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Turismo brasileiro cresce 28% em 2022

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O ano de 2022 foi de recuperação para o turismo brasileiro, que cresceu 28% entre janeiro e dezembro. O faturamento do segmento chegou aos R$ 208 bilhões no período – R$ 45,4 bilhões a mais quando comparado a 2021. Só no mês de dezembro, início das férias escolares e período de alta temporada, o crescimento foi de 14,4%. Os dados são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Santa Catarina endurece legislação de proteção contra incêndios após tragédia da Boate Kiss, que completou 10 anos nesta sexta

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Há 10 anos, numa noite de 27 de janeiro em Santa Maria (RS), um incêndio na Boate Kiss matou 242 pessoas e deixou 636 feridos. A tragédia, que chocou o país e o mundo, levantou uma série de questões sobre o quanto os estabelecimentos estavam preparados para esse tipo de ocorrência. Em Santa Catarina, mudanças na legislação ocorreram, endurecendo normas de segurança e dando aos Bombeiros Militares o poder de fiscalização.

Após a tragédia, em 2013, um projeto de lei começou a tramitar na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), regulamentando o poder de polícia administrativa ao Corpo de Bombeiros Militar. A mudança já era prevista na Constituição Estadual de 1989, mas dependia de regulamentação para ser efetivada. Mas só em novembro, após um incêndio químico num armazém em São Francisco do Sul, a lei foi aprovada no plenário.

A lei estadual 16.157/13 foi regulamentada pelo decreto 1.957/13 (substituído em 2022 pelo decreto 1908/22). Com essa alteração, o CBMSC passou a ter o poder de polícia administrativa, obtendo a capacidade de embargar ou interditar imóveis, aplicar advertências e multas para as edificações que se encontrem em situação irregular nos quesitos de Segurança Contra Incêndio e Pânico. Houve também a proibição de queima de fogos de artifício em ambientes fechados.

De 2013 até 2023, a corporação, com o poder de polícia administrativa para os casos necessários, somou as seguintes ocorrências:

Multas: 1.7543

Advertências: 2.904

Cassações: 144

Embargos: 1.184

Interdições: 528

Processo Administrativo Infracional: 22.303

Aplicação do poder de polícia e a redução dos casos de incêndio

Nesses últimos 10 anos, o que se observou foi uma tendência de diminuição da quantidade de incêndios atendidos pelo CBMSC. Dados de de 2022, comparados aos de 2014, a redução foi de cerca de 25% de casos de incêndios.

Outra ação que também contribuiu para reduzir essas ocorrências foi o aumento da abrangência do serviço de investigação de incêndios no CBMSC. Com ele, todos os Batalhões de Bombeiros Militar passaram a investigar as causas da maior parte dos incêndios ocorridos, tendo obtido a marca de 89% dos incêndios investigados em 2022.

Mais mudanças com a aprovação da Lei Kiss

Em março de 2017 uma lei federal foi aprovada, reforçando a reforçando a competência fiscalizatória dos Corpos de Bombeiros Militares do país. De acordo com o texto, cabe aos bombeiros militares planejar, analisar, avaliar, vistoriar, aprovar e fiscalizar as medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público.

Com a lei também se tornou uma obrigatoriedade ter disciplina de Segurança Contra Incêndio nos cursos de Engenharia e Arquitetura. A nova legislação ainda inseriu no rol dos crimes o crime de excesso de lotação. Desde então os responsáveis de casas noturnas que descumprirem a lotação máxima permitida irão responder criminalmente.

Além disso, em 2018, os bombeiros militares deram início a alterações normativas, que permitiram mais celeridade nos processos de Segurança Contra Incêndio.

Operações de fiscalização e orientação

As Seções de Segurança Contra Incêndio dos quartéis dos Bombeiros Militares irão fiscalizar bares e casas noturnas de Santa Catarina até 5 de fevereiro. A ideia é reforçar a cultura preventiva.

As fiscalizações irão mostrar para a população itens que devem ser indispensáveis para se observar em bares, baladas e demais locais com reunião de público, para garantir a segurança dos cidadãos.

Cabe aos integrantes da Seções analisar a segurança destes locais, verificando as medidas de prevenção e analisando se há a quantidade de pessoas corretas, conforme previsto, se as saídas de emergência estão desbloqueadas e ainda se não há a utilização de artifícios pirotécnicos no interior das edificações.

Na noite desta quinta-feira, 26, uma fiscalização foi feita em bares e casas noturnas de Florianópolis. De acordo com os bombeiros militares, todos os estabelecimentos vistoriados estavam regulares. O CBMSC reforça que em caso de emergência pode ser acionado o telefone 193.

Prevenção a incêndio é cultural, dizem especialistas

Controle de fumaça e de revestimentos, mais saídas de emergência, hidrantes, uma placa visível com informações sobre lotação, a previsão de mais extintores, análise de riscos… O que poderia ter evitado o alcance do incêndio que matou 242 pessoas em 27 de janeiro de 2013, na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), tem nome: prevenção e proteção contra incêndio.

Após a tragédia, entidades e pesquisadores pressionaram para uma legislação que evitasse outros casos como aquele. Mesmo assim, isso não é o bastante, segundo especialistas consultados pela Agência Brasil. Conforme afirmam, é necessária uma mudança cultural em relação ao tema no país.

Para a professora de engenharia Angela Graeff, pesquisadora em segurança contra incêndio, há uma mudança de cenário após a tragédia. A docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) explica que, na época do acidente, a legislação de segurança contra incêndio, que era de 1997, não contemplava conceitos inovadores.

“Por exemplo, não se levavam em conta medidas de segurança estrutural, de controle de materiais de acabamento e de revestimento. Controle de fumaça também se falava muito pouco”, afirma Angela Graeff, que atualmente está como professora residente na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.

“A legislação anterior considerava mais informações sobre o prédio, a edificação em si e não tanto o usuário. Mencionava-se saída de emergência, mas o principal foco estava na manutenção do patrimônio (com o foco no seguro). A Lei Kiss (inicialmente no Rio Grande do Sul, a 14.376/2013 , e depois Federal, a 13.425/2017) mudou o viés para a segurança do usuário”. A professora considera que a legislação brasileira não deve a outras regras pelo mundo e é moderna. No entanto, observa que os proprietários e responsáveis pelas edificações precisam colocar a prevenção como prioridade e não desmerecer os riscos.

Ela explica que esse, de verdade, deve ser o foco: quais são as condições para que todos saiam da edificação em sua integridade física, e só depois deve se pensar em manter o patrimônio. “Esses foram os pontos principais da legislação, além de ser bem mais rígidas em termos de penalidades, prazos e processos do que a lei anterior”. A lei Kiss estipula que os profissionais precisam cruzar as diferentes informações, como da altura e do tipo de ocupação e o tipo de vocação do empreendimento.

O engenheiro Adão Villaverde era deputado no Rio Grande do Sul e presidiu a comissão que alterou a legislação. Ele detalha que a lei à época era atrasada e a tragédia foi um emblema do individualismo e do descaso. “A lei era extremamente deficiente. Assim, resolvemos ter conteúdos bem definidos, parâmetros rigorosos e definir as responsabilidades, as competências e as atribuições”. Ele exemplifica que, antes, uma fábrica de gelos ou uma fábrica de fogos de artifício, com a mesma área e com a mesma altura, poderiam ter plano de prevenção contra incêndio semelhantes.

