“Não é a mordida da cobra venenosa que produz os danos mais graves, mas sim correr atrás da cobra para se cobrar dela”. É o mais puro o estado de espírito de quem errou e se reconciliou do que o que deixou de se reconciliar por ódio e vingança. Como todos cometemos erros, precisamos perdoar e ser perdoados. “Hipócrita! Tira primeiro o pedaço de madeira do teu olho; e então verás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão” [MATEUS 7. 1-6].
É melhor estar atento aos nossos próprios erros e pedir perdão imediatamente, do que ficar esperando que os outros venham nos pedir perdão primeiro por orgulho e radicalismo.
Todo perdão envolve um sacrifício, tanto da parte de quem o pede, como da parte quem precisa aceitá-lo. O verdadeiro perdão implica esquecer a raiva, que é um ácido que pode prejudicar muito mais quem a contém do que aquele em quem é derramada.
O perdão só ocorre quando há o seu reconhecimento e quando há arrependimento. Por outro lado, é necessário que a outra pessoa vença a mágoa e se descole da dor para poder perdoar. Não é uma conquista fácil, requer tempo, amadurecimento, muita humildade, paciência e compaixão. A primeira razão para perdoar encontra-se na constatação de que todos nós somos imperfeitos. Não há ninguém, no atual estágio do planeta, que tenha atingido a perfeição, por isso, o erro faz parte das nossas vidas.
E algumas frases também precisam nos acompanhar, uma vez que estamos fadados ao erro: que eu possa perdoar a quem me fere sem mágoas, sem me sentir uma vítima por isso; que eu entenda que as dificuldades da vida dos outros podem fazer parte do meu crescimento como ser humano; que eu tenha mais bondade, piedade, carinho, compreensão e amor com os outros, sempre perdoando nas suas falhas e pedindo perdão quando das minhas próprias falhas.
Estar limpo do pecado é estar de bem com Deus e em paz consigo mesmo. Porém, precisamos pedir perdão e perdoar os outros diariamente. Assim, completamos este básico ponto para a salvação.
Até a próxima!