Prefeito Beto Passos decreta situação de emergência por causa da estiagem em Canoinhas

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“Hoje a renda está sendo zero”. A frase é da produtora de leite Gislaine Prussak, do Rio d’Areia do Meio. Ela e milhares de famílias canoinhenses e da região que tiram do campo o sustento acumulam prejuízos por causa da estiagem que afeta o município desde o ano passado.

Somente na pecuária, segundo a Cooperleite, a estimativa é que 240 mil litros de leite tenham sido deixados de produzir na região. “Por causa da falta de chuva, o pasto secou e a produção caiu”, comenta o prefeito de Canoinhas, Beto Passos.

O dado faz parte de levantamento realizado pela prefeitura de Canoinhas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Defesa Civil, em parceria com a Epagri. “Coletamos informações de várias empresas, entidades e fomos até as propriedades para ouvir o relato dos produtores”, explica o prefeito Beto Passos.

Relatório da Defesa Civil aponta comprometimento do abastecimento de água potável para famílias nas localidades rurais e também para o consumo animal. Várias fontes de superfície secaram e os rios afluentes estão com vazão mínima.

A Secretaria de Desenvolvimento Rural tem recebido diariamente solicitações de serviços de máquinas para escavações de reservatórios de água, a fim de que possam disponibilizar aos animais.

Por meio da Secretaria de Assistência Social famílias foram atendidas com água potável também.

O decreto de situação de emergência permite buscar recursos extraordinários para tentar ajudar a amenizar os prejuízos decorrentes da estiagem.

Com o decreto, o produtor poderá acionar o seguro, conseguir com as instituições financeiras a possibilidade de ampliar o prazo de pagamento de suas dívidas abrindo a oportunidade de renegociações também.

“A chuva dos últimos dias traz esperança as famílias do campo, mas infelizmente há perdas irreversíveis na agricultura e com base em todo este levantamento estamos publicando o decreto”, conclui o prefeito.

Projeto “São Mateus do Sul Agroecológico” realiza reunião na comunidade de Burrinho

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Na última sexta-feira, dia 14, a equipe técnica do projeto São Mateus do Sul Agroecológico, em parceria com a Secretária de Agricultura e Desenvolvimento Rural do município, realizou uma reunião com agricultoras e agricultores familiares na comunidade do Burrinho. Nesse momento, foram tratados temas como planejamento da produção agroecológica, comercialização dos alimentos, feira municipal agroecológica, certificação orgânica e implantação de um viveiro de mudas de hortaliças agroecológicas.

Essa atividade é uma ação da iniciativa Agroecologia nos Municípios, da Articulação Nacional de Agroecologia e do Projeto São Mateus do Sul Agroecológico, numa parceria entre a Prefeitura e o Lama/UEPG, que tem como objetivo fortalecer e incentivar a produção de alimentos agroecológicos no município de São Mateus do Sul.

União da Vitória inicia vacinação contra covid para crianças de 5 a 11 anos com comorbidades

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Nesta terça-feira, 18, a Secretaria Municipal de Saúde de União da Vitória iniciou a vacinação contra a COVID-19 para crianças entre 5 e 11 anos com Comorbidades. As Comorbidades prioritárias para vacinação contra a COVID-19 podem ser consultadas no endereço: www.uniaodavitoria.pr.gov.br.

Nesta primeira remessa, foram recebidas 310 doses da vacina para aplicação nesta faixa etária. Todas as Unidades de Saúde do município terão ao insumo para aplicação, que será realizado das 8:30 horas às 11:45 horas e das 13 horas às 16:30 horas.

Para que possa ser realizada a vacinação, os pais ou responsáveis devem levar as crianças munidos de: Documento que comprove grau de parentesco, Cartão SUS, Documento com foto, CPF e carteira de vacinação, e deve-se procurar a Unidade de Saúde mais próxima do local onde reside.

