com que a economia dos municípios de toda a região melhore cada vez mais, pois assim o produtor, planta, colhe, vende, tem mais renda, e com a renda ele vem e gasta no município, fazendo com que a economia do município gire cada vez mais”, afirmou Ângela.

Após essa primeira reunião, o Comitê Gestor repassará as informações para os prefeitos dos municípios da Amsulpar, para então definir o planejamento para a implantação da central de distribuições junto com a Rede Iguaçu.

O que é o Projeto HF

Um projeto iniciado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) possibilitou que, em apenas quatro anos, hortifrutigranjeiros de dez municípios da região de União da Vitória dessem um salto na profissionalização do negócio e na garantia de clientela o ano todo. Em alguns casos, a renda dos produtores aumentou em dez vezes.

“Nós sabíamos que existia a vontade dos consumidores adquirirem produtos da região, que os produtores precisavam de um mercado mais estável e que os compradores queriam produtos de qualidade”, afirmou o extensionista José Eustáquio Pereira. Mas os produtores não tinham pleno conhecimento da atividade, não identificavam os compradores e tampouco o comércio regional sabia o que era produzido.

Depois de um levantamento de informações e do envolvimento de 78 diferentes instituições, o IDR-Paraná colocou em prática o Projeto HF, de hortifrúti. A partir dele, cresceu o uso de tecnologia nas lavouras, assim como a produção de alimentos agroecológicos e orgânicos, e os clientes tomaram conhecimento e interessaram-se pela compra. A renda dos produtores também aumentou e, ainda este ano, haverá um centro virtual de comercialização.

O princípio do projeto era que todos os segmentos do setor deveriam receber atenção. “Criamos um plano para o setor produtivo com a assistência técnica, foi construída uma agroindústria em Cruz Machado e fizemos um plano de marketing para informar sobre a produção”, disse Pereira. Foi instituído, inclusive, um programa de desconto de IPTU para o comerciante que adquirisse produtos da região e comprovasse a compra com nota.

MARCA HF

Os técnicos do IDR-Paraná capacitaram os produtores para melhorar a qualidade dos hortifrútis. Atualmente, 62 estão ativos no projeto e outros 112, cadastrados a participar. Pelo lado do comércio, o projeto reúne 59 empresas comprometidas com a venda e com a divulgação da marca HF.

RENDA

Para o produtor, a ampliação do mercado trouxe mais renda. Antes, muitos dependiam do mercado institucional, basicamente a merenda escolar, que era reduzida em período de férias. Agora eles têm mercado contínuo. As famílias do projeto entregam, aproximadamente, 500 quilos de hortifrútis por semana.

“A renda média per capita passou de R$ 400 para R$ 4,5 mil mensais e tem agricultor que ganha bem mais”, destacou Pereira. “Os mercados também aumentaram em 400% as vendas dos produtos com a marca HF.” Isso se refletiu na propriedade, com melhoria das moradias e mais investimentos, como sistemas de irrigação e estufas.

MODERNIZAÇÃO

Segundo o extensionista, a modernização das práticas agrícolas é notória. Muitos produtores estão implantando sistemas de hidroponia. Há outros que são orientados por técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) a controlar o uso de agrotóxicos. Outros 25 agricultores já têm a certificação para produção orgânica, enquanto um grupo está em fase de conversão.

Sob orientação dos extensionistas, produtores e compradores participaram de rodadas de negociação. Com o objetivo de manter o equilíbrio, os preços da Ceasa foram usados como ponto de partida. Projeto HF mudou a mentalidade do produtor e dos comerciantes. “Antes o produtor só vendia para os mercados locais quando o preço estava muito bom. Agora ele estabeleceu uma relação de confiança com os compradores e tem o compromisso de manter o abastecimento”, disse Pereira. “Queremos que influencie o mercado, oferecendo produto de qualidade.”

VENDA ELETRÔNICA

Segundo o extensionista, até agora os produtores não sofreram prejuízos em razão da pandemia. “As entregas não sofreram muito impacto e tudo está sendo feito conforme os protocolos de segurança”, garantiu.

A próxima etapa do projeto é lançar um site para vendas eletrônicas. Para isso, foi firmada parceria com o Instituto Federal do Paraná, Campus de União da Vitória, que desenvolve a plataforma. Pereira crê no crescimento do projeto, com a comercialização sendo feita em grupo e a adesão de agricultores que hoje se dedicam à cultura do fumo.

“A indústria fumageira está diminuindo a demanda e hoje conseguimos provar que as hortaliças são muito mais vantajosas, pois um pé de alface rende 14 vezes mais que um pé de fumo”, afirmou. Além disso, a Cooperativa Cresol contratou um agrônomo que dará assistência técnica a um grupo de produtores.

REDE IGUAÇU

A Rede Iguaçu de Supermercados reúne hoje 29 supermercados em 18 cidades de toda a região e hoje tem cerca de 700 funcionários que atuam diretamente nos supermercados do grupo.

Anvisa orienta a vacinar adolescentes

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A vacinação dos adolescentes de 12 a 17 anos de idade em Santa Catarina será mantida, priorizando aqueles portadores de comorbidades, deficiência permanentes, gestantes, puérperas, lactantes e sob medidas sócio educativas. Para isso, deverá ser utilizada a vacina do laboratório Pfizer, único autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser utilizado nesse grupo etário.

A decisão foi baseada em posicionamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), que indica a aplicação da vacina em adolescentes, tendo em vista que testes demonstraram alta eficácia e boa segurança da vacina Pfizer neste grupo etário. Além disso, ainda de acordo com a OMS, evidências sugerem que os adolescentes têm tanta probabilidade de transmitir a Covid-19 quanto os adultos.

Durante a reunião, o superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, destacou que a vacinação dos adolescentes é necessária, importante e que não existe nenhuma contraindicação de vacinação deste público com doses da vacina Pfizer, já aprovada pela Anvisa para essa aplicação.

“Apesar dos adolescentes terem menor probabilidade de evoluir para formas graves da doença e até mesmo morrer por Covid-19, dados do Ministério da Saúde demonstram que, somente em 2021, ocorreram aproximadamente 1.300 óbitos de crianças e adolescentes no Brasil decorrente da Covid-19. Além disso, a vacinação deste público é essencial para que haja controle da circulação do vírus e também para prevenir que os jovens, caso acometidos pela doença, não carreguem sequelas da Covid-19 por toda a vida”, assinalou o superintendente.

Os membros da Comissão também votaram por elaborar um documento solicitando apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) para que o Ministério da Saúde reconsidere a decisão de suspender a vacinação dos adolescentes, tendo em vista a importância de imunizar este grupo.

A decisão aconteceu em reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Santa Catarina, realizada na tarde desta quinta-feira, 16. Além disso, o Estado, em conjunto com os municípios catarinenses, decidiu antecipar a aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer de 12 para 8 semanas, seguindo a orientação do Ministério da Saúde. As doses serão encaminhadas a partir da próxima segunda-feira, 20, e os municípios deverão organizar as estratégias de vacinação, considerando o novo prazo.

Atualmente, Santa Catarina possui armazenado na Rede de Frio um total de 303.0320 doses da Pfizer para aplicação da segunda dose (D2), quantitativo suficiente, neste momento, para realizar essa antecipação de pessoas que receberam a primeira dose até dia 21 de julho.

Em União da Vitória a vacinação ainda está acima de 18 anos, enquanto em Porto União a vacinação geral está para adolescentes acima de 16 anos. Nesta sexta-feira, 17, nas redes sociais a prefeitura informou que adolescentes com 12 anos ou mais serão vacinados quem faz parte do Grupo Prioritário: Gestantes, puérperas, lactantes, com deficiência permanente, portadores de comorbidades e privados de liberdade; Em relação aos indivíduos portadores de comorbidades, serão considerados aqueles com as situações listadas abaixo: a) Diabetes mellitus e doenças metabólicas hereditárias (doença de Gaucher, mucopolissacaridoses e outras); b) Doenças pulmonares crônicas (asma grave, fibrose cística, fibroses pulmonares, broncodisplasias); c) Cardiopatias congênitas e adquiridas; d) Doença hepática crônica;

e) Doença renal crônica; f) Doenças neurológicas crônicas (paralisia cerebral, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave); g) Imunossupressão congênita ou adquirida (incluindo HIV/Aids, câncer, transplantados de órgãos sólidos e medula óssea e pacientes em uso de terapia imunossupressora devido à doença crônica como doenças reumatológicas e doenças inflamatórias intestinais – Crohn e colite ulcerativa); h) Hemoglobinopatias (anemia falciforme e talassemia maior)  i) Obesidade grave (IMC: escore z>+3); j) Síndrome de down.

Dentro do grupo prioritário, são considerados indivíduos com deficiência permanente aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações: a) Limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; b) Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir; c) Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar; d) Indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc

Para receber o imunizante, o responsável deve acompanhar o menor que deve estar portando documento pessoal com foto, cartão SUS e carteira de vacinação.

Entenda o caso

Na noite da quarta-feira, 15, o Ministério da Saúde enviou Nota Informativa aos estados brasileiros recomendando que as vacinas contra a Covid-19 do fabricante Pfizer sejam aplicadas somente nos adolescentes de 12 a 17 anos que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade, apesar da autorização pela Anvisa do uso da Vacina Cominarty (Pfizer/Biontech) para os adolescentes. Desta forma, segundo a Nota Informativa do MS, fica suspensa a aplicação da vacina Pfizer em adolescentes que não façam parte de nenhum grupo prioritário.

