Mais um feriado está chegando. No dia 12 de outubro, além de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, as crianças também são homenageadas. Para celebrar a data, nada melhor do que viajar para relaxar na companhia da família e amigos. Mas, para pegar a estrada com tranquilidade e segurança, além da vistoria regular do automóvel, alguns cuidados são essenciais na hora de transportar os pequenos e os bichinhos.
De acordo com o artigo 64 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB) somente a partir dos dez anos de idade as crianças podem ser transportadas no banco dianteiro. Já o artigo 168 estabelece que o motorista que não cumprir essa norma de segurança está cometendo uma infração gravíssima. Crianças de até dez anos devem ser conduzidas no banco traseiro, em dispositivos adequados a cada idade e tamanho. Bebês de até 9 kg precisam de uma cadeira do tipo “conchinha”, que fique de costas para o painel do carro. De 9 a 18 kg, é obrigatório que usem uma cadeirinha, que agora já pode ser virada para frente. A partir de 18 kg, podem usar os assentos elevatórios, sempre presos pelo cinto do carro.
Segundo Luiz Gustavo Campos, especialista em trânsito, acima de multas ou pontos na carteira, o que importa mesmo é a segurança. “Por isso, mesmo que as crianças chorem ou reclamem, os pais não devem ceder e tirá-las da cadeirinha. Transportá-las no colo é uma das situações que mais potencializam danos em caso de batida”, diz.
Para distrair os pequenos, a dica é levar DVD portátil, inventar jogos de adivinhações ou contar historinhas. Se a viagem for longa, é bom programar paradas em intervalos regulares para que a criança possa correr, pular, andar e gastar um pouco de energia antes de retornar à estrada.
Nada de pets soltos no carro
O artigo 235 do CTB proíbe transportar animais em partes externas do veículo, salvo em casos devidamente autorizados. Já o artigo 252 não permite que os motoristas dirijam com animais à sua esquerda, entre os braços ou pernas. Para garantir que seu pet fique confortável e seguro, o ideal é usar o cinto de segurança adaptado para animais, uma cadeira própria para cães ou, ainda, uma caixa de transporte. “O transporte correto do animal é importante não apenas para evitar multas; ele também previne ocorrências mais graves caso ocorram freadas bruscas ou colisão”, afirma Campos.