Representantes da Amplanorte se reúnem com presidente da Celesc

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O presidente da Celesc, Cleverson Siewert participou nesta quarta-feira (26), na Associação empresarial de Canoinhas, de importante reunião com prefeitos e empresários. O presidente foi convidado a participar do encontro devido a problemas reincidentes de queda de energia, prejuízos de empresários e população, entre outros fatores.

Siewert apresentou dados sobre transmissão, geração, distribuição e alguns dados sobre horas sem energia nos municípios. Pontuou que a Celesc tem planejamento pronto para investimentos nos próximos dez anos, mas que nada impede de se criar um plano em conjunto para resolver problemas pontuais dos municípios, principalmente no interior. Disse que algumas atitudes já estão sendo tomadas pela empresa, como poda de árvores (pois árvores são as maiores responsáveis pela queda de energia e danos nos cabos); religadores automáticos de energia e há um planejamento de revestir os cabos de energia com materiais mais resistentes a danos.

Pediu que os prefeitos e empresários pensem em energias renováveis, tecnologias, eficiência energética. Ressaltou que em toda a região há capacidade instalada para atender a novas demandas, mas enfatizou que, principalmente os agricultores, devem ser conscientizados para informar quando aumentam equipamentos, eletrodomésticos, estufas, entre outros, pois assim a Celesc pode antever problemas e aumentar a capacidade no local.

Quando questionado sobre linhas de transmissão obsoletas, que não atendem grandes empresas, o presidente esclareceu que equipamentos importados têm diferença nas peças receptoras e que demora um pouco para adaptar ao sistema brasileiro, por isso, às vezes, há picos e queda que geram alguns problemas.

O presidente da Celesc pediu, ainda, que sejam documentadas as regiões com mais problemas e garantiu que a empresa vai dar atenção, com apoio técnico diferenciado.

Em Porto União, onde há bastante reclamação sobre a qualidade da energia distribuída, o presidente esclareceu que está sendo realizado um estudo junto à Copel, empresa que atua no Paraná, ou seja, na vizinha União da Vitória. Há um problema de interferência no gerador, mas a estatal já está tomando providências para ver o que será possível realizar na região.

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