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Defesa Civil Nacional alerta para onda de frio intenso em grande parte do País na próxima semana

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A Defesa Civil Nacional alerta para uma onda de frio intenso em várias regiões do País a partir desta segunda-feira (31). Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria seguida de uma massa de ar frio de origem polar deve avançar pelo Sul e, ao longo da semana, influenciar as temperaturas no Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil.

Na região Sul, deve ser registrada uma queda de até 15°C na temperatura. Já na segunda-feira pela manhã, o frio vai atingir o Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina, que terá queda de temperatura em todo o estado até o fim do dia. Paraná, centro-sul do Mato Grosso do Sul e parte de São Paulo também serão afetados pela onda de frio.

Existe a possibilidade de nevar entre o Planalto Sul Catarinense e a região dos Aparados da Serra, no Rio Grande do Sul, na noite de segunda-feira (31) e madrugada de terça-feira (1).

A massa de ar frio se deslocará para o Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil entre segunda e terça-feira. O sul dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás e Amazonas vão registrar baixas temperaturas, além de todo o estado do Rio de Janeiro.

O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr, alerta para os perigos que o frio intenso pode causar à população e faz recomendações.

“Com esse panorama, recomenda-se especial atenção com as populações mais vulneráveis, como crianças, idosos e enfermos, além das pessoas em situação de rua. Ingerir bastante líquido, evitar locais fechados e se manter aquecido estão entre os principais cuidados. Vale destacar, também, a atenção com os animais de estimação, que precisam ser abrigados e protegidos do frio”, destaca.

Essas medidas são de grande importância na prevenção de gripe, resfriados, pneumonia e demais doenças respiratórias. O cuidado deve ser ainda maior com crianças e idosos, que são mais suscetíveis às doenças agravadas pelo frio.

A onda de frio deve permanecer no País até o fim da próxima semana. Locais mais altos da região Sul podem registrar temperaturas negativas e geadas até quinta-feira (3).

Mais recomendações

Diante das previsões, a Defesa Civil Nacional recomenda que as defesas civis estaduais e municipais adotem ações de preparação cabíveis e reforcem a divulgação de informações para alertar a população, visando a adoção de medidas de autoproteção.

Fonte: Brasil 61

Fertilizantes respondem por 76% das importações

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Segundo dados do estudo Quick Trade Facts, elaborado pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), 2022 registrou avanço nas relações comerciais entre Brasil e Canadá, principalmente pela concretização de novos negócios e por um forte salto na compra de fertilizantes pelo Brasil, que sozinhos representaram 76% do total das importações, impulsionada especialmente por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Nos nove primeiros meses do ano, a corrente de comércio – que representa a soma das importações e exportações – totalizou US$ (FOB) 8,223 bilhões (novo recorde histórico), já superando os US$ (FOB) 7,497 bilhões alcançados no acumulado dos 12 meses de 2021. Isto corresponde a um incremento de 62,5% registrados em igual período do ano passado. O saldo comercial nos nove meses ficou negativo para o Brasil em US$ (FOB) 333,7 milhões, impactado pelo avanço das importações.

Considerando o período janeiro-setembro de 2022, o Canadá se manteve na 13ª posição como o maior destino das exportações brasileiras. Já no ranking das importações, o país norte-americano avançou da 10ª posição para o 8º lugar. “Em toda a história comercial entre Brasil e Canadá, nunca se viu uma relação tão profunda como a atual. O Canadá, que já representa o maior destino internacional dos estudantes brasileiros, está agora na mira das empresas que não apenas querem se internacionalizar, como também expandir os negócios e criar bases de operações na América do Norte”, avalia Paulo de Castro Reis, diretor de Relações Institucionais da CCBC.

Segundo Reis, o ano foi marcado por grandes eventos e missões comerciais de diversos setores estratégicos, o que contribuiu para que investidores brasileiros conhecessem o ecossistema de inovação canadense, além de conseguir compartilhar conhecimentos e ideias para firmar novas parcerias e acordos comerciais. As compras de produtos canadenses totalizaram US$ (FOB) 4,278 bilhões nos três primeiros trimestres deste ano, disparando 164% frente a janeiro-setembro de 2021, quando somaram US$ (FOB) 1,620 bilhão. Dentre os produtos mais adquiridos pelo Brasil estão, em especial, adubos ou fertilizantes químicos, cuja alta significativa foi 317%, totalizando US$ (FOB) 3,2 bilhões e representando 76% do total de importações, impulsionada principalmente pelos conflitos envolvendo a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, incluindo suas partes, representaram 6,3% do total importado, contabilizando US$ (FOB) 271 milhões, enquanto a compra pelo Brasil de aeronaves e outros equipamentos atingiram US$ (FOB) 152 milhões ou 3,5% da soma geral de importações.

Os embarques ao Canadá totalizaram US$ (FOB) 3,944 bilhões até setembro, um aumento de 15% em comparação a igual período do ano anterior, quando foram registradas vendas externas de US$ (FOB) 3,438 bilhões. Os principais destaques nas exportações brasileiras ao Canadá e com maior peso na balança comercial no período foram: ouro (31% do total exportado); alumina (óxido de alumínio, exceto corindo artificial), representando 29% do total; e açúcares e melaços (8,9%).

Fonte: Brasil 61

Presidente do TSE faz apelo contra abstenção no segundo turno

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, agradeceu aos eleitores que votaram no primeiro turno e encorajou que todos voltem às urnas no segundo turno, que ocorre amanhã, 30.

O ministro também agradeceu as prefeituras das 27 capitais após todas confirmarem a gratuidade do transporte público no segundo turno. No primeiro turno, somente 12 capitais tiveram passe livre, e a taxa de abstenção ficou em 20,89%, o equivalente a cerca de 32,7 milhões de eleitores.

“Vamos diminuir essa abstenção e o transporte público gratuito ajudará. Quanto mais transporte público e quanto mais eleitores comparecerem, mais democracia”, disse Moraes ao encerrar a última sessão plenária do TSE antes da votação de domingo.

Ele também encorajou os eleitores e eleitoras a não se intimidarem com ameaças e pediu que denunciem os casos de assédio eleitoral. “Não podemos permitir que os eleitores sejam assediados, sejam coagidos, sejam ameaçados, inclusive é assédio eleitoral empregadores ameaçarem seus empregados”, disse Moraes.