“Além de altura e área, a capacidade de lotação, as rotas de fuga, o controle de fumaça e a carga de incêndio (o potencial calorífico de uma edificação).”

 

A tragédia

O incêndio na Boate Kiss foi provocado por um sinalizador acionado por um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava no local. O fogo do artefato atingiu a espuma acústica que cobria o teto da casa e rapidamente uma fumaça tóxica tomou conta do ambiente.

O pânico generalizado e a falta de saídas de emergência impediu que as cerca de 1,5 mil pessoas presentes deixassem a boate em segurança. A maioria das 242 vítimas era de jovens universitários de seis cursos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que estavam promovendo a festa. Outras 680 pessoas ficaram feridas ou tiveram complicações respiratórias por terem inalado a fumaça tóxica.

 

Ainda em 2013, o inquérito da Polícia Civil gaúcha sobre o caso indiciou 16 pessoas e apontou outras 12 como responsáveis pela tragédia. O Ministério Público, no entanto, denunciou quatro pessoas por homicídio: os donos da boate Kiss, Mauro Hoffmann e Elisandro Spohr; e dois integrantes da banda, Marcelo dos Santos e Luciano Leão. Os quatro aguardam julgamento em liberdade.

Na Justiça Militar, foram condenados o então comandante do 4º Comando Regional dos Bombeiros, Moises da Silva Fuchs, e o capitão Alex da Rocha Camilo, que em 2013 era chefe da Seção de Prevenção a Incêndios. Ambos foram condenados por inserção de informação falsa em documento público. O tenente-coronel Daniel da Silva Adriano, que assinou o alvará de funcionamento da boate Kiss, foi absolvido.

 

 

Após dez anos da tragédia ninguém foi responsabilizado. Familiares e vítimas da tragédia, que completou uma década na sexta-feira, 27, ainda aguardam o desfecho judicial.

Os sócios da boate Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e o auxiliar Luciano Bonilha Leão foram acusados de homicídio pelo Ministério Público do Estado (MPE). Em 2021, eles foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas de 18 a 22 anos de prisão. Sob o argumento de descumprimento de regras na formação do Conselho de Sentença, o Tribunal de Justiça do estado anulou a sentença e revogou a prisão em agosto do ano passado. O MPE recorreu da decisão.

O delegado regional de Santa Maria, Sandro Luís Meinerz, que conduziu a investigação do caso, lamenta a demora da justiça.

“Estamos fechando agora no dia 27, dez anos dessa absurda tragédia e, infelizmente, nenhuma resposta final desse processo foi dada para sociedade e, principalmente, para os pais e familiares dessas vítimas que morreram, fora aquelas que ficaram sequeladas”, disse.

A defesa de Luciano Bonilha afirma que a sentença do júri, que foi anulada, era injusta. O advogado Jean Severo espera uma solução no fim deste ano. Já o advogado de Mauro Londero, Bruno Seligman de Menezes espera que a anulação seja mantida e que um novo julgamento tenha uma sentença justa.

Segundo a advogada do vocalista Marcelo Santos, Tatiana Vizzotto Borsa, o músico segue trabalhando em São Vicente do Sul, enquanto aguarda a decisão de tribunais superiores. A defesa de Elissandro Spohr não quis se manifestar.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul disse, em nota, que além dos quatro réus por homicídio, 19 pessoas, entre bombeiros e ex-sócios da boate, foram acusadas por crimes como falsidade ideológica e negligência.

Outras 27 pessoas foram denunciadas por falsidade ideológica, porque assinaram documento dizendo morar a menos de 100 metros da boate, o que foi comprovado como mentira.

Petrobras reduz preço do gás natural em 11,1%

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A Petrobras anunciou hoje (10) que vai atualizar o valor do gás natural. O preço de venda para as distribuidoras vai cair, em média, 11,1% por metro cúbico, a partir do dia 1º de fevereiro, conforme prevê os contratos de distribuição por dutos. A redução é em relação ao valor praticado no trimestre novembro-dezembro-janeiro.

De acordo com a estatal, os contratos preveem atualizações trimestrais e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.

“Durante esse período, o petróleo teve queda de 11,9%; e o câmbio teve depreciação de 0,2% [isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 0,2%]. Houve ainda, conforme previsto nos contratos celebrados no final de 2021 e com vigência de 01/01/2022 a 31/12/2025, redução na fórmula de precificação que passou de 16,75% do Brent para 14,40% do Brent”, justificou a empresa.

Preço final

A redução no preço para as distribuidoras, contudo, não significa repasse imediato para o consumidor final.

Segundo a Petrobras, o preço final do gás natural depende também do portfólio de suprimento de cada distribuidora, das margens das empresas e dos postos de revenda, além dos tributos federais e estaduais.

As tarifas ao consumidor também dependem de aprovação pelas agências reguladoras estaduais.

Fonte: Agência Brasil

Entenda como a redução de preços de combustíveis para as distribuidoras afeta os valores cobrados nos postos

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A Petrobras anunciou a queda do preço da gasolina e do diesel para as distribuidoras nessa quarta-feira (07), mas o repasse da redução não está garantido imediatamente para os donos de veículos. O preço da gasolina diminuiu R$ 0,20 (-6,1%) por litro, e passou de R$ 3,28 para R$ 3,08. Já o diesel caiu de R$ 4,89 para R$ 4,49, ou seja, menos R$ 0,40 (-8,2%). O preço adotado como referência pela Petrobras para os combustíveis está atrelado ao mercado internacional e à cotação do dólar, “isso significa dizer que nós estamos, portanto, muito fragilizados em relação à volatilidade conjuntural do mercado internacional”, explica a economista e conselheira do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Ana Cláudia Arruda.

A economista acrescenta que a redução dos valores em função da queda do barril do petróleo “não significa dizer que a redução de preços vai chegar no consumidor final, já que o ajuste depende de cada um dos revendedores”. Existem dois aspectos a serem considerados em relação ao preço da gasolina e do diesel para o consumidor final. O primeiro deles é a cadeia de transmissão, ou seja, os repasses de preços desde a Petrobrás até chegar ao consumidor final, o que pode ser demorado.

“Essas distribuidoras têm estoque para durar cinco dias, elas têm em torno de 25 a 30 milhões de litros guardados. Então, elas vão desovando o seu estoque, repassando os preços, à medida que o estoque vai baixando”, explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do DF (Sindicombustíveis), Paulo Tavares.

O segundo ponto é a própria maneira como os donos dos postos de gasolina decidem como aplicar as variações dos preços. “Os postos tiveram redução de margem e agora eles tão tentando compensar essa redução, aumentando um pouco mais a margem, o que faz com que os aumentos acabem sendo mais rápidos e as reduções de preços sejam mais demoradas”, explica o Coordenador do Curso de Economia da ESEG – Faculdade do Grupo Etapa, Fernando Umezu.

