Santa Catarina aparece na 26ª posição como o segundo Estado mais seguro para mulheres viverem. É o que aponta o levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com dados de 2015. De acordo com a pesquisa, a taxa de mortes no Estado foi de 2,8 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. São Paulo é o Estado com a menor taxa, de 2,4 mortes para cada 100 mil.
Roraima é o Estado brasileiro mais violento para as mulheres com uma taxa de 11,4 mortes. No geral, a proporção de mulheres assassinadas tem crescido nos últimos anos. Segundo o estudo, a taxa de homicídios entre mulheres saltou 7,5% entre 2005 e 2015. No outro extremo do mesmo indicador aparece Maranhão, que teve um aumento de 124,4% na taxa de assassinatos de mulheres.
A posição de destaque de Santa Catarina deve-se ao trabalho integrado das forças de Segurança e dos movimentos em defesa das mulheres vítimas de violência. Segundo a delegada Patrícia Zimmermann D’Ávila, coordenadora das Delegacias de Atendimento à Mulher, Crianças, Adolescente e Idoso, é preciso discutir o respeito às mulheres nas escolas. “A educação é fundamental”, concluiu.
Como denunciar violência contra mulheres
Por meio do Disque 180, a mulher receberá apoio e orientações sobre os próximos passos para resolver o problema. A denúncia é distribuida para uma entidade local, como a Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) ou Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM), conforme o estado. Quando não houver uma delegacia especializada para esse atendimento na região do fato ocorrido, a vítima pode procurar uma delegacia comum, onde deverá ter prioridade no atendimento. Se estiver no momento de flagrante da ameaça ou agressão, a vítima também pode ligar para 190 ou dirigir-se a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde há orientação para encaminhar a vítima para entidades competentes.