De acordo com dados do Ministério Público do Trabalho (MPT), as denúncias de assédio eleitoral em empresas explodiram ao longo da campanha de segundo turno, chegando a 1.572 casos até o momento, ante apenas 61 registrados no primeiro turno.

“Peço a todos os eleitores e eleitoras, assim como fizeram no primeiro turno, que compareçam com tranquilidade, com paz, para escolher os seus candidatos, Escolham com liberdade”, apelou Moraes.

Rádios

O ministro Alexandre de Moraes também reafirmou nesta quinta-feira que não cabe à Justiça Eleitoral fiscalizar se as rádios de todo o país cumprem a legislação eleitoral e veiculam como devem as inserções obrigatórias com a propaganda de cada candidato.

“Como todos sabemos, não é, nunca foi, e continuará não sendo responsabilidade do TSE distribuir mídias de televisão e rádio e fiscalizar rádio por rádio no país todo se as rádios estão transmitindo as inserções dos candidatos. Isso todos os partidos de boa fé sabem, todos os candidatos de boa fé sabem”, afirmou Moraes.

O ministro negou seguimento a uma petição em que a campanha do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, alegava ter sido prejudicado por rádios das regiões Norte e Nordeste, que não teriam veiculado centenas de suas inserções obrigatórias.

Ainda na noite de ontem, Bolsonaro afirmou recorrerá da decisão de Moraes. “Da nossa parte, iremos às últimas consequências, dentro das quatro linhas da Constituição, fazer valer aquilo que as nossas auditorias constataram. Realmente, um enorme desequilíbrio no tocante às inserções. Isso é claro que interfere na quantidade de votos no final da linha”, disse o candidato.

Propaganda

sexta-feira, 28, foi o último dia para propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, bem como de propaganda paga em imprensa escrita e de reprodução na internet do jornal impresso. É também o último dia para a realização de debate em rádios e TVs.

O sábado, 29, véspera do segundo turno, será o último dia para veiculação de propaganda eleitoral feita por meio de alto-falantes, amplificadores de som, distribuição de panfleto, caminhada, carreata ou passeata. No mesmo dia, serão definidas as seções eleitorais que serão submetidas a auditorias da votação eletrônica.

Pleito

No domingo, 30, os brasileiros escolherão quem presidirá o país pelos próximos quatro anos; e os 12 governadores das unidades federativas que terão segundo turno.

O início da votação será às 8h e o término, às 17h, no horário de Brasília. Diferentemente do que ocorreu em eleições passadas, neste pleito o horário de votação será uniformizado em todo o país. Ou seja: as regiões em que há fuso horário diferente vão seguir o horário de Brasília.

Com um sistema eleitoral eletrônico confiável e seguro, o Brasil dará início à apuração assim que as eleições terminarem no domingo, e a expectativa é de conhecer o resultado em poucas horas.

Sete missões internacionais monitoram segundo turno das eleições

Sete missões de Observação Eleitoral (MOEs) internacionais monitoram a realização do segundo turno das eleições no Brasil, que ocorre no próximo domingo, 30.

As missões em questão são da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Parlamento do Mercosul (Parlasul), da Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Roaje-CPLP), Carter Center, Unión Interamericana de Organismos Electorales (Uniore), International Foundation for Electoral Systems (IFES) e Transparencia Electoral.

Na quinta-feira, 27, por exemplo, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, participa de reunião com a delegação da OEA, e a Uniore se encontrará com a Procuradoria-Geral Eleitoral e técnicos do TSE.

Todas as MOEs que participam do segundo turno foram credenciadas pelo TSE em procedimento prévio e já participaram da observação no primeiro turno. Elas  divulgaram relatórios preliminares em que não apontaram irregularidades e elogiaram a Justiça Eleitoral pela condução do processo eleitoral em 2 de outubro.

Relatórios preliminares sobre o segundo turno devem ser divulgados pouco após o domingo de votação, embora os relatórios finais possam levar meses para ficar prontos, informou o TSE.

A Corte Eleitoral esclareceu ainda que as MOEs são compostas por mecanismos multilaterais regionais, transnacionais ou mundiais, bem como por organizações não governamentais, governos estrangeiros e instituições de ensino estrangeiras. As missões são representadas por diplomatas ou personalidades de reconhecida experiência e prestígio internacional.

 

“Em relação à urna eletrônica, os integrantes das MOEs analisam os programas e a totalização dos votos, para que, assim, emitam relatório técnico acerca da segurança e da integridade do sistema de votação do Brasil”, disse o TSE.

Neste ano, foi criada também a primeira Missão de Observação Eleitoral Nacional, composta por entidades, organizações da sociedade civil ou instituições de ensino superior nacionais.

Nesse caso, as instituições credenciadas pelo TSE foram: Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD); Associação dos Juízes para Democracia (ADJ); Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep); Faculdade de Direito de Vitória (FDV); Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE); Transparência Eleitoral Brasil; Universidade de São Paulo (USP); e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Faturamento de quatro a cada dez pequenos negócios aumentou em agosto

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O número de pequenos negócios com redução de faturamento diminuiu nos últimos quatro meses. É o que mostra uma pesquisa feita pelo Sebrae, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, em agosto, cerca de quatro a cada dez empresas (38%) apresentaram aumento de faturamento, em relação ao mesmo mês de 2021. Além disso, 25% mantiveram o nível e 28% disseram ter perdido faturamento.

Gerente de uma agropecuária em Juiz de Fora, Minas Gerais, Ana Aline conta que nos primeiros meses de 2022 o faturamento da loja ainda era afetado pela pandemia, mas hoje já sente uma pequena melhora.

“No segundo semestre a gente sentiu que as coisas já começaram a melhorar, voltar talvez num patamar pré-pandemia. No setor pet, a gente sentiu um crescimento do primeiro semestre para o segundo com um início de uma melhoria, ainda está um pouco estável, porém a gente sente o início de um crescimento.”

A empresa mineira exemplifica os dados da pesquisa mais recente: que os pequenos negócios recuperaram o faturamento e estão com um nível de receita, em média, 3% superior. Em abril, os números da última análise ainda registravam uma queda média de 7% na receita. Setores como energia, indústria de base tecnológica, academias de ginástica e agronegócio puxam esses números.