De acordo com o presidente do Sindicombustíveis, o reajuste dos preços dos combustíveis é opcional porque que o preço é um mercado livre, ou seja, não existe um tabelamento. E cada revendedor pode decidir quanto cobrar. “Obviamente toda a queda de preço ajuda os postos, porque quando ele baixa o preço, ele aumenta o seu volume de venda. Constantemente, você vê a briga de preço, então é opcional, mas eu tenho certeza de que a revenda vai acabar sim repassando ao consumidor”, aponta Paulo Tavares.

De acordo com dados do último boletim divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a média nacional da gasolina ao consumidor brasileiro é de R$ 5,03. Após acumular seis semanas de alta, a gasolina mantém uma certa estabilidade nas últimas duas semanas, com uma ligeira redução de R$ 0,02 no período.

Fonte: Brasil 61

Alertas e dicas de autoproteção por WhatsApp precisam ser colocados em prática

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O envio de alertas de risco de desastres por WhatsApp, disponível desde o fim de semana, vai muito além de avisar sobre a ocorrência dos eventos. Os usuários cadastrados recebem, também, dicas de autoproteção em casos de tragédias pelo País. Uma ação fundamental na prevenção e que pode proteger e salvar vidas.

Alexandre Lucas, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional, o MDR, destaca a importância de os usuários adotarem as dicas de autoproteção recebidas com os alertas.

“Ao receber a informação de uma queda de granizo, por exemplo, o cidadão tem que entender que ele tem que pegar o carro dele e colocar em um lugar protegido. Só saber o alerta não vai surtir efeito se o cidadão não entender, interpretar o alerta e adotar as medidas de autoproteção, que também serão divulgadas junto com o alerta”.

Para ajudar a população a adotar as medidas preventivas e de autoproteção, a Defesa Civil Nacional elaborou uma série de dicas para os desastres de maior incidência no Brasil, como chuvas intensas, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, inundações, vendaval e baixa umidade.

As dicas podem ser acessadas em mdr.gov.br.

Para receber alertas por WhatsApp

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) informa que, diante do elevado número de cadastros na ferramenta nos últimos dias para receber alertas da Defesa Civil Nacional via WhatsApp, foram verificados momentos de instabilidade no ato do cadastramento. As equipes técnicas envolvidas já estão trabalhando para solucionar essa questão e otimizar o uso da ferramenta.

Para ter acesso ao serviço, é necessário se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou neste link e, em seguida, interagir com o chatbot (robô de atendimento), enviando um simples “Oi”. Após essa primeira interação, o usuário poderá compartilhar sua localização atual ou escolher qualquer outra do seu interesse e, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pelos órgãos de defesa civil locais.

Após o envio de qualquer mensagem pelo usuário, o robô encaminhará a pergunta se a pessoa deseja receber os alertas da Defesa Civil. Se sim, será disponibilizado no chatbot os termos de uso e política de privacidade, que regulamentam o projeto, e o pedido para o aceite do usuário.

Na sequência, será solicitado ao usuário que envie a localização que deseja receber os alertas. Podem ser cadastradas várias localizações diferentes, pensando nos lugares que frequenta, que deseja monitorar ou mesmo se for fazer alguma viagem.

São três diferentes possibilidades para o cadastro das localizações: a pessoa pode compartilhar a localização na mensagem (toque em Anexar > Localização); digitar o CEP e clicar em enviar ou, simplesmente, digitar o nome do município e enviar. Essas áreas de interesse podem ser editadas a qualquer momento.

Para receber alertas por SMS

Para se cadastrar no serviço de alertas por SMS, os interessados devem enviar uma mensagem com o CEP do local onde mora, ou outro local de interesse, para o número 40199.

Não há limite de locais cadastrados e o serviço é totalmente gratuito para a população. A partir da previsão de desastre, a população receberá um aviso contendo informações de risco e orientações para a autoproteção.

Para receber alertas por Telegram

Para que os interessados possam receber informações via Telegram, é preciso instalar o aplicativo no celular, pesquisar o contato da Defesa Civil Nacional, iniciar um chat com o robô (bot), escolher as áreas que deseja cadastrar e, partir disso, receber os alertas. Confira neste link um passo a passo para se cadastrar.

Para receber alertas pelo Google

Ao fazer qualquer busca no Google relacionada a desastres naturais ou que utilize palavras-chaves sobre o tema, o internauta receberá alertas e informações sobre possíveis áreas afetadas. O mesmo ocorre quando o usuário utiliza o Google Maps em uma área de risco.

Para receber alertas via TV por assinatura

A medida é complementar ao envio de notificações via SMS para celulares já cadastrados e, também, pelo Google Alertas Públicos. O serviço, gratuito e sem necessidade de cadastro, informa previamente sobre a ocorrência de chuvas intensas, vendavais, deslizamentos e outros fenômenos naturais com potencial de riscos à população. Sempre que houver um alerta de nível alto ou muito alto, as Defesas Civis estadual e municipal podem enviar a mensagem via TV por assinatura.

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Para receber mais notícias e ações do MDR, jornalistas e blogueiros interessados podem se cadastrar nos grupos de WhatsApp. Um deles tem enfoque em notícias de abrangência nacional e, nos demais, serão compartilhadas informações exclusivas de cada estado. Clique neste link para acessar os grupos.

Caso deseje receber apenas informações relacionadas à proteção e defesa civil, cadastre-se neste link.

Fonte: Brasil 61

Pesquisa mostra que 74% dos brasileiros se dizem consumidores ambientalmente conscientes

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De acordo com a pesquisa “Retratos da Sociedade: Hábitos sustentáveis e consumo consciente’, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 74% dos entrevistados se dizem consumidores ambientalmente conscientes. Sendo que 30% dizem que sempre adotam esses hábitos e 44% afirmam que “às vezes”.

Os dados da pesquisa da CNI ainda revelam que 69% dos brasileiros costumam separar materiais para reciclagem.  A parcela que adota essa prática em 2022 é maior que em pesquisas anteriores. Em 2019, por exemplo, 55% dos entrevistados destinavam materiais para reciclagem. Na edição de 2013, essa parcela era de 52%.

Quando, no entanto, são perguntados sobre qual a percepção em relação às pessoas que residem, os números foram diferentes. Para os entrevistados, apenas 32% da população de seu estado adotam hábitos ambientalmente sustentáveis, sendo que apenas 7% adotariam esse hábito sempre, na visão deles.

Para a diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg, tanto a sociedade, quanto os produtores e as indústrias estão cada vez mais comprometidos em prol de um futuro melhor.

“É um caminho sem volta. Tanto a indústria, quanto os produtores e a sociedade, vão cada vez mais exigir que os produtos sejam sustentáveis, que tenhamos menor emissão de gás estufa e que o país e o globo como um todo, tenham um futuro mais ambientalmente sustentável”, observa a gestora, que participou da Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas, a COP 27.  “A indústria está realmente empenhada nessa indústria de baixo carbono”, completa.

O chefe da Seção de Meio Ambiente das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal, a Ceasa-DF, Renato Lino explica que esse comportamento da sociedade em relação ao consumo consciente já acontece há algum tempo. Uma mudança perceptível que constata no dia a dia dos produtores e consumidores da Ceasa-DF.

