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Desempregados estão, em média, há 1,5 ano sem trabalho, aponta pesquisa CNDL/SPC

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Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com pessoas que estão sem trabalho, revela que os desempregados brasileiros já estão há 18 meses (1 ano e meio), em média, sem ocupação formal, três meses a mais do que apontou o levantamento realizado em 2020.

A pesquisa também mostra que 64% dos entrevistados estariam dispostos a receber menos que a remuneração do último emprego, um aumento de 13 pontos percentuais em comparação a 2020. As justificativas destacadas pelos entrevistados apontam que para eles o mais importante no momento é arrumar emprego para pagar as despesas (35%), voltar ao mercado de trabalho (17%) e a percepção de que é mais fácil conseguir um emprego melhor estando empregado (11%).

Segundo o estudo, 86% dos desempregados afirmam não ter alguma reserva financeira para se manter por algum tempo até arrumar um emprego. Entre os que possuem algum tipo de reserva (14%), 58% são provenientes de poupança ou outro investimento.

A demora para se recolocar no mercado de trabalho tem feito com que essas pessoas busquem outras formas de sustento, como o trabalho informal, bicos e freelancers. De acordo com a pesquisa, 67% dos desempregados têm recorrido ao trabalho temporário para se sustentar, um aumento de 27 pontos percentuais em relação à 2020. Em seguida, aparecem os que têm parte ou a totalidade das despesas pagas por amigos ou familiares (34%).

Para os desempregados que atuam no trabalho temporário, fazem bico ou são freelancers, as principais atividades realizadas são: serviços gerais (27%), comércio ambulante (12%), revendedor de produtos (9%), diarista (8%) e serviços de beleza (8%). Serviços gerais é predominante entre os homens, enquanto revenda de produtos, diarista e serviços de beleza entre as mulheres.

Os desempregados que realizam trabalho temporário conseguem gerar, em média, R$850,10 por mês. Esse valor médio é 30% inferior ao salário-mínimo vigente, de R$ 1.212,00.

A grande maioria (90%) dos desempregados que realiza trabalho temporário considera essa atividade como, de fato, um bico até arrumar um emprego ou abrir seu negócio.

“Vivenciamos um período pós-pandemia com uma economia que se recupera com dificuldade, impactada pela alta dos juros e da inflação, e pela queda dos investimentos. Mesmo os números oficiais mostrando uma melhora dos indicadores econômicos e queda no desemprego nos últimos meses, é imprescindível o desenvolvimento e ampliação de políticas públicas tanto de auxílio à população desempregada quanto para a melhoria do ambiente de negócios do país, aliado à ampliação do crédito, incentivo para criação de novos negócios e fortalecimento das empresas, que são as que mais geram emprego e renda”, alerta o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa.

Desemprego atinge principalmente os mais pobres, do sexo feminino, jovens e que possuem o ensino médio

A pesquisa mostra que o desemprego vem afetando, em grande medida, as camadas mais vulneráveis da população: cinco em cada dez desempregados são mulheres (53%), enquanto 47% são homens. A média de idade é de 33 anos, sendo que a maior parte corresponde aos jovens de 18 a 24 anos (32%) e à faixa etária de 25 a 34 anos (29%).

Considerando o nível de renda, verifica-se que nove em cada dez brasileiros sem ocupação pertencem às classes C, D e E (97%), enquanto apenas 3% estão nas Classe A e B. A renda média é de 1,7 salários-mínimos, ou R$ 2.060, sendo R$ 606 menor que 2020.

Em relação à escolaridade, 60% possuem entre o ensino médio completo e ensino superior incompleto, ao passo em que 33% têm o 2º grau incompleto e 7% o ensino superior completo ou mais. Apenas 10% falam outro idioma. Tendo em vista o estado civil, 51% são solteiros e 19% correspondem aos casados; mais da metade dos entrevistados possui filhos (58%).

 

Emprego com carteira assinada é o preferido por quem procura trabalho; 62% dos desempregados não têm sido chamados para entrevistas

O emprego com carteira assinada é o preferido por aqueles que procuram trabalho (57%), seguido daqueles que aceitariam qualquer oportunidade, independente do formato (29%) e dos que buscam trabalho como autônomos, por conta própria (7%).

O tempo médio em que os entrevistados passam buscando emprego por dia é de 2,7 horas, sendo que 33% passam até 2 horas por dia e 32% entre 2 e 6 horas. Além disso, 87% dos desempregados afirmam estar dispostos a aceitar uma vaga, mesmo que seja em área diferente da sua formação e experiência profissional (43%) ou somente diferente de sua experiência profissional (33%). Esse resultado é 26 pontos percentuais acima do verificado em 2020.

Concomitante a isso, apenas cerca de 4 em cada 10 desempregados têm sido chamados para entrevistas de emprego (38%). A oportunidade de participar de entrevistas é maior para os que possuem ensino médio completo ou mais.

Ao mesmo tempo, dentre os que já foram chamados para entrevistas, quase a metade (47%) afirma já ter recusado proposta de emprego, tendo como principais motivos: ser longe da casa em que reside (17%), remuneração/benefícios insuficientes (10%) e remuneração/benefícios menores do que ganhava no emprego anterior (6%).

Vale destacar que 62% dos entrevistados não têm sido chamados para entrevistas, sendo que para 36% isso se deve ao fato de não estar se candidatando para muitas vagas. Já 23% acreditam que a idade está influenciando na falta de entrevistas, 21% por falta de qualificação e 21% por considerar que a concorrência na área que atua está alta.

 

54% dos desempregados não estão confiantes de que conseguirão um novo emprego

A pesquisa mostra que 54% dos desempregados estão se sentindo pouco ou nada confiantes de que vão conseguir emprego nos próximos 3 meses, enquanto 45% dos desempregados acreditam que irão conseguir e estão confiantes sobre isso. Entre os motivos do otimismo, 51% dos entrevistados justificam que são bons profissionais e tudo vai dar certo, seguido da necessidade de manter o ânimo e esperança (50%), e a crença de que as oportunidades de trabalho estão aumentando (24%). E para aqueles que acreditam que irão ser contratados, 41% creem que conseguirão emprego dentro de até três meses. Sendo o tempo médio de 4 meses e 13 dias (20 dias a mais do que na pesquisa de 2020).

