Secretaria da Saúde alerta para importância da dose de reforço contra casos graves da Covid-19
Santa Catarina vem se destacando nacionalmente nos resultados da vacinação, com mais de 76,06% da população com o esquema vacinal primário completo (duas doses ou dose única), contemplando mais de 5 milhões de catarinenses. Porém, a dose de reforço que garante a proteção contra os casos graves da Covid-19 ainda possui uma cobertura baixa, com apenas 29,92% da população apta, ou seja, acima dos 18 anos, tendo sido vacinada.
No grupo da população acima dos 60 anos, 380.156 pessoas ainda não buscaram a sua dose de reforço no Estado. Isto significa que, 35% da população desta faixa etária, considerada a mais vulnerável, está em risco para uma evolução mais grave da doença.
Os dados de internação no Estado mostram, ainda, que 80% dos pacientes que estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) não receberam a dose de reforço. “Estamos demonstrando através dos dados a importância de completar o esquema vacinal. A doença evoluiu, temos uma nova variante altamente transmissível, mas sabemos que a vacina é a nossa principal proteção”, afirma o secretário de Estado da Saúde, André Motta.
Matriz de Risco Potencial
Levando em consideração os riscos associados à evolução de forma grave da doença em pessoas sem esquema primário completo e da população acima dos 60 anos sem dose de reforço, a Matriz de Risco Potencial do Estado passará a utilizar esses indicativos como forma de observar a situação das 17 regiões de saúde de Santa Catarina.
Desta forma, a Matriz passará a contar com a dimensão “Proteção Específica” que substituirá a dimensão “Monitoramento”. “Buscamos, dessa forma, acompanhar as regiões que apresentam maior risco associado a evolução para casos graves. Compondo esse dado na nossa Matriz, conseguiremos transmitir à população os riscos associados ao fato de o esquema vacinal não estar completo”, complementa o secretário.
Segundo dados do Vacinômetro, quatro regiões possuem menos de 60% dos idosos acima dos 60 anos sem dose de reforço: Foz do Rio Itajaí (59,92%); Grande Florianópolis (59,51%); Alto Vale do Rio do Peixe (58,52%) e Médio Vale do Itajaí (54%).
Ainda, segundo informações do Ministério da Saúde, divulgados nesta segunda-feira, 21, ao todo, 622.400 catarinenses estão com a segunda dose da vacina em atraso.
A mudança na Matriz de Risco Potencial já poderá ser observada a partir desta semana.
Segundo dados do Vacinômetro, quatro regiões possuem menos de 60% dos idosos acima dos 60 anos sem dose de reforço: Foz do Rio Itajaí (59,92%); Grande Florianópolis (59,51%); Alto Vale do Rio do Peixe (58,52%) e Médio Vale do Itajaí (54%).
Ainda, segundo informações do Ministério da Saúde, divulgados nesta segunda-feira, 21, ao todo, 622.400 catarinenses estão com a segunda dose da vacina em atraso.
A mudança na Matriz de Risco Potencial já poderá ser observada a partir desta semana.
Santa Catarina se consolida como estado mais seguro do Sul do Brasil
Santa Catarina teve mais um ano de redução nas mortes violentas em 2021. A taxa por 100 mil habitantes caiu de 9,6 para 9,2, conforme dados disponibilizados pelo Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial (CSSPPO). Com isso, o estado se consolida como o mais seguro do Sul do Brasil. Para efeito de comparação, o índice de mortes violentas nos estados vizinhos ficou em 14,5 no Rio Grande do Sul e 16,8 no Paraná. Em nível nacional, apenas São Paulo possui taxa menor (6,6).
Segundo o governador Carlos Moisés, o resultado comprova a eficácia das forças de segurança catarinenses. Em um intervalo de cinco anos, a queda na taxa de letalidade violenta é de 40%. Ele destaca ainda que Santa Catarina ficou em 1º lugar no quesito Segurança Pública no ranking do Centro de Liderança Pública (CLP) do ano passado, que considera também outros indicadores.
“Todos esses resultados são fruto também do investimento recorde que estamos realizando na Segurança Pública. São R$ 343 milhões até o fim deste ano. Hoje, nós vemos uma queda em quase todos os indicadores de criminalidade. Inclusive tivemos um novo recuo no mês de janeiro. As forças de segurança de Santa Catarina são um exemplo para o Brasil”, afirma o governador.