“A questão da sustentabilidade dá também uma maior visibilidade ao produto. Os clientes estão cada vez mais preocupados com essa questão ambiental, onde foi produzido, em que tipo de terra foi cultivada, quais os produtores foram utilizados naquela produção, inclusive até a maneira de transporte, como esse alimento chega na cidade”, explica. “Quem está no mercado ambiental, trabalhando com o meio ambiente há alguns anos vê nitidamente essa mudança comportamental do consumidor brasileiro, ainda incipiente, 69% é um índice alto, mas a gente pode chegar a 100%, pelo menos a meta é essa”, defende.

Ao todo, foram entrevistadas na pesquisa 2.019 pessoas com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da Federação. As entrevistas foram realizadas entre 8 e 12 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 61

Economistas dão dicas de como economizar nas viagens de fim de ano

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O setor de turismo está otimista com as festas de fim de ano e férias de verão no país. Segundo dados da Sondagem Empresarial com Agências e Operadores de Turismo no Brasil, feita pelo Ministério do Turismo, cerca de 71% dos empresários acreditam na ampliação de pessoas interessadas em viajar nesta época do ano.

Outro dado da pesquisa aponta que a confiança na recuperação do setor é esperada por 67,7% dos empresários brasileiros. O Ministério do Turismo afirma que esse otimismo é justificado pelo crescimento do setor nos últimos meses. Em setembro, mais de sete milhões de passageiros se deslocaram em voos nacionais nos aeroportos.

Um dos brasileiros que já garantiu a viagem de fim de ano é Mateus Rosa, de 32 anos, morador da cidade de São Paulo. O gerente de marketing e o namorado optaram por passar o fim de ano em Campos do Jordão, cidade do interior do estado de São Paulo, opção mais em conta para ambos.

“Eu pesquisei bastante, então acabei me programando com antecedência. Na verdade, não era o destino que eu queria, mas acabei indo para lá pela questão de preço. Acabei escolhendo lá por estar mais barato. Foi o mais acessível, porque praia estava muito caro e viajar para outro estado estava mais caro ainda.”, diz Mateus Rosa.

A presidente da Associação Brasileira de Agência de Viagens Nacional (ABAV Nacional), Magda Nassar, afirma que a expectativa é alta para este período de férias de verão. Por isso, as agências de viagem preparam ofertas especiais para atrair mais clientes e a Black Friday é uma das datas mais aguardadas pelo setor nesse fim de ano.

“As agências de viagem têm muitas promoções de Black Friday. Todos os parceiros aqui do Brasil e fora do Brasil prepararam boas ofertas para que o consumidor possa aproveitar.”, afirma a presidente da ABAV Nacional.

Dicas para economizar

O educador financeiro Alexandre Arci explica que as viagens de fim de ano e férias de verão necessitam de planejamento, pois, assim, os consumidores conseguem pagar menos que em viagens de última hora. Por isso, a organização é essencial para se ter opções mais vantajosas.

“O ideal é que em torno de julho e agosto, você comece a pensar nessas perspectivas e através disso iniciar a comparação de preços, a definição de limitação de orçamento do qual se estará disposto a gastar. E, a partir disso, começar a busca de boas oportunidades.”, explica o especialista.

Mas para os atrasados, a conselheira do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Ana Claudia Arruda, diz que ainda dá tempo de se organizar para garantir a viagem das férias de fim de ano.

“É preciso fazer um levantamento no orçamento das necessidades para onde se pretende viajar, os preços das passagens aéreas, dos pacotes. Os pacotes são uma ótima opção porque já incluem hospedagem, passagens e alimentação. Para viagens de última hora são opções ideais.”, recomenda a economista.

No entanto, quem quer aproveitar a Black Friday para conseguir a sonhada viagem de fim de ano, deve ficar atento aos preços para ver se há um desconto verdadeiro ou não, segundo a advogada da área de direito do consumidor, Tatiana Lowenthal.

“Acontece das empresas colocarem um preço mais alto no dia da Black Friday. Então uma passagem que custava R$ 100, eles anunciam por R$ 150 e dão um desconto de R$ 50. É o mesmo preço que era antes e o consumidor desavisado acha que está fazendo um bom negócio.”, explica.

Pedágio

Para os que vão pegar a estrada, é necessário prestar atenção ao percurso até o destino final, para saber se haverá pedágios no trecho a ser percorrido. A especialista em direito do consumidor Helena Lariucci explica que cada concessão de pedágio prevê regras específicas, e não há previsão de isenção do pagamento de taxa para o público em geral.

“O usuário que não quiser pegar fila pode optar pela contratação de alguma empresa que faça a chamada liberação automática. São pregados adesivos no veículo, que está ligado diretamente à placa. Assim ele pode optar por planos pós-pagos ou pré-pagos para realizar o pagamento do pedágio.”, informa a especialista em direito do consumidor.

Condições especiais para viajar

Alguns públicos como idosos, pessoas com deficiência (PCD) e jovens de baixa renda têm direito à gratuidade nas passagens de viagens de ônibus, como explica o advogado da Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiro (Anatrip), Gustavo Lopes.

“Em todos os veículos convencionais será ofertada duas gratuidades de 100% aos idosos. Uma vez preenchidas essas gratuidades, para os demais haverá uma gratuidade de 50% no valor da passagem. Além dos idosos, essa previsão também vale para jovens de baixa renda e pessoas com deficiência.”, explica Gustavo Lopes.

Para ter acesso à gratuidade, idosos acima de 60 anos precisam comprovar a idade mediante apresentação de documento oficial com foto. Já as pessoas com deficiência devem ter cadastro no programa Passe Livre do Ministério da Infraestrutura, que pode ser feito pelo site. Jovens de 15 a 29 anos de baixa renda precisam comprovar cadastro no programa ID Jovem, também pela internet.

Fonte: Brasil 61

Após 2 anos de redução, número de mortes por dengue cresce no Brasil

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Desde 2010, o penúltimo sábado do mês de novembro é considerado o Dia Nacional de Combate à Dengue. A campanha tem como objetivo mobilizar iniciativas do Poder Público e a participação popular no combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, até este sábado (19) foram registrados 1.376.536 casos prováveis de dengue no Brasil. Isso representa um aumento de 180,5%, na comparação com o ano passado.

Curva epidêmica dos casos prováveis de dengue. (Imagem: Ministério da Saúde)

Neste ano, a região que apresentou o maior número de casos prováveis foi o Centro-Oeste, com 1.951,7 casos por 100 mil habitantes, seguida pelo Sul (1.036,2 casos/100 mil hab.), Sudeste (502,8 casos/100 mil hab.), Nordeste (415,9 casos/100 mil hab.) e Norte (237,3 casos/100 mil hab.).

Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção por dengue pode ser assintomática, apresentar sintomas leves e até graves. Os mais comuns são febre alta acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações; além de fraqueza, dor atrás dos olhos e coceira na pele, perda de peso, náuseas e vômito. Em alguns casos, podem aparecer manchas vermelhas na pele.

Andressa Magalhães, de 27 anos, descobriu que estava com dengue em 2019, após apresentar os principais sintomas da doença. “Começou com uma dor de cabeça muito forte que não estava passando, eu sentia uma dor forte no fundo dos olhos, os olhos ardendo, e uma febre alta que não estava passando com medicação. Eu apresentei manchas vermelhas pelo corpo, principalmente na barriga”, afirma. Como os sintomas persistiram, Andressa foi até um hospital e realizou um exame de sangue, que constatou a dengue.