Entre aqueles que estão pouco ou nada confiantes de conquistar um emprego nos próximos três meses, destacam-se os motivos: não estar sendo chamados para entrevistas de emprego (31%), considerar que as empresas estão demitindo e o desemprego aumentando (30%) e por não estar vendo muitas vagas disponíveis no mercado (29%).

O levantamento aponta ainda que 22% dos desempregados afirmam ter planos para se mudar para o exterior, caso continuem sem conseguir emprego (aumento de 7 pontos percentuais comparado à pesquisa de 2020).

Mesmo após Justiça ordenar desbloqueio, caminhoneiros seguem nas rodovias do país

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Os bloqueios em diferentes estradas do país continuam nesta terça-feira, mesmo depois que o  Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, na noite da segunda-feira (31), que as vias fossem liberadas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares dos estados estão escaladas e agem desde o começo da terça para desbloquear os pontos, que se concentram em 22 estados e no Distrito Federal.
O presidente do STF, ministro Alexandre de Moraes, estipulou multa de R$ 100 mil por hora para o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, e para caminhoneiros que descumprirem a medida.

A maior preocupação é com relação ao desabastecimento de produtos alimentícios, cargas vivas e combustíveis, que estão parados nos bloqueios das estradas. De acordo com representantes do setor produtivo, as linhas de produção de carnes estão desacelerando e existe uma potencial chance de que a produção seja suspensa, ainda segundo esses representantes, animais, rações e produtos refrigerados estão parados em pontos de bloqueio. E os veículos que se dirigem aos portos do país estão com dificuldades em acessar esses pontos.

Um dos estados com mais pontos de bloqueio, Santa Catarina, é também um dos  maiores produtores de proteína animal do país e já começa a sofrer com os bloqueios. O vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (FAESC), Enori Barbieri , fala sobre as dificuldades que os produtores já começam a sentir.

“Nós temos uma estrutura em Santa Catarina, de pequenas  propriedades, poucas rodovias, e uma produção muito grande de suínos, aves e leite que são produtos muito perecíveis, pela falta de comida, já que não chega o caminhão, ou pela retirada do leite.”

O presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis de Campinas e Região (Recap), Emilio Martins, explica que nessa segunda (31) não houve falta de combustíveis porque a reposição acontece sempre no começo da semana. Mas a situação na região metropolitana de São Paulo pode se tornar dramática.

“Muitos postos já sem combustível, um feriado amanhã [quarta-feira], muita gente já precisando viajar, sair daqui, muitas pessoas precisando vir para cá, uma situação muito crítica. Eu acredito que o desabastecimento robusto vai acontecer hoje [terça-feira] no final da tarde e amanhã acho que já vamos ter muitos problemas”, acredita

Além dos problemas em terra, a malha aeroviária do país também enfrenta problemas. Durante a manhã de terça-feira, a concessionária GRU Airport, responsável pelo aeroporto de Guarulhos (SP), informou que 25 voos foram cancelados, sendo 12 ainda nesta segunda-feira (31) e outros 13 na terça. Parte dos voos eram da companhia aérea Latam, que informou, em nota, que por conta de bloqueios de importantes vias do Brasil, uma situação alheia ao controle da companhia, alguns voos acabaram impactados.

Em nota, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) afirmou na segunda-feira (31) que as paralisações de rodovias por caminhoneiros que ocorrem em vários locais do país podem gerar desabastecimento e impactar a cadeia produtiva. A bancada ressaltou que respeita o direito à manifestação, mas pediu que as rodovias sejam liberadas para cargas vivas, ração, ambulâncias e produtos de primeira necessidade.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), em nota, também se posicionou contrariamente a qualquer movimento que comprometa a livre circulação de trabalhadores e o transporte de cargas e que provoque prejuízos diretos no processo produtivo e na vida dos cidadãos. Segundo a Confederação, o direito constitucional de ir e vir dos brasileiros precisa ser respeitado. A CNI é veementemente contrária a qualquer manifestação antidemocrática que prejudique o país e sua população, diz a nota.

Fonte: Brasil 61

Presidente eleito deve priorizar crescimento econômico e transição para economia de baixo carbono, aponta CNI

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Acelerar o crescimento do país, promover a transição para uma economia de baixo carbono e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), esses são os desafios do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao assumir o governo em janeiro de 2023.

Em posicionamento divulgado nesta segunda-feira (31), o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, disse que os próximos quatro anos vão exigir união e diálogo entre os setores público e privado e a sociedade para a construção de uma política industrial moderna, pautada nos investimentos em inovação e tecnologia e na agenda do clima.

“Muitos dos problemas econômicos e sociais são antigos. Seus diagnósticos e soluções já foram exaustivamente discutidos. Precisamos, agora, concentrar esforços no enfrentamento dessas questões. Por isso, seguindo o exemplo dos países mais desenvolvidos, defendemos a adoção de uma visão de país de longo prazo, que tenha como objetivos centrais a inovação, os ganhos de produtividade e a maior inserção da economia brasileira no concorrido mercado internacional”, afirma.

Na última década, entre 2011 e 2020, a economia brasileira cresceu, em média, 0,3% ao ano. Desempenho inferior à chamada “década perdida”, nos anos 80, quando o PIB cresceu 1,6% a.a.

“O grande desafio do próximo governo é acelerar o ritmo de crescimento da economia brasileira, que não vem crescendo rapidamente há mais de uma década”, ressalta Mário Sérgio Telles, gerente-executivo de Economia da CNI.

Agenda

Com base em sugestões de empresários e de representantes das federações estaduais e das associações nacionais setoriais da indústria, a CNI entregou 21 documentos à campanha do presidente eleito com sugestões para um país forte, dinâmico e inovador.

“A indústria preparou 21 documentos dos mais diversos temas e apresentou ainda em junho a todos os candidatos à Presidência da República. Além disso, agora mais recentemente a CNI preparou um plano de retomada da indústria que também foi apresentado aos dois candidatos que estavam disputando o segundo turno, de modo que deixamos claro para todos os candidatos qual a nossa visão e as nossas prioridades para o próximo governo”, lembra Telles.