Notificar e investigar eventos adversos pós-vacinação (EAPV) é norma do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e assumem fundamental importância diante da utilização de novas vacinas. Sintomas indesejáveis entre outros eventos inesperados após vacinação devem ser notificados e investigados.  Diante da notificação de EAPV grave, associado à óbito, o PNI pode determinar eventualmente a suspensão temporária ou até mesmo definitiva do uso da vacina envolvida, dependendo da elucidação do caso.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em seguida não recomendou mudar orientação sobre vacinação de adolescentes.  Depois do Ministério da Saúde suspender a orientação de vacinação de adolescentes sem comorbidades contra a covid-19, a Anvisa emitiu comunicado em que diz não ver razão para mudar as condições aprovadas pelo órgão para a vacina da Pfizer/BioNTech.

“Com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações da bula aprovada, destacadamente, quanto à indicação de uso da vacina da Pfizer na população entre 12 e 17 anos”, diz a Anvisa.

Em junho deste ano, o imunizante teve o uso em pessoas com 12 anos de idade ou mais autorizado pela  agência. A aplicação nesse público, em pessoas com e sem comorbidades, foi então indicada pelo Ministério da Saúde para iniciar ontem (15). Mas a pasta voltou atrás sob argumentos de adotar cautela para esse público.

No comunicado, a Anvisa diz que investiga o caso do adolescente paulista morto após ser vacinado com uma dose da Pfizer/BioNTech, um dos episódios que chamou a atenção para possíveis efeitos.

A agência ressalta que ainda não há uma relação de causa encontrada entre a morte e a aplicação da vacina. Os dados obtidos ainda são “preliminares” e precisam ser analisados para confirmar ou descartar uma suposta relação entre os dois episódios, disse a Anvisa.

O órgão acrescenta que todas as vacinas autorizadas no Brasil são monitoradas constantemente a partir da notificação de efeitos adversos. “Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus o risco para todas as vacinas, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”.

A Anvisa lembra que a aprovação do uso da vacina da Pfizer/BioNTech em adolescentes levou em consideração estudo com 1.972 pessoas nessa faixa etária, com eficácia de 100% nos grupos avaliados.

Conselhos de secretários de Saúde defendem vacinação de adolescentes

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) e os conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) se posicionaram nesta quinta-feira, 16, pela continuidade da vacinação contra a covid-19 de adolescentes sem comorbidades.

As posições foram divulgadas em resposta à decisão do Ministério da Saúde de suspender a imunização desse público, mantendo apenas a aplicação de doses para pessoas entre 12 e 17 anos de idade com comorbidades, anunciada hoje.

Em nota, a SBIM afirmou que a medida gera receio na população e abre espaço para fake news. A entidade questionou as justificativas apresentadas pelo governo federal para rever a orientação.

Quanto à orientação da OMS, a sociedade lembrou que o grupo de especialistas da instituição considera que vacinas de RNA mensageiro, como a da Pfizer/BioNTech, são adequadas para pessoas a partir dos 12 anos de idade.

A SBIM acrescentou que a Anvisa autorizou o uso da vacina da Pfizer/BioNTech em pessoas com 12 a 17 anos de idade, incluindo os sem comorbidades.

“De acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados 1.545 eventos adversos entre os 3.538.052 adolescentes vacinados no Brasil até o momento (0,043%). Erros de imunização respondem pela absoluta maioria (93%)”, diz a nota.

Doses de outros fabricantes aplicadas em adolescentes

Com relação às doses dos laboratórios AstraZeneca/Fiocruz, Sinovac/Butantan e Janssen, que teriam sido aplicadas inadvertidamente em adolescentes de 12 a 17 anos, conforme informação divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta, 16, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina esclarece que os dados de vacinação já estão sendo levantados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) para envio aos municípios que devem apurar a situação.

Caso tenha ocorrido erro de registro, os municípios devem fazer a correção no sistema; já no caso de doses aplicadas indevidamente, os municípios devem realizar o registro desta aplicação no sistema do Ministério da Saúde como Erro de Imunização, e realizar o acompanhamento desses adolescentes.

Secretários de Saúde

O Conass e o Conasems, em nota, lamentaram as decisões do Ministério da Saúde. Os órgãos defenderam a autorização dada pela Anvisa e o uso em diversos países e disseram que a decisão do ministério foi tomada “unilateralmente e sem respaldo científico”.

“Enquanto executores desta importante política pública, Conass e Conasems, baseados nos atuais conhecimentos científicos, defendem a continuidade da vacinação para a devida proteção da população jovem, sem desconsiderar a necessidade de priorizar neste momento dentre os adolescentes, aqueles com comorbidade, deficiência permanente e em situação de vulnerabilidade”, conclui a nota.

2ª Dose em União da Vitória

A Secretaria de Saúde de União da Vitória orienta a população do município que a segunda dose da vacina da Covid-19, deve ser tomada no dia que consta na carteirinha de vacinação. De acordo com o secretário da saúde, Fernando Ferencz, muitas pessoas acabam não indo no posto no dia exato, e a dose da vacina que seria destinada a ela, acaba sendo direcionada para outra pessoa.

“Pedimos que a pessoa vá até o posto no dia que consta agendado na sua carteirinha, pois os vacinadores se programam para aplicar a quantidade exata de acordo com o dia da aplicação da primeira dose. Se no dia consta que 30 pessoas devem tomar a segunda dose, é feita a programação para atender a essas 30 pessoas, caso uma ou duas não compareçam até o final da tarde, a equipe do posto faz uma busca ativa de pessoas que estão próximas da data para receber a vacina, para que não sejam perdidas essas doses”, afirmou Ferencz.

O secretário também explicou em algumas situações a pessoa vai em outra data no posto, e acaba não recebendo a vacina, pois como no frasco vem em média de 5 a 6 doses, os vacinadores não podem iniciar um frasco, para aplicar apenas uma dose. “Nessa situação, a equipe do posto faz a coleta dos dados da pessoa e coloca em uma lista de repescagem, e quando sobra doses a pessoa é chamada para ir até o posto fazer a aplicação da vacina”, contou o secretário.

O horário diferenciado para a aplicação das vacinas também foi abordado pelo secretário, “Como as vacinas precisam de refrigeração e existe todo um protocolo que precisa ser respeitado, a equipe precisa de pelo menos meia hora para iniciar a vacinação pela manhã, e a tarde o horário encerra antes, pois caso seja necessária fazer a busca de pessoas para fazer a vacinação com as doses que sobraram, a aplicação ainda pode ocorrer dentro do horário de atendimento da Unidade de Saúde”, finalizou Ferencz.

Governo resolve demanda histórica e transfere gestão de todos os presos ao Depen no Paraná

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O dia 15 de setembro de 2021 é histórico para a segurança pública do Paraná. Após anos de espera, o Estado não terá mais presos custodiados por integrantes da Polícia Civil. Isso só foi possível com o decreto assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quarta-feira (15), em cerimônia no Palácio Iguaçu, que autoriza o início da terceira e última fase do processo de transferência de gestão, com o repasse da custódia dos últimos detentos das carceragens da Polícia Civil para a gestão plena do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). No total, cerca de 12 mil pessoas privadas de liberdade tiveram a situação regularizada desde 2019.

A medida encerra um ciclo de 168 anos de custódia de presos pela Polícia Civil, o que fez o Paraná carregar por muito tempo o posto de ser o estado com a maior população carcerária em delegacias do País. A transferência física de todos os presos custodiados nos municípios ainda depende da abertura de novas vagas em penitenciárias – o Paraná ficou ao longo dos últimos anos sem construir presídios, o que ampliou consideravelmente a demanda. Enquanto isso, eles já serão atendidos pelo Depen, com acesso ao Fundo Penitenciário e às políticas de ressocialização (educação e trabalho).

“Era algo que envergonhava o Paraná. Quando começamos a gestão, em 2019, tínhamos mais de 12 mil presos em delegacia. Uma tarefa árdua, difícil, mas que a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Civil estão conseguindo resolver. Não há mais desvio de função. Agora, o policial civil poderá se dedicar exclusivamente à investigação e resolução de crimes, colaborando ainda mais para a queda nos índices de violência do Estado”, destacou Ratinho Junior.

As transferências de gestão das carceragens envolveram três fases. Na primeira etapa, iniciada em 2019, 37 carceragens de delegacias foram transferidas para o Depen, em 36 municípios. Em um segundo momento, a partir do decreto assinado pelo governador em novembro de 2020, a mudança atingiu 41 carceragens de delegacias, além do fechamento definitivo de outras 15, em uma ação que envolveu 56 cidades.

Contabilizando as duas etapas, o número de presos das delegacias que foram para custódia do Depen passou de 11.063 em janeiro de 2019 para 1.724 em maio de 2021, ou seja, redução de 9.339 pessoas. A fase atual envolve 70 municípios e vai zerar o número de presos sob os cuidados da Polícia Civil em outros 58 municípios. No total, 73 carceragens foram totalmente fechadas.