Para especialistas, revisão para cima da estimativa do PIB brasileiro de 2022 pelo FMI confirma melhora da economia

Com novas regras, SAC é obrigado a informar tempo de espera para que consumidor seja atendido

Segundo o analista de competitividade do Sebrae nacional, Alberto Vallim, o que explica, em parte, o aumento do faturamento é o início de uma recuperação das perdas que aconteceram ao longo da pandemia. Mas existem outros fatores que precisam ser levados em conta.

“Nos últimos meses a gente teve um alívio de algumas condições que estavam pressionando as empresas no primeiro semestre, como aumento de custos muito forte. Houve também uma pequena melhoria agora e isso também ajudou tanto para as empresas organizarem suas finanças como também para a retomada do consumo”, explica o analista.

Fonte: Brasil 61

Ministério da Saúde amplia testagem contra varíola dos macacos

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Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) de todo o país vão a fazer a testagem para a varíola dos macacos, a Monkeypox.

Os kits para os diagnósticos produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já foram entregues aos 31 laboratórios de referência, compostos pelos 27 Lacens dos estados, Laboratório da UFRJ, Fiocruz/RJ, Fiocruz/AM e Instituto Evandro Chagas. Antes da ampliação, os exames já eram realizados em 15 laboratórios designados pelo Governo Federal, entre eles o do Distrito Federal.

A diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo, explica que “Inicialmente não havia reagentes para o diagnóstico da monkeypox em quantidade suficiente para uma descentralização imediata pelo Ministério da Saúde. Como em vários estados a doença foi chegando em um quantitativo pequeno, não havia justificativa, naquele momento, para que todos os Lacens dos estados realizassem os diagnósticos. Mas, neste momento, há uma fabricação de kits para o diagnóstico da doença no Brasil e isso foi determinante para que houvesse uma descentralização.”

Sintomas da varíola dos macacos

A varíola dos macacos é uma doença viral, transmitida pelo contato entre pessoas doentes por meio das lesões na pele. O indivíduo infectado apresenta vesículas na pele, pequenas bolhas, que se rompem e causam dor. Além disso, podem aparecer ínguas, dores de cabeça, calafrios e fraqueza.

Para o médico infectologista Marcelo Daher, quanto mais locais estiverem disponíveis para testar a doença, maior será o controle. “Uma vez que a gente faz a suspeita dos casos, esse paciente precisa ficar em isolamento até que o resultado do exame saia. Essa testagem não é feita com exames de sangue, é preciso que se tenha a suspeita da doença para ser capaz de testar. A testagem é para confirmar ou não a doença.”

Exames e resultados

Para garantir o resultado do exame, a amostra deve ser coletada, preferencialmente, a partir da secreção das lesões de pus que se formam na pele do indivíduo contaminado. Quando essas feridas já estão secas, as crostas podem ser retiradas e encaminhadas ao laboratório.

Desde setembro, a varíola dos macacos está na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças. Todos os resultados de testes diagnósticos para detecção da varíola dos macacos precisam ser notificados ao Ministério da Saúde de forma imediata, em até 24 horas.

Fonte: Brasil 61

Anvisa define composição de vacinas contra a gripe para 2023

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Todos os anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) analisa todos os subtipos de gripe que circulam no planeta e define os que ocorrem com maior intensidade para que a eficiência das vacinas possa melhorar. Baseada nessas informações, nesta terça-feira (26), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a composição de vacinas trivalentes e quadrivalentes contra a influenza que serão usadas no país em 2023.

“Em conformidade com as determinações da OMS, todos os anos, a Anvisa publica a composição das vacinas influenza que serão utilizadas no ano seguinte”, informou a agência.

“A mudança da composição de cepas (tipos de vírus) das vacinas de influenza é fundamental para a eficiência da vacina, já que os vírus se adaptam e sofrem mutações”, completou.

Para o próximo ano, as doses produzidas a partir de ovos de galinha devem usar as seguintes cepas: Influenza A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09; Influenza A/Darwin/9/2021 (H3N2); e Influenza B/Áustria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria). Já nas vacinas não baseadas em ovos, a cepa do vírus A (H3N2) deve ser um vírus similar ao Influenza A/Darwin/9/2021 (H3N2), juntamente com as demais cepas A (H1N1) e B.

As vacinas quadrivalentes, que abarcam dois tipos de cepas do vírus Influenza B, deverão conter um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata), além dos três tipos de cepas obrigatórias para as vacinas trivalentes.

A partir da publicação da composição das doses pela agência, as farmacêuticas detentoras de registro devem ajustar seus produtos para a fabricação do insumo visando ao exercício de 2023.

Fonte: GZH Saúde

Nenhum eleitor poderá ser preso a partir desta terça-feira

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A partir desta terça-feira, dia 25, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, exceto em casos de “flagrante delito” ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável. Está também prevista prisão para pessoas que impeçam o direito de as pessoas transitarem livremente. As medidas valem até 48 horas após o segundo turno das eleições, conforme previsto no Código Eleitoral.

De acordo com o Artigo 236, membros das mesas receptoras e fiscais de partido também não poderão ser detidos ou presos durante o exercício de suas funções, “salvo caso de flagrante delito”.

Segundo a legislação, nenhuma autoridade poderá, desde cinco dias antes e até 48 horas após o encerramento da eleição, “prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto [direito de transitar livremente]”.

Caso ocorra “qualquer prisão”, o detido deverá ser imediatamente conduzido à presença do juiz competente, a quem caberá verificar a ilegalidade da detenção. Confirmada a ilegalidade, caberá ao juiz relaxar a prisão e responsabilizar eventuais coautores da detenção.

Fonte: Canal 4

Foto: Marcelo Camargo

Frio em novembro! Frente fria pode trazer neve e derrubar temperatura

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Embora essa semana tenha iniciado com muito calor, a previsão do tempo para a próxima semana não é tão animadora assim. Conforme a meteorologia indica, o sul do país enfrentará uma forte frente fria.

Conforme o MetSul, a massa de ar frio prevista para chegar ao Brasil entre os dias 31 de outubro e 1º de novembro vai derrubar a temperatura, com chance de nevar na serra catarinense em pleno mês de novembro.