A agenda de reformas, principalmente a reforma tributária sobre o consumo, visando a criação de um sistema tributário eficiente e que estimule os investimentos produtivos e a criação de empregos, deve ser uma das prioridades do próximo presidente, explica.

“Além disso, o novo governo precisa de uma relação harmônica com o Congresso, porque ainda existem diversas reformas a serem feitas. A principal reforma, do ponto de vista da indústria, é a da tributação do consumo, que está no Congresso na forma da PEC 110”.

A doutora em economia Margarida Gutierrez afirma que o sistema tributário é oneroso e complexo, o que atrapalha o desenvolvimento da indústria e, por consequência, do país. “Tem que tornar o sistema mais simples, mais progressivo, mais transparente, dar um fôlego para a indústria. A indústria no Brasil é muito tributada. Isso tira a competitividade do setor industrial brasileiro. Por quê? Porque ele exporta. Então, ele se depara com um nível de competitividade já por aí mais baixo”, avalia.

O documento aponta que a infraestrutura do Brasil deve receber atenção especial, pois apesar dos avanços obtidos com as concessões e privatizações nos últimos anos, é preciso investir mais para ampliar e modernizar o setor.

Entre as medidas que a CNI classifica como indispensáveis para isso estão a adoção de marcos regulatórios efetivos para promover a competição no mercado de gás natural, de combustíveis e de energia elétrica, e ampliar os investimentos em sistemas eficientes de transportes.

A avaliação é de que o país precisa aumentar os investimentos em transporte em, pelo menos, três vezes. Hoje, o Brasil investe em infraestrutura de transportes cerca de 0,65% do Produto Interno Bruto (PIB). Para a entidade, o patamar ideal para modernizar a logística de transporte seria de 2% do PIB.

Inovação e sustentabilidade

Segundo a CNI, o Brasil também precisa se preparar para aproveitar as oportunidades abertas pela indústria 4.0 e pela descarbonização da economia, que tendem a determinar o futuro das empresas e o crescimento dos países.

Para isso, a entidade defende investimento em pesquisa e inovação de modo que o país reduza as emissões de gases de efeito estufa e ocupe posição de maior destaque no esforço global para conter as mudanças climáticas. Responsável por 70% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento, a indústria é essencial nesse processo.

“Uma prioridade que a CNI identifica é a questão da transição para a economia de baixo carbono. O mundo inteiro está discutindo essa questão e o Brasil precisa se adaptar de uma forma a acelerar o nosso crescimento, para que isso seja uma oportunidade para a economia brasileira e isso passa, por exemplo, por energias renováveis”, diz Telles.

Educação

O posicionamento também diz que a “revolução tecnológica em curso exige um sistema educacional mais conectado com a era do conhecimento”. Por isso, pontua que o novo governo deve priorizar a melhoria da qualidade da educação básica e da formação profissional e técnica dos trabalhadores para atender às demandas do mercado de trabalho em constante transformação.

Fonte: Brasil 61

Uso de energia solar proporciona economia de até 98% na conta de luz

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Benefícios ambientais, econômicos e sociais. São esses alguns exemplos de vantagens encontradas por quem opta pelo uso de placas solares em vez da energia gerada por hidrelétricas e termelétricas. Além disso, a economia na conta de luz pode chegar a até 98%.

Por conta desses fatores, o Banco da Amazônia (Basa) passou a oferecer linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas que desejam adquirir placas solares para abastecimento elétrico. Para o superintendente regional do Basa no Pará e Amapá, Edmar Bernaldino, por se tratar de uma fonte de energia limpa e renovável, a energia solar favorece a preservação do meio ambiente.

“A partir do momento que você vem com o financiamento de energia solar, você estará reduzindo seu consumo de energia tradicional, substituindo por um modelo sustentável que fornece um ganho muito grande para questões ambientais e financeiras. Você vai, com certeza, reduzir um custo de pagamento de energia elétrica, a partir do momento que já se tem o retorno desse investimento”, pontua.

As taxas de juros apresentadas são a partir de 0,62% ao mês, bem abaixo da média do mercado, com incisão de bônus de adimplência para pagamento. Dependendo do porte, o financiamento pode ser de até 100% do valor contratado, incluindo o seguro.

O crédito é oferecido por meio do FNO Energia Verde, e também pode ser utilizado para o financiamento de projetos de implantação, melhoria e reforço de sistemas de micro e minigeração de energia.

Demanda mundial deve se recuperar em 2023

Fertilizantes respondem por 76% das importações

A aquisição de energia solar por parte da população brasileira tem avançado consideravelmente. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, (Absolar), o país atingiu a marca histórica de 1 milhão de sistemas de energia solar instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, somando 10,6 gigawatts (GW) de potência. O coordenador do Grupo de Trabalho de Geração Distribuída da Absolar, Guilherme Susteras, explica o que levou a essa alta.

“O primeiro fator tem a ver com o aumento da tarifa de energia. A energia elétrica, que antes talvez era o quarto ou o quinto item principal do custo de uma empresa ou de uma residência, tem se tornado talvez o primeiro ou o segundo item. Ao mesmo tempo você tem uma tendência contínua de redução do custo da tecnologia.

Então, quanto mais pessoas no mundo todo instalam sistemas solares fotovoltaicos, mais barato fica de produzir o próximo sistema. E o terceiro fator é que as pessoas estão cada vez mais interessadas no tema da sustentabilidade e começam a perceber que elas também podem tomar ação”, considera.

Acesso ao FNO Verde

A linha FNO Energia Verde é destinada a qualquer pessoa física com renda comprovada. O interessado precisa ter cadastro no Banco da Amazônia, uma vez que o limite de crédito precisa ser avaliado.

A partir desse limite, é aprovado o valor máximo que o cliente pode tomar de financiamento para esta fonte de linha de crédito. Durante a análise de limite de crédito, será verificado o comprometimento mensal, assim como a parcela máxima que o interessado pode comprometer da sua renda mensal, para fim de cobertura da parcela do financiamento da energia solar.

