Prefeitura de União da Vitória divulga resultados do Testa União

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 A prefeitura, por meio da equipe de epidemiologia, apresentou nesta quarta-feira, 07, um balanço da testagem em massa promovida em União da Vitória. Nos dias 27, 29 e 30 de março, com testes rápidos doados pelo prefeito, vice-prefeito, e secretários municipais, a campanha ‘Testa União’ fez o exame em 6 mil pessoas do município onde 319 testaram positivo.

O objetivo central, segundo o prefeito, foi de rastrear pessoas infectadas e sem sintomas do Coronavírus, mas que poderiam transmitir a doença sem mesmo saber que estariam infectados. “Com o primoroso trabalho da nossa equipe em parceria com a Uniguaçu e SESC/SENAC, decidimos fazer a testagem para frear o avanço da Covid-19. Ao detectar o vírus, cada cidadão foi isolado e recebeu o atendimento necessário”, frisou Bachir Abbas.

A testagem foi para quem não apresentavam qualquer sintoma e num cenário de 6 mil testagens foram 319 resultados positivos. Isso representa 5,32% do total de teste realizados. Quanto à testagem em massa, somada aos demais exames feitos em pessoas com sintomas ao longo da pandemia, União da Vitória forneceu exames de Covid-19 para cerca de 22,6% da população. No Brasil o índice fica na casa de 10,4%, em torno de 21,9 milhões de pessoas.

‘’Detectando pessoas com o Coronavírus pudemos isolar, dar o atendimento necessário, e evitar a transmissão para outras pessoas. Sobretudo porque os exames foram destinados para pessoas sem sintoma”, reafirma o prefeito Bachir Abbas. Os números dos testes positivos irão entrar no boletim da próxima semana.

“Quero agradecer mais uma vez toda a equipe da saúde de União da Vitória e ao SESC/SENAC e a Uniguaçu, realmente só foi um sucesso graças a parceria brilhante”, finalizou o prefeito.

Mais vacinas

O Paraná receberá nos próximos dias mais 242.050 doses de vacinas contra a Covid-19, segundo o Departamento de Logística do Ministério da Saúde. São 127.250 imunizantes da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz e 114.800 da Coronavac/Butantan. A data do envio ainda não foi confirmada, mas a expectativa é receber a nova remessa até hoje, 9, o que dará continuidade no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19.

As doses da AstraZeneca estão divididas em 70.338 para aplicar como primeira dose em idosos de 65 a 69 anos e 50.868 como segunda dose para os trabalhadores de saúde imunizados há algum tempo, fora a reserva técnica. O intervalo de aplicação desse imunizante é de três meses. Elas são parte de um lote de 2.407.750 para todo o País.

As doses do Butantan estão divididas entre 25.040 para idosos de 65 a 69 anos e 2.277 para profissionais de segurança pública (primeiras doses) e 70.715 para idosos entre 70 e 74 anos e 11.212 para trabalhadores da saúde (segundas doses), fora a reserva técnica. Elas são parte de um lote de 2.008.800 doses para todo o Brasil.

O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, destacou que a confirmação aconteceu pouco após a reunião em que o governador Carlos Massa Ratinho Junior solicitou agilidade ao Ministério da Saúde. “O Paraná tem se destacado na logística e em campanhas de imunização e os municípios na eficácia da aplicação, o que tem feito as doses acabarem rapidamente. Por isso precisamos de novas doses para avançar”, afirmou.

Será a 12ª remessa do governo federal ao Paraná. Com essas doses, serão quase 2,5 milhões de vacinas enviadas ao Estado. Segundo o Vacinômetro, 1.231.802 pessoas já receberam as primeiras doses e 288.771 as segundas doses, o que representa 93,1% e 55% de eficácia na aplicação pelos municípios, respectivamente. O Paraná já imunizou com a primeira dose 11,7% da população.

O Estado já começou a imunizar Idosos em Instituições de Longa Permanência (ILPI), idosos acima de 60 anos, indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência, forcas de segurança e salvamento e Forças Armadas. A ideia é completar o grupo prioritário, composto por 4,6 milhões de pessoas, ainda no primeiro semestre.

Em Santa Catarina nesta quinta-feira, 8, por volta das 8h30, uma nova remessa com 144,7 mil doses da vacina contra a Covid-19. O novo lote foi recebido pela secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto. São 75,5 mil doses da vacina Astrazeneca/Fiocruz e 69,2 mil da Sinovac/Butantan. Os imunizantes serão utilizados para a aplicação da Dose 1 e 2 e a distribuição para as centrais regionais será feita ainda nesta quinta, 8, a partir das 13h.

“Nosso compromisso é o envio imediato das doses para que os municípios agilizem a aplicação das vacinas e, como complementação, realizamos uma busca ativa via Secretaria da Saúde para garantirmos o alcance dos grupos de risco. Estamos em convergência com as ações do Ministério da Saúde e vamos dar a maior celeridade possível, e por todos os meios, para a vacinação de toda a nossa população”, reforçou a governadora Daniela Reinehr.