Ainda de acordo com os meteorologistas, essa massa de ar excede a força que normalmente se observa em pulsos de ar frio tardios em novembro. Tanto que hoje os modelos numéricos indicam para muitas cidades do Centro-Sul do Brasil temperaturas jamais vistas em novembro nas últimas décadas e marcas tão baixas quanto -3ºC a -5ºC para cidades de maior altitude do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Fonte: Canal 4

Queda nas taxas de vacinação pode trazer doenças erradicadas de volta

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Doenças já erradicadas no Brasil podem voltar a preocupar se as crianças não forem vacinadas. Até o dia 14 de outubro deste ano, a cobertura da vacina contra poliomielite em crianças com menos de 1 ano de idade é de 44,8%. Na faixa etária entre 1 ano e menores de 5, 65% já receberam uma dose de reforço.

“Nós queremos garantir cada vez mais uma cobertura vacinal para mantermos as nossas crianças livres da poliomielite. O Ministério tem feito o seu papel na medida de que adquire as vacinas, distribui as vacinas para todos os estados, distribui a vacina para todos os municípios.”, explica o coordenador de atenção primária à saúde substituto do Distrito Federal, Adriano de Oliveira.

Apesar de a campanha nacional ter terminado no dia 30 de setembro, as vacinas continuam disponíveis em mais de 40 mil salas de vacinação em todo o Brasil. O Ministério da Saúde realizou uma ação de conscientização no Dia Nacional da Vacinação (17), para alertar a população sobre a importância da vacina no combate a doenças graves.

Segundo Adriano de Oliveira, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) compõe o calendário vacinal com 17 vacinas para crianças, 7 para adolescentes, 5 para adultos e idosos e 3 para gestantes. “Atendemos diversos ciclos de vidas, numa população estimada em 213 milhões de brasileiros, e portanto, a gente tem plena certeza que somos, talvez, um dos maiores programas públicos de vacinação do mundo”, observa.

Além disso, o programa foi responsável pela eliminação da poliomielite, vírus que causa a paralisia infantil. O último caso de pólio registrado no Brasil foi em 1989, na Paraíba. “A região foi certificada como área livre de circulação de pólio, vírus selvagem. E assim continuamos hoje, embora tenhamos um alto risco, não apenas no Brasil, mas em toda a região das Américas, da reintrodução do vírus e por causa da circulação do vírus”, informa o coordenador.

Hoje, existem duas vacinas disponíveis contra a pólio: a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável; e a vacina oral poliomielite (VOP). O PNI recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade. De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, o esquema vacinal é composto por três doses de VIP, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, mais dois reforços com VOP,  dos 15 meses aos 4 anos de idade.

Segundo ele, essa distribuição só é eficaz caso os pais levem os filhos para tomar a vacina, “Pais e responsáveis, façam a sua parte, protejam suas crianças e adolescentes contra doenças que são absurdamente imunopreviníveis. “Levem a nossa mensagem. É, leve seu filho para vacinar”.

A transmissão da ação contra a poliomielite e multivacinação está disponível no Youtube.

Vacinação contra meningite

No último mês, foi confirmado um surto de meningite no estado de São Paulo, com cinco casos da doença meningocócica do sorogrupo C, a mais frequente no Brasil entre as meningites bacterianas.

De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite é considerada uma doença endêmica, e casos de surtos e epidemias ocasionais são esperados. Por isso, o Ministério reforça a importância da vacinação de crianças e adolescentes contra a doença, já que é a forma mais eficaz de evitar a infecção.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece as sete vacinas recomendadas contra meningite nas salas de vacinação do País.

Fonte: Brasil 61

Ame seus olhos.

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Quase todas as pessoas no planeta terão problemas de saúde ocular durante a vida e mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo não têm acesso a serviços para cuidar da visão.

Comemorado anualmente na segunda quinta-feira de outubro, o Dia Mundial da Visão foi instituído pela International Agency for the Prevention of Blindness (IAPB).

Para abordar o panorama geral em nível nacional e global, precisamos estar cientes de nossa própria saúde ocular, por isso, o tema definido para 2021 é “Ame seus olhos”.

Amar seus olhos tem a ver com estar ciente da sua saúde ocular e, se possível, fazer um teste de visão ou ainda, recomendar que outros façam o mesmo.

Os 4 ‘P’s para amar seus olhos:

Neste Dia Mundial, descubra o que você precisa fazer para prevenir a perda de visão, para proteger, preservar e priorizar sua visão.

A adoção de um estilo de vida saudável pode PREVENIR muitas doenças oculares;

É igualmente importante PROTEGER e PRESERVAR a saúde de seus olhos. O risco varia de luz solar intensa, acidentes de trabalho e a exposição prolongada a telas em casa;

PLANEJAR e fazer um exame oftalmológico abrangente e regular garantirá que seu oftalmologista obtenha um histórico médico e familiar detalhado para entender seus fatores de risco, verificar sua visão e saúde ocular.

Certifique-se de que os exames oftalmológicos façam parte do seu exame médico de rotina!

Priorize a saúde ocular e considere “Amar seus olhos” como uma missão de vida e, também, eduque sua família, entes queridos e comunidade sobre a importância dos olhos e da visão.

Os principais objetivos da campanha mundial são:

– aumentar a conscientização pública sobre a cegueira e a deficiência visual como grandes problemas de saúde pública global;
– influenciar governos/ministros da saúde a participarem e designarem fundos para programas de prevenção nacional da cegueira;
– educar o público sobre a prevenção da cegueira.

Estima-se que atualmente existam cerca de 40 milhões de cegos no mundo e outros 220 milhões de deficientes visuais.

No Brasil, há mais de 1,2 milhão de cegos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 60% das cegueiras são evitáveis, isso significa que quase 700 mil brasileiros que são cegos, poderiam não ser, se tivessem recebido tratamento precocemente.

A Classificação Internacional de Doenças – versão 10 (CID 10) estabelece quatro níveis de função visual:

– visão normal;
– deficiência visual moderada;
– deficiência visual grave;
– cegueira.

Essa classificação estabelece duas escalas oftalmológicas como parâmetros para avaliar a deficiência visual: a acuidade visual (capacidade de reconhecer determinado objeto a determinada distância) e campo visual (amplitude da área alcançada pela visão).

São consideradas cegas não apenas as pessoas que apresentam incapacidade total para ver, mas também todas aquelas nas quais o prejuízo da visão se encontra em níveis incapacitantes para o exercício de tarefas rotineiras, apesar de possuírem certos graus de visão residual.