A médica que atua com saúde da família, Karina Tomiasi, explica que, no caso de suspeita de dengue, o ideal é ir até um posto de saúde para confirmar. “O vírus da dengue é fatal e não possui um tratamento específico, mas a hidratação adequada é fundamental. O profissional de saúde vai prescrevê-la junto com os medicamentos para o alívio dos sintomas”, informa.

Prevenção

De acordo com o boletim epidemiológico, em 2022 foram confirmados 1.386 episódios de dengue grave, 17.227 sinais de alarme e 951 mortes pela doença. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (274), Goiás (142) e Paraná (107).

Para diminuir a quantidade de mortes pela doença, Karina afirma que a prevenção contra o mosquito é fundamental. “É preciso reforçar novamente as medidas de combate à doença através da prevenção de criação de paradeiros e criadouros do mosquito transmissor, como na água parada, nos ambientes domésticos e o uso de repelentes. Isso ajudará a controlar a transmissão da doença e diminuirá a demanda para tratamento dos casos em serviços de saúde, que já se encontram sobrecarregados”, alerta.

Pedro Augusto Barbosa, de 23 anos, pegou dengue em 2015. Ele apresentou febre, dor de cabeça, nos olhos e no corpo. Hoje, ele fica atento às medidas de prevenção contra a doença. “Quando eu peguei eu morava em casa, agora moro em apartamento, então é menos complicado de lidar. Eu só tenho plantas, suculentas pequenas, então eu cuido delas para não acumular água”, conta.

Além disso, ele explica que existem alguns lotes vagos perto de onde mora, que, às vezes, acumulam lixo. Por isso, ele fica atento para fazer denúncias à prefeitura  de sua cidade, quando há esse tipo de regularidade.

Fonte: Brasil 61

Copa do Mundo: servidores públicos federais vão ter expediente reduzido nos jogos do Brasil

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Com a cerimônia de abertura e a bola rolando, a Copa do Mundo do Catar começou neste domingo (20). Na primeira e única partida do dia, os donos da casa perderam para o Equador por 2 a zero, ambos os tentos marcados por Enner Valencia.

O Brasil entra em campo na quinta-feira (24) na cidade de Lusail contra o selecionado sérvio, às 16h, no horário de Brasília. Enquanto os comandados de Tite vão para o jogo, os servidores da administração pública estarão liberados. Isso porque o Ministério da Economia publicou uma portaria no último dia 11, definindo regras para o expediente de servidores federais em dias de jogos do Brasil.

De acordo com as orientações, publicadas no Diário Oficial da União, agentes públicos federais podem encerrar o expediente duas horas antes do horário dos jogos do Brasil, durante a Copa do Mundo. Nos dias em que o jogo da seleção brasileira acontecer às 12h, os órgão públicos não precisam funcionar; quando o Brasil jogar às 13h, servidores podem ser dispensados às 11h; em dias de jogos às 16h, o trabalho pode ser encerrado às 14h.

Para o advogado Bruno Fischgold, a medida está dentro da discricionariedade administrativa do ministro da Economia. “Inclusive vai na linha do que foi feito nos outros eventos de copa do mundo, nada muito diferente do que ocorreram nas outras copas em datas e horários dos jogos do Brasil”, afirma o especialista em direito administrativo.

Fischgold frisa que a norma, além de não mandatória, não suspende os serviços públicos. “Ele não obrigou que os agentes públicos fizessem essa mudança. Manteve em funcionamento os órgãos e as entidades, especialmente as atividades essenciais. Então me aparece todos os cuidados foram tomadas e com a possibilidade de viabilizar o acompanhamento dos jogos por aqueles agentes públicos que têm interesse”, destaca o advogado.

Conforme a determinação do ministério, as horas não trabalhadas deverão ser compensadas pelos servidores públicos no período de 1º de dezembro de 2022 até 31 de maio de 2023.

Bancos

As agências bancárias também vão ter horário especial de atendimento ao público nos dias de Copa do Mundo em que a seleção brasileira jogar. A decisão foi comunicada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

No caso de jogos às 13h, o funcionamento das agências será das 8h30 às 11h30. Nos dias de jogos às 16h, o horário de funcionamento será das 9h às 14h. Em todos os casos, considera-se o horário de Brasília.

Caso o Brasil avance para as etapas seguintes e tenha algum jogo marcado para às 12h, o horário de atendimento ao público será das 9h às 11h e das 15h30 às 16h30. Segundo a Febraban, a decisão considera questões como a segurança das agências e de transporte de valores.

Fonte: Brasil 61

Polícia Federal suspende confecção de passaportes

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Devido à falta de recursos, a Polícia Federal suspendeu, a partir deste sábado (19), a confecção de novas cadernetas de passaporte. Segundo a PF, o orçamento de R$ 217,9 milhões destinado às atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem é “insuficiente” para seguir com as operações, uma vez que seriam necessários R$ 74 milhões, mas o caixa da entidade tem R$ 27,3 milhões de espaço para esse fim, conforme dados do Portal da Transparência.

De acordo com a corporação, os cidadãos que foram atendidos até a última sexta-feira (18) vão receber o documento. Ademais, não há previsão para a retomada do serviço de confecção do passaporte, ainda que o agendamento continue disponível. A taxa para emissão do passaporte junto à Polícia Federal varia de R$ 257,25 a R$ R$ 514,50, dependendo de excepcionalidades. O prazo para entrega do documento é entre 6 e 10 dias úteis.

A interrupção do serviço é decorrência dos contingenciamentos feitos pelo governo federal no orçamento da União, que chegou a R$ 10,5 bilhões em 2022. Para solucionar a questão, o Ministério da Economia tenta realocar verbas, mas não há muito espaço fiscal para a manobra, segundo interlocutores do órgão. A reportagem acionou a pasta, que informou que a área técnica responsável já foi acionada, mas ainda não se manifestou oficialmente até a publicação.

Luciano Leiro, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), lamenta a situação. “É inaceitável ver a Polícia Federal e a população que utiliza os seus serviços passarem por uma situação tão constrangedora”. Na avaliação de Leiro, a verba necessária para manutenção do serviço é “irrisória” quando comparada ao retorno que a corporação dá para o país. “Estamos falando de 74 milhões de reais até o final do ano para o passaporte, enquanto a polícia traz, todos os anos, 43 bilhões de reais ao Estado, 5 vezes mais o orçamento da Polícia Federal”, frisa.

O orçamento previsto para a PF em 2022 é de R$ 8,03 bilhões, sendo que R$ 6,27 já foram executados, ou seja, 78%.
Planejando uma viagem internacional com o namorado, a advogada Carolina Guimarães foi pega totalmente desprevenida . “A gente vai fazer uma viagem na Europa no ano que vem, tá um pouquinho longe, mas a gente tinha se programado para fazer esses procedimentos do passaporte na próxima semana, até receber essa notícia aí. A gente espera que volte realmente a funcionar normalmente, pelo menos, até o final do ano”.

