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Em parceria com a Audi, Paraná lança projeto que vai levar teatro para crianças de 96 municípios, incluindo União da Vitória

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O Projeto Crianças no Teatro, com incentivo da Audi do Brasil, começou a ganhar corpo nesta quinta-feira (5) com a assinatura de um termo de parceria entre o Governo do Estado e a Audi Brasil. Participaram do ato o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o diretor-presidente da Audi Brasil, Daniel Rojas, a superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, e o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior.

O projeto propõe a descentralização e o acesso a bens culturais por meio de apresentações e ações de mediação teatral a crianças de vários lugares do Estado, em conformidade com as premissas do Plano Estadual de Cultura.

Com o intuito de estimular o bom hábito de ir ao teatro e promover formas de acesso, inclusão social e formação de plateia, a iniciativa irá impactar um total aproximado de 102,5 mil crianças da rede pública de ensino com idades entre 6 e 12 anos de 96 municípios.

As companhias teatrais paranaenses vão se apresentar para esses meninos e meninas em 16 municípios distribuídos nas oito macrorregiões histórico-culturais do Estado.

O governador contou que a ideia do projeto surgiu ao constatar que muitos municípios têm teatros subaproveitados. Ao mesmo tempo, milhares de crianças de origem humilde nunca tiveram acesso a um espetáculo. “Eu tenho uma memória afetiva do teatro. Eu fui a alguns espetáculos levado pela escola pública onde estudei. E lembro até hoje. Por isso, pedi um projeto para darmos vida aos teatros e colocar o máximo de crianças de escolas públicas para participar desses eventos”, afirmou.

A Audi entra no processo com o apoio financeiro. “Queremos que os meninos e meninas tenham uma experiência incrível nos próximos meses. Estamos muito comprometidos para continuar com esse projeto, que é uma iniciativa que orgulha a todos nós”, afirmou Daniel Rojas.

As peças terão como tema os clássicos da literatura infantil e serão apresentadas por companhias paranaenses a serem selecionadas por processo de edital, que ainda será aberto. O projeto também propõe a realização de mediações culturais executadas antes ou depois de cada apresentação, com o objetivo de despertar e sensibilizar o público para outros sentidos da obra artística, possibilitando que ele se relacione e se familiarize com a arte teatral através de atividades práticas e pedagógicas.

“O apoio da iniciativa privada foi fundamental e o Estado vai entrar com uma parte do investimento para fazer o transporte das crianças até o teatro. Proporcionar o contato com o teatro para essas crianças é importante também para as companhias, que passaram tanto tempo sem produção e sem encontrar o público”, disse a superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira. “É um projeto em que todas da área da cultura e da educação saem ganhando”.

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES – Além de atividades com os alunos, o projeto visa orientar educadores e pedagogos, reproduzindo através de uma cartilha digital atividades teatrais que podem ser desenvolvidas nas escolas. Assim, os profissionais que estão na linha de frente, diretamente em contato com os alunos, podem continuar a desenvolver atividades teatrais e fomentar tal prática em suas respectivas escolas.

CRONOGRAMA – O projeto Crianças no Teatro será realizado entre maio a setembro de 2022, tendo sua circulação pelos municípios do Paraná nos meses de agosto e setembro.  A gestão do projeto será do PalcoParaná, Serviço Social Autônomo (SSA) sem fins lucrativos, vinculado à SECC.

Os 16 municípios com apresentações serão: Curitiba, São José dos Pinhais, Campina Grande do Sul, Paranaguá, Antonina, Pato Branco, Francisco Beltrão, Guarapuava, União da Vitória, Maringá, Campo Mourão, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Londrina, Cornélio Procópio, Cascavel e Foz do Iguaçu.

PRESENÇAS – Participaram da assinatura o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor de Mercado e Novos Negócios da Invest Paraná, Gustavo Rojas; o diretor de Assuntos Econômico-Tributários da Secretaria da Fazenda, Gilberto Calixto; a diretora de Cultura do Paraná, Elietti Vilela; e o diretor de Assuntos Institucionais, Governamentais e de Sustentabilidade da Audi, Antonio Calcagnotto.

Campanha Maio Amarelo destaca o cuidado que todos devem ter no trânsito

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Com o tema “Juntos Salvamos Vidas!” iniciou neste domingo, 1º, a Campanha Maio Amarelo de 2022, que destaca o poder de cada cidadão no cuidado com as pessoas no trânsito.

“Neste ano a campanha é destinada para todas as pessoas que utilizam o trânsito, motoristas, ciclistas e pedestres”, explicou a Secretária de Trânsito de União da Vitória Tatiana Stachechen, que destacou que o tema tem o objetivo de conscientizar a todos os usuários do trânsito que não colocar outras pessoas em risco também é uma maneira de salvar vidas e evitar acidentes.

Em União da Vitória, a campanha terá destaque no sábado, 14 de maio, com uma blitz educativa no centro do Município, onde a equipe do Trânsito e do Detran estarão distribuindo o material informativo sobre o Maio Amarelo.

Campanha no Paraná

Você sabia que também pode “salvar vidas”? Esta é abordagem da “Campanha Maio Amarelo 2022” no Paraná, que nesta edição visa destacar o poder de cada cidadão no cuidado com as pessoas no trânsito. Os organizadores do movimento pretendem conscientizar motoristas e pedestres de que não colocar outras pessoas em risco é também uma maneira de salvar vidas e evitar acidentes e lesões nas estradas e ruas brasileiras.

Com mais de dez anos de mobilização mundial, o Maio Amarelo chega à sua nona edição no Brasil. No Paraná, a campanha foi oficialmente instituída por meio da Lei Estadual nº 18.624, de 20 de novembro de 2015 e alcança em 2022 seu sétimo ano de ações. Desde então, órgãos públicos e instituições da sociedade civil organizada promovem anualmente ao longo do mês de maio uma série de atividades de conscientização por um trânsito mais seguro em todo o estado.

Na Assembleia não é diferente. Desde a sanção da lei que instituiu a campanha no estado, o Poder Legislativo realiza anualmente eventos de promoção ao debate sobre prevenção no trânsito. Neste ano, a Casa promove na próxima quinta-feira (5) audiência pública “Maio Amarelo: pela vida dos Ciclistas”. O encontro vai discutir a infraestrutura de segurança dos usuários de bicicletas em todo no Paraná.

“Vamos debater tanto a segurança no meio urbano, com mais infraestrutura nas cidades paranaenses com a construção de ciclovias e ciclofaixas, mas também no meio rodoviário, entendendo que, principalmente em áreas conurbadas, onde o uso da bicicleta é uma constante. Em todo o Paraná a bike cresce como turismo, esporte, lazer e mobilidade. E há um descompasso entre o uso crescente da bicicleta e as políticas públicas”, destaca o deputado Goura (PDT), proponente da audiência.

Números

A importância da realização de ações de educação no trânsito se torna cada vez mais importante uma vez que as estatísticas demonstram números preocupantes. De acordo com o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito do Ministério da Infraestrutura (Renaest), o Paraná registrou no ano passado 78.313 acidentes contra 60.746 em 2020. O número de feridos no trânsito aumentou de 86.165 em 2020 para 165.557 em 2021. Já o registro de óbitos pulou de 1.653 em 2020 para 2.161 no ano passado.

No país todo, de acordo com dados do Renaest, foi registrado no ano passado um total de 878.208 acidentes com 1.339.742 feridos/ilesos e 20.053 óbitos. Já em 2020 os números mostram 875.656 acidentes que registram 1.337.480 vítimas não fatais e 24.924 mortes.

PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também iniciou ações com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. A cor amarela, que sinaliza advertência no semáforo, foi escolhida justamente por simbolizar a atenção necessária para a causa.

Com campanhas educativas em redes sociais e foco na educação para o trânsito durante as fiscalizações nas BRs de todo o Brasil, a PRF irá colocar em pauta o tema segurança viária. A mobilização busca fazer com que o cidadão entenda que a responsabilidade ao volante é fator determinante para o número de acidentes que ocorrem todos os dias nas rodovias federais do país.

Dados

Com base nas estatísticas dos acidentes de trânsito, o alto índice de acidentes graves e fatais no Brasil tem como causa principal as falhas humanas. Em 2020 foram registrados 63.578 acidentes nas rodovias federais de todo o país, resultando em 71.511 pessoas feridas e 5.293 mortas. Já em 2021, foram 64.518 acidentes, com 71.804 pessoas feridas e 5.393 mortas.

Somente no primeiro trimestre de 2022, foram registrados 14.976 acidentes nas rodovias federais do Brasil, resultando em 17.115 pessoas feridas e 1.283 mortas. Minas Gerais tem liderado o ranking de acidentes até agora, com 1.911 ocorrências, seguido de Santa Catarina, com 1.875, e Paraná, com 1.669 acidentes. Já em relação ao número de mortes nas estradas federais este ano, Minas Gerais lidera com 164 óbitos, seguido de Bahia e Paraná, com 144 e 131, respectivamente.

A campanha

O Maio Amarelo surgiu de uma iniciativa da ONU e da OMS que definiram o período de 2011 a 2020 como a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Desde então, maio tornou-se referência mundial para a realização de ações de conscientização de trânsito e o amarelo passou a ser utilizado pela simbologia da atenção, pois sinaliza advertência no trânsito. O objetivo é colocar em pauta para a sociedade o tema trânsito com o intuito de conscientização para redução de acidentes de trânsito.

Um estudo da OMS de 2009 apontou que os acidentes de trânsito eram a nona principal causa de morte no mundo. A estimativa é de que 1,3 milhão de pessoas perderam a vida em acidentes em 178 países. Outras 50 milhões sobreviveram com sequelas. Em 2020, o número de pessoas que perdem a vida a cada ano no mundo saltou para 1,35 milhão.

A Segunda Década de Ação para Segurança no Trânsito entre 2021 e 2030 tem como meta a melhoria da segurança viária, a redução dos casos de excesso de velocidade, o uso de equipamentos de segurança obrigatórios, a conscientização sobre o uso de bebidas alcoólicas e de celular ao volante.

Inicia a segunda fase da campanha de vacinação contra a gripe

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Com a conclusão da primeira etapa de vacinação contra a gripe, que abrangeu idosos e trabalhadores da saúde, o Paraná deu início nesta segunda-feira, 2, à ampliação da cobertura da imunização com inclusão de diversos outros grupos. O público estimado para esta nova fase é de 2,2 milhões de pessoas. Desde o início das vacinações, em 4 de abril, foram aplicadas 841.532 doses.