Fontes:

Conselho Brasileiro de Oftalmologia
International Agency for the Prevention of Blindness (IAPB)
Sociedade Brasileira de Glaucoma

Jovem que passou em medicina aos 13 anos dá 5 dicas de como descomplicar área de exatas

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As ciências exatas assustam muita gente, mas segundo Caio Temponi, o adolescente que coleciona aprovações e que, inclusive, passou em medicina com 13 anos, afirmou que existem algumas dicas que podem descomplicar bastante o estudo de matemática e áreas afins.

1° – Teoria importa

De acordo com o jovem, é essencial entender bem a teoria na sala de aula e, em casa, procurar aprofundar o conhecimento com livros e vídeos.

2° – Prática faz total diferença

Além do estudo completo da teoria, quando se fala de ciências exatas, a prática é essencial. “Responder questões fáceis e ir aprofundando, até fazer as difíceis é ótimo para que você consiga responder cada vez mais rápido”, disse.

3° – Não trocar de conteúdo

Conforme Caio, é importante não mudar de tópico enquanto não tiver dominando completamente a matéria. “Não pode desistir. É necessário insistir naquilo que parece mais difícil até se tornar fácil é comum”, disse.

4° Faça planalto de exercícios

Conforme o estudante, uma boa técnica é: depois de aprender dois ou três tópicos, faça uma playlist de exercícios de tudo que aprendeu para revisar.

5° – Foco total

Por fim, Caio afirmou que focar completamente nos estudos é a dica mais importante. Tanto nas exatas, quanto nas demais áreas. “Isso é muito importante, pois se tiver outras prioridades não vai ver evolução”, finalizou.

Caio já foi aprovado na última edição do vestibular da Universidade de Fortaleza (Unifor), de medicina, mas não parou por aí. A aprovação mais recente foi para o curso de Engenharia Civil na Universidade Federal do Cariri (UFCA). Além disso, o jovem passou em primeiro lugar para o curso de direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O adolescente também já foi classificado em primeiro lugar no vestibular para Administração na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e, 2021, também ficou em primeiro lugar no exame da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena (MG), acertando todas as questões. Agora se prepara para o concurso do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O currículo de aprovações segue logo de acabar. É que, ainda neste ano, o estudante foi medalha de ouro na 28ª Olimpíada Internacional de Matemática de Maio, na categoria até 13 anos. Ele concorria com estudantes de outros 12 países e foi o único brasileiro a conquistar tal façanha e, de quebra, alcançou a maior nota do exame, 44 pontos, contra 34 dos segundos colocados.

Recentemente, Caio também passou nas primeiras colocações (13º lugar) no concurso da Academia das Forças Aéreas (AFA).

Caio Temponi com apenas 14 anos de idade já faz parte do departamento de pesquisas dirigido pelo doutor em neurociências Fabiano de Abreu no Centro de Pesquisas e Análises Heráclito e Logos University International.

Caixa lança operação do crédito consignado do Auxílio Brasil.

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Nesta terça-feira (11), a Caixa Econômica Federal lançou oficialmente a operação do crédito consignado do Auxílio Brasil. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa na sede do banco, em Brasília, quando a presidente em exercício, Danielle Calazans, confirmou que o objetivo da operação é focar no crédito consciente, em meio a críticas sobre a vulnerabilidade do público alvo.

O empréstimo consignado do Auxílio Brasil vai cobrar juros de 3,45% ao mês. Neste caso, o beneficiário só poderá comprometer até 40% de sua renda, sendo que a parcela mínima será de R$ 15.

A presidente do Banco, Daniella Marques, está nos Estados Unidos para participar das reuniões do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Dos cinco maiores bancos do país, somente a Caixa mostrou interesse em oferecer o crédito aos beneficiários do Auxílio Brasil. Os demais continuam não querendo oferecer o empréstimo consignado para este grupo de pessoas.

A Caixa informou que atualmente estão sendo contempladas com o Auxílio Brasil, 21,1 milhões de famílias.

Para o Responsável Familiar pedir o empréstimo consignado, deverá estar recebendo o Auxílio há mais de 90 dias. Outra exigência do banco para liberar o empréstimo, o beneficiário não pode ter deixado de comparecer à convocação do Ministério da Cidadania, caso tenha sido chamado.

Quando será liberado o valor para o beneficiário?

A liberação do crédito acontece no mesmo dia do início do pagamento do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás referentes a outubro, que começou a poucas semanas do segundo turno das eleições presidenciais. Esses benefícios foram antecipados este mês para o dia 11. Antes o repasse teria início no dia 18 e terminaria no dia 31 de outubro. Mas agora vai acabar no dia 25, cinco dias antes do segundo turno das eleições.

Como será feito o empréstimo consignado?

O empréstimo poderá ser feito pelo Responsável Familiar da família beneficiária do Auxílio Brasil, diretamente em instituições financeiras habilitadas junto ao Ministério da Cidadania. A parcela do empréstimo pode ser de até 40% do valor do benefício. O pagamento será descontado mensalmente, direto no benefício da família.

Quem pode contratar o empréstimo consignado?

Vão poder contratar o empréstimo consignado Responsáveis Familiares das famílias recebedoras do Programa Auxílio Brasil e titulares do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A contratação de empréstimos consignados é obrigatória?

De acordo com o Governo Federal, o beneficiário não será obrigado a pedir o empréstimo consignado. Nenhuma instituição poderá obrigar o beneficiário a fazer qualquer contrato.

Em quais bancos posso fazer esse empréstimo?

As instituições financeiras que foram habilitadas pelo Ministério da Cidadania, poderão oferecer o empréstimo consignado. Confira a lista:

  • Caixa Econômica Federal
  • Banco Agibank S/A
  • Banco Crefisa S/A
  • Banco Daycoval S/A
  • Banco Pan S/A
  • Banco Safra S/A
  • Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S/A
  • Facta Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento
  • Pintos S/A Créditos
  • QI Sociedade de Crédito Direto S/A
  • Valor Sociedade de Crédito Direto S/A
  • Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A

Pólio voltou a preocupar o país

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Em pouco menos de um ano, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) completa meia década de existência. Considerado uma das políticas públicas em saúde mais bem-sucedidas do país, o programa, em seus quase 50 anos, foi marcado pela erradicação de doenças como a poliomielite, a rubéola, o tétano materno e neonatal e a varíola. Ao longo dos últimos anos, entretanto, algumas doenças voltaram a assustar o país em meio a baixas taxas de vacinação.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma das que mais preocupam as autoridades sanitárias. Trata-se de uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, e que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes e secreções eliminadas pela boca de pacientes. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

Diante das taxas de cobertura vacinal em queda, o Ministério da Saúde realizou, entre 8 de agosto e 30 de setembro, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. A campanha chegou a ser prorrogada por causa da baixa adesão. A meta é vacinar 95% de um universo de 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos no Brasil. Atualmente, a taxa de cobertura vacinal contra a pólio está em torno de 60%.