Porto União também anunciou o início da vacinação de crianças nesta terça-feira, por enquanto o município já recebeu 200 doses e serão vacinadas no primeiro grupo crianças com comorbidades de 5 a 11 anos e do público geral com idade entre 10 e 11 anos.  Prioritário – crianças de 5 a 11 anos: com deficiência permanente (física, mental, intelectual ou sensorial), portadores de comorbidades, indígenas, quilombolas, crianças que vivem em abrigos e em lares com pessoas com alto risco para evolução grave de COVID-19;

A Secretaria de Saúde informou ainda, dentro do grupo prioritário, são considerados indivíduos com deficiência permanente aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações do ponto de vista físico, mental, intelectual ou sensorial: Limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir; Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar; Indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc.

Em relação aos indivíduos portadores de comorbidades, devem ser considerados aqueles com as situações listadas abaixo: Diabetes mellitus e doenças metabólicas hereditárias (doença de Gaucher, mucopolissacaridoses e outras); Doenças pulmonares crônicas (asma grave, fibrose cística, fibroses pulmonares, broncodisplasias); Cardiopatias congênitas e adquiridas; Doença hepática crônica; Doença renal crônica; Doenças neurológicas crônicas (paralisia cerebral, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave); Imunossupressão congênita ou adquirida (incluindo HIV/Aids, câncer, transplantados de órgãos sólidos e medula óssea e pacientes em uso de terapia imunossupressora devido à doença crônica como doenças reumatológicas e doenças inflamatórias intestinais – Crohn e colite ulcerativa); Hemoglobinopatias (anemia falciforme e talassemia maior); Obesidade grave (IMC: escore z>+3) e Síndrome de down.

É preciso o acompanhamento dos pais ou responsáveis, estar portando carteirinha de vacinação e cartão SUS. É importante salientar que as unidades de saúde da Área Industrial e do bairro Bela Vista estarão fechadas por necessidade de remanejamento de pessoal, dado o aumento de servidores contaminados.

 

Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná recebeu na madrugada desta terça-feira, mais 65.500 vacinas da Pfizer/BioNTech para o público infantil, de 5 a 11 anos.

Esta é a segunda remessa direcionada às crianças e faz parte do 78º Informe Técnico do governo federal. O documento orienta os municípios a vacinarem seguindo a ordem de prioridades, começando pelas crianças com comorbidades e deficiências permanentes.

Os imunizantes chegaram ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 23h10, no voo 4736. Nos próximos dias eles serão distribuídos para as 22 Regionais de Saúde.

“Estamos só no começo ainda na vacinação deste novo público. Receberemos e vamos distribuir muitos lotes como este, para que, desta forma, consigamos atingir as mais de 1 milhão de crianças do Estado. Estou confiante de que, assim como foi com os adolescentes, teremos bastante comparecimento aos postos de vacinação”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

 

Santa Catarina

O Governo do Estado de Santa Catarina recebeu a primeira remessa de doses pediátricas da Pfizer na sexta-feira, 14. O avião com as 39.800 doses infantis pousou no aeroporto de Florianópolis às 11h50. De lá, as doses seguiram para a Central Estadual de Rede de Frio, em São José, para organização da logística de distribuição para as 17 Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVEs) das Regionais de Saúde de Santa Catarina. A distribuição aconteceu sábado, 15.

Segundo o Secretário André Motta, a vacinação das crianças de 5 a 11 anos é um direito de cada família e um passo importante no combate ao coronavírus: “Precisamos proteger as nossas crianças. Então, a chegada das vacinas para elas é um alento. Precisamos seguir com a vacinação no nosso estado”, ressalta.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, assinala que inicia mais uma etapa da Campanha de Vacinação contra a Covid-19: “Proteger esse público é tão importante quanto proteger idosos, adultos e adolescentes do coronavírus. Por isso, a distribuição dessas doses será realizada em até 24 horas para que os municípios deem início à aplicação das vacinas nas crianças o quanto antes”.

As doses serão distribuídas aos municípios de forma proporcional, segundo estimativa populacional do IBGE 2020 que é de 642.800 crianças nesta faixa etária. Exceto para a população indígena que será contemplada, já nesta primeira remessa, com 100% das doses necessárias para a imunização de todas as crianças de 5 a 11 anos. Crianças indígenas serão vacinadas pelas áreas que atendem esse grupo. Para as demais crianças, os municípios devem organizar as estratégias de vacinação no seu território, de forma a atender simultaneamente o grupo prioritário e o grupo por faixa etária.