Fonte: Brasil 61

OURO: Qual a expectativa para o preço em 2023?

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O índice de preços dos metais preciosos do Banco Mundial caiu 9% no terceiro trimestre de 2022, puxado pelo fraco investimento e baixa demanda física, em razão do fortalecimento do dólar e taxas de juros mais altas. Estes fatores superaram o impacto positivo da demanda para entesouramento, motivada pela guerra da Ucrânia e alta da inflação.

Nesse cenário, os preços da prata caíram fortemente (cerca de 15%), devido à redução na demanda industrial, enquanto os preços do ouro e da platina tiveram redução de 8%. Após uma queda projetada de 4% em 2022, a expectativa é que o índice de preços caia 4% em 2023 em razão de altas taxas de juros esperadas e preocupações sobre a possibilidade de uma recessão global que impactaria a atividade industrial.

Os preços do ouro caíram 8% no terceiro trimestre de 2022, já que as taxas de juros mais altas e valorização do dólar superaram as preocupações a respeito da crescente inflação e riscos geopolíticos. O Federal Reserve, dos EUA, aumentou as taxas de juros cinco vezes, até setembro de 2022, com uma elevação de 3%, fazendo com que o índice do dólar americano tenha aumentado 16%, o nível mais alto em 20 anos. Enquanto isso, os títulos de 10 anos do tesouro (TIPS – Treasury Inflation-Protected Securities) alcançam seu mais alto nível desde fevereiro de 2011, aumentando a atrativIdade dos ativos de custo zero. Como resultado, os ETFs de ouro caíram por cinco meses consecutivos.

A demanda da joalheria na China teve leve crescimento nos últimos meses, seguindo a liberação das restrições relacionadas com a pandemia Covid-19, enquanto as importações da Índia tiveram um incremento nas taxas de 7.5% para 12.5%. Os bancos centrais também continuaram a acumular ouro. No entanto, as compras físicas não foram suficientes para superar os efeitos da demanda do metal para investimento. Como as taxas de juros devem continuar elevadas no próximo ano, a projeção é que os preços do ouro caiam 4% em 2023.

Os preços da prata caíram 15% no terceiro trimestre de 2022, influenciados pela fraca demanda industrial e pelas mesmas políticas monetárias e fatores econômicos que afetaram os preços do ouro. Mais da metade da demanda global por prata advém de aplicações industriais. Apesar da demanda fotovoltaica continuar a crescer, a demanda para eletrônicos enfraqueceu consideravelmente, já que a produção global de eletrônicos caiu cerca de 20% no ano, até setembro. Os novos pedidos de produtos manufaturados também caíram fortemente, tanto nas economias avançadas e mercados emergentes quanto nos países em desenvolvimento. A fraca demanda física e para investimento devem manter os preços sob pressão para baixo. Assim, espera-se que os preços da prata caiam 16% em 2022 e se mantenham nos mesmos níveis em 2023. Em longo prazo, a prata deve se beneficiar da transição energética, particularmente para uso em células fotovoltaicas.

Os preços da platina caíram 8% no terceiro trimestre de 2022, também influenciados pelos mesmos fatores que afetaram outros metais, principalmente as altas taxas de juros, a baixa demanda industrial e a demanda da joalheria, além da retração econômica global. A demanda automotiva – onde a platina é usada nos catalisadores – está se recuperando, mas ainda se encontra abaixo dos níveis pré-pandemia. Há o risco da falta de suprimento da Rússia e Ucrânia. A demanda por platina também pode ser suportada pela substituição com paládio, em que o suprimento da Rússia está sob risco (a Rússia responde por 40% da oferta global de paládio). Pelo lado da oferta, os preços devem ser suportados pelas interrupções de produção na África do Sul devido a cortes de eletricidade e atraso de projetos, bem como cortes de eletricidade na América do Norte, devido a enchentes. Olhando para diante, os preços da platina devem se manter firmes em 2023, devido à limitada oferta das minas. A platina enfrenta obstáculos da transição energética, com o incremento dos veículos elétricos (os quais não requerem catalisadores eletrolíticos). Mas em longo prazo o metal pode se beneficiar da uma economia a hidrogênio e seu uso em células de combustível.

Fonte: Brasil 61

Levantamento da Confederação Nacional de Municípios aponta desafios para o 5G

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A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou levantamento que aponta os desafios das cidades de todo o país no que diz respeito à atualização das legislações locais e simplificação dos procedimentos de licenciamento para a instalação de antenas de 5G e ampliação da cobertura 4G, na medida em que o cronograma de ativação da rede 5G for avançando para cidades médias e pequenas, o que segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve ocorrer entre 2023 e 2029.

Se por um lado temos o avanço da nova tecnologia 5G, a ampliação da cobertura 4G e as oportunidades de negócios e promoção de serviços públicos, por outro temos a falta de oferta da internet em muitas localidades e a má qualidade dos serviços prestados. Segundo a CNM, esse cenário marca as realidades do país.

A ampliação de cobertura do 4G já começa em 2023, levando a tecnologia de quarta geração aos mais de 7.000 lugares onde ela ainda não funciona, incluindo várias regiões metropolitanas, além de vilas, áreas urbanas isoladas e aglomerados rurais.  Para isso, e para a chegada do 5G, será necessária a instalação de novas infraestruturas, o que só é possível com a atualização das legislações locais, adequando-as à Lei Geral de Antenas.

Diogo Della Torres, coordenador de infraestrutura da Conexis Brasil Digital, representante das principais operadoras de telefonia do país, explica que os avanços proporcionados pela maior cobertura do 4G e a chegada do 5G beneficiam vários setores.

“O país está em processo de intensa digitalização dos diversos serviços da sociedade. Na educação, temos os recursos audiovisuais; na saúde, a marcação de consultas on-line, verificação de exames realizados, cirurgias de forma remota; serviços financeiros estão cada vez mais digitais; na indústria e na agricultura os diversos equipamentos utilizados têm trabalhado conectados em nuvem, de forma integrada, e não mais individual. Os próprios serviços públicos, nas mais diversas esferas, estão cada vez mais no mundo digital e menos físico”, pontua Torres.