Transmissão

A transmissão ocorre pelo contato direto com uma pessoa infectada, pela via fecal-oral (objetos, alimentos e água contaminados com fezes de pacientes) ou pela via oral-oral (gotículas de secreção ao falar, tossir ou espirrar. A falta de saneamento, as más condições habitacionais e hábitos de higiene pessoal precários são fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.

Sintomas

De acordo com o ministério, os sintomas mais frequentes da doença são febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e dor no corpo, além de vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves, instala-se a flacidez muscular que afeta, em regra, membros inferiores.

Tratamento

Segundo a pasta, não existe tratamento específico para a pólio. Todos as pessoas infectadas devem ser hospitalizadas e recebem tratamento para os sintomas manifestados, de acordo com o quadro clínico do paciente.

Sequelas

As sequelas da doença estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus. Normalmente, são sequelas motoras e que não têm cura. As principais são: problemas nas articulações; pé torto; crescimento diferente das pernas; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição; dificuldade para falar; atrofia muscular e hipersensibilidade ao toque.

Prevenção

O ministério lembra que a vacinação é a única forma de prevenção da pólio. Todas as crianças menores de 5 anos devem ser imunizadas conforme esquema de vacinação de rotina e também por meio das campanhas anuais. O esquema vacinal consiste em três doses da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses de vida) e duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, conhecida como gotinha.

Alerta

Em nota, o ministério destacou que o Brasil é referência mundial em imunização e conta com um dos maiores programas de vacinação do mundo. Anualmente, o PNI aplica cerca de 100 milhões de doses de diferentes vacinas, enquanto o Sistema Único de Saúde (SUS) tem capacidade para vacinar até 1 milhão de pessoas por dia.

“Toda a população com menos de 5 anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil”, alertou a pasta.

De acordo com o ministério, doenças já eliminadas graças à vacinação correm o risco de reintrodução no país devido às baixas coberturas vacinais, voltando a constituir um problema de saúde pública. “Levem seus filhos às salas de vacinação”, reforçou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na semana passada.

Principais fatos

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, mostram que uma em cada 200 infecções pelo poliovírus resultam em paralisia irreversível (geralmente das pernas). Entre as pessoas acometidas pela doença, de 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.

Segundo a entidade, os casos da doença diminuíram mais de 99% nos últimos anos, passando de 350 mil casos estimados em 1988 para 29 casos notificados em 2018. A maioria dos casos, atualmente, se concentra no Afeganistão e no Paquistão, onde a doença é considerada endêmica. Em 2022, dois casos foram contabilizados em Israel e nos Estados Unidos.

“Enquanto houver uma criança infectada, crianças de todos os países correm o risco de contrair a poliomielite. Se a doença não for erradicada, podem ocorrer até 200 mil casos no mundo a cada ano, dentro do período de uma década”, informou a Opas.

O Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994. Entretanto, a Opas alerta que, até que a doença seja erradicada no mundo, há risco de casos importados e, consequentemente, de o vírus voltar a circular em território brasileiro. “Para evitar isso, é importante manter as taxas de cobertura vacinal altas e fazer vigilância constante”, acrescentou.

 

Campanha

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a pasta vai atingir a meta de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos contra a poliomielite. Atualmente, segundo o ministro, a cobertura vacinal está em torno de 60%. Ao todo, 14,3 milhões de crianças devem receber a dose.

Ao participar do seminário O futuro da indústria farmacêutica no Brasil, no Palácio Itamaraty, em Brasília, Queiroga lembrou que o último caso de pólio no país foi registrado em 1989 e que a doença foi erradicada nas Américas nos anos 90. Ele destacou os dois casos, identificados recentemente em Israel e nos Estados Unidos. “Levem seus filhos às salas de vacinação”, alertou.

 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite começou no dia 8 de agosto e foi encerrada dia 30 de setembro, depois de ser prorrogada uma vez por causa da baixa adesão. Apesar do fim da mobilização, todas as vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação seguem disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde.

A orientação da pasta é que crianças de 1 a 4 anos recebam uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema básico.

Covid-19: número de crianças internadas supera o de idosos

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O sucesso da vacinação contra a covid-19 entre os idosos e a baixa cobertura das crianças menores de 5 anos causou uma inversão nos dados de internação pela doença, segundo um estudo do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fundação Oswaldo Cruz. Ambas as faixas etárias tiveram queda nos números de hospitalizações, mas, entre 14 de agosto e 10 de setembro, o número de crianças internadas representava quase o dobro do de idosos.

O estudo se baseia em dados dos Boletins Epidemiológicos Especiais: Covid-19 (SVS/Ministério da Saúde), e aponta que, no período, 678 bebês e crianças com menos de 5 anos foram hospitalizadas por covid-19 no Brasil, enquanto as internações de idosos com mais de 60 anos somaram 387.

Os idosos são considerados grupo de risco para agravamento e hospitalização por covid-19, e o Observa Infância lembra que, de janeiro a junho de 2022, houve 90 mil internações de maiores de 60 anos, contra 7,8 mil internações de bebês e crianças menores de 5 anos.

Os pesquisadores afirmam que, com o avanço da vacinação entre adolescentes, adultos e idosos, as taxas de hospitalização e mortalidade caíram em todas as faixas etárias, mas entre as crianças menores de 5 anos, a queda é mais lenta. Enquanto entre os idosos houve houve redução de 325% na média diária de óbitos por covid-19, para os menores de 5 anos essa queda foi de 250%.

Esse cenário fez com que crianças menores de 5 anos passassem a responder por duas de cada cinco internações por covid-19 no Brasil, a partir de julho de 2022.