O secretário estadual da Saúde, César Neves, reforçou a importância da segunda fase da campanha e a expectativa para este novo momento. “No último ano, tivemos uma adesão inferior à campanha da vacinação contra a gripe. Em muito, isso se deveu ao contexto pandêmico daquele momento. Agora, com um cenário mais ameno, esperamos aumentar a cobertura vacinal no Paraná. Nossa meta total é de 90% do público estimado”, disse.

Neste momento, a vacinação será expandida para os seguintes grupos: crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade. O imunizante também é ofertado por instituições privadas de saúde.

VACINA

Produzida pelo Instituto Butantan, a atual versão da vacina da Influenza é trivalente, sendo composta pelo vírus H1N1, H3N2 (Darwin) e a cepa B. O imunizante é anualmente atualizado para que a dose seja efetiva contra as novas cepas identificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em 2021, de modo geral, todos os estados apresentaram uma baixa adesão dos grupos alvos, provavelmente relacionada com a aplicação simultânea da vacina contra a Covid-19. A média de cobertura nacional ficou em 72,8%, abaixo da meta mínima de 90%. O Paraná aplicou no geral 4.924.438 doses de vacina na campanha anterior e a cobertura no público prioritário do Estado fechou o ano em 68,7%.Em 2022, o Paraná declarou epidemia de H3N2, no dia 12 de janeiro, após aumento de casos confirmados da variante. Essa condição teve fim no dia 30 de março, com a queda dos casos.

“É importante tomar [a vacina] em qualquer época. As vacinas do Plano Nacional de Imunização (PNI) estão disponíveis. Gastamos mais de R$ 4 bilhões com vacinas para o PNI, fora a da covid-19. O presidente Bolsonaro investiu cerca de R$ 30 bilhões em vacinas contra covid-19”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista à Voz do Brasil no lançamento da campanha.

Vacinação de crianças

De acordo com o ministério, no caso das crianças de seis meses a menores de 5 anos que já receberam ao menos uma dose da vacina Influenza ao longo da vida em anos anteriores, deve se considerar o esquema vacinal com a apenas uma dose em 2022. Já para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda dose da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose. No caso das crianças que precisam tomar a vacina contra o sarampo, não há necessidade de cumprir intervalo com a vacina da gripe. As duas vacinas poderão ser administradas no mesmo dia.

O objetivo da campanha, segundo o Ministério da Saúde, é prevenir o surgimento de complicações decorrentes das doenças, evitando novos óbitos e possível pressão sobre o sistema de saúde. Ao todo, o Governo Federal enviou mais de 80 milhões de doses do imunizante da gripe aos estados e ao Distrito Federal para que a vacinação aconteça.

 

Certo ou errado?

A vacina provoca gripe: ❌ ERRADO

Não provoca. A vacina é composta por fragmentos dos vírus ou por vírus mortos, por isso, não causa a gripe.

A vacina pode ocasionar febre, dor e mal-estar: ✔ CERTO

A vacina, em geral, não causa sensação de desconforto após sua administração. Geralmente, as reações (dor no local da injeção, eritema e enduração) ocorrem no local onde foi aplicada a vacina, mas desaparecem em até 48 horas. Contudo, um número reduzido de pessoas pode apresentar febre e mal-estar.

 

A vacina tem efeito imediato: ❌ ERRADO

A proteção ocorre de duas a três semanas. Por isso, é importante sua administração antes de iniciar o inverno.

Apenas uma vacina protege contra a gripe: ❌ ERRADO

Existem duas vacinas: a trivalente, disponível na rede pública, e a tetravalente (ou quadrivalente), disponível em serviços privados. A primeira protege contra a gripe A/H1N1, A/H3N3 e um tipo de cepa B, enquanto a segunda possui uma cepa B a mais.

 

Pessoas com febre NÃO podem tomar a vacina: ✔ CERTO

Recomenda-se adiar a vacinação nos casos de doenças febris agudas, moderadas ou graves até a resolução do quadro, para que esses sintomas não sejam confundidos com reações à vacina.

 

Crianças com alergia a ovo não devem ser vacinadas contra o sarampo: ❌ ERRADO

Mesmo quando grave, a alergia a ovo não contraindica o uso da vacina tríplice viral. Por precaução, crianças com história de anafilaxia grave ao ovo devem ser vacinadas em ambiente com condições adequadas de atendimento de urgências/emergências ou nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).

 

Quem toma vacina contra o sarampo não pode doar sangue por quatro semanas: ✔ CERTO

A vacina é composta por vírus vivos atenuados, o que provoca a inaptidão para doação de sangue pelo período de quatro semanas após a vacinação. Para que a vacinação contra o sarampo não interfira no número de doações de sangue, o Ministério da Saúde recomenda que os trabalhadores da saúde que tenham interesse em doar sangue busquem serviços de hemoterapia para procederem à doação antes da vacinação.

 

Gestantes NÃO podem tomar a vacina contra o sarampo: ✔ CERTO

As gestantes não vacinadas ou com esquema incompleto para o sarampo não deverão receber a vacina tríplice viral. A vacinação contra o sarampo deverá ser agendada para o pós-parto. Caso a trabalhadora gestante seja vacinada inadvertidamente com a vacina tríplice viral não é indicada a interrupção da gravidez. Entretanto, essa gestante deverá ser acompanhada no pré-natal para identificar possíveis intercorrências.

 

Confira quais públicos serão atendidos nesta segunda etapa

2ª etapa – de 02/05 a 03/06

Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);

Gestantes e puérperas;

Povos indígenas;

Professores;

Comorbidades;

Pessoas com deficiência permanente;

Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;

Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

Trabalhadores portuários;

Funcionários do sistema prisional;

Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;

População privada de liberdade.

Obras na PR-364 e na PRC-280 farão a diferença na economia do Paraná, diz governador

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Governador deu entrevistas para programas de rádio e destacou a pavimentação da PR-364, entre Irati e São Mateus do Sul, e a revitalização em concreto da PRC-280, na região Sudoeste.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta segunda-feira (2), durante entrevistas para emissoras de rádio, uma série de obras entregues e em execução no Estado nas regiões Centro-Sul e Sudoeste, como a pavimentação da PR-364, entre Irati e São Mateus do Sul, a revitalização em concreto da PRC-280 e o Contorno de Pato Branco. Segundo ele, elas são parte de um planejamento de infraestrutura para essas regiões, facilitando o escoamento da produção e o acesso ao Porto de Paranaguá.

“Sempre vamos fazer o possível para continuar realizando obras. Estamos trabalhando para melhorar a infraestrutura do Paraná a médio e longo prazo. Desde o início da gestão sentamos com os prefeitos e as lideranças locais e estabelecemos algumas metas. Entre elas estão a concretização desses grandes projetos, que vão fazer a diferença na economia e na vida dos moradores dessas regiões”, disse o governador.

A revitalização do trecho da PRC-280 que vai de Palmas ao Trevo Novo Horizonte, em General Carneiro, no acesso a Santa Catarina, é uma das mais emblemáticas. Ratinho Junior vistoriou a obra na semana passada.

Dos 59,55 quilômetros mais degradados da rodovia, 20 quilômetros já estão liberados com os dois lados da rodovia prontos, além de mais 10,5 km em meia pista, totalizando quase 40% de conclusão da obra. O investimento do Governo do Estado é de R$ 107,4 milhões e acaba com uma espera de duas décadas por melhorias na trafegabilidade da região.

A obra é a primeira do Estado a receber restauração com a técnica conhecida como whitetopping, que consiste no uso do concreto para a recuperação de asfaltos deteriorados. Nesse caso, o material é aplicado diretamente sobre o asfalto, que serve como uma espécie de base para a aplicação. Além das pistas de rolamento, os acostamentos também estão sendo executados em concreto.

“Entregando esses primeiros 20 quilômetros na última quinta-feira. E eu vi que a decisão que tomei da pavimentação em concreto foi acertada. Os caminhoneiros que passavam por lá comemoravam. É uma novidade que estamos implementando também no Contorno Oeste de Cascavel (35% já executado) e na Rodovia dos Minérios, entre Curitiba e Almirante Tamandaré (65% concluída), trazendo mais durabilidade ao pavimento”, disse.

Outra importante entrega logística para o escoamento da safra no Sudoeste do Estado foi a finalização da primeira parte do Contorno de Pato Branco. A intervenção rodoviária que liga a BR-158 à PR-493 tira o tráfego pesado do perímetro urbano da cidade, equacionando os problemas de circulação. A obra inaugurada em setembro de 2021 pelo governador conta com 5,28 quilômetros de extensão e recebeu investimento de R$ 30 milhões por parte do Governo do Estado.

Ele também disse que a cidade receberá novos investimentos em breve. “Estamos finalizando um projeto com a Secretaria de Infraestrutura e Logística em parceria com a prefeitura para colaborar com o desenvolvimento da cidade com a ampliação do Aeroporto de Pato Branco”, disse.

PR-364 – Outra obra destacada pelo governador foi a pavimentação da PR-364, entre Irati e São Mateus do Sul, no Centro-Sul do Estado. “Essa modernização era considerada o grande sonho da região, há 30 anos falavam da necessidade. Irati e São Mateus do Sul são duas cidades polos para região. Quando assumi, em poucos meses colocamos ela para rodar”, ressaltou. “Coloquei prioridade nesta rodovia. Vai melhorar muito o comércio, a infraestrutura, baratear a logística para o agricultor. Com infraestrutura boa vamos conseguir atrair mais empresas”.

Em maio de 2021, o governador entregou o primeiro trecho da pavimentação da Rodovia Vereador Miguel Ribeiro Picheth (PR-364), iniciada em março de 2019. Foram cerca de vinte quilômetros de um trecho que sai de Irati e segue até o trevo conhecido como Marmeleiro, de onde parte a PR-990, estrada que liga a rodovia ao município de Rebouças. A expectativa de conclusão é em novembro deste ano.

O investimento total na obra é de R$ 121 milhões, resultado da parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os 49 quilômetros de pavimentação se estendem do perímetro urbano de Irati até o entroncamento com a PR-151 em São Mateus do Sul, próximo à BR-476. O trajeto já existente será mantido, adicionando à rota apenas um desvio no bairro de Riozinho, em Irati, para reduzir o trânsito existente. Atualmente, a obra está com 65% de conclusão.

Em São Mateus do Sul, também será restaurada a pavimentação de três quilômetros da PR-364, viabilizando um alargamento dos acostamentos e a implementação de calçadas e ciclofaixas. Além disso, o município também será contemplado por uma nova ponte sobre o Rio Turvo, que terá 12 metros de extensão. Em Irati, a obra inclui um trecho variante de 1,2 km ligando a PR-364 à BR-153 – entroncamento onde será construída uma trincheira, com o objetivo de reduzir o alto número de acidentes no local.