O coordenador de infraestrutura da Conexis Brasil ressalta, no entanto, que esses avanços só serão sentidos pela população à medida que os municípios atualizarem suas legislações e permitirem que os investimentos cheguem à cidade.

“É importantíssimo que os municípios adequem suas legislações para o licenciamento municipal das antenas, para que os procedimentos sejam mais ágeis, menos burocráticos, simplificados e integrados. Com isso, os investimentos que as operadoras fazem nas suas infraestruturas de comunicação vão se traduzir rapidamente em conectividade ao cidadão. As leis municipais precisam estar aderentes à Lei Geral de Antenas, ao regramento federal. E adequadas, também, à nova tecnologia”, aponta.
Fonte: Brasil 61

Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência em 54 cidades atingidas por desastres

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A Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em 54 cidades do País atingidas por desastres naturais. As portarias com os reconhecimentos federais foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (1º).

Das 54 cidades, 44 estão no Paraná, das quais 40 enfrentam um período de estiagem. . Já o município de Laranjal registrou um vendaval, enquanto Lindoeste, Marquinho e Cafezal do Sul passaram por enxurradas.

Ainda na Região Sul, as cidades de Entre Rios e Ouro Verde, em Santa Catarina, registraram chuvas intensas.

No Sudeste, os municípios de Barbacena e Paula Cândido, em Minas Gerais, enfrentaram queda de granizo.

Por fim, na Região Nordeste, as cidades de Irajuba e Quijingue, na Bahia, e Martins e Serrinha, no Rio Grande do Norte, também passam por um período de estiagem.

Como solicitar recursos federais para ações de defesa civil

Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada.

As ações envolvem socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo.

Fonte: Brasil 61

O que é o Produto Interno Bruto, o PIB, do país?

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O Produto Interno Bruto (PIB) é responsável por medir o desempenho econômico de um país em determinado período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O IBGE explica que o indicador pode ser visto como uma fotografia da economia por se tratar do cálculo do valor que considera o total de bens e serviços finais produzidos no país naquele momento específico que está sendo analisado.

No entanto, é importante ressaltar que a análise é feita com base somente nos bens e serviços finais produzidos para evitar a dupla contagem. “Por exemplo, na produção de um automóvel. Temos que descontar do valor de produção do automóvel todos os insumos que foram utilizados para produzi-lo, como plástico, borracha e vidro. Porque, senão, vamos contar esses insumos duas vezes”, explica Claudia Dionisio, gerente de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE.

A gerente ainda esclarece que o cálculo do PIB é realizado levando em consideração o valor desses bens e serviços adicionados à economia e também os impostos que recaem sobre esses produtos.

Além disso, o IBGE realiza a mediação do PIB de forma a medir a riqueza nacional, mas também faz esse cálculo de forma segmentada, o que permite, por exemplo, obter dados sobre o PIB do agronegócio exclusivamente e onde estão concentrados os pólos de desenvolvimento dessa atividade no país.

Já em relação à periodicidade, o indicador mede o balanço geral anual, mas também pode ser calculado em intervalos menores de tempo, como em trimestres, permitindo, assim, o acompanhamento do índice e possíveis revisões sobre o valor estimado para o ano corrente.

Para realizar esse cálculo, o IBGE leva em consideração os seguintes indicadores:

  • Balanço geral de pagamentos, feito pelo Banco Central;
  • Declarações de Informações Econômicos-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), realizado pela Secretaria da Receita Federal;
  • Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV);
  • Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feito pelo IBGE;
  • Produção Agrícola Municipal (PAM) – IBGE;
  • Pesquisa Anual do Comércio (PAC) – IBGE;
  • Pesquisa Anual de Serviços (PAS) – IBGE;
  • Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) – IBGE;
  • Pesquisa Anual – Empresa (PIA – Empresa) – IBGE;
  • Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM – PF) – IBGE;
  • Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) – IBGE;
  • Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) – IBGE.

Limitações do PIB

O cálculo do PIB, segundo o IBGE, não tem como objetivo o desenvolvimento do país, mas pode ser usado como um instrumento para tomada de decisões e formulação de políticas públicas, por exemplo.

Ainda que relevante para indicar a saúde econômica do país, o Produto Interno Bruto não expressa fatores importantes como a distribuição de renda, qualidade de vida, educação e saúde, como informa o IBGE. “Um país tanto pode ter um PIB pequeno e ostentar um altíssimo padrão de vida, como registrar um PIB alto e apresentar um padrão de vida relativamente baixo”.

 

Fonte: Brasil 61

Entenda como o PIB afeta o cotidiano da população brasileira

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) aumentou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022 para 2,8%, ante 1,7%, conforme apontado na estimativa anterior, de julho. Já para 2023, a projeção do FMI revela que o PIB brasileiro deve ter elevação de 1%.

O relatório Focus divulgado na última segunda-feira (24) também aumentou a previsão de crescimento para este ano. A expectativa para o PIB de 2022 passou de 2,71% para 2,76%. Foi a segunda alta consecutiva da estimativa. Para 2023, o mercado estima que o PIB vai subir 0,63%, ante os 0,59% projetados no relatório Focus anterior.

O crescimento do indicador calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também registrou alta: no acumulado dos quatro trimestres até junho deste ano, foi de 2,6%. Os setores que despontam nessa recuperação do PIB são o de serviços e a indústria.

O economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, acredita que a perspectiva de um cenário mais positivo veio, principalmente, com o fim da pandemia, já que a economia voltou a se movimentar em níveis semelhantes aos notados antes de 2020. Além disso, ele também destaca como motivo a aprovação de reformas importantes, como a previdenciária e a trabalhista.

“O Brasil fez um conjunto de reformas espetaculares nos últimos seis anos, que melhoraram muito o comportamento da economia e gerou um grande aumento na taxa de investimento. Entre elas estão a reforma trabalhista, reforma da previdência, autonomia do Banco Central, os novos marcos regulatórios de saneamento e ferrovias. A taxa de investimento da economia brasileira passou de 14,6% para mais de 19% do PIB, entre 2017 e 2021”, avalia.

