Projeto distribui equipamentos eletrônicos para alunos

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Com o fortalecimento do método de ensino online em meio à pandemia para evitar o contágio do covid-19, alunos que não tem acesso à internet são prejudicados pela digitalização escolar. Tendo em vista o direito de todas os estudantes à educação, mesmo em tempos crise, o CEJUSC e a Vara da Família de União da Vitória (Centro Judiciário de Soluções de Conflito de Cidadania) estão arrecadando aparelhos eletrônicos como celulares e computadores para distribuir a alunos da rede pública que não tem acesso ao ensino virtual.

            O projeto consiste na arrecadação de eletrônicos que possam prover acesso as plataformas de ensino digital. As doações podem ser feitas por empresas ou cidadãos que disponham de equipamentos, em condições de uso para propósito educacional.

. Para a distribuição dos equipamentos são seguidos critérios socioeconômicos, “de famílias que não dispõe de recursos para adquirir seja um celular ou um computador, e levamos em conta o aproveitamento e frequência escolar dos estudantes” revelou Carlos Mattioli. E todo esse trabalho é feito com a ajuda de parceiros que ajudam na preparação e o repasse das doações da sociedade. Ele ainda acrescenta “que nos atendimentos de nosso Centro de Cidadania cria-se um vínculo com os núcleos familiares atendidos, ora no caso também com os alunos e alunas, acompanhando o desempenho escolar, assim como as questões sociais de cada família”.

            Segundo o juiz da vara da família de União da Vitória, Carlos Mattioli, desde que a campanha foi iniciada, “recebemos vários aparelhos e computadores e já entregamos para alunos que têm bom aproveitamento escolar e condições sociais de vulnerabilidade que impede a compra por parte da família. Contudo ainda temos uma lista de famílias já previamente cadastradas que precisam dos equipamentos, ainda não disponíveis”, afirmou.

            Mattioli também fez um apelo à sociedade, pedindo suporte ao projeto, “Assim seguimos com a campanha que conta com a colaboração de toda a sociedade de União da Vitória, e pedimos encarecidamente que as pessoas que podem colaborar com doações em dinheiro para compra, ou tem equipamentos para doar, que nos procurem. Aqueles que nos auxiliam podem acompanhar a documentação dos cadastros das famílias, inclusive comparecer no ato de doação se assim desejarem. Contamos com o apoio de todos”, informou. É de suma importância que os cidadãos apoiem iniciativas sociais como essa, que buscam tornam União da Vitória uma cidade mais justa. Caso tenha interesse em colaborar com o projeto, contate o CEJUSC ou a Vara da família pelas redes sociais ou e-mail. A própria CEJUSC passa recolher os equipamentos para a doação, e a UNIUV os prepara para acesso aos conteúdos de ensino antes que ocorra o repasse pessoal.

Ajuda psicológica na pandemia

            Além da iniciativa para ajudar alunos sem acesso ao ensino online, foi criado o CEJUSC/Coronavírus (RAC), uma rede de apoio focada em oferecer manutenção para a saúde física e mental da população nestes tempos de crise. O juiz da Vara da Família contribui, assegurando que as medidas legais sejam tomadas. “A proteção da saúde, não apenas física, mas especialmente mental e psicológica. Cuidado de si próprio dos outros. Qualquer pessoa que precisar de ajuda será atendida e auxiliada. A Rede de Ajuda CEJUSC/Coronavírus – RAC, que faz acolhimento psicológico, já atendeu mais de 300 pessoas desde o início da pandemia”, disse Carlos Mattioli, juiz da Vara da Família.

Aulas presenciais na região

O Vice-prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, em sua rede social se manifestou sobre o tema. “O assunto está em todos os noticiários, a volta da aula presencial em diversos estados brasileiros. Quero deixar aqui minha opinião pessoal, conversei com o prefeito Santin,  conversamos com o secretário de educação, Ricardo Brugnago, o secretário de saúde Ary Carneiro Junior, que compartilharam da mesma ideia que é precipitada a volta das aulas no ensino fundamental”, disse. Bachir acredita que no ensino superior como algumas instituições de ensino de nossa cidade voltarão com dez a vinte por cento dos alunos com aulas presenciais é possível, “mas sabemos que as crianças não vão respeitar o distanciamento social, eles tem dificuldade de usar a máscara, elas querem abraçar seu professor, quer abraçar seu colega. Então, nesse momento não teria segurança para volta às aulas. Sabemos que o trabalho de todos os professores, diretores têm feito, dedicado seu tempo, elas gostariam de  estar na sala de aula, mas nesse momento não é possível”, afirma.

Bachir lembra também das dificuldades dos pais, porque esse período tem se prolongado bastante, “mas quero garantir pra todos o grande empenho que tem sido feito por toda a nossa rede de ensino, pra amenizar essa situação. E deixar aqui registrado que só voltaremos as aulas quando tivermos cem por cento de segurança para os nossos alunos, para os nossos professores”, completa.

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