TERCEIRAS FAIXAS – Outro destaque comentado pelo governador foi a execução de terceiras faixas, dentro do Programa de Revitalização da Segurança Viária do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR). Ele prevê soluções como faixa para ultrapassagens, alargamento de pista, reabilitação do pavimento, eliminação de degraus com desnível maior que cinco centímetros, reforço da sinalização horizontal e vertical e implantação de mais dispositivos de segurança.

“Estamos fazendo muitas terceiras faixas para aumentar a capacidade de carga das rodovias, evitando o risco de motoristas invadir a contramão, levando mais segurança para as rodovias. Temos uma série de projetos. Estamos fazendo na PR-323, no Noroeste; na região de Jacarezinho a Jaguariaíva, na PR-092; e na PRC-280, no Sudoeste”, disse. O governador também disse que pretende solicitar ao DER um estudo para a implantação de terceiras faixas na PR-158, entre Vitorino e São Lourenço do Oeste, sentido Santa Catarina.

CONCESSÕES – O maior pacote de concessões rodoviárias do País, que será levado à Bolsa de Valores ainda neste ano, também esteve em pauta. Serão 3,3 mil quilômetros de estradas estaduais e federais, com a previsão de duplicação de 1,7 mil quilômetros. As regiões Sudoeste e Centro-Sul serão impactadas pelas melhorias – o Sudoeste, especificamente, está no Lote 6, que engloba trechos das rodovias BR-163, BR-277, R-158, PR-180, PR-182, PR-280 e PR-483, com extensão total de 659,33 km.

São R$ 44 bilhões de investimentos em obras e mais R$ 35 bilhões que serão destinados à operação e manutenção das rodovias. “Nós vamos conseguir mais de R$ 50 bilhões de investimentos no Paraná em duplicações, mais de mil interseções e obras de arte especiais, como viadutos, trincheiras e pontes, iluminação de LED, modernizando muito as rodovias nesse maior pacote de concessão da América do Sul. Estou muito motivado com esse novo momento”, disse.

Proposta que garante presença de doulas nas maternidades avança na Assembleia do Paraná

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A proposta que permite a presença de doulas durante todo o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, sempre que solicitadas pela parturiente, avançou na Assembleia Legislativa do Paraná na sessão plenária desta segunda-feira, 25.  O projeto de lei 388/2020, das deputadas Mabel Canto (PSDB) e Cristina Silvestri (CDN), e dos deputados Gilson de Souza (PL) e Goura (PDT), foi aprovado em segundo turno de votação na forma de uma subemenda substitutiva geral da Comissão de Constituição e Justiça.

O novo texto determina que a presença das doulas será autorizada após prévio cadastramento no estabelecimento onde será realizado o parto, com a apresentação dos documentos das profissionais. A matéria ainda exige um relatório com a descrição de ações de apoio e conforto que serão utilizadas no momento do trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, e com o planejamento das ações que serão desenvolvidas durante a assistência da doula.

A matéria também veda que as doulas realizem e procedimentos privativos da equipe médica e de enfermagem, conforme regulamentos do Conselho Regional de Medicina – CRM -PR e do Conselho de Enfermagem – COREN – PR. Ainda segundo a proposição, a presença das doulas não exclui a presença de acompanhante previsto a Lei Federal nº 11.108, de 7 de abril de 2005.

“Hoje, dos 399 municípios do estado apenas 17 contam com leis municipais que garantem a presença das doulas nas maternidades. É um avanço importante, uma garantia para não só as gestantes, mas também para essas profissionais, uma vez no âmbito federal a regularização da profissão”, disse a deputada Mabel Canto. “A aprovação desse projeto, que será válido em todo o estado, tem que ser compreendida e celebrada nesta luta mais ampla pela humanização do parto”, complementou Goura.

União da Vitória é uma das 17 cidades no Estado. O projeto foi aprovado em 2015, proposto pelo ex-vereador Mario Lúcio Pereira Ferreira (SD). Segundo Mario Lúcio na época, atualmente, os partos acontecem em ambiente hospitalar e rodeados por especialistas: o médico obstetra, a enfermeira, o anestesista, o pediatra, cada qual com sua especialidade e preocupação técnica pertinente. Cada vez maior, a hospitalização do parto deixou as nossas mulheres isoladas, sem nenhum apoio psicossocial. “A figura da Doula surge justamente para preencher esta lacuna, suprindo a demanda de emoção, afeto e conhecimentos empíricos neste momento de intensa importância e vulnerabilidade. É o resgate de uma prática existente antes da institucionalização e medicalização da assistência ao parto”, justificou.

Quando o projeto estava em discussão em 2015 a terapeuta e Doula, Fernanda Lenz Ravanello usou a tribuna da Câmara e falou obre o projeto. “A Doula orienta a família e traz segurança para a mulher. É uma profissional que apoia a mãe e a encoraja a ter um parto humanizado e natural, mas pode auxiliar também as cirurgias chamadas cesáreas, na condição proposta pelo projeto, lembrando que a Doula, em nenhum momento pode intervir em qualquer procedimento médico”, destacou.

Em Porto União o projeto foi aprovado em 2020, proposta pelo ex-vereador Elio Weber (MDB). Segundo consta na lei municipal as maternidades e todos os estabelecimentos hospitalares congêneres, das redes pública e privada, localizados no município de Porto União, ficam obrigados a permitir a presença de Doulas durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, sempre que solicitada pela parturiente.

A presença de doulas não se confunde com a presença de acompanhante instituído pela Lei Federal nº 11.108/2005 e é vedado aos estabelecimentos de saúde de que trata esta Lei realizar qualquer cobrança adicional vinculada à presença de doulas durante o período de internação da parturiente.

Segundo a lei estão autorizadas a entrar nas maternidades e em todos os estabelecimentos hospitalares congêneres, das redes pública e privada, no município de Porto União, com seus respectivos instrumentos de trabalho, condizentes com as normas de segurança e ambiente hospitalar como bola de exercício físico construído com material elástico macio e outras bolas de borracha; bolsa de água quente; óleos para massagens; banqueta auxiliar para parto; equipamentos sonoros; demais materiais utilizados no acompanhamento do período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Para a habilitação descrita na lei, as doulas deverão providenciar, com antecedência, a inscrição nos estabelecimentos hospitalares e congêneres.

 

Reconhecimento da profissão

O Senado aprovou, no mês de março deste ano, a regulamentação da profissão de doula. O projeto agora está em análise na Câmara dos deputados.

Pelo projeto, para ser considerada doula, a pessoa precisa ter diploma de formação profissional de nível médio – nacional ou estrangeiro, desde que revalidado no Brasil –, ou comprovar o exercício da profissão há mais de cinco anos.

“As doulas, de acordo com a Organização das Doulas da América do Norte, são mulheres treinadas para oferecer apoio físico, emocional e informações às gestantes, que também atuam como canal de comunicação entre a gestante e a equipe de saúde”, afirmou a relatora do projeto, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).

O relatório de Eliziane destaca que ainda existe muita informalidade na área, em que pese a realização de treinamento de doulas por instituições como Doulas do Brasil e Associação Nacional de Doulas.

“Por isso, julgamos necessário estabelecer no texto legal um parâmetro mínimo de carga horária para os cursos de formação de doulas, a fim de garantir a necessária qualidade do processo formativo e uma capacitação efetiva”, acrescentou a senadora. Segundo Eliziane, debates com entidades representativas da categoria mostram que o parâmetro mínimo para garantir formação de qualidade às doulas seria um curso com 120 horas de duração.

A senadora Eliziane Gama acatou sugestão da Federação Nacional de Doulas do Brasil para deixar claro que a presença desse tipo de profissional é assegurada em qualquer tipo de parto e para incluir as doulas nas equipes de atenção básica à saúde.

Para exercer a profissão, é preciso ter diploma de ensino médio oficial e qualificação profissional específica em doulagem. A relatora acrescentou ao texto a exigência de que os cursos tenham pelo menos 120 horas de duração. De acordo com Eliziane Gama, ainda há muita informalidade nesse ofício e debates feitos com representantes da categoria indicaram a necessidade de estabelecer esse parâmetro.

Segundo o texto original, profissionais que já exercessem a profissão há mais de cinco anos poderiam continuar. A relatora, no entanto, reduziu esse tempo para não prejudicar as profissionais em atividade. O período passa a ser de três anos, pelo texto aprovado. Segundo Eliziane, esse tempo é razoável e suficiente para consolidar as habilidades técnicas da doula.

O projeto também especifica que as doulas são proibidas de usar ou manusear equipamentos médico-assistenciais, realizar procedimentos médicos ou de enfermagem, administrar medicamentos e interferir nos procedimentos técnicos dos profissionais de saúde. Uma emenda do senador Romário (PL-RJ) aceita pela relatora adicionou ao texto a proibição de que elas façam procedimentos fisioterápicos.

 

O que é Doula?

A palavra Doula vem do grego e significa “mulher que serve”, sendo hoje utilizada para referir-se à mulher sem experiência técnica na área da saúde, que orienta e assiste a nova mãe no parto e nos cuidados com bebê. Seu papel é oferecer conforto, encorajamento, tranquilidade, suporte emocional, físico e informativo durante o período de intensas transformações que está vivenciando. (Com informações https://www.despertardoparto.com.br)

Pandemia derruba procura por testes de HIV, mas Paraná dobra oferta nos municípios

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O Paraná segue uma tendência que ocorre não só no País, como também no mundo: a queda no número da procura por testes para detecção do vírus HIV. Com a pandemia da Covid-19, houve uma redução na procura por este serviço, assim como tantos outros da área. E essa queda impactou diretamente nos dados de novos casos de HIV nos dois últimos anos, que estão subnotificados.

A taxa de detecção de HIV por 100 mil habitantes no Paraná foi de 22,4 em 2019, 15,6 em 2020 e 18,1 no ano passado. Para a Aids, a taxa em 2019 foi de 9,7; em 2020 de 7,2, e 8,0 em 2021.

Mesmo nesse cenário há uma notícia positiva. A distribuição de testes rápidos para diagnóstico do HIV em 2021 (62.648) mais do que dobrou em relação a 2020 (25.839) e 2019 (27.959) no Paraná. Dessa maneira, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio de ações e incentivo das intervenções em saúde, vem atuando de forma contínua no enfrentamento da doença.

“Essa redução já era esperada porque as ações e a atenção da população neste período estavam voltadas para a Covid-19 e muitas pessoas tinham medo ou receio em procurar outros serviços de saúde”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves. “Mas a testagem não deixou de ser ofertada e, inclusive, disponibilizamos autoteste para a realização em casa. Precisamos neste momento reorganizar essa área da saúde”.