“Era uma situação que gerava insatisfação, insegurança, violação de direitos. Aos poucos fomos resolvendo a questão. É mais uma das conquistas que tivemos na área da segurança pública porque resolve a demanda da Polícia Civil e garante um ambiente mais adequado ao sistema penitenciário, com fluxo de presos para unidades maiores e melhorias nas cadeias públicas existentes”, disse o governador. “Com esse decreto estamos proibindo a custódia em prédios da Polícia Civil”.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Silvio Jacob Rockembach, a transferência de gestão e o fechamento das delegacias já tiveram resultados positivos, como a melhoria no fluxo dos serviços da polícia judiciária, além do crescimento da solução dos casos.

“Os resultados já são perceptíveis, conseguimos constatar nitidamente uma melhoria na qualidade das investigações e um aumento na solução de casos de grande complexidade. A delegacia não é local adequado para presos, então a ação é importantíssima para a Polícia Civil do Paraná”, afirmou.

A população paranaense, disse Rockembach, é a principal beneficiada pela medida. Além de ter mais segurança, contará com atendimento mais abrangente da Polícia Civil, com os policiais dedicados exclusivamente às atividades de polícia judiciária. Possibilitará ainda um aumento nos índices de solução de crimes e de operações, inclusive de repressão qualificada, já que contará com mais efetivo disponível para suas ações.

União da Vitória

União da Vitória abriga uma cadeia pública, que até pouco tempo, ficava anexa a 4ª Subdivisão Policial da Polícia Civil na cidade. Após algumas reformas, foi reformada a cadeia e hoje está aos cuidados do Depen, mas o município perdeu a oportunidade de ter um presídio, que seria afastada do centro da cidade, ao contrário da cadeia pública.

Em 2019, diversas lideranças e entidades da região sul do Estado estiveram reunidas em uma audiência que definiria a construção ou não do presídio no município.  

A reunião organizada pelo Deputado Estadual e líder da bancada, Hussein Bakri trouxe o Secretário de Estado de Segurança Pública na época, General Carbonell para discutir o assunto. Na época havia um recurso do governo específico para a construção do presídio, recursos esse que foi perdido com a decisão da não construção do presídio no município.

Na época a situação carcerária em União da Vitória haviam local para 36 indivíduos e contava com 120, fato esse que era corriqueiro. Além da preocupação da superlotação não havia a menor condição da ressocialização de qualquer pessoa.

Mesmo com o trabalho realizado pelo Depen, ainda há fugas na cadeia pública de União da Vitória como já ocorreu esse ano.

Em 2012, a Câmara de Vereadores de União da Vitória havia aprovado um projeto que autorizava o município a doar ao estado do Paraná, área de terreno rural, para a construção no novo presídio de União da Vitória.

Agora para retomar um projeto dessa envergadura é mais complicado, pois teria que ir em busca novamente de recursos para a construção e escolher um terreno e localização para isso.

Enquanto em Porto União a Unidade Prisional Avançada (UPA) é um exemplo para a região já que nos vários anos de sua existência nunca houve uma fuga do local e fica no centro da cidade.

PLANEJAMENTO

Secretário de Estado da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares explicou que o processo de transferência de gestão e fechamento de algumas carceragens foi possível com planejamento estratégico, comprometimento e com a entrega de obras ao sistema penitenciário no Estado, além da contratação de mais servidores para ocupar esses espaços onde trabalhavam policiais civis.

Ele citou entre essas ações a Cadeia Pública de Campo Mourão II, a Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu I e o Centro de Integração Social (CIS) de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

“Fizemos um planejamento estratégico há pouco mais de dois anos para retirada destes presos das carceragens e mudança da gestão. Este processo envolve a construção de penitenciárias, como as de Foz do Iguaçu e Campo Mourão, recém-inauguradas, e outras obras em andamento. A expectativa é de no futuro próximo resolver a questão das carceragens que ainda restaram nos municípios”, afirmou.

Ainda de acordo com ele, para encerrar definitivamente esse fluxo na prática, outras obras serão entregues nos próximos meses, entre elas a Cadeia Pública de Curitiba, que já está concluída, e a Cadeia Pública de Londrina, em fase de conclusão. Nessa estratégia, as unidades ficam em locais afastados de grandes centros urbanos, resolvendo esse gargalo que gera insegurança. “Conseguimos destravar uma demanda antiga da população paranaense”, reforçou o secretário.

OPERAÇÃO XADREZ

 A retirada dos presos das carceragens está sendo possível, também, graças à integração das forças policias estaduais, que auxiliam nos processos de realocação, transporte e escolta dos presos das carceragens para penitenciárias e de um presídio para o outro.

Dentro desta terceira etapa, a Secretaria da Segurança Pública realizou entre os dias 19 e 27 de agosto, a Operação Xadrez, que possibilitou a realocação e transferência de 850 presos remanescentes sob custódia da Polícia Civil para penitenciárias e cadeias públicas do Paraná. A ação envolveu as polícias Civil, Militar, Federal e agentes do próprio Departamento Penitenciário.

Outras operações ocorreram desde 2019 para a efetivação desta medida. Para isso, o Depen vem contando com um grande aparato de segurança, envolvendo agentes penitenciários, agentes do Setor de Operações Especiais (SOE) e o apoio das policias Civil e Militar do Paraná.

GESTÃO PLENA

Todos os presos que estavam em carceragens de delegacias passam, com a assinatura deste terceiro decreto, à gestão plena do Depen. Isto quer dizer que o órgão terá o gerenciamento exclusivo sobre eles, desde o momento da prisão temporária e preventiva até chegar à definitiva com a condenação criminal, cumprindo toda a legislação da Lei de Execuções Penais.

Com isso, os ambientes carcerários passam a receber atenção e investimento focado em melhores condições para custódia e ressocialização. Por outro lado, a Polícia Civil não custodiará mais presos – os que passarem pelas delegacias serão apenas para flagrantes e encaminhamento à unidade penal.

Para o diretor-geral do Depen, Francisco Caricati, a reorganização das carceragens proporciona benefícios para as todas instituições envolvidas, além de desafogar o sistema prisional. “O trabalho de transferência está proporcionando a similaridade no atendimento aos detentos dentro das nossas unidades, com tratamento mais adequado. O outro benefício é a liberação definitiva dos policiais civis para seu serviço constitucional”, destacou.

Porto União começa a vacinar jovens de 17 anos

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Porto União começou a vacinar nesta segunda-feira, 13, jovens de 17 anos contra o Covid-19. A vacinação acontecerá enquanto durarem os estoques. 

Em União da Vitória a vacinação para 1ª dose ainda está suspensa, na espera da chegada de novas doses. A segunda dose da vacinação continua como o cronograma.

O Ministério da Saúde confirmou o envio de 303.030 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech nesta segunda-feira ao Paraná. Os imunizantes fazem parte da 50ª pauta de distribuição e são destinados integralmente à aplicação de primeiras doses (D1).

Segundo o governo federal, serão três envios. As doses começam a desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 13h55 no voo AD 4830. Em seguida, o voo G3 1106 deve pousar às 14h35 e, por último, às 15h30, o voo LA 4791 finaliza a carga destinada ao Estado.

Do aeroporto, as doses seguem para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) onde passarão por conferência e armazenamento até que sejam descentralizadas para as 22 Regionais de Saúde. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aguarda a divulgação do Informe Técnico referente a esta remessa para iniciar o processo de distribuição.

O Paraná não recebe um número tão grande de vacinas destinadas exclusivamente à D1 há, pelo menos, uma semana, devido à necessidade de doses para completar o esquema vacinal (D2), principalmente de imunizantes da Pfizer e AstraZeneca, que possuem intervalo de 12 semanas entre as doses. Com este prazo perto de vencer, o Ministério da Saúde tem cumprido com o cronograma e enviado vacinas em tempo hábil para garantir a imunização dos paranaenses.

De acordo com os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 11.729.836 doses, sendo 7.673.102 D1, 321.649 doses únicas (DU) e 3.735.085 D2. Entre D1 e DU, o Estado já atingiu 91,6% da população adulta, estimada em 8.720.953 pessoas com ao menos uma dose. Já considerando D2 e DU, 46,5% dos paranaenses com mais de 18 anos estão completamente imunizados com a doença.

3ª Dose e menores de 18 anos

Os deputados estaduais aprovaram o projeto de lei 358/2021 que regulamenta a aplicação, quando necessária e autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), da dose complementar da vacina contra a Covid-19, para a efetividade da imunização da população paranaense.

O projeto, de autoria do deputado Delegado Francischini (PSL), tramita com um substitutivo geral apresentado durante análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pelo relator da matéria, deputado Nelson Justus (DEM).

Pela proposta, as doses complementares respeitarão a forma e a ordem pré-estabelecida pelo Plano Nacional de Imunização – PNI e pelo Plano Estadual de Vacinação da Secretaria de Estado da Saúde.

Com o aval da Anvisa para a aplicação de dose complementar, caberá à Secretaria de Estado da Saúde a recomendação e aplicação da vacina, bem como definir o caráter periódico, caso haja essa necessidade.

O deputado Delegado Francischini declarou que a proposta é importante para que o Estado tenha uma legislação sobre a aplicação de doses complementares. “É o Paraná saindo na frente em uma questão tão importante e poderá ser o único estado com uma lei a esse respeito”, ponderou.

