Turistas de São Paulo conhecem as belezas de União da Vitória

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Durante à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), a Prefeitura de União da Vitória, não parou as ações e obras em prol de fortalecer o turismo local e regional, já pensando no pós-pandemia. Com essas melhorias no domingo, 1º de novembro, a cidade de União da Vitória como Porto União e Porto Vitória, receberam cerca de 37 turistas do Estado de São Paulo que saíram encantados com as belezas e a cultura do Sul do Paraná e Norte de Santa Catarina.

O grupo foi recepcionado também pela Turismóloga da Agência Sete Ilhas, Arcéli Fudal, que destacou os pontos visitados pelo grupo. “Nossa cidade de União da Vitória recebeu neste último final de semana trinta e sete turistas do estado de São Paulo, que vieram conhecer nossos pontos turísticos. Eles foram no Morro do Cristo, Catedral, Estação União, fizeram a Rota Sul das Cachoeiras, que fica na localidade Rio dos Banhados, com visitação à Cachoeira Cintura de Noiva. E a tarde ainda visitaram o Parque Histórico Iguaçu, que é um parque ao ar livre, com toda estrutura, um lugar muito bonito, aconchegante. À noite, assistiram a apresentação do grupo Fialka, que realizaram uma apresentação Ucraniana e ainda apreciaram nossa ótima gastronomia, é claro”, destacou.

O passeio dos turistas em União da Vitória, seguiu todas as recomendações da Secretaria Municipal de Saúde, na utilização de máscara, álcool em gel e evitando aglomeração e contou com a oportunidade de conhecer as belezas naturais da Rota Sul das Cachoeiras como em destaque o portal de acesso ao Rio dos Banhados e a cachoeira Cintura de Noiva. Além de conhecerem as belezas naturais o grupo fez o City Tour que faz um amplo passeio e paradas por vários pontos turísticos de União da Vitória e Porto União, como na Catedral Coração de Jesus, praça Coronel Amazonas, Estação União, praça Hercílio Luz, praça do Contestado e claro não podendo deixar de fazer um registro, onde o visitante pode colocar um pé no Estado do Paraná e outro fica no Estado de Santa Catarina. Em Porto União, um dos locais que os turistas puderam apreciar a melhor bebida foi na Doble W no bairro Santa Rosa com a tradicional bebida Steinhaeger e claro fizeram a compra da bebida para levar para o Estado de São Paulo. Numa passagem rápida pela cidade de Porto Vitória, puderam ver a cachoeira na entrada do município e retornar para União da Vitória, pela balsa.

Os visitantes além das belezas naturais puderam conhecer a bebida Steinhaeger e puderam apreciar a culinária local, como o Xixo e o Pierogi e também fazer uma ampla viagem na história da cultura do povo Ucraniano. Os visitantes sem dúvida ao retornar para casa vão poder contar muitas histórias, pois puderam ter a oportunidade de conhecer o Parque Histórico do Iguaçu, e ouvir uma aula de cultura, junto a Dago Woehl.

A turista Sonia falou da alegria de visitar União da Vitória e de ver as belezas do Paraná. “Maravilhosa, emocionante. A expectativa foi grande, mas a realização maior ainda. E quero em breve voltar com toda a minha família. Parabéns pelo lindo lugar”, falou a turista com um sorriso.

A empresa que fechou o pacote com os 37 turistas do Estado de São Paulo, confirmou que para o mês de fevereiro de 2021, pretende trazer mais visitantes para a região de União da Vitória, pois puderam constatar que em todos os locais que estiveram sempre foram bem atendidos, e o que mais chamou a atenção foi o respeito e a alegria de atender.

A população de União da Vitória e cidades vizinhas que tiverem interesse em fazer o City Tour e conhecer as belezas de União da Vitória, pode fazer contato com a Agência de Viagens Sete Ilhas, que fica localizada na rua Costa Carvalho nº 793, centro de União da Vitória e o telefone (42) 3522 56 32.

Pesquisa em Santa Catarina

Um estudo realizado pela Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina (Santur) levantou um conjunto de dados e informações sobre o comportamento dos turistas no contexto da pandemia de Covid-19. A Pesquisa de Intenções de Viagens, publicada na semana passada, apontou Santa Catarina como destino seguro, reforçou a tendência do turismo regional e a necessidade de cuidados contra a Covid-19.

As informações obtidas também permitiram traçar um perfil desse turista, que tem entre 30 a 39 anos, prefere viajar de carro, para deslocamentos num raio de até 300km e acompanhado da família. Utiliza buscadores online e redes sociais no planejamento, tem especial interesse em sol e praia e preferência por hotéis ou pousadas para 2 a 3 dias de permanência. Apesar de ver Santa Catarina como um destino seguro, na preparação da viagem leva em consideração ameaças como o risco de contaminação pela Covid-19 e a possibilidade de adiamentos em decorrência da pandemia.

O presidente da Santur, Leandro “Mané” Ferrari, avalia que os resultados da pesquisa vêm ao encontro do trabalho que vem sendo realizado desde o início da pandemia, como melhorias de infraestrutura turística e elaboração de protocolos sanitários para proporcionar um turismo seguro a visitantes, trabalhadores e empreendedores do setor.