 

País

O Ministério da Saúde divulgou na segunda-feira, 17, que antecipou a data da chegada do terceiro lote das vacinas pediátricas. Inicialmente, os imunizantes da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos estavam previstos para chegar no dia 27, mas a data foi antecipada para o dia 24 de janeiro.

Esta será a terceira entrega de vacinas pediátricas neste mês. As duas primeiras remessas totalizaram 2,4 milhões de doses e, segundo o ministério, estão em processo de distribuição para os estados e para o Distrito Federal.

O lote mais recente, com 1,2 milhão de doses, chegou ao Brasil no último domingo (16). Após a chegada, as doses são encaminhadas para o centro de distribuição do Ministério da Saúde em Guarulhos (SP) e enviadas para os estados, que repassam aos municípios. A expectativa é que esse lote seja distribuído até hoje, 19, para as unidades da Federação. A primeira remessa chegou no dia 13 de janeiro.

A previsão da pasta é que o Brasil receba 4,3 milhões de doses em janeiro. O primeiro contrato de aquisição de doses pediátricas junto à farmacêutica Pfizer prevê a entrega de até 20 milhões de doses até março.

A marca é a única que já recebeu autorização para uso de forma emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na terça-feira, dia 18 de janeiro, inicia a vacinação contra COVID-19 para crianças

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Por enquanto o município já recebeu 200 doses e serão vacinadas no primeiro grupo crianças com comorbidades de 5 a 11 anos e do público geral com idade entre 10 e 11 anos.
Prioritário – crianças de 5 a 11 anos: com deficiência permanente (física, mental, intelectual ou sensorial), portadores de comorbidades, indígenas, quilombolas, crianças que vivem em abrigos e em lares com pessoas com alto risco para evolução grave de COVID-19;
Ainda, dentro do grupo prioritário, são considerados indivíduos com deficiência permanente aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações do ponto de vista físico, mental, intelectual ou sensorial:
a) Limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas;
b) Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir;
c) Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar;
d) Indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc. Em relação aos indivíduos portadores de comorbidades, devem ser considerados aqueles com as situações listadas abaixo:
a) Diabetes mellitus e doenças metabólicas hereditárias (doença de Gaucher, mucopolissacaridoses e outras);
b) Doenças pulmonares crônicas (asma grave, fibrose cística, fibroses pulmonares, broncodisplasias);
c) Cardiopatias congênitas e adquiridas;
d) Doença hepática crônica;
e) Doença renal crônica;
f) Doenças neurológicas crônicas (paralisia cerebral, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave);
g) Imunossupressão congênita ou adquirida (incluindo HIV/Aids, câncer, transplantados de órgãos sólidos e medula óssea e pacientes em uso de terapia imunossupressora devido à doença crônica como doenças reumatológicas e doenças inflamatórias intestinais – Crohn e colite ulcerativa);
h) Hemoglobinopatias (anemia falciforme e talassemia maior);
i) Obesidade grave (IMC: escore z>+3);
j) Síndrome de down.
É preciso o acompanhamento dos pais ou responsáveis, estar portando carteirinha de vacinação e cartão SUS.
É importante salientar que as unidades de saúde da Área Industrial e do bairro Bela Vista estarão fechadas a partir de hoje por necessidade de remanejamento de pessoal, dado o aumento de servidores contaminados.

Aumento de casos de Covid-19 em profissionais de saúde, afeta atendimento ao público em União da Vitória e Porto União

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As Prefeituras de Porto União e União da Vitória informaram que profissionais que fazem o atendimento ao público em órgãos de saúde, estão sendo afetados devido ao aumento de casos de Covid-19. O problema já mundial, visto que vários países e vários estados brasileiros estão passando pelo mesmo problema.

Profissionais da saúde que atuam diretamente no cuidado de pacientes diagnosticados com Covid-19 possuem risco ocupacional de desenvolver a doença, além de possibilidade de propagar a infecção a outros pacientes. Enfermeiros, técnicos em enfermagem e agentes de saúde estão entre os profissionais mais vulneráveis nas circunstâncias atuais do aumento da contaminação do Covid-19 pela variante Ômicron e também pelo vírus da Gripe H3N2.