O deputado ressaltou ainda a importância do reforço a grupos mais vulneráveis como profissionais da saúde e idosos. “Os primeiros encontram-se na linha de frente do combate à Covid, ficando diretamente expostos ao contágio, enquanto os segundos são os que possuem maiores chances de complicações decorrentes da contaminação, razão pela qual, justifica-se o reforço na imunização”, acrescentou o parlamentar.

De acordo com dados da Sesa, o Paraná já vacinou mais de 90% da população adulta com pelo menos uma dose e 32,68% da população está com a imunização completa.

Em Santa Catarina

A Secretaria de Saúde de Santa Catarina iniciou sexta-feira, 10, a distribuição de 87.750 doses da vacina Pfizer às 17 Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina para vacinação dos adolescentes dos grupos prioritários (gestantes, puérperas, lactantes, com deficiência permanente, portadores de comorbidades e privados de liberdade) e para aplicação da dose de reforço nos idosos com 85 anos ou mais.

O diretor da Dive/SC, João Augusto Brancher Fuck, destaca a nova fase do calendário de imunização. “Com o ritmo acelerado de vacinação em todo o estado, conseguimos iniciar o envio de doses para aplicação nos adolescentes e a dose de reforço nos idosos com mais de 85 anos de idade. É mais uma etapa importante na Campanha de Vacinação no Estado”, ressalta o diretor.

Para que possam ser vacinados, os adolescentes devem ser autorizados pelos pais ou responsáveis. A autorização pode ser de forma verbal, caso o jovem esteja acompanhado pelos pais ou responsáveis, ou mediante apresentação de termo de consentimento devidamente preenchido e assinado pelos pais e/ou responsáveis legais. No caso dos idosos com mais de 85 anos de idade, a dose de reforço deve ser aplicada naqueles que tomaram a segunda dose da vacina há, pelo menos, seis meses.

Confira aqui as orientações para a vacinação dos adolescentes e a aplicação da dose de reforço nos idosos acima de 70 anos.

O estado também vai encaminhar às centrais regionais 30.580 doses da Coronavac a 124 municípios para a aplicação da primeira dose nos adultos com 18 anos ou mais ainda não vacinados. Para a aplicação da segunda dose, serão distribuídas 85.410 doses da Pfizer e 84.870 da Coronavac. Ao todo, serão 288.610 doses encaminhadas às centrais nesta sexta.

A distribuição começa pela manhã. As doses das centrais da Grande Florianópolis, Blumenau, Itajaí, Tubarão, Criciúma, Araranguá, Jaraguá do Sul, Joinville, Mafra, Lages e Rio do Sul serão transportadas via terrestre. As doses das centrais de São Miguel do Oesre, Chapecó, Xanxerê, Concórdia, Videira e Joaçaba seguem via aérea pelo avião do Corpo de Bombeiros Militar.

Confira aqui a tabela de distribuição de doses e as orientações às Secretarias Municipais de Saúde sobre a continuidade da Campanha de Vacinação contra a COVID-19 em Santa Catarina.

Nacional

O Brasil recebeu domingo, 12, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), 5.181.930 doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer. São quatro lotes, que chegam em voos separados até o fim da noite.

Após o desembarque, as vacinas serão levadas para o depósito do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP) e, em seguida, enviadas aos mais de 38 mil postos de vacinação espalhados pelo país.

De acordo com a Pfizer, com as remessas de hoje, já são 72 milhões de doses do imunizante entregues ao país. No total, segundo a empresa, o Brasil receberá 200 milhões de doses da vacina até o fim de 2021, por meio de dois contratos de fornecimento da vacina.

O primeiro contrato, fechado em com o Ministério da Saúde em 19 de março, prevê a entrega de 100 milhões de doses até o fim de setembro. Já o segundo, assinado em 14 de maio, prevê mais 100 milhões entre outubro e dezembro.

União da Vitória promulga lei que determina tradução em Libras em vídeos institucionais

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O Prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, promulgou na manhã desta sexta-feira, 10, a lei nº 4.958 que institui a tradução da Língua Brasileira de Sinais (Libras) Língua Portuguesa nos vídeos institucionais do executivo e legislativo do município.

O objetivo é o de assegurar aos surdos e deficientes auditivos do município o entendimento das divulgações oficiais do município através da janela de Libras e tem um prazo de 90 dias para entrar em vigor.

Para o secretário da Associação de Surdos de Porto União da Vitória (ASPUVA), Mateus Werle, a promulgação dessa lei é uma abertura para a acessibilidade a comunidade surda do município, fazendo com que todas as pessoas com deficiência possam entender as divulgações do município através da tradução de Libras.

Durante a assinatura, o prefeito falou sobre a importância do projeto que foi aprovado no legislativo é de autoria dos vereadores Edenilson Godoy e Valdecir Ratko, “Os vereadores estão de parabéns por esse projeto, que faz a inclusão na prática em nosso município. Sabemos que muitas vezes as pessoas surdas tem a dificuldade em se comunicar e é nosso papel oferecer a eles essa tradução e interpretação”, afirmou Bachir.

Educação bilíngue

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, em agosto, uma lei que define a educação bilíngue de surdos como uma modalidade de ensino independente. O texto modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para estabelecer como educação bilíngue aquela em que a língua brasileira de sinais (Libras) é considerada primeira língua, e o português escrito como segunda língua.

A lei teve origem no Senado, onde foi aprovada e seguiu para a Câmara dos Deputados, que aprovou o texto e o enviou ao Executivo em meados de julho. A medida deve ser aplicada em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de surdos. A modificação na LDB deve beneficiar estudantes surdos, surdos-cegos, com deficiência auditiva sinalizante, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas que tenham optado pela modalidade bilíngue.

Dentre as ações previstas, o texto prevê que serão disponibilizados, quando necessário, serviços de apoio educacional especializado, como o atendimento educacional especializado bilíngue, para atender às especificidades linguísticas dos estudantes surdos, bem como estabelece que a oferta de educação bilíngue de surdos terá início desde o nascimento e se estenderá ao longo da vida.

Os sistemas de ensino assegurarão a esses alunos a oferta de material didático e atendimento por professores bilíngues com formação e especialização apropriadas em nível superior.

A lei visa ainda fomentar os sistemas de ensino, em regime de colaboração, de maneira que se desenvolvam programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e intercultural aos estudantes.

Extensão para LibreOffice permite tradução em Libras em tempo real

Desenvolvido por pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), o aplicativo LibrasOffice permite maior autonomia para deficientes auditivos no dia a dia, tanto no estudo como no trabalho.

Ele foi projetado para auxiliar os deficientes auditivos no uso da suíte digital de escritório LibreOffice – alternativa gratuita aos programas de edição de texto, planilhas e apresentações de grandes empresas de tecnologia.

“O usuário passa o mouse sobre um ícone ou item de menu, ou mesmo de um sub-menu, e aparece na extremidade inferior da tela uma pessoa dizendo o que é aquela funcionalidade em Libras. Quer dizer, o surdo ou surda passa a ter um intérprete de Libras à sua disposição”, afirmou o professor Henrique Cukierman, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da Coppe, que coordenou o processo de desenvolvimento do software.

Segundo Henrique, a nova funcionalidade é bastante importante para a comunidade de Libras, já que por regra eles usam a língua de sinais, e não a língua portuguesa.

O aplicativo foi lançado no dia 16 de abril pelo Laboratório de Informática e Sociedade (LabIS) da Coppe/UFRJ.

O professor Cukierman informou que o leitor em Libras está disponível para surdos e ouvintes para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Linux, com explicações em Libras e em português. O aplicativo oferece um formulário de contato com a comunidade surda, já que, devido à extensa quantidade de ícones, nem todos foram traduzidos para Libras até o momento.

Henrique Cukierman disse que o projeto aceita contribuições de quem quiser adicionar sinais para funcionalidades ainda não traduzidas para Libras ou indicar regionalismos. “O aplicativo está aberto a contribuições externas tanto em termos de fornecimento de sinais, como também para compartilhar com a comunidade de LibreOffice.”

O projeto

O projeto surgiu de uma demanda da UFRJ de 2015 para auxiliar no treinamento de 20 pessoas com deficiência, contratadas pela Fundação Coppetec, responsável pela administração dos projetos da Coppe, no âmbito do projeto Coppe Inclusão. Desse total, um terço era portadora de deficiência auditiva.

Cukierman explicou que a demanda foi levada ao curso Computadores e Sociedade. Ali, os alunos se dividem em grupos e têm de realizar um projeto de conclusão do curso. “Esse foi um dos projetos do fim de disciplinas, em 2015”. O professor observou que ele ainda tinha uma perspectiva mais teórica. “Então, tiramos a teoria, fizemos um protótipo e criamos um aplicativo no LabIS.”

Sob a coordenação do professor Cukierman, os estudantes Jônathan Elias Sousa da Costa e Eduardo de Mello Castanho desenvolveram o programa. O projeto também contou com a colaboração de Fernando Severo e Pedro Braga, atualmente doutorandos da Coppe.

O programa foi testado com sucesso na Faculdade de Letras da UFRJ, nas aulas de introdução à informática no curso de Letras Libras, em 2018. Os intérpretes consideram que o programa, por ser um software bilíngue (português e Libras), é útil também para as pessoas que interagem com os surdos, pois podem expandir o seu vocabulário de Libras e ajudar o ouvinte a aprender.