AÇÕES – Em 2021, ano em que a infecção pelo HIV completou 40 anos, foi lançado um projeto-piloto no Brasil, coordenado pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI)/Fiocruz/Proadi, para a reestruturação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs).

Neste primeiro momento o Paraná foi contemplado para receber o projeto de assessoria técnica, implantado na 3ª Regional de Saúde, no município de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. No início deste mês foi realizada uma primeira reunião presencial com os técnicos do DCCI/MS/ Fiocruz/Proadi para consolidação dos trabalhos de reorganização e reestruturação estaduais, firmando o compromisso de ampliação para os demais CTAs do Estado.

“É de extrema relevância a reestruturação dos CTAs de forma que possam atuar integralmente, como pontos de atenção, prevenção e de vigilância em saúde, articulados com a Atenção Primária, visando responder às necessidades das pessoas acometidas por esses agravos já citados”, disse a chefe da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCIST), Mara Carmen Ribeiro Franzoloso.

HIV – HIV é a sigla em inglês para “vírus da imunodeficiência humana”. A infecção por esse vírus pode levar a uma doença conhecida como síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids, em inglês). O HIV ataca as células responsáveis pelo sistema imunológico em humanos, podendo deixar os infectados com a saúde muito debilitada.

Ser infectado pelo HIV, no entanto, não significa desenvolver Aids. O vírus da imunodeficiência humana é classificado como um retrovírus, que possui um período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença.

 

40 anos da epidemia de aids

Quarenta anos depois do primeiro caso confirmado de síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu metas para acabar com a epidemia da doença até 2030.

O infectologista Ricardo Diaz acredita que temos os instrumentos para ver o desaparecimento de uma epidemia global e avançamos rapidamente para isso. Ariadne Ribeiro, assessora de apoio comunitário do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), criado em 1996 para criar soluções e ajudar nações no combate à aids,  afirma que a instituição sonha em eliminar a doença, porque, se todas as pessoas vivendo com HIV tiverem seus tratamentos e quebrarem a cadeia de transmissão, não teremos novas infecções nem pessoas morrendo em decorrência da doença. Segundo o secretário de Vigilância à Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, o Brasil está caminhando para alcançar essa meta, classificada como ousada, mas possível.

Cazuza foi um dos primeiros artistas a falar publicamente sobre a aids. A mãe do cantor, Lucinha Araújo, acredita que ele deixou, além de belas canções, a coragem de enfrentar a doença. “Ele falou ‘Mamãe, quem canta Brasil mostra a sua cara não pode esconder a sua em um momento como esse’. E ele serviu também de exemplo para milhões de soropositivos mostrarem as suas caras”, explicou.

O jornalista Paulo Giacomini vive com HIV e está chegando aos 60 anos de idade. Ele afirma ser uma idade que nunca imaginou alcançar. “Para mim, é muito difícil chegar nessa idade e é muito difícil chegar com aids nessa idade. Eu tinha sonhos que eu tive que enterrar. Por muitos anos, eu fiquei esperando a morte”. Paulo faz acompanhamento de saúde no Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS de São Paulo.

A médica infectologista Rosa de Alencar é diretora adjunta do centro e explica que, quando a quantidade de vírus no organismo de uma pessoa está abaixo do nível que o exame consegue detectar, a carga viral se torna indetectável. “Quando acontece isso, se a pessoa está tomando remédio de forma regular, ela não transmite mais o vírus. Hoje, o tratamento é também uma forma de prevenção”. Ariadne Ribeiro lembra que a aids acontece em decorrência do não tratamento do HIV. “Quando a carga viral de um indivíduo está indetectável, o vírus que existe dentro dessa pessoa não tem força para transmitir. Então, a gente quebra a cadeia de transmissão e, quebrando a cadeia de transmissão, a gente elimina a aids”.

No Brasil, 694 mil pessoas estão em tratamento e, ao fazerem tratamento, 95% delas são consideradas indetectáveis e não transmitem o HIV por via sexual. É o caso da escritora Thais Renovatto. Vivendo com HIV, ela conta que, depois que começou o tratamento e ficou na condição de indetectável, percebeu que havia uma doença biológica e uma doença social, por conta do preconceito e da desinformação. A escritora diz que algumas pessoas reclamam quando ela fala do HIV de maneira leve. “Não estou banalizando a doença, mas, na minha ótica, hoje, dá para se viver muito bem e há muitas pessoas que vivem muito bem e que se escondem muito mais pelo estigma do que pela doença em si”.

O tratamento e as formas de prevenção evoluíram muito nos últimos 40 anos. Especialistas citam a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) como ferramentas de impacto no controle da transmissão do HIV. E, enquanto cientistas tentam achar a cura definitiva para a aids e a ONU aposta que, com os tratamentos disponíveis, a doença pode deixar de ser um problema de saúde pública em 2030, estudos clínicos para o desenvolvimento de uma vacina são realizados em todo o mundo.

 

Um deles é o Projeto Mosaico, realizado no Hospital Emílio Ribas. Thiago Storari, estudante de direito, não tem HIV e é voluntário da pesquisa. Ele conta que uma das motivações para fazer parte do estudo foi o fato de ter perdido um tio em decorrência da aids. “No dia que foi confirmado que eu ia fazer parte do estudo, eu mandei no grupo da família e minha tia falou: ‘Que coisa gostosa saber que meu irmão morreu por conta desse vírus e, hoje, o meu sobrinho tem a chance de ajudar a ciência a desenvolver um passo importante na prevenção contra o HIV”.

 

Financiamento

O Brasil vai receber financiamento da Unitaid, agência global ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), para iniciar um tratamento injetável de prevenção ao HIV no país. A profilaxia pré-exposição (PrEp) utiliza o medicamento cabotegravir de ação prolongada e consiste em seis aplicações por ano, o que se mostrou mais eficaz do que o tratamento diário por via oral.

A implementação se dará em uma parceria da agência com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o projeto será coordenado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e pelo Ministério da Saúde. A coordenadora será a chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do INI, Beatriz Grinsztejn, infectologista que recentemente se tornou a primeira mulher da América Latina a presidir a maior associação de profissionais e pesquisadores dedicados ao HIV/Aids, a International AIDS Society.

A parceria foi anunciada no seminário conjunto Brasil e Unitaid – parcerias atuais e perspectivas futuras, no auditório do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Participou do seminário a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Segundo a Agência Fiocruz de Notícias, Nísia afirmou que os US$ 10 milhões que serão investidos trarão forte impacto para o Brasil e a África do Sul.

O cabotegravir de ação prolongada propicia oito semanas de proteção contínua contra a infecção pelo vírus, por meio de uma única injeção intramuscular. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, o projeto terá como público-alvo os grupos mais vulneráveis à infecção pelo HIV: homens que fazem sexo com homens e mulheres trans, de 18 a 30 anos.

Além do Brasil, a Unitaid também selecionou a África do Sul para implantar o projeto, que será disponibilizado para adolescentes e jovens mulheres. Segundo a Fiocruz, na África Subsaariana, seis em cada sete novos casos de infecção em adolescentes ocorrem em garotas, e mulheres jovens têm o dobro do índice de contaminação em relação a homens jovens.

Os dois países vão adotar o tratamento de forma integrada a seus programas nacionais de saúde, e os dados gerados devem servir de apoio para a implantação global do programa. A meta das Nações Unidas é fazer com que a prevenção alcance 95% das pessoas com risco de infecção em 2025.

A Fiocruz explica que a PrEP injetável, além de facilitar o tratamento, ajuda a mitigar o medo de que os comprimidos sejam interpretados como tratamento do HIV e façam com que o usuário sofra estigma, discriminação ou violência por parceiro íntimo como resultado. (Com informações da Agência Brasil)

Com aumento de casos, Paraná declara epidemia de dengue

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) declarou nesta terça-feira (19) situação de epidemia de dengue no Paraná devido ao aumento do número de casos. De agosto de 2021 até o momento, o Estado contabiliza mais de 80 mil notificações e cinco mortes pela doença. O boletim divulgado hoje registra 14.964 novas notificações em relação à semana anterior.

“Em cada boletim semanal os números apontavam para este desfecho. Apesar do nosso constante monitoramento, por parte da Vigilância Ambiental, os números subiram e agora precisamos reverter a situação. Não queremos que os casos aumentem e, principalmente, que ocorram novos óbitos”, destacou o secretário de Estado da Saúde, César Neves. “Já realizamos um trabalho efetivo de combate à doença, com apoio da sociedade, e convocamos a população novamente para este enfrentamento”.

De acordo com a Sesa, os números do boletim semanal da dengue mostram que os casos prováveis e confirmados estão acima do esperado para o período epidemiológico – por isso a configuração de um cenário epidêmico.

São 80.004 casos notificados, 14.964 a mais em relação à semana anterior. Os dados são do 34º Informe Epidemiológico, do atual período sazonal da doença, que iniciou em 1º de agosto e segue até julho de 2022.

O documento informa ainda que 365 municípios possuem casos notificados, sendo que 287 tiveram confirmações. Em uma semana foi registrado o aumento de 39,86% nos casos confirmados, passando de 16.560 para 23.161, sem registro de novos óbitos.

As Macrorregiões Oeste e Norte concentram maior o maior número de casos confirmados. Francisco Beltrão, Medianeira, Arapongas, Cascavel, Salto do Lontra, Ampére, Catanduvas, Iracema do Oeste e Realeza foram os municípios com mais casos confirmados nas últimas seis semanas.

EPIDEMIA – Epidemia é a manifestação coletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado território e que depois se extingue após um período.

O Diagrama de Controle é um dos métodos utilizados para a verificação de ocorrência de uma epidemia. Ele consiste na representação gráfica, considerando uma série histórica de 12 anos, sugerindo limites máximo e mínimo de casos absolutos esperados.

Entre 2019 e 2020, o Paraná enfrentou uma das piores epidemias de dengue da sua história, desde que começou a ser monitorada, em 1991. Naquele período foram registrados 227.724 casos confirmados da doença, com 177 mortes. Até então, o pior período havia sido entre 2015 e 2016, com pouco mais de 56 mil casos e 61 mortes.

“Nossas equipes já estão em campo nas regiões onde prevalece o maior número de casos, orientando a população. Estamos promovendo tutoriais voltados aos médicos para esse enfrentamento, para que haja o diagnóstico assertivo”, complementou o secretário. “Precisamos reavivar os métodos de combate da dengue. Aquele vaso de água, de entulho, na cisterna de captação de água, pois o criadouro do mosquito pode estar lá”.