O presidente do CSSPPO, Giovani Eduardo Adriano, destaca que a queda na criminalidade coincide também com a criação do Colegiado Superior, ocorrida na atual gestão. Ele citou ainda que a média brasileira de mortes por 100 mil habitantes é de 19,3. Isso significa que a taxa catarinense (9,2) é menos da metade da nacional. “Trabalhamos de forma colegiada e fazemos reuniões semanais com todas as instituições. O ano de 2022 será cheio de desafios, pois teremos um aumento da circulação de pessoas, o que consequentemente pode levar a mais crimes. Porém, o nosso Colegiado segue com o propósito de reduzir todos os índices possíveis”, diz Giovani.
Paraná recebe uma das maiores remessas de vacinas contra a Covid-19 com mais de 1,4 milhão de doses
O Ministério da Saúde confirmou o envio de mais 1.421.750 vacinas contra a Covid-19 ao Paraná, ainda nesta semana. A remessa é destinada para o público infantil e dose de reforço da população acima de 18 anos.
De acordo com 88ª informe técnico do governo federal, são 856.150 vacinas para dose de reforço, sendo 349.150 da Janssen, que serão enviadas por via terrestre nesta quarta-feira (23), ainda sem horário de chegada confirmado, e 507.000 vacinas AstraZeneca, divididas em dois lotes previstos para desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, durante a manhã, às 10h05, e no início da noite, às 18h25.
“É uma das maiores remessas que o Paraná recebe e aguardamos todos os lotes chegarem para iniciarmos a distribuição. Estou satisfeito com a quantidade de vacinas que receberemos, pois isso significa mais paranaenses imunizados”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Foi um compromisso que assumimos desde o início da campanha, que não deixaríamos faltar doses”, enfatizou.
PÚBLICO INFANTIL – Além das vacinas para dose de reforço, são esperadas mais 565.600 doses da CoronaVac para crianças de 6 a 11 anos. A remessa faz parte da 91ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e deve ser enviada, via terrestre, nesta quinta-feira (24), às 8h, ainda sem horário de chegada confirmado. Segundo o documento, são 14.600 vacinas para a primeira dose e 551.000 para a segunda dose desse público.
Todos os imunizantes serão conferidos e armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, e distribuídos para as 22 Regionais de Saúde nos próximos dias.
Governo apresenta estudos para a nova concessão da distribuição de gás natural no Estado
O Governo do Paraná apresentou nesta terça-feira (22), em uma audiência pública, o Plano Estadual do Gás, a partir dos estudos realizados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), referente aos serviços de distribuição de gás canalizado que atualmente são concedidos à Companhia Paranaense de Gás – Compagas.
Garantindo o cenário democrático, na audiência desta manhã foram acolhidas contribuições de diversos setores da sociedade civil, bem como de atores importantes ligados à discussão do tema. Além da Compagas e da FIPE, participaram representantes da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), dirigentes de grandes indústrias consumidoras e seus sindicatos representados.
Os estudos tiveram início em 2019 e, desde então, o assunto vem sendo tratado pelo Governo com total transparência e clareza, com a participação dos agentes envolvidos nas discussões sobre o novo modelo de serviço de prestação de gás.
A construção do Plano Estadual do Gás foi realizada pela FIPE e, posteriormente, avaliada pelo Comitê Técnico Intersecretarial formado pela Governadoria, Casa Civil, Secretaria de Estado da Fazenda, Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes e Celepar. A gestão e a fiscalização do contrato são de responsabilidade do Paranacidade, vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas.
RENOVAÇÃO – Os estudos apresentados pela FIPE concluíram pela antecipação da renovação da concessão e a prorrogação da outorga junto à Compagas por mais 30 anos, além de definir as diretrizes e metas a serem incluídas no novo contrato para viabilizar a expansão e a interiorização do uso do gás natural no Paraná. O atual contrato vence em julho de 2024 e o Governo fará a renovação por mais 30 anos, com a assinatura sendo antecipada para ainda neste ano. A discussão foi antecipada a fim de garantir novos investimentos no setor de imediato.
Para Felipe Sande, coordenador da Modelagem Econômica da FIPE, a consulta pública foi bastante produtiva para os resultados que o Governo pretende alcançar “O que vimos aqui hoje foi a constatação das melhorias que tinham que ser feitas neste contrato. O modelo regulatório e tarifário precisa ser modernizado. As contribuições caminham nesta direção e o resultado será benéfico”, afirmou o coordenador.