A nova estimativa do FMI para o desempenho da economia do Brasil neste ano é superior a dos índices projetados para países sul-americanos, como Chile (2,0%), Paraguai (0,2%) e Peru (2,7%). E maior também que a de economias avançadas, como Estados Unidos, Alemanha, França e Japão.

Como o PIB afeta a vida da população?

Apesar de o cálculo desconsiderar as particularidades e os comportamentos individuais da população, o indicador reflete diretamente no cotidiano dos brasileiros. Quanto mais aquecida a economia, maior o aumento da oferta de empregos, por exemplo, como explica o mestre em economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Murilo Viana.

“Significa mais otimismo em relação à perspectiva de crescimento econômico e isso reverbera, então, em uma maior demanda de serviço, bens e movimento da economia. Isso traciona uma maior produção industrial e geração de emprego e renda. É uma forma direta de atingir as pessoas comuns”, afirma o economista.

Segundo Viana, um dos principais fatores que influenciam no PIB do país é o consumo das famílias. Como consequência, as empresas precisam investir mais na produção de produtos e serviços para atender a essa demanda, que pode resultar em mais contratações de trabalhadores.

“Demandando menos trabalhadores você vai ter um processo de demissão ou diminuição em contratações e, evidentemente, também um esfriamento do mercado de trabalho e da capacidade de aquisição de bens e serviços por parte da população. Então, todos esses elementos compõem, digamos, uma grande matriz de demanda de serviços”, destaca.
Fonte: Brasil 61

Primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 para bebês chega ao Brasil

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Já chegou ao Brasil o primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 para crianças com comorbidades na faixa etária de 6 meses a 3 anos. Ao todo, 1 milhão de doses produzidas pela Pfizer foram autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

A remessa ainda será analisada pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), onde passará pelo controle de qualidade. A partir da próxima segunda-feira, o Ministério da Saúde vai divulgar, por meio de nota técnica, as orientações para aplicação, público-alvo e distribuição das vacinas por estado e para o Distrito Federal.

Este primeiro lote será exclusivo  para crianças com comorbidades, mas já cria nos pais uma expectativa quanto à vacinação de todos os pequenos na mesma faixa etária. A administradora Vanessa Valadares é mãe da Elis Maria, de 2 anos e 4 meses. Ela nasceu no auge da pandemia, em 2020. Desde que recebeu a primeira dose, a mãe sonha com o dia em que a filha também vai ser imunizada.

“Nesse momento, receber essa notícia da chegada da vacina para menores de três anos é um sentimento de alívio. Com certeza, assim que possível, a Elis vai estar nas primeiras filas para ter o direito dela à vida, o direito dela à proteção, a poder andar segura nos lugares diante de uma doença tão contagiosa e letal.

Amamentação pode reduzir o risco de câncer de mama

Queda nas taxas de vacinação pode trazer doenças erradicadas de volta

Vacina da gripe 2023

Além da chegada das doses de Covid pediátrica, a Anvisa aprovou a composição das vacinas contra Influenza a serem usadas no Brasil no ano que vem. A mudança da composição das cepas das vacinas de influenza é fundamental para que o imunizante continue eficiente, já que os vírus sofrem mutações e se adaptam com o passar do tempo.

Para aumentar a eficiência da vacina, a Organização Mundial da Saúde (OMS) analisa todos os subtipos de vírus de gripe em circulação com maior intensidade e, assim, define como será a produção das doses. A infectologista Joana D`arc Gonçalves, explica como será a vacina disponível no ano que vem.

“O que está circulando na Europa agora, os vírus que circulam lá, são os vírus que vão nos infectar aqui no inverno. Então, a vacina que a gente vai começar a campanha no ano que vem já é uma vacina que vai proteger contra essas cepas que estão circulando nos locais onde agora é inverno”, esclarece a médica.

Infecções respiratórias

De acordo com o último Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz, o vírus Influenza A foi responsável por 24,6 % dos casos de doenças respiratórias nas últimas quatro semanas. Já o vírus da Covid-19 causou 26,4% das doenças no mesmo período.

O estado de São Paulo e o Distrito Federal registraram o maior volume absoluto de positivos para influenza nas últimas semanas, e servem de alerta para outros estados, já que possuem grande fluxo interestadual de passageiros.

Fonte: Brasil 61

Enem 2022: local de prova e horário para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio 2022 já estão disponíveis

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, no início da semana (24), o Cartão de Confirmação de Inscrição do Enem 2022 na plataforma gov.br, na Página do Participante. Neste cartão, os inscritos encontram informações sobre os locais de prova, as datas e os horários em que devem comparecer.

Segundo o Inep, o acesso à plataforma gov.br está intermitente em função de uma manutenção realizada pelo Ministério da Economia, o que pode causar instabilidade no sistema. Assim que for normalizado, todos os participantes conseguirão conferir o Cartão de Confirmação de Inscrição.

Apresentação de documentos

O edital da edição do Enem 2022 autoriza a apresentação de documentos digitais para os participantes no dia das provas. Os candidatos poderão usar o e-Título, assim como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o RG digital para se identificar, desde que apresentados nos aplicativos oficiais.

Caso o participante não possa apresentar o documento de identificação original com foto nos dias do exame por motivo de extravio, perda, furto ou roubo, poderá realizar as provas, desde que mostre o boletim de ocorrência expedido, no máximo, 90 dias antes da aplicação da prova. Também será preciso passar por um procedimento especial, no qual serão coletadas informações pessoais, com o objetivo de comprovar a identidade.

Talita Santos, psicopedagoga, aconselha buscar a distração e o descanso nos dias anteriores à prova. “O estudante precisa cuidar da alimentação, dormir bem, evitar protelar o sono, tentar ter uma rotina de sono um pouco melhor nos dias anteriores. É importante também fazer coisas que ele se divirta, ele goste, que não sejam coisas muito ligadas aos estudos, porque ser um um gatilho para gerar mais ansiedade”, completa.