Observa-se que o atual momento se reflete no aumento da procura por atendimento em centros de saúde e unidades de atenção primária, além da superlotação de centros de triagem em diversos municípios. Considera-se como elemento chave a elevada capacidade de transmissão da variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2, cuja transmissão comunitária foi detectada no final de 2021. Além da presença da variante Ômicron, o cenário epidemiológico apontado nessa semana pode ser considerado como resultado das aglomerações ocorridas durante o período de natal e réveillon. A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina emitiu uma série de alertas às prefeituras sobre a importância da manutenção das medidas de prevenção, como uso de máscaras, distanciamento físico, evitar aglomerações e buscar ambientes ventilados. Também foram emitidos alertas sobre o risco de promoção de eventos superespalhadores, sem respeito as normas sanitárias, em especial o protocolo Evento Seguro, que prevê a participação de pessoas vacinadas ou testadas, mantendo o uso de máscaras durante a realização do mesmo. Felizmente as elevadas taxas de cobertura vacinal tem reduzido o risco de hospitalizações e óbitos, que se concentram no momento em pessoas que não completaram o ciclo vacinal, incluindo a dose de reforço

Em comunicado a Prefeitura de União da Vitória informou que devido ao aumento da transmissibilidade da COVID-19, e o aumento expressivo de casos, alguns dos profissionais da: Farmácia Municipal, Unidades Básicas de Saúde e UPA 24 horas, estão infectados e cumprindo o isolamento domiciliar. Por este motivo, a Secretaria Municipal de Saúde, esclarece que pacientes que venham a procurar estas Unidades, podem enfrentar maior demora no atendimento, uma vez, que as equipes estão em menor número.

“Pedimos paciência da nossa população ao procurar alguma das Unidades que possuem profissionais afastados devido a infecção pela COVID-19, nossas equipes estão em número reduzidos, o que pode trazer mais demora no atendimento”, explica Fernando Ferencz, Secretário Municipal de Saúde.

“Enfatizamos que é muito importante procurar a vacinação contra o COVID-19, tanto 1ª, 2ª ou dose de reforço, assim como, da Influenza. Temos uma baixa taxa de ocupação de nossos hospitais, apesar do grande número de pessoas infectadas pela COVID-19. Isto deve-se a grande procura de nossa população pela vacinação. Ressaltamos além da vacinação, da importância da manutenção dos protocolos sanitários: Manter o distanciamento social, evitar aglomerações e utilizar o álcool em gel e/ou lavar as mãos sempre que necessário”, completa.

Com a chegada ao Estado do Paraná do 1º lote de vacinas contra a COVID-19 para crianças de 5 a 11 anos, a Secretaria Municipal de Saúde de União da Vitória, iniciará a divulgação do calendário de vacinação para esta faixa etária nos próximos dias.

Em Porto União desde ontem, 17, as Unidades de Saúde do Bela Vista e da Área Industrial estarão fechadas. Segundo o comunicado da Prefeitura devido ao aumento do número de casos de Covid-19, funcionários precisarão ser remanejados. “Casso necessite de atendimento, dirija-se ao Pronto Atendimento Central ou Unidade do São Bernardo do Campo”, informou a nota.

Afastamento

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) manifestou em nota sua preocupação com a proposta de reduzir o afastamento laboral dos profissionais de Saúde infectados pela covid-19, nos casos assintomáticos. Os profissionais de Enfermagem atuam diretamente na assistência à população, incluindo doentes, imunossuprimidos e convalescentes, entre outros grupos altamente vulneráveis. Reduzir o afastamento para apenas cinco dias implicaria risco para a população assistida.

A situação epidemiológica do Brasil, com aumento significativo dos casos de gripe, associados à persistência da pandemia de covid-19, demanda ações coordenadas de Saúde Pública. Sobrecarregar os profissionais da Saúde convalescentes e expor a população não é a solução.