Expectativa

A expectativa é que o aplicativo poderá beneficiar um universo de, pelo menos, 12 milhões de pessoas surdas ou parcialmente surdas no país, de acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Um dos funcionários da Coppe que passaram pelo treinamento com o aplicativo, Adilson Rodrigues, considerou positiva a iniciativa da instituição em buscar auxiliar a comunicação entre ouvintes e surdos. Para ele, o LibrasOffice “deve ser mostrado em palestras, para que surdos e ouvintes conheçam sua importância.”

Rodovias da região continuam com paralisação de caminhoneiros

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Após os atos do 7 de Setembro, as rodovias no País foram fechadas pelos caminhoneiros em quase todos os estados, passando apenas veículos pequenos, de emergência e carregados com alimentos perecíveis. A paralisação dos caminhoneiros acontece de forma pacífica em rodovias pelo País, inclusive aqui na região de União da Vitória e Porto União. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) monitora os pontos de paralisação e manifestação dos caminhoneiros.

No início da tarde desta quinta-feira, 09, as rodovias BR 153 na região de Porto Vitória e a BR 476 na região de São Mateus do Sul (Km 285 – Posto Triângulo) e União da Vitória (KM 357 Trevo do Malon) foram liberadas. Elas estavam fechadas para caminhões e carretas. Apesar disso os caminhoneiros, segundo informou a PRF, continuam próximo dos locais em postos de combustíveis e acostamentos. As manifestações aconteceram em pelo menos 16 estados.

No momento, no trecho sob circunscrição na Delegacia de Pato Branco, todas as rodovias estão com trânsito livre, não há bloqueios. Até o fechamento desta edição haviam pontos com retenção de veículos de carga em alguns pontos no Paraná: BR 277, KM 518 em Guaraniaçu. (por populares); BR 116, KM 153 em Mandirituba (por populares); e na BR 373, KM 247, em Guaramiranga. Equipes da PRF trabalham nos locais garantindo a livre circulação, e reforça que as pessoas que não pretendem participar da manifestação, não podem ser impedidas de seguir viagem, qualquer que seja o veículo que estão usando.

Em Santa Catarina os bloqueios até o meio da tarde ainda continuavam para veículos de cargas. Segundo a PRF de Santa Catarina os pontos de bloqueio somente para caminhões: BR 280: km 2,4 São F. do Sul; km 10 São F. do Sul; km 22 Araquari; km 55 Guaramirim; km 121 São B. do Sul; km 230 Canoinhas; BR 116: km 07 Mafra; BR 282: km 606 Maravilha e km 646 em São Miguel do Oeste.

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, se reuniu com as forças de segurança estaduais, Defesa Civil, Polícia Rodoviária Federal, Procon, Ministério Público do Estado de Santa Catarina e Ministério Público Federal para alinhar a atuação conjunta a fim de restabelecer a normalidade nas rodovias.  Ainda na noite de quarta-feira, 8, ele determinou a criação de um Grupo de Controle e Operações para planejar e executar ações nesse sentido.

SC também decretou prioridade no abastecimento para veículos de assistência médica e hospitalar, bem como de viaturas das forças de segurança. Já o Procon, irá atuar no combate à elevação de preços dos combustíveis.

Moisés editou um decreto na manhã desta quinta-feira, 9, que estabelece prioridade no abastecimento de veículos utilizados para assistência médica e hospitalar e para as atividades da segurança pública em Santa Catarina. O ato foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), no começo da tarde. “Entendemos que ainda vivemos um momento sensível, delicado, de crise pandêmica, e precisamos priorizar a Saúde. Nós sempre fizemos questão de garantir o direito de manifestação, do contraditório, mas o direito a vida é uma premissa básica. Nosso Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial participa ativamente destas primeiras ações para garantir serviços essenciais. É muito importante garantirmos a manutenção da ações de combate à pandemia, de transporte de vacina e de atendimento aos catarinenses”, afirmou o governador.

Essa paralisação causou uma corrida aos postos de combustíveis na noite de quarta-feira, 08, e durante a manhã desta quinta-feira, 09, em União da Vitória e Porto União, sendo que em alguns locais já não havia mais combustíveis.

O esvaziamento da paralisação e manifestação aconteceu depois do apelo do Presidente Jair Bolsonaro em um áudio confirmado depois pelo Ministério da Infraestrutura pedindo a liberação das rodovias do País. Circulou, entre os caminhoneiros, um áudio com uma mensagem do presidente pedindo a desmobilização, de forma a evitar desabastecimento e mais inflação.

Pela manhã os estados onde ainda havia manifestações eram em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia. Maranhão, Roraima, Pernambuco e Pará.

Em Brasília, a Esplanada dos Ministérios está interditada por caminhoneiros, que permanecem sentados na pista, de forma a não possibilitar a passagem de veículos. A liberação da via ainda está sendo negociada com as autoridades. Vários caminhões encontram-se estacionados na lateral e no gramado localizado próximo ao Congresso Nacional.

Em um áudio direcionado aos caminhoneiros, ainda não publicado de forma oficial, o presidente Bolsonaro pediu às lideranças do movimento que desbloqueiem as vias para evitar desabastecimento e aumento da inflação.

“Fala para os caminhoneiros que são nossos aliados que esses bloqueios atrapalham, nossa economia. Isso provoca desabastecimento e inflação. Prejudica todo mundo, em especial os mais pobres. Dá um toque para os caras, para liberar, para a gente seguir a normalidade. Deixa com a gente em Brasília, aqui, agora. Não é fácil negociar e conversar por aqui com outras autoridades, mas a gente vai fazer nossa parte e vamos buscar uma solução para isso, tá ok? Aproveita e em meu nome dá um abraço em todos os caminhoneiros”, disse o presidente.

Na noite da quarta-feira, 8, o ministro Tarcísio Freitas confirmou a autenticidade do áudio com a voz do presidente. “Esse áudio é real e de hoje. Ele mostra a preocupação do presidente com a paralisação dos caminhoneiros, que iria agravar efeitos na economia e inflação, e ia impactar nos mais pobres e vulneráveis”.

Freitas disse que o país já vive atualmente efeito da pandemia nos preços dos produtos. Segundo ele, “a inflação tem hoje uma componente internacional, e uma paralisação vai trazer desabastecimento, prejudicando a população”. “A gente não pode tentar resolver um problema criando outro”. “Peço a todos que escutem atentamente as palavras do presidente, e que tenhamos serenidade para pavimentar um futuro melhor. A solução do problema se dará através do diálogo das autoridades. Vamos confiar nessa condução e no diálogo”, acrescentou o ministro.

Em oito estados a PRF desbloqueia rodovias ocupadas

“A PRF encontra-se em todos os locais identificados e trabalha pela garantia do livre fluxo com a tendência de fim das mobilizações até a 0h do dia 09/09. Importante alertar que a disseminação de vídeos e fotos por meio de redes sociais não necessariamente reflete o estado atual da malha rodoviária”, informou o Ministério da Infraestrutura, em nota.

Ainda segundo a pasta, ao longo do dia foram debeladas 67 ocorrências com concentração de populares e tentativas de bloqueio total ou parcial de rodovias.

O movimento iniciou um dia depois de manifestações pró-governo em diferentes cidades. Manifestantes pediram o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e a destituição de ministros da corte, além de intervenção militar.

Em nota, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) manifestou “total repúdio” às paralisações. “Trata-se de movimento de natureza política e dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria, tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos”, diz a entidade. O texto leva a assinatura do presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio.

A entidade, que congrega cerca de 4 mil empresas de transporte, disse ainda estar preocupada com os efeitos que bloqueio nas rodovias poderão causar, especialmente em relação ao abastecimento dos setores de produção e comércio.

Projeto União Pró-Vida realiza eventos para divulgar o Setembro Amarelo

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O Projeto União Pró-Vida (UPV) realizou nos dias 3 e 4 de setembro, panfletagem e a feira de livros doados, visando divulgar o Setembro Amarelo, os meios e formas de atendimentos realizados, além de ouvir e conversar com a população de União da Vitória e Porto União.

Além dessa ação, os integrantes voluntários do União Pró-Vida visitaram diversas entidades e instituições das cidades para divulgar o Setembro Amarelo que alerta para a conscientização e prevenção ao suicídio. Além das ações os voluntários da Família UPV, junto com outros parceiros realizaram a doação de sangue no Hemocentro de União da Vitória.

O UPV faz atendimento por telefone, WhatsApp e presencialmente na Rodoviária de Porto União, que deve ser consultado antes para esse tipo de atendimento (Veja em box os números).

O suicídio é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Por isso, a campanha Setembro Amarelo deste ano traz o slogan ‘Agir salva vidas’ e visa a alertar as pessoas sobre como identificar alguém que precisa de ajuda e tratamento psicológico. Os números reforçam a importância da campanha mundial. No Brasil, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos. Cerca de 96,8% dos casos estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

Em Santa Catarina, no ano de 2020, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), foram registrados 769 suicídios, dos quais 79% (611) foram cometidos por pessoas do sexo masculino. Em 2021, até julho, mantém-se proporção semelhante, com 416 registros (336 do sexo masculino). No período de 2017 a 2020, a maior proporção dos óbitos concentrou-se na faixa etária de 30 a 59 anos; no entanto, a maior incidência está na faixa etária de 70 a 79 anos, com 13,1 óbitos a cada 100 mil habitantes nesta faixa etária.