“Mais que isso, confirma que estamos no caminho certo ao apostar mais fichas no turismo interno, revalorizando atrativos catarinenses e incentivando que nascidos ou residentes no estado conheçam mais de Santa Catarina. Ainda, demonstra que a Santur tem empreendido de forma assertiva no desenvolvimento de outros projetos, entre eles o de roteirização para valorização de atrativos e produtos em todas as regiões turísticas do estado”, enfatiza Ferrari.

A coleta de dados, entre os dias 24 de agosto e 07 de setembro de 2020, envolveu 1460 pessoas de 20 estados e o Distrito Federal, além de nove países. Do total de respondentes, 95% são brasileiros, sendo que 78% residem em Santa Catarina. A participação de outros estados foi de 17%, principalmente Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Outros 5% dos pesquisados são estrangeiros, majoritariamente da América do Sul, com destaque para argentinos, uruguaios e peruanos.

Luana acrescenta que os resultados obtidos foram estruturados entre os que têm Santa Catarina como opção de viagem; os que pretendem visitar outros destinos (estado ou país); e aqueles que no momento não têm intenção de viajar. Para cada um desses panoramas foram apresentados dados complementares sobre o perfil dos respondentes, possibilitando uma leitura mais abrangente.

Das pessoas que participaram da pesquisa, 60% optaram por não viajar durante a pandemia, até o momento. Ainda assim, uma parcela de 29% revelou ter realizado viagens nos últimos meses, com destaque para os destinos das regiões turísticas Serra Catarinense (21%), Grande Florianópolis (18%) e Costa Verde & Mar (17%).

Mas viajar por Santa Catarina nos próximos meses está entre os planos de 90% dos entrevistados, interesse que persiste mesmo no contexto da pandemia da Covid-19. Para 32%, essa viagem deve se concretizar até o final de 2020, preferencialmente para locais mais próximos de suas residências.

Pesquisa no Paraná

Os resultados da segunda edição da Sondagem dos Impactos da Covid-19 desenvolvida em parceria entre a Paraná Turismo e o Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur) mostram que o setor de turismo está retornando as atividades de forma gradual e que o empresariado do Estado acredita em uma retomada plena das somente em 2021. Os dados foram coletados no período de 4 a 16 de setembro.

O período pandêmico afeta diretamente a intenção de viagem do turista em potencial e, consequentemente, o setor do turismo. Diante desse cenário, o retorno das atividades turísticas depende não somente do respeito a protocolos sanitários, mas também de como será o comportamento do turista, o que afeta diretamente os empreendimentos. 

Cerca de 70% dos 1.050 empresários do setor do turismo que responderam à pesquisa acreditam que a retomada em um ritmo mais forte não é esperada em 2020. Ainda de acordo com a sondagem, apenas 18% dos hotéis do Paraná tiveram mais do que 40% de ocupação em setembro, o que demonstra que o movimento de turistas no Estado ainda é tímido, mas que dá algumas demonstrações de recuperação.

Outro dado que demonstra os impactos da pandemia no turismo é que 65% das empresas do setor demitiram pelo menos uma pessoa no período e que menos de 6% fizeram contratações. A previsão de empresários é que as reposições de vagas de trabalho devam acontecer somente entre janeiro e fevereiro.

A pesquisa nasceu ainda entre os meses de março e abril, com a intenção de entender as necessidades do empresário e a visão do turista nos momentos iniciais da pandemia, além de ter servido como embasamento para o Projeto de Retomada do Turismo no Paraná. A segunda edição da sondagem, com dados coletados de 4 a 16 de setembro, foi feita por uma necessidade de reavaliação dos resultados da primeira edição.

De acordo com a diretora técnica da Paraná Turismo, Isabella Tioqueta, o que se pode perceber a partir dos dados da segunda avaliação é que o setor do turismo está, sim, retornando de forma gradual.

Esse indicativo é corroborado, inclusive, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta aumento de 28% nas atividades turísticas na comparação entre os meses de julho e agosto. “Um dado importante da nossa pesquisa é o de entender que essa necessidade [de o turista se deslocar] vem de alguns segmentos prioritários que buscam a não aglomeração, como turismo de aventura, ecoturismo e turismo rural, que são segmentos trabalhados essencialmente ao ar livre”, explicou Isabella.

A diretora técnica esclareceu, ainda, o motivo de ter sido feita uma segunda etapa da sondagem. “Foi feita uma reavaliação dessa pesquisa principalmente buscando entender qual é a atual visão do turista e da população paranaense e também qual é a situação que os empresários do setor do turismo vêm passando nesse momento”.

Com relação às medidas governamentais mais relevantes para a minimização da crise provocada pela pandemia, 23% acreditam que a principal delas seja a promoção de campanhas publicitárias para incentivar o turismo, enquanto que 17% acreditam que a principal medida seja a disponibilização de auxílio financeiro para capital de giro.

Esses dados refletem outra informação apontada pela pesquisa, a de que 57% dos guias responderam que necessitam de crédito durante o período de pandemia. Até por conta dessa necessidade, 22% tiveram que adotar o corte de custos como principal medida de mitigação dos impactos da pandemia, enquanto que 18% passaram a trabalhar com remarcações ou adiamento de serviços.

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