O Cofen reforça a importância de ampliar as contratações, fortalecer a vacinação contra gripe e covid-19 – especialmente das crianças, que enfrentam injustificável atrasos –, aumentar a oferta de testagem rápida, do estoque de medicamentos antigripais, e ampliar a estrutura ambulatorial nos locais mais críticos.

Outros países

O Ministério da Defesa do Reino Unido informou na semana passada que começou a destacar militares para apoiar hospitais que sofrem escassez de pessoal e pressões extremas, devido a casos recordes de covid-19 no país.

O governo disse que 200 militares das Forças Armadas foram disponibilizados para apoiar o Serviço Nacional de Saúde (NHS) em Londres, durante as próximas três semanas.

O primeiro-ministro, Boris Johnson, afirmou que a Inglaterra pode suportar o surto sem novas restrições, graças à vacinação e menor gravidade da variante, mas alertou para algumas semanas desafiadoras. O governo também destacou as Forças Armadas para auxiliar nos testes e programas de vacinação da covid-19.

“Mais uma vez, eles estão ajudando os trabalhadores do NHS, que trabalham 24 horas por dia em toda a capital, auxiliando o serviço de saúde neste difícil período de inverno, em que a necessidade é maior”, disse o ministro da Saúde, Sajid Javid.

O Reino Unido relatou quase 150 mil mortes pela covid-19 e, dois anos após a pandemia, o serviço de saúde estatal já enfrentava uma crise moral e de pessoal mesmo antes do recente surto da Ômicron, segundo relatório parlamentar publicado nessa quinta-feira (6).

Chaand Nagpaul, presidente do Conselho da Associação Médica Britânica, afirmou que há níveis sem precedentes de ausência de pessoal do NHS.

“Embora o governo tenha recorrido à ajuda do Exército em Londres, não esqueçamos que temos um problema nacional no momento”, disse Nagpaul. “Este é um problema nacional e nunca vimos este nível de ausência de pessoal antes”.

Porto União abre inscrições para novos alunos da rede municipal

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As inscrições para novos alunos na rede pública municipal de ensino poderão ser feitas nos dias 02, 03 e 04 de Fevereiro. Para os alunos já matriculados, as atividades retornam no dia 01 de fevereiro. Os documentos necessários para a inscrição do aluno: – cópias da certidão de nascimento, CPF, comprovante de residência atualizado, declaração de vacinas, carteira de vacinação.  Dos pais ou responsáveis: – cópia dos documentos pessoais como RG e CPF e comprovante de trabalho atualizado.

Governo do Estado de Santa Catarina autorizou aulas 100% presenciais para todos os estudantes em Santa Catarina. Foi publicado na quarta-feira, 12, o decreto oficial nº 1.669, do Governo do Estado, que estabelece o retorno de 100% dos estudantes às atividades presenciais nas instituições públicas e privadas de ensino de Santa Catarina. A mudança, que vinha sendo estruturada desde dezembro, será possível com o fim da exigência de distanciamento mínimo entre os alunos nas salas de aula.

Válida para todas as instituições de ensino do território catarinense, a medida foi decidida em conjunto por representantes das 14 entidades que formam o Comitê Estratégico de Retomada das Aulas Presenciais, entre elas a Secretaria do Estado da Educação (SED), Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Defesa Civil de Santa Catarina.

As demais exigências e medidas sanitárias de segurança para evitar o contágio pela Covid-19, como o uso de álcool gel nas escolas e o uso de máscaras nos estabelecimentos de ensino, serão mantidas, enquanto a necessidade de garantir ventilação cruzada nos ambientes escolares será reforçada. A vacinação para profissionais da educação também segue sendo obrigatória, e a impossibilidade de se submeter à vacinação deve ser comprovada por laudo médico. A exceção são as gestantes, que podem continuar trabalhando de forma remota.

Após a assinatura do decreto, todas as instituições de ensino, públicas e privadas, devem fazer as adequações necessárias até o próximo dia 1 de fevereiro. Na rede estadual, as novas regras passam a valer a partir do dia 7 de fevereiro, quando terão início as aulas do ano letivo de 2022. Caso o estudante não possa retornar às aulas presenciais por motivos de saúde, ele poderá ser atendido em modelo alternativo, desde que apresente laudo médico comprobatório.