De acordo com o representante da Casa Civil no Comitê Técnico, Marcelo Curado, as contribuições feitas na audiência são fundamentais na construção de um novo plano que atenda não somente as diretrizes do Estado, bem como os interesses da indústria, dos investidores e da sociedade como um todo. “O saldo da audiência é bastante positivo. Estamos fazendo uma construção transparente de todo o processo, foram colocadas questões que já haviam sido explicitadas na consulta pública e agora reforçadas em audiência”, destacou.
O próximo passo será a análise das considerações pelo Comitê e também pela FIPE, para então serem respondidas aos participantes da audiência. “Na nossa visão o resultado é bastante positivo pelo resultado que mostra o esforço do Governo de construir de fato um bom modelo de gestão do setor do gás para os próximos 30 anos”, explicou.
MOMENTO ÚNICO – Sobre a transparência no processo e a importância nas discussões, o gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr, ressaltou se tratar de um momento único no Paraná o trabalho realizado para a construção do Novo Plano do Gás, que trará oportunidades de gerar empregos, renda, investimentos e competitividade ao Estado. “É uma oportunidade única para nós planejarmos juntos os próximos 30 anos, uma possibilidade concreta de equipararmos o nosso preço do gás natural com nossos estados concorrentes. É o que vai tornar o nosso estado mais competitivo”, disse.
A Compagas, que atua no mercado há 26 anos na distribuição do gás, encaminhou uma proposta, que foi concebida a partir de um olhar estratégico do negócio, visando a perenidade da concessão, a fim de permitir uma expansão, com consequente interiorização da rede de distribuição de gás natural, e o atendimento a outras regiões do Estado, de forma a contribuir com o Plano do Gás.
De acordo com a Compagas, os cenários apresentados pela Companhia estão pautados nas diretrizes de expansão e interiorização do serviço de distribuição de gás canalizado, de incorporação do biometano na matriz de suprimento do negócio, de redução das margens e consequente aumento da competitividade da indústria paranaense, de preservação da competitividade do gás natural frente a outros combustíveis concorrentes, de amortização da base de ativos existente, por meio de regras regulatórias claras e transparentes e de garantia do equilíbrio regulatório das tarifas ao longo da vigência do contrato.
Para o diretor-presidente da Companhia, Rafael Lamastra Junior, é uma condição precedente a realização de um planejamento com a consequente renovação da concessão. Lamastra explicou que o novo Plano definirá um marco regulatório que apontará as condições que vão orientar a renovação da concessão. “A audiência pública tem um papel fundamental, assim como foi a contratação da consultoria da FIPE para os estudos técnicos, porque a partir daí o Estado passa a ter noção do que deseja e estabelece as metas e os encaminhamentos para os próximos 30 anos desse importante mercado que é gás natural para o Paraná, para seus consumidores e principalmente o setor industrial.
AMPLIAÇÃO E COMPETITIVIDADE – Em linhas gerais, o Plano do Gás apresentado pelo Governo prevê a interiorização com o atendimento das 10 mesorregiões do Estado, investimentos para desenvolver o uso do gás natural e um novo modelo tarifário que incorpora elementos como produtividade e eficiência, e estabelece revisões periódicas da tarifa. Como consequência tem-se um contrato de concessão com uma tarifa menor, margens compatíveis com as praticadas nacionalmente e mais desenvolvimento para o Paraná.
A contribuição apresentada na audiência pela Compagas contempla investimentos que podem chegar a R$ 2,3 bilhões (acrescidos aos R$ 500 milhões de pagamento de outorga), um crescimento de até 136% da rede de distribuição de gás, com a implantação de mais de 1,1 mil km de novos gasodutos, a ligação de até 22 novas localidades, alcançando um total de 36 municípios com gás natural no Estado, e que representam quase 70% do PIB do Paraná, além de um volume que pode chegar a 50 bilhões de m³ distribuídos até 2054, quintuplicando o atual volume de distribuição. Os cenários apresentados também indicam uma redução média na margem unitária que pode atingir até 37% para o setor industrial, já a partir de 2024.
A Compagas destacou que a realização dos cenários apresentados está condicionada a uma série de fatores macro e microeconômicos como, por exemplo, a realização dos volumes de distribuição projetados pela empresa, as aprovações de licenças ambientais e de operações necessárias para atuação em outras localidades e a disponibilidade do gás natural e/ou biometano a preços competitivos.
A Companhia também apresentou como proposta para a minuta do contrato de concessão que o plano indicativo de investimentos seja sempre avaliado e aprovado pela Agência Reguladora do Paraná (Agepar), considerando o ambiente macroeconômico, a competitividade do gás natural e a viabilidade técnico-econômica dos projetos.