TRANSMISSÃO – O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é causador também de outras doenças chamadas de arboviroses, caso da zika e chikungunya. De acordo com o boletim semanal desta terça, houve 210 notificações de chikungunya, com 12 casos confirmados.

Paraná registra menor temperatura do ano na região Sul

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O município de General Carneiro, no extremo Sul do Estado, registrou a menor temperatura do ano e do Estado na manhã desta sexta-feira (15). Os registros do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) apontam temperatura de 0,8 ºC na cidade.

Curitiba também registrou uma das menores temperaturas do ano já registradas na Capital, com 10,9 ºC. A menor registrada em 2022 foi em março. O amanhecer gelado da Sexta-Feira Santa é explicado pelos meteorologistas como resultado da primeira onda de frio sobre o Paraná, entre a madrugada e o amanhecer.

“A incursão de uma massa de ar fria e seca favorece o declínio das temperaturas em todo o Estado. Nas regiões da metade Sul do Paraná, diversos municípios registraram temperaturas abaixo dos 10 ºC, sendo a primeira onda de frio do ano”, disse a meteorologista do Simepar, Lidia Mota.

Além de General Carneiro, também apresentaram as menores temperaturas, com valores abaixo dos 5 ºC, as regiões de Palmas (3 °C), Guarapuava (3,8 °C) e Inácio Martins (4,3 °C).

A onda de ar frio e seco provoca a diminuição da nebulosidade, deixando o tempo estável, com isoladas ocorrências de chuvas fracas. Durante a madrugada e o amanhecer desta sexta-feira, foram identificadas chuvas fracas nos municípios do Litoral do Paraná, condição que deve permanecer durante a sexta-feira e o sábado do feriado.

PREVISÃO – Neste sábado (16), a massa de ar frio e seco segue atuando sobre todas as regiões paranaenses. Será mais um dia de tempo estável em grande parte do Estado, com sol e condições favoráveis para alguns chuviscos isolados somente no Litoral, no decorrer do dia.

O amanhecer ainda será com temperaturas baixas nas diversas regiões, com condições ainda favoráveis para formação de geada no Sul do Estado. As informações sobre a previsão do tempo e ocorrências de chuvas e geadas podem ser acompanhadas no site do Simepar.

Com mais três óbitos no boletim, Saúde do Paraná discute novas políticas contra a dengue

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O boletim semanal da dengue, divulgado nesta terça-feira, 12, confirma mais três óbitos, totalizando cinco mortes pela doença neste período epidemiológico (de 1º de agosto de 2021 a julho de 2022). Eles ocorreram nas regiões Oeste e Noroeste do Estado, entre os dias 1º de fevereiro e 24 de março de 2022. São dois homens, um de 86 anos, que residia no município de Matelândia, e outro de 74 anos, morador de Tapira, além de uma mulher de 32 anos, residente de Medianeira. Os dois óbitos anteriores ocorreram nos municípios de Arapongas e Nova Esperança.

Também foram confirmados mais 4.882 casos, somando 16.560 confirmações. São 12.465 novas notificações, totalizando 65.040 registros em 360 municípios (sete a mais do que o anterior). Há ainda, 19.051 casos em investigação.

Diante desse quadro, a Secretaria de Estado da Saúde promoveu nesta terça uma reunião técnica para mapear e sugerir novas medidas de enfrentamento da dengue no Paraná. Participaram gestores da Secretaria de Saúde do Paraná, os diretores das 22 Regionais de Saúde, apoiadores do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems/PR), o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Júnior Weiller, e o diretor executivo do Consórcio Paraná Saúde, Carlos Roberto Kalckmann Setti.

“Este aumento vertiginoso no número de casos notificados e confirmados aponta para uma situação de eminente epidemia, e por esse motivo é necessário fazer um alinhamento de medidas, principalmente no que se refere à ação do Estado nas Regionais de Saúde e consequentemente nos municípios”, explicou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

A 6ª Regional de Saúde em União da Vitória, segundo o boletim, informou que há 9 casos de dengue nas cidades que pertence a regional de saúde, sendo 4 casos de fora do estado. Tanto União da Vitória e Porto União são cidade considerados municípios infestados de mosquito.

A Secretaria realiza constantes ações há alguns anos de prevenção por meio das 22 Regionais de Saúde, mas a proposta, agora, é focar na mesma estratégia que se mostrou eficaz no combate à doença durante a epidemia de 2019. “Precisamos sensibilizar os municípios para que centralizem o atendimento da dengue em uma unidade de referência para o acolhimento deste paciente. Isso favorecerá um manejo adequado dos pacientes por parte dos médicos, evitando condutas que possam resultar no agravamento da doença”, disse o secretário.

O contingenciamento de insumos e o combate dos focos dos criadouros, com apoio da Defesa Civil, também são ações estratégicas para combater a dengue. “Já estamos desenvolvendo ações em vários municípios de forma direta com as Secretarias Municipais de Saúde, realizando mutirões para eliminação dos criadouros. Estaremos com toda estrutura necessária da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros para apoiar em tudo que estiver ao nosso alcance”, afirmou o coronel Fernando Raimundo Schunig, comandante da Defesa Civil.

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. Ações simples ajudam a evitar a proliferação do mosquito.

 

“90% dos criadouros são passíveis de remoção. Reforçamos a orientação de que as medidas de prevenção contra a dengue precisam ser adotadas por toda a população, a maioria dos criadouros estão presentes nos domicílios, por isso a recomendação para que todos verifiquem suas casas, quintais e eliminem os focos de água parada”, complementa a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.

Em Santa Catarina

O primeiro boletim epidemiológico sobre o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), desse ano, revela que 45 municípios de Santa Catarina apresentam alto risco de transmissão de dengue. A maioria deles está localizada na região Oeste do estado. Além disso, o relatório revela que 33 municípios apresentam médio risco e 22, baixo risco. Os resultados auxiliam a entender o cenário de transmissão que o estado enfrenta no ano de 2022. No LIRAa realizado no mesmo período do ano passado, 17 municípios apresentavam alto risco de transmissão das doenças.

Os municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti precisam realizar a atividade duas vezes, uma no início e outra no final do ano. Por isso, neste ano, 118 foram orientados a realizar o LIRAa. Porém, 15 não fizeram o levantamento, por orientação da DIVE/SC e devido ao aumento de casos de dengue, cenário que já indica um alto índice de infestação: Belmonte, Brusque, Chapecó, Concórdia, Guaraciaba, Iporã do Oeste, Itá, Maravilha, Mondaí, Palmitos, Romelândia, Santa Helena, São José do Cedro, Seara e Xanxerê. Os municípios de Bandeirante, Coronel Martins e Entre Rios também não realizaram a atividade. Com isso, a atividade do LIRAa foi realizada por 100 municípios.

“Dos 45 que registraram alto risco de transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus, 21 estão localizados na região de saúde Oeste e 24 já registraram casos autóctones de dengue no ano de 2022. Os resultados da atividade demonstram os altos índices de infestação, que contribuem para a transmissão de dengue em nível epidêmico. As informações do LIRAa associadas aos dados epidemiológicos, colocam a necessidade da intensificação das ações para o controle da doença no estado”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.

A atividade do LIRAa fornece informações referentes a quantidade e o tipo de recipientes inspecionados, ou seja, locais que apresentam água, e que podem servir como criadouros para reprodução do Aedes aegypti. Esses dados auxiliam os municípios a discutir e direcionar ações para áreas apontadas como críticas, além de avaliar as atividades desenvolvidas, o que possibilita a otimização de recursos humanos e materiais disponíveis.

Nesse ano, 100.679 depósitos foram inspecionados: pequenos recipientes móveis, como pratinhos de plantas e baldes (35,0%), lixo e sucata (29,8%) e os recipientes fixos como calhas e piscinas (17,5%).

“As informações da atividade mostram que ainda existem muitos depósitos com água que geram as condições para a manutenção da reprodução do mosquito. Os municípios devem analisar seus dados, direcionado as ações de controle vetorial para as situações identificadas. Além disso, a população precisa compreender o risco e mudar os hábitos, como a eliminação dos locais com água parada. Somente com um esforço conjunto, veremos uma redução no número de casos”, explica o diretor.

LIRAa

O LIRAa permite a identificação de áreas com maior proporção e ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus. A atividade é realizada por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial (IIP).

Conforme definido na Estratégia operacional do estado de Santa Catarina, os municípios infestados devem realizar a atividade nos meses de março e novembro.

Dengue em SC

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela DIVE/SC, já foram confirmados 9.422 casos de dengue, desses, 7.515 são autóctones (com transmissão dentro do estado).

Já foram confirmados oito óbitos pela doença: Brusque, 81 anos, homem, autóctone; Caibi, 72 anos, homem, autóctone; Chapecó, 86 anos, mulher, autóctone; Chapecó, 73 anos, homem, autóctone; Criciúma, 40 anos, homem, importado; Itá, 72 anos, homem, autóctone; Romelândia, 61 anos, homem, autóctone; Xanxerê, 51 anos, homem, autóctone.

A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com vírus. Após a picada, os sintomas podem surgir entre quatro e 10 dias.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

Ao apresentar sinais e sintomas deve-se procurar atendimento médico para evitar o agravamento do quadro. Diante desse cenário, em continuidade ás ações realizadas pela SES/SC, na próxima semana uma equipe da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) estará na região Oeste do estado, visitando alguns serviços de saúde e realizando reuniões com profissionais de saúde para reforçar as orientações sobre o manejo clínico da doença. Além disso, uma equipe da SES, juntamente ao Secretário de Estado Interino da Saúde, Alexandre Lencina Fagundes, estará participando das reuniões da Comissão Intergestores Regional (CIR) do Médio Vale do Itajaí e Foz do Rio Itajaí, assim como visitará alguns municípios da região de Blumenau para avaliar o cenário de transmissão e estabelecer as ações a serem intensificadas.

Lançado em 2019, Voe Paraná conecta cidades, gera negócios e triplica operação aérea no Estado

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Por 20 anos, a empresária Maria Salette Rodrigues de Melo viajava semanalmente de União da Vitória a Curitiba para acompanhar o trabalho na filial da sua empresa de advocacia. Uma rotina cansativa que incluía acordar de madrugada, dirigir os 245 km entre os municípios, enfrentar trânsito e ainda torcer para chegar a tempo de tratar de negócios.

Mas isso é passado, como ela mesma diz, já que o trajeto que demorava 3h30 hoje é feito em uma hora com os voos regulares da Azul do aeroporto de União da Vitória para Curitiba. A rota aérea foi viabilizada pelo Programa Voe Paraná, do Governo do Estado, o maior projeto de aviação regional do País.