As aulas presenciais em escolas de Santa Catarina estão autorizadas desde o início do ano letivo de 2021, que na rede estadual teve início em 18 de fevereiro. Desde então, o índice de contágio entre alunos esteve sempre abaixo de 0,2%, enquanto entre professores o número nunca ultrapassou a marca de 1%. O acompanhamento de casos suspeitos e confirmados é realizado por meio de um painel digital atualizado pelas próprias escolas da rede.

 

No Paraná

Pais, responsáveis e estudantes que não efetuaram a rematrícula no ano passado, ou que desejam ingressar na rede estadual de ensino em 2022, podem procurar diretamente as instituições de ensino para garantir a vaga e não perder o início do ano letivo, que começa em 7 de fevereiro.

 

As secretarias dos colégios estaduais estão abertas. Para alunos que já eram da rede, o pai, responsável ou o próprio estudante (quando maior de 18 anos) precisa comparecer à instituição de ensino onde o aluno estava matriculado em 2021, informar a intenção de permanecer na escola, entregar a documentação obrigatória e assinar o formulário de renovação de matrícula.

Já para estudantes de outras redes de ensino, particulares, de outros estados ou países, os responsáveis legais devem procurar a instituição de ensino mais próxima da residência para solicitar a vaga, e assim incluir o estudante no Cadastro de Espera de Vaga Escolar (CEVE).

Caso não haja vaga na instituição de ensino de preferência, o estudante será informado das opções disponíveis e ficará na lista de espera mesmo depois de estar matriculado e frequentando outra instituição de ensino, podendo ser chamado assim que a vaga estiver livre.

EJA E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Para quem deseja uma vaga na Educação de Jovens e Adultos (EJA) o processo é o mesmo do ensino regular, com a diferença de que é necessário procurar diretamente as instituições que ofertam a modalidade. É possível conferir quais são elas na página da EJA. Lembrando que a EJA é preciso ter 15 anos completos para o ensino fundamental e 18 anos completos para o ensino médio.

Já para a modalidade da Educação Profissional e Técnica, ainda há vagas em parte das instituições que ofertam os cursos integrados, ou seja, concomitantes com o ensino médio. Como o fechamento das turmas ocorre de maneira independente em cada colégio, é preciso conferir se o curso na instituição desejada ainda possui vagas disponíveis. Na página da Educação Profissional é possível conferir todas as instituições que ofertam a modalidade por cidade e os respectivos cursos.

IDIOMAS

Também há vagas nos cursos gratuitos do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (Celem). São aulas de Alemão, Espanhol, Francês, Italiano, Japonês, Mandarim, Polonês e Ucraniano; além de Português para Falantes de Outras Línguas (PFOL) e Língua Brasileira de Sinais (Libras) como segunda língua (para ouvintes).

A matrícula é feita diretamente nas instituições de ensino que ofertam os cursos – ao todo, são 483 colégios em 217 municípios. A lista de escolas e seus respectivos cursos pode ser conferida na página oficial do Celem.

Pelo menos 70% das vagas são destinadas a estudantes do ensino público estadual (a partir do 6º ano) e as demais são para professores e funcionários da rede estadual de ensino e a comunidade em geral.

Novidade para este ano, o curso online de Espanhol tem vagas restantes apenas para os estudantes da rede estadual (a partir do 9° ano do ensino fundamental) através deste link.

INÍCIO DO ANO LETIVO

O ano letivo começa no dia 7 de fevereiro, no modelo presencial, conforme calendário anunciado em novembro passado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR).

CoronaVac tem eficácia contra Ômicron, mostra estudo preliminar

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Um estudo realizado por pesquisadores de universidades chinesas e publicado na última segunda-feira (10) na revista Emerging Microbes & Infections, aponta que a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac, tem efetividade na neutralização da variante Ômicron. O estudo ainda á preliminar. Apesar de já ter sido publicado e passado por revisão de pares, o artigo médico-científico contém dados observados em laboratório, o que ainda não demonstra se há a mesma efetividade na população em geral.