A partir de agora, a FIPE e o Comitê Técnico Intersecretarial farão as análises, consolidarão as informações recebidas e emitirão o relatório conclusivo. O cronograma de trabalho prevê ainda a análise pela Agepar, pela Procuradoria Geral do Estado e, finalmente, a assinatura do contrato de prorrogação da concessão.
Câmara de Vereadores de Porto União realizam a sua 3ª Sessão Ordinária
A Câmara de Vereadores de Porto União, realizou nesta segunda-feira, 21, a sua 3ª Sessão Ordinária sob a presidência de Paulo Kovalski (PSDB).
Entre os projetos e requerimentos discutidos, foi aprovado em discussão e votação única Projeto de Lei nº 006/2022, do Executivo Municipal que altera o Artigo 1º da Lei Municipal nº 4.791, de 24 de janeiro de 2022.
Foram aprovados os pareceres da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final dos projetos de lei nº 002; 03 e 04 de 2022 que autoriza o Poder Executivo Municipal a realizar competente procedimento licitatório ou inexigibilidade de licitação, para concessão de Direito Real de Uso de imóvel que especifica, e dá outras providências. Também foi aprovado o parecer do Projeto de Decreto nº 002/2022, do legislativo que concede Título de Cidadão Honorário de Porto União, ao deputado estadual Doutor Vicente Augusto Caropreso.
Também foi discutido e votado o parecer contrário Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final referente Projeto de Lei nº 002/2022, apresentado pelos vereadores Almir Olimpio Borini (DEM) e Miguel Von Guilsa (PSD) que dispõe sobre a possibilidade de concessão de auxílio aluguel às mulheres vítimas de violência doméstica, as quais vivem em extrema vulnerabilidade no Município de Porto União, que, por esta condição, não podem retornar às suas residências.
Segundo o parecer da Comissão, “O projeto, em que pese seja de boa e nobre intenção, contraria frontalmente o princípio da separação de poderes, invadindo competência legislativa do Poder Executivo, nos termos do artigo 42, inciso IV da lei orgânica do Município de Porto União. (…) Opinamos pela ilegalidade e inconstitucionalidade do presente projeto de lei por envolver a criação de obrigações administrativas e financeiras, o que só pode ser feito por iniciativa do Poder Executivo”.
Foi aprovado no fim da Sessão o requerimento nº004/2022, de autoria do vereador Neilor Grabovski (MDB) com o “Voto de Congratulações” ao empresário Caique Agustini, por ter assumido a presidência da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP) pelos próximos três anos. “Vale lembrar que Caique já tinha assumido a presidência da AERP em 2021, após o falecimento do ex-presidente, Michel Micheleto, ocorrido no dia 15 de abril, por complicações provocadas pela COVID-19. Como Agustini é uma pessoa da nossa terra e está sendo destaque, frente a AERP, é necessário o reconhecimento pelo brilhante comando e pelo trabalho dedicado, e os votos para que continue realizando um belíssimo e admirável trabalho”, justificou o vereador autor do pedido.
Fizeram uso da palavra os vereadores Paulo Kovalski (PSDB); Luiz Alberto Pasqualin (PSDB); Neilor Grabovski (MDB); Almir Borini (DEM); Miguel von Guilsa (PSD); Gildo Masselai (PSDB); Eliane Aparecida dos Santos (PSC); Fernando Barulho (PSDB) e Walbert de Paula e Souza (PL).
A verdade sobre o ICMS de bares e restaurantes: proposta beneficiaria apenas 1% dos estabelecimentos
Circulam nas redes sociais informações distorcidas sobre o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa e vetado pelo governo propondo a alteração da tributação de apenas cerca de 1% dos bares e restaurantes de Santa Catarina. As mensagens inverídicas tentam passar a ideia de que o Executivo vetou um projeto que beneficiaria a todos os bares e restaurantes, o que não é verdade.
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Fazenda, 99% dos bares e restaurantes do Estado estão enquadrados no Simples Nacional (receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões), ou seja, não seriam atendidos pela medida proposta. O 1% restante é composto por bares e restaurantes de redes nacionais e internacionais, grandes redes de hotéis e resorts, paradouros de praia (beach clubs), grandes empresas que atendem a um público de poder aquisitivo alto, com alta capacidade contributiva e que, inclusive, já são beneficiadas com renúncia fiscal.