“Sou uma usuária frequente e grande incentivadora do Voe Paraná. Este voo comercial era muito esperado na cidade e está sempre lotado de empresários e de pessoas que vão viajar para outros lugares e precisam fazer conexão em Curitiba”, diz Salette.

Criado em 2019, o Voe Paraná mudou o cenário aeroportuário do Estado. O número de aeroportos com operações regulares passou de seis, em 2018, para 20 em janeiro deste ano, três vezes maior. Juntos, eles oferecem 61 rotas regionais que conectam cidades de todo o Paraná com o Aeroporto Internacional de São José dos Pinhais, na grande Curitiba, e algumas chegam até Caçador e Florianópolis, em Santa Catarina.

A expansão programada para acontecer em 2020 foi prejudicada pela pandemia e o programa foi suspenso por mais de um ano. A retomada aconteceu no segundo semestre de 2021, com as linhas da empresa Aerosul de Apucarana para Curitiba, Arapongas para Caçador, Curitiba para Caçador/Londrina/Florianópolis e de Pato Branco para Arapongas/Curitiba/Caçador/Londrina/São Miguel do Oeste. As rotas são feitas com aeronaves Cessna Grand Caravan, com capacidade para nove passageiros.

Em dezembro de 2021, depois de uma negociação direta feita pelo governo estadual, a Azul Linhas Aéreas voltou a oferecer voos regulares ligando Curitiba às cidades de Toledo, Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa. O trajeto é feito com a aeronave ATR-72, com capacidade para 70 passageiros.

Em janeiro deste ano entraram em operação dez novas linhas da Azul Conecta, empresa sub-regional da Azul, que usa os aviões Cessna Grand Caravan, de nove lugares, conectando Cianorte, Telêmaco Borba, Arapongas, Campo Mourão, Apucarana, Guaíra, Francisco Beltrão, Cornélio Procópio, União da Vitória e Umuarama à capital paranaense.

Esses voos permitem que os clientes do Interior do Estado se conectem a outros destinos oferecidos pela Azul a partir do aeroporto de São José dos Pinhais, como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Maringá, Foz do Iguaçu, Cuiabá e Campo Grande.

Ainda neste semestre, outra rota do Voe Paraná será inaugurada: Paranavaí-Curitiba, com três voos semanais. Para viabilizar os voos em Paranavaí, serão realizadas obras de recape asfáltico da pista do aeródromo municipal Edu Chaves. Os recursos já estão liberados. São R$ 5,35 milhões, sendo R$ 5 milhões do Estado e o restante de contrapartida do município. A prefeitura será responsável pela licitação da obra.

RAPIDEZ E SEGURANÇA – Como os aviões Cessna, da Azul Conecta, que fazem os novos destinos, têm poucos lugares, quem precisa fazer um trajeto com frequência costuma comprar a passagem com antecedência. Só para garantir. Mas com as datas flexíveis é fácil conseguir uma passagem.

No final de janeiro, a dona de casa Dalva Fernandes Costa, que voltava para Curitiba depois de visitar a família em Apucarana, comprou a dela três dias antes de viajar. Dalva não sabia que era possível fazer a viagem de avião, já que a linha tinha acabado de inaugurar. “Eu ia comprar uma passagem de ônibus e minha sobrinha falou: ‘não tia, dá pra ir de avião’. Comprei, viajei e gostei muito. É prático, rápido e o custo-benefício é muito bom, sem contar que estou num avião e não viajando de ônibus”, diz.

Dalva visita os pais idosos a cada dois ou três meses e fica com eles dez dias. A próxima ida será na semana do feriado de 21 de abril. E ela garante: “Com certeza vou de avião”.

A mesma boa surpresa teve o professor da Escola Negócios da PUC-PR, Carlos Augusto Candêo Fontanini, que há duas semanas também foi visitar os pais em Apucarana. Na volta, ele decidiu experimentar a nova rota da Azul e aprovou. “É a melhor opção que existe hoje para o trajeto. O voo é pontual, tranquilo, o avião é seguro, o piloto e o copiloto são simpáticos e o preço é muito bom, quase o valor da passagem de ônibus. Além disso, a gente faz os 370 quilômetros de distância entre Curitiba e Apucarana em pouco mais de uma hora”, acrescenta.

Para fazer visitas regulares, Fontanini ia de ônibus leito, que demorava no mínimo seis horas – podendo chegar a oito horas, dependendo do horário – ou embarcava em voos com destino a Maringá ou Londrina. Nesse caso, precisava de alguém disposto a pegar estrada para buscá-lo ou deixá-lo no aeroporto. Já as viagens de carro, explica, eram muito estressantes.

“É uma estrada com trânsito pesado de caminhões e eu tinha que sair mais cedo da casa dos meus pais, no domingo, para evitar esse trânsito. Agora posso ficar mais tempo com eles e voltar no voo das 19h50 da Azul”, diz.

MAIS NEGÓCIOS – As linhas aéreas regionais também abrem uma gama de oportunidades de negócios nos municípios, com viagens para compras e turismo. Além disso, são uma vantagem considerável para as empresas que estudam investir no Paraná.

“As novas linhas são um salto na logística e na infraestrutura do Paraná. Com melhores condições de deslocamento, mais empresários terão interesse em abrir negócios no nosso Estado, gerando mais emprego e renda para os paranaenses”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “A chave do desenvolvimento é a integração entre os modais, por isso investimos em rodovias, ferrovia, nos portos e criamos o maior programa de aviação regional do País, conectando cidades de médio porte a qualquer canto do mundo”.

O raciocínio é claro: para que todas as regiões do Estado cresçam e se desenvolvam é preciso oferecer conexões. É preciso levar voos para perto de grandes cidades do Interior e facilitar a conexão com tantas outras que são fundamentais para o crescimento do Estado porque reúnem empresas gigantes: Medianeira/Lar, Palotina/C.Vale, Ortigueira/Klabin, Rolândia/JBS, Assis Chateaubriand/Frimesa. O Voe Paraná é um exemplo de como isso pode ser feito.

A concretização das operações aéreas regionais se deve a uma parceria do Governo do Estado com a Azul. Em outubro de 2021, o governador Ratinho Junior e executivos da companhia anunciaram o acordo de expansão da malha aérea no Paraná. As viagens começaram nos dias 23 e 24 de janeiro. Mas o trabalho teve início muitos meses antes.

A Invest Paraná, agência do Governo do Estado responsável pela prospecção de novos negócios e atração de empresas, teve um papel importante na negociação junto à Receita para redução da alíquota de querosene de aviação em troca de investimentos em aeronaves para ampliar os voos. “A Invest Paraná funciona como uma ponte entre o poder público e a iniciativa privada para prospectar novos investimentos e o desenvolvimento do Estado”, explica o seu presidente, Eduardo Bekin.

As companhias Gol e TAM também mantém operações regulares grandes no Estado.

INTERNACIONALIZAÇÃO E INVESTIMENTOS – E o trabalho continua para viabilizar a expansão do Voe Paraná. A Invest já iniciou conversas com companhias aéreas locais e globais para ampliar ainda mais o número de linhas e conexões regionais e colocar em operação outros aeroportos no Estado.

Uma possibilidade que está sendo negociada desde o ano passado é um voo direto entre Paraná e Emirados Árabes Unidos (EAU). As conversas com executivos da Emirates Airlines, maior companhia aérea dos EAU, começaram em outubro, durante a Expo Dubai. Atualmente, a empresa mantém com o Brasil a rota São Paulo-Dubai cinco vezes por semana. Foz do Iguaçu seria uma das candidatas para uma nova linha por ser um destino turístico nacional.

Outras conquistas também já começaram a surgir a partir da concessão de quatro aeroportos para a iniciativa privada. A CCR já assumiu o controle dos terminais de Foz do Iguaçu, Londrina, São José dos Pinhais e Curitiba (aviação executiva).

Nesta semana, São José dos Pinhais voltou a oferecer voos diretos para Buenos Aires, na Argentina, uma rota voltada ao mercado empresarial e turismo. Com a terceira pista a ser construída, as possibilidades se multiplicam. O aeroporto internacional de Foz do Iguaçu, com a pista ampliada, também já oferece voos para Santiago, no Chile, e negocia com mais destinos internacionais.

Há, ainda, obras em andamento ou já autorizadas, com recursos do Estado, para Pato Branco, Siqueira Campos, Arapongas, Cornélio Procópio, Loanda e Paranavaí reestruturarem seus terminais para alcançar novo status comercial. Em paralelo, Cascavel e Maringá operam com aeroportos novos recém-inaugurados. Essa expansão que começou há alguns anos reúne recursos privados e públicos de diversos entes (municipal, estadual e federal). E a projeção é de investimentos de R$ 1 bilhão nos próximos anos.

Polo de inovação, Paraná é escolhido por empresa para estrear tecnologia 5G no Sul do Brasil

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Um dos polos da inovação no País, o Paraná foi escolhido para começar a usar a tecnologia 5G na Região Sul do Brasil. As primeiras antenas 5G Standalone, na frequência 2,3 GHz SA, foram ativadas pela operadora TIM nesta terça-feira (05) nas áreas do Parque Barigui e do Palácio Iguaçu, em Curitiba. O anúncio do lançamento foi feito pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em cerimônia com o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, e o CEO da TIM Brasil, Alberto Griselli, na sede do Governo do Estado.

Com isso, clientes da operadora dessas regiões já podem usufruir da tecnologia, que chegará aos demais municípios paranaenses e evoluirá com a chegada do 5G SA em 3,5 GHz a partir de junho, conforme cronograma da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A estimativa é que com o 5G a velocidade de navegação na internet seja 20 vezes maior do que a oferecida atualmente pelas bandas 4G.

“O Paraná é palco de um momento histórico ao ser pioneiro em receber essa tecnologia que vai transformar o mundo. É um momento de disruptura com tudo o que tínhamos. Nos sentimos honrados em termos sido escolhidos pela TIM, uma empresa que já é quase paranaense, e ao mesmo tempo, animados para criar novas soluções que consolidem o Estado como o mais moderno e inovador do País”, afirmou o governador.

Ratinho Junior lembrou que a opção da operadora de origem italiana por iniciar a aplicação do 5G pelo Paraná reforça o acerto nas decisões tomadas pelo Governo do Estado em busca da consolidação de um ambiente inovador. Citou como exemplo a elaboração do programa Descomplica Telecom, implementado no ano passado após aprovação na Assembleia Legislativa. “O Paraná e Curitiba são vanguarda”, disse.

Com a meta de buscar soluções para expandir as telecomunicações no Estado, o projeto partiu de propostas para resolver os principais gargalos da área, que dificultam o desenvolvimento e a competitividade internacional do Estado. O processo se baseou na melhoria da legislação, na segurança e no incremento da internet na área rural.