Para o estudo, os pesquisadores usaram pseudovírus contendo a proteína Spike de sete variantes do vírus Sars-CoV-2: Ômicron, Alpha, Beta, Gama, Delta, Lambda e Mu. Um pseudovírus é uma partícula viral que possui todas as propriedades do vírus, com a diferença de que ele não infecta as células. Os pseudovírus foram utilizados na pesquisa por permitir uma manipulação mais segura em laboratório.

No experimento foi utilizado plasma sanguíneo de pessoas vacinadas com a CoronaVac e também de pessoas com infecção prévia. Essas amostras são então infectadas com os pseudovírus que carregam a proteína Spike das variantes.

O teste consiste em checar se anticorpos gerados em decorrência da vacina vão neutralizar, ou seja, combater o vírus nesse cultivo. O resultado é então comparado com a capacidade de neutralização dos anticorpos da linhagem de vírus que circulava no início da pandemia.

Os testes de neutralização conseguem avaliar a capacidade dos anticorpos de erradicar o vírus, mas não medem outros aspectos de defesa do organismo, como por exemplo a memória do sistema imunológico.

O que diz o estudo

Após produzidos os pseudovírus das sete variantes, pesquisadores analisaram anticorpos neutralizantes de 16 pessoas convalescentes de covid-19 e também de 20 pessoas que haviam tomado duas doses da vacina CoronaVac. O estudo não incluiu pessoas que tomaram doses de reforço.

No caso das pessoas que tiveram a infecção prévia, foi observada uma redução de 10,5 vezes da neutralização contra a variante Ômicron, ou seja, a neutralização pela Ômicron é 10,5 vezes pior do que para cepa original do novo coronavírus. No caso da Alfa, a redução é de 2,2 vezes; 5,4 vezes contra a Beta; 4,8 vezes contra a Gama; 2,6 vezes contra a Delta; 1,9 vez contra a Lambda; e 7,5 vezes contra a variante Mu.

Já no teste feito com os anticorpos neutralizantes das 20 pessoas que tinham tomado as duas doses da vacina CoronaVac, a redução de neutralização média foi de 12,5 vezes sobre a Ômicron; de 2,9 vezes contra a Alfa; 5,5 vezes contra a Beta; 4,3 vezes contra a Gama; 3,4 vezes contra a Delta; 3,2 vez contra a Lambda; e 6,4 vezes contra a variante Mu.

Para os autores do trabalho, essa redução de neutralização de cerca de 12,5 vezes da CoronaVac frente a Ômicron – que demonstra perda de efetividade da vacina em relação à cepa original – é muito “melhor do que os trabalhos publicados sobre duas doses de vacinas de RNA mensageiro, nas quais foi observada uma diminuição de 22 vezes e de 30 até 180 vezes da neutralização em imunizados com a Pfizer”.

Mesmo assim, os autores destacam que a comparação dos estudos da CoronaVac com a Pfizer pode ter problemas, já que a diferença encontrada entre eles pode ser atribuída a ensaios diferentes ou amostras diferentes.

“A CoronaVac, ou outras vacinas inativadas, induzem um repertório maior de imunidade contra covid-19. Recentemente, há evidências científicas de que a capacidade de neutralização da CoronaVac contra a variante Ômicron é maior do que a capacidade das vacinas baseadas em proteína S. A consequência disso é que as vacinas inativadas, como a CoronaVac, resistem mais às variantes”, disse Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.

Para especialistas que leram o estudo publicado na revista científica, ainda faltam dados para que seja possível afirmar que duas doses da CoronaVac seriam suficientes para neutralizar a Ômicron. Eles destacam que faltam dados, por exemplo, de resposta celular. Eles também lembram que o resultado observado com anticorpos neutralizantes nem sempre corresponde ao que é observado em cenários epidemiológicos reais.

Todas as vacinas aprovadas até este momento foram desenvolvidas para combater apenas a cepa original do SarS-CoV-2, que surgiu inicialmente na China. Todas elas apresentam, em maior ou menor grau, queda de eficácia em relação às variantes.