Estes estabelecimentos, que seriam os únicos beneficiados com o trecho do projeto de lei vetado pelo governo, já contam com tributação reduzida de 7% (originalmente a alíquota desse setor é de 12%), o que representa uma renúncia fiscal de cerca de R$ 50 milhões/ano para os cofres do Estado. Ou seja, seriam contemplados estabelecimentos voltados para o público de alto poder aquisitivo, em detrimento aos pequenos e médios negócios, visto que, como dito, 99% destes últimos estão enquadrados no Simples Nacional e não seriam alcançados pelo benefício proposto.
Além disso, o texto é considerado inconstitucional pela Procuradoria-Geral do Estado por não contar com estimativa de impacto financeiro, nem autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária, o Confaz. Outro impeditivo é que contraria o interesse público ao incentivar o consumo de bebidas alcoólicas, o que, por razões óbvias, não deve ser estimulado pelo Estado.
A Secretaria da Fazenda esclarece, ainda, que a proposta fere a Lei de Responsabilidade Fiscal por não estar acompanhada de medidas de compensação, entre outras inconsistências legais. Sob o ponto de vista econômico, o benefício não demonstra justiça fiscal e fere o princípio da capacidade contributiva, ao priorizar um setor que já possui renúncia fiscal.
Renúncia de R$ 14 bilhões/ano
Santa Catarina suporta anualmente R$ 14 bilhões em renúncia fiscal. E por que o Estado abre mão de R$ 14 bilhões por ano?
Para fortalecer quem gera emprego e renda. Para beneficiar a indústria, o agronegócio, a alimentação nos bares e restaurantes em geral, a agricultura familiar, as pequenas empresas, o consumo de produtos populares.
Santa Catarina é um dos estados mais competitivos do país. Um dos estados que mais geram empregos: foram 168 mil novas vagas de trabalho em 2021, o maior resultado da história.
O Governo do Estado mantém o constante aperfeiçoamento da carga tributária de modo a estimular o desenvolvimento econômico, sempre com responsabilidade fiscal, respeito à legislação, isonomia e observância ao interesse público.
Ao vetar a medida, o governo não penaliza de forma alguma o restaurante a quilo do bairro ou o bar da esquina. Apenas evita uma renúncia fiscal de R$ 50 milhões que só beneficiaria o 1% da elite desse setor.
SC Mais Renda Empresarial
As micro e pequenas empresas de Santa Catarina foram contempladas pelo programa SC Mais Renda Empresarial, com linhas de crédito com juros subsidiados integralmente pelo Governo do Estado, prazo de carência de 12 meses e 36 meses para amortização.
“A política tributária do governo catarinense tem como foco principal a busca pela justiça fiscal, priorizando beneficiar os maiores geradores de emprego e renda em vez dos consumidores de maior poder aquisitivo, ou seja, aqueles que detêm plena capacidade contributiva”, anota o secretário da Fazenda, Paulo Eli.
SAIBA MAIS:
Por que o governo do Estado vetou o trecho de projeto de lei que reduziria o ICMS de alguns bares e restaurantes?
A Secretaria de Estado da Fazenda recomendou o veto porque essa proposta de alteração da tributação do setor de bares e restaurantes é inconstitucional e contraria o interesse público, por beneficiar apenas estabelecimentos de elite e incentivar o consumo de bebidas alcoólicas.
Por que a Fazenda considera a proposta ilegal?
A proposta fere a Lei de Responsabilidade Fiscal por não estar acompanhada de medidas de compensação, não prever impacto financeiro e não possuir autorização prévia em convênio celebrado no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), entre outras inconsistências legais.
Quem seria beneficiado pela redução do ICMS?
Essa alteração tributária só iria beneficiar 1% dos bares e restaurantes de Santa Catarina. Os demais 99% estão enquadrados no Simples Nacional e não seriam alcançados por essa medida. Ou seja, a proposta reduziria o Imposto apenas de estabelecimentos de elite, como cadeias nacionais e internacionais de restaurantes, paradouros de praia (beach clubs), resorts. Outro ponto que cabe destacar é que o benefício se estende ao fornecimento de bebidas quentes, alcoólicas, cujo consumo, por razões óbvias, não deve ser estimulado pelo Estado. Sob o ponto de vista econômico, o benefício não demonstra justiça fiscal e fere o princípio da capacidade contributiva, ao priorizar um setor que já possui renúncia fiscal.
Que medidas o Estado pode adotar para reduzir a carga tributária e incentivar a economia?
A política tributária precisa ser analisada como um todo, e não de forma isolada. Santa Catarina suporta anualmente R$ 14 bilhões em renúncia fiscal. E por que o Estado abre mão de R$ 14 bilhões por ano?
