Ouço desde pequeno as promessas políticas de que haveria mudanças no nosso futuro. Era uma constante, os políticos prometiam, muitos acreditavam e acabavam frustrados. E assim nossa população foi criando uma cultura de que nada aqui dá certo. Que nada vem para cá e que sempre seremos isso que somos hoje, ou melhor, seremos sempre o passado.
Pois bem, talvez eu tenha saído da curva, pelo exemplo dos meus pais e tios que sempre buscavam em sua vida algo novo, de empregados se tornaram proprietários de caminhão que puxavam tora, de proprietários de caminhão que puxavam tora, compraram uma serra fita, começaram a serrar madeira, depois passaram a fazer acabamentos como guarnições e forros, compraram um torno e laminavam toras, então montaram uma fábrica de compensado e assim se passaram 50 e poucos anos fazendo coisas novas.
Vi eles sempre buscando algo novo, algo melhor para os negócios e suas famílias.
E quero nesta coluna mostrar que União da Vitória e Porto União não são amaldiçoadas, não existe nada que nos impeça de construir coisas novas, de lançar novos empreendimentos, de ganhar dinheiro aqui.
Alguém irá responder então, mas aqui a população é pobre… Aqui não tem mão de obra especializada, aqui não tem apoio político, aqui não tem infra-estrutura, aqui não tem… Desculpas e mais desculpas que hoje fazem parte do discurso de muita gente, inclusive empreendedores de sucesso e ganham muito dinheiro aqui.
Então qual é a verdade?
A verdade que aqui podemos fazer tudo o que alguns dizem que só dá certo se for em outras cidades. Pensem, olhem ao seu redor, vejam a cidade que está dia após dia se transformando. Olhem os detalhes, não apenas um prédio. Olhem as oportunidades. O mundo não acaba no rio Iguaçu.
BRs
Ouvi ontem a discussão na assembleia do paraná sobre a questão da concessão das rodovias estaduais para o governo federal incluir no novo anel rodoviário do estado do Paraná. E estamos fora dele mais uma vez. O pior é saber que o governo federal nos colocou no anel viário e forças políticas nos tiraram dele. Demonstração que nossos representantes são fracos ou estão cagando e andando para a nossa região.