SENHOR ELISEU, PREFEITO DE PORTO UNIÃO. O SENHOR É UMA VERGONHA!

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O senhor está indo para o quinto ano seguido como chefe do poder executivo de Porto União. Antes disso, teve outros mandatos. Todos desastrosos na questão da educação integral através do esporte, da busca da cidadania através da pratica esportiva, de evitar que nossos milhares de jovens sob sua direção se afastassem da droga, do vício e até de um possível suicídio. Afinal, este mês de setembro é o chamado “Setembro Amarelo”, onde todos os políticos, autoridades (ou não) devem prevenir, educar para evitar este mal que aflige o país e muitas regiões.

Porto União conseguiu através de seus profissionais de Educação Física e técnicos esportivos ter um nome reconhecido no estado e, em alguns casos, em âmbito nacional. Recentemente, mesmo na pandemia, obedecendo os rigorosos protocolos de higiene, Porto União o “seu” município sediou a fase final do campeonato catarinense de basquetebol feminino sub-17 e, depois, neste ano, o campeonato catarinense sub-20 masculino.

Todos realizados aonde? No Paraná, na cidade gêmea de União da Vitória, pois o seu município ainda não possui um ginásio municipal de esportes. Ainda, o que foi usado durante anos como sendo “nosso”, ou seja, o ginásio de esportes Dr. Lauro Muller Soares da UNC, está em completo abandono. Centenas de buracos na cobertura, em consequência um antiquado piso de madeira que apresentava vários tacos ou pedaços de madeira apodrecidos levantando acima do nível e levando muitas vezes a contusões graves de quem ali praticasse esporte.

O seu desinteresse e descaso para com a educação da juventude sabendo ou não da lamentável situação do ginásio Lauro Muller, a prefeitura então abriu uma licitação para a troca da cobertura e emborrachamento do piso. Licitação vai, licitação vem, finalmente uma foi aprovada e ao que parece, já caducou. Segundo um membro do DME (para quem não sabe a sigla “DME” quer dizer Departamento Municipal de Esportes), que não existe há anos, abriram outra licitação.

Enquanto isso, nestes cinco anos (iniciado em 2016), a juventude sem ter que o que fazer, sem ter professores nas escolinhas em muitos bairros, que já possuem ginásios cobertos em seus colégios, ficam à deriva, desnorteados, a mercê dos traficantes, dos “bebuns”, dos maus exemplos, maus programas, destruindo patrimônio público, sem ter o que fazer ou sem ser incentivado a praticar esporte, porque sua “excelência” nunca deu o mínimo respaldo a essa juventude. Não esquecendo que a vovó ou vovô, papai ou mamãe destes desamparados pagam o seu excelente vencimento como chefe do executivo.

Em que pese o Senhor não precise disso, visto que na última declaração prestada conforme lei eleitoral antes das eleições, o seu patrimônio declarado é de quase 11 (onze) milhões de reais. Parabéns, não temos nada a ver com isso. Mas, a grande maioria do povo, seus filhos, da juventude estão e continuam desamparados. Será por que?

Não esquecendo que no seu primeiro mandato desta nova “desgestão” (iniciado em 2017), os heróis do seu município foram campeões da mais importante competição da juventude do estado, joguinhos abertos (JASC) no basquete masculino, com o professor Cordovan Neto, que o senhor dispensou. Também nossas heroínas, no mesmo ano, subiram ao pódio desta mesma e mais importante competição de base do estado, com a medalha de bronze, dirigida pela técnica professora Una Manfredini, que o senhor nem sabia, mas foi obrigada (ou não) a se demitir neste ano.

O senhor nem a decência teve de lhe prestar uma homenagem, nem precisaria tirar uma “merreca” do seu polpudo vencimento como prefeito, mas algo em torno de 0,00001% do seu ´patrimônio declarado.

Sabe o que é pior? É sabermos que vai continuar assim, sob seu domínio, sob o medo, receio de um falso poder legislativo vai impor a sua vontade.

Eu, aqui é minha opinião, acho que a maioria que o senhor tem na câmara não o respeitam, mas sim tem muito medo do senhor. Afinal, só para lembrar, no ano do centenário do nosso querido município, o senhor fez um belo monumento no final da rua Sete, em que pese mal localizado, mas não importa, realmente foi bela obra de arte de artistas locais. Mas, nas placas ali constantes, só havia um nome… qual? Prefeito Eliseu Mibach.

O senhor nem colocou o nome de seu vice. E o que é pior, teve a desfaçatez, o desprezo de sequer colocar no nome do legislativo de tão importante marco, 100 anos, que teoricamente lhe ajudam ou ajudariam a tocar o município. E o que fizeram os nobres vereadores? Calaram-se, não tiveram coragem de alerta-lo, mesmo a maioria que se curvam as suas vontades, nem sempre acertadas.

Não esquecendo, povo em geral, que alguns metros adiante do monumento do centenário fica a belíssima obra dos cinquenta anos do município feito na gestão do prefeito Vitinho que é a fonte luminosa. E, nos alicerces da obra, está lá prefeito Victor Buch Filho e o nome de todos os vereadores: Abílio Heiss, João Nilto Gaspari, Norberto Webber, Felipe Lino Kroetz, Romeo João Savi, João Maria Olinger, Willy C. Frederico Jung, Jofre de Oliveira Cabral e Serafim Raul Cáus.

FRUSTAÇÃO. RECALQUE.

Frustação a grosso modo quer dizer um sentimento associado a uma sensação de impotência e de desanimo, que ocorre quando algo que era esperado falha ou não acontece. Por sua vez, recalque é um sistema psicológico de defesa através do qual desejos, sentimentos, lembranças que, considerados repugnantes por alguém, são eliminados da consciência.  Em linhas gerais me pergunto as vezes: Teria algum sintoma disso o atual prefeito que detesta reconhecer as virtudes de mais de cinquenta anos destes atletas e heroínas do município? E por parte do legislativo haveria dos apoiadores de quem está destruindo os sonhos de nossa “gurizada”, além do medo do executivo, algum recalque ou frustação?

Vocês notaram no parágrafo acima o nome dos digníssimos vereadores da época do cinquentenário, que ali está marcado na e pela história. Todavia, alguém sabe ou se lembra quem eram os medrosos vereadores do centenário? Ainda, à época dos não medrosos do poder legislativo, do cinquentenário, eles trabalhavam verdadeiramente por amor e respeito ao povo que os elegeu. Dois eram professores, outros funcionários, etc e não recebiam nada. E hoje? Todos ou pelo menos a maioria tem “rabo preso” com o chefe do executivo, muitos apadrinhados com cargos no município, e o que é pior… vivem de ser vereadores… Lamentável, triste. Onde o município outrora alegre, vibrante, pulsante, com muitos eventos culturas em outras áreas, se transformou hoje com este chefe do poder executivo e os cordeirinhos que o apoiam no legislativo.

Não adianta ter muito dinheiro, ser muito rico se for muito pobre de espírito, de solidariedade.

Não adianta ser um bom administrador Eliseu, só fazer asfalto, portal, ruas floridas se a juventude não tem uma porta de entrada a procura de sua cidadania, continuar descalço no ouro negro, que em dias de calor queima a sola dos pés, bem como passear na rua florida do colégio particular. É preciso outros tipos de investimentos.

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