“Buscamos ainda lá atrás criar as condições necessárias para o sistema funcionar completamente no Paraná. E agora, com o 5G, é a população que vai ganhar, com a melhoria de serviços importantes como a telemedicina e a mobilidade”, disse. “Com nove ecossistemas regionais de inovação, 18 parques tecnológicos, sete universidades estaduais, quatro federais e mais da metade das cidades com polos universitários, o Paraná é hoje um dos líderes brasileiros em tecnologia e inovação”.

MASSIFICAÇÃO

Alberto Griselli explicou que a faixa de 3,5 GHz, adquirida pela TIM em leilão federal, será essencial para proporcionar alta velocidade e baixíssima latência para os usuários. Servirá também, disse ele, para massificar e revolucionar a adoção de soluções da Internet das Coisas (IoT) em vários setores fundamentais para alavancar a economia do País.

“A TIM tem investido fortemente na preparação da chegada do 5G, tecnologia que vai acelerar o processo de transformação digital nas cidades, estimular a geração de negócios e dar mais oportunidades aos brasileiros. A escolha de Curitiba como a primeira cidade do Sul a receber as antenas 5G Standalone da TIM reafirma nossa ligação histórica e cada vez mais consolidada com a cidade e com o Estado”, comentou o CEO da operadora.

A empresa havia anunciado, em março, a escolha da capital paranaense para o desenvolvimento do projeto “Cidade 5G”. O acordo de colaboração (MoU) com a Huawei foi assinado durante o Mobile World Congress, em Barcelona. A ideia é implementar redes 5G, prevendo a evolução da tecnologia, monitoramento de redes e aperfeiçoando a experiência do usuário. O acordo é válido por dois anos, podendo ser prorrogado, e os primeiros testes devem ser finalizados até dezembro de 2023.

“Curitiba mais uma vez saiu na frente para a implantação da nova tecnologia 5G. Uma inovação que será ainda mais válida quando se tornar um processo social, compartilhado com toda a sociedade”, ressaltou o prefeito Rafael Greca.

EMPRESA

A TIM lidera diferentes segmentos no Paraná. Atualmente, a operadora é líder do mercado de telefonia móvel no Estado, com 52,1% (6,9 milhões de clientes). A operadora também está à frente na cobertura 4G, presente em 100% das 399 cidades paranaenses e na rede da tecnologia 4.5G, já implantada em 235 municípios.

A TIM também saiu à frente, em Curitiba, com a oferta do 5G DSS (que utiliza o 5G sobre as frequências do 4G). A ativação dessa rede faz parte da estratégia da TIM – iniciada em 2019 – de proporcionar desde já aos clientes, sem custos adicionais, uma experiência diferenciada de conectividade, que agora deve evoluir com a chegada revolucionária do 5G no País.

 

A tecnologia 5G

O 5G, nova tecnologia de conexão móvel, chega primeiro nas grandes cidades e, ao longo do tempo, nos demais municípios do país. De imediato, as pessoas que se conectarem na rede irão experimentar uma velocidade maior para baixar e enviar arquivos pelo celular e menos atraso em videochamadas. Isso porque o 5G pode ser até 100 vezes mais rápido do que as conexões 4G e terá a chamada baixa latência – um tempo mínimo de resposta, responsável pelo delay, ou atraso, que acontece em ligações. O doutor em computação, operador da LGPD na esfera federal, Allan Douglas Costa, explica o que é o 5G e qual a sua principal vantagem.

A evolução da rede vai permitir conectar muitos objetos à internet ao mesmo tempo: celular, carro, semáforo, relógio. Tudo isso já pode ser ligado ao 4G, mas é esperado que tudo funcione de forma mais rápida e estável. O 5G pode revolucionar o próprio smartphone, já que as altas velocidades permitiriam que muitas tarefas deixassem de ser processadas no chip do aparelho e passassem a acontecer na nuvem, pegando emprestado a potência dos computadores. O mesmo pode acontecer com acessórios médicos, como pulseiras e relógios conectados. O doutor em computação, Allan Douglas Costa, enumera algumas aplicações melhoradas com a nova tecnologia.

Em termos práticos e do dia a dia, as videochamadas devem se tornar mais claras. A experiência de jogos online também deve ser aprimorada. As transmissões de vídeo ao vivo devem travar menos e perder sinal em meio a uma multidão será mais raro. As operadoras geralmente não oferecem acesso exclusivo a um tipo de tecnologia de rede, mas cobram pela franquia de dados utilizada: quanto mais se navega, mais se paga.

As empresas ainda não definiram se haverá reajustes nos preços em seus pacotes, pois ainda vão levar meses até que a tecnologia esteja disponível.

Campanha de imunização contra o sarampo começa nesta segunda-feira

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Primeiros imunizados serão os profissionais da saúde, até 30 de abril. A segunda etapa, de 2 de maio até 3 de junho, contemplará crianças de seis meses a cinco anos, que poderão receber, no mesmo momento, a vacina contra a gripe.

O Paraná começa nesta segunda-feira (4) a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, realizada simultaneamente à imunização da Influenza. A ação é nacional e, pela primeira vez, realizada de forma concomitante. Esta é a 8ª campanha do sarampo e tem como objetivo imunizar crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade e atualizar a situação vacinal dos trabalhadores da saúde. A cobertura vacinal em, 2021, ficou em 82,45%.

A campanha ocorrerá em duas etapas. A primeira inicia nesta segunda-feira (4), vai até 30 de abril e tem como público-alvo os trabalhadores da saúde. A partir do dia 2 de maio até 3 de junho acontece a segunda etapa, contemplando as crianças de seis meses a cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), que poderão receber, no mesmo momento, a vacina contra a gripe.

Todas desta faixa etária deverão receber uma dose da vacina tríplice viral, independentemente da situação vacinal atual contra a doença. A estimativa é que 692.651 crianças devem comparecer aos postos de vacinação para receber a dose. A meta é imunizar 95% deste público. As doses de rotina da vacina tríplice viral (D1 e D2) que coincidirem com o período da campanha deverão ser reagendadas para 30 dias após a dose da campanha.

DOSES – A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) distribuiu 280.830 vacinas para as Regionais de Saúde para o início da imunização e ainda tem em estoque no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) outras 300.085. Além das 692 mil crianças, cerca de 272.817 trabalhadores de saúde devem receber a vacina.

A tríplice viral pode ser administrada simultaneamente com a vacina contra a gripe, a partir dos seis meses de idade. Para os trabalhadores da saúde pode haver coadministração das vacinas tríplice viral e da vacina contra a Covid-19.

DOENÇA – O sarampo é uma doença infecciosa, aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbito, particularmente, em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.

A estratégia de vacinação contra o sarampo com a vacina tríplice viral foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1992, com o propósito de controlar surtos de sarampo, reduzir internações, complicações e mortes.

O Paraná estava há mais de 20 anos sem casos de sarampo no território, mas em 2019, houve um surto da doença que durou até setembro de 2020. Não ocorreram óbitos e as faixas etárias mais atingidas foram de 20 a 29, com 1.035 casos confirmados; de 10 a 19 anos, com 457; e de 30 39 anos, com 293 casos confirmados.

A Sesa monitora constantemente o sarampo no Paraná. Desde o fim do surto, mais nenhum caso foi registrado, garantido ao Estado a condição de área livre da doença. Porém, a queda nas coberturas vacinais, devido à pandemia da Covid-19, a liberação de viagens dentro do país e no Exterior e maior contato entre a população, podem propiciar a transmissão do vírus.

Pessoas com viagens nacionais ou internacionais programadas devem estar devidamente imunizadas contra a doença. Aqueles que poderão conviver com imigrantes, visitantes estrangeiros ou refugiados devem adotar o mesmo cuidado. A orientação da Secretaria deve-se aos vários surtos existentes em alguns estados do Brasil e em diversos países.

ESTATÍSTICAS – A cada ano, cerca de 142 mil pessoas morrem de sarampo. Em 2012, o Brasil registrou 9.342 casos da doença e, em 2019, após um ano de franca circulação do vírus, perdeu a certificação de país livre do vírus do sarampo, dando início a novos surtos, com a confirmação de 20.901 casos. Em 2020 foram 8.448 casos.

Pode tomar a vacina da gripe e a dose de reforço contra Covid-19 no mesmo dia?

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Com a chegada da campanha de vacinação contra gripe no Estado hoje (4), as dúvidas voltam a ganhar espaço, especialmente considerando que muitos paranaenses ainda estão na fila das vacinas contra a Covid-19, que já estão na quarta fase.

Atualmente, o Paraná oferta a imunização contra a Covid-19 para toda a população adulta, da 1ª dose até o reforço (DR), e também ao público infantil, que já começou a receber a 2ª dose do imunizante. Ao todo, mais de 9 milhões de pessoas já completaram o ciclo primário de vacinação,  ou seja, receberam duas doses ou a dose única da vacina. Também há orientação para idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos buscarem a dose adicional, ou quarta dose. Para DR ou dose adicional, a orientação é de respeitar o intervalo de quatro meses da aplicação anterior.

Para a gripe, a previsão é de que a campanha ocorra em duas etapas. A primeira se estenderá entre o início das aplicações até o dia 2 de maio, com direcionamento para idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde.

Já a segunda fase acontece entre os dias 3 de maio e 4 de junho, abrangendo os seguintes grupos: crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas, povos indígenas, professores, comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

No Paraná, a estimativa do Ministério da Saúde é que 4.308.575 pessoas elencadas como grupos prioritários, deverão ser vacinadas durante a campanha da gripe. A meta é atingir pelo menos 90% deste público. A nova vacina protegerá contra os subtipos da Influenza A (H1N1 e H3N2) e um subtipo da Influenza B. O imunizante também é ofertado por instituições privadas de saúde.

Neste guia estão algumas respostas, principalmente para as pessoas mais idosas.

Pode tomar as vacinas para Covid-19 e Influenza no mesmo dia?

A aplicação simultânea das doses pode ser realizada em toda a população acima de 12 anos, desde que não possua sintomas gripais ou não tenha contraído Covid-19 nos últimos 30 dias. Neste caso, é necessário aguardar o fim dos sintomas, de maneira que o organismo se recupere completamente para a administração das vacinas. Essa é uma nova orientação. Em 2021, com a novidade das fórmulas contra Covid-19, era preciso aguardar 14 dias. Mas há segurança e eficácia na aplicação conjunta.

Crianças podem tomar vacinas contra Covid-19 e Influenza no mesmo dia?