Amplanorte inicia campanha de conscientização protagonizada por familiares e vítimas da doença na região

Dar voz às famílias que estão de luto, aos profissionais da linha de frente e às vítimas que se curaram: este é o objetivo da campanha de conscientização iniciada hoje pela Amplanorte em conjunto com Amunesc e Amvali. As peças contêm depoimentos de pessoas da região de abrangência das associações e serão divulgadas através de publicações nas redes sociais. “Esta história é real. A pandemia é real. O cuidado tem que ser real”, diz o slogan da campanha idealizada pela Amplanorte, Amunesc e Amvali.

“Essa doença tem que ser tratada com a gravidade que ela desperta, perdemos vizinhos familiares, amigos e mesmo assim muitas vezes nos descuidamos. Vamos fazer a diferença! Usar máscara, manter o distanciamento social e tomar todos os cuidados para que não falte ninguém”, declarou o presidente da Amplanorte e prefeito de Papanduva, Luiz Henrique Saliba.

A primeira história da campanha é de Maria da Conceição Lourenço Azêdo, de São Bento do Sul. Ceiça, como era chamada, foi vítima da Covid-19 e faleceu aos 56 anos. Em um áudio enviado às vésperas de sua morte, a mãe tentou tranquilizar a filha. “Eles já me medicaram e minha respiração já está bem melhor. Fique bem e tranquila, tá bom, meu amor? Fique com Deus. Te amo, tá?”. Em seu texto, a filha Anna lamenta não ter podido se despedir, e lembra com carinho a trajetória de sua mãe: “ela me mostrou que a vida terrena é passageira, mas que vale a pena construí-la dignamente e exemplarmente. Se tinha orgulho de dizer que era filha dela, hoje tenho ainda mais”, escreveu.

Os materiais serão divulgados diariamente nas redes sociais das associações. Pessoas interessadas em contar suas histórias podem entrar em contato com as assessorias, através dos e-mails imprensa@amunesc.org.br, imprensa@amvali.org.br e imprensa@amplanorte.org.br.

Nesta quarta-feira, 7, a Agência de Medicamentos Europeia (EMA, na sigla em inglês) e a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (a MHRA, Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency) divulgaram análises sobre possível relação entre eventos extremamente raros de coágulos sanguíneos associados à baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia) e a aplicação da vacina Oxford-AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fiocruz.

Os casos bastante raros observados, com possível relação com a vacina, continuarão sendo investigados. Recomenda-se fortemente a continuidade da vacinação, pois os benefícios superam em muito os riscos. A vacina oferece alto nível de proteção contra todos os graus de severidade da Covid-19. No final de fevereiro, estudo realizado na Escócia constatou que uma única dose da vacina apresentou efetividade de 94% para hospitalização entre 28 e 34 dias após a vacinação. Os resultados também demonstraram altos índices de efetividade em idosos acima de 80 anos.

No mundo, mais de 200 milhões de pessoas já receberam a vacina Oxford-Astrazeneca, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em comunicado, a OMS também reforça a necessidade de mais estudos para compreender totalmente a potencial relação entre a vacinação e possíveis fatores de risco. E destaca que os eventos adversos raros após imunizações em massa são normais de serem identificados e nem sempre estão ligados a vacinação, embora devam ser investigados.

A Fiocruz, como produtor nacional desta vacina, informa que está reforçando a farmacovigilância para acompanhamento de eventos adversos e para gerenciar potenciais riscos e para geração de dados e informações sobre a segurança da vacina.

Neste momento, estão em curso novos estudos sobre a efetividade do imunizante. Recentemente, estudo realizado com a colaboração de pesquisadores da Fiocruz Amazônia e do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) demonstrou a eficácia da vacina em neutralizar a variante P.1 do novo coronavírus. A variante brasileira, que foi identificada em janeiro, em Manaus, reage de forma idêntica à variante britânica ao imunizante.

O que diz a Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou a inclusão de possíveis efeitos colaterais por ocorrências tromboembólicas com trombocitopenia no item “Advertência e Precauções” da bula da vacina contra o novo coronavírus de Oxford/Astrazeneca/Fiocruz. “Trata-se de casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos associados à trombocitopenia – diminuição do número de plaquetas (fragmentos de células que ajudam a coagular o sangue) – e, em alguns, sangramentos que podem estar associados ao uso da vacina. Os casos foram relatados em alguns países”, explicou a Anvisa.

As informações foram divulgadas em um comunicado emitido pela Agência nessa quarta-feira. No documento, a Anvisa mantém a recomendação de continuidade da vacinação com o imunizante, uma vez que, até o momento, os benefícios superam os riscos do uso da vacina de Oxford/Astrazeneca/Fiocruz.

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