A vacinação de crianças de 3 e 4 anos por orientação do Ministério da Saúde só pode ser feita com a CoronaVac, a partir da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concedida em 13 de julho, para o uso emergencial da vacina. Até 23 de setembro, somente 2,5% da população com essa faixa etária havia recebido a vacina, e, segundo o Vacinômetro do Ministério da Saúde, o número de doses aplicadas nessas crianças não chega a 1 milhão. Para bebês de 6 meses a 2 anos, a Anvisa aprovou o uso da Pfizer pediátrica em 16 de setembro, mas a vacinação ainda não começou.

“A cada dia que passamos sem vacinas aplicadas nessa faixa etária, mais de uma criança morre por covid-19 no Brasil”, afirma Cristiano Boccolini, pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz.

 

Anvisa aprova vacina da Pfizer para crianças de 6 meses a 4 anos

A Anvisa aprovou, dia 16 de setembro, a ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra covid-19. A aprovação permite o início do uso da vacina no Brasil para esta faixa etária. A partir de agora, cabe ao Ministério da Saúde a decisão sobre a incorporação da vacina no plano de imunização, com o estabelecimento do calendário para as faixas etárias específicas.

Segundo a Anvisa, a avaliação teve início em 1º de agosto e contou com análise criteriosa da área técnica com a celeridade solicitada. Para vacina registradas, a decisão da ampliação de indicação de uso ou faixa etária é da área técnica. Somente produtos em uso emergencial precisam de deliberação das diretorias.

Para a avaliação da ampliação da faixa etária dessa vacina, a agência contou com a consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas de sociedades médicas, que teve acesso aos dados dos estudos e resultados apresentados pelo laboratório. “O olhar de especialistas externos foi um cuidado adicional adotado pela Anvisa para que o uso da vacina por crianças fosse aprovado dentro dos mais rigorosos critérios, considerando, para isso, o conhecimento de profissionais médicos que atuam no dia a dia com crianças e imunização”, ressaltou a Anvisa.

Na lista de especialistas que participaram da avaliaram a ampliação do uso da vacina estão a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), além da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 16 de dezembro de 2021, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos.

 

Diferenças

A vacina para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas. A formulação da vacina autorizada hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas). As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose. A tampa do frasco da vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.

“A vacina tem 12 meses de validade, quando armazenada a temperatura entre -90 °C e -60 °C.  Uma vez retirado do congelamento, o frasco fechado pode ser armazenado em geladeira entre 2 °C e 8 °C durante um período único de 10 semanas, não excedendo a data de validade original”, explicou a Anvisa em nota.

 

 

Butantan entrega 1 milhão de doses da CoronaVac para vacinar crianças

O Instituto Butantan entregou, na semana passada, ao Ministério da Saúde 1 milhão de novas doses da vacina CoronaVac/Butantan/Sinovac. A informação foi divulgada pelo próprio instituto e confirmada pelo Ministério da Saúde. De acordo com o ministério, as doses vão passar agora por trâmites logísticos e por controle de qualidade para, então, serem distribuídas a todos os estados e ao Distrito Federal.

O Butantan informou que as vacinas foram produzidas em São Paulo com o insumo farmacêutico ativo (IFA) importado da empresa chinesa Sinovac. As novas doses serão usadas para vacinação de crianças de 3 a 5 anos de idade contra a covid-19. A vacinação dessa faixa etária com o imunizante CoronaVac recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em julho deste ano.

“A entrega desse novo lote pelo Butantan permitirá ampliar o número de crianças brasileiras entre 3 e 5 anos que serão protegidas contra formas graves da covid-19, evitando internações e óbitos”, disse, em nota, o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, infectologista David Uip, por meio de nota.

Com o lote entregue, o Butantan soma 111 milhões de vacinas encaminhadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o que vem ocorrendo desde janeiro do ano passado.

Segundo o instituto, ainda em setembro, mais 2,5 milhões de doses do imunizante estarão disponíveis para aplicação.

A importância de vacina para prevenção da raiva

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Assim como outras doenças que foram erradicadas e dependem de altas coberturas vacinais para continuar longe dos brasileiros, entre elas a paralisia infantil, a raiva humana é enfermidade causada por vírus e controlada pela imunização, mas que requer vigilância constante para não voltar ao ambiente urbano. Na próxima quarta-feira, 28, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Raiva Humana e, para marcar a data, pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil destacam os principais pontos para se proteger dessa doença, que quase sempre leva à morte.

Criado em 1973, o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) motivou a vacinação contra a doença a cães e gatos de todo o país. O programa levou cerca de 30 anos para conseguir fazer com que a raiva deixasse de circular entre animais das cidades, reduzindo o número de mortes. Segundo o Ministério da Saúde, a raiva humana registrou 240 casos de 1986 a 1990, enquanto; de 2010 a 2022, houve 45 notificações.

Antes de a vacinação ter sucesso, era comum relacionar a raiva a animais domésticos. Cães babando ou com comportamento agressivo fazem parte do imaginário popular como os grandes transmissores da doença. A própria cadela mais famosa da literatura brasileira, Baleia, é sacrificada na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, por suspeita de raiva.

Com a vacina isso mudou, explica o presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Nélio Batista. “O ciclo silvestre da doença, envolvendo morcegos, primatas não humanos, raposas, entre outros animais, passou a ocupar lugar de destaque no cenário epidemiológico, que antes era do cão”.

Apesar disso, somente a vacinação mantém os animais domésticos protegidos da doença. O veterinário explica que em áreas próximas a matas ou rurais, é comum que cachorros tenham contato com cães do mato ou raposas, e que gatos sejam atacados por morcegos. Toda vez que animais silvestres contaminados brigam ou atacam animais domésticos sem a vacina, a doença ganha nova chance de chegar às áreas urbanas.

“Precisamos resgatar o conhecimento, a divulgação e a sensibilização da população e a participação dessa população em continuar vacinando cães e gatos. Porque, se há o vírus silvestre, há o risco de contaminar cães e gatos e reintroduzir a raiva urbana no Brasil, o que seria um desastre para todos nós”, afirma. “São cenários a que temos que estar atentos, porque foi uma conquista árdua, mas, para voltarmos à estaca zero, é apenas questão de 12 meses, 24 meses, para recrudescer um problema já vencido”.