Nesse caso, para crianças entre 5 e 11 anos, é necessário aguardar um intervalo de 15 dias entre a aplicação das doses, independente da ordem. Aquelas crianças que não receberam nenhuma vacina devem receber primeiro contra a Covid-19, e após 15 dias a da gripe. No caso da Influenza, a vacina já está disponível a partir dos 6 meses de idade.

Como é realizada a aplicação dos imunizantes?

Seguindo as orientações previstas no Plano Nacional de Imunizações, o processo de aplicação simultânea é feito com a administração de uma dose em cada braço.

Quando não devo tomar as vacinas?

As vacinas não devem ser administradas para pessoas que possuam sintomas gripais, que tenham testado positivo para Covid-19 nos últimos 30 dias ou pessoas com história de anafilaxia grave a doses anteriores, segundo o Ministério da Saúde.

Como saber se posso tomar a dose de reforço ou a vacina contra a Covid-19?

As vacinas contra a Covid-19 já estão disponíveis nas unidades de saúde. A orientação é fazer o reforço com Pfizer, AstraZeneca ou Janssen em todos os adultos a partir dos 18 anos. O intervalo para a aplicação adicional considera a marca do imunizante no esquema vacinal inicial. Para Coronavac, Pfizer e AstraZeneca, o reforço é quatro meses após a segunda, preferencialmente com a Pfizer e alternativamente com Janssen ou Astrazeneca. Para Janssen, o reforço é após dois meses a dose única, também com Janssen ou Pfizer (alternativa). A quarta dose vale apenas para idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos, com intervalo de quatro meses.

 

Após novo decreto, Saúde atualiza resolução sobre uso de máscaras

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O documento traz orientações sobre excepcionalidades onde o uso de máscaras continua sendo recomendado e aplica-se aos espaços de natureza pública ou privada, abertos ou fechados de uso público ou coletivo, que estejam autorizados a funcionar em concordância com demais normativas vigentes, tanto em esfera estadual, como municipal.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou nesta terça-feira (29) a Resolução nº 243/2022 , que atualiza e detalha a não obrigatoriedade do uso de máscaras no Paraná, oficializada no decreto 10.596/2022. O documento traz orientações sobre excepcionalidades onde o uso de máscaras continua sendo recomendado e aplica-se aos espaços de natureza pública ou privada, abertos ou fechados de uso público ou coletivo, que estejam autorizados a funcionar em concordância com demais normativas vigentes, tanto em esfera estadual, como municipal.

A Saúde recomenda o uso de máscaras para professores e demais funcionários de creches e pré-escolas de programas de educação infantil que atendem muitas crianças que ainda não são elegíveis para vacinação; não vacinados contra a Covid-19 ou com o esquema vacinal incompleto; em residências quando houver pessoas com suspeita ou confirmação da Covid-19; para pessoas vulneráveis à doença, como idosos, gestantes, puérperas ou com comorbidades; pessoas imunossuprimidas; e agentes comunitários de saúde e de endemias nas visitas domiciliares;

Outras situações com recomendação são acesso ao transporte público (pontos e terminais de embarque e desembarque de pessoas) e durante o deslocamento; e acesso e atendimento em instituições hospitalares e demais unidades de saúde e de assistência social por funcionários, pacientes e visitantes e Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) por funcionários e visitantes.

Segundo o texto, os pais e/ou responsáveis que julgarem necessário que as crianças façam o uso da máscara de proteção facial podem orientá-los a fazê-lo. O documento também defende que as medidas de prevenção como higienização das mãos e uso do álcool em gel devem ser mantidas.

“Os números da pandemia têm apresentado queda e com isso conseguimos realizar algumas flexibilizações, dentre elas o uso obrigatório de máscaras. Este acessório de proteção individual nos ajudou muito durante estes dois anos e tudo isso só está sendo possível graças ao povo paranaense, que adotou as medidas de prevenção e se vacinou contra a doença”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Segundo a Resolução, o uso de máscaras é essencial em casos confirmados ou suspeitos com Covid-19, acesso e atendimento em unidades hospitalares que atendam síndromes respiratórias ou casos suspeitos ou confirmados da doença, e também para controle de surtos (quando três casos são diagnosticados em um mesmo ambiente, por meio de exame RT-PCR, em menos de 14 dias entre eles).

Não é recomendado o uso de máscaras em ambientes fechados para crianças com menos de dois anos ante ao risco de sufocamento; pessoas com transtorno do espectro autista ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial; e intérpretes de libras, ou pessoas falando ou prestando assistência a alguém que depende de leitura labial, som claro ou expressões faciais para se comunicar.

Estados podem aplicar a quarta dose contra a Covid-19 na população acima de 80 anos

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Em reunião da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB-PR) realizada na semana passada, gestores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná e das secretarias municipais de Saúde aprovaram o início da vacinação da quarta dose contra a Covid-19 em idosos acima de 80 anos no Paraná. A decisão seguiu a recomendação do Ministério da Saúde, por meio da Nota Técnica 20/2022.

Com a mudança, os 399 municípios paranaenses responsáveis pela aplicação das doses poderão vacinar os idosos assim que os imunizantes forem enviados pelo governo federal, direcionados para este público-alvo.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, participou da reunião, e disse que o processo de vacinação é dinâmico, e que seguir as recomendações dos órgãos competentes garante mais proteção à população. “Devemos estender a 4ª dose para população acima de 80 anos, mas estamos pleiteando no PNI que possamos estender para toda a população acima de 18 anos, de forma decrescente”, disse.

“Esperamos as doses que o Ministério da Saúde irá nos mandar. Os municípios são nossos parceiros e contamos com todos eles para efetuarem a busca ativa e que não deixemos de lado essa ação tão importante”, acrescentou.

A Secretaria de Saúde de União da Vitória inicia nesta segunda-feira, 28, a vacinação da 2ª dose de reforço (D4) da vacina contra a Covid-19 para idosos acima de 80 anos. Para tomar a 4ª dose é preciso respeitar o intervalo mínimo de 4 meses do primeiro reforço (D3).

O secretário da saúde Fernando Ferencz frisou a importância da vacinação da 4ª dose, para reforçar o aumento da imunidade e lembrou também que as pessoas que ainda não tomaram a 3ª dose, procurem os postos de saúde para completar a imunização. “Essa dose de reforço aumenta a imunidade de cada pessoa e também nos auxilia a chegar no patamar de uma imunização coletiva”, afirmou o secretário.

Para receber a vacina, a pessoa que tem direito deve ir até a Unidade de Saúde onde recebeu a as primeiras doses e levar além da carteirinha de vacinação, documento com foto e CPF.  O horário de atendimento para a vacinação é de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 11h45h e das 13h às 16h30h.

O Paraná alcançou na sexta-feira, 25, a marca de 4 milhões de pessoas imunizadas contra a Covid-19 com a dose de reforço ou terceira dose, já disponível para o público adulto (acima de 18 anos) em todos os 399 municípios. São, exatamente, 4.031.597 paranaenses com a passagem extra por uma unidade de saúde, cerca de 34% da população.

Os números ainda estão distantes do número absoluto da população com a imunização completa (segunda dose ou dose única): são 8.991.436 paranaenses, o que representa quase 80% do Estado coberto. Separando 771.116 menores de idade com a imunização completa, restam cerca de 4 milhões paranaenses para tomar a DR.

Outro indicador preocupante é a queda na procura da DR no decorrer dos meses desse ano. Foram 392.770 doses de reforço aplicadas em março, média de 16 mil por dia. Em fevereiro foram 897.876 (média de 32 mil) e em janeiro, 1.223.851 (média de 39 mil). Em dezembro foram 636.607, em novembro, 419.230, e em outubro, 417.099. Porto união ainda não divulgou quando irão iniciar a aplicação da quarta dose.

Em Santa Catarina neste mês de março, a equipe da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) se reuniu com as Regionais de Saúde para as orientações do início da aplicação desta segunda dose de reforço. Ela deverá ser realizada com as vacinas Pfizer, Janssen ou AstraZeneca, independentemente da dose utilizada anteriormente.

De acordo com o Ministério da Saúde, a aplicação da segunda dose de reforço é importante para a proteção dos idosos contra a Covid-19, tendo em vista que estudos apontam a diminuição da efetividade das vacinas neste público, a partir de 3 a 4 meses depois da aplicação.

A cobertura vacinal com a primeira dose de reforço no estado de Santa Catarina ainda é baixa. Levando em consideração todos os adultos com 18 anos ou mais, a cobertura está em 38,4%; na população acima de 60 anos, em 73,49%; e, nos idosos com 80 anos ou mais, público que deve tomar a segunda dose de reforço neste momento, a cobertura da primeira dose de reforço está em 75%, também abaixo do recomendado que é de, pelo menos, 85%.

Sendo assim, neste momento, a prioridade ainda é pela aplicação da primeira dose de reforço. No entanto, aqueles municípios que tiverem doses disponíveis para aplicação da segunda dose de reforço, já podem iniciar a aplicação nos idosos com 80 anos ou mais que tenham tomado a primeira dose de reforço há mais de quatro meses.

Importância do segundo reforço

Estudos recentes desenvolvidos em Israel demonstraram que, após a aplicação de uma segunda dose de reforço, houve aumento de cinco vezes nos títulos de anticorpos após uma semana. É importante, portanto, que idosos fiquem atentos ao calendário vacinal e se vacinem após o intervalo entre a última dose e a do reforço.

Atualmente, em SC, mais de 111 mil de idosos com 80 anos ou mais já tomaram a primeira dose de reforço. As cidades que mais vacinaram essa faixa etária (por população estimada) são: Macieira, Vargem Bonita, Arvoredo, Santiago do Sul, Antônio Carlos, Marema, Princesa, Erval Velho, Rancho Queimado, Xavantina e Chapadão do Lageado.

 

Infectados no País

O total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 29.852.341.

A quantidade de casos em acompanhamento de covid-19 está em 658.956. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

A quantidade de vidas perdidas para a pandemia chegou a 658.956. Em 24 horas, foram registradas 77 mortes. Ontem, o sistema de dados do Ministério da Saúde totalizava 658.879. Ainda há 3.084 mortes em investigação. As mortes em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 28.550.311 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 95,6% dos infectados desde o início da pandemia.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (28). Nele são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras e nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (167.124), Rio de Janeiro (72.697), Minas Gerais (60.769), Paraná (42.897) e Rio Grande do Sul (38.988).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.992), Amapá (2.124), Roraima (2.144), Tocantins (4.142) e Sergipe (6.311).

Vacinação

Até hoje foram aplicados 395,1 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 172,3 milhões com a primeira dose e 149,9 milhões com a segunda dose ou dose única. Outros 65,3 milhões já receberam a dose de reforço.