Prevenção

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. Por isso, para diminuir as estatísticas, o diálogo sobre o tema é fundamental. “Precisamos conscientizar as pessoas, esclarecer e abrir espaço para falar sobre suicídio. É preciso deixar que as pessoas possam falar sobre o sofrimento, e isso pode trazer alívio e conforto. As pessoas próximas podem perceber sinais e ajudar na prevenção. Lembrando que também é necessário procurar ajuda especializada para acolher e encaminhar para o tratamento adequado”, explicou Libiana Bez, enfermeira da Gerência de Análises Epidemiológicas e Doenças e Agravos não Transmissíveis, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive).

O Ministério da Saúde destaca que não há como detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, mas ela pode dar alguns sinais que devem chamar atenção da família e de amigos, como isolamento, abuso de álcool e outras drogas, mudanças bruscas de humor, diminuição do autocuidado e até a automutilação. Esses sinais, especialmente quando se manifestam constantemente, requerem atenção especial.

A porta de entrada para o acolhimento é sempre a unidade básica de saúde. Os serviços públicos de saúde mental de Santa Catarina contam com 110 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e diferentes modalidades. Nessas estruturas, são atendidas pessoas que vêm em demanda espontânea, incluindo as que têm distúrbio psiquiátrico, pensamento suicida e tentativa de suicídio.

No Paraná o mês foi lembrado na Assembleia Legislativa do Paraná que falou sobre a data de 10 de setembro que é o Dia Mundial de Combate ao Suicídio. No Paraná, a lei 18.871/2016, que teve parte de sua redação alterada, através de proposta dos deputados Dr. Batista (DEM) e Mabel Canto (PSC), pela lei 20.229/2020 criou a Semana de Valorização da Vida e de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, que deve ser realizada no período que compreenda o dia 10 de setembro.

O objetivo dessa legislação é o de promover a reflexão e a conscientização sobre essa temática, com o objetivo de dignificar avida em relação ao aumento do índice de suicídios e a automutilação, esclarecendo à população, através de palestras, debates e audiências públicas, sobre como identificar possíveis sinais suicidas e como auxiliar o acompanhamento de indivíduos que apresentem esse perfil, visando minimizar a evolução dos quadros que podem chegar ao suicídio.

A pedido da Associação, a Assembleia Legislativa do Paraná, por solicitação do deputado Alexandre Curi (PSB), estará iluminada com a cor amarela neste dia 10 de setembro em apoio à campanha do Setembro Amarelo. Movimento que acontece em todo o mundo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9 entre cada 10 fatos ocorridos poderiam ser evitados se essas pessoas tivessem ajuda, e é justamente esse alerta que o Setembro Amarelo traz: a necessidade de se falar sobre as doenças psíquicas que podem levar ao suicídio e, principalmente, provocar uma reflexão nas pessoas sobre as causas que geram o comportamento suicida, e como esse gesto extremo pode ser evitado com ações preventivas.

De acordo com o relatório “Suicide worldwide in 2019” publicado pela OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios. “Não podemos – e não devemos – ignorar o suicídio”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde.

A Campanha Setembro Amarelo tem por objetivo prevenir e reduzir estes números, e em trabalho conjunto entre Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Paranaense de Psiquiatria (APPSIQ), se tem, no ano de 2021, a intenção de aumentar ainda mais a visibilidade sobre este relevante tema.

Pandemia

Outro fator preocupante é o prolongamento da pandemia da Covid-19, o que tem obrigado muitas pessoas a se isolarem com medo do contágio da doença. Reuniões entre familiares e com amigos deixaram de existir, viagens foram adiadas e isso fez com que as pessoas ficassem mais em suas casas, muitas vezes no seu “mundinho particular”, o que pode acarretar ainda mais em quadros de depressão e crises de ansiedade e pânico que podem levar essas pessoas ao suicídio. Sem contar que muitos tratamentos de saúde mental foram interrompidos nesse período.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o primeiro lugar em casos de transtorno de ansiedade e o segundo lugar em casos de transtornos depressivos, que podem levar ao suicídio.

“Nossa atenção à prevenção do suicídio é ainda mais importante agora, depois de muitos meses convivendo com a pandemia de Covid-19, com muitos dos fatores de risco para suicídio – perda de emprego, estresse financeiro e isolamento social – ainda muito presentes. A nova orientação da OMS fornece um caminho claro para intensificar os esforços de prevenção do suicídio”, disse o diretor-geral da OMS.

Preconceito

O presidente da Comissão de Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Tadeu Veneri (PT), realizou no final do mês de agosto uma audiência pública virtual onde o tema suicídio foi debatido. Para Diógenes Martins Munhoz, diretor da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção ao Suicídio, o preconceito sobre o tema é a principal causa para o aumento dos números de casos. “O preconceito em torno do tema suicídio é um dos principais fatores que corroboram para o crescimento dos números, especialmente de homens, que têm mais dificuldade em pedir ajuda que as mulheres. O primeiro passo é deixar de lado essa falácia de que uma terapia é “frescura” ou “mimimi”. Desmistificar a área da saúde mental. As pessoas precisam cada vez mais de ajuda profissional. E elas podem e merecem esse tratamento. E no caso da tentativa propriamente dita, a forma de acolhimento por parte dos profissionais tem se mostrado eficaz até em evitar uma provável reincidência”.

A psicóloga e especialista no tema, Karen Scavacini, lembra “que o suicídio tem relações com muitos fatores: relações sociais, culturais, econômicas, psicológicas e situacionais e a pandemia se tornou um destes fatores, como dentro do comportamento suicida”, indicou.

A especialista faz parte de uma organização internacional que abrange 41 países que estuda os números da Covid-19 e a relação da pandemia com os casos de suicídio. O objetivo é utilizar estratégias de prevenção antes e depois que a situação melhorar ou se resolver.

Alguns fatores como o isolamento social, estresse dos profissionais de saúde e o distanciamento físico podem ter contribuído para o crescimento dos casos. “O impacto tem sido muito grande, inclusive com a desativação de serviços psiquiátricos, o que comprometeu o tratamento de pessoas propensas ao suicídio”, ressaltou.

Uma cartilha confeccionada a pedido da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre prevenção ao suicídio pode ser acessada no link: https://bit.ly/3tazC9Q e mais informações sobre o Setembro Amarelo podem ser conferidas no site oficial da campanha: https://www.setembroamarelo.com/

Centro de Valorização da Vida

Um importante aliado na prevenção do suicídio é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio emocional gratuitamente, de forma voluntária, 24 horas por dia, pelo telefone 188, e-mail ou chat pelo site da instituição.

Em União da Vitória e Porto União não há mais o CVV, em contrapartida foi criado o Projeto Pró-Vida que realiza atendimento semelhante e disponibiliza os seguintes números para atendimento:

42-35237217

42-988900279 (24h)

42-988156081

42-991381467

Maratona desenvolve negócios em potencial no Sul do Paraná

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Hackathon encerrado no domingo (29) trabalhou soluções de turismo inteligente, mobilidade urbana e automação no campo

De 27 a 29 de agosto, foi realizado o Hackathon SRI Sul Paraná, maratona para o desenvolvimento de ideias com potencial para geração de novos negócios. Conduzido de forma online, o Hackathon teve como focos o turismo inteligente, a mobilidade urbana e a automação no campo. Ao todo, sete soluções foram apresentadas à banca julgadora. Os três primeiros lugares foram: É os Guri, com o projeto Colonada (plataforma de serviços agrícolas); Glass Maps, com o projeto Glass Maps (solução em realidade aumentada que promete oferecer acessibilidade); e Coltec Elite, com o Guia Sul (aplicativo para divulgação de informações e localização de pontos turísticos).

Esta edição foi resultado da parceria entre Sebrae/PR, Prefeitura de União da Vitória, IFPR – Campus União da Vitória, Uniguaçu, Coltec, Uniuv e Comitê de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas do Território do Iguaçu (Comitê MPE Iguaçu), com o patrocínio de Bahniuk Supermercados, Capimar e Mineralle.

Elizandro Ferreira, consultor do Sebrae/PR, destaca que as sete soluções apresentadas têm potencial para tornarem-se negócios promissores e, em função disso, todas passarão por um processo de pré-incubação.

 “São projetos relevantes e relacionados à região, que serão levados a um novo estágio, para transformar as ideias em negócios”, adianta Elizandro.

 Wilson Petisco, vice-presidente da Companhia de Habitação e Desenvolvimento de União da Vitória (Ciahab), explica que uma das diretrizes da atual Administração Municipal é a geração de novos negócios, com uma lei de inovação já aprovada. A parceria no Hackathon visa incentivar o empreendedorismo.

“O objetivo é criar um ambiente favorável e implantar a cultura da inovação no Sul do Paraná. Temos as instituições de ensino superior e um campo propício para o surgimento de negócios inovadores que podem fortalecer a economia regional”, pontua.

Market place agrícola

Por ser 100% digital, o Hackathon SRI Sul Paraná permitiu a participação de pessoas de todas as regiões. A equipe vencedora, É os Guri, é de Dois Vizinhos, sudoeste do Paraná e formada por André Datsch, Fernando Matheus dos Santos e Luiz Eduardo Barbosa. Eles criaram uma plataforma para serviços agrícolas, para conectar fornecedores de serviços, máquinas e até arrendamento de áreas.