O veterinário destaca que o equilíbrio ambiental é essencial para que a raiva e outras doenças transmitidas por animais silvestres permaneçam sob controle, já que três em cada quatro doenças emergentes no mundo atualmente passam de animais para humanos.

“Quando se degrada uma área ambiental, uma cadeia animal é afetada, e quando ela é afetada, uma determinada população diminui e outra população animal prospera intensamente. Tudo faz parte de um ciclo”, explica. “É nesse momento que os patógenos que estão latentes no ambiente silvestre tomam força, passam a infectar outras espécies e a causar doenças novas e doenças que estavam contidas apenas nesse ambiente”.

Transmissão e sintomas

O Ministério da Saúde explica que a raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo passar também por meio de arranhões ou lambidas desses animais em mucosas ou feridas.

O período de incubação varia entre as espécies, mas nos seres humanos a média é de 45 dias após a contaminação, podendo ser mais curto em crianças. Alguns fatores reduzem a incubação, como a carga viral inoculada e a facilidade de o vírus chegar ao cérebro a partir do local do ferimento.

Após a incubação, o paciente passa por um período de dois a dez dias com mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, dor de cabeça, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.

Depois disso, a doença passa para um quadro mais grave, causando ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares generalizados e convulsões. Esses espasmos evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e prisão de ventre grave. Esse agravamento pode durar até sete dias, e o quadro terminal é antecedido por um período de alucinações, até que o paciente entre em coma e morra.

Doença letal

Ainda que seja uma velha conhecida da ciência, a raiva raramente tem cura, e mesmo os tratamentos mais atuais dificilmente têm sucesso. Quando a profilaxia antirrábica não ocorre em tempo oportuno e a doença se instala, o protocolo de tratamento da raiva humana inclui a indução de coma profundo, o uso de antivirais e outros medicamentos específicos, mas a letalidade permanece de quase 100%. Em toda a série histórica da doença no país, somente duas pessoas sobreviveram.

“A raiva ainda é a doença mais temida do planeta, pelo seu desenlace quase sempre fatal. Os casos de cura são raros”, alerta Nélio Batista.

De janeiro até o início de agosto de 2022, foram confirmados cinco casos de raiva humana no Brasil, e todos terminaram em morte. Quatro deles foram em uma aldeia indígena no município de Bertópolis-MG (sendo dois adolescentes de 12 anos e duas crianças de 4 e 5 anos), e um no Distrito Federal-DF (adolescente entre 15 e 19 anos). Os casos em Minas Gerais foram transmitidos por morcego, e o caso do DF, por um gato.

O veterinário alerta que, além de vacinar os animais, é importante observar comportamentos estranhos que podem ser fruto de doenças neurológicas em animais domésticos.

“Os sinais da raiva não mudaram. O animal muda de comportamento, e o dono sabe melhor do que ninguém o comportamento do seu animal. Ele procura locais escuros, tem latido diferente do normal, dilatação pupilar muito clara e uma tendência a atacar objetos, pessoas e, inclusive, seu próprio dono”, explica Nélio Batista, que recomenda que os donos desses animais devem buscar centros de controle de zoonoses.

No caso de animais silvestres, fica mais difícil perceber esses sinais, mas o veterinário alerta que mordidas ou arranhadas de morcegos, micos, saguis, cães do mato e raposas do mato sempre devem ser tratados com seriedade. “Se for atacado por um animal silvestre, é soro e vacina imediatamente”, diz o pesquisador, que acrescenta que morcegos voando durante o dia ou caídos no chão têm grande probabilidade de estar contaminados.

Vacina eficaz

Se, por um lado, a raiva é praticamente incurável quando se instala no organismo, por outro, o protocolo pós-exposição é eficaz, gratuito e seguro. O epidemiologista José Geraldo, professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, explica que a vacina antirrábica contém o vírus morto e é capaz de salvar a vida de uma pessoa contaminada se ela buscar uma unidade de saúde nos primeiros dias depois do ferimento.

“A vacina da raiva no passado apresentava eventos adversos que não existem mais com esse produto nova. A gente lamenta muito quando ocorre algum caso de raiva humana, porque se você for atendido em um prazo adequado, a doença é plenamente prevenível”.

Em 2018, um surto deixou dez mortos na cidade de Melgaço, no Pará, sendo nove menores de idade que não foram submetidos à profilaxia antirrábica. O epidemiologista explica que, após uma mordida ou arranhadura, deve-se lavar imediatamente o ferimento com água corrente e abundante, retirando quaisquer resíduos que possam ter sido deixados pelo animal.

“Imediatamente, deve-se procurar a unidade de saúde, porque, dependendo do local da agressão e do tipo de animal que fez a agressão, existe um protocolo diferente”, afirma o médico. “Quanto mais rápido a vacina e o soro forem feitos, mais eficazes serão”.

A gravidade da contaminação por raiva responde a alguns fatores, como o risco de contaminação do animal, que é maior em morcegos, animais silvestres e outros com sintomas; ferimentos no rosto, pescoço, mãos e pés, onde há mais conexões nervosas; profundidade da dilaceração e quantidade de mordidas e arranhões. Quanto mais agravantes, maior é a chance de o protocolo incluir também o soro antirrábico, que já contém anticorpos prontos para a defesa do organismo no curto prazo, enquanto a vacina estimulará o sistema imunológico nos dias seguintes.

A procura por uma unidade de saúde é importante para que o médico avalie o ferimento e decida que ações adotar, segundo Nota Técnica do Ministério da Saúde. No caso de cães e gatos que não têm sintomas e podem ser observados pelos próximos dez dias, o protocolo prevê o acompanhamento do animal e a adoção da vacina somente se ele apresentar sintomas, morrer ou desaparecer.

Em alguns casos, o risco de exposição faz com que a vacina seja usada antes mesmo de qualquer ferimento ocorrer. É a chamada profilaxia pré-exposição, prevista no Brasil para profissionais como médicos veterinários, biólogos, profissionais de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva, estudantes de veterinária, zootecnia, biologia, agronomia, agrotécnica e áreas afins.

“Para esses profissionais de mais risco, o ideal é vacinar durante a formação, porque os veterinários já lidam com os animais durante o curso. O ideal é que seja feita a vacinação durante a faculdade”, diz o epidemiologista.

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