Vacinação

Independentemente do resultado desse estudo, especialistas lembram que vacinas salvam vidas. Ontem (12), em entrevista coletiva, o coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, disse que as vacinas que estão sendo aplicadas em todo o mundo ajudam a prevenir mortes e hospitalizações por covid-19.

Segundo ele, a variante Ômicron, que fez os casos de covid-19 explodirem em todo o mundo, tem sido, no geral, uma pandemia de não vacinados. “Estamos enfrentando uma pandemia dos não vacinados. E, quando se fala dos não vacinados, estamos falando das pessoas com mais de 18 anos que não completaram o seu esquema vacinal e das crianças que ainda não foram vacinadas. Esses dois segmentos é que são responsáveis por esse acréscimo no número de internações e de casos”, disse ele. “Quando dizem que esta variante é inofensiva, que os casos são leves, temos que levar em consideração que isso é resultado da vacinação. O número de pessoas que ainda se infectam é muito elevado. E internações, embora não sejam tão graves, são muito elevadas”, falou Gabbardo.

Resposta imunológica

O Instituto Butantan divulgou que um outro estudo, feito no Chile e que ainda não foi publicado, demonstrou que três doses da CoronaVac foram capazes de reforçar a resposta imunológica celular contra a variante Ômicron.

“Os primeiros resultados que obtivemos são respostas celulares, que são células chamadas linfócitos T, que reconhecem antígenos de coronavírus. Fomos capazes de medir a capacidade de reconhecimento e de resposta imune em amostras obtidas de pessoas vacinadas com duas doses da CoronaVac, mais a dose de reforço, e detectamos um nível significativo de reconhecimento da proteína S da variante Ômicron”, disse o pesquisador Alexis Kalergis, diretor do Instituto Milênio de Imunologia e Imunoterapia, professor na Pontifícia Universidade Católica do Chile, em entrevista à Rádio Pauta.

Para a pesquisa, foi analisado um grupo de 24 pessoas com ciclo vacinal completo feito com a CoronaVac e que haviam recebido uma dose de reforço do mesmo imunizante após seis meses. Amostras de sangue dos vacinados foram avaliadas em laboratório para verificar a capacidade específica dos linfócitos T em identificar cepas da variante Ômicron. “Esses linfócitos T têm a capacidade de reconhecer células infectadas para eliminá-las. Para conseguir isso, os linfócitos T também devem produzir uma molécula antiviral chamada interferon gama e nossos resultados mostram que essa molécula foi efetivamente produzida”, disse o pesquisador chileno.

Mesmo fora da “onda de calor”, Paraná terá tempo mais ensolarado no fim de semana

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O sol aparece no Paraná e o fim de semana vai ser típico de verão: quente e abafado. Nas faixas Oeste e Norte essa sensação já é realidade há alguns dias, enquanto Curitiba e o Litoral convivem com temperaturas mais amenas.

Com pouca nebulosidade, as temperaturas subiram a partir desta sexta-feira (14) no mapa do Estado. No entanto, a umidade continua alta e as chuvas irregulares ocorrem principalmente na parte da tarde. A tendência se mantém até a próxima semana, conforme informações do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).

“A massa de ar que atua sobre o Estado é quente e úmida, favorecendo este cenário. Com poucas nuvens, o aquecimento diurno favorece áreas de instabilidade e as chuvas rápidas e isoladas são esperadas na parte da tarde e noite”, explica a meteorologista Lidia Mota, do Simepar.

As chuvas vão ocorrer de maneira rápida e isolada, as famosas “pancadas”. Nesta sexta-feira pode chover em áreas isoladas também nas regiões Oeste e Sudoeste, muito afetadas pela estiagem no Estado.

As temperaturas para o fim de semana seguem com mínimas próximas de 27° C e máximas ultrapassando os 30° C em todo o Estado. Na região Noroeste, Umuarama tem máxima prevista para 36° C nesta sexta-feira (14), subindo para 38° C no domingo (16) e chegando aos 41° C na terça-feira (18).

ONDA DE CALOR – Segundo o Simepar, a onda de calor que atinge o Sul do Brasil e a América do Sul, com expectativa de 39° C em Porto Alegre, temperatura mais alta entre as capitais, não atingirá o Paraná com a mesma intensidade.