Não me canso de falar e escrever, nestes últimos tempos, sobre a falta de tolerância. Vivemos literalmente uma falta de aceitação e dificuldade de relacionamento, onde pouco ouvimos e muito falamos.
Hoje, falar de tolerância nas mentes de alguns, equivale a tentar negar os direitos de opinião e posicionamento. Vai chegar um dia em que apenas aqueles que forem tolerantes, entenderão que se você acha cruel fazer experiencias e testes científicos em animais, vai ter que oferecer-se em futuro breve no lugar deles como cobaia… Tem pessoas que não enxergam os meios, mas adoram os fins.
Tolerância é a aceitação do outro como ele é, de forma a jamais impor seus conceitos sem antes observar os conceitos do outro. A tolerância é a arte de aceitar as diferenças. Além de um dever de ordem ética, é uma necessidade política, onde a ética é o ponto mais alto de uma pessoa tolerante, que pode se dizer uma pessoa de bem. Somente os líderes tolerantes conseguem substituir a cultura da revolução pela cultura da paz.
Do ponto de vista da sociedade, a tolerância é a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar outra pessoa ou grupo social, que tem uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária de aceitar valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original.
O ser humano é um ser sociável e possui uma individualidade particular, portanto, sob diversos aspectos, limitado, pois precisa viver consigo mesmo e com os outros e entender que os limites das pessoas também são diferentes e isso pode gerar atritos. Podemos tolerar algumas coisas das pessoas, outras coisas não, e por isso o controle emocional é fundamental para não acontecer reações que podem machucar o outro. Temos liberdade para falar e agir do jeito que queremos, porém, esta liberdade tem que estar diretamente ligada com a tolerância minha e do outro.
Até a próxima!