Confira dicas que podem ajudar com a concentração no dia do Enem

O estudante e morador de Samambaia (DF), João Filipe de Oliveira, de 17 anos, diz que apesar do nervosismo, está tranquilo, pois já conseguiu estudar tudo o que precisava.

“Acredito que eu esteja bem tranquilo, estou ansioso com a prova, pois é um evento que vai decidir o rumo que vou seguir na vida, mas estou bem calmo, como um amigo me fala, o que tiver que ser, será. Até esse ponto eu já estudei o que tinha que estudar, então agora é só revisar. Não tenho motivo para ficar nervoso”, conclui.

O Inep também oferece a Cartilha do Participante, com exemplos de redação que tiveram nota máxima nos exames passados, além de informações sobre a estruturação da prova e o processo de correção. Para acessar esse material, basta digitar “Cartilha do Participante” no navegador da internet e selecionar a primeira opção.

Fonte: Brasil 61

Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a causa mais frequente de morte na população adulta no Brasil

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A data de 29 de outubro marca o Dia Mundial do AVC.  O Acidente Vascular Cerebral também é conhecido como derrame. Segundo a Organização Mundial do AVC (WSO), essa é a doença que mais mata no Brasil, com 70 mil óbitos todos os anos. Somente em julho deste ano, o AVC matou 8.758 brasileiros, o que corresponde a 11 óbitos por hora, de acordo com dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil.

O derrame acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, o que provoca paralisia da área cerebral devido à falta de circulação sanguínea. Os AVCs podem ser tanto hemorrágicos quanto isquêmicos. Victor Hugo Espíndola, neurocirurgião, explica a diferença entre as duas classificações da doença.

“O AVC isquêmico acontece quando há obstrução da artéria, seja por uma placa de gordura ou algum trombo (trombose) que se formou em algum outro lugar do corpo, migrou e obstruiu uma artéria cerebral. Um território cerebral que seria irrigado vai ficar sem sangue, vai sofrer um AVC”, informa o neurocirurgião. Segundo o Ministério da Saúde, o derrame isquêmico é o tipo mais comum e representa 85% dos casos da doença.

Já o AVC hemorrágico é caracterizado pelo extravasamento de sangue para o cérebro, segundo Victor Hugo. “Normalmente por um ruptura da artéria, seja por um aneurisma cerebral, que é uma dilatação da parede da artéria, esta dilatação vai se romper, ou, por exemplo, uma má formação das artérias das veias”, afirma. Apesar de mais raro, nesse tipo de AVC a hemorragia pode causar morte com uma frequência maior.

Sintomas

Quanto mais rápido o tratamento, maior a chance de recuperação completa do AVC. Por isso, é importante ficar atento aos principais sintomas da doença. São eles: confusão mental; alteração da fala ou compreensão; alteração na visão e do equilíbrio; dor de cabeça súbita e sem causa aparente; além de fraqueza ou formigamento na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo.

Em caso de suspeita de AVC, Victor Hugo alerta sobre a importância de buscar atendimento médico o mais rápido possível.

Daniela Pina, de 35 anos, sofreu um derrame em março deste ano. Ela conta que estava grávida, e três dias antes do parto começou a sentir dores de cabeça fortes. Após dar à luz, ela continuou a passar mal em casa, estava inchada e apresentava pressão alta. Por isso, ela procurou um hospital e realizou exames para descobrir a causa dos sinais.

Daniela afirma que após os exames foi liberada, mas continuou apresentando cada vez mais sintomas, como fala enrolada, boca e língua dormente. Foi outra vez para o hospital, acompanhada da mãe. “E eu desesperei, na minha cabeça, eu ia morrer, sabe? Eu já tinha ouvido falar em AVC, mas eu não sabia o que era. Não sabia nem os sinais de um AVC. O que fez a diferença para eu não ter uma sequela grave, definitivamente foi a minha mãe ter percebido os sinais na hora e já me levaram para o hospital”, afirma.

Daniela afirma que as lesões do AVC afetaram a parte neurológica e cognitiva. Para se recuperar, ela praticou fisioterapia. Atualmente, ela faz acompanhamento neurológico e psiquiátrico mensalmente, e neuropsicólogo semanalmente.

Prevenção

Existem fatores de risco que contribuem para o AVC. “Os principais são a hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, sedentarismo e obesidade. É muito importante frisar que controlando esses fatores de risco, a gente consegue eliminar cerca de 80% dos AVCs”, informa o neurocirurgião.

Quem passou a cuidar melhor da alimentação e praticar atividades físicas regulares foi Fabricia Chacon, de 44 anos. Ela conta que sofreu um AVC pela primeira vez com 39 anos, e na época, foi diagnosticada com hipertensão. “Eu comecei a tremer, suar frio, a perder a cor, a minha pressão começou a subir. Fiquei internada 15 dias”, relembra.

Após um mês e meio, Fabricia afirma que sofreu outro AVC enquanto estava no trabalho. Dessa vez, os sintomas foram piores e ela ligou para o marido para irem até o hospital. Ela lembra que ficou cinco dias na UTI antes de ser diagnosticada com Síndrome de Anticorpos Antifosfolipídeos (SAF), doença com grande propensão a derrames. Além disso, ela precisou de acompanhamento de um fonoaudiólogo e fisioterapeuta para recuperação das sequelas.

Fonte: Brasil 61

CAIXA tem 5 dias úteis para pagar crédito consignado

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Os beneficiários do Auxílio Brasil que tiveram os pedidos de contratação do Consignado Auxílio aprovados na CAIXA desde o dia 24 receberão o dinheiro em até cinco dias úteis. O prazo passa a valer a partir da data de aprovação do pedido de empréstimo, que pode ser contratado no CAIXA Tem, nas lotéricas, correspondentes CAIXA Aqui ou nas agências.

Devido ao grande volume de solicitações, a CAIXA pediu ao Ministério da Cidadania os 5 dias úteis para realizar os pagamentos aos beneficiários. Os clientes que já solicitaram o consignado e estão com o pedido em processamento, o banco informa que está analisando os contratos e, a partir da aprovação do pedido, o prazo de cinco dias úteis passa a valer.