TIRA-DÚVIDAS

Veja abaixo tira-dúvidas divulgado pela PF após a suspensão da confecção de novos passaportes:

Já fui ao posto da PF fazer meu passaporte. Ele será entregue na data prevista?

Sim. Todos aqueles que foram atendidos nos postos de emissão até o dia 18/11 receberão seus passaportes normalmente.

Já fiz o pagamento da taxa. Vou receber meu passaporte?

Se você fez o pagamento da taxa, mas ainda não compareceu ao agendamento, não há prazo para entrega do passaporte.

Os postos da PF ficarão fechados? E o agendamento online?

O agendamento online do serviço e o atendimento nos postos da PF continuarão funcionando normalmente.

Tenho uma emergência. Os passaportes de emergência serão emitidos?

A emissão do passaporte de emergência segue normalmente.

O passaporte de emergência será concedido àquele que, tendo satisfeito as exigências para concessão de passaporte, necessite do documento de viagem com urgência e não possa comprovadamente aguardar o prazo de entrega. Hipóteses de catástrofes naturais; conflitos armados; necessidade de viagem imediata por motivo de saúde do requerente, do seu cônjuge ou parente até segundo grau; para a proteção do seu patrimônio; por necessidade do trabalho; por motivo de ajuda humanitária; interesse da Administração Pública ou outra situação emergencial cujo adiamento da viagem possa acarretar grave transtorno ao requerente.

Sem passaporte

A apresentação de passaporte é necessária para viagens internacionais, não sendo necessários para viagens dentro do território brasileiro. Além disso, os países que compõem o Mercado Comum do Sul, o Mercosul, também não exigem a apresentação do documento.

Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela são os membros fundadores e efetivos do tratado. Mesmo tendo sua participação suspensa da organização, a Venezuela segue recebendo brasileiros por período de até 90 dias sem necessidade de apresentar passaporte. Além dos membros efetivos, há também os associados do Mercosul: Bolívia, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname, que também só exigem de brasileiros a apresentação de qualquer documento de identidade.

Fonte: Brasil 61

ENEM: Segundo dia de provas ocorre neste domingo (20)

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Estudantes de mais de 1,7 mil municípios participam, neste domingo (20), do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio. Ao todo, cerca de 2,5 milhões de participantes compareceram ao primeiro dia do exame, no último dia 13, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), responsável pela aplicação.

Os participantes farão as provas de matemática e ciências da natureza, que engloba química, física e biologia. Ao todo, serão 90 questões objetivas. A aplicação terá 5 horas de duração. As provas serão aplicadas tanto para os candidatos inscritos na versão impressa quanto na versão digital do exame. As questões serão iguais nas duas modalidades.

Nesta reta final, segundo a psicóloga e coach acadêmica da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Maria de Lurdes Zamora Damião, não adianta tentar estudar dia e noite para aprender o que não foi aprendido, afinal o tempo é curto. “O que adianta é você investir no seu bem-estar, dormir bem, se alimentar bem, fazer algum tipo de atividade física, principalmente aeróbico, para que você consiga elevar os níveis de dopamina e fique mais motivado”, sugere a especialsita. Damião recomenda também aliviar a mente com “algum exercício de atenção plena, pode ser uma meditação, que vai ajudar a acalmar esse fluxo de pensamentos que fica rondando a nossa cabeça e ir para a sua prova”.

Outro ponto que a psicóloga aborda é a frustração. Segundo ela, os candidatos devem ter em mente que um desempenho não tão bom não siginfica o fim de um sonho, e que há sempre o ano seguinte. “Tudo o que nós fazemos, todos os projetos que nós abraçamos, pode nos trazer conquistas ou aprendizados. E quando traz aprendizados, porque a gente não obteve o resultado que nós queríamos, isso não significa que nós somos um fracasso. Só significa que, de repente, a gente fracassou nesse projeto. Mas tem 2023 aí, você pode se preparar ao longo do ano para realmente, no dia da prova de 2023, alcançar um resultado maravilhoso!”, pondera a psicóloga;.

ENEM: O que levar e o que não levar

Na chegada ao local de prova, os candidatos devem apresentar obrigatoriamente documento de identificação com foto e caneta esferográfica de tinta preta. Além disso, a caneta deve ter material transparente e, de preferência, mais que uma, pois não é possível pedir emprestado durante o exame.

Os participantes somente poderão permanecer no local de aplicação das provas sem a máscara de proteção contra a Covid-19 nos estados ou municípios onde o uso do item em local fechado esteja liberado por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar.

Antes de entrar na sala, os estudantes receberão um envelope porta-objetos, onde deverão guardar tudo que não é permitido na hora da prova. Eletrônicos, inclusive celulares, devem ser desligados antes de guardados. Rélogio, óculos escuros, fones de ouvido e/ou qualquer transmissor, gravador e/ou receptor de dados, imagens, vídeos e mensagens também são proibidos. A Declaração de Comparecimento impressa também deve ficar no envelope. Esse envelope deve ser fechado, lacrado e guardado até a entrega da prova e consequente saída do local de aplicação da prova.

Fonte: Brasil 61

CAIXA paga benefícios Caminhoneiro e Taxista neste sábado (19)

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A CAIXA credita neste sábado, dia 19, a parcela de novembro dos benefícios Caminhoneiro e Taxista para cerca de 686 mil profissionais. O crédito será
realizado em conta poupança social digital aberta automaticamente em nome do beneficiário. O acesso e a movimentação dos valores podem ser feitos pelo aplicativo CAIXA Tem ou em qualquer agência da CAIXA.

O beneficiário poderá realizar os saques pelo próprio app, sem necessidade de ir até uma agência.

Os auxílios Caminhoneiro e Taxista preveem pagamentos mensais de R$ 1 mil aos beneficiários até dezembro deste ano.

Têm direito ao benefício os caminhoneiros cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTC) até 31 de maio de 2022, cadastro mantido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTC) – Ministério da Infraestrutura, com registro de atividade/operação de transporte de carga na ANTT em 2022, ou que tenham realizado a autodeclaração do Termo de Registro.

Já o Benefício Taxista é concedido aos motoristas de táxi registrados nas prefeituras até 31 de maio de 2022, que sejam titulares de concessão, permissão, licença ou autorização emitida pelo poder público municipal ou distrital.

Os motoristas que tiverem dúvidas sobre o pagamento dos auxílios podem ligar para a Central de Atendimento Alô Trabalho, no número 158. As informações sobre o pagamento das parcelas também podem ser consultadas no Atendimento CAIXA ao Cidadão pelo número 111.

Para mais informações sobre o calendário de pagamento dos benefícios Caminhoneiro e Taxista, basta acessar www.caixa.gov.br.

Fonte: Brasil 61

APAE Porto União inicia as rematrículas para 2023

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A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Porto União, inicia de 21 à 25 de novembro, o prazo de rematrículas para o ano letivo de 2023, como determina a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) e os pais ou responsáveis devem ficar atentos ao prazo e documentações.

Segundo a diretora da APAE, Lorena Scheffer Redolfi, o atendimento inicia na segunda-feira, 21, e o prazo final é na sexta-feira, 25, com atendimento das 8h às 12h e das 13h às 17h, e quem deve fazer a rematrícula é os pais ou responsáveis. Os documentos necessários são: (do aluno) RG, CPF, Cartão SUS, comprovante de residência, laudo médico e receita de medicamentos. Já dos pais ou responsáveis os seguintes documentos, RG e CPF.