Para fortalecer quem gera emprego e renda. Para beneficiar a indústria, o agronegócio, a alimentação nos bares e restaurantes em geral, a agricultura familiar, as pequenas empresas, o consumo de produtos populares.
Santa Catarina é um dos Estados mais competitivos do país. Um dos Estados que mais gera empregos: foram 168 mil novas vagas de trabalho em 2021, o maior resultado da história.
O Governo do Estado mantém o constante aperfeiçoamento da carga tributária de modo a estimular o desenvolvimento econômico, sempre com responsabilidade fiscal, respeito à legislação, isonomia e observância ao interesse público.
O que o governo fez para ajudar os empreendedores afetados pela crise provocada pela pandemia?
As micro e pequenas empresas de Santa Catarina foram contempladas pelo programa SC Mais Renda Empresarial, com linhas de crédito com juros subsidiados integralmente pelo Governo do Estado, prazo de carência de 12 meses e 36 meses para amortização.
Vagas de emprego
01 vaga para atendente balconista: masculino, com experiência e cnh b (6023035);
01 VAGA PARA AUXILIAR DE MARCENEIRO: SEM EXPERIÊNCIA (6116093)
04 vagas para auxiliar de linha de produção: com experiência em colagem (6095096);
04 vagas para auxiliar de linha de produção: masculino com experiência (6106573);
03 vaga para auxiliar de linha de produção: masculino (6100768);
01 vaga para auxiliar de linha de produção: masculino (6057117);
01 vaga para auxiliar de linha de produção (6071777);
01 vaga para auxiliar de linha de produção (6064505);
01 vaga para auxiliar de linha de produção (6087124);
01 vaga para auxiliar de linha de produção (6096098);
01 VAGA PARA AUXILIAR DE CHURRASQUEIRO: com experiência;
01 vaga para consultor de vendas: com experiência, com urgência;
01 VAGA PARA GERENTE DE LOJA: COM EXPERIÊNCIA, CURSANDO ENSINO SUPERIOR. COM URGÊNCIA (6069751);
01 VAGA PARA JARDINEIRO: MASCULINO COM EXPERIÊNCIA (6103070);
01 VAGA PARA MARCENEIRO: COM EXPERIÊNCIA (6116093)
01 VAGA PARA MECÂNICO AUTOMOTIVO: COM EXPERIÊNCIA (6091615);
01 VAGA PARA MENSALISTA: QUE SAIBA COZINHAR (6114911);
01 VAGA PARA MEIO OFICIAL: (6109786);
02 vagas para motorista: categoria d, com ensino médio completo (6003271);
01 vaga para motorista de coleta e entrega de materiais hospitalare: categoria d, com experiência. Deixar currículo na agência (6100781);
10 vagas para motorista carreteiro (6085315);
02 vagas para operador de caldeira: masculino com experiência e curso rn13 (5876076);
01 vaga para operador de máquina de usinagem de madeira: com experiência (6064565);
01 vaga para operador de torno laminador: com experiência (6082892);
01 vaga para operador de prensa de enfardamento (6089246);
01 vaga para padeiro: com experiência (6064829);
01 VAGA PARA PASSADOR;
01 vaga para pedreiro: (6107332);
01 vaga para pintor de carroceria: urgente, com experiência. Deixar currículo na agência;
01 vaga para projetista móveis madeira: (FEMININO) (6118716)
CURSANDO ARQUITETURA
01 vaga para secretária: com experiência em atendimento e rotinas administrativas (6118029);
01 vaga para servente de obras: (6109786);
01 vaga para serviços gerais/linha de produção: exclusivo pcd (5957992);
02 vagas de supervisor de operações na área de controle de produção: com experiência (6095237);
01 vaga para técnico de enfermagem: com experiência (6062133);
01 vaga para técnico de segurança do trabalho (6033059);
01 VAGA PARA VENDEDOR INTERNO E EXTERNO (5982593);
01 vaga para vendedor interno/externo (6050665);
AS VAGAS ESTÃO SUJEITAS A MUDANÇAS CONFORME O PREENCHIMENTO DO
LIMITE DE ENCAMINHAMENTOS
PARA O ATENDIMENTO É INDISPENSÁVEL A APRESENTAÇÃO DA CTPS
AGÊNCIA DO TRABALHADOR DE UNIÃO DA VITÓRIA
HORÁRIO DE ATENDIMENTO DE SEGUNDA A SEXTA DAS 08:00 ÀS 14:00 HORAS