Por: Jaime Folle
Onde sou uma marca? Ou, apenas estou passando sem deixar algo marcante no meu meio, seja trabalho, família ou comunidade? “Se você deixasse de existir, que falta faria?”
Com esta citação, paro para pensar quantas pessoas passam por nossas vidas sem deixar marcas, e pouco lembramos delas. Outras a gente nunca esquece. Alguns parecem sem importância, mas quando se ausentam, sentimos que preenchiam grandes espaços em nossas vidas, enquanto que outros, que pareciam de grande destaque, fazem pouca falta quando ausentes.
O livro do Apocalipse nos alerta para sermos quentes ou frios com as pessoas, jamais mornos, e as coisas se encaixam ao longo dos tempos. Estudos comprovam que as pessoas mais lembradas são aquelas amadas ou odiadas, pouco lembramos dos “mais ou menos”, aqueles que permanecem tipo H2O, sem cor, sem cheiro e sem sabor.
Em uma comunidade é fácil identificar algumas categorias de pessoas, por meio da maneira como se comportam; têm aqueles que fazem acontecer e que, com certeza, serão lembrados; têm também os que assistem acontecer e fazem comentários do tipo: “eu disse que isso não ia dar certo” ou então “eu disse que isso ia ser bom”; ainda têm aqueles que chegam sempre depois da obra feita e perguntam: “o que houve?” Por último, restam os chamados “julgadores de plantão”, que parecem verdadeiros juízes da comunidade, passando por “doutores da lei”, mas são apenas críticos medíocres.
Estas são algumas das categorias de pessoas que se destacam nas comunidades, porém, uma pergunta todo mundo deveria se fazer: “Se você deixasse de existir, que falta faria?” Quem lembraria de você após alguns anos de sua ausência? Parece cinismo, mas é nos velórios que se mede a importância que alguém tem para sua comunidade. Pela quantidade de pessoas que se fazem presentes nos velórios, podemos avaliar o quanto esta pessoa foi importante e querida e a falta que fará entre os presentes. Eu já fui em velórios que só estavam presentes os membros da família, porque ficava feio não estarem lá. E outros que eram criticados nos meios sociais, e no dia de sua morte, a cidade parou. É a velha expressão citada acima: “Seja quente, ou seja, frio” assim serás lembrado.
Portanto, EU QUERO SER UMA MARCA, pois muitos passam por esta vida e poucos percebem seu registro na história. Procure registrar sua marca neste mundo.
Até a próxima!