Em caso de dúvidas os pais ou responsáveis devem ligar no telefone (42) 3522 23 87 ou ir até a APAE na avenida João Pessoa nº 619, em horário comercial e falar com secretária pedagógica.

Foto: Comunicação APAE Porto União

Sebrae diz que Copa do Mundo ainda não mobilizou pequenos negócios

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O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) fez pesquisa com 6.028 empreendedores de 26 estados e do Distrito Federal e apurou que 63% das empresas não estão se preparando para a Copa do Mundo de futebol, enquanto 37% elaboraram produtos ou serviços para atender esse público. A copa está prevista para iniciar em 21 de novembro, no Catar. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 de agosto e 11 de setembro.

A sondagem mostra que, no momento, 20% dos empreendedores em nível nacional acreditam que a Copa do Mundo vai ajudar no aumento do faturamento da empresa; 44% estão indecisos e acreditam que o faturamento não vai aumentar e nem diminuir; 13% consideram que haverá diminuição das vendas e 24% não souberam responder.

Motivos

Entre os principais motivos para o comportamento dos empreendedores em relação à Copa do Mundo está a crise econômico-financeira que ficou ainda maior com a pandemia do novo coronavírus (covid-19), disse hoje (26) à Agência Brasil a analista da Coordenação de Comércio e Serviços e gestora de Projetos de Varejo do Sebrae, Poliana Valente. “Os pequenos negócios estão muito naquele processo de ressurgir, de ganhar fôlego, de tentar resgatar e recuperar não só a lucratividade, mas até mercado, aumento de vendas. Eles estão muito focados agora, na verdade, no pós-pandemia, para sobreviver”, disse.

Outro motivo para o aparente desinteresse dos empreendedores é o fato de a Copa do Mundo acontecer em um período diferente do habitual, que é o meio do ano. “Culturalmente, a gente estava acostumado a vê-la em um determinado período e, sempre, no meio do ano. A questão de ter sido jogada para o final do ano culturalmente também mexeu um pouco no radar das pessoas, e nesse olhar para a Copa”.

Segundo ela, a realização do torneio entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro coincide com um período que é extremamente crítico para os pequenos negócios, principalmente quando se fala do varejo, que se apropria mais dessa oportunidade frente a Copa.

Segurança

Poliana Valente lembrou que, no final do ano, o varejo tem eventos importantes, como o Black Friday e o Natal, que são datas muito significativas para o comércio de bens e serviços. “Acaba que os pequenos negócios estão muito mais voltados a estratégias de produtos e marketing e ajustes de seus pontos de venda para essas datas que são mais seguras, fazem parte do calendário anual e são importantes para aquecer as vendas”, ressaltou.

Segundo Poliana, a Copa acabou competindo com essas datas, que são mais confiáveis e seguras para os empreendedores apostarem, e que cada data dessas necessita de estratégias, planejamento e divulgações diferentes. “Isso tudo demanda tempo, recursos. Então, os empresários estão muito mais com esse olhar para as campanhas que são mais seguras, principalmente nesse período de resgate dos negócios no pós-pandemia”.

A analista acredita, entretanto, que a partir de novembro, com o início dos jogos, as pessoas estarão com mais fôlego para, de fato, olhar a Copa. “O brasileiro gosta muito de futebol, a seleção une o país como um todo”.

Poliana Valente, entanto, alerta os empreendedores para que percebam, dentro do propósito do seu negócio, da realidade que têm e dos produtos e serviços que oferecem, o que poderia estar agregando para fazer dessa Copa um momento especial.

Com boa divulgação de seus negócios, a gestora acredita que os varejistas poderão conseguir potencializar a venda e engajar mais esses consumidores, mesmo para a Copa do Mundo. “Não há razão para perderem a esperança, mas devem avaliar qual seria o melhor tipo de estratégia. Porque, na minha percepção, quando a gente entrar em novembro, as pessoas estarão mais nessa energia da Copa”.

Fim do ano

A visão de fim de ano dos pequenos empresários é um pouco mais animadora. De acordo com a pesquisa nacional, 26% dos entrevistados acreditam que os desafios que surgiram no caminho provocaram mudanças valiosas para o seu negócio; 22% estão animados com as novas oportunidades; e 11% pensam que o pior já passou.

Poliana Valente lembra que o Brasil ainda enfrenta um processo de crise, de inflação alta e desemprego elevado, que gera queda no poder de compra dos consumidores, com direcionamento para aquisição de itens mais básicos. “Eu acho que uma grande forma de tentar conciliar e diminuir essa preocupação é pensar, dentro do seu negócio, como seus produtos e serviços podem de fato agregar para uma experiência bacana para as pessoas, de forma que elas consigam presentear quem amam, apesar de toda essa fase que a gente está vivenciando enquanto país e estado. No fundo, apesar de todos os problemas, ninguém que tenha um pouco de condição vai deixar de presentear alguém”, disse.

Se a diminuição de preços não é possível para o pequeno empreendedor, a analista do Sebrae sugeriu que outros meios podem ser acessados para cativar o público, como brindes, atendimento diferenciado, às vezes, inclusive, por meio da colaboração entre produtos, serviços e empresas, onde o comprador perceba um valor maior agregado.

Segundo Poliana, no Black Friday há a percepção de que o consumidor pode comprar coisas que está precisando a um preço mais convidativo. Já o Natal tem toda uma questão afetiva, de estar em família, de presentar, independente de o produto desejado estar um pouco mais caro naquele momento.

Vendas no Natal devem movimentar R$ 66,6 bilhões na economia, estimam CNDL/SPC Brasil

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O fim do ano se aproxima e a expectativa para o Natal aumenta. A data deve movimentar as ruas de todo o país, levando mais de 118 milhões de consumidores às compras. É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com o levantamento, o Natal deste ano deve injetar R$ 66,6 bilhões na economia.

Percebe-se uma estabilidade na intenção de compras quando comparado ao ano passado, 73% pretendem dar presente(s) para outras pessoas no Natal deste ano (em 2021, eram 77%).

Entre os que não vão presentear, 30% afirmam não gostar ou não ter o costume, 28% não têm dinheiro, e 16% estão desempregados. O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca a importância da data para o comércio.

“O Natal é o período mais aguardado do ano pelos consumidores e comerciantes, é a principal data comemorativa do calendário. O brasileiro tem a tradição de presentear os familiares e amigos e esse ano não será diferente. O período promete movimentar as ruas de todo o país e o comércio conta com as vendas para fechar as contas do ano. Os últimos tempos foram de muitos desafios para o setor de Comércio e Serviços, por isso é o momento de se preparar para aproveitar a oportunidade da melhor data comemorativa do Varejo”, destaca Costa.