Atenção para essas dicas: o crédito é realizado na mesma conta em que o cliente recebe o benefício. As prestações são debitadas diretamente do benefício já no mês seguinte.

Segundo a CAIXA, podem contratar o empréstimo consignado clientes com o benefício ativo e que estejam recebendo há mais de 90 dias.

A CAIXA orienta aos seus clientes sobre a importância de se utilizar o crédito de forma consciente: trocando uma dívida mais cara por uma mais barata ou usando o dinheiro para empreender. Outra dica: se for pedir o empréstimo, solicite só o dinheiro que você precisa.

Fonte: Brasil 61

Em bate-papo on-line, Defesa Civil Nacional debate resgate de animais em desastres

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O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) promoveu, nesta quinta-feira (27), um debate sobre o resgate e o abrigamento de animais no dia a dia da Defesa Civil. Transmitido on-line, o evento abordou, com especialistas, o resgate de animais em situações de desastres naturais, geralmente feito pelo Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad).

O debate foi o quinto da série Bate-papo com a Defesa Civil, que é realizada uma vez por mês, com transmissão pelo canal do MDR no YouTube. A discussão foi mediada pela coordenadora de capacitação da Defesa Civil Nacional, Lidiane Natalie de Souza.

“Nós resolvemos trazer esse tema, que é tão importante, porque, quando acontece um desastre, a maioria de nós tem dúvidas sobre o que acontece com os bichinhos, como funciona o abrigamento e como é o trabalho feito com eles após o resgate”, explicou.

Participantes

A médica veterinária, bombeira civil e coordenadora do Grad, Carla Sássi, falou sobre a atuação da instituição, que é capacitada para resgatar e realocar diversas espécies de animais, desde gatos e cachorros até galinhas e vacas, além de animais silvestres.

“O Grad existe há 11 anos e nosso principal parceiro é a Defesa Civil. O forte da nossa atuação é o desastre, mas também promovemos ações de prevenção e resposta nas comunidades atingidas. Estamos presentes em 17 estados brasileiros e contamos com diversos profissionais, como zootecnistas, agrônomos, oceanógrafos e outros”, explicou Carla.

Assistente social da Defesa Civil de Blumenau (SC), Luciana Schramm Correia contou a história da Mayla, cadela sem raça definida que é mascote da instituição e principal integrante do Programa Defesa Civil na Escola desde 2015.

“Os alunos participavam de muitas atividades com cães dos bombeiros, até que eles se aposentaram. Eu havia ganhado a Mayla de uma amiga e levamos a proposta de introduzi-la em ações educativas, por sugestão do grupo da Defesa Civil Mirim. Ela ganhou aceitação de todos e desde então não parou. Na pandemia, fizemos várias atividades de combate à depressão junto a alunos que sofriam com a perda de familiares para a Covid”, contou.

Também participante do evento, o supervisor da Defesa Civil de Osasco, Cecilio Neto, destacou que o canil mantido pelo órgão foi criado após a explosão do Osasco Plaza Shopping, em 1996. O acidente matou 42 pessoas e deixou outras mais de 400 feridas.

“O Brasil ainda não tinha um canil especializado em procurar e resgatar vítimas com vida ou soterradas. Tudo começou com a Fran, uma cadela da raça labrador que foi a primeira que comecei a treinar para salvamento. Desde então, fizemos muitos trabalhos em escolas, atendemos muitas ocorrências de desabamento e outros desastres”, completou.

Fonte: Brasil 61

Defesa Civil Nacional promove reunião de preparação para período de chuvas intensas

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A Defesa Civil Nacional se reuniu com agentes federais e representantes de defesas civis estaduais, nesta quinta-feira (27), no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), de forma presencial e on-line. O objetivo foi traçar o plano de preparação para o período de chuvas intensas, que começa em novembro deste ano e se estende até fevereiro de 2023. As regiões Sul e Sudeste e o estado da Bahia deverão ser os locais mais afetados.

“A preparação é uma ação importantíssima. Cada instituição deve checar tudo o que precisa, organizar as pessoas envolvidas para passar por esse período de chuvas com muita competência na proteção à população”, destaca o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), coronel Alexandre Lucas.

O diretor do Cenad, Armin Braun, ressalta a evolução dos órgãos federais no desenvolvimento da capacidade de atendimento a desastres, seja no monitoramento, envio de alertas ou no apoio à população assim que o desastre ocorre.

“Hoje, contamos com uma estrutura federal ampla para apoiar as populações afetadas, em coordenação com estados e municípios. Temos, historicamente, esse potencial de ocorrência de chuvas nas regiões Sul e Sudeste, além da Bahia”, explica. “Por isso, fazemos essa reunião, para que possamos nos organizar com os órgãos federais e tomar medidas de precaução e, em caso de necessidade de atuação, fazer isso de forma coordenada”, afirma.

Braun reforça a importância do aprimoramento ocorrido nos sistemas de monitoramento, alerta e alarme e a difusão dessas informações como fatores primordiais no enfrentamento às ocorrências de chuvas intensas. Ele também destaca o crescimento na capacidade de resposta aos desastres.

“A capacidade federal está ampliada. Temos a possibilidade, também, de enviar equipes para campo. Nós coordenamos o Grupo de Apoio a Desastres (Gade), uma equipe que vai para campo e consegue atuar de maneira coordenada no cenário de desastres”, relata.

Barragens

Um risco que também merece atenção dos órgãos federais é a segurança das barragens, principalmente em Minas Gerais. O Cenad acompanhará em tempo real a situação, que pode ser agravada com as fortes chuvas.

Estiveram presentes à reunião integrantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), como os Ministério da Infraestrutura, da Cidadania e da Defesa, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Alertas

A Defesa Civil Nacional orienta os moradores das regiões de risco a se inscreverem nos serviços de alerta, enviando um SMS com o CEP do local onde mora, ou outro local de interesse, para o número 40199.

Não há limite de locais cadastrados e o serviço é totalmente gratuito para a população. A partir da previsão de desastre, a população receberá um aviso contendo informações de risco e orientações para a autoproteção.

Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr) e do Instituto Nacional de Meteorologia (@inmet_).

Fonte: Brasil 61

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