“Foi minha primeira participação em um hackathon e foi uma experiência positiva. As mentorias nos ajudaram a expandir a ideia. Queremos dar sequência, fazer mais validações e transformar o projeto em uma rede de negócios, pois há mercado para nossa solução”, analisa Fernando Matheus dos Santos.

Maria Salette Rodrigues de Melo, coordenadora geral do Comitê MPE Iguaçu, vê o Hackathon como uma forma de incentivar o desenvolvimento de novos projetos ligados ao Sul do Paraná.

 “Tivemos vários projetos relacionados ao Turismo, o que nos impulsiona a acreditar no grande potencial de crescimento e geração de emprego e renda para os municípios que compõem a região.”

 Daiane Scolaro, presidente da Associação de Turismo e Meio Ambiente do Vale do Iguaçu (Atema), participou da maratona como mentora e espera que os grupos deem prosseguimento aos projetos.

“Pela Atema, trabalhamos com projetos para o desenvolvimento do Turismo regional. Vamos torcer para que eles continuem trabalhando e estaremos à disposição para poder ajudá-los.”

Mais soluções

Além das três premiadas, quatro projetos foram elaborados, todos ligados ao Turismo. Os projetos são: Turismo Regional Inteligente; Tour Rota Sul – Turismo Paraná; Natuari; e Atlas Turístico.

O que é hackathon

O termo hackathon vem da junção de duas palavras da língua inglesa: hack, que quer dizer programar com excelência, e marathon, maratona. A maratona de programação, então, reúne hackers por muito tempo, com o objetivo de desenvolver soluções que causem impactos tanto internos (como no caso de uma empresa, por exemplo) quanto externos.

Mas não somente projetos específicos da área da programação fazem parte de um hackathon. Como a maratona foi se popularizando e mostrando ótimos resultados, outras áreas adotaram a prática para trazer melhorias de forma diferente e eficiente.

Paranaenses podem participar do Hackathon da NASA

A partir de iniciativa de Campo Morão, evento de inovação online é aberto para interessados de todo o estado

Nos dias 2 e 3 de outubro, será realizada uma edição da Space Apps Challenge, maratona de programação online organizada pela NASA, a agência espacial norte-americana. Simultâneo em 87 países, o evento é voltado para artistas, designers, engenheiros, empreendedores, pesquisadores e, entre outros, estudantes de todas as áreas, de qualquer localidade. A participação é gratuita, basta fazer a inscrição pelos sites: da prefeitura de Campo Mourão, Paraná State.

A atividade conta com a parceria do Sebrae/PR, Prefeitura de Campo Mourão, Idea 5 e sob o guarda-chuva do evento Empreende Week. O objetivo é que por meio da maratona, os participantes criem soluções inovadoras para resolver problemas do mundo, podendo utilizar dados abertos da NASA e de outras nove agências espaciais, inclusive a brasileira.

“No começo do ano realizamos o pedido para sermos sede do evento. Apresentamos o trabalho que estamos fazendo no ecossistema de inovação e número de startups desenvolvidas nos últimos anos. Por conta dessa movimentação, formos aprovados para rodar o hackathon em Campo Mourão, o que traz visibilidade para o município”, comenta o consultor do Sebrae/PR, Michael Douglas Camilo.

Para participar, é preciso formar equipes dispostas a se dedicar a criar soluções entre 9h do dia 2 de outubro e 23h59 do dia 3. O consultor recomenda que o grupo seja multidisciplinar. A solução ganhadora da edição de Campo Mourão será selecionada para a etapa global, que dará ao vencedor o direito de visitar a NASA. 

Para o diretor-geral na Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campo Mourão, Eduardo Akira Azuma, o hackathon ajudará a estimular a inovação entre públicos distintos.  “O evento atrai pessoas que não são especificamente da área de tecnologia para pensar inovação. É uma forma de começarmos a furar bolhas e trazer os jovens para criar. Além disso, o evento prestigia nosso município, já que poucas cidades no Paraná vão recebê-lo”, comenta.

Na edição de 2020 do Space Apps Challenge, que está completando dez anos, 26 mil pessoas de diversos países desenvolveram novos produtos ou serviços, conforme os desafios propostos pela NASA. O primeiro teve a participação de 2 mil pessoas, em 17 países. O evento cresceu em decorrência da pandemia, com mais de 40 mil participantes, em mais de 80 países, engajados em soluções para causas como a covid-19.

Fecam estuda criação de Fórum Permanente para Proteção aos Animais

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A Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), atendendo ao pedido da vereadora de Florianópolis, Pri Fernandes (PODE), instalará o Fórum Permanente para Proteção aos Animais. Segundo informou a vereadora, “na prática a Fecam vai discutir e auxiliar as Prefeituras na busca de soluções para os problemas que envolvem a causa animal e que explodem quase sempre nas mãos das protetoras. Está mais do que na hora das Prefeituras fazerem a sua parte. Chega dos protetores pagarem a conta sozinha. Precisamos debater e cobrar as soluções. Vamos acompanhar de perto para que muito em breve a gente tenha o Fórum instalado e que a gente consiga fazer o poder público entender que juntos somos muito mais fortes”, destacou.

O Presidente da entidade Clenilton Pereira (Prefeito de Araquari) destacou a reunião, “nós tivemos uma reunião muito legal com a vereadora Pri Fernandes de Florianópolis junto com a equipe da Fecam e debatemos um assunto de extrema importância hoje no Brasil e no mundo que é a proteção animal. Nós vamos instituir um Fórum Permanente de Defesa e Proteção Animal. Nas próximos semanas a gente vai elaborar todo esse processo e vai começar com todas as associações dos municípios de Santa Catarina vamos levar adiante esse projeto que é de suma importância e que por muitas vezes se torna invisível aos olhos da população e dos gestores. Mas vai ser diferente agora, as prefeituras e as câmaras de vereadores que por exemplo quiser participar vai participar desse momento tão importante que é defender e proteger os animais”, afirmou Pereira.

A vereadora de Porto União, Vanessa Witiuk (PSD), em sua rede social destacou a importância e deu seu apoio a essa iniciativa, Encaminhei a Vereadora Priscila Fernandes, de Florianópolis, um ofício do meu gabinete em total apoio ao ofício de sua autoria, protocolado na Fecam, para a criação de um Fórum Permanente de Defesa e Proteção Animal, pois acredito que independentemente de partido, município, devemos nos unir neste caso, que é a causa animal. O estado, os protetores, os simpatizantes da causa e os animais, ganharam muito, se isto for concretizado”, enaltece.

O objetivo do Fórum deve ser mobilizar os diversos segmentos da sociedade para a discussão de temas e proposições a fim de estabelecer políticas públicas que visem a causa da defesa e da proteção animal e terá a competência para avaliar e apresentar sugestões e deve contar com a participação de entidades governamentais ou não, organizadores da sociedade civil, protetores independentes, voluntários e simpatizantes. A Fórum estabelecerá ações que tem por objetivo mobilizar os diversos segmentos da sociedade para a discussão de temas e proposições a fim de estabelecer medidas que visem a causa da defesa e da proteção animal.

Dia Mundial do Cão

O Dia Mundial do Cão é comemorado em 25 de agosto, mas em Santa Catarina um dia após a data a Assembleia Legislativa de Santa Catarina derrubou uma lei de proteção aos animais.

“Foi rejeitado na Assembleia o projeto de lei do deputado Marcius Machado (PL) que proibiria a corrida de cães no nosso estado. Foram 17 votos contra apenas três a favor e tivemos três abstenções. Desconhecimento, despreparo, desprezo com a vida dos seres vivos e falta de empatia de respeito de civilidade quando se acha normal usar os animais em competições e divertimentos pessoal. Será que é tão difícil entender que a sofrimento dos animais quando se usa anabolizantes entre outras medicações, para fazer com que os animais ultrapassem os seus limites. Esses animais desenvolvem problemas graves de saúde problemas respiratórios, problemas cardíacos e muitos sofrem mutilações e muitos são descartados e mortos”, critica a vereador de Florianópolis. 

A matéria alterava a Lei nº 12.854/2003 (Código Estadual de Proteção de Animais) para proibir a realização das corridas de quaisquer raças de cães. Na justificativa da proposta, o autor argumentou que as competições causam danos físicos e psíquicos aos animais envolvidos. Em alguns casos, conforme o deputado, os cães recebem substâncias para melhorar o desempenho. A prática, de acordo com Marcius, já foi proibida em outros estados, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O PL foi rejeitado por 17 votos a três, além de três abstenções. O placar da votação pode ser consultado no Portal da Transparência da Alesc.

Parlamentares contrários à matéria demonstraram preocupação com as consequências da aprovação. “É um projeto que deixa muitos pontos em aberto”, considerou Bruno Souza (Novo). “Pode prejudicar atividades praticadas por clubes, que são insuspeitos, gostam dos animais, não estão ali para maltratar. Essa lei não irá aumentar a proteção dos cães e poderá trazer empecilhos.”

Jessé Lopes (PSL) criticou que o chamou de “pautas dos ‘ecochatos’”. “O que é que tem os cachorros correrem? Eles até se divertem”, disse. “A tendência é daqui a pouco não poder comer mais churrasco.”