Filhos serão os mais presenteados. Roupas, calçados, perfumes/cosméticos e brinquedos lideram o ranking dos presentes

De acordo com a pesquisa, os mais lembrados na hora de presentear serão os filhos (62%), o cônjuge (45%) e a mãe (41%). Além disso, 59% dos consumidores pretendem comprar presentes para si mesmo no Natal, uma queda de 10 pontos percentuais em relação ao ano passado. Em média, os consumidores pretendem comprar 4,2 presentes para algum familiar ou amigo no Natal e o ticket médio de cada presente será de R$ 132. Vale destacar ainda que 40% daqueles que vão comprar presentes desejam gastar até R$ 100,00 por presente.

Entre os itens mais comprados, 57% afirmam que pretendem comprar roupas, 38% calçados, 36% perfumes/cosméticos, 34% brinquedos e 21% acessórios.

De acordo com os consumidores que presentearam no Natal de 2021, 44% pretendem comprar este ano a mesma quantidade de presentes adquiridos no ano passado, enquanto 29% pretendem comprar mais presentes e 16% menos, uma queda de 6 pontos percentuais em relação ao ano passado.

Entre os pesquisados, 41% pretendem gastar mais nas compras de presentes este ano, um aumento de 10 pontos percentuais em comparação a 2021 e principalmente as classes A/B). Enquanto 29% têm intenção de gastar a mesma quantia e 21% pretendem gastar menos – queda de 13 pontos percentuais frente a 2021, e com destaque nas classes C/D/E e consumidores até 54 anos.

 

Entre aqueles que devem gastar mais em 2022, 40% afirmam que os preços estão mais caros, 21% que darão mais presentes e 20% afirmam que darão um presente melhor.

Principais compras serão feitas nos canais off-line, principalmente nas lojas de departamento e shopping center

De acordo com a pesquisa, 82% dos consumidores pretendem realizar compras nos canais off-line, principalmente nas lojas de departamento (42%) e em shopping center (40%). E 50% pretendem fazer alguma compra pela internet, representando 81,2 milhões de consumidores.

Entre aqueles que farão compras online, 36% devem comprar quase todos os presentes na internet, 31% metade dos presentes, e 21% todos os presentes dessa forma, em média, 7 a cada 10 presentes serão comprados por este canal. 77% devem utilizar os aplicativos, 76% os sites e 18% o Instagram para adquirir os produtos.

O levantamento aponta ainda que 85% dos consumidores pretendem fazer pesquisa de preços antes de comprar os presentes, sendo que 86% vão utilizar a internet, sobretudo os sites e aplicativos. Os principais sites e aplicativos utilizados na pesquisa serão os de lojas varejistas (77%) e os buscadores (67%).

Já 67% farão pesquisas de forma offline, principalmente nas lojas de shopping e de rua.

Na percepção da maioria dos consumidores (70%), os preços dos presentes deste ano estão mais caros que do ano passado e 23% que estão na mesma faixa de preço.

Os consumidores também estão atentos aos preços. Quando se trata da escolha do estabelecimento onde pretendem comprar os presentes, 53% são influenciados pelo preço. Já 39% escolhem o local por conta de ofertas e promoções; 23%, pela variedade de produtos; e 29%, pelo valor do frete, um aumento de 7 pontos percentuais em comparação com o ano passado. Cartão de crédito parcelado e PIX serão principais formas de pagamento. Número médio de parcelas será de 4,7

As principais formas de pagamento dos consumidores nas compras de Natal serão: cartão de crédito parcelado (45%), PIX (42%), cartão de débito (36%) e dinheiro (35%). Entre os que pretendem pagar parcelado, o número médio será de 4,7 parcelas, o que significa que o consumidor pagará a última prestação em abril de 2023.

De acordo com os consumidores, 47% pretendem parcelar as compras para ter condições de comprar todos os presentes, 43% para poder comprar presentes melhores e 39% afirmam que mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem pagar desta forma para garantir sobra de dinheiro no orçamento.

“O pagamento por PIX teve um importante crescimento em relação ao ano passado. São 12 pontos percentuais de aumento. Essa é uma tendência que o lojista precisa ficar atento. Mesmo comprando nas lojas físicas, o consumidor deve utilizar o online para pagar as compras. As lojas precisam se adaptar para não perder vendas”, alerta Costa.

 

 

CNC projeta maior oferta de vagas temporárias desde o Natal de 2013

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê a contratação de 109,4 mil trabalhadores temporários no país para dar conta do aumento previsto para as vendas no varejo relativas ao Natal, estimado em 2,1%. Essa deve ser a maior oferta de trabalho temporário em 9 anos, quando, em 2013, foram abertos 115,5 mil postos.

A estimativa da CNC, divulgada é que a taxa de efetivação seja de 11%, o que representa 3 pontos percentuais a menos do que em 2021.

Regionalmente, São Paulo (30,3 mil), Minas Gerais (12,2 mil), Paraná (8,9 mil) e Rio de Janeiro (8 mil) concentrarão 54% da oferta de vagas para o Natal deste ano. As previsões da CNC são baseadas em aspectos sazonais das admissões e desligamentos no comércio varejista, registrados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“A conversão de vagas temporárias em efetivas em 2022 não deve ser tão expressiva quanto depois do Natal de 2021, quando chegou a 15%, porque, no ano passado, o varejo ainda estava repondo os postos que haviam sido fechados nas duas primeiras ondas de covid-19”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Segundo a CNC, 97 mil trabalhadores temporários foram contratados em 2021, 46% a mais do que o registrado em 2020, o primeiro ano da pandemia da covid-19. Dois meses antes dos Natais de 2020 e 2021, a circulação de consumidores no varejo ainda estava, respectivamente, 22,1% e 4,8% abaixo do nível pré-pandemia. Atualmente, o fluxo de consumidores nas lojas já é 3,1% acima do período imediatamente anterior ao início da crise sanitária.

Os maiores volumes de contrato devem se concentrar no ramo de hiper e supermercados, no qual a previsão é de abertura de 45,5 mil vagas temporárias, e no setor de vestuário, com 25,8 mil. “Se, por um lado, os hiper e supermercados, que são os segmentos que mais empregam no varejo, tem destaque no número absoluto de vagas, as lojas de roupas, acessórios e calçados são, historicamente, as mais beneficiadas pelas vendas natalinas”, disse o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.

Enquanto o faturamento do varejo cresce, em média, 34% no período de fim de ano, o setor de vestuário costuma registrar alta de até 90%.

O salário médio de admissão deverá alcançar R$ 1,6 mil, avançando, portanto, 2,5% em termos nominais, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a remuneração média ficou em R$ 1,5 mil. Os valores mais altos, de R$ 2,3 mil, devem ser pagos pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação, seguidas pelo ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos, que deve pagar em torno de R$ 1,8 mil. Entretanto, esses segmentos respondem por apenas 2,3% das vagas totais a serem criadas.

A previsão da CNC é que haja aumento de 2,1% nas vendas de fim de ano no varejo como um todo. O ramo de hiper e supermercados tende a registrar alta de 4,8% nas vendas, já descontada a inflação, mas as vendas nas lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos devem cair 3,4% em relação ao ano passado.

“Essa perspectiva decorre do somatório entre a desaceleração da inflação e o encarecimento do crédito, já que a taxa de juros de operações envolvendo pessoas físicas atingiu o maior patamar desde abril de 2018, o que favorece as compras em segmentos que dependem menos de empréstimos e financiamentos”, explicou Fabio Bentes.

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