O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que está contido o vazamento de combustível ocorrido em Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (26).
O órgão continua no local para monitorar as áreas atingidas, adotando medidas de contenção, a fim de evitar a propagação dos danos ambientais.
Além de inspeção em terra, foi realizado sobrevoo da área, com apoio da Polícia Militar, para checar a extensão dos danos causados pelo vazamento de um duto da Transpetro, provocado provavelmente quando criminosos se preparavam para furtar combustível.
A equipe do Inea constatou contaminação do solo em 300 metros quadrados e forte odor de gasolina, sendo necessário o uso de equipamentos respiratórios na área, onde ainda há risco de explosão.
Limites
A licença de operação do duto foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), já que sua extensão ultrapassa os limites do estado do Rio. “Com isso, cabe ao Ibama emitir constatação de danos e posterior multa. Também cabe ao Ibama conduzir estudo e avaliação quanto à contaminação do solo e do lençol freático”, informou o Inea.
O instituto acrescentou que acompanha e realiza controle criterioso das instalações e das operações das atividades que licencia.
A Transpetro informou, por meio de nota, que permanece investindo esforços na contingência decorrente de furto de combustível ocorrido na madrugada da última sexta-feira em um oleoduto em Duque de Caxias.
A empresa segue prestando a assistência às famílias vizinhas ao local da ocorrência. A companhia enviou, no dia do vazamento, dois especialistas em tratamento de queimados e uma equipe médica para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes e atua com a equipe que trata do caso da paciente Ana Cristina Pacheco, de 9 anos. Em nota, a direção do hospital informou que Ana Cristina permanece em estado de saúde grave com 80% do corpo com queimaduras.
Source: Agência Brasil