O deputado Silvio Dreveck (PP), que se absteve, afirmou que não compreendeu o teor do projeto e pediu esclarecimentos ao autor, que não estava presente na hora da votação. “Parece que em Santa Catarina não temos essa prática [da corrida de cães]”, disse.

O autor do projeto, Marcius Machado, se pronunciamento nas redes sociais sobre a derrubada do seu projeto. “Mas esta derrota não significa o fim do caminho. Voltarei a apresentar este tema em 2022. De acordo com a médica veterinária Kátia Chubaci, cães que são submetidos a estas práticas apresentam, além de problemas físicos, traumas psicológicos. Os galgos, por exemplo, têm expectativa de 15 anos de vida, mas, quando participam de corridas, esta expectativa cai para 5 anos. Esta prática já é proibida na Argentina, Uruguai e também no Rio Grande do Sul. A derrubada do Projeto de Lei é uma derrota gigantesca para a proteção animal, mas vamos voltar a discuti-lo. As corridas acontecem e não são brincadeira! Os animais são altamente prejudicados. Precisamos protegê-los”, destaca.

Na Câmara Federal

O Projeto de Lei 84/21 altera a Lei de Crimes Ambientais para tornar crime promover, estimular, divulgar ou permitir a realização de corridas, lutas, disputas ou outras atividades extenuantes utilizando cães, mesmo que não haja apostas, brindes ou promoções. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

Segundo o projeto, a conduta passará a ser equiparada ao crime de abuso, maus-tratos, ou mutilação de cães e gatos, com pena prevista de reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda.

“Sabemos que a corrida de cães é reprovada no mundo todo, razão pela qual foi proibida em países como Estados Unidos, Itália, França, Argentina e Uruguai, como resultado do clamor popular”, explica o autor da proposta, deputado Ricardo Silva (PSB-SP). “A proibição dessa prática cruel em países da América do Sul (Argentina e Uruguai) tem causado o crescimento da conduta em diversas localidades do Brasil, especialmente na região Sul do País”, denuncia.

Saúde confirma dose de reforço de vacina para idosos

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 25, a aplicação de uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 para idosos acima de 70 anos. Outra medida aprovada pelo ministério e pelas secretarias estaduais e municipais de saúde é a antecipação da segunda dose em alguns casos.

A chamada “dose de reforço” será aplicada em quem tomou a segunda dose há cerca de seis meses. As pessoas começarão a receber a proteção adicional em setembro. Os integrantes da pasta não adiantaram a data. O intuito é fortalecer a imunidade dessas faixas etárias diante do crescimento da circulação da variante delta.

“Nos países onde a variante tem transmissão comunitária tem havido maior problemas nos idosos e naqueles que não foram ainda vacinados. Vacinando os idosos com este reforço teremos proteção adicional”, disse na entrevista o ministro da Saúde.

As pessoas com dificuldades no sistema imunológico, denominadas “imunossuprimidas”, também serão convocados para a dose de reforço. Neste caso, a diferença entre a última dose e a de reforço será de 28 dias. Estão neste grupo, por exemplo, pessoas com HIV e transplantados.

O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Willames Freire, defendeu a medida. “Vamos trabalhar obedecendo a ciência e as orientações técnicas do PNI [Programa Nacional de Imunização]. Se neste momento está orientando vacinar acima de 70 anos com a dose de reforço é porque as evidências nos indicam que este público está mais vulnerável”, opinou.

O imunizante utilizado será o Pfizer. “Vamos fazer com vacina da Pfizer porque ela foi testada em regimes de intercambialidade [uso de diferentes marcas em distintas doses], porque está aprovada na maioria das agências sanitárias do mundo e porque o ministério se programou para adquirir uma quantidade expressiva e tem chegado em tempo que nos dá segurança”, justificou Queiroga.

Segundo o secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz, até o fim de agosto a previsão é de disponibilização de 80 milhões de doses. Cruz acrescentou que até o meio de setembro o Ministério da Saúde quer atingir a imunização de toda a população adulta com a primeira dose.

Antecipação

A Câmara Técnica do PNI também decidiu pela antecipação da segunda dose das vacinas da Oxford/AstraZeneca. Em vez de três meses, o intervalo entre as duas doses será de dois meses. Já a antecipação da Pfizer ainda está em estudo.

A medida foi adotada com o propósito de tentar alcançar a meta de aplicar a segunda dose em todos os brasileiros adultos até o fim de outubro. Até hoje, 35% das pessoas com mais de 18 anos completaram o ciclo vacinal no país.

Doses de reforço na segunda quinzena de setembro

Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”.

Aplicação da terceira dose deve começar por idosos

O ministro Marcelo Queiroga disse, que a aplicação da terceira dose de vacinas contra a covid-19 deverá começar por idosos e profissionais de saúde. Ao explicar a metodologia de distribuição de imunizantes, Queiroga disse que cabe ao ministério equilibrar a distribuição de vacinas entre os estados e o Distrito Federal.

A aplicação da terceira dose de vacinas contra a covid-19 deverá começar por idosos e profissionais de saúde.

O ministro, no entanto, destacou que para iniciar a dose de reforço ainda são necessários mais dados científicos para que o Ministério da Saúde possa organizar a sua aplicação. “Planejamos, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacinação. Isso vale para todos os imunizantes”.

Distribuição de vacinas

Ao explicar a metodologia de distribuição de imunizantes, Queiroga disse que cabe ao ministério equilibrar a distribuição de vacinas entre os estados e o Distrito Federal. O ministro ressaltou a importância dos entes federados observarem o intervalo entre as doses, que varia de acordo com o cada imunizante.

“É fundamental que se observe o intervalo de vacinação entre as doses, para que possamos entregar as vacinas com a pontualidade desejada. Porque, se cada estado, cada município, resolver fazer a sua própria regra, o Ministério da Saúde não consegue entregar as vacinas com a tempestividade devida e isso atrasará a nossa campanha nacional de imunização”, disse.

De acordo com o ministério, as doses são enviadas aos estados levando em consideração a população, acima de 18 anos, que ainda não foi vacinada em cada unidade da Federação.

“Vamos fazer o possível para que essa distribuição ajustada garanta uma maior homogeneidade na vacinação em todas as unidades da Federação. O compromisso que o governo federal tem é com cada um dos 210 milhões de brasileiros. Se imunizarmos a população vacinável, todos vão se beneficiar com a imunidade que será proporcionada”, afirmou o ministro da Saúde.

Critérios

Para enviar as doses nesse formato, o Ministério da Saúde informou que fez um levantamento com base em dois critérios: as vacinas para a primeira dose já enviadas para cada estado, desde o começo da campanha de vacinação, e a estimativa da população acima de 18 anos de cada unidade da federação.

“O Ministério da Saúde, em momento nenhum, mudou a metodologia. A diferença é que temos que obedecer um princípio maior, que rege toda a gestão do SUS [Sistema Único de Saúde], que se chama equidade. Ela tem que ser sempre buscada e preservada. O Ministério da Saúde tem a obrigação de olhar para todos os brasileiros da mesma forma, independentemente da unidade federativa”, disse a secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo.

De acordo com o ministério, a medida foi acordada entre representantes da União, estados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e municípios pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), após a conclusão do envio de vacinas para imunizar todos os 29 grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

O ministério informou ainda que o ajuste na distribuição não impactará na distribuição das vacinas para a segunda dose, já que todos os estados continuarão recebendo o quantitativo necessário para completar todos os esquemas vacinais.

Santa Catarina

A partir do dia 1º de setembro, adolescentes com idade entre 12 e 17 anos, já podem tomar a vacina contra a Covid-19 em Santa Catarina. A vacinação desse público será apenas com doses da vacina Pfizer. Os municípios deverão destinar 10% das doses recebidas para vacinar os adolescentes com comorbidades, deficiência permanente grave, gestantes, puérperas e lactantes; e os outros 90% para a aplicação nos demais adolescentes. Esse avanço foi possível, pelo trabalho em conjunto do Governo de SC, Ministério da Saúde e prefeituras.

Paraná

Toledo, na Região Oeste, recebeu nesta quarta-feira, 25, as 35.173 doses do imunizante da Pfizer para dar início à vacinação de toda a população a partir dos 12 anos contra a Covid-19. A remessa especial faz parte de um estudo de natureza observacional da farmacêtiva norte-americana, autorizado pelo Ministério da Saúde, que busca analisar o comportamento do Sars-Cov-2 em adolescentes e jovens de uma cidade de porte médio que receberam a primeira dose do medicamento. A cidade para o estudo foi definida pela Pfizer e governo federal. O Governo do Estado apoiou na logística, com o transporte das vacinas de Curitiba para Toledo.

De acordo com a prefeitura do município, a aplicação dos imunizantes da faixa etária entre 12 e 17 anos vai começar nesta sexta-feira (27). A intenção é aplicar cerca de 7 mil primeiras doses por dia, contemplando duas idades no período.

Foram organizados quatro pontos para aplicação de D1, que vão funcionar com horário ampliado das 8h às 23h. Cada ponto receberá 1.750 doses por dia. Pelo menos 50 profissionais de saúde serão mobilizados nos pontos de vacinação, além das equipes de vigilância e saúde e atenção primária da secretaria municipal.